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FACULDADE DE AMERICANA

CURSO DE BIOMEDICINA

ANA LÍVIA ASSOLINE


PROF. ANA CAROLINA AMARAL LOPES MARRON E PROF. ELAINE CRISTINA
BERRO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - BIOQUÍMICA

AMERICANA
2022
FACULDADE DE AMERICANA
CURSO DE BIOMEDICINA

ANA LÍVIA ASSOLINE

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – BIOQUÍMICA

Relatório apresentado como requisito


para aprovação de estágio
supervisionado de Bioquímica pelo
curso de Biomedicina da Faculdade de
Americana – FAM sob orientação da
Professora Ana Carolina Lopes Marron
e Professora Elaine Cristina Berro.

AMERICANA
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 18

2 GLICOSE ............................................................................................................ 18

2.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 18

2.3 AMOSTRA ................................................................................................... 19

2.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 19

2.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 19

2.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 19

2.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 20

2.4 REAGENTE A .............................................................................................. 20

2.5 PADRÃO ...................................................................................................... 20

2.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 20

2.7 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 21

2.8 RESULTADO ............................................................................................... 21

2.9 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ...................................................... 22

2.9.1 LINEARIDADE ....................................................................................... 22

2.9.2 INTERFERÊNCIAS ............................................................................... 23

2.10 SIGNIFICADO CLÍNICO .............................................................................. 23

3 HEMOBLOBINA GLICADA ................................................................................. 23

3.2 PRÍNCIPIO DO TESTE ................................................................................ 23

3.3 AMOSTRA ................................................................................................... 24

3.3.1 PREARO DO PACIENTE ...................................................................... 24

3.3.2 TIPOS DE AMOSTRA ........................................................................... 24

3.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 24

3.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 24

3.4 RESINA ........................................................................................................ 25

3.5 REAGENTE LISANTE.................................................................................. 25


3.6 PADRÃO DE GLICOHEMOGLOBINA ......................................................... 25

3.7 MATERIAIS/ EQUIPAMENTOS ................................................................... 26

3.8 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 26

3.9 RESULTADOS ............................................................................................. 27

3.10 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 28

3.11 LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO ........................................................... 28

3.11.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................... 28

3.11.2 LINEARIDADE ....................................................................................... 28

3.12 SIGNIFICADO CLÍNICO .............................................................................. 28

4 FÓSFORO .......................................................................................................... 29

4.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 29

4.3 AMOSTRA ................................................................................................... 29

4.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 30

4.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 30

4.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 30

4.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 30

4.4 REAGENTE A .............................................................................................. 31

4.5 PADRÃO ...................................................................................................... 31

4.6 MATERIAS/EQUIPAMENTOS ..................................................................... 31

4.7 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 31

4.8 RESULTADO ............................................................................................... 32

4.9 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 33

4.10 LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO ........................................................... 33

4.10.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................... 33

4.10.2 LINEARIDADE ....................................................................................... 33

4.11 SIGNIFICADO CLÍNCO ............................................................................... 33

5 MAGNÉSIO ........................................................................................................ 34
5.2 PRINCÍPIO DA AMOSTRA .......................................................................... 34

5.3 AMOSTRA ................................................................................................... 34

5.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 34

5.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 35

5.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 35

5.3.4 CRITÉRIOS DE REJEIÇÃO DA AMOSTRA .......................................... 35

5.4 REAGENTE A .............................................................................................. 35

5.5 PADRÃO ...................................................................................................... 35

5.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 36

5.7 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 36

5.8 RESULTADO ............................................................................................... 37

5.9 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 37

5.10 LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO ........................................................... 37

5.10.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................... 37

5.10.2 LINEARIDADE ....................................................................................... 38

5.11 SIGNIFICADO CLÍNICO .............................................................................. 38

6 CÁLCIO .............................................................................................................. 39

6.2 PRÍNCIPIO DO TESTE ................................................................................ 39

6.3 AMOSTRA ................................................................................................... 39

6.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 39

6.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 39

6.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 39

6.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 40

6.4 REAGENTE A .............................................................................................. 40

6.5 REAGENTE B .............................................................................................. 40

6.6 PADRÃO ...................................................................................................... 40

6.7 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 40


6.8 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 41

6.9 RESULTADO ............................................................................................... 41

6.10 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 42

6.11 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ...................................................... 42

6.11.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................... 42

6.11.2 LINEARIDADE ....................................................................................... 43

6.12 SIGNIFICADO CLÍNICO .............................................................................. 43

7 URÉIA ................................................................................................................. 43

7.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 43

7.3 AMOSTRA ................................................................................................... 44

7.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 44

7.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 44

7.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 44

7.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 44

7.4 REAGENTE A .............................................................................................. 44

7.5 REAGENTE B .............................................................................................. 44

7.6 PADRÃO ...................................................................................................... 45

7.7 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 45

7.8 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 45

7.9 RESULTADO ............................................................................................... 46

7.10 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 46

7.11 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ...................................................... 46

7.11.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................... 46

7.11.2 LINEARIDADE ....................................................................................... 46

7.12 SIGNIFICADO CLÍNICO .............................................................................. 47

8 CREATININA ...................................................................................................... 47

8.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 47


8.3 AMOSTRA ................................................................................................... 47

8.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 47

8.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 48

8.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 48

8.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 48

8.4 REAGENTE A .............................................................................................. 48

8.5 REAGENTE B .............................................................................................. 48

8.6 PADRÃO ...................................................................................................... 48

8.7 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 49

8.8 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 49

8.9 RESULTADO ............................................................................................... 49

8.10 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 50

8.11 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ...................................................... 50

8.11.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................... 50

8.11.2 LINEARIDADE ....................................................................................... 51

8.12 SIGNIFICADO CLÍNICO .............................................................................. 51

9 ÁCIDO ÚRICO .................................................................................................... 51

9.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 51

9.3 AMOSTRA ................................................................................................... 51

9.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 51

9.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 52

9.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 52

9.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 52

9.4 REAGENTE A .............................................................................................. 52

9.5 REAGENTE B .............................................................................................. 52

9.6 PADRÃO ...................................................................................................... 52

9.7 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 53


9.8 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 53

9.9 RESULTADO ............................................................................................... 53

9.10 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 54

9.11 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ...................................................... 54

9.11.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................... 54

9.11.2 LINEARIDADE ....................................................................................... 54

9.12 SIGNIFICADO CLÍNICO .............................................................................. 55

10 GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE................................................................ 55

10.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 55

10.3 AMOSTRA ................................................................................................... 55

10.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 55

10.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 55

10.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 56

10.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 56

10.4 REAGENTE A .............................................................................................. 56

10.5 REAGENTE B .............................................................................................. 56

10.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 56

10.7 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 57

10.8 RESULTADO ............................................................................................... 57

10.9 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 57

10.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ................................................... 58

10.10.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................ 58

10.10.2 LINEARIDADE ................................................................................... 58

10.11 SIGNIFICADO CLÍNICO ........................................................................... 58

11 TGO ................................................................................................................. 58

11.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 58

11.3 AMOSTRA ................................................................................................... 59


11.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 59

11.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 59

11.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 59

11.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 59

11.4 REAGENTE A .............................................................................................. 59

11.5 REAGENTE B .............................................................................................. 59

11.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 60

11.7 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 60

11.8 RESULTADO ............................................................................................... 60

11.9 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 61

11.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ................................................... 61

11.10.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................ 61

11.10.2 LINEARIDADE ................................................................................... 61

11.11 SIGNIFICADO CLÍNICO ........................................................................... 61

12 TGP ................................................................................................................. 62

12.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 62

12.3 AMOSTRA ................................................................................................... 62

12.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 62

12.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 62

12.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 62

12.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 63

12.4 REAGENTE A .............................................................................................. 63

12.5 REAGENTE B .............................................................................................. 63

12.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 63

12.7 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 63

12.8 RESULTADO ............................................................................................... 64

12.9 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 64


12.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ................................................... 64

12.10.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................ 64

12.10.2 LINEARIDADE ................................................................................... 65

12.11 SIGNIFICADO CLÍNICO ........................................................................... 65

13 BILIRRUBINA DIRETA .................................................................................... 65

13.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 65

13.3 AMOSTRA ................................................................................................... 65

13.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 65

13.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 66

13.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 66

13.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 66

13.4 REAGENTE A .............................................................................................. 66

13.5 REAGENTE B .............................................................................................. 66

13.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 66

13.7 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 67

13.8 RESULTADO ............................................................................................... 67

13.9 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 68

13.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ................................................... 68

13.10.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................ 68

13.10.2 LINEARIDADE ................................................................................... 68

13.11 SIGNIFICADO CLÍNICO ........................................................................... 68

14 BILIRRUBINA TOTAL ..................................................................................... 69

14.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 69

14.3 AMOSTRA ................................................................................................... 69

14.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 69

14.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 69

14.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 69


14.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 69

14.4 REAGENTE A .............................................................................................. 70

14.5 REAGENTE B .............................................................................................. 70

14.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 70

14.7 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 70

14.8 RESULTADO ............................................................................................... 71

14.9 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 71

14.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ................................................... 71

14.10.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................ 71

14.10.2 LINEARIDADE ................................................................................... 72

14.11 SIGNIFICADO CLÍNICO ........................................................................... 72

15 FOSFATASE ALCALINA ................................................................................. 72

15.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 72

15.3 AMOSTRA ................................................................................................... 72

15.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 72

15.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 72

15.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 73

15.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 73

15.4 REAGENTE A .............................................................................................. 73

15.5 REAGENTE B .............................................................................................. 73

15.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 73

15.7 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 74

15.8 RESULTADO ............................................................................................... 74

15.9 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 74

15.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ................................................... 75

15.10.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................ 75

15.10.2 LINEARIDADE ................................................................................... 75


15.11 SIGNIFICADO CLÍNICO ........................................................................... 75

16 PROTEÍNAS TOTAIS ...................................................................................... 75

16.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 76

16.3 AMOSTRA ................................................................................................... 76

16.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 76

16.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 76

16.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 76

16.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 76

16.4 REAGENTE A .............................................................................................. 76

16.5 PADRÃO ...................................................................................................... 77

16.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 77

16.7 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 77

16.8 RESULTADO ............................................................................................... 77

16.9 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 78

16.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ................................................... 78

16.10.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................ 78

16.10.2 LINEARIDADE ................................................................................... 78

16.11 SIGNIFICADO CLÍNICO ........................................................................... 78

17 ALBUMINA ...................................................................................................... 79

17.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 79

17.3 AMOSTRA ................................................................................................... 79

17.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 79

17.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 79

17.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 79

17.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 80

17.4 REAGENTE A .............................................................................................. 80

17.5 PADRÃO ...................................................................................................... 80


17.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 80

17.7 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 80

17.8 RESULTADO ............................................................................................... 81

17.9 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 81

17.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ................................................... 81

17.10.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................ 81

17.10.2 LINEARIDADE ................................................................................... 82

17.11 SIGNIFICADO CLÍNICO ........................................................................... 82

18 LACTATO ........................................................................................................ 82

18.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 82

18.3 AMOSTRA ................................................................................................... 83

18.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 83

18.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 83

18.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 83

18.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 83

18.4 REAGENTE A .............................................................................................. 83

18.5 REAGENTE B .............................................................................................. 84

18.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 84

18.7 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 84

18.8 RESULTADO ............................................................................................... 85

18.9 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 85

18.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ................................................... 85

18.10.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................ 85

18.10.2 LINEARIDADE ................................................................................... 85

18.11 SIGNIFICADO CLÍNICO ........................................................................... 85

19 CK ................................................................................................................... 86

19.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 86


19.3 AMOSTRA ................................................................................................... 86

19.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 87

19.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 87

19.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 87

19.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 87

19.4 REAGENTE A .............................................................................................. 87

19.5 REAGENTE B .............................................................................................. 87

19.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 87

19.7 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 88

19.8 RESULTADO ............................................................................................... 88

19.9 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 89

19.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ................................................... 89

19.10.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................ 89

19.10.2 LINEARIDADE ................................................................................... 89

19.11 SIGNIFICADO CLÍNICO ........................................................................... 89

20 CK-MB ............................................................................................................. 89

20.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 90

20.3 AMOSTRA ................................................................................................... 90

20.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 90

20.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 90

20.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 90

20.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 90

20.4 REAGENTE A .............................................................................................. 90

20.5 REAGENTE B .............................................................................................. 91

20.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 91

20.7 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 91

20.8 RESULTADO ............................................................................................... 91


20.9 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 92

20.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ................................................... 92

20.10.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................ 92

20.10.2 LINEARIDADE ................................................................................... 92

20.11 SIGNIFICADO CLÍNICO ........................................................................... 92

21 TROPONINA ................................................................................................... 93

21.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 93

21.3 AMOSTRA ................................................................................................... 93

21.3.1 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 93

21.3.2 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 93

21.3.3 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 94

21.4 KIT................................................................................................................ 94

21.5 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 94

21.6 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 94

21.6.1 RESULTADO ......................................................................................... 94

21.7 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ...................................................... 94

21.7.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................... 94

21.7.2 LINEARIDADE ....................................................................................... 95

21.8 SIGNIFICADO CLÍNICO .............................................................................. 95

22 CLORETO ....................................................................................................... 95

22.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 95

22.3 AMOSTRA ................................................................................................... 96

22.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 96

22.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 96

22.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 96

22.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ..................................... 96

22.4 REAGENTE ÚNICO ..................................................................................... 96


22.5 PADRÃO ...................................................................................................... 97

22.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................... 97

22.7 PROCEDIMENTO MANUAL ........................................................................ 97

22.8 RESULTADO ............................................................................................... 98

22.9 VALORES DE REFERÊNCIA ...................................................................... 98

22.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ................................................... 98

22.10.1 INTERFERÊNCIAS ............................................................................ 98

22.10.2 LINEARIDADE ................................................................................... 98

22.11 SIGNIFICADO CLÍNICO ........................................................................... 98

23 COLESTEROL ................................................................................................ 99

23.2 PRINCÍPIO DO TESTE ................................................................................ 99

23.3 AMOSTRA ................................................................................................... 99

23.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................... 99

23.3.2 TIPO DE AMOSTRA .............................................................................. 99

23.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ....................... 99

23.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ................................... 100

23.4 REAGENTE A ............................................................................................ 100

23.5 PADRÃO .................................................................................................... 100

23.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................. 100

23.7 PROCEDIMENTO MANUAL ...................................................................... 100

23.8 RESULTADO ............................................................................................. 101

23.9 VALORES DE REFERÊNCIA .................................................................... 101

23.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ................................................. 101

23.10.1 INTERFERÊNCIAS .......................................................................... 102

23.10.2 LINEARIDADE ................................................................................. 102

23.11 SIGNIFICADO CLÍNICO ......................................................................... 102

24 TRIGLICÉRIDES ........................................................................................... 102


24.2 PRINCÍPIO DO TESTE .............................................................................. 102

24.3 AMOSTRA ................................................................................................. 103

24.3.1 PREPARO DO PACIENTE .................................................................. 103

24.3.2 TIPO DE AMOSTRA ............................................................................ 103

24.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA ..................... 103

24.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA ................................... 103

24.4 REAGENTE A ............................................................................................ 103

24.5 PADRÃO .................................................................................................... 104

24.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS .................................................................. 104

24.7 PROCEDIMENTO MANUAL ...................................................................... 104

24.8 RESULTADO ............................................................................................. 104

24.9 VALORES DE REFERÊNCIA .................................................................... 105

24.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS ................................................. 105

24.10.1 INTERFERÊNCIAS .......................................................................... 105

24.10.2 LINEARIDADE ................................................................................. 105

24.11 SIGNIFICADO CLÍNICO ......................................................................... 106

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ..................................................................... 107


18

1 INTRODUÇÃO

A bioquímica é a área responsável por estudar as estruturas moleculares,


mecanismos e os processos químicos do organismo. O organismo humano efetua
atividades constantemente para a sua sobrevivência, e para realização de tais
atividades é preciso ter a capacidade de obter, transformar, armazenar e utilizar
aquela energia gerada, e como todo nosso organismo funciona através de energia,
sem energia não é possível o funcionamento de nada, levando a morte celular. E a
bioquímica investiga as reações de materiais orgânicos (sangue, urina) a fim de
explicar os aspectos e reações metabólicas que proporcionam à manutenção da vida
e observar mudanças moleculares que geram doenças que afetam o funcionamento
normal do organismo. Dessa forma, a bioquímica é inserida juntamente a outros
exames clínicos com intuito de auxiliar e confirmar hipóteses diagnosticas, para que
assim chegue no tratamento ideal para que o paciente consiga viver com qualidade
de vida. Os exames mais comuns nessa área são a dosagem de Glicose, Colesterol,
Triglicerídios, Ácido Úrico, Uréia, Ácido Fólico, entre outros (MOTTA, 2005).

