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Apostila do Aluno

ENSINO MÉDIO 2

SUMÁRIO

GEOGRAFIA.................................................................................................... 3
HISTÓRIA........................................................................................................ 7
BIOLOGIA........................................................................................................12
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA......................................................18
INGLÊS............................................................................................................26
QUÍMICA..........................................................................................................33
FÍSICA..............................................................................................................38
MATEMÁTICA..................................................................................................42
Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio
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CAPÍTUL

GEOGRAFIA
CONTINENTE AMERICANO
América, continente “descoberto” por Colombo em 1492, habitado por representantes de
diferentes culturas e civilizações (astecas, maias e incas) amerígenas. Entre os séculos XVI e XVII, foi
colonizada pelos europeus, que exploraram riquezas e cultivaram produtos tropicais (cana-de-açúcar,
tabaco, algodão) de alto valor comercial para as metrópoles europeias. Os ingleses estabeleceram
“colônias de povoamento”, pois visavam constituir uma nova vida, um novo lar, “um novo mundo”:
seus produtos agrícolas e artesanais atendiam seus próprios interesses de comércio local. Hoje
constituem a América Anglo-Saxônica (Estados Unidos e Canadá).
Todo o restante forma a América Latina, pois foi
colonizada por espanhóis e portugueses e é caracterizada por
uma grande diversidade cultural, instabilidade política, países
subdesenvolvidos cujas características essenciais, são: a
dependência econômica evidenciada pela injustiça na balança
comercial, grande dívida externa e forte presença de empresas
transnacionais, além das acentuadas diferenças sociais.
A América está separada da Ásia pelo Estreito de
Bering, é circundada pelo Oceano Glacial Ártico (ao Norte),
Oceano Atlântico (Leste), Oceano Pacífico (Oeste). Limita-se
ao Sul com a Antártida. Vastas Cordilheiras estendem-se a
Oeste, planaltos e planícies a Leste. Grande número de Ilhas e
arquipélagos. Geograficamente temos a América do Norte, a
América

Central e a América do Sul.

AMÉRICA DO NORTE:
Países e Capitais: Canadá – Otawa, Estados Unidos – Washington e México - Cidade do
México.
Canadá: Maior país da América e 2º produtor mundial de artigos industrializados. É um dos
maiores produtores mundiais de zinco, urânio, e níquel, produz grande quantidade de ouro, prata,
cobre chumbo e minério de ferro. Possui áreas de excelente solo agrícola e ativa pecuária leiteira.
Toronto, Montreal e Vancouver são grandes centros industrializados.
Estados Unidos: Nação mais rica e poderosa da terra, por seu predomínio industrial-
financeiro-econômico, é o maior produtor de petróleo e um dos maiores mercados mundiais de
produtos agrícolas. Chicago é o centro de Los Angeles, do cinema e produtos bélicos.
México: Faz parte da América Latina, 1º produtor mundial de prata, população de maioria
mestiça (índios com espanhóis). Possui uma das maiores reservas mundiais de petróleo, gás natural,
ouro, enxofre, manganês, zinco, chumbo e cobre. O país busca a

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industrialização: siderurgia (em Monterrey), petroquímica (em Salamanca), refinarias (em Tampico
e Vera Cruz).
Canadá, Estados Unidos e México integram a NAFTA (Acordo Norte-Americano de Livre
Comércio), desde 1994 cujo objetivo é apenas a criação de uma zona de livre comércio.
Na América do Norte encontram-se:

 O Círculo Polar Ártico.


 O Trópico de Câncer (passa pelo México)
 As Montanhas Rochosas (a Oeste), pontiagudas e cobertas de neve eterna.
 O Mc Kinley (6.194): ponto culminante, no Alasca.
 As Planícies do Rio S. Lourenço e dos Grandes Lagos (Superior, Michigan, Huron, Erie,
Ontário) – as cataratas do Niágara ficam entre os lagos Ontário e Erie: uma beleza turística.
 As Penínsulas da Califórnia e Yucatán.
 Os Golfos da Califórnia e do México.
 O Mar e Arquipélago das Antilhas.
 Os Planaltos ricos em minarias, como o Planalto do Labrador (Canadá), os Montes Apalaches
(EUA) e os Planaltos Mexicanos de Chihuana e Anauc.
 Uma planície costeira acompanhando o Atlântico.
 Os rios S. Lourenço (a Leste), a Bacia do Rio Mississipi (ao Centro), Mackenzie (ao Norte),
Hudson (corta Nova Iorque), Colorado (a Oeste) e Grande (ao Sul).
 O Vale da Morte (-83m) na Califórnia.
 O famoso Grand Canyon, no Planalto do Rio Colorado.
 A Serra Madre Oriental, Ocidental e do Sul (no México).
Vegetação:

 Tundra e floresta de coníferas – no Norte do Canadá e Alasca.


