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Aula 2

ARA 0101 – Gestão Financeira

Conceito e Finalidade das Demonstrações Contábeis

As DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, também chamadas de DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ou


RELATÓRIOS CONTÁBEIS-FINANCEIROS (CPC 00), são uma representação estruturada da posição
patrimonial e financeira e do desempenho das entidades.

O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial


e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade, visando atender, principalmente, os
usuários externos, tais como investidores, acionistas minoritários, fornecedores, credores por
empréstimos e financiamentos etc.

As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração,


em face de seus deveres e responsabilidades na gestão dos recursos que lhe foram confiados.

Situação Patrimonial: se refere aos bens, direitos e obrigações pertencentes a entidade em


determinado momento (regra geral, ao final do ano-calendário), os quais são evidenciados no BALANÇO
PATRIMONIAL.

Situação Financeira: se refere ao potencial de que uma entidade possui de quitar suas dívidas com
terceiros. Esse potencial pode ser avaliado pelas informações obtidas do BALANÇO PATRIMONIAL, o
qual fornecerá os valores dos recursos disponíveis, bem como outros ativos que se converterão em
dinheiro em curto ou longo prazos, bem como informações sobre as dívidas a pagar apresentadas no
passivo da entidade.

Situação do Desempenho (ou Situação Econômica): se refere ao resultado, isto é, ao lucro ou prejuízo
da entidade em dado período (normalmente de 1 ano) o qual é evidenciado na DRE (Demonstração do
Resultado do Exercício)

Os Fluxos de Caixa: correspondem aos movimentos de entradas e saídas de disponibilidades (dinheiro)


numa entidade ao longo de determinado período (normalmente de 1 ano), sendo esses movimentos
apresentados na DFC (Demonstração dos Fluxos de Caixa)

Elaboração e Divulgação das Demonstrações Contábeis

É preciso compreender as demonstrações contábeis que são elaboradas e publicadas no contexto


brasileiro e de que forma elas serão úteis na Gestão Financeira.

Com relação à época de elaboração das demonstrações contábeis, o art. 176 da Lei 6.404/76 (Lei das
Sociedades por Ações) determina que, ao final de cada exercício social, a diretoria da companhia fará
elaborar, com base na escrituração mercantil, as demonstrações contábeis, devendo estas serem
publicadas com a indicação dos valores correspondentes do exercício anterior.
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Embora a Lei das Sociedades por Ações não determine quando as companhias devam encerrar seus
exercícios sociais, estabelecendo apenas no seu artigo 175 que o exercício social terá duração de 1 (um)
ano sendo a data do término fixada no estatuto da companhia, praticamente a maioria das companhias
adotam o ano civil como exercício social, isto é, iniciando em 1 de janeiro e encerrando em 31 de
dezembro.

Assim, em geral, a data de referência das demonstrações contábeis é de 31 de dezembro de cada ano
(final do exercício social).

Com relação a publicação (divulgação) das demonstrações contábeis, esta é efetuada uma vez por ano,
visto que o art. 132 da Lei 6.404/76 determina que, anualmente, nos 4 (quatro) primeiros meses
seguintes ao término do exercício social, deverá haver uma assembleia geral para entre outras coisas
examinar, discutir e votar as demonstrações.

Por sua vez, o artigo 133 da mesma lei determina que os administradores devem comunicar, até 1 (um)
mês antes da data marcada para a realização da assembleia, entre outras coisas, por anúncios
publicados na forma prevista no artigo 124, que se acham à disposição dos acionistas, cópia das
demonstrações.

Também o referido art. 133 determina que a cópia das demonstrações seja publicada até 5 (cinco) dias,
pelo menos, antes da data marcada para a realização da assembleia.

Sendo a data limite para a realização da AGO 30 de abril do ano subsequente, subentende-se que o
prazo limite para elaboração das Demonstrações Contábeis é 31 de março do ano seguinte e que sua
data de publicação dever ser até 25 de abril.

 As publicações deverão ser feitas em jornal de grande circulação, editado na localidade em que
esteja situada a sede da companhia.

