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CaPtruLo 7 nae A REVOLUCAO TECNICO-CIENTIF ICA, : Considerada de um ponto de vista téenico, toda ptodugic devende das proptiedides fskas, qumicas ¢ biokgicn hese, tigis © dos processos que se bastiam nelas. A geréncia, sem sas atividades como organizadora do trabalho, do" lida dastaments, [om ease aspecto da prodacio; cla metamente proporciona.a estric, tura formal pata o Procesto ptodutivo, Mas 0 processo nila. ‘eatd:, Complete sem o seu contetdo, que & uma questéo de téeneas, Estes come if foi ebservado, € primeiramente nda expecialidad, dey offcio, e depois assume um caréter cada vez mais cientifico & medida, SRE 0 eonhecimento das leis natutais aumenta e destitui 0 contect spento fragmentério e as tradigées fixas do offeio, A. transfotn do trabelho de uma base de especaldade para uma base de nee, Pode-se, pois, considetar como incosporando um contetido - fore. ido por uma tevolugio cientifca e. técnica, dentro de una. fren, dada pela rigorosa divisto e subdivisio do trabetho patrociriada pela geténcia capitalista, Bes Com surgimento da indisttia moderne, escreveu Mave, as formas diverss, aparentemente desconexas e petrifiadae dos pre cessos industriais agora dissolveram-se em tantas outras aplicagdes conscientes ¢ sistemdticas da ciéncia natutal Para a consecugio de. cfeitos proveitosos”,1 Mas, como muitas das mei esclarecedoras) cbservagses de Marx, esta era em seus dias mais uma, previcne G inttovisio. profética do que uma desctigio da relidatee das: “aplicagées conscientes e sisteméticas da cléncis natural: havig i | t 5 138 Trasatno © CarrraL Monopouista popel da cigncia na produgio que 0 comtiasie — nfo obstante semelbanges qiue ligam ambos os perfodos do capitalismo — di silmente pode ser exagerado, ‘A citocia é a Gltima — e depois do tabslho mais impor tante — ptopziedade social a converter-se num auxiliar do capital, ‘A histéria de sua conversio da esfera dos amadotes, “filésofos”, latociros © pesquisadotes de conhecimento para seu estado atual altamente orgenizado © prodigamente financado € amplamente a hhistéria de sua incorporagio as firmas capitalistas ¢ orgonizagdes subsidiérias.£ principio a cigncia nada custe 40 capitaliste, visto ‘que ele téo-somente explora o conhecimento acumulado das ciéncias fisicas, mas depois 0 capitalisca organiza sistematicamente € orn: mental a ciéncia, eusteando a educagio cientifica, a pesquisa, os eboratérios etc. com o imenso excedente do produto social ‘que fou pertence diretamente a ele ou que 0 capitalista dispée como wm dominio total na forma de rendas de tributosK Um esforgo social antigemente telativamence livre & integrado na produglo © no mercado. "1-Q- contreste entre ciéncia como uma proptiedade social gene: ralizada ocasional na produgio ¢ ciéncia como propriedade capita- liste no pleno centro da producio & 0 contraste entte a Revolucio Industrial, que ocupou a metade do século XVIII e o primeira tergo' do. século XIX, © a revolugio téenicocientifica que comegou nas tltimas décadas do século XIX ¢ que prossegue ainda. O papel da tigncia na Revoluso Industrial foi. indiscativelmente | grande. ‘Antes:do suzgimento do capitalismo — isto é, até os séculos XVI e-XVIT ne Europa — 0 acetvo de conhecimento cientifico funda- mental no Ocidente era essencialmente o da antigiidade cléssica, (0 dos: gregos antigos como conservado pela etudigio Arabe © nos monastérios “medievais. A época do avango cientfico durante os séeulos XVI © XVII ofereceu algumas das condicées para a Re- vvolugio Industrial, mas a conexio eta indireta, getal ¢ difusa — hilo apenas porque a cigncia nto estava ainda estraturada direto- mente pelo capitalismo nem dominada pelas instituig6es capitalistes, as também devido ao importante fato hist6rico de que # técnica desenvolveu-se antes e como um requisito: prévio pata a ciencia ‘Assim, em contraste com a prética moderna, a ciéncia nio tomou Sistematicamente a dianteira da inddstria, mas. freqilentemente ficou ‘para tréa das artes industriais e surgiu delas. Em veo. de formilat:significantemente novos enfoques das condigdes naturais deimodo a tomar possfveis novas téenicas, a ciéncia, em seus Infcios scb 0 capitalismo, no mais das vezes formulou suas genera- TizegGes lado a lado com'o desenvolvimento tecnolégico ou em con- Revouugko Tiicntco-Crenririca 139 seqiéncia dele.