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FACULDADE DE AMERICANA

CURSO DE BIOMEDICINA

ANA LÍVIA ASSOLINE


PROF. ELAINE CRISTINA BERRO

RELATORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III - MICROBIOLOGIA

AMERICANA
2022
FACULDADE DE AMERICANA
CURSO DE BIOMEDICINA

ANA LÍVIA ASSOLINE

RELATORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III - MICROBIOLOGIA

Relatório apresentado como requisito


para aprovação de estágio
supervisionado de Microbiologia pelo
curso de Biomedicina da Faculdade de
Americana – FAM sob orientação da
Professora Elaine Cristina Berro.

AMERICANA
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUCÃO GERAL ....................................................................................................................... 5

2 COLORAÇÃO DE GRAM.................................................................................................................... 5

3 TESTES ............................................................................................................................................. 6

3.1 CATALASE ................................................................................................................................ 6


3.2 COAGULASE ............................................................................................................................. 7
3.3 CAMP ....................................................................................................................................... 7
3.4 PYR........................................................................................................................................... 8
4 TÉCNICAS DE SEMEADURA .............................................................................................................. 9

4.1 QUANTITATIVA ........................................................................................................................ 9


4.2 ESGOTAMENTO ....................................................................................................................... 9
5 KITS DE PROVAS BIOQUÍMICAS ..................................................................................................... 10

5.1 ENTEROKIT B ......................................................................................................................... 10


5.2 RUGAI MODIFICADO ............................................................................................................. 12
5.3 KIT NF II.................................................................................................................................. 13
6 ANTIBIOGRAMA ............................................................................................................................ 15

7 UROCULTURA ................................................................................................................................ 17

7.1 MATERIAIS ............................................................................................................................. 17


7.2 PROCEDIMENTO .................................................................................................................... 17
7.3 RESULTADOS ......................................................................................................................... 18
7.4 CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 20
8 SECREÇÃO NASAL .......................................................................................................................... 21

8.1 MATERIAIS ............................................................................................................................. 21


8.2 PROCEDIMENTO .................................................................................................................... 21
8.3 RESULTADOS ......................................................................................................................... 22
8.4 CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 22
9 SECREÇÃO TRAQUEAL ................................................................................................................... 23

9.1 MATERIAIS ............................................................................................................................. 23


9.2 PROCEDIMENTO .................................................................................................................... 23
9.3 RESULTADOS ......................................................................................................................... 23
9.4 CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 24
10 LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO ................................................................................................... 25
10.1 MATERIAIS ............................................................................................................................. 25
10.2 PROCEDIMENTO .................................................................................................................... 25
10.3 RESULTADOS ......................................................................................................................... 26
10.4 CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 26
11 HEMOCULTURA E PONTA DE CATETER ......................................................................................... 27

11.1 MATERIAIS ............................................................................................................................. 27


11.2 PROCEDIMENTO .................................................................................................................... 28
11.3 RESULTADOS ......................................................................................................................... 28
11.4 CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 29
12 CONCLUSÃO GERAL ....................................................................................................................... 30

REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 31
5

1 INTRODUCÃO GERAL

A Microbiologia é o ramo que estuda os seres vivos microscópicos nos seus


mais variados aspectos (TRABULSI; ALTHERTUM, 2008). A microbiologia está
envolvida em vários avanços importantes na medicina humana, agricultura e indústria.
O estudo da microbiologia, vai de doenças infecciosas, para a fertilidade do solo, até
mesmo o combustível que utilizamos nos automóveis, os microrganismos podem
afetar a vida humana tanto de forma benéfica quanto de forma prejudicial. Como o
próprio oxigênio que respiramos, que é resultado de atividade microbiana do passado.
Além de outras atividades microbianas, como reciclagem de nutrientes e degradação
de matéria orgânica que colaboram para a sobrevivência humana. Portanto, os
microrganismos são extremamente significantes e a forma de vida mais importante
para a manutenção e regulação da vida na Terra (MADIGAN, 2016).

E a partir da importância dos microrganismos, há a necessidade de estudar e


analisar eles tanto morfologicamente quanto quimicamente, e com isso surgiram
muitas técnicas e procedimentos para melhor avaliação deles, como a microscopia
óptica que de acordo com TORTORA et. al, 2005, é uma das formas mais simples e
rápida de analisa-los. A fim de melhorar a visualização na microscopia e destacar todo
microrganismo, para que sua morfologia fique visível foram criadas técnicas de
coloração e uma das colorações mais úteis é a coloração de Gram.

A partir disso, o estágio supervisionado de Microbiologia teve o intuito de


vivenciar uma rotina de laboratório, na qual desenvolvemos diferentes técnicas de
semeadura, bacterioscopia, coloração, antibiograma e provas bioquímicas que
auxiliam na identificação de determinado microrganismo.

