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2A WHITE MARTINS NORMA TECNICA WM-PR-00355 ™m0SOLDAGEM DE TUBULACAO - GERAL orice Engenharia ""° Procedimento Cancela e substitui a N-G0000-056-001 er 1994|"="S4° Ricardo Muiioz 2-11/2015 “TRADUGAO APFOWAGAS Séyig Mello PAARASCOE Soldagem Prom 445 ‘SUMARIO 4 Objetivo \ 2 Documentos complementares 3 Definicoes 4 Condigses gerais 5 Condigdes especificas ANEXO A - Posigdes do fluxo para testos ‘ANEXO B - Posigdes para qualificacdo de procedimentos / soldadores ANEXO C “ ROS — Registro de Qualificacso de Soldador ‘ANEXO D - ROPS - Registro de Qualificacao de Procedimento de Soldagem 1 OBJETIVO Esta Norma fixa as condigdes minimas exigiveis para soldagem de tubulagao executadas na montagem das Unidades para WMGI 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Na aplicagao desta Norma é necessério consulta: WWM-PR-356 - Soldagem de tubulagao de aco carbono WW-PR-357 - Soldagem de tubulago de ago inoxidével WM-PR-358 - Soldagem de tubulagao de ago carbono com ago inoxidavel WIM-PR-359 - Soldagem de tubulagao por brasagem a prata Praxair W-44 - Welding of monel piping Praxair W-46 - Welding of monel to carbon-steel piping Praxair W-47 - Welding of monel to stainless-steel piping ANSI/ASME B 31.3 - Chemical plant and petroleum refinery piping ‘ASME Section IX - Boiler and pressure vessel 3 DEFINICOES Para os efeitos desta Norma sao adotadas as definigdes de 3.1 a 3.23. 3.4 Brasagem Processo de unio de duas partes metalicas, em que 0 metal base no se funde e o metal de adiggo tem um ponto de fusao acima de 400 °C, 3.2 Eletrodo consumivel Metal, revestido ou ndo, insertos, pé outros, que fundido constitu o metal de adigao. 3.3 Fluxo Material utilizado na brasagem a prata, com a finalidade de limpar e desoxidar es partes a serem soldadas, facilitando a fluidez e a aderéncia do metal de adigao. Resiaert oe PARA USO INTERNO ‘COPIA NAO CONTROLADA evisto NoRUATECIECA paana 02 - 11/2015 WM-PR-00355 2 3.4 Junta Regio onde duas ou mais pegas sao unidas por soldagem. 3.5 Metal de adigao Material adicionado, em estado de fusdo, durante 0 processo de soldagem. 3.6 Metal de base Material da pega que sofre o proceso de soktagem. 3.7 Mordedura Reentrancia no metel de base que pode aparecer ao longo da borda do cordao de solda, 3.8 Operador Pessoa que executa um processo de soldagem mecanizada 3.9 Passe Depésito de material obtido pela progresso sucessiva de uma sé poga de fusdo. 3.10 Penetracao da solda Distancia da superficie original do metal de base, a0 ponto que termina a fuso, medida perpendicu- larmente @ mesma. 3.11 Poro Vazio encontrado numa solda, causado por gases dissolvidos no material em fuséo ou formados por reagies quimicas antes da solidificagdo total da poga de fusdo. 3.12 Raiz dasolda Ponto mais profundo do cordéo de solda, em uma segdo transversal, tomando-se como referéncia a superficie a partir da qual é feita @ soldagem. 3.13 Soldador Pessoa capacitada a executar soldagem manual e/ou semi-automatica.. 3.44 Soldagem Processo de unio por uma fusdo localizada, que assegura uma continuidade metélica de um conjunto de pegas, visando estabelecer uma junta com as propriedades necessérias ao seu desempenho. 3.15 MIG ou MAG (GMAW) Soldagem a arco metélico com atmosfera gasosa, sendo esta inerte @ ativa para MIG e MAG, respectivamente. 