De acordo com a Lei Complementar 182/21, que alterou o artigo 294 da Lei 6.404/76, as
companhias fechadas com faturamento anual inferior a R$ 78 milhões estão desobrigadas de
realizar a publicação das convocações e demonstrações financeiras em jornais de grande circulação
tendo como alternativa a divulgação de forma eletrônica, bem como substituir os livros sociais por
registros digitais. As informações poderão ser divulgadas na Central de Balanços do Sistema
Público de Escrituração Digital (Sped) e nos sites das próprias companhias.

Demonstrações Contábeis Intermediárias (Informações Trimestrais – ITR)

O artigo 16, inciso VIII, da Instrução CVM nº 202/1993 prevê a entrega dos formulários referentes a
informações trimestrais (ITR).

O prazo para a entrega da ITR é de até 45 (quarenta e cinco) dias após o término de cada trimestre do
exercício social, excetuando o último, ou quando a empresa divulgar as informações para acionistas, ou
para terceiros, caso ocorra em data anterior.
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Conjunto Completo de Demonstrações Contábeis


Lei 6.404/76 – Lei 11.638/07

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do
patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

I - balanço patrimonial;

II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

III - demonstração do resultado do exercício;

IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Lei 11.638/07)

V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Lei 11.638/07)

§ 1º As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes
das demonstrações do exercício anterior.

§ 6º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois
milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.
(Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007).

No § 2º do artigo 186, essa mesma lei dispensa as companhias da obrigatoriedade de elaborar a


Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, desde que elaborem a Demonstração das Mutações
do Patrimônio Líquido.

Conjunto completo de demonstrações contábeis


Res. CFC 1.185/09 – CPC 26

O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

(a) balanço patrimonial ao final do período;

(b1) demonstração do resultado do período;

(b2) demonstração do resultado abrangente do período;

(c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;

(d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

(e) demonstração do valor adicionado do período; (S/A de Capital Aberto)

(f) notas explicativas, compreendendo informação de política contábil material e outras informações
elucidativas.

A Lei das S/A no § 6º do art. 176 estabelece que:


A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois
milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.
Aqui residem dúvidas quanto a sua obrigação para quem adotar a regência supletiva das S/A.
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Conjunto completo de demonstrações contábeis – ME e EPP


(Resolução CFC 1.418/12 – ITG 1000)

A sociedade empresária, a sociedade simples, a sociedade unipessoal ou empresário a que se refere o


artigo 966 do Código Civil, que tenha auferido no ano anterior, receita bruta anual até os limites
previstos nos incisos I e II do art. 3º da LC 123/06.

• Microempresa – até R$ 360 mil de faturamento anual


• Empresa de Pequeno Porte – até R$ 4,8 milhões de faturamento anual

Demonstrações Contábeis Obrigatórias

(a) Balanço Patrimonial


(b) Demonstração do Resultado
(c) Notas Explicativas

Balanço Patrimonial (BP)

O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidência o PATRIMÔNIO de uma entidade em


dado momento, ou seja, o Ativo (A), o Passivo Exigível e o Patrimônio Líquido (PL) da entidade ao final
de determinado período contábil (geralmente em 31 de dezembro de cada ano), sempre observando o
perfeito equilíbrio entre as contas, onde A = P + PL

Conforme o art. 178 da Lei 6.404/1976, "no Balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos
do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação
financeira da companhia".

Visando atender a esse objetivo, a Lei 6.404/76, por meio dos arts. 178 a 182, definiu como deve ser a
disposição de tais contas, seguindo, para o Ativo, a classificação em ordem decrescente de grau de
liquidez e, para o Passivo, em ordem decrescente de prioridade de pagamento das exigibilidades, ou
seja:

No Ativo, são apresentadas em primeiro lugar as contas mais rapidamente conversíveis em


disponibilidades, iniciando com o Disponível (caixa e bancos), Contas a Receber, Estoques, e assim
sucessivamente;
No Passivo, classificam-se em primeiro lugar as contas cuja exigibilidade ocorre antes.

Dentro desse conceito geral, os § 1º e § 2º do art. 178 determinam a segregação do Ativo e do Passivo
nos seguintes grupos:

Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Patrimônio Líquido
INVESTIMENTOS CAPITAL SOCIAL
IMOBILIZADO RESERVAS DE CAPITAL
INTANGÍVEL AJUSTES DE AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL
RESERVAS DE LUCROS
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PREJUÍZOS ACUMULADOS

Circulante - abrange valores realizáveis (Ativos) ou exigíveis (Passivos) no exercício social subsequente.
Assim, por exemplo, uma empresa cujo exercício social encerre em 31 de dezembro, ao realizar o
encerramento do exercício de 31 de dezembro de 2020, deverá classificar no Circulante todos os valores
realizáveis ou exigíveis até 31 de dezembro de 2021.

