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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI

1º PERÍODO EMERGENCIAL DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS – NOTURNO


INTRODUÇÃO À ECONOMIA
ALUNA: LEYD ALANY TAVEIRA COSTA

1 – Resenha do Capítulo X

No capítulo X do livro Princípios de Economia dos autores Passos e


Nogami, é apresentado as Noções de Contabilidade Nacional. No início do
capítulo o autor introduz o fluxo circular da atividade econômica, o qual retrata a
maneira pela qual os indivíduos e as firmas interagem na economia, sendo que
as firmas visam a maximização dos lucros e os indivíduos a maximização da
satisfação de seus desejos e necessidades.

Esse fluxo circular é subdividido para ser melhor explicado.


Primeiramente, é apresentado o Fluxo Básico da Economia, o qual consiste na
divisão básica dos dois setores citados anteriormente: indivíduos (famílias) e
firmas, onde as famílias oferecem mão-de-obra para as firmas e são
remuneradas por isso em forma de salários. Em segundo lugar, é apresentado
o Fluxo da Atividade Econômica, o qual coloca a família não apenas como mão-
de-obra, mas também como detentoras de construções, máquinas,
equipamentos, recursos naturais, etc., fatores que serão direta ou indiretamente
na produção de bens e serviços. Assim sendo, as firmas utilizarão os fatores de
produção disponíveis para produzir bens e serviços que serão oferecidos às
famílias. Toda essa produção denomina-se Produto Nacional e a soma de todos
os pagamentos efetuados dentro de uma economia em um certo período de
tempo denomina-se Despesa Nacional. Em terceiro lugar é apresentado o Fluxo
Real e o Fluxo Monetário. O Fluxo Real consiste na constante transferência de
bens e serviços entre os agentes econômicos, onde as firmas contratam mão-
de-obra, compram matéria-prima e produzem bens que serão vendidos a outras
firmas para serem transformados no produto final que será vendido ao
consumidor. O Fluxo Monetário ocorre quando são efetuados pagamentos
durante a transferência de um bem ou serviço de um agente para outro.
Posteriormente, é apresentado a importância da Contabilidade Nacional
a qual fornece informações para a formulação e execução da Política
Econômica, ou seja, não mede apenas o desempenho da economia, mas
também estuda e controla as três variáveis macroeconômicas básicas: produto,
renda e despesa.

É mencionado o Produto Nacional Bruto (PNB) que consiste no valor de


mercado de todos os bens e serviços finais produzidos na economia em um certo
período de tempo. O PNB pode ser medido através do preço de cada bem e
serviço produzido, calculando o valor monetário de cada bem, somando o total
desses valores para chegar ao Produto Total.

O produto nacional pode variar ou devido ao aumento (diminuição) de


preços ou devido a um aumento (diminuição) na quantidade de bens ou devido
a ambos. Então, o PNB pode ser dividido em: Nominal, que mede o valor da
produção aos preços prevalecentes no período em que o bem é produzido; Real,
que mede o valor da produção em qualquer período aos preços de um ano-base,
dando uma estimativa de variação real ou física na produção entre anos
específicos.

O restante do capítulo apresenta a relação do PNB com despesas, consumo,


investimentos e depreciação, além de apresentar o Produto Nacional Líquido
(PNL), o Produto Interno Bruto (PIB) e a relação de produto e renda.

2 – Resenha do Capítulo XII

No capítulo XII do livro Princípios de Economia dos autores Passos e


Nogami, é apresentado o papel e a importância da moeda. Para introduzir, os
autores citam Wassily Leontieff para dizer que a moeda é a “mercadoria que
serve de equivalente geral para todas as mercadorias”.

Ao longo da história, a moeda sofreu grande evolução. Os autores dividem


essa evolução em seis fases: era da troca de mercadorias (os grupos plantavam,
caçavam, produziam e trocavam com outros grupos por aquilo que não tinham);
era da mercadoria-moeda ( uma única mercadoria era elegida como referencial
de troca); era da moeda metálica ( utilização dos metais como mercadorias de
troca, sendo de início o cobre, o bronze e o ferro e posteriormente a prata e o
ouro); era da moeda-papel ( ao invés de carregarem a moeda metálica,
passaram a levar apenas um pedaço de papel denominado certificado de
depósito que era emitido pelas “casas de custódia” onde os comerciantes
depositavam as moedas metálicas e outros valores, sob garantia); era da moeda
fiduciária ou papel-moeda (substituiu o ouro e a prata para melhorar a expansão
do comércio, a emissão da moeda em papel passou a ser feita a critério das
autoridades monetárias de cada país); era da moeda bancária ou escritural (
representada pelos depósitos à vista e em curto prazo nos bancos, utilizando
para movimentar os recursos cheques ou ordens de pagamento, tornando
escritural porque diz respeito aos débitos e créditos realizados nas contas
correntes dos bancos).