2 GLICOSE

É realizado esse teste, para determinação da glicose, em soro, plasma urina ou


em líquido cefalorraquidiano. A determinação da glicose é importante para o
diagnóstico precoce e controle de pacientes com diabetes melllitus.

2.2 PRINCÍPIO DO TESTE

O esquema para que a reação da glicose é o seguinte:

GOD (glicose-oxidase)
Glicose + O2 + H2 O ácido glucônico + H2O2
19

POD (peroxidase)
2 H2O2 + 4-AF + 4-hidroxibenzoato Antipirilquinominima (coloração vermelha)

Dessa forma, a glicose é oxidada enzimaticamente pela glicose-oxidase (GOD)


e se transforma em ácido glucônico, que com a peroxidase (POD) reage com 4-
aminoantipirina e fenol, produzem uma copulação oxidativa originando a cor vermelha
na qual a intensidade de cor é correspondente à concentração da glicose na amostra
(LABTEST, [s.d]).

2.3 AMOSTRA

2.3.1 PREPARO DO PACIENTE

É necessário o paciente estar de 8 a 12 horas de jejum, sem consumir nenhum


tipo de alimento ou bebidas, exceto água. É indispensável que o paciente informe
qualquer uso de medicamento (DB DIAGNÓSTICOS DO BRASIL, 2020).

2.3.2 TIPO DE AMOSTRA

É possível utilizar o soro ou plasma do sangue, urina e líquido cefalorraquidiano


para realização desse exame (LABORLAB).

2.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

Para amostras estáveis e isoladas é preferível que sejam amostras recém


coletadas. No caso da urina, soro ou plasma, caso não seja analisado na hora, é
necessário conservar a amostra sob refrigeração entre 2°C e 8°C. No caso do LCR
(líquido cefalorraquidiano) a amostra deve ser utilizada imediatamente após a coleta.
A glicose é estável 4 horas a temperatura ambiente ou 24 horas sob refrigeração (2°C
a 8°C). Caso a análise não possa ser feita logo após a coleta, para a glicose das
20

amostras se manterem estáveis é necessário ser colhido com um antiglicolítico


(LABORLAB, [s.d]).

2.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto e no caso da urina amostra
com contaminação visível a olho nu (material menstrual, fecal, óleo ou outros
resíduos) (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).

2.4 REAGENTE A

A solução contém as seguintes concentrações: glicose oxidase (GOD): ≥10


kU/L, peroxidase (POD): ≥ 1 kU/L, 4-aminofenazona (4-AF): 0,5 mmol/L, tampão
fosfatos pH 7,0: 100 mmol/L e 4-hidroxibenzoato: 12 mmol/L. Se mantendo estáveis
sob refrigeração de 2°C a 8°C até a data de validade amostrada na embalagem. Não
é recomendado manter a temperaturas elevadas por longos períodos (LABORLAB).

2.5 PADRÃO

O padrão contém solução de glicose 100 mg/dL (1g/L). Se mantendo estáveis


sob refrigeração de 2°C a 8°C até a data de validade amostrada na embalagem. Não
é recomendado manter a temperaturas elevadas por longos períodos (LABORLAB).

2.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit LABORLAB (Reagente A e solução padrão)


21

- Espectrofotômetro para medir a absorbância;

- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;

- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;

- Tubos de ensaio

- Banho-maria a 37°C;

- Cronômetro.

2.7 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.

1 – Fazer a marcação de três tubos B (Branco), P (Padrão) e D (Desconhecido),


colocar:

B P D
Padrão - 20uL -
Amostra - - 2 mL
Reagente A 2 mL 2 mL 2 mL

2 - Homogeneizar e colocar em banho-maria por 5 minutos a 37°C. O nível da água


precisa estar superior ao nível dos reagentes do tubo de ensaio.

3 – Zerar o espectrofotômetro com o branco (B) a 505 nm, e ler a absorbância do


padrão (P) e da amostra (D). A cor da reação é estável por 30 minutos.

2.8 RESULTADO

Cálculo dos resultados obtidos:


22

1- Fator (f) = 100 mg/ dL

2 - Glicose (mg/dL) = D x f

Absorbância da amostra (D): 0,369

Absorbância do Padrão (P): 0,365

Fator (f) = 100 mg/ dL = 280,89 mg/dL

0,365

Glicose (mg/dL) = 0,369 x 280,89 mg/dL

RESULTADO: 103,65 mg/dL;

2.9 VALORES DE REFERÊNCIA

Soro ou plasma (em jejum):

Adultos: 74 - 106 mg/dL

2.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

2.10.1 LINEARIDADE

A Reação é linear até 500 mg/dL, caso for obtido valores iguais os superiores,
é necessário diluir a amostra com solução salina e repetir o ensaio e multiplicar o
resultado final pelo fator de diluição (LABORLAD, [s.d]).
23

2.10.2 INTERFERÊNCIAS

Não é possível observar interferências com valores até 10 mg/dL de Bilirrubina.


Amostras com triglicerídeos até 500 mg/dL não se observa interferências e nem
amostras com hemoglobina até 350 mg/dL. Além de muitos hábitos como tabagismo,
uso de álcool, o uso de muitos medicamentos pode interferir no resultado do exame,
como o Ácido Ascórbico que reduz o nível de glicose sérica produzindo resultados
falsamente diminuídos. (JUNIOR, [s.d]).

2.11 SIGNIFICADO CLÍNICO

A patologia que geralmente está relacionada com o metabolismo dos hidratos


de carbono é a diabetes mellitus. Dessa forma, é pedido com intuito de dosar a
quantidade de glicose no sangue no momento da coleta, o diagnóstico precoce e o
controle dos pacientes diabéticos, têm por objeto evitar a acetoacidose e as
complicações resultantes da hiperglicemia realizando o tratamento adequado. Além
de ser usado para detectar hiperglicemia e hipoglicemia, é possível monitorar os níveis
de glicose em pessoas com diabetes. E como existem muitos fatores fisiopatológicos,
é importante considerar a condição de cada paciente (LABORLAB, [s.d]).

3 HEMOBLOBINA GLICADA

Reagentes específicos são usados para determinar quantitativamente a


hemoglobina glicada (HbA) no sangue total, sendo útil para o controle da diabetes.

3.2 PRÍNCIPIO DO TESTE

Um hemolisado preparado a partir do sangue total é homogeneizado sem


pausa durante 5 minutos com uma resina de troca catiônica de ligação rápida. Durante
24

este tempo, a Hb AO liga-se à resina. Após o período de homogeneização, um filtro é


usado para fazer a separação da resina do líquido sobrenadante, na qual ficou a
hemoglobina glicosilada. A porcentagem de hemoglobina glicosilada da amostra é
determinada através do cálculo da proporção das absorbâncias das duas
hemoglobinas (glicosilada e total) da amostra, dividida pela proporção obtida das
hemoglobinas (glicosilada e total) do Padrão e o resultado multiplicado pela
concentração do Padrão (%). A leitura das absorbâncias é obtida a 415 nm (INLAB
diagnótica).

3.3 AMOSTRA

3.3.1 PREARO DO PACIENTE

É necessário o paciente estar de 8 a 12 horas de jejum, sem consumir nenhum


tipo de alimento ou bebidas, exceto água. É indispensável que o paciente informe
qualquer uso de medicamento (DB DIAGNÓSTICOS DO BRASIL, 2020).

3.3.2 TIPOS DE AMOSTRA

Usar sangue total a partir da coleta do sangue no tubo com EDTA.

3.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

A glicohemoglobina no sangue total coletado com EDTA é estável durante o


período de uma semana, sendo mantido de 2 a 8ºC (INLAB diagnótica).

3.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA


25

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto e no caso da urina amostra com
contaminação visível a olho nu (material menstrual, fecal, óleo ou outros resíduos)
(HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).

3.4 RESINA

É recomendado armazenar de 15 a 30ºC. A resina é estável até a data de


validade indicada no rótulo do frasco, desde que mantido dentro das condições
indicadas. DETERIORAÇÃO: O líquido sobrenadante acima da resina deve ser claro
e incolor. A turbidez indica deterioração e o reagente não deve ser utilizado (INLAB
diagnótica, [s.d]).

3.5 REAGENTE LISANTE

É recomendado armazenar de 15 a 30ºC. O reagente é estável até a data de


validade indicada no rótulo do frasco, desde que mantido dentro das condições
indicadas. DETERIORAÇÃO: O Reagente Lisante deve ser claro e incolor. A turbidez
indica deterioração e o reagente não deve ser utilizado (INLAB diagnótica, [s.d]).

3.6 PADRÃO DE GLICOHEMOGLOBINA

É recomendado armazenar de 2 a 8ºC. O Padrão é estável até a data de


validade indicada no rótulo do frasco, desde que mantido dentro das condições
indicadas. É necessário proteger da luz e do calor. Para a reconstituição do padrão:
Adicionar 1,0 ml de água deionizada. Homogeneizar suavemente durante 10 minutos.
Depois de reconstituído, o Padrão é estável por 14 dias, se mantido de 2 a 8ºC ou se
congelado por 90 dias (INLAB diagnótica, [s.d]).
26

3.7 MATERIAIS/ EQUIPAMENTOS

- Kit da INLAB (tubo com resina de troca iônica, reagente lisante e filtro separador);

- Espectrofotômetro para medir a absorbância (415 nm);

- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;

- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;

- Tubos de ensaio;

- Banho-maria a 37°C;

- Cronômetro;

3.8 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro. Todos reagentes precisam estar em temperatura ambiente antes
do procedimento do teste.

1 – Fazer a marcação de três tubos, Tubo A, Tubo B e Tubo C.

2 – Tubo A – PREPARO DO HEMOLISADO

- Pipetar 500 mL do lisante e 100 mL do sangue (deixar em repouso por 5 minutos).

3 - Tubo B – SEPARAÇÃO DA HEMOGLOBINA GLICOLISADA

- Pipetar 100 mL do tubo A na resina, e homogeneizar continuamente por 5 minutos


e introduzir o filtro separador (1 cm acima do nível do líquido), após a homogeneização
afundar mais o filtro para a separação do sobrenadante.

4 – Tubo C – HEMOGLOBINA TOTAL

- Pipetar 2,5 mL de água destilada e 10 mL do tubo A (hemolisado).


27

5 – Zerar o espectrofotômetro com água destilada a 415 nm, e ler a absorbância de


todos os tubos.

3.9 RESULTADOS

Cálculos:

1 Proporção da amostra = Hb glicada amostra (tubo B)

Hb total amostra (tubo C)

2 Proporção do padrão = Hb glicada padrão

Hb total padrão

3 Resultado da Hb glicada = (Proporção) amostra X 8%

(Proporção) padrão

Cálculo dos resultados obtidos:

1 0,770 = 1,20

0, 637

2 0,304 = 0,39

0,779

3 1,20 X 8% = 24,61%

0,39

RESULTADO: 24,61%
28

3.10 VALORES DE REFERÊNCIA

Hemoglobina glicada = 6,0 a 8,3%

3.11 LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO

3.11.1 INTERFERÊNCIAS

Segundo a bula da INLAB diagnóstica, os Soros lipêmicos podem resultar em


resultados falsamente elevados. A hemoglobina fetal (HbF) tem ligação com a resina
similar à hemoglobina glicosilada, e se estiver presente em quantidade elevada,
consequentemente contribui nos valores. Da mesma forrma que as hemoglobinas
glicosiladas HbS e HbC, por se ligarem mais intensamente, produzem falsamente
baixos valores, assim como algumas hemoglobinopatias (como a betatalassemia) e
anemia hemolítica que também produzem valores baixos (INLAB diagnótica).

3.11.2 LINEARIDADE

O procedimento para a definição da hemoglobina glicosilada mostra linearidade


para os níveis de hemoglobina glicosilada no intervalo de 4,0% a 20,0% (INLAB
diagnótica).

3.12 SIGNIFICADO CLÍNICO

A hemoglobina glicada (Hb-G) se resulta da fixação não enzimática da glicose


ao aminoácido valina terminal da cadeia beta da hemoglobina. A formação da Hb-G é
irreversível e ocorre lentamente durante toda a sobrevida de 120 dias das hemácias.
A intensidade de glicação depende diretamente do valor da glicemia, do tempo de
29

exposição das hemácias à glicose, variando de paciente para paciente. A dosagem


de Hg-G é de alta eficácia para avaliar o nível de controle da glicemia nos pacientes
diabéticos. Dessa forma, a dosagem da Hb-G é muito usada para monitorar a a
eficiência e adaptação do paciente a terapia proposta. Em pacientes diabéticos em
estado de descontrole metabólico submetidos a tratamento e que passam a ter níveis
adequados de glicemia, observa-se uma redução progressiva da Hb-G, que atinge um
ponto de equilíbrio depois de 4 a 6 semanas. Uma dosagem da Hb-G reflete os níveis
glicêmicos da quarta a sexta semana precedente ao teste. Na qual, um resultado de
Hb-G nos valores de referência assegura que o paciente tem estado sob controle
metabólico adequado por várias semanas e que se manteve no controle da dieta
adequada, o que exclui uma perda temporária do controle durante este período.
Resultados elevados de Hb-G podem significar um controle metabólico inadequado
por todo o período ou parte dele. Níveis que se persistem elevados da Hb-G indicam
descontrole na glicemia (Analisa).

