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  • Lei N.º 5 2019, de 31 de Maio (BR I 105)

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    Antonio Jorge
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    Lei n.º 5 2019, de 31 de Maio (BR I 105)

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    31_DE MAIO DE 2019 )executar as actividades previstas no Plano e Orgamento do Conselho Executivo Provincial relativas ao distrito; ) preparar ¢ submeter ao Conselho Executivo Provinci (08 processos relativos & concessio de licengas para actividades econémicas e sociais na érea do distrito, ‘que sejam da competéncia do Governador de Provincia edo Consetho Executivo Provincial; 4) realizar outras tarefas a serem determinadas por lei, Axrico 58 (Competéncia reguiamentar) Compete ao Consetho de Ministris regulamentar a presente ‘Lei no prazo de 180 dias a contar da data da sua publicagao, Arrico 59 (Perrogecéo) 1, Sio derrogadas as Leis n.% 8/2003, de 19 de Maio, que estabelece 0s principios ¢ normas de organizacio, ‘competéncias ¢ funcionamento dos érgios locais do Estado nos cscaldes de provincia, distrto, posto administrativo ede localidade © 11/2012, de 8 de Fevereiro, que estabelece 0s principios e normas de organizago, competéncias e funcionamento dos Grgios locais, do Estado nos escaldes de provincia, dstrito, psto administrativo, localidade e de povoagio e legislagdo complementar no que se refere & provincia 2. Mantém-se em vigor os artigos 4, 5,7,¢9 da Lei n"8/2003, de 19 de Maio, ¢ 0s artigos 1, 2 ¢ 3 da Lei n° 11/2012, de 8 de Fevereiro. 3. Sio revogadas todas as disposigdes que contrariem a presente Lei e demais legislacio em vigor. ‘Axrico 60 (Entrada em vigor) A presente Lei entra em vigor na data da proclamagio e validagio dos resultados das eleigées para Assembleias Provinciais de 2019, Aprovada pela Assembleia da Reptblica, aos 3 de Abril 2019. ‘APresidonte da Assembleia da Repiblica, Ver6nica Nataniel ‘Macamo Dihovo. Promulgada, 20s 24 de Maio de 2019: Publique-se. (0 Presidente da Repsiblica, Fue Jacovro Nvust, . Lei n.? 5/2019 {de de Maio Havendo necessidade de estabelever o quadro legal da tutela, do Estado sobre 0s drgios de governaco descentralizada provincial e das autarquias locais, a0 abrigo do disposto no artigo 272 e na alfnea r) do niimero 2 do artigo 178, ambos da Constituigio da Repiblica, a Assembleia da Repiblica determina: Axnao 1 {Objecto e ambito) ‘A presente Lei estabelece o quadro legal da tutela do Estado ‘8 que estio sujeitos 0s rgios de governaco descentralizada provincial e das autarquias locais 2119 Arrico 2 (Autonoma) 1. Os 6rgios de governagdo descentralizada provincial das autarquias locais gozam de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, nos termos da lei, na realizago das suas atribuigGes, sem prejuizo do exercicio de tutela pelos (rgfos tutelares. 2. A tutela do Estado 36 pode limitar a autonomia dos érgios. de governagao descentralizada provincial e das autarquias locais, ‘nos termos estabelecidos na lei. -Agmigo 3 (Poder regulamentar) 1. 0s rgios de governagiio descentralizada e das autarquias Jocais dispem de poder regulamentar préprio,em conformidade ‘com a Constituigio da Repéblica, as leis ¢ os regulamentos ‘emanados das autoridades com poder tutelar. 2. Os Orgios de governagao descentralizada e das autarquias Jocais aprovam regulamentos em matérias da sua competéncia. 3. 03 actos regulamentares do Governador de Provincia assumem a forma de Decreto do Goverador Provincial e so ‘publicados na IH Série do Boletim da Repiiblica, 4. Os actos regulamentares dos Grgios das autarquias locais, assumem a forma de Postura e so publicados na III Série do Boletim da Repiiblica. Axio 4 (Estado unitérioy 1. ARepitblica de Mogambique 6 um Estado unitério. 