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PQI 5760 Aula2 Cinetica Eletrodo 2020
PQI 5760 Aula2 Cinetica Eletrodo 2020
2a. Aula
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Aula 2
Cinética de Processos de Eletrodo
Equações de Butler-Volmer e de Tafel
Teoria de potencial misto
Curvas de polarização
Velocidade de corrosão
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FATOS CONCRETOS
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POSSÍVEIS EXPLICAÇÕES:
Cinética de Eletrodo
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ETAPAS
Fe+3 Fe+3 e
Fe+2 Fe+2 e
Reação Eletroquímica
Ox + zF <=> R
→
i - redução
i - oxidação
A reação é de 1ª ordem e pode ser escrita como:
→
i = z. F. k1.Cox
i = z. F. k2.Cr
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No Equílibrio:
→
i = i = z. F. k1. Cox = z. F. k2. Cr = io
Fora do Equílibrio:
→
ia = i - | i | > 0 ia > 0
→
ic = i - | i | < 0 ic < 0
Equação de Arrhenius para velocidade de reação química com barreira
de energia de ativação a ser transposta:
− G*
v = k exp
RT
6
~
→
− Gc *
i = z.F .kc .aox . exp
RT
~
− G a*
i = z.F .k a .aR . exp
RT
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~
G = G + q. = G + z.F.
~
No Equílibrio: G = 0 = G + q. = G = − z.F.
~ ~ ~
G e = G a = Gc
* * *
~
G e envolve o potencial químico e o potencial elétrico.
~
G
~
Ge
→
i = i = io
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~
* ~
− Gc − Ga *
io = z.F .k a .aR . exp = z.F .kc .aox . exp
RT RT
POLARIZAÇÃO
Se o potencial de equílibrio é alterado (naturalmente ou por imposição
de um potencial externo), havendo fluxo de corrente líquida por ele, o
eletrodo se diz polarizado (sofreu polarização). A medida de polarização em
relação ao potencial de equílibrio é chamado de sobretensão, ou
sobrevoltagem ().
Sendo Ei o potencial resultante da polarização e Ee, o potencial de
equílibrio:
= Ei - Ee
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→
ia = i - | i |, positiva.
→
ic = i - | i |, negativa.
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Coeficiente de simetria
=
AB distânciaestadoativo − estadoinicial
=
AC distânciatotal( final − inicial )
AC = 1
x 1− Coeficiente de transferência
=
z.F . a Variaçãoenergiadeativação
1
x = (1 − ).z.F . a
=
Variaçãonaenergiaelétrica
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~ ~
Gc* = Geq* + (1 − ).z.F . a
~ ~
Ga* = Gc* − z.F .a
Substituindo G~c* :
~ ~*
~~ ~ Ga* = Geq + (1 − ).z.F . a − z.F . a
G − Geq ~ ~
= a Ga* = Geq* − .z.F.a
zFa
A corrente anódica:
~
− G a*
Variaçãoenergiadeativação i = z.F .k a .a R . exp
= RT
Variaçãonaenergiaelétrica ~
Geq* − .z.F . a
i = z.F .k a .a R . exp −
RT
~
Geq*
. exp .z.F . a .
i = z.F .k a .a R . exp −
RT RT
i = io . exp
.z.F . a .
RT → corrente anódica
~
Geq*
onde io = z.F .k a .a R . exp −
RT
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A corrente catódica:
~
→ Gc*
i = z.F .k c .a ox . exp
RT
→ G~eq* + (1 − ).z.F . a
i = z.F .k c .aox . exp −
RT
~
− Geq*
. exp − (1 − ).z.F . a
→
i = z.F .k c .a ox . exp
RT
RT
→
− (1 − ).z.F .a .
i = io . exp
RT →corrente catódica
~
− Geq*
onde io = z.F .k c .aox . exp
RT
→
Como ia = i − i teremos a corrente anódica resultante dada por:
ia = io . exp
.z.F .a . − exp − (1 − ).z.F .a .
