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Universidade Federal do Sul da Bahia

CC: Libras
Docente: Hannah Rosendo
Discente: João Vitor da Silva Campos

A cultura e identidade surda

A surdez, assim como várias condições congênitas ou adquiridas durante a


vida, teve seu registro nos primórdios da história como “maldição” ou “punição
divina”, e seus portadores foram marginalizados e destratados. Durante as Idades
Média e Moderna, os cenários mudaram para os indivíduos surdos: se, em alguns
contextos, houve uma marginalização e eram tidos como não educáveis, em outros
contaram com esforços assistenciais, caritativos e instrucionais. Primeiramente
considerados sujeitos sem acesso à salvação, como quando dito por Paulo na
Epístola aos Romanos: “a fé provém do ouvir a palavra de Cristo”, o surdo passou a
ser, em certos momentos, objeto de evangelização. Em outros, digno de educação
formal. As transformações sociais, culturais, econômicas e religiosas que eclodiram
no período renascentista desdobraram-se também em novas formas de se olhar a
surdez, sustentando novos pressupostos para os esforços voltados aos
“surdos-mudos”. Vale ressaltar que os esforços da educação de surdos eram,
durante a Idade Média, comumente assumidos por iniciativas religiosas e
destinavam-se a um
restrito grupo de
crianças e jovens,
membros das nobrezas
locais. Essa
contextualização
histórica é necessária
para problematizar a
ideia de que a partir do
século XVI “os surdos”
em sua totalidade
passaram a contar com
espaços de educação
formal.

A instrução desses poucos jovens surdos pretendia, sobretudo, a


preservação das garantias nobiliárquicas dos herdeiros “surdos-mudos”, enquanto a
maior parte do povo surdo continuava a enfrentar uma série de descasos e
infortúnios, sobrevivendo à míngua de quaisquer direitos. O que se destacam
dessas iniciativas são as novas concepções sobre a surdez e sobre o
ensino/aprendizado de indivíduos surdos, que em grande parte contribuíram para
que fossem revistas as crenças da não-educabilidade irremediável e da condição
não-humana desse grupo. As possibilidades de trato e de “cura” do indivíduo surdo
começaram a abandonar o terreno do sobrenatural e fincaram-se em bases
pedagógicas. Se não é simples mensurar o impacto que tais feitos causaram na
época, hoje essas empreitadas firmam-se como importantes marcos teóricos na
história da educação de surdos. No século XVIII, o caos da educação de surdos na
Europa foi revolvido por uma série de acontecimentos. As agitações burguesas e os
discursos universalizantes sobre educação movimentaram alguns educadores,
como Samuel Heinicke e Charles-Michel de l’Épée.
Heinicke (1729-1790) fundou as bases das abordagens oralistas
contemporâneas: aos indivíduos surdos cabia o aprendizado da fala, por exercícios
de oralização, para que tivessem, então, acesso ao mundo letrado. Muitas das
pedagogias que se desenvolveram a partir do oralismo puro ecoam até hoje em
espaços escolares e em centros de reabilitação de diferentes países. Por essa
abordagem, as “linguagens de sinais” não eram bem-vindas. As prioridades eram a
ortopedia da fala, a
articulação de fonemas e o
aprendizado de um modelo
ouvinte. O uso de gestos,
de acordo com uma série
de profissionais do
passado, ou mesmo de
agora, prejudica o
aprendizado da língua oral
majoritária.