* Se tomamos como exemplo principal a méquina ‘2 vapor'— devido aos importantes principios cientificos que cla exemplificava e devido a que era o mecanismo atuante de maior impottincia da Revolugéo Indystrial —, podemos perceber isso laramente, Um historiador da ciéncia escreveu assim sobre os ptocessos pelos quals a méquina a vapor yelo a existir: “Quanto dese desenvolvimento era devido A cléndia do calor? “Voda 4 evidéncia dlaponivel indica que era pouco. Este onto de vista fol expreio enfatiamente por um cxtitor 43 Fiséria da invengio da maquina a vapor, Robert Stuart Mik~ Ikham, No. preficio de eeu, ivro Deceiptive History of the Stam Engine, de 1824, ectevea ee: ‘No conheccmos quem divulgou 2 expeesio de que a invenc£o fol uma das mais nobres hdivae que 9 cdnein jt dora 4 bumantdade.'O fato € que a ein tia, of G8 omens de elénca, jamats civeram algo 3 ve 9 assunto, Na verdade, nfo hd miquin fo algum nos guais o pouro que os infil, Ela surgla, foi aperfegoada « apsimorada pelos mecinios no trabalho — ¢ 35 por eea"3 Esta opinifo € robustecida pelo fato “de que nos primeitos dias do desenvolvimento da forga do vapor a teoria do calor vigente era a teoria calética, da qual, como observa Lindsay, “poucas dedugées realmente significativas sobre as propriedades do calor podiam ser tiradas"* Landes conclul que 0 desenvolvimento da tecnologia do vapor provavelmente contribuia muito mais peta ax ciéncias fisieas do que qualquer outro modo: "Déclarase freglentemeste que a maguina de Newcomen «e goon presusorae teiam ido {mpensSves stm 2s ids te6ricas ‘de Boyle, Torricelli ¢ 0 ‘que Watt tirou muito de saa compuléncia Wenica ¢ imaginagio de seu teabalho com cietistas insteomentos cientifics em Glasgow. HHS, vem divide, algu- Ina verdade itso, embora 0. quanto seja impossvel dizer, Uma ‘coisa € cla, coatuda: uma vez que 0 principio do condeasidor ‘parade foi evabeleido, of subseqlentes avansos deveram pou FD expecializagdo tenia existente na Inglaterra no século XVI csceve Landes: "Isto aio deve ser confundido com conbecimento centfico: io cbstante alguns esforgoe para vincular a Revolugio Indust 3 Re Cientfice doe siculor XVI e XVI. 0 vineulo pargcen extcemamente difure: amas rely um wergced nit no, fendgney ara ¢ tea tuma aplicagio sisemitien da peiquisa empicia. De fato, se howve algum, ° ereecimento do conberimento clentifice devea muito as preocupagées & feos fa teenologiay havia muito menos fuxo de idlas ow métodes no osteo lado: fe assim deveria continuar em pleno sfculo XIX." 140 TrapaLHio Capra Monorozisra 0 ou nada 4 teoria, Pelo conteiio, todo um ramo da 4 tetmodinimics, desenvolveusre em parte como reeetado cobservagges empisicis dos métodor “de engenharia « exteuta Contrsstar isso com o soo pelo qual a cifncia tem sido empregada, como o fio cortante da transformacio industrial durante ‘0s passados trés quartos de um século, € contrastar a ciéncia em dois modos muito diferentes de existéncia. As profisses cienifiea, organizadas como as conhecemos hoje, escassamente existiam antes da segunda metade do ‘século XIX, Nos infcios do século, as uni versidades estavam otientades ainda no sentido do saber clisice, as sociedades cientificas estavam na, infénci ia, ¢ © patrocfnio cien- tifico era, principalmente assunto ptivado. Os cientistas eram * tipi, ‘camente ‘amadores', ou homens para quem 4 ciéncia era nio rato uma distragéo, nfo obstante seu ardente interesse nela... Até © findo século XIX... nfo existia uma base social firmemente sstabelecida para grande nimero de cientistas nas universidades, indstrias © governos da sociedade ocidental”® Até mesmo por volta de 1880, Thomas Huxley podia falar daqueles *alinhados em torno dos, estandartes.da ciéncia fisica” como “algo de uma Lotsa de guerra, coustitufda sobretudo de ieregulares”, A velha época da inddstria ensejou @ nova dutente as tiltimas décadas do século XIX, sobretudo como conseqiitncia do avanco ‘gm quatro campos: eletricidade, aco, pettdleo e motor de explosio, A pesquisa cientifica teésica influ. bastante nesses. setores par demonstrat a classe capitalista, ¢ especialmente as entidades empre. Satiais gigantes, entéo surginds como resultado da concenttayio € centralizagio do capital, sua importincie como um meio de es mular ainda mais a acumulasio do. capital. Isto era verdade sobs tudo quanto as indvistrias elétricas, que cram totalmente o produto da ciéacia do século XTX, © na quimica dos produtos siniétices do carvio ¢ do éleo, A hist6ria da incorporagio da ciéncia 4 empresa capitelisia comeca proptiamente na Alemanha, A. primeira simbiose enite a cléncia € @ indéstria, que foi desenvolvida pela classe capitalists daquele pafs, demonsttou ser um dos fatos mais importantes da hist6tia mundial no século XX. Ela capacitou as nagSes para dues ‘gucrras mundiais, e ofereceu as demais ‘nagdes capitalistas um exem- plo que elas aprenderam a imitar apenas quando foram obrigadas 4 fax8lo muitas décades mais tarde. O papel da ciéneia na indés. tria alemd foi © produto da fraqueza do capitalismd alemio em seus on ios iniciais, junto com o estado avancado da ciéncia tedrica lem Rrvouugio Técntco-Crenrietca 141 Seria interessante pata aqueles que ainda néo compreendéin 4 importincia da filosofia especulativa alema ponder, senio 0 exemplo de Marx, do qual sio tio receosos, 0 caso concteto. dal cléncia moderna e suas canteitas nitidamente conteastantes na’ Alemanha de um lado © nos Estados Unidos e Inglaterre de outro, “Se muito da Inglatetta contemporinea deve set explieado. nos tetmos da filosofia de Bentham”, escreve P. W. Musgrave em: seul estudo das mudangas técnicas naInglaterea © Alemanha, “0. mésmo acontece com a grande influéncia de Hegel na Alemanie."™'A in. fluéncia de Hegel no desenvolvimento de citncia foi, “observa Masgtave, tento dizeta como inditeta, No primeizo caso, /houve: seu papel na teforma da educaeio prussiana, na segunda’ déeade do século XIX. E, em seguida, houve « penetrante influgsicia ‘da filosofia especulativa elema, a’ qual Hegel era 0 pensador ‘ili ante, so dat 4 edueacio cientifica alema um aspecto fundaieht ¢ teético, Assim, enguanto a Inglaterra e os Estados Unidos-eite; vam ainda &s voltas com aquefe empirismo do senso comum!: qué atrofia e desestimula o pensamento reflexivo e pesquisa cientitics bésica, na Alemanha eram esses mestos hébitos da merite que es tavam sendo desenvolvidos na comunidade cientifice Foi poi. essa faaio mais do que por qualquer outin que a primazia da Géncia uropéia passou da Franca para a Alemanha em meados do #cild? XVIL, enguanto a Tngater no mesino perfodo permanssitatlada bo que J. . Mill chamava ‘o degmatisme do, senso com epi? dado pela norma pritica"® BEE ie Por volta de 1870 o sistema uhiversitétio. alemto, “pda sabar-se de considerdvel niimero de professores ¢ lentes, especial mente nas cincias, que, favotecidos por cargas horitias leves'@ laboratsrios bem equipades, podiam empreender pesquisa” bésict Os Inboratérios de pesquisa industriel, tais como o mantido pela Krupp em Essen, deveriam tornar.se modelos para a pesquisa: das empresas em toda parte, Os institutos politéenicos, que. surgieam durante a década entre 1830 e 1840 como uma alternativa ‘paca: 4 instrugio universitéria e que deveriam evoluit até os: eélebres ‘Technische Hochschulen, atrafram estudantes de todas as partes! do mundo, B 0 sistema de aprendizado, mais vigoroso que em qualquer parte, estava produzindo genus supcriores dle mecinica em grandes: ‘uantidades naquelas profisies exigidas pelas novas indatlast A naneira pela gual a Alemanha previu a era moderna’ ntinea’) seria mais bem ifusirada que na histétia da. indiistia -quimica alema: “Foi a Alemanha que mosttou a0 resto do mundo come titar matérias-primas escassis cle uma eaixa de arcia ¢ devume 142 ‘TraaLuo & Capra Monopouista pilha de carvéo. E foi a 1G Farben que abtin 0 ceminho para a: Alemanha. A IG transformon a quimica de pura pesquisa ¢ pilu- Ing comerciais numa indistria gigantesca com efeitos sobre toda fase de. civilizacio."® A lideranga na_qufmi ceu. primeito i France, sobretudo depois que a suptessio dos fornecimentos de soda, agicar © outros produtos durante as guerras, napoleGnicas “elevou a indistria quimica francesa ¢ contribuiu para dar 3 Feanga a predomindncia em quimice por trinta anos*. Assim, ‘os alemies ¢ outros aprenderam sua quimica na Franga na. pti- meira metade do século XIX; um desses estudantes era Justus von Liebig, que, depois de estudar com Gay-Lussac ¢ outros quimicos franceses, voltou A Alemanha para langar os alicerces para a_mo- derma quimica orginica ¢ especialmente agricola, Um dos alunos de,Licbig, August Wilhelm von Hofmann, encontroa sua primeira fungdo docente na Inglaterra, onde em 1843 tornou-se 0 primeiro dirctor do Royal College of Chemistry. Hofmann tinha um inte- resse particular na qutmica do aleatrio do carvio, assunto no