4 FÓSFORO

Procedimento que determina o Fósforo inorgânico (Pi) através do soro, plasma


ou urina.

4.2 PRINCÍPIO DO TESTE

O fósforo inorgânico (Pi) reage em meio ácido com o molibdato de Amônio,


formando um complexo fosfomolíbdico, na qual a intensidade de cor desenvolvida é
proporcional à concentração de Fósforo presente na amostra, sendo medida pelo
espectofotometro a 340 nm (LABORLAB).

4.3 AMOSTRA
30

4.3.1 PREPARO DO PACIENTE

Jejum aconselhável de 4 horas (MANUAL DE ORIENTAÇÕES DE PREPARO


PARA EXAMES AMBULATORIAIS, 2020).

4.3.2 TIPO DE AMOSTRA

O soro pode ser obtido de maneira usual ou plasma colhido com EDTA ou citrato.
Pode ser usado o soro, plasma ou urina. Neste caso foi usado o soro.

4.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

O soro ou plasma necessitam ser separados dos glóbulos vermelhos dentro de 2


horas após sua extração, pois os eritrócitos contêm fosfatos orgânicos lábeis em sua
composição, que podem resultar em resultados falsamente elevados. O fósforo é
estável no soro por 8 horas a temperatura ambiente, ou 7 dias sob refrigeração de 2
a 10°C. A Urina de 24 horas é estável 7 dias sob refrigeração de 2-10°C (LABORLAB).

4.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto e no caso da urina amostra com
contaminação visível a olho nu (material menstrual, fecal, óleo ou outros resíduos)
(HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).
31

4.4 REAGENTE A

Solução de molibdato de amônio 2 mmol/L em ácido sulfúrico a 1%.

4.5 PADRÃO

Solução estabilizada de fosfatos equivalente a 4 mg/dL de fósforo inorgânico.

4.6 MATERIAS/EQUIPAMENTOS

- Kit da LABORLAB (Reagente A e solução padrão);

- Espectrofotômetro para medir a absorbância (340 nm);

- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;

- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;

- Tubos de ensaio;

- Cronômetro;

4.7 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.

1 – Fazer a marcação de três tubos B (Branco), P (Padrão) e D (Desconhecido),


colocar:
32

B P D
Padrão - 20uL -
Amostra - - 2 mL
Reagente A 2 mL 2 mL 2 mL
*Utilizado minha amostra.

2 - Homogeneizar e incubar 10 minutos a temperatura ambiente.

3 – Zerar o espectrofotômetro com o branco (B) a 340 nm, e ler a absorbância do


padrão (P) e da amostra (D). A cor da reação é estável por 20 minutos.

4.8 RESULTADO

Cálculos:

F= 4 mg/dL = 19,23

0,208

Absorbância da amostra: 0,202

Absorbância do Padrão: 0,208

Pi = 0,202 x 19,23

Pi = 3,88 uL.

RESULTADO: 3,88 uL.


33

4.9 VALORES DE REFERÊNCIA

Soro ou plasma:

Adultos: 2,5 a 5,6 mg/dL

Crianças: 4,0 a 7,0 mg/dL

4.10 LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO

4.10.1 INTERFERÊNCIAS

Não são observadas interferências por bilirrubina até 58 mg/L. A hemólise ou


lipemia são causas de contaminação da amostra ou procedimento incorreto. É
recomendado processar um branco de amostras para evitar possíveis interferências.
Em caso de contaminação de amostra, não é corrigido pelo branco de amostras
(LABORLAB).

4.10.2 LINEARIDADE

A reação é linear até 16 mg/dL. No caso da obtenção de valores superiores de


fosfato inorgânico, diluir a amostra a 1:2 com solução fisiológica e repetir a
determinação multiplicando o resultado obtido por 2 (LABORLAB).

4.11 SIGNIFICADO CLÍNCO

O fósforo faz parte dos compostos orgânicos encontrados no organismo ou


como fosfatos inorgânicos, cumprindo diversas funções (transporte de energia,
estrutura dos tecidos, manutenção do pH dos líquidos corporais). Ó fosforo é um
constituinte essencial dos tecidos ósseos, musculares e tem notável participação no
34

tecido nervoso. Sua concentração na circulação está regulada entre outros fatores,
pelos níveis de vitamina D e pelas glândulas endócrinas, podendo se observar
variações fisiológicas de acordo com a idade, atividade física, hábitos alimentares,
gravidez, entre outros. Existem patologias nas quais este equilíbrio se altera podendo
causar anormalidades na concentração regular do fósforo. Níveis elevados de fósforo
sérico são encontrados no hipoparatiroidismo, e níveis abaixo do normal encontrados
no hiperparatiroidismo. Também pode ser encontrado hiperfosfatemia por hiper-
vitaminose D e diversos transtornos renais, e no caso da hipofosfatemia está relaciona
com deficiências de vitamina D e defeitos na reabsorção de fósforo a nível renal
(LABORLAB).

5 MAGNÉSIO

Procedimento que determina quantitativamente a dosagem de magnésio em


materiais biológicos.

5.2 PRINCÍPIO DA AMOSTRA

O magnésio, em um meio alcalino, reage com o azul de xylidyl formando um


complexo de cor púrpura, sua intensidade é proporcional à concentração de magnésio
presente na amostra. A adição do complexo EGTA ao reagente elimina a interferência
dos íons cálcio (LABORLAB)

5.3 AMOSTRA

5.3.1 PREPARO DO PACIENTE

Jejum aconselhável de 4 horas (MANUAL DE ORIENTAÇÕES DE PREPARO


PARA EXAMES AMBULATORIAIS, 2020).
35

5.3.2 TIPO DE AMOSTRA

Pode ser utilizado o Soro, plasma heparinizado ou urina. Soro ou plasma pode-
se obter da forma usual. No caso da urina pode conter precipitado de magnésio que
se deve dissolver por acidificação antes do teste. Neste caso foi utilizado o Soro.

5.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

A amostra utilizada deve ser fresca. Podendo ser conservada até 2 semanas
sob refrigeração de 2 a 10° C, ou mais de 1 mês congelada à -20° C, sem adição de
conservante.

5.3.4 CRITÉRIOS DE REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto e no caso da urina amostra com
contaminação visível a olho nu (material menstrual, fecal, óleo ou outros resíduos)
(HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).

5.4 REAGENTE A

Ssolução de azul de xylidyl 0,1 mM e EGTA 0,04 mM em tampão Tris 0,2 M, pH 11,3.
(LABORLAB).

5.5 PADRÃO
36

Solução de magnésio 3 mg/dL. Vide as "Limitações do procedimento" (LABORLAB)

5.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da LABORLAB (Reagente A e solução padrão);

- Espectrofotômetro para medir a absorbância (510 nm);

- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;

- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;

- Tubos de ensaio;

- Cronômetro;

- Água destilada;

5.7 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.

1 – Fazer a marcação de três tubos B (Branco), P (Padrão) e D (Desconhecido),


colocar:

B P D
Amostra - - 20uL
Padrão - 20uL -
Água destilada 20 uL - -
Reagente A 2mL 2mL 2mL
*Utilizada a mostra do aluno Pedro Amauri.

2 - Homogeneizar e incubar 5 minutos a temperatura ambiente.


37

3 – Zerar o espectrofotômetro com o branco (B) a 510 nm, e ler a absorbância do


padrão (P) e da amostra (D). A cor da reação é estável por 1 hora.

5.8 RESULTADO

Cálculos:

F = 3 mg/dL = 11,58

0,259

Absorbância da amostra: 0,259

Absorbância do Padrão: 0,259

Magnésio = 11,58 x 0,259 = 3 uL

5.9 VALORES DE REFERÊNCIA

Soro ou plasma:

Adultos: 2,5 - 5,6 mg/dL

Crianças: 4,0 - 7,0 mg/Dl

(LABORLAB)

5.10 LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO

5.10.1 INTERFERÊNCIAS
38

Os anticoagulantes como EDTA, citrato ou oxalato formam complexos com o


magnésio podendo resultar em resultados errados. Não se deve fazer o uso de
amostras hemolisadas pela grande concentração de magnésio presente nos glóbulos
vermelhos. Não interferem: bilirrubina até 200 mg/L (20 mg/dL), cálcio até 16 mg/dL,
hemoglobina até 3,5 g/L (350 mg/dL) nem triglicerídeos até 6 g/L (600 mg/dL) que
equivale a lipemia ligeira ou moderada (LABORLAB).

5.10.2 LINEARIDADE

Segundo o protocolo do documento EP6-P da NCCLS (Testing for Equality of


Variances and Testing for Lack of Fit of the Linear Model), os resultados da reação
são lineares até 6,0 mg/dL. Em casos de resultados superiores, é necessário repetir
o procedimento utilizando amostra diluída 1:2 ou 1:4 com solução fisiológica,
multiplicar o resultado obtido por 2 ou 4 respectivamente.

5.11 SIGNIFICADO CLÍNICO

O magnésio (Mg) é um dos íons maior quantidade no organismo, e parte dele


(60%) se encontra nos ossos, e o restante está distribuído entre os músculos e outros
tecidos moles. O Mg participa do metabolismo energético a partir da ativação do ATP
em transferência de fosfatos de alta energia e funciona como um íon ativador de
muitas enzimas, o Mg também funciona como mecanismo de transporte e condução
através de membranas. Além de ser importante na preservação de estruturas
macromoleculares de DNA, RNA e ribossomos e na formação de ossos e na
manutenção da pressão osmótica. A causa de deficiência de Mg (hipomagnesemia)
podem estar ligadas a diarréias crônicas e agudas crônicas e agudas, síndromes de
má absorção, sucção nasogástrica prolongada e vômitos, problemas intestinais,
deterioração da conservação renal, diabetes mellitus, hipertiroidismo, alcoolismo
crônico. Já o excesso de pode estar ligado ao consumo ou dosagem excessiva de
sais de Mg e consequentemente se relaciona a falha renal. Mas outras patologias
também podem estar associadas à hipermagnesemia como hipercalcemia
39

hipocalciúrica, hipotiroidismo, deficiência de mineralocorticóides, entre outras


(LABORLAB).

6 CÁLCIO

Procedimento que determina a dosagem de cálcio presente em nosso


organismo. Lembrando que os níveis de cálcio não informam diretamente quanto
cálcio há nos ossos, mas o cálcio que está circulando no sangue (cálcio sérico).

6.2 PRÍNCIPIO DO TESTE

O cálcio reage com a o-cresolftalein complexona (cfx) a pH 11, produzindo um


complexo de adição cor vermelho escuro.

6.3 AMOSTRA

6.3.1 PREPARO DO PACIENTE

Jejum aconselhável de 4 horas (MANUAL DE ORIENTAÇÕES DE PREPARO


PARA EXAMES AMBULATORIAIS, 2020).

6.3.2 TIPO DE AMOSTRA

É possível utilizar o soro ou a urina. A coleta do soro pode ser feita de maneira
habitua. E para a urina é necessário coletar urina de 24 horas sobre 20 ml de ácido
clorídrico ao 50%. Levar a 2 litros com água e homogeneizar (WienerLab, 2000).

6.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA


40

É necessário que a amostra seja fresca. Pode ser conservada durante uma
semana se refrigerada de 2 a 10° C, ou mais de 5 meses se congelada, sem adição
de conservantes (WienerLab, 2000).

6.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto e no caso da urina amostra com
contaminação visível a olho nu (material menstrual, fecal, óleo ou outros resíduos)
(HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).

6.4 REAGENTE A

Solução cresolftalein complexona 3,7 mmol/l. São estáveis a temperatura


ambiente, até a data do vencimento indicada na embalagem. (WienerLab, 2000).

6.5 REAGENTE B

Solução de aminometil propanol (AMP) 0,2 mol/l em metanol 35% V/V para pH
final 11. São estáveis a temperatura ambiente, até a data do vencimento indicada na
embalagem (WienerLab, 2000).

6.6 PADRÃO

Apresenta a solução de cálcio 10 mg/dl (WienerLab, 2000).

6.7 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da WienerLab (Reagente A, reagente B e solução padrão);


- Espectrofotômetro para medir a absorbância (570 nm);
- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;
- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
41

- Água destilada;

6.8 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.
1 – Fazer a marcação de dois tubos B (Branco), P (Padrão) e D (Desconhecido),
colocar:
P D
Reagente A 50uL 50uL
Reagente B 3,5mL 3,5mL

2- Zerar o espectrofotômetro com o branco (água destilada) a 510 nm, e ler a


absorbância do padrão (P°) e da amostra (B°) após homogeneizar os reagentes - 1°
leitura.
3- Em seguida, adicionar nos respectivos tubos:
P D
Padrão 20uL -
Amostra - 20uL
*Utilizada a amostra das alunas Brenda Avelino e Heloísa Braga.

4- Incubar em temperatura ambiente, por 10 minutos e realizar a leitura novamente do


padrão (BP) e da amostra (BD) - 2° leitura.
A cor de reação final é estável 3 horas, a absorbância deve ser lida dentro
deste tempo.

6.9 RESULTADO

Cálculo dos resultados:

Brenda:
F= 10mg/dL = 92,59
42

0,086

0,024 – 0,132 = 0,108 (P)


0,016 – 0,102 = 0,086 (D)
0,086 x 92,59 = 7,9uL

RESULTADO: 7,9uL

Heloísa:

F= 10mg/dL = 238,0
0,042

0,010 – 0,052 = 0,042 (P)


0,027 – 0,056 = 0,029 (D)
0,029 x 238,0 = 6,9uL

RESULTADO: 6,9uL

6.10 VALORES DE REFERÊNCIA

Soro:
8,5 - 10,5 mg/dl (WienerLab, 2000).

6.11 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

6.11.1 INTERFERÊNCIAS

Os anticoagulantes comprometem o cálcio, gerando resultados errôneos. Não


há interferência as proteínas até 15 g/dl, fosfatos até 5 g/l, bilirrubina até 200 mg/l ou
lipemia até 15 g/l. O material que irá ser utilizado deve ficar rigorosamente limpo, livre
de cálcio e de todo resto de anticoagulante para evitar qualquer tipo de contaminação
(Wiener lab, 2000).
43

6.11.2 LINEARIDADE

A reação é linear até 20 mg/dl. Para valores superiors é necessário repetir o


precedimento utilizando 10 ul de Amostra ou amostra diluída 1:2 com solução
fisiológica e multiplicar por 2 o resultado obtido (Wiener lab, 2000).

6.12 SIGNIFICADO CLÍNICO

O cálcio é um elemento muito importante na maioria das reações da


coagulação sanguínea e na regulação da exitabilidade das fibras musculares. Sua
concentração em soro e urina está regulada pela ação de fatores tais como níveis de
parathormônio, vitamina D e fósforo; observando-se variações fisiológicas devidas a
idade, sexo, gravidez, atividade física, mudanças de estação (pela ação da luz solar).
A hipercalcemia está relacionada com diferentes patologias: hiperparatiroidismo,
neoplasias ósseas, intoxicação com vitamina D. A hipocalcemia associa-se com
alterações tais como hipoparatiroidismo, deficiência de vitamina D, má-absorção
(Wiener lab, 2000)

7 URÉIA

Procedimento para determinação da uréia através do método cinético.

