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TD DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROF.

ª Ana Germana
ESCOLA: __________________________________________________________________________
NOME: _____________________________________________________________________. 1º ____.
Figuras de linguagem – Parte 2
1. Indique em quais alternativas foram usadas metáforas e em quais foram usadas comparações.
a) Ele é simplesmente um deus grego.
b) Ele é bonito como um deus grego.
c) Suas palavras são doces da minha infância.
d) Age como um burro!
e) Aquele homem é um burro.
Resp.: As alternativas em que constam metáforas são:
a) Ele é simplesmente um deus grego.
c) Suas palavras são doces da minha infância.
e) Aquele homem é um burro.
As alternativas em que constam comparações são:
b) Ele é bonito como um deus grego.
d) Age como um burro!
Metáfora e Comparação são figuras de linguagem que contém comparações. A diferença entre ambas é que a
Comparação é explícita, porque nela são usados conectivos de comparação (como, assim), tal como verificamos
nas orações das alternativas acima.

2. (UFPB)
I. "À custa de muitos trabalhos, de muitas fadigas, e sobretudo de muita paciência..."
II. "... se se queria que estivesse sério, desatava a rir..."
III. "... parece que uma mola oculta o impelia..."
IV. "... e isto (...) dava em resultado a mais refinada má-criação que se pode imaginar."
Quanto às figuras de linguagem, há neles, respectivamente,
A) gradação, antítese, comparação e hipérbole
B) hipérbole, paradoxo, metáfora e gradação
C) hipérbole, antítese, comparação e paradoxo
D) gradação, antítese, metáfora e hipérbole
E) gradação, paradoxo, comparação e hipérbole
Resp.: Alternativa d: gradação, antítese, metáfora e hipérbole.
Gradação, porque as ideias se apresentam de forma progressiva “muitos trabalhos, muitas fadigas, muita
paciência”;
Antítese, porque utiliza termos com sentidos opostos “... que estivesse sério, desatava a rir...”;
Metáfora, porque faz uma comparação sem utilizar conectivo de comparação - como, tal qual - “parecia uma mola
oculta”;
Hipérbole, porque exagera de forma intencional “a mais refinada má-criação”.

Leia o texto abaixo para responder à questão 3:


Tecendo a manhã se vá tecendo, entre todos os galos.
Um galo sozinho não tece uma manhã: E se encorpando em tela, entre todos,
ele precisará sempre de outros galos. se erguendo tenda, onde entrem todos,
De um que apanhe o grito que um galo antes se entretendendo para todos, no toldo
e o lance a outro; e de outros galos (a manhã) que plana livre de armação.
que com muitos outros galos se cruzem A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
os fios de sol de seus gritos de galo, que, tecido, se eleva por si: luz balão.
para que a manhã, desde uma teia tênue,
(MELO, João Cabral de. In: Poesias Completas. Rio de Janeiro, José Olympio, 1979)

3. Nos versos,
“E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo…”
tem-se exemplo de:
A) eufemismo B) antítese C) aliteração D) silepse E) sinestesia
Resp.: Alternativa c: aliteração.
Aliteração é a repetição de sons consonantais, tal como se verifica nos versos acima em que o som do “t” se
repete - tela, todos; tenda, todos; todos, toldo.
4. (UFU) Cada frase abaixo possui uma figura de linguagem. Assinale aquela que não está classificada
corretamente:
A) O céu vai se tornando roxo e a cidade aos poucos agoniza. (prosopopeia)
B) "E ele riu frouxamente um riso sem alegria". (pleonasmo)
B) Peço-lhe mil desculpas pelo que aconteceu. (metáfora)
D) "Toda vida se tece de mil mortes." (antítese)
E) Ele entregou hoje a alma a Deus. (eufemismo)
Resp.: Alternativa c: Peço-lhe mil desculpas pelo que aconteceu. (metáfora).
A alternativa está incorreta, porque a metáfora representa uma comparação, algo que não está presente na
oração acima.
O recurso estilístico utilizado é hipérbole, o qual se identifica na expressão “mil desculpas”, que é um exagero para
explicar o quanto alguém sente pelo que aconteceu e quer muito se desculpar.