2 COLORAÇÃO DE GRAM

A coloração de Gram, divide as bactérias em dois grupos, Gram-positivas e


Gram-negativas. As bactérias Gram-positivas são aquelas que absorvem o corante
cristal violeta, pois pela menor quantidade de lipídeos na parede celular acontece a
diminuição da permeabilidade aos solventes orgânicos. A parede das bactérias Gram-
6

negativas, já apresenta maior quantidade de lipídeos, que aumenta a permeabilidade


aos solventes orgânicos permitindo a descoloração. Tais quais perdem a coloração
do cristal violeta, e coram-se com o corante de fundo, safranina ou fucsina
(TRABULSI; ALTHERTUM, 2008). O procedimento da Coloração de Gram está sendo
representado na Figura 1.

Figura 1: Procedimento de Coloração de Gram.


(

Fonte: Livro digital, Microbiologia. UNIASSELVI (Adaptada).

3 TESTES

3.1 CATALASE

A catalase é uma enzima produzida por muitos microrganismos, uma enzima


que decompõe o peróxido de hidrogênio, com formação de água e oxigênio molecular.
Na presença de água oxigenada (H2O2 3 a 5%), ocorre borbulhamento pela cultura
devido à liberação de oxigênio. Geralmente, utilizada para diferenciar Staphylococcus
que são catalase positivos, de Streptococcus que são catalase negativos
(PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS – PUC Goiás ESCOLA DE
ENGENHARIA CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS).

Procedimento: Adicionar 1 gota de água oxigenada (peróxido de hidrogênio)


3% à uma colônia isolada em um laminocultivo ou placa de petri. Observar se ocorre
borbulhamento imediato (teste positivo) ou não (teste negativo) (ANVISA).
7

3.2 COAGULASE

TESTE DA COAGULASE EM LÂMINA

A maioria das cepas de Staphylococcus aureus possui a coagulase ligada (ou


fator aglutinante) na superfície da parede celular, que reage com o fibrinogênio do
plasma causando a coagulação (ANVISA).

Procedimento: Colocar 2 gotas de salina em uma lâmina. Emulsionar uma


colônia isolada a ser testada. Colocar uma gota de plasma e misturar com um palito
de plástico ou madeira. Observar se há aglutinação em 10 segundos (ANVISA).

TESTE DA COAGULASE EM TUBO

Esse teste se baseia na presença da coagulase livre que reage com um fator
plasmático formando um complexo que atua sobre o fibrinogênio formando a fibrina
(ANVISA).

Procedimento: Adicionar 0,1 ml de caldo BHI, incubado por uma noite, com
colônia suspeita a um tubo de ensaio com 0,5 ml de plasma. Incubar por 4 horas à
35°C em estufa ou banho maria. A formação do coágulo é observada pela inclinação
suave do tubo de ensaio a 90 graus da vertical (ANVISA).

3.3 CAMP

O teste visa a identificação de cepas de S. agalactiae (grupo B). Estas cepas


produzem o fator CAMP (Christie, Atkins e Munch-Petersen) que atua sinergicamente
com a β-hemolisina produzida pelo Staphylococcus aureus em ágar sangue
(ANVISA).

Procedimento: Semear um inóculo de Staphylococcus aureus (ou cepa de S.


aureus com duplo halo de hemólise) de um ponto a outro da placa de ágar sangue (ao
meio da placa). Semear perpendicularmente (90°) a colônia de Streptococcus β-
hemolítico a ser testada, sem haver contato com a estria de Staphylococcus aureus
que havia sido semeada ao meio da placa (ANVISA).
8

*Incubar a 35±2ºC em atmosfera de 5% de CO2 por 48 h. Após 48 h observar se há a


formação de uma seta ou meia-lua convergindo para o S.aureus na intersecção do
crescimento das duas bactérias indica que o teste é positivo e indicativo
de S.agalactiae (ANVISA).

*Se não houver formação de seta ou meia-lua, o teste é negativo e a cepa não
pertence ao grupo B de Lancefield (ANVISA).

3.4 PYR

O teste de PYR determina a atividade da enzima pyrrolidonil arilamidase


produzida pelo S. pyogenes, mas não pelos demais estreptococos β-hemolíticos.
Colônias β-hemolíticas de enterococos podem ser confundidas com S. pyogenes, pois
ambas apresentam positividade neste teste (ANVISA).

Procedimento: Com auxílio de uma pinça, retirar um disco de PYR do frasco


e colocá-lo sobre uma lâmina ou placa de Petri vazia. Pingar uma gota de água
destilada estéril (não utilizar salina, pois torna a reação mais lenta e menos intensa).
Realizar um esfregaço com a bactéria a ser testada, recém-isolada, sobre o disco de
PYR que foi umedecido com água destilada. Após alguns minutos colocar uma gota
de reagente PYR e a reação será observada até 1 minuto (ANVISA).