 Floresta temperada – nos Apalaches, Labrador e Rochosas.
 Floresta tropical – próxima ao Golfo do México.
 Pradarias (vegetação rasteiras e herbáceas) – nas planícies centrais.
 Xerófitas – nas áreas desérticas do Colorado.
 Climas com invernos rigorosos e verões fortes.
 Indústrias com elevada tecnologia e agricultura amplamente mecanizada (exceto o México).

AMÉRICA CENTRAL:
É dividida em duas partes:

 Ístmico ou Continental – liga a América do Norte à América do Sul.


 Insular ou Arquipélago das Antilhas - são divididas em Antilhas, Pequenas Antilhas e
Arquipélago das Bahamas.
São suas características:

 A Península e Planície do Yucatén.


 Solo fértil, elevadas temperaturas e chuvas abundantes (na porção oriental).
 Montanhas, clima temperado e chuvas escassas (na porção ocidental).
 Vegetação variável: florestas, savanas, estepes com cactáceas.

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 Golfo do México (que sofre com a poluição petroquímica).
 Mar das Antilhas (ou do Caribe).
 Países exportadores de matérias-primas e consumidores de industrializados.
 Economia agrícola (açúcar, banana,
café) e extrativismo mineral.
 Denso povoamento de índios,
mestiços e brancos (minoria).
 Pouca rede de comunicações.
 Urbanização causada pelo êxodo rural.
 O canal do Panamá (controlado pelos
norte-americanos até o ano 2.000), une
Atlântico ao Pacífico, através de
comportas e eclusas.

Principais países e capitais da América Central

 Insulares:
o Jamaica - Kingston
o Cuba - Havana (país socialista exportador agrícola)
o Porto Rico - San Juan
o Haiti - Porto Príncipe
o República Dominicana - São Domingo
Estes países apresentam uma das mais elevadas densidades demográficas do mundo, população de
negros e mestiços, agricultura de cana-de-açúcar, tendo o turismo como fonte de divisas.

 Continentais
o Guatemala - Guatemala
o El Salvador - San Salvador
o Honduras - Tegucigalpa
o Nicarágua - Manágua
o Costa Rica - San José
o Panamá – Panamá
O colonialismo, a exploração de companhias norte-americanas e a resistência das elites em promover
mudanças que beneficiassem a população, contribuíram para o grande estado de pobreza da América
Central. Os Estados Unidos intervieram militarmente em vários países, utilizando justificativas de
“proteção da democracia”, “restauração de paz”, “promoção da estabilidade externa”, “ameaça da paz
interna” – sempre defendendo seus interesses e a necessidade de promover-se como “xerife do
mundo”.

AMÉRICA DO SUL:
 É cortada pelo Equador (passa por Macapá-AP) e pelo Trópico de Capricórnio (passa por São
Paulo - SP). Tem o Aconcágua (6.959) como ponto culminante. A Cordilheira dos Andes, que
se estende na costa do Pacífico tem aproximadamente 8 mil km de extensão e largura que
varia de 200 a 700 km, com neves eternas mesmo sob o Equador.
 Planalto das Guianas, Brasileiro e da Patagônia.