7.2 PRINCÍPIO DO TESTE

A Ureia é hidrolisada em NH3 e CO2 pela Urease.


urease
Ureia + H2 O 2 NH3 + CO2

A Glutamato Desidrogenase (GLDH) na presença de NH3 e a-Cetoglutarato,


oxida o NADH para NAD+.

GLDH

2 NH3 + 2 NADH 2L-Glutamato + 2 NAD+


+ 2 a-Cetoglutarato + 2 H2 O

A oxidação de NADH a NAD+, medida pela diminuição de absorbância é


proporcional à concentração de Ureia na amostra (Bioclin).
44

7.3 AMOSTRA

7.3.1 PREPARO DO PACIENTE

Jejum aconselhável de 4 horas (MANUAL DE ORIENTAÇÕES DE PREPARO


PARA EXAMES AMBULATORIAIS, 2020).

7.3.2 TIPO DE AMOSTRA

Pode ser utilizado o soro, plasma ou urina. Neste caso foi utilizado o soro.

7.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

A uréia em soro é estável por 7 dias se mantida a temperatura de 20 a 25C°ou


a 2 a 8C° ou 1 ano a -20C°, sem acréscimo de conservantes. Em urina é estável por
2 dias a 20 a 25C°, por 7 dias a 2 a 8C° ou 4 semanas em -20C° sem acréscimo de
conservantes (LABORLAB).

7.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto e no caso da urina amostra com
contaminação visível a olho nu (material menstrual, fecal, óleo ou outros resíduos)
(HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).

7.4 REAGENTE A

Constituído por solução contendo tampão Good pH 7,6, 2-oxoglutarato, urease


e glutamato desidrogenase (GlDH), são estáveis sob refrigeração de 2 a 8 C° até a
data do vencimento indicado na embalagem (LABORLAB).

7.5 REAGENTE B

Constituído por solução contendo NADH, são estáveis sob refrigeração de 2 a


8 C° até a data do vencimento indicado na embalagem (LABORLAB).
45

7.6 PADRÃO

Constituído por solução de uréia 60 mg/dL (equivalente a 28,04 mg/dL de BUN)


(LABORLAB).

7.7 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da Laborlab (Reagente A, reagente B e solução padrão);


- Espectrofotômetro para medir a absorbância (340 nm);
- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;
- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
- Água destilada;
- Banho maria (37°).

7.8 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.
1 – Fazer a separação de um tubo, colocar:

Tubo
Reagente Único 2 mL
Amostra 20 uL
*Utilizada a amostra da Bruna Bastos.
2 – Misturar imediatamente.
3- Com espectrofotômetro zerado com o branco (água destilada) a 340 nm, e ler a
absorbância após 60 segundos (D1 ou P1) e continuar a incubação. Medir novamente
a absorbância (D2 ou P2) aos 120 segundos (60 segundos depois da 1o leitura).
A cor de reação final é estável por 2 minutos, a absorbância deve ser lida dentro
deste tempo.
46

7.9 RESULTADO

Cálculo dos resultados:

P1= 1,764
P2= 1,695
D1= 1,275
D2= 1,292
F= 60mg/dL = 869,5 mg/dL
1,764-1,695

869,5 x 0,017 = 14,78 mg/dL

RESULTADO: 14,78 mg/dL

7.10 VALORES DE REFERÊNCIA

Soro ou plasma:
10 - 50 mg/dL como uréia (4,7 - 23,4 mg/dL como BUN) (LABORLAB).

7.11 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

7.11.1 INTERFERÊNCIAS

Não são observadas interferências por bilirrubina até 150 mg/L, hemoglobina
até 350 mg/ dL nem triglicerídeos até 700 mg/Dl (LABORLAB).

7.11.2 LINEARIDADE
47

A reação é linear até 300 mg/dL (3 g/L) de uréia e até 140 mg/dL como BUN.
Para valores superiores, é necessário dissolver a amostra original 1:2 com água
destilada e repetir a leitura. Repetir os cálculos de acordo com o fator de diluição
utilizado (LABORLAB).

7.12 SIGNIFICADO CLÍNICO

A uréia constitui a principal fração de nitrogênio não protéico na maioria dos


líquidos biológicos. No homem é o principal produto final do metabolismo protéico. É
produzida pelo fígado, porém é excretada pela urina através do metabolismo dos rins.
A elevação da concentração sérica da uréia, geralmente é interpretada como
disfunção renal. Mas deve se atentar de que o fato dos valores séricos da uréia estão
completamente relacionados com a dieta e o metabolismo protéico, dessa forma
qualquer alteração de hábitos ou metabólica se resulta em uma alteração da
concentração da uréia no soro (LABORAB).

8 CREATININA

Procedimento para determinação da Creatinina através do método cinético.

8.2 PRINCÍPIO DO TESTE

A creatinina reage com o picrato alcalino (reação de Jaffe) produzindo um


cromogênio de cor vermelha. A velocidade desta reação, sob condições controladas,
é uma forma de se observar a concentração de creatinina da amostra, assim se dá
uma reação cinética de primeira ordem para a creatinina. Por outro lado, é visto que
os cromogênios não-creatinina que interferem na maior parte das técnicas
convencionais reagem dentro de 30 segundos após o início da reação. Sendo assim,
é concluído que entre os 30 segundos e os 5 minutos posteriores ao início da reação,
a coloração se da exclusivamente por ação da creatinina (LABORLAB).

8.3 AMOSTRA

8.3.1 PREPARO DO PACIENTE

Jejum aconselhável de 4 horas. Devem ser suspensos medicamentos (à critério


médico) a bas de ácido ascórbico, cefoxitina, cefalotina, frutose, glicose, levodopa,
metildopa, nitrofarontoina e piruvato (MANUAL DE ORIENTAÇÕES DE PREPARO
PARA EXAMES AMBULATORIAIS, 2020).
48

8.3.2 TIPO DE AMOSTRA

Pode ser feito o procedimento com soro, plasma ou urina. Neste caso foi
utilizado o soro.

8.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

O soro ou plasma, devem ser separados dos glóbulos vermelhos até duas
horas. Sob refrigeração de 2 a 10°C, é estável até 3 dias. A urina deve-se manter até
4 dias sob refrigeração 2 a 10°C, sem acréscimo de conservantes (LABORLAB).

8.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto e no caso da urina amostra com
contaminação visível a olho nu (material menstrual, fecal, óleo ou outros resíduos)
(HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).

8.4 REAGENTE A

Constituído por solução de ácido pícrico 12,7 mmol/L e laurilsulfato de sódio


8,4 mmol/L, é estável sob temperatura ambiente até a data de vencimento indicada
na embalagem (LABORLAB).

8.5 REAGENTE B

Constituído por solução de borato 53 mmol/L e hidróxido de sódio 970 mmol/L,


é estável sob temperatura ambiente até a data de vencimento indicada na embalagem
(LABORLAB).

8.6 PADRÃO

É constituído por solução de creatinina 2,0 mg/Dl (LABORLAB).


49

8.7 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da Laborlab (Reagente A, reagente B e solução padrão);


- Espectrofotômetro para medir a absorbância (500 nm);
- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;
- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
- Água destilada;
- Banho maria (25°C).

8.8 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.
Equilibrar o Reagente de Trabalho à temperatura de reação (25°C)
1 – Fazer a marcação de dois tubos P (Padrão) e D (Desconhecido), colocar:
P D
Reagente de Trabalho 2,4 Ml 2,4 mL
Padrão 0,4 mL -
Amostra - 0,4 mL
*Utilzada amostra da Grazielle Longhini.
2- Misturar imediatamente e disparar o cronômetro, prosseguindo a incubação.
3- Com o espectrofotômetro zerado com o branco (água destilada) a 500 nm, ler a
absorbância com 30 segundos (P1 e D1), e continuar a incubação. Medir novamente
a absorbância (P2 e D2), aos 5 minutos (4 minutos e 30 segundos após a primeira
leitura).

8.9 RESULTADO

Cálculo dos resultados:


50

P1= 0,190
P2= 0,375
D1= 0,340
D2= 0,426

F= 2,0 mg/dL = 92,59


0,185

0,086 x 13,33 = 1,146 mg/dL

RESULTADO: 1,146 dL

8.10 VALORES DE REFERÊNCIA

Soro ou plasma:
Homem: 0,7 - 1,3 mg/dl (7 - 13 mg/l)
Mulher: 0,6 - 1,1 mg/dl (6 - 11 mg/l) (LABORLAB).

8.11 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

8.11.1 INTERFERÊNCIAS

Na amostra de soro ou plasma, não são observadas interferências por


hemoglobina até 0,78 g/dL (7,8 g/L), triglicerídeos até 170 mg/dL (1,7 g/L), nem
bilirrubina até 24 mg/dL (240 mg/L). Quando a amostra é urina, são observadas
interferências por proteínas (LABORLAB).
51

8.11.2 LINEARIDADE

A reação é linear até 9,0 mg/dL de creatinina. Para valores superiores, é


necessário diluir a amostra 1:2 ou 1:4 com solução salina e repetir o procedimento
(LABORLAB).

8.12 SIGNIFICADO CLÍNICO

A creatinina é um composto muito rastreável, é quase totalmente eliminado do


organismo por função da filtração renal. Sua concentração, assim como a depuração
de creatinina endógena é de grande importância para o diagnóstico de variadas
patologias renais (LABORLAB).

9 ÁCIDO ÚRICO

Procedimento para determinação do Ácido Úrico.

9.2 PRINCÍPIO DO TESTE

O esquema da reação é o seguinte:


UOD
ácido úrico + 2 H2 O2 + O2 alantoína + H2 O2 + CO2
POD
2 H2 O2 + 4-AF + 3,5-DHS coloração vermelha

UOD: uricase
POD: peroxidase
4-AF: 4-aminofenazona
3,5-DHS: sal sódica de 3,5 diclorohidroxibenzeno sulfônico
A quantidade de ácido úrico determina-se medindo a absorbância deste pigmento
(LABORLAB).

9.3 AMOSTRA

9.3.1 PREPARO DO PACIENTE


52

Jejum aconselhável de 4 horas (MANUAL DE ORIENTAÇÕES DE PREPARO


PARA EXAMES AMBULATORIAIS, 2020).
9.3.2 TIPO DE AMOSTRA

Pode-se utilizar o soro, plasma ou urina. Neste caso foi utilizado o soro para o
procedimento.

9.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

Deve-se utilizar amostras de preferência frescas. Caso contrário, as amostras


de soro ou plasma podem ser conservadas 3 dias a 20 a 25°C, 7 dias a 2 a 10°C ou
6 meses congeladas (-20°C), sem acréscimo de conserbantes (LABORLAB).

9.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto e no caso da urina amostra com
contaminação visível a olho nu (material menstrual, fecal, óleo ou outros resíduos)
(HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).

9.4 REAGENTE A

Constituído por solução contendo tampão Good pH 7,8 e a sal sódica de 3,5
diclorohidroxibenzeno sulfónico (DHS) (LABORLAB).

9.5 REAGENTE B

Constituído por solução contendo tampão Goods pH 7,8, 4-aminofenazona (4-


AF), uricase (UOD), peroxidase (POD) e ferrocianeto de potássio (LABORLAB).

9.6 PADRÃO

Constituído por solução de ácido úrico 10 mg/dL (LABORLAB).


53

9.7 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da Laborlab (Reagente A, reagente B e solução padrão);


- Espectrofotômetro para medir a absorbância (505 nm);
- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;
- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
- Água destilada;
- Banho maria (37°C).

9.8 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.
1 – Fazer a marcação de três tubos B (Branco), P (Padrão) e D (Desconhecido),
colocar:
B P D
Padrão ou calibrador - 40 ul -
Amostra - - 40 uL
Reagente A 1600 uL 1600 uL 1600 uL
Reagente B 400 uL 400 ul 400 uL
*Amostra da Bruna Bastos.
2- Misturar suavemente e incubar durante 5 minutos em banho-maria a 37°C.
2- Zerar o espectrofotômetro com o Branco (B) a 505 nm, após esfriar - ler a
absorbância do padrão (P) e da amostra (D).

9.9 RESULTADO

Cálculo dos resultados:


54

P= 0,465
D= 0,208

F= 10 mg/dL = 21,50 mg/dL


0,465

21,50 x 0,208 = 4,47 mg/dL

RESULTADO: 4,47 mg/dL

9.10 VALORES DE REFERÊNCIA

Sorou o plasma:
Homens: 3,5-7,2 mg/dL
Mulheres: 2,6-6,0 mg/dL (LABORLAB).

9.11 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

9.11.1 INTERFERÊNCIAS

Existem substâncias fortemente redutoras, tais como o ácido abscórbico


(vitamina C), buscapina (butil brometo de hioscina), sendo ministrados em doses
elevadas interferem no resultado. É necessário suspender a medicação do paciente
24 horas antes de coletar a amostra. Não são observadas interferências por bilirrubina
até 10 mg/dL, triglicerídeos até 490 mg/dL (4,9 g/L), hemoglobina até 180 mg/dL e
heparina até 100 U/mL (LABORLAB).

9.11.2 LINEARIDADE

OS estudos foram realizados seguindo as indicações contidas no documento


EP-6P do CLSI (antes NCCLS). A reação é linear até 20 mg/dL (LABORLAB).
55

9.12 SIGNIFICADO CLÍNICO

O ácido úrico é um produto final das purinas, ácidos nucléicos e


nucleoproteínas. Geralmente a concentração de ácido úrico em soro varia de um
indivíduo para outro conforme variados fatores como: sexo, alimentação, origem
étnica, constituição genética e gravidez. Níveis elevados de ácido úrico indicam
disfunção no metabolismo das substâncias que o originam ou em sua eliminação
(LABORLAB).

10 GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE

Procedimento para a determinação da Gama GT atráves do método (Szasz


modificado). Substrato recomendado pela IFCC.

10.2 PRINCÍPIO DO TESTE

A g-glutamil transferase é uma carboxipeptidase que catalisa a seguinte


reação:
y-GT
L-y-glutamil-3-carboxi-4-nitroanilida + glicilglicina
L-y-glutamilglicilglicina + 5-amino-2 nitrobenzoato

(LABORLAB)

10.3 AMOSTRA

10.3.1 PREPARO DO PACIENTE

Jejum aconselhável de 4 horas. É necessário nenhum consumo de bebida


alcoólica nas 72 horas antecedentes ao teste. Suspender medicamento (à critério
médico) a base de fenitoína, fenobarbital e acetaminofem (MANUAL DE
ORIENTAÇÕES DE PREPARO PARA EXAMES AMBULATORIAIS, 2020).

10.3.2 TIPO DE AMOSTRA

É utilizado o soro ou plasma para esse procedimento. Neste caso foi utilizado
o soro.
56

10.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

A y-GT no soro é estável por até 2 semanas sob refrigeração de 2 a 8°C, e até
6 meses congelada -20°C (LABORLAB).