Ao contrário de Heinicke,
Charles-Michel de l’Épée
apoiava-se em um sistema
gestual, com sinais
incorporados das
linguagens usadas por surdos que ingressavam na instituição, para o ensino de
várias disciplinas. Os “sinais metódicos” formavam-se a partir do entrelaçamento de
gestos desses “dialetos surdos” com sinais criados e reapropriados por l’Épée.
Contudo, diferente das linguagens correntes nas comunidades surdas da época, os
sinais metódicos respeitavam a estrutura sintática do idioma francês, o que facilitava
o ensino da leitura, da escrita e da fala da língua dominante. Álgebra, geografia,
latim, artes e ofícios, os educadores ensinavam os vários conteúdos curriculares
para os estudantes da instituição por meio de uma linguagem gestual. De maneira
oposta à pouca publicização das obras de outros educadores de surdos, as
metodologias usadas na instituição foram bastante divulgadas. Os métodos
iniciados por l’Épée, bem como os sinais metódicos e suas abordagens
pedagógicas, foram, pouco a pouco, sendo reconstruídos e aprimorados por
estudantes e profissionais surdos e ouvintes que tomavam parte nas atividades da
escola. Também por isso fez-se acessível para grande parte do povo surdo e
possibilitou a inclusão desse grupo às esferas de produção de uma incipiente
organização econômica capitalista industrial.
Com o desenvolvimento das grandes cidades e dos vínculos tecidos entre
sujeitos surdos, as línguas de sinais passam a habitar ainda mais as trocas
comunicativas no interior desses grupos, fortalecendo a coesão e o crescimento das
novas comunidades surdas urbanas. Professores e profissionais surdos começaram
a ocupar novos postos de trabalho. As escolas para surdos, tanto as fundadas sob
imperativos gestualistas quanto as pautadas pelas exigências oralistas, começaram
a se espalhar por outros países para além da Europa, como Estados Unidos e
Brasil.