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Médio
 A hidrografia tem grande importância econômica já que é intensamente utilizada para a
irrigação, transporte, comunicação e produção energética nas margens de rios e lagos onde se
desenvolvem importantes atividades econômicas. Ex.: Planícies do Rio Orenoco (em cujas
margens se desenvolvem atividade criatória), do Rio Amazonas (o mais extenso do mundo),
do Rio Paraná (que apresenta enorme potencial hidrelétrico, como Itaipu) e do Rio São
Francisco (que é via de transporte e irriga o sertão nordestino). No encontro do Rio Amazonas
com o Atlântico ocorre a pororoca.
 Lagos:
o Maracaibo (Venezuela) – exploração de Petróleo.
o Titicaca (Peru/Bolívia) – utilização agrícola das margens
 Ilhas:
o Marajá, Falklands (Malvinas), Bananal (maior ilha fluvial do mundo)
o A Corrente Marinha Humboldt, que bordeja o litoral do Pacífico e é responsável pelo
clima desértico do Peru e Atacama (Chile); já a Corrente dos Falklands produz o
clima semiárido da Patagônia.
 A cobertura vegetal acompanha o clima
 Floresta Equatorial: na Amazônia.
 Floresta Tropical: representada pela Mata Atlântica e Serrado.
 Vegetação árida ou desértica: litoral do Peru, Norte do Chile e Sul da Argentina.
 Vegetação semiárida: caatinga do Nordeste brasileiro.
 Vegetação subtropical: mata de araucária ou pinhais.
 Floresta Fria: nos Andes.
 Economia agrícola, extrativismo mineral e industrialização (Brasil, Argentina e etc.)
 Centro exportador de matérias-primas e consumidor de industrializados. Os países da América
do Sul possuem certa unidade cultural devido à colonização espanhola e portuguesa,
principalmente. Destacam-se:
Chile Santiago: 1º produtor mundial de cobre.
Peru Lima: 5º produtor mundial de ouro.
Países Bolívia Laz Paz: 4º produtor mundial de estanho.
Andinos Colômbia Bogotá: 3º produtor mundial de café
Venezuela Caracas: 21º produtor mundial de petróleo.

Argentina Buenos Aires: 3ª maior população da América Latina


Países Uruguai Montevidéu: Notável pelas indústrias agropecuárias
Platinos Paraguai Assunção: Agropecuária, tanino e erva-mate.

Suriname Paramaribo: Antiga Guiana Holandesa.


Guiana Georgetown: Ex-Guiana Inglesa.
Departamento Ultramarino da França.
Guianas Guiana Cultivam produtos tropicais, extração de
Francesa Caiena: minerais, principalmente a bauxita
(minério de alumínio), exportada para os
Estados Unidos e Canadá.

Economia basicamente agrícola com grande avanço na


Brasil Brasília industrialização e exportações industriais.

OBS: A Bolívia e o Paraguai não têm acesso ao mar. A queda dos governos militares e a
redemocratização abriu caminho para a integração de países e a criação dos megablocos econômicos
dessa parte de América:

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1) Mercado Comum do SUL (MERCOSUL), constituído pelo Brasil, Argentina, Uruguai,
Paraguai e Chile. O Mercado Comum do Cone Sul unificou as taxas de importação dos países
membros e foi criado com o objetivo de obter uma unificação econômica até o ano 2000.
2) O Pacto Andino é integrado por Bolívia, Chile, Equador, Peru e Venezuela foram assinados em
1993.
3) Mercado Comum Centro-Americano (MCCA) reúne a Guatemala, Honduras, El Salvador,
Nicarágua e Costa Rica. Tem pouca expressividade.
CURIOSIDADES:
o A Ilha da Páscoa (Chile) exerce um grande fascínio sobre os milhares de turistas que
o visitam anualmente, devido às suas grandes estátuas de pedra chamada “moais”, muito bem
exploradas no filme Rapa-Nui.
o A cidade de Cuzco, capital do antigo império Inca é a mais antiga do continente, os espanhóis
demoliram seus templos, derreteram o ouro e a prata das estátuas e esculturas e escravizaram
sua população.
o A cidade de Machu Pichu, construída por volta de 1.420, no cume da Cordilheira dos Andes
serviu de refúgio para os incas quando Cuzco foi conquistada pelos espanhóis. Cercada de
mistérios com suas construções anti-abalos sísmicos, é patrimônio cultural e natural da
humanidade.

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CAPÍTUL

HISTÓRIA
HISTÓRIA ANTIGA E MEDIEVAL
HISTÓRIA é a ciência que estuda o passado das
sociedades humanas. Procura compreender as
transformações da humanidade e ajuda a explicar nossas
realidades econômicas, sociais, políticas e culturais. Para
melhor entendê-las, os historiadores a dividiram em 4
períodos, a saber:
IDADE ANTIGA: de 4.000 a.C. (origem da
escrita) a 476 (queda de Roma);
IDADE MÉDIA: de 476 a 1453 (queda de Constantinopla);
IDADE MODERNA: de 1453 a 1789 (Revolução Francesa);
IDADE CONTEMPORÂNEA: de 1789 até hoje.
Todo período anterior a 4.000 a.C. é chamando PRÉ-HISTÓRIA e baseia-se nos estudos dos
fósseis, cavernas, restos de fogueiras, ossos, instrumentos e desenhos que nossos ancestrais deixaram.
O estudo da HISTÓRIA ANTIGA abrange várias civilizações, como:

