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» : i ! , \ PROJETO DE LINHAS AEREAS DE « 03.019 ~ TRANSMISSAO DE ENERGIA ELETRICA NBR 5422 Procedimento MAR/85 SUMARIO, 1 Objetivo 2 Normas e/ou documentos complementares 3. Definicdes e simbologia 4 Paradmetros meteorolégicos e corregdes 5 Cabos condutores e cabos para-raios 6 Isoladores e ferragens 7 Suportes e fundagdes 8 Esforgos mecanicos 9 Aterramento 10 Distancias de seguranca 11 Travessias 12 Faixas de seguranga 13 Limpeza de faixa 14 Aproximardo de aeroportos e sinalizaglo ANEXO A — Figuras ANEXO B — Medico e tratamento de dados de temperatura ambiente ANEXO C — Recomendagées para obten¢ao e tratamento de dadosde vento 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as condigdes bésicas para 0 projeto de linhas aéreas de transmissdo de energia elétrica com tensio maxima, valor eficaz fase-fase, acima de 38 kV e no superior a 800 kV, de modo a garantir n/veis mfnimos de seguranca e limitar perturbagSes em instalagBes proximas. 1.2 Para simplificar a redagdo, onde néo houver possibilidade de duvidas, as linhas aéreas de transmissio de energia elétrica sero abreviadamente desig- nadas por linhas. Origem: ABNT 3:09.11.1-001 CB-3 — Comité Brasileiro de Eletricidade CE-3: 11.1 — Comissiio de Estudos de projeto e execugdo de linhas aéreas SISTEMA NACIONAL DE ABNT — ASSOCIACAO BRASILEIRA METROLOGIA, NORMALIZACAQ DE NORMAS TECNICAS & QUALIDADE INDUSTRIAL °] Palavras-chave: Linhas de Transmissio de Energia NBR — Norma Brasileira Rogistrada CDU: 621,315.17 Todos 08 direitos reservados 52 paginas 2 NBR-5422/1985 or 1.3 Esta norma aplica-se também a projetos de reisolamento e/ou reforma de linhas aéreas de transmisséo. 1.4 Em instalagdes provisorias as prescri cessariamente, ser atendidas. 1.4.1 Enténde-se por instalagdo proviséria aquela executada em cardter tem- porério, geralmente a fim de manter a continuidade de servico durante as falhas em instalagGes existentes. 1.5 As prescri¢Ses desta Norma néo so vlidas para os projetos de: a) redes de distribuic¢do urbana e rural; b) linhas de transmissdo com condutores isolados; ¢) linhas de contato para tracao elétrica; d) linhas de telecomunicacao. 1.5.1 Para linhas de corrente cantinua, os requisitos de distncias de segu- ranga (Capftulos 10, 11 € 12) sero os mesmos necessdrios a uma linha de corrente alternada com a tensdo de crista para terra numericamente igual a da linha de corrente continua. 2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES jes desta Norma nao precisam, ne- Na aplicaggo desta Norma é necessério consultar: 2.1 Atos oficiais -- Decreto n° 84398 de 16.01.80 Dispde sobre a ocupaggo de faixas de dom/nio de rodovias e de terrenos de dominio piblico, e a travessia de hidrovies, rodovias e ferrovias, por linhas de transmiss3o, subtransmissGo e distribuicéo de energia elétrica e dé outras providéncias; — Decreto n° 86859 de 19.01.82 Altera o Decreto n° 84398, de 16 de janeiro de 1980, que dispde sobre a ocupacao de faixas de dom{nio de vias de transporte e de terrenos de do- m(nio pdblico, e a travessia de vias de transporte, por linhas de transmis- sdo, subtransmissio e distribuigdo de energia elétrica, — Decreto n° 83399 de 03.05.79 Regulamenta 0 Capitulo Il do Titulo IV do Cédigo Brasileiro do Ar (Das Zonas de Protecdo de Aerédromos, de Helipontos e de Auxflios a Navegaglo Aérea). 2.2 Terminologia NBR 5456 — Eletricidade geral NBR 5464 — interferéncias eletromagnéticas NBR 5472 — Isoladores e buchas NBR 5471 — Condutores elétricos NBR 6460 — Sistemas elétricos de poténcia NBR 6547 — Ferragens de linhas aéreas NBR 6548 — Transmissio de energia elétrica em CCAT 2.3 Suportes NBR 6134 — Postes e cruzetas de concreto armado NBR-5422/1995 3 NBR 6231 — Resisténcia a flexdo de postes de madeira NBR 6232 — Penetracao e retencdo de preservativos em postes de madeira NBR 6124 — Determinacdo da elasticidade, carga de ruptura, absorcdo de gua e da espessura de cobrimento em postes e cruzetas de concreto armado NBR 6118 - Projeto e execugao de obras de concreto armado 2.4 Cabos NBR 5111, NBR 5159 — Fios nus de cobre para fins elétricos NBR 5349 — Cabos nus de cobre NBR 7270 — Cabos de alum(nio com alma de ago NBR 7271 — Condutores de alumfnio para instalagdes aéreas com ou sem cobertura protetora : NBR 5118 — Fios de alumfnio nus de se¢do circular para fins elétricos NBR 6756 — Fios de aco zincados para alma de cabos de alum/nio NBR 7430 — Manuseio e lancamento de cabo CAA em linhas de transmissao NBR 5908 — Cordoalhas de sete fios de ago, zincados, para cabos pdra-raios NBR 5909 — Cordoalhas de fios de ago, zincados, para estais, tirantes, cabos mensageiros e usos similares NBR 8449 —Dimensionamento de cabos péra-raios para linhas aéreas de transmissao de energia elétrica 2.5 Ferragens e isoladores NBR 7095 — Ferragens eletrotécnicas para linhas de transmissdo e subesta- gdes de alta tensdo e extra alta tensdo NBR 5032, NBR 5049 — Isoladores de porcelana ou vidro para linhas aéreas @ subestacao de alta tensdo NBR 7109 — isaladores tipo disco NBR 7107 — Cupilhas para conchas de engate concha-bola NBR 7108 — V inculos de ferragens integrantes de isoladores para cadeia 2.6 FundagSes; NBR 6122 — Projeto e execucdo de fundagdes 2.7 Sinalizag& NBR 6535 —Sinalizagao de linhas aéreas de transmisséo com vista a segu- ranga da inspecdo aérea NBR 7276 — SinalizagZo de adverténcia em linhaaérea de transmissdo de energia elétrica NBR 8664 — Sinalizagdo para identificagZo de linhas aéreas de transmissdo 7 de energia elétrica 3 DEFINICOES E SIMBOLOGIA Os termos técnicos e s{mbolos utilizados nesta Norma estdo definides de 3.1 a 3.7 e sio complementados pelas normas NBA 5456, 5464, 5472, 5471, 6547 e 6548. 