3.46 SAM (SAW) Soldagem a arco submerso, 3.17 ER (SMAW) Soldagem a arco metélico com eletrado revestido. evsho oR TECIECA Pacis 02- 11/2015 WM-PR-00355 3 3.18 TIG (GTAW) Soldagem a arco tungsténio com atmosfera gasosa, 3.49 Inspegao visual Observagao de ume parte de componentes, juntas e outros elementos de tubviagéo que estéo ou podem ser expostos para exame visual antes, durante, ou depois de fabricado, montado, construido, examinado, ou testado. 3.20 Solda longitudinais e circunferenciais, Neste caso, refere-se apenas as soldas longitudinais (a0 longo do tubo ou conexéo) e circunferenciais (soldas transversal de ligamento) as soldes feitas no campo ou no "pipe-shop" e nao aquelas feitas, testadas e certificadas pelo Fabricante do tubo ou da conexéo, 3.21 Bocas-de-lobo Solda feita na ramificagéio de tubo com tubo, com ou sem o emprego de sela de reforgo. 3.22 Solda de suporte Entende-se como solda de suporte apenas a solda entre @ superficie do tubo e alguma parte do suporte, 3.23 Solda em angulo Soldas em Angulo incluem principalmente as soldas entre tubo e conexdes de encaixe, de selagem de conexdes roscadas e com flanges sobrepostos. 4 CONDICOES GERAIS 4.1 Procedimentos e qualificaco para soldagem 4.1.4 Todo trabalho de soldagem deve obedecer aos critérios aqui descritos e os da norma ANSVASME 831.3 (na ditima revisdo), mesmo quando esse trabalho for executado fora da érea de montagem da Planta, ou seja: ‘Tubulagées soldadas em fornecedores como parte de equipamentos. Tubulagées de processo pré-fabricadas em pipeshop’s externos Gasodutos aéreos internos & planta ou ao cliente. 4.1.2 Os procedimentos de soldagem e de soldadores devem ser elaborados e qualificados de acordo com @ ASME Boiler and Pressure Vessel Code SECTION IX "Welding and Brazing’, e as normas WM-PR-356, WM-PR-357, WM-PR-358, WM-PR-359, Praxair W-44, W-46 W-47 por conta da contratada, antes do inicio dos servigos. 4.1.3 Os soldadores devem ser qualificados na posigéo 6G com progresso ascendente ou em ambas posigtes 2G e 5G, conforme ASME Section IX (QW-461 positions - Anexo B). 4.1.4 Os soldadores para brasagem devem ser qualificados nas posigées plana, vertical ascendente horizontal (ver Anexo A), RevsAo ORMATECIECA Pacing 02 - 11/2015 WM-PR-00355 4 44.5 Toda soldagem deve ser feita de acordo com desenhos, especificages € requisitos pré- estabelecidos, que devem ser apresentados pela empreiteira, com devida antecedéncia, para avaliagio © aprovagao pela fiscalizagao da WMG, antes do inicio dos servigos. Dentre tais requisitos estéo incluidos: 2a) registro de qualificagao de procedimentos de soldagem (RGPS); b) especificagao de procedimentos de soldagem (EPS); ©) registro de qualificagao de soldadores e operadores (RASO); 4) plano de soldagem correlacionando materiais, equipamentos € e ) condigées de recebimento, armazenagem, secagem e manuseio dos consumiveis de solda. ~ temas com as EPSs aplicaveis, 4.1.6 Caso haja alguma duvida quanto a habilidade do soldador ou do operador de solda, a WMGI pode requerer a requalificagao do profissional. 4.1.7 A transferéncia de procedimentos e qualificagao de soldadores de uma para outra contratada nao permitida 4.1.8 Os detalhes de preparagao da solda devem ser conforme ANSVASME B 31.3. 4.1.8.1 Quaisquer detalhes adicionais, que sejam especificos a um determinado projetd, devem ser mostrados em desenhos, 4.1.9 A identificagao © controle do material de adigéo adequado devem ser feltos pela empreiteira. A fiscalizagéo da WMG! pode, @ qualquer tempo, solicitar ou verificar a requisigaio de material de todas as soldas, se julgar que 0 controle esta inadequado, 4.1.10 Cada soldador ou operador de solda deve identificar suas soidas pintando o seu cédigo nos materiais. A identificagao dos cédigos deve estar localizada a uma distancia de 4” do eixo da sold. 4.2 Processos e equipamentos de soldagem 4.2.1 Toda soldagem deve ser executada de acordo com procedimento de soldagem qualificado conforme ‘c6digo ASME section IX, empregando soldador ou operador de soldagem qualificado. 