Não Circulante - De uma forma geral, são classificáveis como Não-Circulante contas, que, todavia,
tenham sua realização certa ou provável após o término do exercício seguinte, o que, normalmente,
significa realização num prazo superior a um ano a partir do próprio balanço.

Ativo Passivo + PL
Circulante Circulante
Disponível Fornecedores
Clientes Salários e Impostos a Pagar Capital de
Estoques Empréstimos Terceiros
Não-Circulante Não-Circulante
Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo
Permanente
Investimentos
Imobilizado Patrimônio Líquido Capital
Intangível Capital Próprio
Reservas

Investimento Total

Passivo e Patrimônio Líquido – Fontes de Recursos


Ativo (Bens e Direitos) – Investimento dos Recursos

Principais contas do Balanço Patrimonial

Disponibilidades / Caixa e Equivalentes de Caixa

Representam os bens numerários (dinheiro). As disponibilidades mais conhecidas são:


Caixa – Dinheiro no cofre, em espécie ou cheque de terceiros.
Contas Bancárias – dinheiro (saldo) em conta corrente bancária.
Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata - Aplicações de curtíssimo prazo (consideradas como
equivalentes de caixa)

Realizável a Longo Prazo

É formado por duas partes:

1- Direitos realizáveis após o término do exercício social seguinte (Ex: duplicatas que serão recebidas
após o término do exercício seguinte, investimentos temporários com prazo de vencimento superior ao
exercício seguinte a data de fechamento do balanço)

2- Direitos derivados adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas, controladas, sócios ou


diretores.
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Investimentos

PARTICIPAÇÕES PERMANENTES EM OUTRAS SOCIEDADES

Essas participações são os tradicionais investimentos em outras sociedades, normalmente na forma de


participações no seu capital social por meio de ações ou de quotas. Incluem-se aqui somente os
investimentos em outras sociedades que tenham a característica de aplicação de capital, não de forma
temporária ou especulativa.

Ativos não destinados a manutenção da atividade da empresa:

1- PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO

A companhia pode ter terrenos ou outros imóveis que sejam mantidos com o fim de produção de
aluguel ou arrendamento operacional, ou mesmo como especulação tendo em vista uma futura venda a
terceiros, ou ambos os objetivos.

2- OUTROS INVESTIMENTOS PERMANENTES

Fazem parte dos Investimentos os imóveis mantidos sem produção de renda e destinados a uso futuro,
como no caso de terrenos adquiridos para futuras instalações.

Existem outros investimentos permanentes, tais como: obras de arte, os quais a empresa pretende
manter indefinidamente e que não são utilizados nas atividades da empresa.

Imobilizado

Nesse grupo de contas do balanço são incluídos todos os ativos tangíveis ou corpóreos de permanência
duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e de seu empreendimento, assim como
os direitos exercidos com essa finalidade.

Critérios de avaliação

Os elementos do Ativo Imobilizado deverão ser avaliados pelo custo de aquisição deduzido dos saldos
das respectivas contas de depreciação, amortização ou exaustão. O valor contábil do Ativo Imobilizado
também deve estar deduzido das perdas estimadas por redução ao valor recuperável.

Ativos Intangíveis

Serão classificados no intangível "os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à
manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido".

Ocorre que, diferentemente dos ativos tangíveis, que são visivelmente identificados, e contabilmente
separados, os intangíveis por vezes não o são.

Um exemplo de intangível não identificável é o ágio por expectativa de rentabilidade futura (Goodwill),
denominado pela Lei n· 6.404/76 como fundo de comercio (art. 179, inciso VI).
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Patrimônio Líquido

No balanço patrimonial, a diferença entre o valor dos ativos e o dos passivos representa o Patrimônio
Líquido, que é o valor contábil pertencente aos acionistas ou sócios.

