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Neste projeto, foi escolhido o regime tributário Simples Nacional sendo o Anexo III utilizado

para categorizar a base de cálculo e em qual alíquota inicial a guia será calculada. A empresa
fictícia em questão, possui cadastro na Prefeitura Municipal de São Paulo com CNAE de Apoio
Administrativo (código de serviço 03158).

Para o CNAE em questão, tanto os regimes Lucro Real quanto Lucro Presumido também seriam
uma opção. Porém, como trata-se de uma empresa fictícia de sócio único com um contrato de
prestação fixo em R$ 20.000,00 ao tratarmos esta companhia como cliente, a melhor opção foi
o enquadramento desta no regime Simples Nacional sendo Anexo III (alíquota inicial de 6,00%
tendo crescimento proporcional ao faturamento dos últimos 12 meses).

Conforme abordado em classe, o cálculo para o Anexo III do Simples Nacional ocorre da
seguinte forma:

Alíquota efetiva = (RBT12 x Alíquota Nominal) – Parcela a Deduzir/ RBT12

*RBT12: Receita bruta dos últimos 12 meses.

A "Alíquota efetiva" ao ser encontrada, é aplicada ao faturamento do mês vigente para ter-se
o valor da guia DAS

Cálculo aplicado

Considerando que a empresa possui um único sócio, com faturamento mensal fixo em R$
20.000,00 (de 09/2020 à 08/2021) o Faturamento Acumulado será de R$ 240.000,00. Por
conta disso, ao haver o mesmo faturamento (R$ 20.000,00) em 09/2021 a Alíquota Efetiva será
de 7,30% e a guia DAS terá o valor de R$ 1.460,00.

O cálculo ficará da seguinte forma:


Com isso, entendemos que a aplicação do Anexo III (Simples Nacional) é efetiva em
recolhimento tributário uma vez que a guia PGDAS facilita ao empresário o sistema de
pagamento. O Cálculo facilita o entendimento da composição da guia uma vez que a Alíquota
Efetiva é a base para que os impostos que a compõem, determine o valor a ser quitado pelo
Prestador de Serviços sobre seu faturamento mensal.

OBRIGAÇÕES

As obrigações da empresa do Simples Nacional incluem o DEFIS (Declaração de Informações


Socioeconômicas e Fiscais, enviada ao governo ao fim de cada ano fiscal e possui as
informações societárias, econômicas, de bens, de folha dividendos e afins da empresa em
questão no ano vigente), apuração mensal da PGDAS (guia de pagamento do Simples), GFIP
(Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social – referente as
informações de pró-labore e o recolhimento da GPS (INSS)), RAIS (caso não possua funcionário,
deve ser entregue zerada), DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte), notas
fiscais e livros fiscais e contábeis.

Os impostos que compõem a guia do Simples Nacional são:


CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido; PIS/PASEP - Programa de Integração
Social / Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público; COFINS -
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social; IPI - Imposto sobre Produtos
Industrializados; ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços; ISS -
Imposto sobre Serviços; CPP - Contribuição Patronal Previdenciária.

Eles possuem a seguinte distribuição na guia, conforme a faixa de faturamento:

Para a Empresa Fícticia em questão, a segunda faixa é a que determina o cálculo demonstrado
anteriormente ao compor a guia PGDAS.

CONCLUSÃO
A opção tributária é uma decisão de grande importância para uma empresa. Como objetivo
deste trabalho, iremos analisar a empresa Fictícia de Serviços Administrativos Ltda como
objeto de estudo para verificar se a opção tributária escolhida é a melhor para gerir o negócio,
uma vez que muitas companhias escolhem o regime e anexo errados. Estes equívocos,
posteriormente com o desenvolvimento das atividades da mesma, descobrem-se que haviam
alternativas para praticar a elisão de forma correta.

A elisão é uma estratégia que visa reduzir a carga tributária de uma empresa, através da
omissão do fator gerador do tributo. Sendo assim, através de um planejamento é possível
encontrarmos várias formas dentro da legislação para fazermos esta manobra sem burlar o
pagamento dos impostos.

Tendo isto em mente, a opção tributária está diretamente ligada ao recolhimento de tributos e
impostos. Analisaremos uma empresa fictícia, com um histórico de 12 meses de faturamento,
que se se encaixará no regime do Simples Nacional e será verificada a compatibilidade com tal.

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