3.1 Vao de vento (de um suporte) Média aritmética dos vdos adjacentes ao suporte. 4 NBR-5422/1985 3.2 'Vao de peso (de uin suporte) Distancia entre os pontos com tangente horizontal das catendrias dos vos adjacentes ao suporte. 3.3 Reisolamento Conjunto das modificagSes necessérias para permitir que a linha possa ope- rar, continuamente, em tensSo superior a de seu projeto original. 3.4 Reforma Construgo e/ou substituiggo, em caréter permanente, de trechos e/ou com- Ponentes da linha, com a finalidade de restabelecer, manter ou methorar as condigdes de operagao da instalacao, 3.4.1 Os servigos ordindrios de manutengo no sio considerados como eforma. 3.5 Condicado de emergéncia Situago em que a linha transporta corrente acima do valor nominal do pro- jeto, durante perfodos de tempo consideradas curtos em reiacéo ao per fodo anual de operago. 3.6 Periode de retorno (T) Intervalo médio entre ocorréncias sucessivas de um mesmo evento durante um periodo de tempo indefinadamente longo. Corresponde ao inverso da probabilidade de ocorréncia do evento no perfodo de um ano. 3.7 Os principais s(mbolos utilizados nesta Norma sio os indicados a seguir: o = presséo dindmica de referéncia, em N/m? ; = velocidade basica de vento, em m/s; = velocidade do vento para o perfodo de retorno T, em m/s; velocidade do vento de projeto, em m/s; coeficiente de efetividade da presso do vento, adimensional; distancia de seguranca, em metros; expoente de corregao da altura para a velocidade de vertto, adi- mensional; dio. maxima de operacdo da linha, valor eficaz fase-fase, em kV; distancia, em metros, numericamente igual a U; = altura sobre o solo, em m; f = flecha do condutor, na condi¢o de trabalho de maior duragao, em m; L_ = largura da faixa de seguranca, em m; T = perfodo de retorno, em anos. 4 PARAMETROS METEOROLOGICOS E CORRECOES 4,1 Temperatura média Valor médio da distribuicfo das temperaturas com taxa de amostragern aA NBR-5422/1985 5 4.2 Temperatura maxima média Valor médio da distribuicZo das temperaturas méximas diérias (Figura 24 do Anexo A). 4.3 Temperatura minima Valor mfnimo com probabilidade de 2% de vir a ocorrer temperatura menor anualmente, obtido da distribuigéo de temperaturas mfnimas anuais (Figura 26 do Anexo A), 4.4 Temperatura maxima Valor maximo com probabilidade de 2% de vir a ser excedido anualmente, obtido da distribuigzo de temperaturas mdximas anuais (Figura 26 do Ane- xo A). 45 Temperatura coincidente Valor considerado como média das temperaturas mfnimas didrias e suposto coincidente com a ocorréncia da velocidade do vento de projeto (Figura 27 do Anexo A). 4.6 Obtencdo dos dados de temperatura Em substituigfo aos valores indicados nas segdes anteriores, os dados de temperatura para a regiao atravessada pela linha podem ser estabelecidos pela proprietéria da mesma quando tiverem sido executadas medigdes espe- cfficas para a regido em questao, desde que a rede de medi¢des local forne- ga dados mais confidveis, com um bom sistema e razodvel perfodo de regis- tros, e adequada densidade de estacdes. Q Anexo B apresenta recomenda- des para as medigSes e para interpretagGes dos resultados, 47 Velocidade basica do vento (V),) Velocidade do vento referida a um perfodo de retorno de 50 anos, a 10m de altura do solo, com perfodo de integragfo de 10 minutos ¢ medida em um terreno com grau de rugosidade B. 4.7.1 No caso de haver dados espec/ficos'dispon (veis de velocidade de ven- to, a velocidade bésica do vento (Vj) deve ser determinada em fungao das medigSes de velocidade do vento para a regiéo de implantacéo da linha (ver Anexo C). 4.7.2 Na falta de medigGes espec/fices para a regido de implantacdo da linha, © parametro Vi, pode ser determinado 2 partir da Figura 28 do Anexo A, que apresenta Um mapa de velocidades basicas do vento para o territério brasileiro. 4.8 Velocidade do vento de projeto (V.) Valor determinado a partir da velocidade bésica do vento (V,,), corrigida de modo a levar em conta o grau de rugosidade da regio de implantacdo da linha, 0 intervalo de tempo necessdrio para que 0 obstdculo responda 4 aco do vento, a altura do obstdculo e o perfodo de retorno adotado. 4.8.1 Corregdo de rugosidade Quatro categsrias de terreno sdo aqui definidas com seus respectivos coefi- cientes de rugosidade (K,), podendo ainda, a partir dos valores da Tabela 1, ser obtidos, por interpoiacdo, outros coeficientes para rugosidades interme- diérias. 