De acordo com a Lei n 6.404/76, com redação modificada pela Lei n 11.941/09, o Patrimônio Líquido é
dividido em:

a) Capital Social - representa valores recebidos pela empresa dos sócios, ou por ela gerados e que foram
formalmente incorporados ao Capital (Lucros a que os sócios renunciaram e incorporaram como
capital);

b) Reservas de Capital - representam valores recebidos que não transitaram pelo resultado como
receitas;

c) Ajustes de Avaliação Patrimonial – representam as contrapartidas de aumentos ou diminuições de


valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência de sua avalição a valor justo,
enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência;

d) Reservas de Lucros - representam lucros obtidos pela empresa, retidos com finalidade específica;

e) Ações em Tesouraria - representam as ações da companhia que são adquiridas pela própria sociedade
(podem ser quotas, no caso das sociedades limitadas);

f) Prejuízos Acumulados - representam resultados negativos gerados pela entidade à espera de absorção
futura.

A Lei n 6.404/76, em seu art. 202 § 62, com redação dada pela Lei n 10.303/01, determina que os lucros
que não forem destinados para as reservas previstas nos arts. 193 a 197 (reserva legal, reserva
estatutária, reserva para contingências, reserva de incentivos fiscais, reserva para retenção de lucros,
reserva de lucros a realizar) deverão ser distribuídos a título de dividendos. No caso das sociedades que
não sejam por ações, podem existir lucros retidos ainda não destinados a reservas ou a distribuição aos
sócios. Nesse caso podem ficar sob a rubrica de Lucros Acumulados.

Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)

A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é a apresentação, em forma resumida, das operações


realizadas pela empresa, durante o exercício social, demonstradas de forma a destacar o resultado
líquido do período, incluindo o que se denomina de receitas e despesas realizadas.

O art. 187 da Lei das Sociedades por Ações estabelece a ordem de apresentação das receitas, custos e
despesas, na Demonstração do Resultado do Exercício, para fins de publicação. Antes de abordarmos
mais detalhadamente seus componentes, cabe destacar dois aspectos fundamentais que devem nortear
a contabilidade das empresas no reconhecimento contábil das receitas, custos e despesas:

Na determinação do resultado do exercício serão computados:

a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e

b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e


rendimentos.
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Essas conceituações da Lei representam basicamente um dos pressupostos básicos presente no


Pronunciamento Conceitual Básico - Estrutura Conceitual, denominado Regime de Competência, que,
por sua vez, pressupõe a confrontação entre receitas e despesas.

As despesas são reconhecidas na demonstração do resultado com base na associação direta entre elas e
os correspondentes itens de receita. Esse processo, usualmente chamado de confrontação entre
despesas e receitas (Regime de Competência), envolve o reconhecimento simultâneo ou combinado das
receitas e despesas que resultem diretamente das mesmas transações ou outros eventos;

Por essa determinação, também denominada "contraposição de receitas e despesas", ao se contabilizar,


por exemplo, a receita da venda de determinado produto, deverão ser registrados no mesmo período
todos os custos e despesas em que se incorre relativamente aquela receita.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31 DE DEZEMBRO

20X2 20X1
Receita Bruta de Vendas de Produtos 1.879.400 2.150.000
Receita Bruta de Venda de Mercadorias 0 0
Receita Bruta de Serviços 0 0
(-) Impostos Incidentes -300.000 -343.195
(=) Receita Líquida 1.579.400 1.806.805
(-) Custo dos Produtos Vendidos -820.000 -938.000
(-) Custo das Mercadorias Vendidas 0 0
(-) Custo dos Serviços Vendidos 0 0
(=) Lucro Bruto 759.400 868.805
Despesas com Vendas -180.000 -175.000
Despesas Administrativas -125.000 -120.000
(+/-) Resultado de Equivalência Patrimonial 35.000 -5.000
(=) Lucro antes das Rec. e Desp. Financeiras 489.400 568.805
Receitas Financeiras 93.000 80.000
Despesas Financeiras -124.500 -95.305
(=) Lucro antes do IR e CS 457.900 553.500
(-) IRPJ e CSLL -185.900 -224.500
(=) Lucro Antes das Participações 272.000 329.000
(-) Participações 0 0
(=) Lucro das Operações em Continuidade 272.000 329.000
(+/-) Resultado das Operações Descontinuadas 0 0
(=) Lucro Líquido do Exercício 272.000 329.000
Lucro por Ação 272 329
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