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Médio
I. Na Mesopotâmia (hoje Iraque, região entre os rios Tigre e Eufrates), destacam-se 3
civilizações:
a) Os SUMÉRIOS (ao sul): fundaram cidades-reinos (Ur, Nipur, Uruk), criaram a escrita
cuneiforme marcada sobre tabletes de argila. De Ur saiu Abraão, patriarca dos hebreus
(judeus).
b) Os BABILÔNIOS (ao centro): seus maiores soberanos foram Hamurábi, que organizou o
primeiro código de leis escritas do mundo (Código de Hamurábi) e Nabucodonosor,
responsável pela construção dos “Jardins Suspensos” e da “Torre de Babel”.
c) Os ASSÍRIOS (ao norte): cruéis por suas guerras, conquistas e massacres, como Sargão II,
Assurbanípal e Nabopolassar. Suas capitais foram Assur e Nínive, foram os primeiros a usar
cavalaria.
Os mesopotâmios, cuja economia era agrícola, eram politeístas. Criaram os horóscopos, o
calendário, dividiram o dia em 24 horas, a
hora em minutos e os minutos em segundos. Desenvolveram
as quatro operações aritméticas, cálculos de raiz quadrada e
cúbica, usavam plantas medicinais, contratos, cartas de
crédito, empréstimos a juros. Deixaram lendas sobre a
Criação e o Dilúvio, tinha escolas públicas e água encanada.
Construíram zigurates (pirâmides escalonadas). O cuneiforme
foi decifrado por Henrique Hawlinson.
II. Às margens do Rio Nilo floresceu a civilização EGÍPCIA, famosíssima por suas pirâmides e
templos monumentais. O poder dos seus reis, os “faraós”, eram teocráticos (governavam com
deuses). Destacaram-se Menés (unificador territorial), Quéops e Quéfren (construtores de
pirâmides), Thotmés III (levou as fronteiras até o Rio Eufrates) e Ramsés II (o maior de todos
eles). Dedicaram-se à agricultura, técnicas de irrigação e drenagem, geometria e astronomia.
Eram politeístas (Osíris, Ísis, Hórus, Amon, Rá) e mumificavam seus mortos. Acreditavam na
vida após a morte e seus túmulos são verdadeiros “poemas líricos”. Inventaram o papiro
(papel) e sua escrita hieroglífica foi decifrada, em 1822, pelo sábio francês Champollion.

III. Entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo localizaram-se:


a. Os FENÍCIOS (atual Líbano): construíram as cidades reinos de Ugorit, Biblos, Sidon
e Tiro. Dedicaram-se à agricultura, ao comércio marítimo e pirataria. Fundaram
feitorias e colônias em toda a bacia mediterrânea. A mais famosa foi Cartago (no
norte da África). Vendiam objetos de cobre, ouro, marfim, artesanato, cerâmica,
tecidos de lã, joias, vidro e escravos. Inventaram um alfabeto com o som das
consoantes. Difundiram armas de ferro e bronze, além de ideias e culturas entre povos
diferentes.
b. Os HEBREUS: saldos de Ur, liderados pelo patriarca Abraão (contemporâneo de
Hamurábi) emigram para a Palestina e, por causa das secas, fixam-se no Egito, onde
são reduzidos à escravidão. Foi o único povo monoteísta da Antiguidade; seu Deus
Javé outorgou a Moisés, líder do Êxodo (Fugas do Egito) às tábuas com o Decálogo
(10 Mandamentos) no Monte Sinais. As 12 tribos hebraicas conquistaram a Palestina
sob o comando de Josué e após sua morte perderam a unidade, sendo governados por
juízes (Gedeão, Jefté, Sansão, Samuel, etc.). Salomão (ergueu o Templo de Jerusalém,
organizou o culto e as festas religiosas). Sob o sucesso, Robão, o reino se divide em o
Cisma: Reino de Israel é destruído pelos assírios. Reino de Judá foi