6 NBR-5422/1985 TABELA ! — Coeficientes de rugosidade do terreno Categoria Coeficiente de do Caracter fsticas do terreno rugosidade terrénd K, ‘A __| Vastas extensies de dgua; éreas planas a costeiras; desertos planos 7 B Terreno aberto com poucos obstéculos 100 c Terreno com obstéculos numerosos @ 0,88 pequenos D Areas urbanizadas; terrenos com mui- 0,67 tas drvores altas Em vales que possibilitem uma canalizagZo de vento em direcao destavorével para o efeito em questdo, deve-se adotar para K, uma categoria imediatamente anterior & que foi definida com as caracter (sticas apresentadas na Tabela 1. Os valores de K, correspondem a uma velocidade de vento mé- dia sobre 10 minutos (perfodo de integracao de 10 minutos),me- dida 2 10 m da altura do solo. As mudancas previstas nas caracter({sticas da regido atravessada devem ser levadas em conta na escolha de K,. 48.2 Corregao do periodo de retorno (T) 4.8.2.1 Os valores de V,, indicados na Figura 28 referem-se a um perfodo de retorno de 50 anos. O valor V> de velocidade de vento referido a outro pe- rfodo de retorno T pode ser calculado pela formula: Notas: a b} c) 1 He 029 2 anf kn = FN Fae é Mira reece rear TPT TEE a onde: & = estimador do fator de escaia da distribui¢go de Gumbel, obtido da Figura 29 6 = estimador do fator de posicgo da distribuiedo de Gumbel, obti- do da Figura 30. 48.2.2 No caso de utilizagSo de dados préprios, a determinagdo da veloci- dade do vento para qualquer perfodo de retorno T pode ser feita come in- dicado no Anexo C, 4.8.2 Correcdo do periodo de integracao (1) A Figura 7 a seguir apresenta a relacdo Kg entre os valores médios de vento NBR-5422/1985 7 a 10 metros de altura do solo, para diferentes per fodostce integracdo e rugo- sidades de terrenos. . Ky he Fee eae ae Te a TeTea eT eaad 1,8 { | is A. | CATEGORIA 00 [ ‘ TERRENO T ie + | TIN 1,5 FF ! cl | 1,4 3 ; i } | - | a Lt 3 , 74 i [Try 1,2 7 j ! T | | It + ' Ei ! | 1,0 | att LRN TT A 0,9 8 Cc 08 - t 2 10 2030 1 2 5 10 th SEGUNDOS | MINUTOS FIGURA 1 — Relacao entre as velocidades médias a 10 m de altura 4.8.4 Corregdo de altura A corregio da velocidade de vento para alturas diferentes é dada pela formula; Vio (ay UM ie Vu onde: Vyo = velocidade de vento a 10 m de altura NBR-5422/1995 Vy = velocidade de vento a altura H O coeficiente n depende da rugosidade do terreno e do perfodo de inte- gragdo t, conforme Tabela 2, a seguir: TABELA 2 — Valores de n para corregao da velocidade do vento em fungao da altura Categoria - n do terreno t = 2seg t = 30seg A 13 12 B 12 1 : c 10 95 D 85 8 4.8.5 Obtencdo da velocidade do vento de projeto Combinando-se 4.8.1, 4.8.2, 4.8.3 e 4.8.4, a velocidade de projeto do vento 6 dada pela formula: Vp=K,° Kg hy Vay 5 CABOS CONDUTORES E CABOS PARA-RAIOS a 5.1 Geral 5.1.1 Os cabos devem atender as prescricdes das normas NBR 5111 5159, 6349, 7270, 7271, 5118, 6756, 7430, 5908, 5909 e 8449, 5.1.2 2 Vp (N/m?) 12 NBR-5422/1985 massa especffica do ar, em kg/m?; . velocidade do vento de projeto, em m/s (secao 4.8). 8.2.1.1 O valor da massa especffica do ar, em kg/m?, é dado pela formula: = 1,293 (16000_+ 64. — ALT 4760 (kg/in? ° = 74000367 .t ‘16000 + 64.1 + ALT’ ain") 7460 onde: t temperatura coincidente, em °C; ALT = altitude média da regio de implantago da linha, em metros. 8.2.1.2 Com relagdo aos parémetros que afetam a determinagdo de Vy, (se- ¢d0 4.8.5), recomenda-se 0 seguinte procedimento: a) perfodo de integracdo: — adogao de 2 segundos para a aco do vento nos suportes e nas cadeias de isoladores; : — adogdo de 30 segundospara a agdo do vento nos cabos, podendo: ser adotados outros valores a critério da proprietéria da linha; b) altura da atuacdo — ver 8.2.2.3, 8.2.3.1 e 8.2.4; c) perfodo de retorno — adoc&o do valor minimo de 50 anos para as cargas de vento utilizadas no dimensionamento mecénico dos suportes. a 8.2.2 Ago do vento nos cabos 0 esforgo decorrente da ago do vento sobre os cabos em um vao de compri- mento Z, aplicado perpendicularmente ao cabo no seu ponto de fixaco a cada suporte deste vdo, ¢ dado pela formula a seguir: a zZ 2 Ag HM Cye dF 8en28 (ND onde: qo, pressdo dinamica de referéncia (segao 8.2.1) Gye coeficiente de arrasto, igual a 1,0 a = fator de efetividade, adimensional, conforme 8.2.2.1 d diametro do cabo, em metros Zz comprimento do vdo corisiderado, em metros G @ = Angulo de incidancia do vento (<90°) em relago a direcZo do vao. 8.2.2.1 O fator de efetividade “a” deve ser determinado a partir da Figura 2, na pdgina seguinte. 8.2.2.2 O esforgo total sobre um feixe de cabos condutores seré igual a so- ma dos efeitos sobre cada sub-condutor do feixe sem considerar qualquer efeito de blindagem. 8.2.2.3 A velocidade de projeto deve ser corrigida para a altura média dos i cabos 20 longo do vio. 8.2.3. Ago do vento nos isoladores O esforco decorrente da a¢So do vento sobre os isoladores, aplicado na dire- co do vento no ponto de suspensao da cadeia de isoladores, é dado pela formula: Ai = 4% - (N) 4 t NBR-5422/1995 13 Cox ~ Cotegoria da} Terreno < 305 lido para a7 va ‘300 300 300 00 730 Eoin) FIGURA 2 — Fator de efetividade ( a ) onde: g, = pressdo dinamica de referencia (sepao 8.2.1) lo Cyj = Coeficiente de arrasco, igual a 1,2 S$, = 4rea da cadeia de isoladores, projetada ortogonalmente sobre um plano vertical, em m?. 8.2.3.1 A velocidade do vento deve ser corrigida para a altura do centro de gravidade da cadeia de isoladores. 