*O resultado do Teste de PYR positivo apresenta o desenvolvimento de cor vermelha.


O aparecimento de coloração amarela ou alaranjada indica resultado negativo. S.
pyogenes e Enterococcus spp. são PYR positivos (ANVISA).
9

4 TÉCNICAS DE SEMEADURA

4.1 QUANTITATIVA

Com a alça previamente esterilizada e esfriada, essa técnica consiste em


semear a amostra sobre a superfície do ágar começando na parte de cima indo até a
parte de baixo da placa. E após o inóculo inicial, estriar de um lado ao outro, de forma
a espalhar o inóculo em toda a superfície até o final da placa. Como está sendo
representado na figura 2:

Figura 2: Técnica de semeadura de urina em ágar Cled.

Fonte:UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS, 2021.

4.2 ESGOTAMENTO

A técnica de semeadura por esgotamento é uma das mais utilizadas quando o


intuito é isolar culturas puras em amostras com culturas mistas, formando colônias
isoladas, dessa forma possibilitando a identificação dos microrganismos que
cresceram nesse meio. Com auxílio da alça previamente flambada e esfriada, realizar
sequências de estrias na placa em zigzag (figura 3). É importante realizar a flambagem
das alças entre cada sequência, exceto na última sequência (UNIRIO).
10

Figura 3: Técnica de semeadura por esgotamento:

Fonte: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS – PUC Goiás.

5 KITS DE PROVAS BIOQUÍMICAS

5.1 ENTEROKIT B

O Enterokit B é composto pelos meios: EPM, MILi e Citrato de Simmons. O


Meio EPM é uma modificação do meio de Rugai e Araújo e contém os seguintes
testes: produção de gás por fermentação de glicose, produção de H2S, hidrólise de
uréia e desaminação do triptofano. O Meio MILi é utilizado para avaliar a motilidade,
produção de indol e descarboxilação da lisina. O Meio Citrato de Simmons é utilizado
para avaliar a capacidade de utilizar o citrato como única fonte de carbono. Nesses
três meios estão presentes 8 testes que somados ao da fermentação da lactose na
placa de isolamento, permitem identificar com especificidade a grande maioria das
enterobactérias isoladas de espécimes clínicos (PROBAC).

Procedimento:

- Tocar a colônia com agulha de platina e semear os 3 meios na seguinte ordem:


Citrato, EPM e MlLi.
- Para inocular o meio de Citrato deslizar a agulha pelo centro estriando toda a
superfície inclinada. No meio EPM introduzir a agulha até o fundo do tubo e ao
retirá-la semear a superfície do meio enquanto o MILi deve ser semeado por
picada central que deve atingir o fundo do tubo. Incubar o Enterokit a 35°C ±
11

2°C com as tampas semi rosqueadas e fazer a leitura após 18 horas a 24 horas
(PROBAC).

Leitura e interpretação dos meios:

1. Meio EPM - Produção de gás: Aparecimento de bolhas ou deslocamento do


meio de cultura do fundo do tubo. Produção de H2S: Enegrecimento do meio
em qualquer intensidade. Hidrólise da uréia: Aparecimento de cor azul ou verde
azulada (reação fraca) que se estende para a base do meio, envolvendo-a
totalmente ou não. Desaminação do triptofano (LTD): Aparecimento de cor
verde-garrafa na superfície do meio (PROBAC).

2. Meio MlLi - Motilidade (MOT): A bactéria móvel cresce além da linha de


picada. A imóvel somente nesta linha. Descarboxilação da lisina: Quando a
lisina é descarboxilada o meio adquire cor púrpura acentuada ou discreta.
Quando o aminoácido não é utilizado, o meio adquire cor amarelada nos seus
2/3 inferiores. Considerar o teste positivo sempre que o meio não estiver
amarelo. Produção de indol: Adicionar 3 a 4 gotas do reativo de Kovacs à
superfície do meio e agitar levemente. Quando a bactéria produz indol, o reativo
adquire cor rosa ou vermelha. Quando não produz, o reativo mantém sua cor
inalterada (PROBAC).

3. Meio Citrato de Simmons A utilização do citrato revela-se pelo aparecimento


de cor azul na superfície do meio. O teste deve ser considerado negativo
quando a cor do meio não sofre alteração (PROBAC)

Após a utilização desses meios, a Probac do Brasil oferece um sistema numérico


padronizado para facilitar a identificação das enterobactérias.

As 8 reações bioquímicas do Enterokit B somadas ao da fermentação da


lactose na placa de isolamento, são organizadas em 3 conjuntos:

LAC = 4 URE = 4 INDOL = 4


12

GÁS = 2 LTD = 2 LIS = 2


H2S = 1 MOT = 1 CITRATO = 1
? ? ?