qual conduziu seus melhores discfpulos ingleses, entre’ eles William Henry Perkin, Os primeiros esforgos dos quimicos tinham sido tosomente para desfazerem-sc do alcattio do catvio destilando-o, mas desde, que ele destilava-se em estigios € « temperaturas dife- rentes, o resultado foi uma variedade de alcatrdes que podia, pelo rocessamento quimico, fazer surgirem substincias cteis, Perkin, em 1856 (com a idade de dezoito anos), extraiu seu primeico ccorante sintético verdadeiro da aniline, derivado do alesttio do ‘carvio; ele podia tingir tecidos e manter sua cor contra lavagem, tempo ¢ luz solar. A impottincia desse descobrimento foi a jungéo que. estabeleceu entre a velha indistria téxtil e a nova inddstria do.agd; que procusia aleatséo de carvio como subproduto da, ut zagi0 do carvito, na reducéo do ferto, ‘yu Inglaterra foi, de fato, o maior pals-téxtil acieiro do munido, mas os industrais ingleses ficaram surdos a Perkin, Eles importavam corantes de toda parte: anil do Extremo Oriente, ver smelho .alizarine da raiz. de garanga, escatlates de solugdes de co- chinjlha,e.2inco. A Alemanhe, por outro lado, tinha carvéo mas, tendo, entrado tarde na corrida pelas coldnias, no teve acesso 40s corantes de tecidos do mundo, Perkin voltowse .aos capitalists ies, e, a0 fazer isso, contribuiu para langar a base para a duradours supremacia nas indiéstrias qufticas, Na virada do. sécalo, 431 seis. maiores indstrins quimicas alemis empregavam mais de 650 quimicos © engenheitos, enquanto toda a industria do aleatrdo + aquele esforgo total € integrado que orgs ReyoLugko TEcwtco-Crenririca 143 da Inglaterra tinha nfo mais que.trinta ou quarenta22* Assim, 20 tempo em que a Inglaterta € os Estados. Unidos empregavam cien- tistas com grau universitétio apenas esporadicamente, para ajuda cm problemis especificos, a classe capitalista alema tinha jé ctiado va, nas universidades, Isboratérios “industriais, sociededes profissionais e associagdes co- merciais, bem como na pesquisa.sob pattocfnio governamental, um esforgo cientifico-tecnolégico continuado como a nova base pata a industria modetna. Isto foi logo reconhecido por economistas de visio mais ampla daquela época (sobretudo por Marshall e Veblen) Henry L, Gantt, depois de Taylor talvez 0 mais preeminente de- fensor e praticante da geréncia cientifica de seu tempo, escteveu em 1910: "Bei da Economia que grandes Ive: tidos permanentemente por opeatio efi Impottinea da efidtncla como, comprendida pelos aturaimente conbecee em pormenor os métodos que eles fe 3 resposts ¢ que eles seconbeceram. 0 valor do 0 clentfieamente prepacsdo como tm fator econdmico. 'Nos. Estados Unidos, soberbos recursos. naturals permiti- ram.aon fazer eetupendo progress sem muits consideacio pelos fnsinamentor da citncia, ¢ em muitos cases a despeito de asso desdém por ela. O progeesso da Alemanha advert-nos que che- amos agora 20 ponto em que devemos reronhecer que a apli- faglo adequads 3 eldnela A indistela € de Importdneia vital para 8 prosperidade fucura deste pals... Nossa univeridades eaco- fag de ensino superior esto ainda dominadas por aqueles cujo reparo era amplamente literitio ou clisico, e ees interamente fatham em compreender 2 diferenca entre uima eca ldwica e uma indasvial. A diferenea nfo € seacimental, mas real; porque aquela nagio que for mais eficeate Industialmente em bteve se tomatd 2 male rca e poderosa,"# Desse modo, cedo, na eta do capitalismo monopolista, os em préstimos feltos & Alemanha deixaram um sulco através “da edu- cago superior ¢ da indistria notte-americanas, Nao foi somente James B. Conant conta esta histria: "Na dota de nosia enitada ‘nz Primeica Guerra Mundial, am representante da'Sovielade Quimica “Americana vistou © Secretiio da Guerta, Newton Baker, e oferceu o servigo de quimi- cos no conflico. Reecbeu agtadesimentos. ¢ toliccou-se-Ihe voltsse 0. dia te Ao fata, foldhe dito pelo Secrtirio da Guerra que, embors ee Specasse o-ofececimento do quimicon, achava deanecenirio, visto que exami: snto¢ verficon que © Departamento da Guerra possuia if um 144 TRABALHO © Capra Monovotista 4 inddsttia cervejeita que importou especialistas cientificamente preparados (mesttes em cetvejaria, no. seu caso) ca Alemanh Carnegie colocou um quimico slemio a trabalhar no inicio da década de 70 ¢, em parte devido a seus esforcos, desvaneceu mito dda incerteza que antes rondava a fabricagio de ferto gusa; ¢ a