10.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).

10.4 REAGENTE A

Constituído por solução de tampão Tris contendo glicilglicina (LABORLAB).

10.5 REAGENTE B

Constituído por solução de L-y-glutamil-3-carboxi-4-nitroani-lida (LABORLAB).

10.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da Laborlab (Reagente A, reagente B);


- Espectrofotômetro para medir a absorbância (405 nm);
- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;
- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
- Água destilada;
- Banho maria (37°C).
57

10.7 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.
1 – Fazer a marcação de um tubo, colocar:
Reagente Único:
D
Reagente A 1600 Ul
Reagente B 400 uL
Amostra 200 uL

2- Misturar e disparar o cronômetro imediatamente.


3- Com o espectrofotômetro zerado com o branco (água destilada) a 405 nm, iniciar a
leitura após 90 segundos e registrar a absorbância a 1, 2 e 3 minutos.

10.8 RESULTADO

Cálculo dos resultados:

F= 1158
Absorbância aos 90 seg: 1,004
Absorbância ao 1 min: 1,014
Absorbância aos 2 min: 1,023
Absorbância aos 3 min: 1,034 = 0,0075 (média) x 1158

RESULTADO: 8,6 U/L

10.9 VALORES DE REFERÊNCIA

Homens: 11 a 50 U/L (37°C)

Mulheres: 7 a 32 U/L (37°C)


58

(LABORLAB)

10.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

10.10.1 INTERFERÊNCIAS

Não é possível observar interferências por bilirrubina até 280 mg/L (28 mg/dL),
triglicerídeos até 540 mg/dL (5,4 g/L), nem hemoglobina até 0,39 g/dL (390 mg/dL)
(LABORLAB).

10.10.2 LINEARIDADE

De forma manual, a reação é linear até um DA/min de 0,200 (250 U/L). Já em


analisadores automáticos pode-se observar una linearidade até 1200 U/L
(LABORLAB).

10.11 SIGNIFICADO CLÍNICO

A y-glutamil transferase (g-GT) é uma enzima amplamente distribuída no


organismo e consequentemente encontrada no organismo. Localizada principalmente
nos rins, vesículas seminais, pâncreas, fígado, baço e cérebro. A sua atividade se dá
por qualquer fator que afete as membranas celulares dos órgãos que são localizadas,
como no caso de alterações hepáticas. Entretanto, a determinação clínica só tem valor
clínico quando seus valores são comparados juntamente de outras enzimas de maior
órgão-especificidade. A análise de gama GT juntamente com a fosfatase alcalina,
transaminases e bilirrubina tem especificidade significativa para o diagnóstico
diferencial das doenças hepáticas primárias e secundárias, sendo parte do
hepatograma (LABORLAB)

11 TGO

Procedimento para determinação de TGO (aspartato aminotransferase) através


do método UV otimizado (IFCC).

11.2 PRINCÍPIO DO TESTE

Baseado no seguinte esquema de reação:


59

TGO
L-aspartato + 2-oxaglutarato oxalacetato + L-glutamato
MDH
oxalacetato + NADH + H+ L-malato + NAD

11.3 AMOSTRA

11.3.1 PREPARO DO PACIENTE

Jejum aconselhável de 4 horas (MANUAL DE ORIENTAÇÕES DE PREPARO


PARA EXAMES AMBULATORIAIS, 2020).

11.3.2 TIPO DE AMOSTRA

Pode ser utilizado soro ou plasma. Neste caso foi utilizado soro.

11.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

A TGO em soro é estável até 3 dias sob refrigeração de 2 a 8°C, sem adição
de conservantes. Não congelar (LABORLAB)

11.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).

11.4 REAGENTE A

Constituído por solução de Tampão Tris pH 7,8 contendo L-aspartato


(LABORLAB).

11.5 REAGENTE B
60

Constituído por solução contendo 2-oxaglutarato, nicotinamida adenina


dinucleótido reduzido (NADH), malato desidrogenase (MDH) e lactato desidrogenase
(LDH) (LABORLAB).

11.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da Laborlab (Reagente A, reagente B);


- Espectrofotômetro para medir a absorbância (340 nm);
- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;
- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
- Água destilada;
- Banho maria (37°C).

11.7 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.

1 – Fazer a marcação de um tubo, colocar:


Reagente Único:
D
Reagente A 1600 uL
Reagente B 400 uL
Amostra 200 uL

2- Misturar e disparar o cronômetro imediatamente.


3- Com o espectrofotômetro zerado com o branco (água destilada) a 405 nm, iniciar a
leitura após 90 segundos e registrar a absorbância a 1, 2 e 3 minutos.

11.8 RESULTADO

Cálculo dos resultados:


61

F= 1746
Absorbância aos 90 seg: 1,520
Absorbância ao 1 min: 1,527
Absorbância aos 2 min: 1,504
Absorbância aos 3 min: 1,495 = 0,00975 (média) x 1746

RESULTADO: 17,0 U/L

11.9 VALORES DE REFERÊNCIA

Homens: até 38 U/L (37°C)


Mulheres: até 32 U/L (37°C) (LABORLAB)

11.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

11.10.1 INTERFERÊNCIAS

As amostras de pacientes hemodialisados ou com hipovitaminose ou outras


patologias associadas com deficiência de piridoxal fosfato produzem valores
falsamente menores. Não é observarvado interferências por bilirrubina até 30 mg/dL
nem triglicerídeos até 500 mg/dL. A hemoglobina interfere significativamente
aumentando os resultados pela presença de GOT nos eritrócitos (LABORLAB).

11.10.2 LINEARIDADE

A mudança mínima de atividade detectável de GOT diferente de zero é 6 U/L


(LABORLAB).

11.11 SIGNIFICADO CLÍNICO

A TGO é uma enzima bilocular (citoplasmática e mitocondrial) amplamente


espalhada pelo organismo. Encontrada em maior concentração no fígado e coração.
62

Qualquer alteração desses tecidos produz aumento nos níveis de TGO. No enfarte do
miocárdio, é observado o aumento moderado da enzima que começa de 6 ou 8 horas
após a lesão, alcança a níveis máximos aproximadamente 48 horas depois e volta
aos níveis normais após o 4° ou 6° dia. Em pacientes com disfunções hepáticas é
observado maiores elevações de TGO, principalmente nos casos de hepatites
apresentando necrose (LABORLAB)

12 TGP

Procedimento para determinação da TGP (alanina aminotransferase), através


do Método UV otimizado (IFCC).

12.2 PRINCÍPIO DO TESTE

Baseado no seguinte esquema de reação:


TGP
L-alanina + 2-oxaglutarato piruvato + L-glutamato
LDH
piruvato + NADH + H+ L-lactato + NAD+

(LABORLAB)

12.3 AMOSTRA

12.3.1 PREPARO DO PACIENTE

Jejum aconselhável de 4 horas (MANUAL DE ORIENTAÇÕES DE PREPARO


PARA EXAMES AMBULATORIAIS, 2020).

12.3.2 TIPO DE AMOSTRA

12.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

A TGP em soro é estável até 3 dias sob refrigeração de 2 a 8°C, sem adição
de conservantes. Não congelar (LABORLAB)
63

12.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).
12.4 REAGENTE A

Constituído por solução de Tampão Tris pH 7,5 contendo L-alanina


(LABORLAB)

12.5 REAGENTE B

Constituído por solução contendo 2-oxaglutarato, nicotinamida adenina


dinucleótido reduzido (NADH) e lactato desidrogenase (LDH) (LABORLAB)

12.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da Laborlab (Reagente A, reagente B);


- Espectrofotômetro para medir a absorbância (340 nm);
- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;
- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
- Água destilada;
- Banho maria (37°C).

12.7 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.
1 – Fazer a marcação de um tubo, colocar:
Reagente Único:
64

D
Reagente A 1600 uL
Reagente B 400 uL
Amostra 200 uL

2- Misturar e disparar o cronômetro imediatamente.


3- Com o espectrofotômetro zerado com o branco (água destilada) a 405 nm, iniciar a
leitura após 90 segundos e registrar a absorbância a 1, 2 e 3 minutos.

12.8 RESULTADO

Cálculo dos resultados:

F= 1746
Absorbância aos 90 seg: 1,423
Absorbância ao 1 min: 1,418
Absorbância aos 2 min: 1,411
Absorbância aos 3 min: 1,409 = 0,003 (média) x 1746

RESULTADO: 6,11 U/L

12.9 VALORES DE REFERÊNCIA

Homens: até 41 U/L (37°C)


Mulheres: até 31 U/L (37°C)
(LABORLAB)

12.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

12.10.1 INTERFERÊNCIAS

As amostras de pacientes hemodialisados ou com hipovitaminose ou outras


patologias associadas com deficiência de piridoxal fosfato produzem valores
falsamente menores. Não é observado interferência por bilirrubina até 25 mg/dL nem
65

triglicerídeos até 1000 mg/dL. A hemoglobina interfere significativamente aumentando


os resultados, partindo de hemólise moderada, pela presença de GPT nos eritrócitos
(LABORLAB).

12.10.2 LINEARIDADE

A mudança mínima de atividade detectável de TGP diferente de zero é 2 U/L


(LABORLAB).

12.11 SIGNIFICADO CLÍNICO

A TGP (alanina aminotransferase) é uma enzima unilocular (citoplasmática),


onde se encontra maior atividade localizada no fígado. A destruição ou mudança de
permeabilidade das membranas celulares provoca a liberação de TGP na circulação
sanguínea. Os maiores aumentos de atividade TGP em soro são decorrentes de
alterações hepáticas. Em caso de hepatites virais, o aumento de TGP antecede ao
sinal clínico de icterícia, sendo observado o valor máximo após a observação de tal
sintoma. Se os valores permanecerem elevados após 6 semanas é importante estar
atento na possibilidade de uma hepatite ativa ou no começo de uma hepatite crônica.
A atividade enzimática em pacientes com hepatite é de grande utilidade. A
determinação de TGP é de extrema importância para realizar o diagnóstico se seus
valores são comparados com os de outras enzimas de origem tissular similar,
permitindo completar o perfil enzimático do fígado (LABORLAB).

13 BILIRRUBINA DIRETA

Procedimento para determinação de Bilirrubina direta, a partir do método DPD.

13.2 PRINCÍPIO DO TESTE

A bilirrubina direta reage com o sal de diclorofenildiazonio (DPD) produzindo um


azo composto de cor vermelha em solução ácida (LABORLAB).

13.3 AMOSTRA

13.3.1 PREPARO DO PACIENTE


66

Jejum aconselhável de 4 horas. É necessário que medicamentos à base de


anfotericina b, levodopa, nitrofurantoína e piroxicam sejam suspensos (MANUAL DE
ORIENTAÇÕES DE PREPARO PARA EXAMES AMBULATORIAIS, 2020).

13.3.2 TIPO DE AMOSTRA

Pode ser utilizado o soro ou plasma para esse procedimento. Neste caso foi
utilizado o soro.

13.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

É recomendado o uso de amostras frescas. Caso não seja possível, a amostra


deve ser conservada até 48 horas sob refrigeração de 2 a 10°C. A ação da luz pode
destruir em uma hora até 50% da bilirrubina presente na amostra, sendo necessário
fazer a proteção da amostra a exposição de luz (LABORLAB).

13.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).

13.4 REAGENTE A

Constituído por solução aquosa contendo ácido clorídrico 17 mmol/L


(LABORLAB).

13.5 REAGENTE B

Constituído por solução aquosa contendo sal de diclorofenildiazonio 0,4 mmol/L


em ácido clorídrico 17 mmol/L (LABORLAB).

13.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da Laborlab (Reagente A, reagente B);


67

- Espectrofotômetro para medir a absorbância (546 nm);


- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;
- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
- Água destilada;

13.7 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.
1 – Fazer a marcação de três tubos BR (Branco de Reagentes), BM (Branco de
Amostras) e M (Amostra), colocar:
BR BM M
Reagente A 2,0 mL 2,4 mL 2,0 mL
Água destilada 160 uL - -
Amostra - 160 uL 160 uL
2 - Homogenizar e incubar por 60 segundos. Após, acrescentar:
Reagente B 0,4 mL - 0,4 mL

3- Homogenizar por 5 minutos e ler em espectrofotômetro a 546 nm, levando o


aparelho a zero com o Branco de Reagente (BR). Leitura 1 (DO1): BM (Branco de
Amostra). Leitura 2 (DO2): M (Amostra).

13.8 RESULTADO

Cálculo dos resultados:

F= 2,98 mg/dL
BR: 0
BM: 0,022 (D01)
68

M: 0,024 (D02)
(0,024 – 0,022) x 2,98 = 0,00596 mg/dL
RESULTADO: 0,00596 mg/dL

Observação: Devido a utilização de tubo com reagente preparado por outro


grupo, na qual ocorreu erro de pipetagem, o resultado desse teste se deu alterado. E
por não haver reagente sobrando não foi possível realizar a repetição do teste desde
o início para obter valores ideais.

13.9 VALORES DE REFERÊNCIA

Soro ou plasma:
Adultos: até 0,2 mg/dL (LABORLAB)

13.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

13.10.1 INTERFERÊNCIAS

Amostras com hemólise resultam em valores de bilirrubina falsamente


diminuídos. Não é observado interferência por lipemia até 500 mg/dL (5 g/L) de
triglicerídeos. Porém, amostras hiperlipêmicas produzem supervalorização dos
resultados (LABORLAB).

13.10.2 LINEARIDADE

A reação é linear até 12,0 mg/dL (120 mg/L) de bilirrubina direta (LABORLAB).

13.11 SIGNIFICADO CLÍNICO

A bilirrubina é um composto produzido através da degradação do grupo heme pelo


sistema mononuclear fagocitário e pode ser encontrada em duas formas: conjugada
e não conjugada.
A bilirrubina não conjugada (indireta) é conduzida ao fígado pela albumina, onde liga
ao ácido glucurônico nos hepatócitos transformando-se em bilirrubina conjugada
(direta) que é eliminada, desta forma, através da bílis. Os níveis de bilirrubina direta
são avaliados para investigar a causa de uma icterícia pré-hepática, hepática ou pós-
hepática.
69

Identificam-se níveis elevados de bilirrubina direta em doenças hepatocelulares tais


como hepatite e em casos de colestase pós-hepática (LABORLAB)

14 BILIRRUBINA TOTAL

Procedimento para determinação da Bilirrubina total, pelo método DPD.

14.2 PRINCÍPIO DO TESTE

A bilirrubina indireta ligada à albumina, é liberada por um tensoativo. A bilirrubina


total reage com o sal de diclorofenildiazonio (DPD) produzindo um azocomposto de
cor vermelha em solução ácida (LABORLAB).

14.3 AMOSTRA

14.3.1 PREPARO DO PACIENTE

Jejum aconselhável de 4 horas. É necessário que medicamentos à base de


anfotericina b, levodopa, nitrofurantoína e piroxicam sejam suspensos (MANUAL DE
ORIENTAÇÕES DE PREPARO PARA EXAMES AMBULATORIAIS, 2020).