4.2.2 Todo 0 equipamento utiizedo para soldagem deve produzir eficientemente quaisquer soldas cobertas pelos requisitos desta Norma. Os porta-eletrodos € cabos devem estar com seu isolamento em boas condigdes, sem falhas e sem regibes desprotegidas. Os instrumentos usados para indicagao das varlavels de soldagem (voltagem, amperagem, e outras) devem ter confiabilidade assegurada por meio de aferigdo/calibracao periédica. 42.24 Os terminais de cabo-terra devem ser mantidos em boas condigées, de forma a evitar ‘superaquecimento do meial base nas pontas de contacto. 423 A armazenagem © preservagao dos eletrodos revestides, varetas e fluxo devem ser de responsabllidade da contratada, seja por meio de estufa ou outro de mesmo resultado, conforme as recomendagées das fabricantes dos consumiveis. 02 - 11/2015 WM-PR-00355 5 4.2.3.1 A contratade deve manter registro do recebimento dos consumiveis de soldagem. Caso um consumivel requeira secagem / resecagem a contratada deverd registrar esta atividade. 4.2.4 As embelagens de eletrodos revestidos e fluxo, néo devem apresenter defeitos que provoquer contaminago e danos nos consumiveis. 4.2.5 A soldager nao deve ser executada sob chuva, vento forte ou poeira proveniente de vento abrasivo, ‘@ menos que a junta seja protegida. 4.2.6 As superficies a serem soldadas devem ser limpas, ficando livres de tinta, éleo, ferrugem, carepa de laminagéo ou outras impurezas que possam ser prejudiciais 2 solda endo podem estar imidas ou a temperatura inferior a 16°C (50°F), numa faixa de, no minimo, 25mm para metals ferrosos e 50mm para ‘do ferrosos, de cada lado das bordes. 4.2.6.1 As reas das juntas que séo inacessiveis, devem ser limpas adequadamente antes do ajuste final des pegas, apés a preparagdo para 2 soldagem. 4.2.7 Apos a execugo de cada passe, devem ser removides poros, trincas, escérias, falta de fusdo ou penetracdo e outros defeitos visiveis. 4.28 Na soldagem de tubulagées, as juntas longitudinais devem ficar afastadas no minimo 50mm ou 1/4 do perimetro do tubo, 0 que for menor. 4.29 Os passes de solda devem ser feitos defasados em relagdo 20s anteriores, sendo que 0 inicio de ‘cada um deve sobrepor o final do passe anterior. 4.2.10 O soldador deve evitar que respingos de solda danifiquem o revestimento da tubulagao. 4.2.10.1 Nao é permitida a aberture de arco elétrico fora da regido a ser soldada. Caso ocorra, a regio deve ser inspecionada para verificar a ex’sténcia de trincas ou regiées temperadas. Esse exame deve ser feito através de ataque com solugao de Nital. Caso 0 ensaio mostre area temperada, a area com abertura de arco deve ser cortada e preparada para nova soldagem. 4.2.11 As Imegularidades e escérias do oxi-corte devern ser removidas antes do inicio da montagem. 4.3 Inspegao e testes das soldas 4.3.1 A inspegdo e testes devem ser feitos para assegurar a execugdo da soldagem de acordo com o requisitado ne especificagao, desenhos, esbogos ou pedides de compra, e os procedimentos, quando diferentes do especificado em 4.3.6, devem ser submetidos a aprovagéo da WMG. 4.3.2 Durante o processo de soldagem, a fiscalizagéo WMGI pode requerer, apenas como uma verificacao ocasional, uma radiogratia dos primeiros cordées de solda de cada soldador qualificado, numa escolha a0 acaso. O resultado deve ser submetido a fiscalizagdo da WMI para aprovacdo. 