5. (Vunesp) No trecho: “…dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo”, a
figura de linguagem presente é chamada:
A) metáfora B) hipérbole C) hipérbato C) anáfora E) antítese
Resp.: Alternativa e: antítese.
A presença de termos com sentidos opostos, neste caso “mínimo e máximo”, é a marca característica da antítese.

6. (Enem)
Cidade grande
Que beleza, Montes Claros.
Como cresceu Montes Claros.
Quanta indústria em Montes Claros.
Montes Claros cresceu tanto,
ficou urbe tão notória,
prima-rica do Rio de Janeiro,
que já tem cinco favelas
por enquanto, e mais promete.
(Carlos Drummond de Andrade)
Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca-se a
a) metalinguagem, que consiste em fazer a linguagem referir-se à própria linguagem.
b) intertextualidade, na qual o texto retoma e reelabora outros textos.
c) ironia, que consiste em se dizer o contrário do que se pensa, com intenção crítica.
d) denotação, caracterizada pelo uso das palavras em seu sentido próprio e objetivo.
e) prosopopeia, que consiste em personificar coisas inanimadas, atribuindo-lhes vida.
Resp.: Alternativa c) ironia, que consiste em se dizer o contrário do que se pensa, com intenção crítica.
A ironia é uma figura de pensamento em que se expressa o oposto daquilo que se pensa. Assim, Drummond
utiliza esse recurso estilístico com a finalidade de criticar o desenvolvimento da cidade mineira Montes Claros.

(IFPE) Responda à questão 7 com base na tirinha abaixo.

7. O humor da tirinha foi conferido, sobretudo, pela não compreensão por parte da personagem Chico
Bento da figura de linguagem utilizada por seu interlocutor. A essa referida figura de linguagem dá-se
o nome de
A) anáfora B) metonímia C) perífrase D) hipérbole E) aliteração
Resp.: Alternativa b: metonímia.
“Cabeça de gado” é uma expressão que toma a parte - neste caso, a cabeça - como o animal inteiro, que é um
sentido que o personagem Chico Bento desconhece.
É justamente esse recurso que caracteriza a figura de linguagem metonímia, ou seja, referir-se a uma parte com o
sentido do todo.
8. (PUC-SP) Em uma grande concessionária de São Paulo leu-se a seguinte chamada: “Queima total
de seminovos”. A mesma estratégia foi utilizada em uma chamada de um grande hipermercado, em
que se podia ler: “Grande queima de colchões”. Acerca dos sentidos criados por essas chamadas, é
apropriado afirmar que
A) em ambas há uma utilização da linguagem em seu sentido estritamente literal.
B) apenas em uma delas a linguagem foi utilizada em seu sentido estritamente literal.
C) em ambas o sentido é metafórico e é apreendido pela associação com o contexto.
D) em ambas o sentido é metafórico e é apreendido apenas pelas regras gramaticais.
E) em ambas o sentido é metafórico e não pode ser apreendido porque é incoerente.
Resp.: Alternativa c: em ambas o sentido é metafórico e é apreendido pela associação com o contexto.
A ação de “queimar” é comparada à ação de “liquidar”, ou seja, vender tudo, daí a utilização da metáfora, que é
apropriada ao seu contexto.

9. Apenas uma das alternativas apresenta sinestesia. Indique qual.


A) Adorava aquele som doce entrando pela janela.
B) A noite adormece cansada.
C) Aquele cocóricó ensurdecedor de todas as manhãs irritava qualquer um.
D) Se você voltar, se você me quiser, se você deixar, eu posso mudar.
E) Entra pra dentro agora ou vou aí te buscar com o chinelo na mão!
Resp.: Alternativa a: Adorava aquele som doce entrando pela janela.
A sinestesia é a figura de linguagem em que as sensações não são percebidas pelos órgãos de sentido
esperados. Assim, nesta oração, audição (som) e paladar (doce) se confundem.