14.3.2 TIPO DE AMOSTRA

Pode ser utilizado o soro ou plasma. Neste procedimento foi utilizado o soro.

14.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

14.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).
70

14.4 REAGENTE A

Constituído por solução aquosa contendo ácido clorídrico 150 mmol/L e


tensoativo (LABORLAB).

14.5 REAGENTE B

Constituído por solução aquosa contendo sal de diclorofenildiazonio 1,5 mmol/L


em ácido clorídrico 150 mmol/L (LABORLAB)

14.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da Laborlab (Reagente A, reagente B);


- Espectrofotômetro para medir a absorbância (546 nm);
- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;
- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
- Água destilada;

14.7 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.
1 – Fazer a marcação de três tubos BR (Branco de Reagentes), BM (Branco de
Amostras) e M (Amostra), colocar:
BR BM M
Reagente A 2,0 mL 2,4 mL 2,0 mL
Água destilada 160 uL - -
Amostra - 160 uL 160 uL
2 - Homogenizar e incubar por 30 segundos. Após, acrescentar:
Reagente B 0,4 mL - 0,4 mL
3- Homogenizar por 5 minutos e ler em espectrofotômetro a 546 nm, levando o
aparelho a zero com o Branco de Reagente (BR). Leitura 1 (DO1): BM (Branco de
Amostra). Leitura 2 (DO2): M (Amostra).
71

A cor é estável 30 segundos pelo que a absorbância deve ser lida dentro deste
tempo.
14.8 RESULTADO

Cálculo dos resultados:

F= 5,71 mg/dL
BR: 0
BM: 0,066 (D01)
M: 0,067 (D02)
(0,066 – 0,067) x 5,71 = 0,00571 mg/dL
RESULTADO: 0,00571 mg/Dl

Observação: Devido a utilização de tubo com reagente preparado por outro grupo, na
qual ocorreu erro de pipetagem, o resultado desse teste se deu alterado. E por não
haver reagente sobrando não foi possível realizar a repetição do teste desde o início
para obter valores ideais.

14.9 VALORES DE REFERÊNCIA

Soro ou plasma:
Adultos: até 1,0 mg/Dl (LABORLAB)

14.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

14.10.1 INTERFERÊNCIAS

Não é possível observar interferências por hemólise até uma concentração de


hemoglobina de 500 mg/dL (0,5 g/dL) nem lipemia até una concentração de 500 mg/dL
(5 g/L) de triglicerídeos. Porém, amostras hiperlipêmicas ou com hemólise moderada
podem ser levados a resultados errôneos (LABORLAB).
72

14.10.2 LINEARIDADE

A reação é linear até 30 mg/dL de bilirrubina (LABORLAB).


14.11 SIGNIFICADO CLÍNICO

Bilirrubina, um composto formado pela quebra da hemoglobina, qual o é


absorvido pelo fígado para ser assimilado e excretado na bile. As alterações nos
hepatócitos e obstrução do trato biliar podem levar à hiperbilirrubinemia.
Eritroblastose a anemia hemolítica fetal ou neonatal é uma patologia causada pela
incompatibilidade da mãe e do feto. Nessas patologias, ocorre destruição maciça de
hemácias, resultando em aumento significante da bilirrubina sérica e,
consequentemente, no risco de o pigmento se espalhar para o sistema nervoso
central, ocasionando toxicidade. No entanto, a determinação da bilirrubina neonatal é
muito importante (LABORLAB).

15 FOSFATASE ALCALINA

Procedimento que se faz a determinação da fosfatase alcalina, através do


método cinético otimizado (DGKC e SSCC).

15.2 PRINCÍPIO DO TESTE

A fosfatase alcalina (ALP ou monoésteres ortofosfórico fosfohidrolase,


EC.3.1.3.1) hidrolisa ao p-nitrofenilfosfato (p-NFF), que não tem cor, produzindo
fosfato e p-nitrofenol a pH alcalino. A velocidade da aparição do anião p-nitrofenolato
que se dá por coloração amarela, é proporcional à atividade enzimática da amostra
(LABORLAB)

15.3 AMOSTRA

15.3.1 PREPARO DO PACIENTE

Jejum aconselhável de 4 horas (MANUAL DE ORIENTAÇÕES DE PREPARO


PARA EXAMES AMBULATORIAIS, 2020).

15.3.2 TIPO DE AMOSTRA


73

É utilizado o soro ou plasma com heparina. Neste procedimento foi utilizado o


soro.

15.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

É recomendado o uso do soro fresco. Caso contrário, a amostra deve ser


conservada a – 20° C.

15.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).

15.4 REAGENTE A

Constituído por solução de tampão DEA (dietanolamina), contendo sais de


magnésio (LABORLAB).

15.5 REAGENTE B

Constituído por solução contendo p-nitrofenil fosfato (p-NFF) (LABORLAB).

15.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da Laborlab (Reagente A, reagente B);


- Espectrofotômetro para medir a absorbância (405 nm);
- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;
- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
- Água destilada;
- Banho-maria.
74

15.7 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.
1 – Fazer a marcação de um tubo, colocar:
Reagente Único:
D
Reagente A 1600 uL
Amostra 20 uL
2 – Incubar por 1 minuto.
Amostra 400 uL

2- Misturar e disparar o cronômetro imediatamente.


3- Com o espectrofotômetro zerado com o branco (água destilada) a 405 nm, iniciar a
leitura após 20 segundos e registrar a absorbância a 1, 2 e 3 minutos.

15.8 RESULTADO

Cálculo dos resultados:

F= 6812
Absorbância aos 20 seg: 0,0156
Absorbância ao 1 min: 0,159
Absorbância aos 2 min: 0,164
Absorbância aos 3 min: 0,168 = 0,004 (média) x 6812

RESULTADO: 27,24 U/L

15.9 VALORES DE REFERÊNCIA

Valores em adultos:
65 a 300 (37°C) (LABORLAB).
75

15.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

15.10.1 INTERFERÊNCIAS

Não é possível observar interferência por bilirrubina até 16 mg/dL, lípidos até
1000 mg/dL de triglicerídeos, nem heparina até 50 UI/mL. Hemólise moderada (até
200 mg/dL) não resulta em interferência, porém hemólise muito severa pode causar a
alteração dos resultados (LABORLAB).

15.10.2 LINEARIDADE

A reação é linear até 1.500 U/L (LABORLAB).

15.11 SIGNIFICADO CLÍNICO

A fosfatase alcalina é uma enzima que está amplamente presente no corpo.


Onde o monoésteres de ácido ortofosfórico é hidrolisado em meio alcalino.
Nos adultos, vem parcialmente do fígado (parte termoestável) e em parte do
osso, sistema reticuloendotelial e vascular (parte sensível ao calor), causando
diferentes isoenzimas. Normalmente, a atividade sérica da fosfatase alcalina óssea é
mais alta em crianças em idade crescente (até três vezes o nível adulto) porque a
isoenzima está presente nos osteoblastos (associada à calcificação e à formação da
estrutura óssea). O aumento produzido no final do primeiro trimestre da gravidez,
tendo em conta as isoenzimas placentárias durante este período para o nível mais
alto (cerca de duas vezes o valor normal). Em patologias que afetam a atividade sérica
da fosfatase alcalina, pode-se mencionar: carcinomas metastásicos em fígado e em
ossos (produtores de enzima), colestase biliar, fenômenos osteoblásticos, problemas
de má-absorção subsequente de lesões ulcerosas (onde a escassez da vitamina D
produz osteomalacia com o decorrente aumento da fosfatase alcalina óssea) e lesões
nas vias de restauração tais como enfarte agudo do miocárdio, enfarte pulmonar ou
renal.

16 PROTEÍNAS TOTAIS

Procedimento que tem a finalidade de determinar as proteínas totais no soro,


através do método colorimétrico.
76

16.2 PRINCÍPIO DO TESTE

As ligações de peptídeos das proteínas totais reagem com o íon cúprico, em


meio alcalino, que forma um complexo de cor lilás, cuja intensidade da cor é
proporcional à concentração de proteínas totais na amostra (LABORLAB).

16.3 AMOSTRA

16.3.1 PREPARO DO PACIENTE

Jejum aconselhável de 4 horas (MANUAL DE ORIENTAÇÕES DE PREPARO


PARA EXAMES AMBULATORIAIS, 2020).

16.3.2 TIPO DE AMOSTRA

Nesse procedimento é utilizado o soro, que deve estar livre de qualquer grau
de hemólise.

16.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

É sempre recomendado a utilização de amostras frescas, porém caso não seja


processado no momento o soro pode ser conservado sob refrigeração até 3 dias ou
uma semana congelado (LABORLAB).

16.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).

16.4 REAGENTE A

Constituído pelo complexo EDTA/Cu 13 mmol/L em hidróxido de sódio 875


mmol/L e alquil aril poliéter (AAP) (LABORLAB).
77

16.5 PADRÃO

Constituído por solução de globulinas em estado nativo. A concentração


especifica-se conforme o lote (LABORLAB).

16.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da Laborlab (Reagente A, Solução padrão);


- Espectrofotômetro para medir a absorbância (540 nm);
- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;
- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
- Água destilada;
- Banho-maria.

16.7 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.
1 – Fazer a marcação de três tubos B (Branco), P (Padrão) e D (Amostra), colocar:
B P D
PADRÃO - 20 uL -
Amostra - - 20 uL
Reagente 2,0 mL 2,0 mL 2,0 mL
2 - Homogenizar e incubar por 15 minutos à 37°C.
3- Zerar o espectrofotômetro com o B (Branco), e ler em absorbância a 540 nm.

16.8 RESULTADO

Cálculo dos resultados:


78

Absorbância do padrão: 0,150


Absorbância da amostra: 0,162

F= 4,8 mg/dL = 32
0,150

32 x 0,162 = 5,1 g/dL


RESULTADO: 5,1 g/ dL

16.9 VALORES DE REFERÊNCIA

Soro:
Adultos: 6,1 a 7,9 g/dL (LABORLAB).

16.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

16.10.1 INTERFERÊNCIAS

Não é possível observar interferência por bilirrubina até 100 mg/L nem hemólise
ligeira e em nenhum dos casos apresenta-se turbidez por quilomícrons (LABORLAB).

16.10.2 LINEARIDADE

A reação é linear até 17 g/dL. Se o aparelho utilizado na leitura teve baixa


sensibilidade fotocolorimétrica, pode adicionar 20 uL de amostra com 1,5 mL de
Reagente A. Neste caso a linearidade chega até 12 g/dL de proteínas totais
(LABORLAB)

16.11 SIGNIFICADO CLÍNICO

As proteínas são compostas orgânicos macromoleculares que estão


amplamente distribuídos no organismo, principalmente na vida. Eles atuam como
elementos estruturais e de transporte e se comportam como enzimas, hormônios,
79

anticorpos, fatores de coagulação, entre outros. No plasma, as proteínas ajudam a


manter o volume de fluido circulante, transportam substâncias relativamente
insolúveis e funcionam para inativar compostos tóxicos e defender contra agentes
invasores. A determinação da proteína total pode ser usada para monitorar alterações
em diferentes doenças. A respeito de condições patológicas como perda da função
renal, desnutrição, infecção prolongada, no entanto, em outras condições, como
mieloma múltiplo, endocardite bacteriana e hemoconcentração de diferentes origens
(por exemplo, desidratação), observa-se hiperproteinemia (LABORLAB).

17 ALBUMINA

Procedimento que tem a finalidade de determinar as proteínas totais no soro,


através do método colorimétrico.

17.2 PRINCÍPIO DO TESTE

A albumina reage especificamente (sem separação prévia) com a forma aniônica


da 3,3',5,5'-tetrabromo cresolsulfon ftaleína (BCG). O aumento de absorbância a 625
nm em referência do Branco de reagente, é proporcional à quantidade de albumina
presente na amostra (LABORLAB).

17.3 AMOSTRA

17.3.1 PREPARO DO PACIENTE

jejum aconselhável de 4 horas (DB DIAGNÓSTICOS).

17.3.2 TIPO DE AMOSTRA

Deve-se utilizar o soro, livre de hemólise.

17.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

Caso a amostra não seja processada na hora o soro pode ser conservado até
3 dias sob refrigeração de 2 a 10°C ou uma semana no congelador (-4o C) (LABOR
LAB).
80

17.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).

17.4 REAGENTE A

Constituído por solução de BCG 0,3 mmol/L, tampão acetato 0,1 mol/L e
polioxietilén lauril éter 0,9 g/L (LABORLAB).

17.5 PADRÃO

Constituído por solução de albumina em estado nativo. A concentração


especifica-se conformeo lote (LABORLAB).

17.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da Laborlab (Reagente A, Solução padrão);


- Espectrofotômetro para medir a absorbância (540 nm);
- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;
- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
- Água destilada;
- Banho-maria.

17.7 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.
81

1 – Fazer a marcação de três tubos B (Branco), P (Padrão) e D (Amostra), colocar:


B P D
PADRÃO - 10uL -
Amostra - - 10 uL
Reagente 2,5 mL 2,5 mL 2,5 mL
2 - Homogenizar e incubar por 10 minutos em temperatura ambiente.
3- Zerar o espectrofotômetro com o B (Branco), e ler em absorbância a 625 nm.

17.8 RESULTADO

Cálculo dos resultados:

Absorbância do padrão: 0,349


Absorbância da amostra: 0,510

F= 3,1 mg/dL = 8,88


0,349

8,88 x 0,510 = 4,5 g/dL


RESULTADO: 4,5 g/ dL

17.9 VALORES DE REFERÊNCIA

Soro:
3,5 a 4,8 g/dL (LABORLAB)

17.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

17.10.1 INTERFERÊNCIAS
82

Não é possível observar interferência por bilirrubina até 200 mg/L, triglicerídeos
até 900 mg/dL nem hemoglobina até 700 mg/dL (LABORLAB).

17.10.2 LINEARIDADE

A reação é linear até 7 g/dL (LABORLAB).

17.11 SIGNIFICADO CLÍNICO

As proteínas são conjuntos orgânicos macromoleculares que estão


extensamente distribuídos no corpo. A albumina é um dos principais contribuintes para
as proteínas plasmáticas totais.
Entre suas múltiplas funções podemos citar:
- Transporte de uma grande variedade de substâncias, como hormônios esteróides,
ácidos graxos, bilirrubina, catecolaminas, que livres são insolúveis em matéria
aquosa.
- Manutenção da pressão osmótica coloidal, que está associada ao baixo peso
molecular e grande carga líquida.
Elevações anormais da albumina são incidentais e quase sempre estão
associadas à desidratação devido à diminuição do conteúdo de água no plasma. A
hipoalbuminemia ocorre nas seguintes condições patológicas: perda excessiva de
proteínas na síndrome nefrótica, desnutrição, infecção prolongada, queimaduras
graves. Outras causas são a redução da síntese devido à má alimentação, doença
hepática ou má absorção (LABORLAB).

18 LACTATO

Procedimento que determina a presença de lactato no sangue.