Como principais características da moeda, Passos e Nogami citam: a


indestrutibilidade Inalterabilidade, ou seja, a moeda deve resistir às inúmeras
relações de troca, portanto, devem ser impressas em papel de qualidade; a
homogeneidade, ou seja, a moeda deve possuir múltiplos e submúltiplos
chamados moedas subsidiárias que permitam todos os tipos de transações; a
transferibilidade, ou seja, a circulação na economia sem nenhuma dificuldade,
algo imposto pelo Estado que emite e garante o papel-moeda em circulação; a
facilidade de manuseio e transporte, ou seja, o papel-moeda de uma economia
deve ser impresso de forma a facilitar seu uso e seu transporte.

Existe uma base monetária que é composta por papel-moeda emitido e


pelas reservas bancárias. Também tem os meios de pagamento que são o total
de haveres de perfeita liquidez em poder do setor não bancário e que podem ser
imediatamente usados para realizar transações. Esses meios em sua forma mais
restrita, são representados pela soma do papel-moeda em poder público
(moedas metálicas e das cédulas em mãos da coletividade) mais os depósitos à
vista nos bancos comerciais, públicos e privados, aí incluídos o Banco do brasil
e a carteira comercial da Caixa Econômica.

Três fatores determinam a demanda por moeda: motivo transacional


(pagamento de transações com bens e serviços); motivo precaucional (por
precaução dos indivíduos contra acontecimentos inesperados); motivo de
especulação (as pessoas retém seus ativos).

O restante do capítulo aborda a questão de equilíbrio no mercado


monetário, a relação entre o preço dos títulos e a taxa de juros e a Política
Monetária.

3 – Resenha do Capítulo XIII

No capítulo XIII do livro Princípios de Economia dos autores Passos e


Nogami é apresentado a questão da inflação e do desemprego.

Para os autores, a inflação é um fenômeno macroeconômico que pode


ser definido como um processo contínuo de elevação do nível geral de preços,
o que leva à redução do poder de compra da moeda. Temos alguns tipos de
inflação. A inflação da demanda refere-se à demanda total em relação à
produção de bens e serviços disponíveis. A demanda agregada é dada pela
seguinte fórmula: DA= C + I + G. Para manter a economia em equilíbrio, a oferta
agregada deve ser igual à demanda agregada (OA=DA). Se houver desemprego
em massa na economia, o aumento da demanda agregada deve corresponder
ao aumento da produção total de bens e serviços, sem o correspondente
aumento dos preços. Quanto mais perto a economia está do pleno emprego,
menos oportunidades para uma rápida expansão da produção e, portanto, da
inflação. Para fazer frente à inflação, a demanda agregada deve ser reduzida,
pois, no curto prazo, é mais sensível às mudanças na política econômica do que
a oferta agregada ajustada no longo prazo.

De acordo com o texto, entre outras coisas, a demanda total pode ser
reduzida por: aumento da carga tributária; redução dos gastos do governo;
elevação da taxa de juros; controle de crédito e arrocho salário. A inflação de
custos é produzida pelas decisões e ações de entidades econômicas
autônomas, sem a intervenção de mecanismos de mercado, assim como a
inflação com características monetárias. Geralmente está relacionado à
expansão da oferta. O nível de demanda permanece o mesmo, mas o custo de
alguns fatores de produção importantes passa por aumentos. Quando uma
empresa reduz significativamente seus níveis de produção, ocorrem quedas de
produção (também conhecidas como choques de oferta). A fim de controlar o
aumento dos custos, é recomendado: política salarial mais justa, política de
controle sobre os lucros da empresa e políticas de controle direto sobre preços.

Nos tipos de inflação existentes, a Inflação Inercial nada tem a ver com
oferta e demanda, mas sim com a visão da inflação, que tem como base o
histórico das condições econômicas. Um índice de inflação foi criado para
reajustar salários e preços e causar uma espiral inflacionária. Quando
incorporado ao comportamento das entidades econômicas, passará a fazer parte
de contratos e acordos informais e poderá perdurar por muito tempo.

O sistema de metas inflacionárias é um compromisso assumido pelo país


em 1999 de dar segurança ao mercado na direção do desenvolvimento
econômico. O sistema estipula que a taxa de inflação medida pelo IPCA (Índice
Geral de Preços ao Consumidor Amplo) deve ser mantida dentro de uma faixa
de tolerância, ou seja, dentro de uma faixa pré-determinada.

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