10. (ADVISE 2009) No enunciado: “Virgílio, traga-me uma coca cola bem gelada!”, registra-se uma
figura de linguagem denominada:
A) anáfora B) personificação C) antítese D) catacrese E) metonímia
Resp.: Neste caso, trata-se de uma METONÍMIA, e portanto a resposta da questão é a letra E. A metonímia é a
figura de linguagem que consiste na utilização de um termo em substituição a outro que estabelece com ele algum
tipo de afinidade, semelhança ou relação semântica. Neste caso, substitui-se refrigerante de cola pela marca do
produto “coca cola”. É o que acontece com outros produtos, com palha de aço, que em alguns lugares é mais
conhecida pela marca “Bom Bril”, ou quando, ao invés de falar iogurte, se utiliza a marca “Danone”, etc. Vale
ressaltar que este é apenas um dos casos de metonímia, existem muitos outros como o autor pela obra, a parte
pelo todo, etc.

11. (UFSC 2012) Leia os provérbios (itens A e B) e a citação (item C) abaixo.


I) “A palavra é prata, o silêncio é ouro.”
II) “Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem.”
III) “Há coisas que melhor se dizem calando.” (Machado de Assis)

Com base na leitura acima, assinale o item correto.


A) No provérbio (I) ocorrem duas metáforas.
B) No provérbio (II) as orações “o que sabem” e “o que dizem” funcionam como adjetivos que
caracterizam, respectivamente, os sábios e os tolos.
C) A frase de Machado de Assis contém um pleonasmo, porque é um exagero dizer que se pode falar
calado.
D) No provérbio (II) temos a figura de linguagem paradoxo, porque é absurdo que os sábios tenham que
se calar para que os tolos falem.
Resp.: A

12. Em depoimento, Paulo Freire fala da necessidade de uma tarefa educativa:


Trabalhar no sentido de ajudar os homens e as mulheres brasileiras a exercer o direito de poder estar
de pé no chão, cavando o chão, fazendo com que o chão produza melhor é um direito e um dever
nosso. A educação é uma das chaves para abrir essas portas. Eu nunca me esqueço de uma frase linda
que eu ouvi de um educador, camponês de um grupo de Sem Terra: pela força do nosso trabalho,
pela nossa luta, cortamos o arame farpado do latifúndio e entramos nele, mas quando nele
chegamos, vimos que havia outros arames farpados, como o arame da nossa ignorância. Então eu
percebi que quanto mais inocentes, tanto melhor somos para os donos do mundo. (…) Eu acho que
essa é uma tarefa que não é só política, mas também pedagógica. Não há Reforma Agrária sem isso.
(Adaptado de Roseli Salete Galdart, Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais que escola. São Paulo: Expressão
Popular, 2008, p. 172.)
No excerto adaptado que você leu, há menção a outros arames farpados, como “o arame da nossa
ignorância”. Trata-se de uma figura de linguagem para:
A) a conquista do direito às terras e à educação que são negadas a todos os trabalhadores.
B) a obtenção da chave que abre as portas da educação a todos os brasileiros que não têm terras.
C) a promoção de uma conquista da educação que tenha como base a propriedade fundiária.
D) a descoberta de que a luta pela posse da terra pressupõe também a conquista da educação.
Resp.: D

13. Relacione as colunas de acordo com o tipo de figura de linguagem utilizado na construção de
sentido das frases a seguir:
1. Eufemismo. ( ) Estou rindo para não chorar.
2. Prosopopeia. ( ) Eu nasci em Minas; meu irmão, em Goiás.
3. Antítese. ( ) Não se deve faltar com a verdade.
4. Ironia. ( ) Chorei rios de lágrimas.
5. Elipse. ( ) Quem foi o educado que estacionou onde não devia?
6. Pleonasmo. ( ) Seus olhos são dois topázios.
7. Hipérbole. ( ) O sol beijava o alto das montanhas.
8. Metáfora. ( ) “Sorri um sorriso pontual” - Chico Buarque
a) 3
b) 5
c) 1
d) 7
e) 4
f) 8
g) 2
h) 6

14. A alternativa que possui uma antítese é:


A) Ele subiu no telhado nessa madrugada.
B) O vento sussurrava na noite fria.
C) Estou morrendo de medo.
D) Os bobos e os espertos convivem no mesmo espaço.
E) Ela morou ali durante dois meses, e ele, durante vários anos.
Letra D
a) Eufemismo
b) Prosopopeia.
c) Hipérbole.
e) Elipse.

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