4.3.3 A Inspecdo das juntas soldadas e a interpretago de seus resultados devern atender 20s requisitos dos itens 340 e 341 da ANSIASME B31.3. rs oo 02 - 11/2015 WM-PR-00355 4.3.5 O exame visual deve verificar sé norma ANS/ASME 831 3 paragrafos| a superficie externa das juntas soldadas atendem aos requisitos da 7, 328, 340 © 341. / — Mh P 4.3.6 O tipo ea extensdo dos exames devem estar de acordo com a Tabela 1 TABELA 4 - Tipo e Extenso dos exames AGO CARBONO AGO INOXIDAVEL ‘COBRE TIPO RADIOGRAFIA RADIOGRAFIA DE Te | AGINA ATE. | ACIMA VISUAL ue | visuat we | visua SOLDA 10 gf) 0 10 | 0 Gait) | ray arg_| _ barg Cireunferenciais “For | to0% | 90% 10% | 100% | 90% | t00% 7 100% -| t00% (tam 320) sos | Tip01.| TROs reot | ne01 | Trot Bocas de lobos 100% 100% toon | : som | 7 _ tem 321) P04 wP01 De suporte 10% 10% mo som | - : som | - : : (tom 3:22) P04 P04 Em éngulo 100% | 1 on tom | - - roo | : oor | soo (tom 3.23) P01 P01 Longitcinais 100% | 100% 00% | a or 100% 00%; | 100% Bea ee (tom 3,20) mpo1 | Tie04 ! spot | TiP04 4.3.6.1. Inspego radiogréfica TIPO 1 (RANDOM EXAMINATION), significa que deve ser examinada toda a Circunferéncia ou todo 0 comprimento do niimero de juntas que corespondam ao percentual indicado em relagao ao niimero total do lote. 4.3.6.2 O trabalho de cada soldador (individualmente) deve estar representado na amostragem para inspegdo, 4.3.7 O exame com liquido penetrante em soldas de acos inoxidaveis austeniticos deve ser feito nas. primeiras e ltimas camadas de metal depositado de todas as juntas NAO RADIOGRAFADAS. 4.3.7.1 "Rata cada reparo, 2 soldas completas adicionais: feitas pelo mesmo soldador devem ser radiografadas e, se o resultado for ainda inaceitdvel, todas as soldas feitas por este soldador devem ser examinadas 100%. 4.3.8 A fiscalizagdo WMGI pode exigir uma quantidade maior que 10% de radiografias das juntas, quando houver falhas detectadas em exames anteriores, 4.3.9 Quando for constatada soldagem deficiente, o exame adicional deve ser executado pela sego 341.3.4 da ANSI/ASME B 31.3. 02 - 11/2015 WM-PR-00355 7 4.3.10 A empreiteira elou WMGI, conforme 0 caso, deve contratar uma firma de testes, devidamente qualificada e independente, para executar as radiografias nas soldas e elaborar laudos técnicos conforme requerido em 4.3.6.1 4.3.10.1 Todos os laudos da firma de teste devern ser submetidos a exame e aprovagéo da fiscalizagdo da WMGI e da empreiteira, conforme 0 caso. 4,3.10.2 O pessoal da firma que executa as radiogratias deve possuir qualificagao conforme normas da "Comisséo Nacional de Energia Nuclear" (CNEN). © registro de qualificagdo deve ser apresentado & fiscalizago WMG. 4.3.10.3 A firma que executa as radiografias deve apresentar @ fiscalizagéo WMGI 0 plano de radio- protecao e documentos requeridos pelas normas da *Comisséo Nacional de Energia Nuclear (CNEN). 4.3.11 Todes as soldas deficientes devem ser reparadas. Os reparos nas soldas devern ser executados usando-se as mesmas regras de soldagem (preparacdo de juntas, limpeza de juntes, pré-aquecimento, procedimento de solda, eletrodos e outros) especificadas para a junta original. 4.3.12 Os mesmos requisitos de inspecdo requerides para as juntas soldadas devem ser aplicados aos reparos destas, 4.3.13 Quaisquer desvios desta Norma ou de qualquer outre norma usada em conjunto com esta, devem ter aprovagao por escrito da fiscalizago WMGI 4.3.14 Antes da aceitagdo final dos servigos de solda pela fiscalizacéo WMGI, a empreiteira deve providencier a entrega de todos 0s relatérios de inspego e radiografias com os seus laudos. 