8.2.4 Agdo do vento no suporte Para determinar 0 esforco devido & acao direta do vento sobre o suporte, atuando na diregSo do vento, o suporte € decomposto em troncos de com- primento &, nao superior 2 10 metros. A velocidade do vento deve ser corri- gida pare a altura do centro de gravidade de cada tronco. 8.2.4.1 Para suportes metélicos trelicados de secao transversal retangular, 0 estorco devido & ago do vento sobre os troncos de comprimento &, aplica- do nos centros de gravidade, é dado pela formula abaixo: EEE AQ= dg{t + 0.2 sen? 26)(S74.Cqy sen?O + S¢9-C rz 00878) (ND onde: gy = presséo dinémica de referncia (se¢40 8.2.1) 9 = Angulo de incidéncia do vento, conforme Figura 3 S_qSqq_ = area liquide total de ums face projetada ortogonaimente sobre plano vertical situado na dirego das faces t e 2, respectivamente, em m* Cyt 1Ser2 = coeficiente de arrasto proprio das faces 1 2 2, para um vento perpendicular a cada face, tomado confor- me Figura 4, que jé leva em conta as faces a sotaven- toe a barlavento. 14 NBR-5422/1985. EKO DA LINHA § & 40 ; [ | | 1.Painéis compos: Te i I tr tos de cantonei- to GUE (ets lle neta cea EEE ere cere eae see —— ; 3,0 ! Ls painéis compos fas {ETE Hee tos de pecas com : Pace eee t segdo reta circu- = t iar F20 lguida & Grease 1 Por oz a3 os os Tee FIGURA 4 — Coeficiente de arrasto para painés de suportes treligados (indice de area exposta) 8.2.4.2 Para suportes constitu(dos principalmente de elementos cilindricos ‘ou cnicos (troncos) de diémetro maior que 20 cm, a ago do vento sobre os troncos de comprimento &, aplicada no centro de gravidade destes tiltimos, 6 dada pela formula: ATG = 9% > Cyto df. sendy (ND PPDERELOLRREPLORAM aA aL NBR-5422/1985 15 onde: gg = pressio dindmica de referéncia (seco 8.2.1) Angulo formado pela direcdo do vento e 0 eixo do tronco diametro médio do tronco, em metros comprimento do tronco, em metros Gyre = Coeficiente de arrasto para um vento perpendicular 20 eixo ; do tronco, tomado conforme a Figura 5 em fungao do nu- mero de Reynolds (Re). _ dV 24/9 a 7) onde: p = massa espectica do ar (segdo 8. v = viscosidade cinemética do ar (v = cS Wt 1) (kg/m?) 5 .10~* m/sa 15°C), appt dt FIGURAS — Coeficiente de arrasto parapainéisde suportes compostos de elementos cilfndricos de diametro superior a 20 cm 8.2.4.3 Para suportes constitufdos principalmente por elementos tronca Piramidais, a aco do vento sobre os troncos de comprimento 2, aplicada em seus centros de gravidade, é dada pela férmula A Qo Sepp 2-8 IN) 18 NBR-5422/1985 onde: qa pressdo dindmica de referéncia (segZo 8.2.1) a = dimensdo da coluna na face de incidéncia do vento, obtida da segdo transversal ao nfvel do centro geométrico do tre- cho do elemento, em metros comprimento do tronco coeficiente de arrasto para um vento perpendicular a face a, tomado da Figura 6, em funcGo da relagdo a/b, sendo ba dimensao da coluna na diregdo paralela ao vento, na mesma segao de a. 25 7 ‘KTP r FIGURA 6 — Coeficiente de arrasto para suportes constitu (dos de elementos prismaticos 8.3 Cargas permanentes Recomenda-se multiplicar os valores obtidos para as cargas permanentes pe- los seguintes fatores minimos: K, = 1,15 para cargas maximas de peso de cabos (vertical) ; Kz = 1,0 para o peso préprio do suporte, ferragens de cabos, cadeias de isoladores e para cargas verticais reduzidas; 3 = 1,10 para cargas transversais originadasdatracdo mecénics dos cabos. 8.4 Cargas especiais 8.4.1 Cargas de montagem 8.4.1.1 As operacées de igamento impdem trealientemente esforgos dindmi- cos € assimétricos, Os pontos de icamento de todos os elementos estruturais NBR-5422/1985 7 devem resistir mecanicamente a pelo menos 2,0 vezés os esforcos estaticos produzidos pelo método de icamento utilizado, 8.4.1.2 Um fator de 1,5 pode ser utilizado se as operagdes de igamento do suporte forem perfeitamente controladas. 8.4.1.3 Com relacdo as operacdes de lancamento e flechamento, recomenda- se que“ds cargas verticals (todos os suportes), transversais (suportes em ngu- lo) e longitudinais (suportes de ancoragem), atuando nos suportes em decor- rancia da tracdo nos cabos, sejam calculadas a partir de, pelo menos, 2,0 ve- zes a tragdo utilizada nos cabos em movimento e 1,5 vezes a tragdo utiliza. da nos cabos em repousd nas roldanas. 8.4.1.4 Quando do célculo de cargas verticais, recomenda-se que a ancora- gem proviséria seja considerada a uma distancia horizontal superior a trés vezes a altura do cabo no suporte. 8.4.2 Cargas de manutengao A descida do condutor em um suporte aumentaré a carga vertical nos supor- tes adjacentes. Todo ponto de suspenséio de cabos deverd apresentar uma capacidade vertical néo inferior a 2 vezes os esforcos presentes na posicéo normal de repouso. 