Nesse período, o confronto entre


as propostas gestualistas e as
oralistas na educação de surdos
se acirrou no continente europeu e
em outras regiões do mundo. Se
parte cada vez maior dos
educadores defendia o uso de
sinais como o melhor instrumento
de ensino/aprendizagem de
indivíduos surdos, outra parte apoiava-se em propostas oralistas, que assumiam o
aprendizado da fala como um dos principais objetivos do ato pedagógico, por isso
evitando e coibindo o uso de linguagens gestuais. Essas cisões entre diferentes
abordagens e metodologias de ensino não se resumiam a um simples desacordo
pedagógico, mas refletiam, sobretudo, concepções dissonantes quanto às
possibilidades de o surdo tomar parte na vida cotidiana das sociedades
contemporâneas e realizar-se como homem ou mulher.
Esses desacordos no campo político/pedagógico da surdez desdobraram-se
em novas proposições que alteraram radicalmente o dia-a-dia e o destino de muitos
indivíduos surdos. Tais mudanças oficializaram-se,no entanto, por meio do
Congresso de Milão, em 1880.Sete dias de discussões, apresentações e votações
coroaram os pressupostos oralistas. As resoluções foram quase unânimes,
culminando em alguns pontos. Às escolas de surdos cabia o ensino da fala como
meio de inserção do surdo em um mundo ouvinte e os gestos foram banidos. As
práticas que utilizavam sinais em simultaneidade com a fala também foram
rejeitadas. O oralismo puro, como acordado por grande parte dos membros do
Congresso, em sua quase totalidade ouvintes, foi apontado como a melhor
abordagem para a educação de surdos.
As práticas de normalização do corpo “danificado” por meio de investidas
biomédicas, terapêuticas e pedagógicas, bem como a desvalorização das línguas
de sinais, sustentavam a oposição de muitos profissionais à assumpção das
pedagogias gestualistas. O Congresso de Milão constituiu não o começo do
oralismo, mas a sua legitimação oficial. Professores surdos foram afastados da
docência; as línguas de sinais foram postas à marginalidade e os discursos
médico-terapêuticos fizeram-se hegemônicos no domínio da surdez.
A proscrição dos sistemas gestuais em salas de aula e a proibição das
línguas de sinais em ambientes escolares justificaram-se, sobretudo, pelo
argumento de que a comunicação manual prejudicava e desestimulava o
aprendizado da língua oral. O uso dessas linguagens tornava os surdos
“preguiçosos” para a fala. Em muitas instituições, alunos eram castigados quando
flagrados a sinalizar; em outras, mãos chegavam a ser amarradas para se evitar a
propagação do gesto.Com o desenvolvimento de novas próteses e aparelhos
auditivos, bem como de novas tecnologias usadas nos afazeres pedagógicos, a
apropriação de modelos e comportamentos ouvintes tornou-se exigência ainda
maior para grande parte das crianças e dos jovens surdos.
Os discursos patológicos sobre a surdez reacenderam-se, reforçados pela
valorização de uma ideologia ouvintista. Dos surdos cobravam-se a fala, a leitura
orofacial, os treinamentos auditivos, a eliminação dos gestos, os comportamentos
ouvintes, os esforços de reabilitação e o isolamento em relação às comunidades
surdas. O déficit auditivo e a representação do surdo como um doente/incapaz
faziam-se lastro para uma série de medidas compensatórias que buscavam a
normalização desses sujeitos. A hegemonia ouvintista e as resoluções do Tratado
de Milão estenderam-se por diferentes países, privando muitos surdos de uma
primeira língua possível e da convivência em comunidades em que vigoravam
práticas culturais comuns.
Mas muitos surdos resistiam aos imperativos oralistas ao policiamento
ouvintista e faziam de suas mãos conversas em momentos privados. As formas de
convivência, de associação, de resistência e de luta entre sujeitos surdos eram das
mais diferentes, de acordo com os lugares em que se davam, mas se mantinham
acesas.Nos segredos dos gestos, nos encontros em associações, nas práticas
desportivas, nos momentos privados em espaços escolares e em instituições
“especiais”, nas lutas e nos movimentos sociais, as línguas de sinais mantinham-se
vivas, assim como práticas culturais próprias perpetuavam-se entre gerações.
Desse modo, as comunidades surdas se fortaleceram, pouco a pouco, criando
espaços próprios e comuns em que a diferença não subalternizava, permitindo
articulações e promoções de lutas por direitos e reconhecimento.
Toda essa luta uniu as comunidades surdas, de maneira que dentro delas se
formaram novas identidades e culturas, denominadas como culturas e identidades
surdas. Em linhas gerais, ao se fazer referência à identidades surdas, faz-se
referência aos modos de pessoas surdas compreenderem a surdez e a si próprias
nesse contexto, concepções que impactam sua postura e comportamento.
As pessoas surdas têm em comum muitas características, que vão além da
especificidade biológica e abarcam experiências sociais. Porém, entre elas, há
diferenças quanto à visão da surdez e delas mesmas nesse contexto. Dito de outro
modo, sujeitos inseridos na realidade da surdez apresentam identidades
heterogêneas. Saber mais sobre essas diferenças pode ajudar a compreender a
diversidade de posturas entre pessoas surdas ante as situações cotidianas e os
apoios ofertados. No momento em que compreendemos a diversidade dos casos,
mais chances temos de estabelecer um relacionamento mais claro e adequado.
Há vários tipos de identidade surda, desde aquelas pessoas que incorporam
plenamente sua participação na comunidade surda como as que procuram por
referências na cultura ouvinte e, com isso, tentam se apropriar dela. A grafia pode
sugerir essa diferença. Usualmente, a literatura emprega “surdo” para se referir à
toda a coletividade composta por pessoas com a especificidade biológica que
caracteriza a surdez e “Surdo” para denotar os sujeitos que, para além da
especificidade, se reconhecem como pertencentes à comunidade surda, se