18.2 PRINCÍPIO DO TESTE

O lactato da amostra é oxidado pela enzima específica lactato oxidase (LOD). Dessa
forma, o peróxido de hidrogênio formado na reação é utilizado pela peroxidase (POD)
para gerar um cromógeno. A intensidade da cor, será medida pela absorbância, que
será correspondente ao nível de concentração de lactato na amostra (LABORLAB)
O teste apresenta seguinte reação:
83

LOD
L-lactato + O2 piruvato + H2 O2

POD
H2 O2 + TOOS + 4-AAP cromógeno + 2 H2O

18.3 AMOSTRA

18.3.1 PREPARO DO PACIENTE

Jejum aconselhável de 4 horas (MANUAL DE ORIENTAÇÕES DE PREPARO


PARA EXAMES AMBULATORIAIS, 2020).

18.3.2 TIPO DE AMOSTRA

Nesse procedimento pode ser usado o plasma e o LCR (líquido


cefalorraquidiano), mas pelo difícil acesso ao LCR e por a coleta ser complexa
utilizamos o plasma.

18.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

as amostras de plasma devem ser processadas rapidamente, caso contrário


deve ser mantido a 2-10o C ou congeladas a -20o C já que o lactato aumenta 20%
em 3 minutos e 70% em 30 minutos a 25o C. As amostras são estáveis 8 dias a 2-10o
C e 4 semanas a -20o C.
18.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto, no caso do plasma tubo que
não seja o fluoreto/EDTA, fluoreto/heparina e fluoreto/oxalato e no caso do LCR
amostras recebidas em frascos que não sejam coletor universal estéril ou tubo de
Falcon (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).
18.4 REAGENTE A

Constituído por solução TOOS 3,5 mM; ascorbato oxidase (pepino) ≥ 30 U/ mL;
tampão fosfato 100 mM pH 7,8, azida sódica < 0.1% (LABORLAB).
84

18.5 REAGENTE B

Solução constituída por 4-aminoantipirina 5 mM; lactato oxidase


(microrganismos) ≥ 10 U/mL; peroxidase (rábano picante) ≥ 24 U/mL; tampão fosfato
100 mM pH 7,8, azida sódica < 0,1% (LABORLAB).

18.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da Laborlab (Reagente A, Solução padrão);


- Espectrofotômetro para medir a absorbância (550 nm);
- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;
- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
- Água destilada;
- Banho-maria.

18.7 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.
1 – Fazer a marcação de um tubo, colocar:
Reagente Único:
D
Reagente A 3,0 uL
Amostra 40 uL
2 – Incubar por 2 minutos à 37°C.
Reagente B 600 uL

2- Misturar e icubar por 5 minutos à 37°C.


3- Com o espectrofotômetro zerado com o branco (água destilada) a 550 nm, iniciar a
leitura da absorbância.
85

18.8 RESULTADO

Cálculo dos resultados:


Fator = 56,4
Absorbância da amostra: 0,525
56,4 x 0,525 = 29,6 mg/dL
RESULTADO: 29,6 g/ dL

18.9 VALORES DE REFERÊNCIA

Plasma:
Sangue venoso: 4,5 - 19,8 mg/dL
Sangue arterial: < 11,3 mg/dL (LABORLAB).

18.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

18.10.1 INTERFERÊNCIAS

Não é possível observar interferência por triglicerídeos até 1400 mg/dL,


bilirrubina até 32 mg/dL, hemoglobina até 1000 mg/dL, heparina até 55 UI/L e ácido
ascórbico até 50 mg/dL (LABORLAB).

18.10.2 LINEARIDADE

A reação é linear até 130 mg/dL (LABORLAB).

18.11 SIGNIFICADO CLÍNICO

O ácido lático é um intermediário no metabolismo anaeróbico de carboidratos e


é encontrado principalmente no músculo esquelético, cérebro, pele, medula renal e
glóbulos vermelhos. A concentração de lactato no sangue depende do equilíbrio entre
sua produção nesses tecidos e seu metabolismo no fígado e nos rins. Cerca de 65%
do lactato é usado principalmente pelo fígado para o processo de gliconeogênese.
Quando a concentração de lactato é superior a 18 mg/dL (2 mmol/L), a depuração
86

hepática de lactato atinge a saturação e sua concentração sanguínea aumenta. Um


exemplo específico ocorre durante o exercício prolongado, onde os níveis de lactato
podem aumentar significativamente.
O aumento do lactato sanguíneo associado à diminuição do pH arterial é
conhecido como acidose láctica. A diminuição da oxigenação tecidual (hipóxia) é a
causa mais comum de acidose láctica, assim como a hipóxia secundária a várias
condições médicas, como choque, pneumonia, hemorragia aguda, edema pulmonar
e insuficiência cardíaca congestiva. Também foram registrados casos de acidose
láctica em necrose hepática, neoplasmas, linfomas, várias formas de leucemia, na
deficiência de tiamina e na cetoacidose diabética. Outras causas de acidose láctica
incluem infusão intravenosa de substâncias como frutose, sorbitol, epinefrina e a
ingestão abundante de álcool e/ou acetaminofeno.
Os níveis de lactato no fluido cefalorraquidiano (LCR) são similares aos níveis em
sangue, mas com a aparição de patologias do SNC, o acumulo de lactato em LCR
modifica em forma individual observando-se uma ampliação dos níveis de lactato em
líquido cefalorraquidiano em meningite bacteriana, hipocapnia, hidrocefalia,
abscessos cerebrais, isquemia cerebral e/ou qualquer condição clínica
correlacionadas a uma oxigenação restringida do cérebro, inflamação e/ou pressão
intracraniana aumentada (LABORLAB).

19 CK

Procedimento para dosagem de Creatina Quinase (CK), a partir do método UV


otimizado (IFCC).

19.2 PRINCÍPIO DO TESTE

O teste se baseia no seguinte esquema de reações:


Creatina quinase
creatina fosfato + ADP creatina + ATP
hexoquinase
ATP + glicose ADP + glicose-6-P
G-6-PDH
glicose-6-P + NADP+ gliconato-6-P + NADPH + H+

O esquema de reações intervém a N-acetilcisteína (NAC) como ativador da creatina


quinase.

19.3 AMOSTRA
87

19.3.1 PREPARO DO PACIENTE

Jejum aconselhável de 4 horas. É necessário suspender medicamentos (à


critério médico) a base de anfotericina b, captopril e propranolol (DB
DIAGNÓSTICOS).

19.3.2 TIPO DE AMOSTRA

Pode ser utilizado o soro ou plasma heparinizado. Neste caso foi utilizado o Soro.

19.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

De preferência, a amostra deve ser fresca. Caso contrário, pode ser conservada
durante até uma semana sob refrigeração de 2 a 10°C) (LABORLAB)

19.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).

19.4 REAGENTE A

Constituído por solução de tampão imidazol (LABORLAB).


19.5 REAGENTE B

Constituído por solução de componentes contendo creatina fosfato e


componentes reativos em quantidades suficientes para obter a concentração
final (LABORLAB).

19.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da Laborlab (Reagente A, Reagente B);


- Espectrofotômetro para medir a absorbância (340 nm);
- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
88

- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;


- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
- Água destilada;
- Banho-maria.

19.7 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.
1 – Fazer a marcação de um tubo, colocar:
Reagente Único:
D
Reagente A 1600 uL
Reagente B 400 uL
2 – Incubar por 3 a 4 minutos à 37°C. Após, acrescentar:
Amostra 80 uL

2- Misturar e aguardar 3 minutos.


3- Com o espectrofotômetro zerado com o branco (água destilada) a 340 nm, iniciar a
1ª leitura da absorbância e ler com 1 min, 2 min e 3 min após a 1ª leitura.
Observação: Foi utilizado a amostra da Grazielle e após a realização desse teste
descobri que havia minha amostra da semana passada, e realizei os próximos testes
com a minha amostra.

19.8 RESULTADO

Cálculo dos resultados:

F= 4112
Absorbância ao 0 seg: 0,135
Absorbância ao 1 min: 0,142
Absorbância aos 2 min: 0,147
89

Absorbância aos 3 min: 0,152= 0,005 (média) x 4112

RESULTADO: 20,56 U/L

19.9 VALORES DE REFERÊNCIA

Homens: até 196 U/L


Mulheres: até 170 U/L (LABORLB).

19.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

19.10.1 INTERFERÊNCIAS

Não é observado interferências de bilirrubina até 390 mg/L (39 mg/dL),


triglicerídeos até 1250 mg/dL (12,5 g/L), nem hemoglobina até 0,15 g/dL (150 mg/dL)
(LABORLAB).

19.10.2 LINEARIDADE

O normal é a reação é linear até um DA/min de 0,130 D.O. (aproximadamente


550 U/L) (LABORLAB).

19.11 SIGNIFICADO CLÍNICO

A creatina quinase (CK) é uma enzima intracelular, encontrada em grandes


músculos esquelético, músculo cardíaco e cérebro. Onde ocorre o aumento da
atividade sérica, consequentemente, indicio de dano celular. No caso de infarto agudo
do miocárdio (EAM), a atividade sérica da CK tende a elevar entre 2 e 6 horas após a
produção do ocorrido, chegando a um valor de pico após 18 a 24 horas. Os picos
podem atingir 20 vezes o limite além da faixa normal, razão pela qual é provavelmente
o teste mais crítico diagnóstico de EAM (LABORLAB).

20 CK-MB

Procedimento para determinação da isoenzima MB de Creatina Quinase,


utilizando anticorpos anti CK-M, através do método UV.
90

20.2 PRINCÍPIO DO TESTE

O teste consiste na inibição específica das sub-unidades CK-M com anticorpos


anti CK-M. Os anticorpos inibem tanto a isoenzima MM como as sub-unidades M
correspondentes a CK-MB. As sub-unidades B se determinam mediante a ação de um
sistema reativo baseado em uma técnica analítica otimizada pela IFCC, com N-
acetilcisteína como ativador, adicionada de anticorpos anti CK-M (LABORLAB).

20.3 AMOSTRA

20.3.1 PREPARO DO PACIENTE

Jejum aconselhável de 4 horas (DB DIAGNÓSTICOS).

20.3.2 TIPO DE AMOSTRA

Pode ser utilizado o soro ou plasma. Neste caso foi utilizado o soro.

20.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

A amostra deve ser fresca. Pois refrigerada perde até 10% de atividade enzimática
em um dia (LABORLAB).

20.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).

20.4 REAGENTE A

Constituído por solução de tampão imidazol (LABORLAB).


91

20.5 REAGENTE B

Solução contendo creatina fosfato, anticorpos anti-CK M e componentes reativos


em quantidades suficientes para obter concentrações finais (LABORLAB).

20.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da Laborlab (Reagente A, Reagente B);


- Espectrofotômetro para medir a absorbância (340 nm);
- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;
- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
- Água destilada;
- Banho-maria.

20.7 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.
1 – Fazer a marcação de um tubo, colocar:
Reagente Único:
D
Reagente A 1600 uL
Reagente B 400 uL
2 – Incubar por 3 a 4 minutos à 37°C. Após, acrescentar:
Amostra 80 uL
*Foi utilizado a minha amostra (ANTIGA)
2- Misturar e aguardar 10 minutos.
3- Com o espectrofotômetro zerado com o branco (água destilada) a 340 nm, iniciar a
1ª leitura da absorbância e ler com 1 min, 2 min e 3 min após a 1ª leitura.

20.8 RESULTADO
92

Cálculo dos resultados:

F= 8254
Absorbância ao 0 seg: 0,240
Absorbância ao 1 min: 0,240
Absorbância aos 2 min: 0,241
Absorbância aos 3 min: 0,241= 0,001 (média)
8464 x 0,001 = 8,5
RESULTADO: 8,5 U/L

Controle CK-MB feito pela professora Ana Carolina: 51

20.9 VALORES DE REFERÊNCIA

≤ 25 U/L (37°C)
(LABORLAB).

20.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

20.10.1 INTERFERÊNCIAS

Não é possível observar interferência por bilirrubina até 390 mg/L (39 mg/dL),
triglicerídeos até 300 mg/dL (3 g/L), nem hemoglobina até 0,06 g/dL (60 mg/dL)
(hemólise leve). Os soros com hemólise visível resultam em valores falsamente
aumentados, sendo assim, não devem ser usados.
20.10.2 LINEARIDADE

A reação é linear até 500 UI/mL (LABORLAB).

20.11 SIGNIFICADO CLÍNICO

A Creatina Quinase (CK) é uma enzima intramuscular composta pela


subunidade M (músculo) e outra subunidade B (brain = cérebro) que se compõem às
93

isoenzimas CK-MM (muscular), CK-BB (cerebral) e CK-MB (miocárdica). O aumento


sérico de CK e de CK-MB constitui um indicador de lesão do miocárdio. Após o infarto
agudo do miocárdio, o pico máximo de CK-MB ocorre concomitantemente em
aproximadamente 55 % dos casos enquanto o aumento máximo de CK-MB precede
sua CK total em 45 % dos casos (LABORLAB).

21 TROPONINA

Esse teste faz a determinação qualitativa da concentração de Troponina I (cTnI), por


método imunocromatográfico.

21.2 PRINCÍPIO DO TESTE

A Troponina I (cTnI), se presente na amostra, liga-se ao anticorpo anti-cTnI


marcado com ouro coloidal, que forma um complexo antígeno-anticorpo. Tal complexo
migra por capilaridade pela membrana de nitrocelulose da tira-teste e é reconhecido
por um segundo anticorpo anti-cTnI impregnado na área teste (T), aparecendo o
surgimento de uma banda colorida nesta área. Na ausência de Troponina I ou caso
esse se encontre em quantidade muito baixa na amostra, não irá aparecer a banda
colorida na área teste. O conjugado não ligado ao antígeno irá unir-se aos reagentes
da área controle (C) produzindo uma banda colorida, demonstrando que os reagentes
estão funcionando corretamente (WAMMA diágnostica).

21.3 AMOSTRA

21.3.1 TIPO DE AMOSTRA

Recomendando utilizar soro, plasma ou sangue total.

21.3.2 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

É recomendado a utilização de amostrar frescas. Caso contrário, as amostras devem


ser conservadas em geladeira entre 2 a 8°C por até 5 dias. Para longos períodos de
armazenamento, as amostras devem ser mantidas no freezer a –20°C (soros e
plasmas). Não é recomendando congelar amostras de sangue total. O sangue total
deve ser colhido por punção venosa, usando anticoagulante EDTA ou heparina. Não
utilizar amostras de sangue total com anticoagulantes líquidos, pois devido à diluição
da amostra, podem ocorrer resultados falso-negativos em casos de baixa reatividade.
Evitar repetidos ciclos de congelamento e descongelamento, pois isso causará falsos
resultados. (WAMMA diágnostica).
94

21.3.3 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada ou lipêmicas, amostra com quantidade
insuficiente de sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto (HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).

21.4 KIT

A placa teste deve ser mantida a temperatura entre 2 - 30°C. Não congelar.
Deixar a placa adquirir a temperatura ambiente antes de realizar os testes, se
armazenado em geladeira (WAMMA diágnostica).