8.4.3 Carga de contencdo para evitar o fendmeno cascata Fathas resultantes de defeito de um elemento da linha, de sobrecarga'devido 3 agdo do vento ou de evento casual (queda de avido, sabotagem, etc) suge- rem medidas de projeto do suporte para evitar o fendmeno de cascata, como a aplicacdo em suportes de suspensdo de carga longitudinal em um para-raios ‘ou em uma fase qualquer, equivalente 20 esforco estdtico residual posterior ao rompimento do cabo péra-raios ou da fase. Outros métodos que evitem o fendmeno de cascata também poderdo ser usados, desde que sejam de com- provada eficiéncia. 8.4.3.1 O esforco estdtico residual resultante do rompimento de uma fase ou de um cabo para-raios deve ser calculado para vos de vento e carga de tra- gdo de maior duracSo, sendo permitida a atenuagao da carga resultante devi- da a fatores como: balango da cadeia de isoladores, no caso de suportes de suspensio, deflexdo ou rotagdo do suporte e da fundacdo, existéncia de bra- gos ou suportes articulados, interacdo com outras fases ou cabos que possam influenciar a carga, utiliza¢3o de elementos especiais como grampos desli- zantes, etc. 9 ATERRAMENTO 9.1 Os suportes da linha devem ser aterrados de maneira a tornar a resistén- cia de aterramento compattvel com o desempertho desejado e a seguranca de terceiros. 9.20 aterramento deve se restringir 4 faixa de seguranca da linha @ néo interferir com outras instalacdes existentes e com atividades desenvolvidas dentro da farxa. 9.3 Fica a critério dé proprietéria da linha a escolha do método utilizado para 0 aterramento, uma vez que, de um modo geral, 2 solucdo mais adeaua- 18 da resulta de um ajuste técnico-econémico entre as diversas varidveis envol- vidas. 9.4 Quando necessdrio, medidas contra choques elétricos, provenientes do aterramento do suporte, devem ser projetadas visando a seguranca de pes- soas e animais 9.5 Os materiais empregados nos aterramentos devem ser resistentes a corro- so. Sua durabilidade no solo deve ser, sempre que possivel, compat vel com a vida Gtil da linha, 9.6 Recomenda-se que seja medida a resist@ncia de aterramento de cada su- Porte apés sua montagem e antes do langamento dos cabos péra-raios, e que sejam feitas as necessdrias correcdes, de modo a reduzir a resisténcia de ater- ramento ao valor adotado no projeto. 9.7 Se os cabos para-raios j4 estiverem langados, os mesmos devem ser isola- dos do suporte durante as medi¢Ges ou, ento, deve ser usado equipamento de alta freqiiéncia especffico para esse fim. 9.8 Recomenda-se que o condutor de aterramento, nos suportes de concreto armado ou de madeira, seja ligado aos pontos de fixago dos isoladores ri- gidos ou das cadeias de isoladores. 9.8.1 A recomendacao acima nao se aplica aos suportes de madeira quando esta for utilizada como dielétrico. 10 DISTANCIAS DE SEGURANGA 10.1 Condigées gerais 10.1.1 As distancias de seguranga so os afastamentos minimos recomendados do condutor e seus acessérios energizados a quaisquer partes, energizadas ou no, da prdpria nha, do terreno ou dos obstéculos atravessados, conforme prescricdes constantes das secdes subseqtientes, 10.1.2 Sd fixados, separadamente, requisitos para a condi¢o normal de operaggo da linha e para alguns espacamentos verticais em condigées de emergéncia, 10.1.3 A flecha dos cabos, quando em repouso, deve ser considerada na con- digdo-mais-desfavoravel; no que se refere a verificagSo das distancias de se- guranga 10.1.4 Para efeito da vevificagao das distancias m/(nimas de seguranca, o des- locamento das cadeias de isoladores, quando aplicdvel, deve ser verificado adotando-se as recomendacées seguintes. 10.1.4.1 Nas segdes 10.2 € 10.5 deve-se adotar uma velocidade de vento de Projeto (sec&o 4.8) com um péFfGdo de retorno igual a 10 anos e com um perfodo de integragao de 30 segundos. 10.1.4.2 Nas segdes 10.3 e 10.4 deve-se adoter uma velocidade de vento de projeto {seco 4.8) com um perfodo de retorno, no minimo, igual a 50 anos € com um per fodo de integraco igual a 30 segundos. 10.1.4.3 0 angulo de batanco (6) da cadeia de isoladores devido @ ado do vento sobre os cabos deve ser calculado a partir da expresso 6 = to! (K+tg6p) 4 LI yroueuro ~e NBR-5422/1985 19 onde: K = valor lido da Figura 7 . Angulo de balango tedrico dado pela expressdo: God) rrenvercia ind usual ED AM (RO Yananseiee) ER : MANIOBRA ? (T*eans0s )—» BTA) eee. line tone pressiio dinamica de referéncia (se¢do 8.2.1) diametro do condutor, em metros peso unitério do condutor, em N/m vdo de peso, em metros H_ = vio de vento, em metros. 10.1.4.3.1 A relacdio vao de peso/vdo de vento adotada deve ser a mais des- favoravel. 