apropriam da cultura surda e militam pelos direitos da coletividade surda. A
depender de cada identidade, por exemplo, é possível perceber como a pessoa
surda gostaria de ser vista, uma vez que as categorias carregam características
específicas. Isso acaba proporcionando uma condição mais solidária para o surdo,
aproximando-o da sociedade de forma mais justa e igualitária.
A identidade de uma pessoa surda é construída no decorrer de sua vida e
sofre influência de uma série de fatores,como contexto familiar, contato com
comunidades surdas, etc. A literatura consultada faz referência a, pelo menos, cinco
tipos de identidade manifestos por diferentes pessoas surdas. É importante salientar
que nenhuma dessas identidades é melhor ou pior que as outras. Trata-se da forma
que o sujeito surdo elegeu para se relacionar no mundo e devemos respeitar sua
escolha. Alguns dos tipos de identidade surda são as seguintes.
A identidade de transição, que ocorre quando o surdo deixa de lado hábitos
ouvintes e adota uma maneira mais visual de se relacionar com o meio externo,
usando a língua de sinais, por exemplo. Assim, no momento em que passa a ter
mais contato com a comunidade surda usuária de Libras, o indivíduo cria um senso
maior de representatividade, reconhecendo-se como um sujeito em transição.
Na identidade inconformada, a pessoa surda não consegue captar a
representação da identidade ouvinte e hegemônica, sentindo-se dentro de uma
identidade subalterna. Como os ouvintes passam a enxergar o indivíduo como
deficiente, acaba por distanciar e dificultar a comunicação oral e mais ainda a
sinalizada, reforçando a identidade inconformada.
A identidade flutuante é característica de pessoas que não foram inseridas
em alguma comunidade surda. Essas pessoas costumam ter dificuldades de se
reconhecer/aceitar como surdas e buscam sua referência na cultura ouvinte.
Valorizam e seguem a representação ouvinte, considerando-a superior à surda.
Independentemente do nível de seu comprometimento, usam aparelhos auriculares
e se orgulham de se apropriar de algum elemento da cultura ouvinte, como a
utilização da língua oral. Rejeitam a cultura surda, não participam da comunidade
surda nem das suas lutas, e não conhecem ou não recebem/utilizam tecnologias
nem apoios direcionados a pessoas surdas, como intérprete de língua de sinais.
Vivem alguns conflitos emocionais, buscam competir com ouvintes, podem se
ressentir com outros surdos, podem apresentar depressão e outros problemas.
Pode-se dizer que a pessoa é “colonizada”, aceitando a hegemonia imposta pela
maneira de se comunicar dos outros indivíduos, mas flutua entre as duas formas de
perceber e se relacionar com o mundo.
A identidade híbrida é característica de pessoas com surdez adquirida, que
aprenderam inicialmente a estar e participar do meio e construir o pensamento
como ouvintes, utilizando também uma língua oral para se comunicar, e que
passaram a estar imersas no contexto da surdez, como pessoas surdas. Sendo
anteriormente ouvintes, essas pessoas dependem concomitantemente da
linguagem oral e da sinalizada. Reconhecem-se como surdos, convivem com as
identidades surdas, participam das associações e comunidades surdas, demandam
direitos atinentes aos surdos, como intérpretes, legenda, etc. e utilizam recursos
desenvolvidos para o contexto da surdez, como campainhas luminosas, telefones
adaptados e outros.
Há também a identidade surda, que diz respeito aos sujeitos surdos que se
inserem plenamente na comunidade surda e se reconhecem como pertencentes à
mesma, usam apenas língua de sinais, apresentam características culturais e forma
de estar no mundo baseadas na visualidade, defendem e militam pelo direito de ser
diferente e de vivenciar a cultura surda. Essas pessoas partilham sua concepção e
suas experiências com outros surdos e participam de espaços de encontro entre
pessoas surdas, como grupos e associações. Trata-se de um posicionamento
político ante a surdez, muito além do encontro de pessoas com as mesmas
características biológicas. Não há uma concepção inferiorizante de surdez ou de
uma superioridade da perspectiva ouvinte, mas a aceitação e valorização das
diferenças e do que é pertinente à cultura surda. Normalmente, sujeitos que
apresentam identidade surda são surdos congênitos ou adquiriram a surdez muito
cedo.
Observa-se que o coletivo de pessoas surdas, como é característico das
coletividades humanas, é heterogêneo, sendo necessário compreender e respeitar
essa diversidade. Sem desrespeitar o direito de a pessoa assumir o posicionamento
que considere melhor, observa-se também a importância de oportunizar a ela o
contato com outras pessoas surdas, o que permitirá que ela possa se apropriar de
formas de vida e tecnologias que facilitem a sua vida e a comunicação com os
demais.
A cultura surda engloba possibilidades e elementos próprios da vida dos
sujeitos que se reconhecem como surdos, abrangendo não apenas aspectos mais
corriqueiros da vida de cada um, mas também o grupo social que constituem. A
privação do sentido da audição não inviabiliza a interação linguística, a participação
social ou a produção cultural das pessoas surdas. Na verdade, abre possibilidades
alternativas para a sua atuação nessas áreas. Ao nos aproximarmos mais da
realidade surda, pela vivência e pelo estudo, descobrimos que ela comporta um rico,
complexo e instigante conjunto de elementos culturais caracterizados pelas formas
alternativas de produção e interação dessas pessoas, alimentados e enriquecidos
nas comunidades surdas e, infelizmente, ainda pouco conhecidos entre os ouvintes.
Alguns elementos são importantes para a compreensão da cultura surda. Um deles
é a visualidade, já que a vivência surda é muito visual. A visão é possivelmente o
principal sentido de contato com o mundo, de apreensão e significação das
informações. Na visualidade se centram, certamente, a maior parte das alternativas
planejadas para a pessoa surda.