4.3.15 Néo é permitido 0 uso de anéis de soldagem (BACKING RINGS). 4.3.16 O liquido penetrante deve atender aos requisitos do cédigo ASME (BPV) sego artigo 6, quanto & quantidade de enxofre e halogéneos para o metal a ser examinado, 4.3.17 Os procedimentes para exame por liquido penetrante devem estar conforme cédigo ASME (BPV) segao V artigo 6. 4.3.18 O exame deve ser feito incluindo uma faixa do metal base, de no minimo 26mm de cada lado da solda. 5 CONDICOES ESPECIFICAS 5.1 Caso 0 trabalho de soldagem seja executado fora do local da obra, pela empreiteira ou sub- empreiteira, este deve ser submetido a todas as exigéncias desta Norma, como nos trabalhos executados. 5.4 Deve ser verificada visualmente, antes da soldagem, a existéncia de defeitos de laminagéo e deformagao nas extremidades dos tubos € conexdes. 02 - 11/2015 WM-PR-00355 8 5.4.1 Caso existam nos tubos, deve ser relirada 2 parte defeituosa ou reparada a extremidade, @ as conexdes devem ser trocadas. ISU soldas’ dé eneaixe (eoquete), @ Soldagem deve ser com peneiragdo total na raiz ¢ em toda 2 extensdo da junta. 5.6Em juntas do tipo encaixe para solda; deve ser deixada uma folga entre o tubo e as conexées com cerca de 1,6mm no diémetro, conforme Figura 328.5.2 C da ANSI/ASME B 31.3, antes do inicio da soldagem 5.7 O pré-aquecimento para solda deve ser usado, se os materiais base estiverem numa temperatura abaixo de 16°C, ou como meio de controle de distorgao para temperatura inferior a 5°C. 5.7.1 A soldagem pode ser executada, desde que a regido 2 ser soldada seja aquecida no minimo 50° sendo que a temperatura deve ser medida do lado oposto a fonte de aquecimento, 5.8 A temperatura de pré-aquecimento estipulada no procedimento de soldagem da executante, deve ser mantida durante toda a soldagem e em toda a extensdo da junta 5.9 A faixa a ser pré-aquecida ou pés-aquecida deve ter uma largura de, no minimo, cinco vezes a espessura para cada lado da solda, porém, nunca inferior @ 100mm de cada lado, 5.10 No pré-equecimento de tubulagdes de didmetro até 12" ou espessura até 12,5mm é permitido o uso de magarico tipo “chuveiro", desde que seja garantida a uniformidade de temperatura em toda junta e a chama produzida seja neutra. Acima deste diametro deve ser usado 0 pré-aquecimento por meio de resisténcia elétrica. 5.11 Ao término de cada passe de solda deve ser verificaado se a temperatura esté dentro dos limites fixados pelo procedimento de soldagem da executante. 5.12 Antes de iniciar a solda, deve ser inspecionada a parte interna dos tubos, em particular a area a ser soldada, quanto a limpeza e direcionamento, em conformidade com o que foi estabelecido previamente. Os seguintes critérios devem ser seguidos na determinagao ou ajudante na descoberta das discrepancias: a) a excentricidade do diémetro do tubo néo deve ultrapassar a 1/32 b) nos pontos onde forem encontradas diferengas no diémetro interno, ajuntar igualmente a diferenga nna excentricidade da junta; ©) onde for encontrada uma grande diferenga entre uma conexéo © um tubo, usar um anel com a superficie interna suavizada de 4:1, para colocar a jungéo dos diémetros dentro da toleréncia; 4) quando houver diferenga nos diametros internos, deve ser feito 0 ajuste através do adogamento da extremidade com diametro menor. Esse adogamento néo pode ser feito em grau maior que 30% conforme mostra a Figura 1 ) para tubos com mesma espessura nominal, o desalinhamento