A soma de cada um destes conjuntos produz um algarismo, de modo que o


resultado produz um número de 3 dígitos, que identifica uma espécie bacteriana. Desta
forma, quando os resultados são positivos colocamos o número correspondente. Mas
caso a reação seja negativa colocamos o valor equivalente a 0 (PROBAC).

5.2 RUGAI MODIFICADO

Este meio é utilizado para identificar as principais espécies de Enterobactérias,


Víbrios e Aeromonas, permitindo em um só tubo, como mostra a Figura 4, a leitura
das reações que o ENTEROKIT B nos dá, de forma mais prática, é possível fazer a
leitura das seguintes reações: motilidade da bactéria indicado pela turvação da lisina
na base, lisina descarboxilase, fermentação da glicose em profundidade e da
sacarose na superfície do meio, produção de gás sulfídrico (H2S), gás em glicose,
utilização do aminoácido Ltriptofano (desaminação), hidrólise da uréia e no tampão do
tubo, um desenvolvimento de coloração avermelhada que indica a formação de indol
(RENYLAB QUIM. FARM. LTDA).

Figura 4: RUGAI MODIFICADO.

Fonte: LABORCLIN.
13

5.3 KIT NF II.

O KIT NF II PROBAC é constituído pelos testes de oxidade, capacidade de


cresimento em ágar MacConkey, utilização de glicose, maltose e lactose em meio
base OF, descarboxilação de lisina e arginina (base Moeller) e liquefação da gelatina.
Como o nome do KIT já diz, os resultados destes testes permites identificar a maioria
dos bacilos NF (não fermentadores da glicose).

O teste contém meio de MacConkey, Meios OF de glicose com e sem óleo,


Maltose, Lactose, Descarboxilases de Moeller (Controle, lisina, arginina), Gelatina,
Fitas de determinação de oxidase, Salina.

Procedimento:

Oxidase: com auxílio de alça de platina, bastão de vidro ou de madeira, faça um


esfregaço da colônia na fita de oxidase.

Meios de cultura:

MacConkey: semear a superfície do meio em estrias.

OF glicose com ou sem óleo, OF maltose e OF lactose: inocular por picada central,
introduzindo a agulha até o fundo.

Controle, Lisina e Arginina: inocular com alça ou agulha, depositando o inóculo na


parede do tubo, abaixo do óleo mineral.

Gelatina: pingar 10 gotas de salina estéril no tubo, com auxílio de conta gotas e com
auxílio de ima alça turvar a salina.

Incubar os meios de cultura a 37°C durante 48 horas.

Leitura e interpretação:

Oxidase: A leitura é feita em poucos segundos, se oxidase positiva apresenta


coloração de rosa intensa, que após alguns segundos pode mudar para preta. Se
oxidase negativa não apresenta alteração de cor.

MacConkey: verificar se há ou não crescimento bacteriano.


14

Açucares: A Figura 5 mostra os testes OF glicose, OF maltose e OF lactose.

Figura 5: Interpretação dos testes de OF.

Fonte: KIT NF II, Probac do Brasil.

Lisina e Arginina: Cor púrpura do meio mais acentuada que a do tubo controle:
utilização do aminoácido.

Cor do meio igual ou mais amarelada que a do tubo de controle: não utilização do
aminoácido.

Gelatina:

Gelatinase +: Utilização da gelatina impregnada na fita, com alteração de cor de cinza


metálico para azul transparente.

Gelatinase -: A cor da fita permanece inalterada.

Após a utilização desse KIT NF II, a Probac do Brasil oferece um sistema numérico
padronizado para facilitar a identificação das bactérias.

Agrupar os testes em 3 conjuntos:

GLIC = 4 LIS = 4
MAC = 2 MAL = 2 ARG = 2
OXI = 1 LAC = 1 GEL = 1
? ? ?

A soma de cada um destes conjuntos produz um algarismo, de modo que o


resultado produz um número de 3 dígitos, que identifica uma espécie bacteriana.
15

Desta forma, quando os resultados são positivos colocamos o número


correspondente. Mas caso a reação seja negativa colocamos o valor equivalente a 0
(PROBAC).

6 ANTIBIOGRAMA

O antibiograma consiste no preparo de uma suspensão de bactérias de cultivo


recente, inoculação desta suspensão na superfície de uma placa de Agar Mueller
Hinton, e adição dos discos de papel impregnados com antimicrobianos. Após a
incubação em estufa, é analisado o padrão de crescimento ou inibição ao redor de
cada disco, sendo medido o tamanho de cada halo e o resultado pesquisado em
tabelas padronizadas segundo a espécie bacteriana em análise (Manual de
Antibiograma - Laborclin, 2019).