RT RT
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Pode-se demonstrar que, seguindo as mesmas passagens anteriores,
considerando que ao sair do equílibrio se facilita a reação catódica, a
→
corrente catódica resultante será: ic = i − i
ic = −io . exp
.z.F .c . − exp − (1 − ).z.F .c .
RT
RT
− (1 − ).z.F .
iresultante = −io . exp .z.F .. − exp
RT RT
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Simplificações e Equação de Tafel
- Para sobretensões, em valores absolutos, superiores a 0,03V ou
30mV.
ia
a = ba log → Equação de Tafel
io
− (1 − ).z.F . c
ln ic = ln io +
RT
RT ic 2,303 .RT ic
c = ln c = − log
− (1 − ).z.F io (1 − .).z.F io
2,303 .RT 0,059
bc = − →Declive de Tafel catódico
(1 − ).z.F
z=1
ic
c = bc log → Equação de Tafel
io
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Se o valor de = ½ teremos bc = ba (simétricos).
Se bc for diferente de ba, então será diferente de ½.
Para = ½ e uma temperatura de 25ºC teremos:
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Simplificação
- Para baixas sobretensões (potenciais próximos ao de equilíbrio),
a expressão geral pode ser simplificada para:
i = i 0 (e x − e − x )
ex − ex
Lembrando que sinh( x ) = , por analogia com a a equação de
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Butler–Volmer, para baixas sobretensões, pode-se escrever:
zF zF
sinh para = ½ ;
RT 2 RT
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Representação gráfica - curvas de polarização
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Polarização por
concentração
z F D ao
iL =
(1 − t )
RT | i |
C = ln 1 − c
zF i Lc
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Teoria do Potencial Misto
Mecanismo eletroquímico
1) Processo Anódico: oxidação do metal ou formação de seus íons
passando para a solução, na área de potencial mais anódico (menos nobre).
2) Processo Catódico: recepção de elétrons pelos íons ou moléculas da
solução, na área catódica, reduzindo-se; é preciso haver um oxidante no
meio agressivo.
3) Deslocamento dos Elétrons e Íons: transferência dos elétrons das
regiões anódicas para as catódicas pelo circuito metálico e uma difusão de
ânions e cátions, na solução, em sentidos opostos.
Num processo corrosivo, os processos anódico e catódico são
equivalentes, ou seja, envolvem a mesma quantidade de carga elétrica.
Eeq.c
Ecorr
Eeq.a
i0,c i0,a
icorr
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0
-200
-400 Ecorr
Potencial (mV)
50 mV
-600
-800
icorr
-1000
-4 -3 -3 -2 -2 -1 -1 0
logi(A/cm2)
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Figura 14- Arranjo esquemático para levantamento de curvas de
polarização. ET – eletrodo de trabalho ; ER – eletrodo de referência ; EC –
contra eletrodo.
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Figura 15. Curva de polarização (b) obtida num potenciostato para um
caso de corrosão simples (a).
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Até o potencial de corrosão, Ecorr, vale a seguinte expressão para:
a) dissolução do metal
icorr
Ecorr = Ea + ba log
0
i0 , a
i0,c
Após o Ecorr , a expressão deve ser:
'
icorr i + i
E ' = E + ba log
'
corr
0
a = Ea0 + ba log 0 R
i0,a ia
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2.8.2 Polarização catódica aumentada, diminui a velocidade de
corrosão, icorr
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2.8.3 Polarização anódica aumenta, diminui a velocidade de
corrosão.
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2.8.5 Efeito da velocidade do meio corrosivo na velocidade de corrosão
D.n.F .C B
iL =
iL cresce com o aumento em:
1) velocidade do meio
2) temperatura
3) concentração da espécie oxidada
Controle misto:
i 2,3RT i
c = − log + log
i0 nF iL
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2.8.6 Espécie oxidante
a) concentração da espécie oxidante: o aumento na concentração mudará a
io ' a '
cinética do processo de redução (io, bc) = Ox
io aOx
se = ½ , pois i0 = k .zFa ox
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b) tipo de oxidante (natureza)
Resumindo:
Meio ácido desaerado: Cu → não corrói; Zn → corrói com
desprendimento de H2.
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FIM
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