General Electtic arzolou_o fisico alemio C. P. Steinmetz, principale ‘mente para ajudar a projetar o equipamemo de correate alternada > | Os laboratétios de pesquisa das empresas dos Estados Unidos comegaram mais ou menos com os inicios da era do capitalismo monopolists, A. primeira organizagéo de pesquisa fandeda com 0 propésito especitico de invengio sistemética foi inaugurada por ‘Thomas Edison em Menlo Park, Nova Jersey, om 1876, ¢ os pti eiros Ieboratérios governamentais forain instalados pelo Departa mento de Agricultura pela Lei Hatch de 1887. Arthur D. Litile comesou seu laboratétio independente de pesquisa em 1886, Estes foram os precursores das organizegées. de pesquisa nas. empresas: Eastman Kodak (1893); B. F. Goodrich (1895) e 0 mais impor- tante, General Electric (1900). A General Motors fez muito da sua_pesquisa com a Dayton Engineering Laboratories Company (DELCO) de Charles F. Kettering, organizada em 1909, ¢ adqui- rida pela GM em 1919, embora ao’ mesmo tempo a empresa inaw. Butasse outtos laboratétios, tals como o ozganizado pare ela pela Arthur D. Little Company’ em 1911 pata anlise ¢ testes de ma- teriais; em 1920, todas as atividades de pesquisa da GM estavam combinadas pata constituir a Empresa de Pesquisas General Motors ‘em Moraine, Ohio, Frank B. Jewett comegou a pesquisar para a Bell Telephone Laboratories em 1904. Os Laboratétios de Pesquisa da Westinghouse comecatam em Pittsburgh em 1917, Em 1920 havia talvez 300 desses Inboratétios de empresa, e en 1940, mais de 2.200, Dai por diante, empresas com um ativo tangivel cima de 100 milhdes de délares tinham um pessoal de pesquisa de 170 em média, © as que possufam ativo acima de um bilhio de délares empregavam em média 1.250 pesquisadores. Os Inboratétios da Bell Telephone, emptegendo aéima de 5,000 eram, longe, a maiot cotganizagio de’ pesquisa do. mundo3® : Juntamente com esses Taboratérios de pesquisa veio 0 aumento da iastrusio cientffica e de engenheria nas novos ou ampliados Cepattamentos universitétiog de ,citacias fisicas, mediante publica- Ges doutas ¢ sociedades, e nas instalagies das associagées finan- ceiras, assim como com o papel erescente do governo na pesquisa. Por muito tempo, porém, a imitagfo do exemplo alemio eta imitacio a maneira muito mais que da matéria. A tradi¢io de um delga € facil empirismo nfo ofetecia solo favorivel pain 0 desenvol Revowugio TewcoCrenrtrice 145 inento de cigncia’ basilar, e os magnatas das empresas,’ itd iti pacientes com a pesquisa livte © nfo orientada, ansiosos' por ino- vagies téenicas pata porces € parafusos, nio se preccupayams ‘ent culta, sob seu novo compromisso com a ciéneia um desdé pot suas formas fundamentais. O mais importante dos laboratétios de Pesquisa empresarial, o orginizado pela General Electic em’ Sche- ectady ito anos depois da funsio da Fdison General: Blectri¢ com Thomson-Houston, foi tfpico a esse respeito, “Cedo. se reco- heceu pelos diretozes dessa nova companhia que o volume de desenvolvimento teenolégico que podia ser extratco do..conhec. mento cientifico j4 acumulado, embora grande, eta finito, e que hhaveria uma oportunidade maior de desenvolvimentos talentosos se hhouvesse mais eféncia com que tratar.""” Mas os diretores da nova companhia, assim como os de muitas outras, erain lentos em, com> preender a importancia do trabalho desses cientistes pioneiros nos Estados Unidos, tais como Willard Gibbs, que conttibuiu para firmar uma base para a quimica fisica pela utilizagéo da, térmo- slinmiea no estudo das reagdes qufmicas, A catucteristica gerdl do trabalho exigide dos cientistas naqueles InboratStios de. ‘empresa permaneciam edisonianas, com a modificagio que em lugar do enoso método de experitncia ¢ erro de Edison, © efléulo. glen: tifico foi conduzido a solugées mais’ répidas, Assim fol que Ge- neral Electric empregou Ieving Langmuir para estudat 0. efeite diversos gases em limpadas sobre a radiagio de ents tet do filamento, ¢ sobte a taxa de evaporagio do material filanten: tovo."