Materiais:

- Placa de Ágar Mueller Hinton;


- Discos de antibióticos;
- Pinça;
- Swab de algodão estéril;
- Salina (NaCl);
- Placa semeada;
- Estufa.

Procedimento: É necessário retirar as placas de Mueller Hinton e os discos do


refrigerador da geladeira cerca de 20 a 30 minutos para que adquiram a temperatura
ambiente antes da execução do procedimento.

Utilizar para o antibiograma, colônias provenientes de cultura recente.

- Com uma alça bacteriológica tocar na colônia a ser testada. Suspendê-la em


salina estéril (NaCl 0,85%) até se obter uma turvação compatível com a Escala
0,5 de Mac Farland (1x108 UFC/mL).
- Embeber um swab estéril na suspensão bacteriana, comprimindo-o contra as
paredes do tubo para tirar o excesso da suspensão. Semear em seguida de
forma suave em pelo menos 5 direções na placa, abrangendo toda a superfície;
16

- Aguardar aproximadamente 10 a 15 minutos para a superfície do ágar secar;


- Com auxílio de uma pinça flambada e resfriada, colocar os monodiscos ou
multidiscos, sobre a superfície do meio inoculado, exercendo uma leve pressão
com a ponta da pinça para uma boa adesão dos discos;
- Incubar a placa com os discos em estufa bacteriológica a 36° C por 18 a 24
horas.

Resultados: Com o auxílio de uma régua ou paquímetro medir o diâmetro dos


halos inibitórios de cada disco. Consultar a tabela apropriada para determinar a
sensibilidade ao a ntimicrobiano testado.

Sensível (S): A infecção pode ser tratada com a dosagem recomendada do


antimicrobiano.

Resistente (R): Concentrações sistêmicas usuais do antimicrobiano, não


inibem o microrganismo, gerando ineficácia clínica.

Intermediário (I): Microrganismos com concentração inibitória mínima do


antimicrobiano que alcançam níveis sistêmicos e teciduais, mas a resposta é baixa.

(Manual de Antibiograma - Laborclin, 2019).


17

7 UROCULTURA

A urocultura tem por finalidade facilitar ao médico fazer ou confirmar o


diagnóstico e prescrever o tratamento adequado. MILLER et al, afirmam que o exame
de urina constitui um recurso laboratorial de larga importância na clínica, capaz de
fornecer valiosos elementos à confirmação diagnóstica, sendo que sua cultura e a
contagem de colônias se mostram de enorme importância, tornando-o obrigatório
sempre que haja suspeita de infecção urinaria. a urocultura é necessária para o
diagnóstico definitivo. Segundo Bandeira (2004), o exame de urocultura confirma o
diagnóstico da ITU, pois permite a identificação do microrganismo infectante e
possibilita em seguida a realização de teste de sensibilidade aos antimicrobianos.

7.1 MATERIAIS
- Placa Cled;
- Placa Ágar MacConkey;
- Placa Muller Hinton;
- Laminocultivo;
- Enterokit B;
- Rugai;
- Pinça;
- Alça microbiológica, 10 uL.
- Bico de Bunsen;
- Amostra 1;
- Salina;
- Swab;
- Discos antimicrobianos.
-

7.2 PROCEDIMENTO

Flambar a alça microbiológica com auxílio do bico de Bunsen para esterilização, após
a esterilização, a Amostra 1 foi semeada nos meios de cultura Ágar Cled com o método de
18

semeadura quantitativo e o Ágar MacConkey por esgotamento. Também foi semeado no


laminocultivo. Foi realizado os testes no Enterokit B e Rugai. Com auxílio da alça bacteriológica
esterilizada, turvar a salina e semear a placa de Muller Hinton com o swab, após a semeadura
foi adicionado os discos antimicrobianos CRO, AMI, MPM E IPM. Incubar as placas e os Kits.

7.3 RESULTADOS

Após a incubação, o Ágar Cled apresentou cor amarelada devido a


fermentação da lactose e apresentou contagem incontável, ou seja, maior que
100.000 UFC/mL, sendo assim suspeito de infecção. No Ágar MacConkey foi possível
observar cor rosa mais intensa, e houve crescimento, indicando Bacilos Gram
Negativos, o que fez com que não houvesse a necessidade de fazer bacterioscopia.

ENTEROKIT B

A lactose foi observada atráves da placa MacConkey, que apresentou colônias


rosa intenso, significando positivo.

O tubo do meio EPM apresentou bolhas, resultando em positivo para gás. H2S
se deu como negativo, pois não houve enegrecimento do meio, assim como a ureia
pela ausência da cor azul no meio e LTD negativo porque a superfície do meio não
apresentou a cor verde garrafa.