Outro é o elemento linguístico, como as línguas de sinais, de características


visuoespaciais, que são as línguas naturais para as pessoas surdas. A língua de
sinais é tão complexa quanto qualquer outra. Não se trata de uma versão em sinais
de uma língua oral como o português, nem de simples gestos ou mímica, embora
estes possam ser usados quando ainda não se sabe a língua de sinais, mas de um
sistema complexo, com regras próprias. Em salas de aula, eventos públicos ou
mesmo na televisão, deve ser feita a tradução entre a língua oral e a de sinais por
um intérprete. Há o elemento familiar, ligado ao nascimento de filhos surdos em
lares ouvintes e de filhos ouvintes em lares surdos, ou mesmo de filhos surdos em
lares surdos. Nesse âmbito, muitas questões ligadas à aceitação, à superproteção,
à concepção sobre a surdez são discutidas. A comunidade surda é um elemento
importantíssimo. Composta por surdos e por ouvintes militantes da causa, como
professores, familiares, intérpretes, amigos, entre outros. As associações e
organizações, centros cuja importância se manifesta, por exemplo, na possibilidade
de o surdo interagir com outras pessoas surdas, o que favorece a construção da sua
identidade, a possibilidade de aprender a língua de sinais, as lutas sociais do
segmento, por vezes, abraçadas nessas organizações, etc. A literatura surda, arte
que abarca produções literárias em língua de sinais e produzidas por pessoas
surdas. Artes visuais, que
englobam o teatro surdo e as
artes plásticas. Criações e
transformações materiais,
exemplificadas pelas
soluções alternativas para as
pessoas surdas, como
campainhas luminosas,
telefones adaptados
(Telecommunications device
for the deaf - TDDs),
dispositivos de vibração
(relógios, celulares) em substituição ao despertador, etc
.
Nesse âmbito, é clara a importância que essas identidades e culturas tem na
vida cotidiana e na sociedade para os surdos. É importante ressaltar novamente o
quanto esse tipo de união e aceitação própria dessa parcela significativa da
sociedade trouxe de avanços para eles e para a população geral. Seja para os que
consideram que o melhor caminho é tentar se adequar ao “mundo dos ouvintes” ou
para aqueles que sentem que a sociedade dos ouvintes deve se livrar de sua
ineficácia para comportá-los, essas vidas e vivências devem ser respeitadas para
que essa parte da população tenha o respeito que merecem como cidadãos iguais a
qualquer um em direitos e existência.

Referências:
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O QUE É IDENTIDADE SURDA? CONHEÇA OS 5 TIPOS DE IDENTIDADE
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