OS MOLUSCOS MARINHOS

Fonte : IBGM - Instituto Brasileiro de Gemas e Metais

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As ostras são moluscos acéfalos e hermafroditas, que vivem encerrados em conchas bivalves,

de diâmetros variáveis, podendo viver até 30 anos.

Os moluscos perlíferos possuem coração, boca e estômago. Eles respiram através de guelras e
se

alimentam dos microorganismos fitoplâncton e zooplâncton, filtrados da água do mar. Durante

o ciclo

reprodutivo, as ostras expelem sêmen e óvulos, que se encontram ao acaso no mar, e se

fertilizam.

O “sexo” das ostras pode mudar entre um ciclo reprodutivo e outro, ora produzindo sêmen,
ora óvulos.

Não há nenhum sinal externo que possa distingui-las.

Com 45 dias de vida, as ostras alcançam um diâmetro de 10 mm e possuem uma espécie de

pé,

que as auxilia na busca por um lugar ideal para fixação. Encontrado o local, um órgão deste

pé segrega um material fibroso, que fixa as ostras em crescimento.

Existem diversos tipos de ostras perlíferas. Algumas são conhecidas pela espessura de suas

conchas e, portanto, ideais para a extração da madrepérola. Outras são famosas produtoras de
pérolas.

Dividimos as ostras perlíferas em dois grandes grupos:

A variedade de ostras deste primeiro grupo é cultivada ou pescada devido às pérolas que
possa

formar ou conter. Sua concha fina não produz madrepérola de qualidade.

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Pérola Akoia e ostra. Cultivadas no Japão.

r opxElr aeP napaJ noit ai coss As’r et

Pérola e ostra perlífera South Sea brancas. Cultivadas

na Austrália, Myanmar e Indonésia.

1ºGRUPO

• Pinctada martensi China e Japão

• Pinctada radiata Golfo Pérsico

• Pinctada vulgaris Índia e Ceilão

• Pinctada fucata Austrália e Nova Guiné

• Pinctada maculata PolinésiaFonte : IBGM - Instituto Brasileiro de Gemas e Metais

2ºGRUPO

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• Pinctada máxima Filipinas, Nova Guiné, Indonésia e Birmânia

• Pinctada margaritífera Polinésia e Mar Vermelho

Esta família inclui a maior parte das ostras perlíferas que produzem pérolas de diâmetro
elevado (conhecidas como

Pérolas de Cultura do Tahiti ou South Sea). Neste caso, a concha espessa também éNa
Antiguidade, o homem surpreendeu-se ao

abrir uma ostra perlífera e encontrar uma gema

perfeita, redonda, com brilho e oriente. A gema

encontrada estava pronta, sem necessidade de

lapidação ou polimento.

Estas são as pérolas naturais, formadas ao acaso

dentro dos moluscos, pela introdução de algum

agente irritante que não pôde ser expelido.

Durante muitos anos as pérolas eram trazidas

à superfície por mergulhadoras treinadas, que

desciam ao fundo do mar auxiliadas por pesos e

voltavam com as ostras onde então eram

procuradas as pérolas.

Formação das pérolas naturais

A pérola natural, também denominada pérola

oriental, é resultado de um acidente natural que

ocorre no fundo do mar. Enquanto uma ostra está

se alimentando, um animal marinho, também em

busca de alimento, movimenta-se em círculos

remexendo a areia. Inúmeros grãos, provenientes

desta nuvem de areia, penetram na ostra. Ela consegue livrar-se da maioria, mas não de todos.
Este

grão de areia que fica no interior do molusco torna-se um agente irritante, e desencadeia uma
reação

de defesa na ostra, que começa a segregar uma substância especial envolvendo o grão de
areia. A

substância segregada é o nácar, e as sucessivas camadas de nácar depositadas no grão de

areia, ou

outro agente irritante, começama formar a pérola.

A formação da pérola é um mecanismo de defesa da ostra contra um organismo estranho

dentro dela.

Movimentos marítimos, tempestades, inundações que causam fortes correntes e o

assentamento de

terra, algas e pequenos animais, tudo que perturbe a tranqüilidade das profundezas do mar,

predispõe às condições sob as quais as pérolas naturais são formadas.

Devido à sua grande beleza e raridade, as pérolas se tornaram gemas muito cobiçadas, e
estudiosos

começaram a pesquisar de que forma poderiam induzir a sua formação, em determinados

tipos de

moluscos perlíferos.Fonte : IBGM - Instituto Brasileiro de Gemas e Metais