O tubo do meio MIli resultou em motilidade positiva pois foi observada a


turvação do meio, a lisina também positiva por apresentar o meio da cor púrpura e o
indol também positivo ao reagir com o reativo de Kovacs adicionado na superfície do
meio, ficando da cor rosa.

O tudo do meio citrato não sofreu alteração de cor, resultando em negativo.

Tabela 1: Resultados ENTEROKIT B.

LAC = (+) 4 URE = (-) 0 INDOL = (+) 4


GÁS = (+) 2 LTD = (-) 0 LIS = (+) 2
H2S = (-) 0 MOT = (+) 1 CITRATO = (-) 0
6 1 6
19

Fonte: Observado em aula.

Resultado: 616 Escherichia coli.

RUGAI

O tubo do meio RUGAI ficou amarelado, significando que a bactéria fermenta glicose,
mostrou presença de bolhas/deslocamento do meio, positivando para gás, o H2S se deu
negativo, pela ausência de enegrecimento do meio, a hidrólise da ureia é negativa pela
ausência da coloração azul esverdeada, a superfície do meio não estava verde escuro
acastanhado significando LTD negativo, e indol é positivo pois foi possível observar o algodão
que contém o reativo de Kovacs rosado. A lisina resultou negativa, pois apresentou cor
púrpura da base do meio, e a motilidade positiva pela turvação do meio, sendo possível
observar crescimento da bactéria além da picada.

Tabela 2: Resultados RUGAI.

LIS (+) GÁS (+) GLICOSE (+) LTD (-)


MOT (+) UREIA (-) H2S (-) INDOL (+)
Fonte: Observado em aula.

Resultado: Escherichia coli.

LAMINOCULTIVO

Meio CLED: Houve crescimento de microrganismos;

MacConkey: Houve crescimento de microrganismo;

Citrato: Não houve crescimento de microrganismo.

Resultado: Lactose positiva, bacilo Gram-negativo.

ANTIBIOGRAMA

Tabela 3: Resultados antibiograma.

ANTIBIÓTICO COMPRIMENTO DO HALO ≥S I R≤


CRO (Ceftrixona) 34 mm 25 20-24 18
AMI (Amicacina) 26 mm 17 15-16 14
20

MPM (Meropenem) 37 mm 22 16-21 15


IPM (Imipenem) 30 mm 22 19-20 18
Fonte: BrCast.

7.4 CONCLUSÃO

Após a analisar os resultados dos testes a conclusão é que a bactéria da


amostra 1 era a Escherichia coli, e com o resultado do antibiograma foi possível
concluir que de acordo com a medida dos halos, a bactéria é sensível a todos os
antibióticos.
21

8 SECREÇÃO NASAL

A cultura de secreção nasal é importante para o controle de infecção hospitalar.


Pois a detecção de bactérias multirresistentes é essencial como um fator de
monitoramento das tendências de resistência, e assim podendo tomar medidas de
precauções e programas de intervenções para o controle de determinada infecção
(DB DIAGNÓSTICOS). Além de detectarem as bactérias de infecções nasais, que
causam a vestibulite nasal e furúnculos, geralmente por Staphylococcus aureus
(MANUAL MSD).

8.1 MATERIAIS

- Placa Ágar manitol;


- Placa Ágar Sangue;
- Placa Muller Hinton;
- Água oxigenada.
- Pinça;
- Alça microbiológica, 10 uL.
- Bico de Bunsen
- Lâminas;
- Salina;
- Swab;
- Discos antimicrobianos.

8.2 PROCEDIMENTO

Na rotina laboratorial de secreção nasal, as placas foram entregues semeadas


e pudemos concluir logo de início que era Coco Gram-positivo pela seletividade do
meio (ágar manitol). Após analisar as placas, foi necessário flambar a alça
microbiológica para realizar o teste de catalase, e foi pego da placa de Ágar sangue,
22

essa etapa é importante ser feita com calma e delicadeza, pois pelo meio do Ágar
Sangue conter hemácias pode reagir com a água oxigenada e acabar resultando um
falso positivo. Em seguida foi realizado o teste de coagulase. E também foi feito o
antibiograma com os antibióticos AMI, LVX, GEN e NV.

8.3 RESULTADOS

Ágar manitol: Coco gram-positivo.

Teste de Catalase: positiva.

Teste de Coagulase: Negativo.

ANTIBIOGRAMA

Tabela 4: Resultados antibiograma

ANTIBIÓTICO COMPRIMENTO DO HALO ≥S I R≤


AMI (Amicacina) 23 mm 17 15-16 14
LVX (Levofloxacina) 32 mm 50 24-49 22
GEN (Gentamicina) 22 mm 28 - 18
NV (Novobiocina) 27 mm 16 - 6
Fonte: BrCast.