2 2 r 30 as Velocidede de vento de projeto (m/s) FIGURA 7 —Parametro “K” para determinacao do angulo de balango 10.2 Distancias m{nimas no suporte As distincias minimas no suporte devem ser, obrigatoriamente, determina- das em fung&o de estudos que levem em consideracao as varias solicitagdes elétricas a que a linha de transmissio ser4 submetida, devidamente coordena- das com as condices de vento que ocorrem simultaneamente com cada uma das referidas solicitagdes. Caso esteja previsto 0 uso de manutengZo em linha viva, todos os espaca- mentos deverdo ser verificados de forma a garantir 2 sequranga dos eletricis- tas envolvidos nessa atividade. A geometria do suporte resultante desses estudos deverd, no entanto, aten- der obrigatoriamente as condigées estabelecidas em 10.2.1 ou em 10.2.2 (quando aplicavel). ry) NBR-5422/1985 10.2.1 Método convencional As distancias nos suportes com cadeias de ancoragem nao deverdo ser infe- riores as calculadas segundo as formulas apresentadas na Tabela 4 a seguir: TABELA 4 -- Distancias minimas no suporte Deseriggo Distancias mfnimas Distancia horizontal entre fases | Tomar o maior valor entre: & |paraU<50 kV a) D =0,22 +0,0t Dy 3 37 /F+0,0076 Dy g cry dee 2 [Distancia vertical entre fases pa & feus50 kV nao especificado Distancia horizontal entre fases | Tomar o maior valor entre: a) D =0,22 +0,01 Dy b)D =0,37 ./¥+0,0076 Dy Circuitos Distancia vertical entre fases D=0,50 +0,01 Dy, respeitado oO mfnimo de 1,0 metro Distancia entre fase e cabo Péra-raios D=0,22+0,01 By Distancia entre partes vivas e aterradas: — elementos do suporte D =0,03 + 0,005 Dy - = repsase | — estais D=0,09 +0,006 Dy —» 10.2.1.1 Quando 0 condutor for suportado por uma cadeia com liberdade de movimento num plano transversal & jinha, as distancias calculadas devem ser mantidas para uma posi¢do da cadeia correspondente a condi¢io de des- locamento indicada em 10.1.4 (se for distancia entre fases, a outra cadela permanece na posicgo de repouso). 10.2.1.2 Quando a distancia ¢ dada em fungéo da flecha, esta deverd ser considerada na condigfo de trabalho de maior duragdo e referir-se a0 vio de vento para o qual o suporte é projetado, 10.2.1.3 No caso de U superior a 50 kV, para altitudes superiores a 1000 metros em relaco a0 nivel do mar, o valor da segunda parcela da expresso Ge D deverd ser acrescido de 3% pera cada 300 metros de altitudes acima de 1000 metros. 10.2.1.4 A distancia minima D nos casos de circuitos diferentes, para tases Giferentes, deverd ser calculada tomendo-se Dy como a diferenca fasorial das NBR-5422/1985 2 tensdes dos dois circuitos ou como a tensfo faseterra do circuito de maior tensGo, sendo adotado o maior valor resultante de D. 10.2.2 Método de célculo alternativo ‘As disténcias calculadas pelo método alternative no poderao ser menores que as calculadas por 10.2.1, para U igual 2 169 kV. Caso sejam menores, deverio ser adotados os valores calculados conforme 10.2.1 para U igual a 169 kV. ; Aplicam-se 20 método de célculo alternativo as consideracdes de 10.2.1.1 2, no caso de distancias horizontais entre fases, as consideragSes de 10.2.1.4. 10.2.2.1 Distancias horizontais Para circuitos diferentes, quando um ou ambos excederem 169 kV, corrente alternada, fase-fase, os espacamentos horizontais poderdo ser reduzidos para tircuitos que tenham fatores de surto de manobra conhecidos, usando-se a formula: 1,667 V.Py a ecco Bia Lb 500.k onde: V = valor, em metros, numericamente igual ao valor maximo de crista em kV, entre fases de circuitos diferentes ou igual 0 valor maximo de crista, em kV, para a terra, nos casos de dis- tancias entre partes vivas e aterradas. Se as fases forem de fa- ses e mddulos iguais, um cabo deverd ser considerado aterra- do, = valor da sobretensio de manobra, expresso em por unidade do valor de crista da tensio correspondente a V, definido para o n(vel correspondente a ume probabilidade de 98% de no ser excedido 1,18 (fator correspondente a trés desvios padrdes) 1/03 (fator de correcio para condigSes atmosféricas diferen- tes das condigdes normais) k 140 (fator de forma para configuracdo condutor-condutor). 10,2.2.2-Distancias verticais Para circuitos diferentes, quandc um ou ambos excederem 169 kV, corrente alternada, fase-fase, 0s espacamentos verticais entre condutores poderdo ser reduzidos para circuitos que tenham fatores de surto de manobra conheci- dos, usando-se a formula do item 10.3.2, 0.2.2.3 Distancia entre fase e cabo para-raios ou entre fase e estais Para cireuitos que excedam 169 kV, corrente alternada, fase-fase, e tenham fator de surto de manobra conhecido, os espacamentos entre a fase e 0 para- raios ou entre a fase e 0s estais poderdo ser calculados usando-se a formula do item 10.3.2 e fazendo: a, = 0,00 120 a b uu 22 NBR-5422/1985 10.2.2.4 Distancia entre fase e elementos aterrados do suporte Para circuitos que excedam 169 kV, corrente alternada, fase-fase, e tenham fator de surto de manobra conhecido, o espagamento entre a fase e os ele- Mentos aterrados do suporte poderé ser calculado usando-se a férmula do item 10.2.2.1 e fazendo: “'@ = 1,15, para cadeias de ancoragem 2 = 1,08, para cadeias com liberdade de movimento, na posi¢io de deslocamento, indicada em 10.1.4 k = 1,2 (fator de forma para configuragao condutor-estrutura). 10.2.2.5 Corregdo com a altitude Para altitudes superiores a 450 metros em relagéio a0 nfvel do mar, 08 espa- gamentos calculados pelo método alternativo devergo ser acrescidos de 3% para cada 300 metros de altitude acima de 450 metros. 