maximo permissivel deve ser 20% desta, limitando-se a 1,6 mm conforme Figura 328.4.3 da ANSIASME B 31.3. Nao permitido 0 dembicamento entre tubulagdes. © mesmo, se existente, deverd ser corrigido antes do inicio da soldagem, revsso omma Tecnica 02 - 11/2015 WM-PR-00355 Pagina FIGURA 1 - Adogamento para diferenga nos diémetros internos, 5.13 Nao é permitida a interrupgdo da soldagem antes que se tenha completado, pelo menos, o segundo passe da solda, exceto em casos onde for exigido o exame do passe de raiz 5.14 Toda escéria deve ser removida por escova metalica ou martelete pneumético, antes da deposi¢ao do novo passe de solda. 5.15 Excesso de penetragao de solda, ndo deve ultrepasser os valores estabelecidos na tabela 341.3.2A da ANSIASME B 31.3, devendo ser removido, quando possivel. A remogao deve ser por esmerithamento. 5.16 Todo reforgo de solda, interno ou externo, deve estar de acordo com a tabela 341.3.2A da ANSVASME B 31.3. 5.17 Os reparos de solda devem estar de acordo com o item 328.6 da ANSVASME B 31.3. 5.18 Quando o trabalho de soldagem estiver em andamento, devem ser executadas as inspegies de 5.19.12 5.19.2 5.19 A selegao do processo de soldagem deve ser de acordo com o indicado na Tabela 2. TABELA 2 - Selegdo do processo de soldagem PASSE DIAMETRO DO TUBO PROCESSO so" TIG ae >2 Ti ENCHIMENTO 2" TIG ACABAMENTO. 22 TIG/ER (A) Exceto para tubulagdes de agua, as quais podem ser soldadas integral mente com ER (SMAW) 5.19.1 Inspegao visual Checer se houve completa fusdo do material de adigéio no lade interno do diémetro do tubo. Nenhuma parte do metal de adigo deve ficar sem fundir. © material de solda deve ser misturado suavemente ao material de base. 5.19.2 Liquido penetrante Fazer 0 exame oom liquide penetrante no passe da ralz da solda, Se aparecer alum poro com diémetro maior que 1/6", a érea deve ser esmerihada até que a porosidade seja removida, fazendo-se facompanhamento com o liquide penetrante. © reparo no local deve ser executado e a inspegdo com o liquido penetrante refeita, antes da solda ser completada, ewsio oRMATECNCA. Pam 02 - 11/2015 WM-PR-00355 10 5.19.3 Inspegao por Ultrassom automatizado ( AUT ) 5.19.3.1 Deve ser garantido que 0 processo de ultrassom seja o citado nos itens a seguir. A WMGI nao aceita a execugdo de ultrassom manual como substitulgao da radiografi. 5.19.8.2 As inspegdes radiogréficas citadas na Tabela 1 podem ser substituidas por inspegies com ultrassom automatizado desde que: a) 0 método de inspecéo com AUT esteja conforme as exigEncias aplicdveis da ANSVASME B31.3 pardgrafo 34.6.1; b) 0 método de inspego com AUT esteja conforme as exigéncias do ASME Secdo Vill, Code Case 2235-8, pardgrafos a, b, e, f, g, h, iM(a), i1(b), i2(b) @ j. Deve ser usado 0 método “Phased Arrays” ou" Time of Flight Detection * (TOFD); ©) para que as exigénclas do ASME Code Case 2235-8 sejam aplicadas as juntas soldadas em tubulagéo com espessura nominal menor que 13mm (1/2") , uma demonstragéo das técnicas € ‘ensaios por AUT deve ser testemunhada e aprovada pelo engenheiro responsavel da WMGI; d) 0 crtério de aceitagaio de defeitos, descrito na ANSVASME B31.3 pardgrafo 344.6.2, do ASME Code Case 2235-8 , Tabela 1 € Tabela 2 , deve ser atendido. Isto pode ser obtide usendo-se 0 AUT para ratificagao dos defeitos encontrados por uma inspegao com ultra-som manual 5.20 Durante a inspegao final, a tubulagao deve ser examinada nos seguintes aspectos: a) 28 mordeduras internas, no devem exceder @ 1/16" e devem ser suavizadas, sem regides pontiagudas © sem escérias; b) todas as soldes que apresentarem fusdio incompleta devem ser rejeitadas, ¢ ©) © reforgo externo da solda ndo deve exceder 3/32" e deve ser uniforme, a fim de evitar efeito de concentrago de tenso. A superficie de transigao deve ser suave. 