* Em outros Taboratérios empresariais, sobretudo ‘nos. das indsttias automotivas, o intetesse na “‘ciéncia” restringiase a’ elle: tinar perturbagées (ruldo de engtenagens, vibragdes eté.):e pro- datos para engenhatia (luidos de transmissfo, tintas, combustivels, problemas de compresso etc,), O prinefpio norteadot paréct: ter) sido quase inteiremente o de recompensa répida; foi essa moti. vagio que levou a0 desastte do infcio da década de 20 quando toda a force operante de vétlas divisées da General Motors espe. tava, dia apés dia, 0 resultado das tentativas de Ketteting. para obter 0 seu chamado motor teftigerado a at pronto para, produsto. Assim foi até 0 surgimento do nazismo na Alemankae-a Segunda Guetta Mundial, em conseqiténcia da qual grate quan: tidade de talento cientifico foi desviada da Alemanba pela polttien racial e ideolégica de Hitler, ou aproprinda pelos aliados vitorio- 505, que os Estados Unidos ‘adguiriram uma base cientifica’jgual a0 sea poder industtial, que antes do seu desehvilviments dependera amplamente da exploragio da ciéncia esttangeita, Assia}, foi que, apenas desde » Segunda Guetra Mundial, a pesquisa. clens) 146 ‘TrawaLtto & Carta, Monopouista tifica. nos Estados Unidos, grandemente financiada pelas empresas ¢ pelo, governo, ¢ robustecida por mais alemtos de génio cientifico de.todes, as partes do mundo, fomeceu sistematicamente o conhe- cimento’ cientifico utilized na indistria,* ‘Nos, ihimos vinte e cinco anos do século XIX, comegou 0 que Landes chamou ‘a exaustio das possiilidades tecnolégieas da Revolusio. Industril”.* A nova revolugio técnico-cientilica que reabasiecea 0 ucervo de posibilidedes teenolGgicas tinka um cardierconsciente e proposital amplamente ausente na antiga. Ein vvez: tBsse deslocamento do trabalho como © elemento subjetivo do ‘process0, e sua subotdinago a um elemento objetivo num proceseo rodhitivo agora ditigido pela geréncia € um ideal concretizado ‘apenas dentro de limites restritos pelo capital e desigualmente indstriss. O principio em si & limitado em sua aplicagio siatureza-dos vatios processos de’ produgio espectficos e deter. Iminiados.“Além co meis, sua propria aplicagio enseja novos offcios evespeciaidades bem como qualificsgées téenicas que sto prime ramente'da ree do trabalho mais que da geréncia, Assim, na inddstria coexistem todas as formas de trabalho: 0 offclo, 0” tra balho manual ov mecenizado, a méquina automética ou 0 processo continuedo, Mas muito mais importante que esta selative testricao rna'opetacio do principio é a resultante alternincia continua de emprego: © proprio éxito da geréncia em eumentar a produtivi- dade'eni‘algumes indéstrias leva ao deslocamento do trabalho cm ‘outros setores, onde ele se acumula em grandes quantidades devido ‘Quando as condigées estio_plenamente relizadae através de wm sistema de méquina automitica, exreveu Marx em Contribuigio a Criiea da Beonomia Politica, emo: "o yrocesso de produgio dixon deer wm procssto no sentido ido. pelo trabalho como sua uaidade dicetors” 4A Conte: ‘monografias exzritas por Marx para seu préprio «studa @ serVitam como rascunho preparatGrio para © Capital. Ness. tabalbo peemi- fF especular tais smplomente, examinar o aevanto com mals liberdade do squejnos.ttabalbos destinados 2 publicacio. As sees sobte trabalho © prods ‘si0 alo, por iso, de extraordindrio interes, embora tudo o que eas. contém ‘pareqa ‘mais desenvolvide em O Capital: + ousids formulagso citada atime uma 'das obsevagses mais sugestivas que nko encontracam aga, tanto quai ‘to.sis gaa, nos escritos por ele publicdes. A Revowugio Bo TRABALIADOR 151 4 que 0s processos empregados ainda nifo foram objeto —- ¢ em alguns casos nfo podem ser objeto no mesmo greu — da tendéncla de mecanizagio da indistria moderna, O resultado, portanto, nio € a eliminagio do trabalho, mas seu destocamento a outras ocupa ‘Goes c atividades, questiio que serd analisada mais plenamente em capftulos «ubsegiientes, A redugio do abalhador ao nivel de um instrumento no proceso produtivo nfo esti, de modo algum, exclusivamente esso- ada com « maquinaria, Devemos também observar, ou na auséncia de maquinaria oa em conjuncio com méquinas operadas indivi- dualmente, a tentativa de tratar os préprios trabalhadores como méquinas. Este aspecto da geréncia cientifica foi ampliado pelos suceicores imedistos de Taylor, “Taylor toro comum o estudo do tempo como parte de seu ‘empenho para obter conttale sobre o trabalho. O estudo do tempo pode ser definido como o dimensionamento do tempo decortido pura cada operagio componente do processo do trabalho; seu ins- trumento principal € © cronémetro, regutado em fragdes de hora, minuto ou segundo, Mas essa espécie de estudo do tempo foi considerada demasindo rude para satisfazer os padrées cada vez mais exigentes procurados por gerentes