2. O Estado respeita na sua organizagio e funcionamento sutonomia dos rgiios de governacio provincial, distrital jas autarquias locais ¢ orienta-se pelos prinofpios de descentralizagao e subsidiariedade. Arrico 5 (Orgéos de tuteta) 1. A tutela administrativa € exercida pelo Conselho de Ministros, podendo delegar esta competéncia 20 Ministro que superintende a érea da administragio local e ao Secretério de Estado na provincia, nos termos a regulamentar. 2.A tutela financeira é exereida pelo Conselho de Ministros, ‘podendo delegar esta competéncia ao Ministro que superintende a rea de finangas, 3. As competéncias a delegar ao Secretério de Estado ‘a provincia no incluem a tutela sobre os érgios de govemaco descentralizada provincial e das Autarquias de Cidades de classe A,B eC. Anrico 6 (Wodiatdados de tutes) (O Bstado exerce sobre os érgios de governagio descentralizada provincial ¢ das autarquias locais, a tutela administrativa ea financeira, Axriao 7 (Tutela administrative) 1. Os 6rgios de governagio descentralizeda provincial © das autarquias locais estdo sujeitas & tutela administrativa do Estado, 2. A tutela administrativa do Estado consiste na verificagao da legalidade dos actos administrativos através de inspec ‘auditoria, inquérito e sindicdnca, 2120 3. Excepcionalmente, tutelaadministrativa pode ainda, incidir sobre o mérito das decisbes emanadas pelos érgios tutclados, ‘nomeadamente sobre informagdes e esclarecimentos das decisées ‘administrativas tomadas pelos érgios. 4. A tutela administrativa € exercida pelo Conselho de Ministros, podendo delegar esta competéncia 20 Ministro ‘que superintende a rea da administragio local. 5. Independentemente de inspecgo, auditoria, inquérito « sindicéncia, o drgio de tutela administrativa do Estado pode solicitar informagées das decisGes administrativas dos éxgtos de governagiio descentalizada provincial e das autarquias locais, ‘Agrigo 8 (Tutelafinanceira) 1. O exerefcio da tutela financeira do Estado consiste na fiscalizago da legalidade dos actos de gestéo financeira © patrimonial praticados pelos Grgios de governagdo “descentralizada provincial e das autarquias locais através de inspecedo, auditoria, inquérito e sindicdncia. 2. Excepcionalmente, a tutela financeira podé ainda incidir sobre 0 mérito das decisées emanadas pelos érgios tutelados, ‘noinzadamente sobre informagSes e esclarecimentos das decisées adninistrativas tomadas, 3. tutela financeira é exercida pelo Conselho de Ministros, podendo delegar esta competéncia ao Ministro que superintende 2 drea de finangas, 4, Independentemente de inspecgao, auditoria, inquérito ‘esindicdincia,o érgio de tutelafinanceira pode solicitarinformagbes das decisbes dos érgios de governacio descentralizada provincial das autarquias locais Arrigo 9 (Mecanismos de tutela) 1. 0 6rgio com poderes tutelares pode realizar inspecges, auditorias,inguéritos ou sindicancias, os érgios de governa¢so descentralizada provincial e das autarquias locais sobre os actos administrativos, actos de natureza financeirae patrimonial por estas praticadas, 2, Os mecanismos de jutela consistem em: 4) ingpecgio ~ verificago da conformidade com a lei dos actos administrativos, de natureza financeira € patrimonial e dos contratos celebrados pelos 6rgios de governagao descentralizada provincial e das autar- ‘uias locais; 6) auditoria ~ andlise da legalidade das operag6es administrativas e financeiras de organizagio e funcio- namento dos érgios'de governagio descentralizada provincial e das autarquiaslocais; ) inquérito ~ averiguacao da'legalidade dos actos dministrativos de natureza financeira e patrimonial «dos contraios celebrados pelos érgios de governacio

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