21.5 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Placa-teste;
- Amostra;
- Pipeta;
-Cronômetro.

21.6 PROCEDIMENTO MANUAL

Adicionar 60 uL da amostra no local indicado na placa teste, disparar o


cronômetro e aguardar 15 min. Realizar a leitura do teste.

21.6.1 RESULTADO

Minha amostra: Negativo, apenas a banda de controle estava colorida.

21.7 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

21.7.1 INTERFERÊNCIAS
95

Falsos resultados podem ocorrer com o uso de amostras hemolisadas,


lipêmicas, ictéricas, contaminadas, diluídas, congeladas e descongeladas
repetidamente e/ou armazenadas fora das especificações descritas (WAMMA
diágnostica).

21.7.2 LINEARIDADE

Tem sensibilidade analítica de 0,6 ng/mL. Portanto, um resultado positivo


significa concentração de Troponina I igual ou superior a 0,6 ng/mL na amostra
analisada (WAMMA diágnostica).

21.8 SIGNIFICADO CLÍNICO

A troponina é uma proteína que regula complexos de contração do músculo


esquelético (não presente no músculo liso) e do músculo cardíaco. O complexo
troponina consiste em três proteínas: troponina T, troponina I e troponina C. Devido
às diferenças antigênicas entre as troponinas do músculo esquelético e cardíaco, anti-
soros específicos podem ser usados para identificar e quantificar cada um deles.
Considere Troponina T (cTnT) e I (cTnI) como o marcador bioquímico mais específico
e sensível para o diagnóstico Isquemia do miocárdio.
O aumento dos níveis séricos de cTnI no soro entre 4 a 6 horas após a dor
torácica, com pico elevado dentro de 12 horas e persistido por 3 a 10 dias após um
único evento isquêmico único. Diante disso há um segundo pico, menos intenso,
ocorreu entre o terceiro e o quarto dia após o infarto. Uma diferença marcante entre
as isoenzimas CK-MB e troponina é que a última é elevada somente após lesão
isquêmica irreversível (WAMMA diagnóticas).

22 CLORETO

Procedimento que atráves da reação colorimétrica faz a determinação quantitativa


de cloro.

22.2 PRINCÍPIO DO TESTE

O íon cloreto desloca o ticionato para formar cloreto mercúrio e íons ticionato.
Os íons ticionato liberados reagem com os ions férricos para formar um complexo de
cor que absorvem a luz a 500 nm. A intensidade da cor produzida é diretamente
proporcional à concentração de cloreto na amostra. A partir da seguinte reação:
96

Hg (SCN)₂ + 2Cl HgCl₂ + 2SCN-


3SCN- + Fe +³ Fe (SCN)₃ (complexo vermelho)
(EBRAM PRODUTOS LABORATORIAIS LTDA)

22.3 AMOSTRA

22.3.1 PREPARO DO PACIENTE

Jejum aconselhável de 4 horas. Podendo ser modificado segundo orientação


médica (EBRAM PRODUTOS LABORATORIAIS LTDA).

22.3.2 TIPO DE AMOSTRA

É utilizado o soro, plasma, urina e liquor. Neste caso foi utilizado o soro.

22.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

O cloreto no soro é estável por 1 dia se mantido a temperatura ambiente. A


amostra poderá ser congelada (-20ºC) por 3 meses quando vedada (EBRAM
PRODUTOS LABORATORIAIS LTDA).

22.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto e no caso da urina amostra com
contaminação visível a olho nu (material menstrual, fecal, óleo ou outros resíduos) e
no caso no caso do LCR amostras recebidas em frascos que não sejam coletor
universal estéril ou tubo de Falcon (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO BANDEIRA
DE MELLO, 2020).

22.4 REAGENTE ÚNICO

É recomendado a conservar entre 2 a 25°C ao abrigo da luz. Constituído por


solução Nitrato Mercúrio 0,105 mmol/L, Tiocianato de Mercúrio 1,01mmol/L e Nitrato
97

Férrico 37,63 mmol/L e azida sódica como conservante 0,01% e pH < 2,0 (EBRAM
PRODUTOS LABORATORIAIS LTDA).

22.5 PADRÃO

É recomendado conservar entre 2 a 8°C. Constituído por solução aquosa


contendo concentração padrão de cloreto (EBRAM PRODUTOS LABORATORIAIS
LTDA).

22.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da Laborlab (Reagente Único, Solução Padrão);


- Espectrofotômetro para medir a absorbância (500 nm);
- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;
- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
- Água destilada;
- Banho-maria.

22.7 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.
1 – Fazer a marcação de dois tubos B (Branco), P (Padrão) e D (Desconhecido),
colocar:
B P D
Água destilada 20 uL - -
Padrão - 20 uL -
Amostra - - 20 uL
Reagente U 2,0 mL 2,0 mL 2,0 mL
*Utilizada minha amostra.
2- Homogenizar e incubar por 5 minutos à 37°.
2- Zerar o espectrofotômetro com o branco (B) a 500 nm, e ler a absorbância do
padrão (P) e da amostra (D).
98

22.8 RESULTADO

Cálculo dos resultados:

Ab Padrão
Cloreto = Ab Amostra x100

Absorbância do padrão = 1,048


Absorbância da amostra = 1,150

1,150 X 100 = 109,7


1,048

RESULTADO: 109,7 mmol/L

22.9 VALORES DE REFERÊNCIA

98 a 106 mmol/L (EBRAM PRODUTOS LABORATORIAIS LTDA).

22.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

22.10.1 INTERFERÊNCIAS

O soro hemolisado pode produzir resultados falsamente diminuídos. Brometo e


Flúor podem produzir resultados falsamente elevados. Soros lipêmicos ou ictéricos
não interferem no resultado. Algumas drogas e substâncias podem afetar a
concentração do Cloro (EBRAM PRODUTOS LABORATORIAIS LTDA).

22.10.2 LINEARIDADE

Quando executado de acordo com as recomendações e instruções, o teste é


linear até 120 mmol/L (EBRAM PRODUTOS LABORATORIAIS LTDA).

22.11 SIGNIFICADO CLÍNICO


99

Cloreto e bicarbonato são os principais ânions no sangue, enquanto sódio e


potássio são os principais cátions. O cloreto raramente funciona sozinho, geralmente
é feito com outros eletrólitos e usado para apoiar a interpretação de outros eletrólitos.
O equilíbrio entre esses eletrólitos é frequentemente afetado por estados de doença.
O déficit aniônico pode ser calculado como (Na+K) (Cl+HCO3). Níveis elevados de
cloreto podem ser encontrados na nefrite, obstrução da próstata, eclâmpsia e
desidratação. Níveis diminuídos podem ser encontrados em doenças gastrointestinais
ou na função renal (EBRAM PRODUTOS LABORATORIAIS LTDA).

23 COLESTEROL

Procedimento para determinação do colesterol, a partir do método enzimático.

23.2 PRINCÍPIO DO TESTE

O esquema da reação é o seguinte:


ésteres do colesterol colesterol + ácidos graxos
colesterol + O2 colesten-3-ona + H2O2
H2 O2 + 4-AF + aceitador coloração vermelha

23.3 AMOSTRA

23.3.1 PREPARO DO PACIENTE

Sugerido Jejum de 12 horas. Em caso de jejum especifico ou sem jejum fica à


critério médico (MANUAL DE ORIENTAÇÕES DE PREPARO PARA EXAMES
AMBULATORIAIS, 2020).

23.3.2 TIPO DE AMOSTRA

Soro ou plasma. Neste caso foi utilizado o soro.

23.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

O colesterol em soro é estável durante um período de até 1 semana sob


refrigeração e 2 meses congelado, sem adição de conservantes (LABORLAB).
100

23.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra hemolisada, amostra com quantidade insuficiente de
sangue coletado, amostra coletada em tubo incorreto) (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
JÚLIO BANDEIRA DE MELLO, 2020).

23.4 REAGENTE A

Frascos contendo colesterol esterase (CHE), colesterol oxidase (CHOD),


peroxidase (POD), 4-amino-fenazona (4-AF) e tampão Good, contendo fenol e colato
de sódio (LABORLAB)

23.5 PADRÃO

Constituído por solução de colesterol 200 mg/dL (2 g/L) (LABORLAB).

23.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da Laborlab (Reagente Único, Solução Padrão);


- Espectrofotômetro para medir a absorbância (505 nm);
- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;
- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
- Água destilada;
- Banho-maria.

23.7 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.
101

1 – Fazer a marcação de dois tubos B (Branco), P (Padrão) e D (Desconhecido),


colocar:
B P D
Água destilada 20 uL - -
Padrão - 20 uL -
Amostra - - 20 uL
Reagente U 2,0 mL 2,0 mL 2,0 mL
*Utilizada amostra da Bruna Bastos.
2- Homogenizar e incubar por 5 minutos à 37°.
2- Zerar o espectrofotômetro com o branco (B) a 505 nm, e ler a absorbância do
padrão (P) e da amostra (D).

23.8 RESULTADO

Cálculo dos resultados:

Absorbância do padrão = 0,305


Absorbância da amostra = 0,165

F= 200mg/dL = 655,73
0,305
0,165 x 655,73 = 108,9
RESULTADO: 108,9 mg/dL

23.9 VALORES DE REFERÊNCIA

Ótimo: < 200 mg/dL


Moderadamente alto: 200 - 239 mg/dL
Elevado: ≥ 240 mg/dL (LABORLAB).

23.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS


102

23.10.1 INTERFERÊNCIAS

Os anticoagulantes comuns, exceto a heparina, interferem nos resultados. Os


soros com hemólise visível produzem valores falsamente aumentados, sendo assim,
não devem ser utilizados. Não é observado interferência por bilirrubina até 80 mg/L,
ácido ascórbico até 75 mg/L, ácido úrico até 200 mg/L, nem hemólise ligeira
(LABORLAB).

23.10.2 LINEARIDADE

A reação é linear até 500 mg/dL (LABORLAB).

23.11 SIGNIFICADO CLÍNICO

É útil medir o colesterol de forma isolada, diagnóstico limitado. No entanto, sua


concentração varia de mais ou menos em um grande número de situações previsíveis
clínicas. Foi observado que o colesterol é um dos fatores que contribuem para
aterosclerose, mais comum em pessoas com colesterol alto. Vários estudos
epidemiológicos também permitem observar, o risco de doença cardiovascular (DCV)
em comparação com homens com mais de 40 anos com colesterol mais baixo igual a
210 mg/dL 3 vezes menor que indivíduos com mais de 230 mg/dL é 6 vezes menor
que entre indivíduos com mais de 260 mg/dL (LABORLAB)

24 TRIGLICÉRIDES

Procedimento para determinação do triglicérides através do método


enzimático.

24.2 PRINCÍPIO DO TESTE

O esquema do teste é o seguinte:


O teste segue a seguinte reação:
Lipase lipoprotéica
triglicerídeos glicerol + ácidos graxos glicerol + ácidos graxos
glicerol quinase
glicerol + ATP glicerol-1-P + ADP
GPO
glicerol-1-fosfato + O2 H2O2 + dihidroxiacetonafosfato
103

POD
2 H2 O2 + 4-AF + clorofenol quinonimina vermelha

24.3 AMOSTRA

24.3.1 PREPARO DO PACIENTE

Jejum aconselhável de 4 horas. É necessário nenhum consumo de bebida


alcoólica nas 72 horas antecedentes ao teste (MANUAL DE ORIENTAÇÕES DE
PREPARO PARA EXAMES AMBULATORIAIS, 2020).

24.3.2 TIPO DE AMOSTRA

É utilizado o soro ou plasma. Foi utilizado o soro para esse procedimento.

24.3.3 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DA AMOSTRA

Os triglicerídeos em soro são estáveis 3 dias sob refrigeração (2-8o C). Não
congelar (LABORLAB)

24.3.4 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra pode ser rejeitada em casos de amostra sem identificação ou com


identificação incorreta, amostra com quantidade insuficiente de sangue coletado,
amostra coletada em tubo incorreto (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO BANDEIRA
DE MELLO, 2020).

24.4 REAGENTE A

Solução contendo tampão Good (pH 6,8), clorofenol, lipase lipoprotéica (LPL),
glicerol quinase (GK), glicerol fosfato oxidase (GPO), peroxidase (POD), adenosina
trifosfato (ATP) e 4-aminofenazona (4-AF) (LABORLAB).
104

24.5 PADRÃO

Constituído por solução de glicerol 2,26 mmol/L (equivalente a 200 mg/dL de


trioleína) (LABOR LAB).

24.6 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

- Kit da Laborlab (Reagente A, Solução Padrão);


- Espectrofotômetro para medir a absorbância (505 nm);
- Micropipeta e pipetas para medir dos volumes indicados das amostras;
- Cubas espectrofotométricas de faces paralelas;
- Tubos de ensaio;
- Cronômetro;
- Água destilada;
- Banho-maria.

24.7 PROCEDIMENTO MANUAL

É necessário fazer todo o procedimento com padronização e constância,


respeitando os intervalos entre as misturas e o período de incubação no
espectrofotômetro.
1 – Fazer a marcação de dois tubos B (Branco), P (Padrão) e D (Desconhecido),
colocar:
B P D
Água destilada 20 uL - -
Padrão - 20 uL -
Amostra - - 20 uL
Reagente U 2,0 mL 2,0 mL 2,0 mL
*Utilizada amostra da Bruna Bastos.
2- Homogenizar e incubar por 5 minutos à 37°.
2- Zerar o espectrofotômetro com o branco (B) a 505 nm, e ler a absorbância do
padrão (P) e da amostra (D).

24.8 RESULTADO
105

Cálculo dos resultados:

Absorbância do padrão = 0,195


Absorbância da amostra = 0,071

200mg/dL = 1025,6 mg/dL


0,195

RESULTADO: 72,8 mg/dL

24.9 VALORES DE REFERÊNCIA

Ótimo: < 150 mg/dL


Moderadamente elevado a elevado: 150 - 199 mg/dL
Elevado: 200 - 499 mg/dL
Muito elevado: ≥ 500 mg/Dl (LABORLAB).

24.10 LIMITAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS

24.10.1 INTERFERÊNCIAS

Não é possível observar interferência por bilirrubina até 15 mg/dL; hemólise


intensa não interfere na determinação (LABORLAB)

24.10.2 LINEARIDADE

A reação é linear até 1000 mg/dL de triglicerídeos (LABORLAB).


106

24.11 SIGNIFICADO CLÍNICO

Triglicerídeos são lipídios absorvidos de alimentos também produzidos a partir


de carboidratos em resposta a estímulos. Sua dosagem é extremamente importante
no diagnóstico de hiperlipidemia. Essas patologias podem ser de origem genética ou
estar associadas a outras patologias como nefrose, diabetes mellitus, disfunções
endócrinas. Triglicerídeos elevados são identificados como um
fator na doença aterosclerótica (LABORLAB).
107

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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FRANCISCO - HU-UNIVASF. Manual de Critérios de Aceitação e Rejeição das
Amostras da Unidade de Laboratório de Análises Clínicas e Anatomia Patológica,
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