8.4 CONCLUSÃO

Após a análise dos testes, foi possível concluir que a bactéria em investigação
era a Staphylococcus aureus.
23

9 SECREÇÃO TRAQUEAL

As infecções do trato respiratório inferior abrangem diversas etiologias,


podendo ser de origem virais ou bacterianas, variam de bronquites até quadros graves
de pneumonia, que podem ter origem hospitalar devido à utilização da ventilação
mecânica. A cultura da secreção traqueal é solicitada para complemento e
confirmação de hipótese diagnóstica de pneumonia, sendo útil para identificar o
microrganismo causador, possibilitando também a via terapêutica adequada (DB
DIAGNÓSTICOS).

9.1 MATERIAIS

- Placa Ágar Chocolate;


- Alça microbiológica, 10 uL.
- Bico de Bunsen
- Amostra de Secreção traqueal;
- KIT NF II.

9.2 PROCEDIMENTO

Foi necessário flambar a alça microbiológica com auxílio do bico de Bunsen, e


realizar a semeadura amostra de Secreção traqueal no Ágar Chocolate através do
método quantitativo. Foi realizado o KIT NF II. Sem realização do antibiograma.7

9.3 RESULTADOS

A fita de oxidase positivou, pois o esfregaço ficou roda. O tubo da glicose ficou
amarelado, significando que oxida a glicose, mas não fermenta, desta forma sendo
positiva, lactose e maltose não houve alteração de cor, sendo negativas, a lisina se
24

deu negativa pois a cor do meio estava igual a do tubo de controle, e a arginina
positivou pois se encontrou com a cor diferente do tudo de controle, por fim a gelatina
não foi consumida pois não houve alteração da cor da fita, resultando negatica

KIT NF II

Tabela 6: Resultados KIT NF II.

GLIC = (+) 4 LIS = (-) 0


MAC = (+) 2 MAL = (-) 0 ARG = (+) 2
OXI = (+) 1 LAC = (-) 0 GEL = (-) 0
3 4 2
Fonte: Observado em aula.

Resultado: 342 Pseudomonas sp.

9.4 CONCLUSÃO

Após a análise dos testes, foi possível concluir que a bactéria em investigação de
acordo com o resultado conferido na tabela é a Pseudomonas sp.
25

10 LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO

O líquido cefalorraquidiano (LCR) é um fluido biológico que este relacionado


com o sistema nervoso central (SNC), tem a capacidade de defesa do SNC contra
agente infecciosos, além de fazer a remoção de resíduos e circular nutrientes,
mantendo a dinâmica do funcionamento do mesmo. Por isso, o exame do LCR
constitui um método de extrema importância para o diagnóstico e o acompanhamento
de qualquer mudança patológica neurológica (DIMAS E PUCCIONI-SOHLE, 2008). O
papel da microbiologia na análise do líquor reside na identificação do agente etiológico

nas meningites virais, ou bacterianas (AZEVEDO, 2012).

10.1 MATERIAIS

- Placa Ágar Chocolate;


- Placa Ágar Sangue;
- Coloração de gram.
- Microscópio;
- Óleo de imersão;
- Alça microbiológica, 10 uL;
- Bico de Bunsen;
- Lâminas;
- Salina;
- Amostra de Staphylococcys sp.

10.2 PROCEDIMENTO

Nessa rotina laboratorial, a placa foi entregue semeada pela professora.


Primeiramente foi realizado coloração de Gram para a bacterioscopia. Em seguida
realizado o teste de catalase e verificado a presença de hemólise na placa de Ágar
Sangue. Após a análise foi seguido o caminho para o teste de CAMP e de PYR. Foi
26

realizado o antibiograma em placa de Ágar Mueller Hinton Sangue, e foi utilizado os


discos antimicrobianos ERI e BC.

10.3 RESULTADOS

- Bacteroscopia: Coco Gram-positivo;


- Teste de catalase: negativo;
- Presença de Hemólise: Hemólise completa (beta-hemólise);
- Teste de CAMP: Positivo;
- Teste de PYR: Negativo.

ANTIBIOGRAMA

Tabela 6: Resultados antibiograma.

ANTIBIÓTICO COMPRIMENTO DO HALO ≥S I R≤


ERI (Eritromicina) 18 mm 21 18-20 18
BC (Bacitracina) 0 mm 12 - 11
Fonte: BrCast.