5.21 Para os tipos de exames tais como: inspegéo visual, Iquido penetrante, radiografia e ultra-som, deve ser seguido 0 pardgrafo 344 da ANSVASME B.31.3 para seus métodos ¢ ortérios de aceitacdo. IANEXOS evisho Noma EECA PaONA 02 - 11/2015 WM-PR-00355 ca ANEXO A - Posiges do fluxo para testes Fluxo do meta de adigéo através da junta (C= abertura da junta (espessura) LL = eomprimento da sebresposiggo ou ‘Juntas brasadas tipicas mostrando as posigBes do fluxe do espessura otal de adicfo ‘\ a Tz A RS! JF 02 - 11/2045 WM-PR-00355 12 ANEXO B - Posicées para qualificagéo de soldadores (QW- 461) QW -46r3-Qw-46ls QW-461 Possigses 2 2 lace tt wi2e (aae QW-461,3 Soldes de topo.om chapas — Possigbes de teste 0) ) jw we wa v fe +50 wee QW-461.4 Soltas de topo em tubo — Possigses de teste vertical sobre-cabeca plana horizontal 4500. we ize war oar QW-261.5 Solds de ilste emchapas — Possig6es deteste ewsko orwa eee aon 02- 11/2015 WM-PR-00355 13 ANEXO C - Certificado de qualificagao de soldadores WHITE MARTINS Gases Industrials Projeto cas corps CERTIFICADO DE QUALIFICAGAO DE SOLDADOR OU OPERADOR as ‘DE SOLDAGEM DADOS DO SOLDADOR OU OPERADOR howe [EARTEIRA PROPISIONAL / SERIE MATRICULA: DADOS GERAIS oe [CORRE TORT SSS cea =o METAS DE BASE METAS DE ADIGAO TERT eee FATEA QUALIFICAD [Emon ROS [c.ass~ En EET REA Ease a aL EOS fenisncoicsces- | GASES FLUXG FROTEQES | — PURGE : rT = | aOR 1 i t EERO CARACTERISTICAS ELETRICAS TECNICA DE SOLDAGEN CORRE ‘POLAR ADE ——pox aan aor ee ] me oan facccne ieee fase aan ENSAOS EXE RELATOROW, ESERVACOES | OBSERVACOES: ster [ciate C uals Tinieeeaae ee aint tron cunts natn 02 - 11/2015 WM-PR-00355 14 ANEXO D - Relatério de qualificacao de procedimento de soldagem 1 ROPS a Dota Pigina 1 de 2 LOSOTIPO ‘WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS - PLANTA DE. REGISTRO da QUALIFICACAO de PROCEDIMENTO de SOLDAGEM. Forma te Resta Tipo Manual Proceso de Solagen Tig Howodo Revenlda | Cebre-Junts Wa [Sunita J Teste: ‘Faixa qualificada: 8 | eet: Epson’ a 3 NPC np i apse Diet N. Fluo [Marea Comercial @ [temp Prtequedmentor B | Tenip. Mix Fniespasses | temp. Rie Aquecinonio: Progressio: Bo |reene 2 | contrat: etd 3 | me | 3 Maliple Rake & | Reforro © | Boenien Asean, Tipo: Tipe? 2 S compocicéo: 3 dl varie: Ta Ae Fp ee Se ae ae RN Inieak: ‘Temp... ‘Taxa Resftiamento: Final: inspec canoe avon [Chefedo Contok da Qualdade ‘Wiis Matic custo Natanes FIGURA D.1 - Pagina 1 02 - 11/2015 WM-PR-00355, 15 a z = [amie Levon -FRITE MARTING GASES IDUSTHAW=PLANTA DE REGISTRO da QUALIFICACAO de PROCEDIMENTO de SOLDAGEM. ‘Ensaio de Tracdo (Cefcado x? datedo de ) ‘Tipe | Identifiarto ‘Tensiio Mi. (Mpa) Locale Caracteristca da Fratura Legenda de Tipo Ensaio de Dobramento (Cestfivado n .dstado de ) Tipo | Wentearto Angulo | Cuteto Observazées Legenda de Tipo ‘Ensaio de Fratura (Nid reak) (Guniticado a” datato de ) ‘Ensaio de Impacto (Cenificadon? datado de ) Temperatura: Tipe de Entalhe: Unidade: Yora_| Wentit Resulade ‘Méaia Zane Lex Resultado Misdia JSST ree ee eae ‘Ensaio de Dureza (Cestificado n° dutadode) co eerie Tipo: Unidad: Local | Faixade Valores | Lecai | Faiva de Valores Crome ‘Outros Ensaio: napetor Chefe do Cosrale da Qualidede White DfatinsFcaiagto eto vwrniars FIGURA D.2 - Pagina 2

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