Segundo a Constituição federal de 1988, a todo trabalho de igual valor prestado
ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo. Entretanto, a efetividade desse direito não é garantida pelo Poder Executivo, tornando assim, a desigualdade salarial entre homens e mulheres presente em diversas localidades no Brasil. Diante dessa situação, é considerável avaliar os fatores que favorecem esse quadro: a negligência governamental e o preconceito. Dados do IBGE mostram que as mulheres ganham cerca de 20% menos do que os homens no país. Esse panorama se repete há muito tempo, piorando ainda mais durante a pandemia, que para diversos analistas do Mercado de Trabalho, resolveu “castigar” as mulheres. A negligência por parte do governo e o descaso do mesmo com a situação é notória e repugnante. Um ato de machismo, em resumo, é uma atitude de discriminação baseada no sexo ou gênero de uma pessoa. Uma outra pesquisa feita pela ONU Mulheres, apresenta que 81% dos homens consideram o Brasil um país machista. Apesar de ser um assunto antigo, esse preconceito ainda está presente na sociedade atual, podendo ser comprovado através de diversas ações de políticos presentes em cargos importantes do governo brasileiro, impossibilitando a presença de mulheres na política. Portanto, mostra-se necessário uma atitude imediata e eficiente nesse caso. Cabe ao Ministério da Educação produzir materiais publicitários combatendo o machismo e a desigualdade entre homens e mulheres por meio de TVs, rádios e jornais. Também é importante a criação de leis que defendam os direitos das mulheres pelo Poder Legislativo e garantir o cumprimento das mesmas pelo Poder Judiciário. Desse modo, o machismo será fortemente enfraquecido e os direitos das mulheres garantidos.