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JESUS. O MAIOR EXEMPLO DE RESILIÊNCIA.  (Jo 13,1) “Tendo amado


os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.

Um dos títulos atribuídos a Jesus Cristo é o de Mestre. Dizer que Jesus é


Mestre significa dizer que Ele é um paradigma, um modelo a ser observado e
seguido. Já vi muitos estudos falando das várias facetas de Jesus, mas hoje,
queria levá-lo a pensar no exemplo do “Mestre da perseverança” que foi
Jesus. Um homem capaz de enfrentar tudo e todos para cumprir a missão que
Deus lhe deu. Até onde você seria capaz de chegar para cumprir a vontade de
Deus?

SUPEROU A TENTAÇÃO NO DESERTO


E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito
ao deserto;
E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa
alguma; e, terminados eles, teve fome.
Lucas 4:1,2

Quando analisamos a tentação de Jesus, percebemos que o Diabo o


testou nas principais áreas da existência humana. Isto é:
1. Necessidades básicas;
2. Identidade e propósito;
3. Ganancia e poder.
Isso aconteceu de maneira gradativa. Ao ler o texto bíblico
imaginamos que tudo aconteceu rapidamente, em questão de
minutos. Mas é muito provável que o processo tenha demorado
vários dias.
Podemos ter uma ideia de como aconteceu, ao analisar as tentações
em nossas próprias vidas. Perceba que ao ser tentado dificilmente
caímos no primeiro convite. O pecado é concebido, após um período
de insistência.
Começamos a dar ouvidos ao Diabo e acabamos cedendo.
O Senhor Jesus ao contrário de nós, não tinha a opção de falhar.
Isso acontece porque como Cordeiro de Deus, Ele deveria oferecer a
sua vida como um sacrifício perfeito, tal como a Lei exigia.
A menor falha, colocaria todo o projeto de Redenção por terra, e o
Diabo sabia. Além disso, há o propósito de nos ensinar a vencer a
tentação por meio da Palavra de Deus e da consagração (Hebreus
4:15).

SUPEROU A INCREDULIDADE DE SUA FAMÍLIA


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Um dos golpes mais duros que Jesus sentiu foi o de Sua família. Parte de Sua
família o abandonou no meio de Sua missão. “Pois nem mesmo os seus
irmãos criam nele.” (Jo 7. 5). Que dor terrível Jesus deve ter sentido! Seus
próprios irmãos tentando minar o Seu foco em cumprir a vontade de Deus.
Motivo para desistir da missão? Não! Jesus prosseguiu…

SUPEROU AS INVESTIDAS DOS RELIGIOSOS

Até quando realizava o bem ao que necessitava, Jesus era rejeitado e


desencorajado a continuar. “E era sábado o dia em que Jesus fez o lodo e lhe
abriu os olhos. Então, os fariseus, por sua vez, lhe perguntaram como
chegara a ver; ao que lhes respondeu: Aplicou lodo aos meus olhos, lavei-me
e estou vendo. Por isso, alguns dos fariseus diziam: Esse homem não é de
Deus, porque não guarda o sábado… (Jo 9. 14-16).Os entendidos da Lei de
Deus queriam calar a missão de Jesus! Motivo para desistir da missão? Não!
Jesus prosseguiu…

SUPEROU A DISSUASÃO DOS DISCÍPULOS

Agora a decepção veio de um dos Seus mais amados discípulos. Jesus


precisou ser duro com Pedro, que buscava desviá-lo da missão. “E isto ele
expunha claramente. Mas Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo.
Jesus, porém, voltou-se e, fitando os seus discípulos, repreendeu a Pedro e
disse: Arreda, Satanás! Porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das
dos homens. (Mc 8. 32).Motivo para desistir da missão? Não! Jesus
prosseguiu…

SUPEROU O ABANDONO DAS MULTIDÕES


Ao ouvirem isso, muitos dos seus discípulos disseram: "Dura é essa
palavra. Quem pode suportá-la?"
61Sabendo em seu íntimo que os seus discípulos estavam se queixando
do que ouviram, Jesus lhes disse: "Isso os escandaliza?
62Que acontecerá se vocês virem o Filho do homem subir para onde
estava antes?
63O Espírito dá vida; a carne não produz nada que se aproveite. As
palavras que eu disse são espírito e vida.
64Contudo, há alguns de vocês que não creem". Pois Jesus sabia desde
o princípio quais deles não criam e quem o iria trair.
65E prosseguiu: "É por isso que eu disse a vocês que ninguém pode vir
a mim, a não ser que isto lhe seja dado pelo Pai".
66Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e
deixaram de segui-lo.
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jesus estava vivendo um momento em que onde Ele ia, a multidão ia atrás,
mesmo quando Ele queria ficar sozinho, o povo o encontrava, eram
verdadeiras multidões. Talvez um pastor comum estivesse totalmente inflado
com o sucesso e satisfeito com o resultado de seu talento evangelizador; mas
estamos falando do Supremo Pastor, Aquele que dá a vida por suas ovelhas.
Ele tinha um raio x no olhar, como não podia deixar de ser, foi ungido com o
Espírito Santo no dia do seu batismo nas águas, e uma das unções do
Espírito sobre nós é a visão de águia: a visão que enxerga longe, que vê além
das aparências, e sabe que é melhor esperar o fim das coisas, do que iludir-se
com o princípio delas.-

Aí Ele se vira para a multidão e diz claramente: Na verdade, vocês estão atrás
de mim, não pelos sinais que viram, mas porque vos alimentei com pão que
sacia o estômago'' -João 6:26.-referindo-se ao milagre que fizera da
multiplicação de pães.