e engenbelros. Do ponto de vista deles, a contribuigio de Taylor teve dois defeitos.prin- ‘ipais, Primeito, as diversas atividades do trabalho s6 podiam ser anajigadas em Sun pritica didria concreta por esse meio, © em aumentos relativamente pouco tigorosos. Em segundo lugar, o mé- todo petmanecig atado a formas especiais de trabalho conereto. Em. ‘ouizas palayras, a universalidade do enfogue adotado por Taylor nao $e coadunava com uma metodologia igualmente universal, Uma nova linha de desenvolvimento foi aberta por Frank B. Gilbreth, um dos mais preeminentes seguidores de Taylor. Ele actescentou ao estudo do tempo o conceite de estudo do movimento, isto 6, a pesquisa e classificaggo dos movimentos bisicos do corpo, para qualquer tipo de trabalho concreto em que esses movimentos fossem utizados. No estudo do movimento e do tempo, os gestos lementares eram encarados como as pedras ongulares de. toda atividade no trabalho. Foram chamados therbligs, termo que € uma variante do nome de Gilbreth lido 20 contrério. Além da crono- metragem, introduziu © cronociclégrafo (uma fotografia do local de trabalho com a superposig#o dos ritmes do movimento), foto- arafias estrobosedpicas (obtidas mantendo.se as lentes da cAmara abertas para mostrar as posigSes mutéveis essumidas pelo taba Ihador), e a fotografia mével; tudo isto viria a ser suplementado por meios mais avangados, Em sua primeira forma, o estudo do 152 ‘TrapaLuo x Caprrat, Monoporasra movimento citeloge os diversos movimentos do corpo como dados adtio, com 0 objetivo de determinar o tempo necessério tran: Format’ ov gece “prineiramente num prion cette en te de problema de observagio e medida de casos isolados” * Os grificos desses movimentos utilizadas por engenheitos industriis, planejadotes de trabalho e gerentes, dio a cada movi mento um nome, um sfmbolo, um cédigo em cor, © tempo ci décimos de milésimos de minuto. Os simbolos do movimento bé sico sto dados num manual recente de autoria do. superintendente dda Divisio de Engenbetia Industrial da Universidade de Wisconsin, como segue:! G Segurar UD Demorn RL Soltar © objeto AD Demora evitével P Posigdo He Manter PP. Posigo anterior R Descanso A. Juatar PN Planejar DA Desmontar T Tnspeclonar U. Usar W Andar SH. Procurar B Liar ST Escolher SL. Sentar ‘TL Transportar com cargx SD Levantar {TE Transportar sem carga K Ajoethar Cada um desses movimentos & desctito em termos de méquina, Por exemplo, dobrar & “movimento principal com os quadtis como dobradica”, Esses movimentos definidos so de {ato classificagées de tipos'de movimentos, porque cada qual & por sia vex parcelado em movimentos mais requintados. Assim, G, Segurar, tem ‘quatro subclassificages bsicas: G1 Segurar contactando (escolher com a ponta dos dedos) G2 Segurar comprimindo (0 polegar ope-se a0s dedos) G3 Segurar envolvendo (toda a mio segura) G4 Segurar de novo (levantar 0 objeto para obter novo controle) Transportar sem carga & especitieado de acordo com 4 dis tancia que a mio deve abtit, © Trausportar carregado discrimina nfo s6 a distincia, mas também 0 peso do objeto. Apanhar um pis, portanto, abtangeria as cateporias adequadas de Transportar sem carga, Segurar comprimindo e Transportay carregado, cada ima das agdes com um valor de tempo padrio, ¢ a soma das categorias de tempo para esses tls movimentas, dada erm clécimos de tnilési- mos de minuto, constitui o tempo de movimento complet. A Revonugio © o TRanALHavor 53 A. combinagio de movimentos exigids para exécutar'ocada eperagio € exposta num gréfico de movimento: "C gréfico de:mo: vimentos (Therb CH) é a teptesentasio pormencrizada sitebdlicn ¢ sistemética do método de trabalho executado por membroside uum corpo." Via de tegra, 0 grifico de movimentos (Therblig chart) apresente duas colunas representando as. atividades dé. eada ‘mo, em movimento ou em repouso, durante qualquer parte. da, seqiiénci, O therblig foi apenas o primeiro de uma série de sistemas de dadlos padronizados, que so agora elaborados por muitas empresas, srandes para uso interno (veja-se capitulo 15), ou fotnecidos ‘por otganizagées de pesquisas. Desses diversos sistemas de *téripa:ide ttabatho predeterminado”, o mais conhecido & 0 Método de Medicio de Tempo, elaborado pela Associacio MTM de Padtées © Pesquisa, de Ann Arbor, Michigan. Essa associagéo publica Application Data ‘em forma de panfleto.