10.3 Distancia mfnima do condutor ao solo ‘0U aos obstaculos em condicées normais de operagao As distancias de seguranca a seguir especificadas devem ser verificades nas condigGes mais desfavordveis de aproximacao do condutor ao obstdculo con- siderado, 10.3.1 Método convencional As distancias de seguranca sao. calculadas pelas seguintes formulas bdsicas: Du D=a+001 50), seU > 87 kV ee ‘Fa D =a se, U 87 kV srnaut ou H=40 se U<87 kV 13.3 Se o revestimento vegetal na faixa de seguranga for considerado:de pre- | servaco permanente, o mesmo nao poderd ser desmatado. E permitido.t#o—.t somente a execugao de ciareiras nos locais de locacZo e montagem dos su- portes. Apés a montagem da linha, é permitida a utilizacao da faixa para fins de manutencdo, 13.4 Quando a linha atravessar éreas de canavial, recomenda-se proceder & erradica¢ao total dos canaviais existentes na faixa de seguranca. 13.5 Recomenda-se manter as drvores situadas fora da regiao de balanco dos condutores com altura tal que, caso a drvore possa vir a cair em diregfo a linha, em momento algum sua distancia aos condutores seja inferior 2 0,5 + 0,0025 Dy, em metros, e aos suportes e/ou estais seja inferior 20,5 | metros. 13.6 A limpeza da faixa de seguranca e a construgdo de estradas de acesso devem ser executadas procurando-se limitar ao mfnimo seu impacto sobre o meio ambiente. A vegetacdo rasteira deverd ser sempre preservada, com obje- tivo de evitar erosio. i a 3 NBR-5422/1995 31 13.6.1 Devem ser evitados desmatamentos e cortes no terreno que desenca- deiem ou acelerem processos de erosdo e/ou afetem mananciais existentes na regio. 13.6.2 Nas travessias de grotas profundas ou em outras situagdes onde a al- tura dos condutores em relag3o 2o solo for significativa, a vegetacao deveré ser perservada, limitando-se 0 corte de arvores ao estritamente necessdrio & implantagdo, operagdo e manutengao da linha de transmissdo. 13.7 Apés a montagem da linha é permitida a utilizagao do terreno da faixa para culturas, desde que a distancia entre o topo das culturas e o condutor na condi¢go de flecha maxima, sem vento, fique, no m/nimo, igual a distén- cia H definida no item 13.2.1. 14 APROXIMAGAO DE AEROPORTOS E SINALIZACAO 14.1 Ao passar nas proximidades de aeroportos, as linhas devergo ser proje- tadas de forma a ficarem inteiramente situadas abaixo do gabarito de aproxi- mago do aeroporto e ser sinalizadas, em conformidade com as determina gées do Decreto n9 83399 de 03.05.73, que reguiamenta 0 Cap(tulo II.do Tftulo IV do Decreto-Lei n? 32 de 18.11.66 do Cédigo Brasileiro do Ar (Das Zonas de Protecdo de Aerédromos, de Helipontos e de Auxilio & Nave- gacdio Aérea). 14.2 No que s@ refere a sinalizacdo, o projeto de linha deve atender as pres- crigdes aplicdveis das normas NBR 6535, 7276 e 8664. /ANEXO A ' RRA AAVIAAQAAGIVIVS SIL ELH EROCELELLEPPLOY Saieicine NBR-5422/1985 ANEXO A — FIGURAS FIGURA 8 — Distancias de seguranga a locais acessiveis somente a pedestres _EIXO DA LINHA sm wae on 7 — | ZL Za, bE Satu ce gC FIGURA 9 — Travessia de rodovias NBR-5422/1585 FIGURA 10 — Travessia de ferrovias nao eletrificadas FIGURA.11 — Travessia de aguas navegiveis 33 ets 34 NBR5422/1985 = IK ie | X) AS Fal AXXE FIGURA 13 — Distancia de seguranga a telhados e terracos NBR-5422/1885 35 FIGURA 14 — Distancia de seguranga a paredes FIGURA 15 — Distancia de seguranea a instalagdes transportadoras Distancia de seguranca FIGURA 16 jdtios e ferrovidrios a velculos rodovi f SAS AASV AN AN! \ ZSeh5 a LY 2 OOK LLIN — Distancia entre condutores ‘em suportes diferentes FIGURA 17 dst | 37, NBR-5422/1985 er vunoiay Bissanes3 op so3sford ep ogdezuasaidy ~ 81 VURO! rT 38 NBR-5422/1995 AMAGAIETE SOOO RETPREREPEE FIGURA 19 — Faixa de servidéo — condutores dispostos horizontalmente FIGURA 20 - Faixa de servidiéo — condutores dispostos verticalmente NBR-5422/1985 gi SASS PLS e rs eg FIGURA 21 — Faixa de servidfo — linhas com caminhamento paralelo 40° NBR-5422/1985 PRPPRPPPPPPPPRE | PEVAAAAAA VAAAAAAVAAAVAAT DT FPF KEEP LEP FIGURA 22 — Esquema para limpeza de faixa de seguranga 41 ” NBR-8422/1985, FIGURA 23 ~ Temperatura média (2C) 42> * ~ NBR-5422/1985 EREBERALRR&A. ft. FIGURA 24 — Temperatura maxima média (°) NBR-5422/1995_ 43 FIGURA 25 — Temperatura minima 44 NBR-5422/1985 FIGURA 26 — Temperatura maxima NBR-5422/1985 FIGURA 27 — Média das temperaturas m{nimas didrias (°C) NBR-5422/1985 SBEZIVERELOooeELOLLLELe., tempo de integragdo da média: 10 min perfodo de retorno: 50 anos a 10 mde altura terreno de categoria B FIGURA 28 — Velocidade basica do vento (m/s) (1) Origem: Relatério CEPE L (851/82) “Mapeamento de Isétacas no Brasil’ Perjodo de coleta: 1950-1974 NBR-5422/1985, 47 ouiAnal: pumeuaee m= HZ P pony mareni- xves | fh Za Pp Pemmav. pore - 2 OSE Bes Boe Ye we 2ee* Sanayi ni yy anions Sinem dia periodo de integracdo da’média: 10 min a 10 mde altura terreno com grau de rugosidade B FIGURA 29 — Parametro alfa da distribui¢do estat{stica de Gumbel (m/s)*! (1) Origem: Relatério CEPE L (851/82) “Mapeamento de isétacas ne Brasil” Perfodo de Coleta: 1950-1974 48 NBR-5422/1985 ) WAR rrumemra f= 3 ) Prem meeuesd fe 1S TP pein= BURGE > ABS. periodo de integraco da média: 10 min 10 mde altura terreno com grau de rugosidade B FIGURA 30 — Parametro beta