10.4 CONCLUSÃO

Após a realização de todos os testes foi possível concluir que a bactéria


investigada era a Strepetococcus agalactiae. E com o resultado do antibiograma foi
possível concluir que de acordo com a medida dos halos, a bactéria é sensível ao BC,
e intermediário ao ERI.
27

11 HEMOCULTURA E PONTA DE CATETER

A hemocultura e ponta de cateter são utilizadas para diagnóstico e investigação


da sepse relacionada a cateter venoso central, pois as infecções de corrente
sanguínea relacionadas com cateter (ICSRCs) apresentam impacto significativo na
morbidade e na mortalidade de pacientes internados. O diagnóstico clínico de
infecções relacionadas com cateter é difícil e complexo, por demonstrarem sinais e
sintomas de baixa especificidade. Atualmente, a metodologia mais utilizada para
avaliar ICSRC é a cultura semiquantitativa de ponta de cateter, associada à
hemocultura qualitativa periférica. Para todos os microrganismos causadores de
ICSRC, a resistência a antimicrobianos é um desafio, principalmente nas UTIs. Mais
de 50% dos S. aureus, isolados em UTIs, são resistentes à oxacilina, entretanto, a
incidência em ICRSC tem diminuído nos últimos anos, resultado dos programas de
prevenção e treinamento de assepsia adequada e rigorosa (CORRÊA et al, 2012).

11.1 MATERIAIS

- Placa Ágar Sangue;


- Placa Ágar Chocolate;
- Placa de Muller Hinton Sangue;
- Placa de Ágar Sangue semeada;
- Caldo de hemocultura (contém inibidor de antibiótico – tioglicolato);
- Seringa;
- Ponta de cateter;
- Alça microbiológica de 10 ul.
- Salina;
- Coloração de Gram;
- Microscópio;
- Óleo de imersão;
- Lâmina;
- Bile esculina;
- NaCl;
- Discos de antimicrobianos;
- Pinça;
- Bico de Bunsen.
28

11.2 PROCEDIMENTO

Para utilizar a hemocultura, foi necessário fazer a esterilização da tampa do


frasco e pegar uma quantidade pequena da amostra e desprezar direto na placa de
Ágar Chocolate e realizar a semeadura por esgotamento com a alça microbiológica
que havia sido flambada no bico de Bunsen. A ponta de cateter foi despejada do frasco
com o auxílio da alça bacteriológica para que as bordas do frasco não encostassem
no meio Ágar Sangue, e com a mesma alça foi feito o auxílio para que fosse possível
realizar a semeadura pelo método de Maki (rolamento). Após a semeadura, foi
realizado o antibiograma foi feito em placa de Muller Hinton Sangue e colocado os
discos de antibióticos VAN e TEC. Com a placa que a professora nos deu semeada,
foi realizado bacterioscopia e o teste de catalase. Também foi feito análise para ver
se havia hemólise e a partir disso feito teste de Bile Esculina e NaCl.

11.3 RESULTADOS

- Bacterioscopia: Coco Gram-Positivo;


- Presença de hemólise: Ausência (gama-hemólise);
- Bile esculina: Apresentou o meio enegrecido, sendo positiva;
- NaCl: Negativo;

No meio que havia sido semeado a ponta de cateter, houve o crescimento de


15 UFC, porém não foram feitas provas bioquímicas.

ANTIBIOGRAMA

Tabela 7: Resultados do antibiograma.

ANTIBIÓTICO COMPRIMENTO DO HALO ≥S I R≤


VAN (Vancomicina) 18 12 - 12
TEC (Teicoplanina) 18 16 - 16
Fonte: BrCast.
29

11.4 CONCLUSÃO

Após a realização de todos os testes a bactéria investigada era a


Enterococcus sp. Com a realização do antibiograma foi possível concluir que ela é
sensível aos dois antibióticos testados.
30

12 CONCLUSÃO GERAL

O presente relatório refere-se ao estágio supervisionado de Microbiologia, cujo


objetivo foi simular a vivência dentro de uma rotina de laboratório e entender o
processo de cada método realizado para conclusão do diagnóstico, na qual
aprofundou muito a percepção dentro da área e consequentemente estimulou maior
entendimento e aprendizado através das práticas realizadas. Esse relatório apresenta,
todo conhecimento adquirido nas práticas, na qual nos deu uma enorme base para o
desenvolvimento das atividades de maneira correta no futuro profissional.
31

REFERÊNCIAS

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em: <https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/microbiologia/mod_5_2004.pdf>.
Acesso em: 10 abril 2022.
ANVISA. Teste de Catalase. Disponivel em:
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dulo4/id_stre2.htm>. Acesso em: 10 abril 2022.
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dulo4/id_stre6.htm>. Acesso em: 10 abril 2022.
AZEVEDO, I. F. Exame de Líquido Cefalorraquidiano, 2012. Disponivel em:
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digital/bioquimica-clinica/bioquimica-clinica/21-Exame-liquido.pdf>. Acesso em: 19
junho 2022.
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Laboratório Patologico Clínica. Campina Grande., p. 56. 2004.
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DIMAS, L. F.; PUCCIONI-SOHLE, M. Exame do líquido cefalorraquidiano: influência
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uftm/documentos/pops/popSemeadura_de_materiais_biologicos_final.pdf>. Acesso
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