Continuando, Jesus começa um discurso falando que Ele era o verdadeiro


pão, que todos deveriam comer de sua carne e beber de seu sangue. Ele
falava aquelas coisas no sentido espiritual e não prático, por isso Ele causou
escândalo em muitos, até mesmo nos seus discípulos ao insinuar a ideia de
que todos comecem sua carne e bebessem seu sangue.

AS MULTIDÕES se dissipassem, pois Ele jamais se preocupa com


quantidades, mas com a qualidade

SUPORTOU A TRAIÇÃO DOS DISCÍPULOS


Judas Traiu -O Beijo de Judas foi, de acordo como os evangelhos sinóticos,
a forma que Judas Iscariotes identificou Jesus aos soldados que vieram
prendê-lo. 
Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem
Pedro Negou -

SUPORTOU A CRUZ
olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca
da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, sem se importar com a
vergonha, e agora está sentado à direita do trono de Deus. Hebreus 12:2
A morte de Jesus se deu por crucificação, e foi terrivelmente dolorosa e
agoniante. Os quatro Evangelhos do Novo Testamento registram com muitos
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detalhes os eventos que estiveram relacionados a esse momento. Porém, de


forma muito clara, o testemunho bíblico destaca que a morte de Jesus Cristo
envolveu muito mais do que apenas sofrimentos físicos.
Além da tortura física, Jesus também sofreu tortura psicológica. Ele foi
moralmente afrontado de diversas formas. A Bíblia diz que os soldados
romanos não perderam a oportunidade de zombar de Jesus que foi
identificado como o rei dos judeus.

Os soldados vestiram Jesus de modo a simular vestes reais, e colocaram


sobre sua cabeça uma coroa de espinhos que certamente causou um intenso
sangramento. Alguns estudiosos acreditam que o tipo de planta usada para
confeccionar a coroa, possuía espinhos tão fortes e afiados que eram capazes
de atingir os nervos da cabeça, resultado em dores muito agudas. Não
satisfeitos, os soldados ainda cuspiram em Jesus e o espancaram na cabeça
com um caniço.

Na cruz, o condenado ficava despido e exposto publicamente. Ele sofria de


câimbras muito fortes, dor de cabeça intensa e muita sede, enquanto perdia
sangue através dos ferimentos nas mãos, nos pés e no restante do corpo. Os
estudiosos dizem que dependendo do local da execução, aves de rapina
podiam começar a arrancar partes do corpo da vítima ainda vida.

A morte por crucificação era lenta e podia durar horas e até dias, e geralmente
ocorria por asfixia, hemorragia ou ataque cardíaco devido à exaustão.
Inclusive, em alguns casos os condenados tinham suas pernas quebradas
para acelerar o processo de morte — isso aconteceu com os dois ladrões que
foram crucificados com Jesus.

SUPORTOU A MORTE
O momento da morte de Jesus
Fisiologicamente, não é possível determinar se Jesus morreu por asfixia,
ataque cardíaco ou choque hemorrágico. Mas o que sabemos é que isso
aconteceu logo após Ele entregar seu espírito nas mãos do Pai (Lucas 23:46).
Além disso, algumas pessoas que acompanharam a crucificação conseguiram
entender que Jesus Cristo era mesmo o Filho de Deus (Mateus 27:54).
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E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto, e as


coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor, e disseram:
Verdadeiramente este era o Filho de Deus. ,Mateus 27:54

Sem dúvida a morte de Jesus foi terrível. Sua dor e agonia são difíceis de
imaginar. Mas antes dele e depois dele, outras pessoas também foram
crucificadas. Inclusive, quando Jerusalém caiu diante dos romanos décadas
depois da morte de Jesus, muitos judeus acabaram sendo crucificados.
Isso indica que o sofrimento de Jesus significou muito mais do que
simplesmente o tormento físico. Em sua morte, Ele suportou algo que homem
algum jamais poderia suportar. A morte de Jesus revelou o furor da ira de
Deus. A dor mais excruciante que Jesus teve de enfrentar durante sua morte,
foi a dor da separação e do abandono.

Fazendo-se maldito, Ele trocou um trono de glória por uma cruz de madeira. E
ao receber sobre si todo o nosso pecado, ali na cruz Ele foi abandonado pelo
Pai; ali Ele experimentou o terror do inferno em lugar da comunhão celeste. A
pior dor que alguém pode sofrer é a dor de ser abandonado por Deus, e na
cruz Jesus experimentou essa dor em toda sua intensidade.

No entanto, ao mesmo tempo em que a morte de Jesus revelou a


manifestação do juízo de Deus contra o pecado, sua morte também revelou a
extraordinária manifestação da graça de Deus e a profundidade do amor
divino. É incrível saber que a morte de Jesus não aconteceu para que Deus
pudesse nos amar. Ao contrário disso, a morte de Jesus aconteceu porque
Deus, pelo beneplácito de sua vontade, decidiu nos amar ainda antes que o
mundo existisse.

Jesus nos amou até o fim. Ele cumpriu sua missão. Ele é o nosso maior
exemplo de resiliência.

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