da distribui¢ao estat{stica de Gumbel (m/s) (1) Origem: Relatorio CEPEL (851/82) “Mapeamento de Isétacas no Brasil" Perjodo de Coleta: 1950-1974 /ANEXO B NBR-6422/1985 49 ANEXO._B — MEDICAO E TRATAMENTO DE DADOS DE TEMPERATURA AMBIENTE B-1 Os dados de temperatura do ar devem ser provenientes de estacées me- teorolégicas que atendam os requisitos basicos especificados pela Organiza- G0 Mundial de Meteorologia. B-2 Para os fins desta Norma, sao necessdrios os seguintes registros de tem- peratura do ar, coletados por um perfodo minimo de 10 anos. — minima digria; : — méxima diéri — média didria. B-3 A temperatura coincidente com a velocidade de vento de projeto seré dada pela média dos valores minimos didrios. B-4 A temperatura média do ar seré determinada pela média das temperatu- ras médias diérias, B5 Temperatura maxima média do ar seré determinada pela média das tem- peraturas maximas didrias, B-6 A temperatura maxima (t59mgx), Pata um perfodo de retorno (T) de 50 anos, seré determinada através da seguinte equacao: te0max = tméx * 259 max onde: t 4, = média das temperaturas maximas anuais (°C); omax = desvio-padréo da distribuicao de temperaturas méximas anuais (°C). B-7 A temperatura minima (te min). Para um perfodo de retorno (T) de 50 anos serd determinada através da seguinte equacao: tsomin = tmin ~ 2.59 Fin média das temperaturas minimas anais (°C); Omin = desvio-padréo da distribuigio de temperaturas mi{nimas anuais (°C). /ANEXO C 50 NBR-6422/1985 ANEXO -C.— RECOMENDAGOES PARA OBTENGAO <= E TRATAMENTO DE DADOS DE VENTO C-1 OBTENGAO DOS DADOS DE VENTO C-1.1 As velocidades e direcdes do vento devem ser obtidas através de ane- mégrafos registradores, instalados em regides e locais que permitam umia in- terpretaggo confidvel dos dados, no que diz respeito a obstdculos para 6 ven- toe a categoria de rugosidade do terreno circunvizinho. C-1.2 Recomenda-se a instalacio dos anemdgrafos em campo aberto, a 10 m de altura do solo, preferencialmente em regides com coeficiente de Tugosida- de nao inferior a 1,0 (ver Tabela 1, seco 4.8.1), C-1.3 Para andlise da altura efetiva de anemdgrafos n&o instalados de acordo com as recomendagies anteriores, sugere-se: a) se 0 anemégrafo estiver localizado préximo a numerosas pequenas obstrugées, tais como vegetacdo de pequena altura (sebes, cerrados, etc.) ou construgdes esparsas (de um pavimento), a altura efetiva deve ser considerada igual a altura do anemégrafo decrescida da altura média dos obstdculos a sua volta; b) quando o anemégrafo estiver montado em cima-de altas edifica- des, sua altura efetiva deve ser tomada igual a metade da altura da edificagao, acrescida de sua altura sobre a mesma. C-2 OBTENGAO DA VELOCIDADE BASICA DE VENTO (Vb) C-2.1 A anélise de informagSes meteoroldgicas tem mostrado que a distri- buigdo de ventos maximos anuais pode ser representada com boa aproxima- so por uma lei de distribuicdo de valores extremos (lei de Gumbel — Ti- po !). Essa lei estima a probabilidade P(V) da velocidade do vento ser supe- rior a um dado valor V e, conseqientemente, o seu perfodo de retorno T através das expressdes: nm V-V+045.0y ) PiV)= _ 1 T= 3 onde: V = valor médio das velocidades de vento méximas anuais registradas durante n anos. Para uma boa aproximacdo, deve-se dispor de da- dos obtidos durante pelo menos uma dezena de anos. Oy = desvio-padrao das velocidades de vento mdximas anuais registra- das durante n anos, Neste caso deve-se dispor de dados obtidos durante pelo menos 20 anos, cath a a saone firino See on NBR-5422/1985 2.2 Caso g altura de obtengdo das velocidades de vento {V} seja diferente de 10 metros, deve-se proceder conforme a seguir: 19, 1/ H altura efetiva de obtencdo de V, em metros coeficiente de variagZo da velocidade do vento com a altura, ob- tido através da Figura 30, funedo da categoria de rugosidade do local de obten¢lo de Ve do seu perfodo de integragao. Viom = - onde: Te Te Total tht 1 otegorie go Terran do Local do Anendgraal T I | COEFICIENTE DE RUGOSIOADE — Kr €-2.3 A corregio do intervalo de integracdo de V4o,, para 10 minutos é da- da pela seguinte expresso: Vim v penny 10m,10' “Ky onde:Ky = fator que correlaciona os valores médios de vento 2 10 metros de altura do solo, para diferentes per fodos de integracdo, funcdo da categoria de rugosidade do local de obtencdo de V, obtido através da Figura 1 (ver seedo 4.8.3). C-2.4.A expresso a seguir apresenta a correlacdo entre velocidades médias (com perfodo de integracdo de 10 minutos) pera diferentes categorias de rugosidade do solo. 52 NBR-5422/1985 Viom,10" K, Vv. r 10m,10 7 onde:K, = coeficiente de rugosidade de solo do local de obtengdo de V, ob- tido através da Tabela 1, (ver seco 4.8.1). C-2.5 De posse de Vi0m,10, B obtém-se Vb, corrigindo seu perfodo de re- torno (T) para 50 anos, conforme a seguir: ov Ve=Viom,10'g-(1+289—-) C-3 CORRECAO DO PERIODO DE RETORNO (T) A correcdo de V, para o perfodo de retorno desejado deve ser feita confor- me a seguir: ave{—en(—entr-—ty} pt Vp = Vp c i sendo: A =1 = 0,45 —Y— : a5 p=ve T Vv

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