* Nesse sistema 0 padcio de tempo util: zado & 0 TMU, que € definido como um centésiino milésimo’ de hora, igual a dez milésimos de um minuto ou trinta ¢ seis milésitios de um segundo, Ele oferece todas as especficagdes requintadas’ de uum cherblig para aplicacio a muitas condigées. Atingir, por. exem: plo, € tabulado sepatadamente para objetos em loctis fixes “ot indveis, ¢ assim por diante, e pata distancias que variam’ de tts quartos de polegada até trinta polegadas. Por exemplo, atingin-um. objeto isolado cuja localizagio pode variat ligeitamenté ‘de; ciclo. ciclo a ume distancia de vinte polegedas, consome 18,6 TMU,:o8 0,6696 segundos de acotco com 0 gtético da MIM (eno. per imos ao leitor que observe, dos tercos de um segundo,-0.que seriam 0,666 de segundo; diferenga que numa operacio repetida mil vezes por dia somatia teés segundos) ‘i Madar definese para objetos de 1,132kg a 21,517kgs,, pata qualquer mio ou contra 0 peito; posigio aptoximeda ov rc minada;_posigio exate, i Voltar © pressionar & dado pata pressbes até 18kg pate vetores de 30 gras a 180 graus, em aumentos de 15 geaus! Posigéo: imprecisa, rigotosa, ou exata: para objetos fobs de manejar ou diffeeis de manejar (seu conto, desfazerse, 6 tam bém ‘especificado para condigées idénticas). Soitar ¢ dado nko apenas pata a soltura normal (pelo abrir de dedos), mas’ para A otha de resto do folheto trax essa sscomendscio. em ettar destacadas "Nio pretend tilizar ese grilica ou spliear oF Mtodes de Medids do Tem: po, de qualquer mancita a menos que compreenda a adegiads aplicagio dot ‘hades, Mencionamas isto como cautels para evitar difieskfadee woulaates di: apliagio equivoeads doe dados.” 154 ‘TrawaLHo = Caprrat, MonoPouista deixar de fazer contato (como os dedos no teclado de méquina de vescrover:.ctc,) ©sMovimentos do corpo, da petna ¢ do pé sio apresentados ppara‘os'vétios deslocamentos de. dobrar, sentar, paras, andar etc. em vatias distincias. E, finalmente, dé-se uma’fSrmula para Eye Travel. Time (Tempo de percarso do olho): T ET = 152 x — TMU ad D ‘com um méximo de 20 TMU. O foco do olho & definido como ‘cupando 7,3 TMU." coiihPesqulsa mals recente pretendeu superar os defeltos Inerentes os; dados padres que, a0 parcelar movimentos em componentes clementares, despreza fatores de velocidade © aceleragio nos movie mentos, humanos — movimentos que ocorrem como um fluxo mais que.-como uma série de deslocamentos disjuntivos. Fizeram-se e forgosiparz encontrar um meio de obter uma visio continua, ininterrupta do movimento humano ¢ para medilo nessas condigdes, No :entso dessa pesquisa, examinou-se 0 emprego do radar, dos acelerdmettos, ondas fotoelétricas, presso do ar, campos magné- tcos,iefeitos ‘capacitativos, fotografias méveis, radioatividade ete., evpor.fim, a3 ondas sonoras, pelo emprego do altemnador Doppler, foram escolhidas como as mals apropriadas. Uma fonte de som ‘naudivel (20.000 ciclos por segundo) produzida por um trans: dator & ligeda ao membro do corpo em estado. ‘Teés microfones, situados a dex pés de uma drea de trabalho supostamente de uma jarda edbica, sio colocedos de modo que represente uma das tres dimensGes espaciais, e cles colhem o mimero aumentado ou dimi- hnfdo de ciclos por segundo a medida que a fonte sonora se apro- seine” bu afaste de cada um deles,”Essas alteragies de ciclos so ‘convertidas em mudangas de voltagens cujo produto & pottanto proporcional 4 velocidede do movimento. As trés velocidades sf0 registtadas numa fita megnétiea (ou riscadas num papel osclogré- fico) 'e podem entéo ser combinedas noma velocidade total por soma vetorial, A distincia ¢ a acclssagfo totais podem ser obtidas € mangjadas matematicamente, por computador, para andlise e pre- ST Estes tities s30 casos do enfoque gcifico da atividade sensorial uma ray visual, auditiva ¢ rill, que tm sido aperfcigoados desde inieios da. déea- Toidem, eapitulos 1 © 19, 18 JD. Rammy, “The Quantification of Human Effort and Motion for ‘he Upper Limbs" Fotemational Journal of Production Research. veh 7. 1 (1908), Irne'Payne¢ David, Swat, Offie Operations tmpeosymen (Ae can Management Association, Inc., Nova York, 1967). p. 28. ‘ iY WarrSre Jour, ie deanbra de 1972 SS Binma Rend, Part Low the Dine of the Autoradutil Apt {Nore out 1993), ppr ia-ae ee TAY Rak, Beit Journal of Puchiany, vol. XXXVI. pp gel, i424, cando em Nader Work Dedgns W371 2 Sits Te Ha Aan wad Mere (Btn, 1958). op

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