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escravizado e levado por Nabucodonosor à Mesopotâmia, onde permaneceram por 50
anos, até ser libertado por Ciro, rei dos persas. Retornados à Palestina reorganizam-se,
mas no ano 1970 foram dispersos (Diáspora) no mundo pelo imperador romano
Adriano. A religião judaica sobrevive até hoje. A reunião dos livros que descrevem
todas estas histórias chama-se Bíblia. JESUS CRISTO nasceu entre os judeus,
durante o domínio romano.
IV. Os PERSAS (Atual Irã): também formaram um imenso império, sob Ciro, Cambises e Dario.
Cunharam moedas (dáricas), construíram estradas pavimentadas, inventaram os azulejos e
aperfeiçoaram o sistema de correios. O sacerdote Zoroastro criou o Masdeísmo: religião que
predizia a vinda de um Messias, a ressurreição dos mortos, um purgatório e um juízo final.
V. Gutis, amoritas, hilitas, cassitas, mitanos, medas, líbios, núbios, cananeus, filisteus,
amalecitas, edomitas, moabitas, arameus, árias, hindus, mongóis, chineses e japoneses foram
outros tantos povos da Antiguidade.
VI. No Sul da Europa, na Península Balcânica (banhada pelos mares Jônios, Egeu e Mediterrâneo)
e na Península Itálica (circundada pelo mar Adriático, Jônio, Mediterrâneo e Tirreno),
floresceram outras duas civilizações que são conhecidas pelo nome “clássicas”: a grega e a
romana.
Antes dos gregos surgirem, as ilhas do Mar Egeu eram habitadas pelos CRETENSES, com
suas belas cidades de nossos (na ilha de Creta) e Tróia (no estreito que leva ao Mar Negro).
Pelos anos 2.000 a.C., aqueus, eólios, jônios e dórios, sucessivamente, invadem a Península
Balcânica formando os GREGOS,
que se organizaram em várias “polis”
(cidadesreinos). Duas delas se projetarão:
Esparta, preocupada com a disciplina militar,
castigos corporais e exercícios físicos para formar
bons guerreiros; Atenas, preocupada em formar
bons cidadãos – um dos maiores privilégios sociais.
Os atenienses aperfeiçoaram sua forma de governo
em vários
sistemas (Monarquia, Ar contado, Tirania) até chegarem à Democracia – uma exclusividade dos
homens livres. O povo, os estrangeiros e escravos eram excluídos dela. Mesmo assim foram
excepcionais: imaginaram seus deuses olímpicos (Zeus, Apolo, Afrodite, Hermes, etc.) como seres
humanos, porém, imortais. Criaram as competições olímpicas entre as cidades, expandiram-se criando
colônias por todo o Mediterrâneo, as crianças frequentavam escolas desde os 7 anos e aprendiam
música, literatura, matemática, poesia, oratória, história, medicina e filosofia (Sócrates, Platão,
Aristóteles). Adoravam Teatro, maravilhavam-se com a beleza estética.
Os gregos foram atacados três vezes pelos persas e também guerrearam entre si, o que
possibilitou sua conquista por Filipe da MACEDÔNIA, cujo filho, Alexandre Magno espalhou a
cultura grega por todo o mundo, casando-a com a de outros povos: a isto se chamou “HELENISMO”.
Gauleses, etruscos, italiotas e gregos ocupavam a Itália. Às margens do Rio Tibre, os latinos
fundaram ROMA (há a lenda de Rômulo e Remo), cuja evolução política apresentou três períodos:
Realeza (com sete reis), República (marcada pelas conquistas militares na península e com Cartago) e
Império (quando se apoderam de toda a bacia mediterrânea, Espanha, Gália e Bretanha).

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Médio
Lutas internas também ocorreram: a dos plebeus por igualdade de direitos e dos escravos por
liberdade. Augusto, Tibério, Calígula, Nero, Marco Aurélio, Cômodo – foram alguns dos imperadores.
Constantino mudou a capital para Constantinopla e Teodósio dividiu o império em duas partes:

 Império Romano do Ocidente – capital: Roma (foi invadida e dominada pelos


bárbaros em 476);
 Império Romano do Oriente (ou Império Bizantino) – capital:
Constantinopla (irá perdurar até 1453, quando cairá em poder dos turcos otomanos).
O espírito enérgico e político romano
orientaram-nos para a Política, o Direito, as Artes e
as Letras. Não se destacaram nas ciências e na
Filosofia. Em todas essas civilizações, predominou
o modo de produção escravista. Os reis ou
imperadores eram donos da força de trabalho
(escravos), dos meios de produção (terras), dos
instrumentos (ferramentas) e do produto do
trabalho.
Figura 1 - Coliseu de Roma
Os chamados “povos bárbaros”
(visigodos, ostrogodos, vândalos, francos, hérulos, anglos, saxões, russos, checos, hunos, turcos, etc.)
desintegraram o Império Romano do Ocidente, com seus movimentos migratórios da Ásia. Suas tribos
fixam-se em várias regiões europeias formando reinos. São politeístas, mas muitos se convertem ao
cristianismo. As tradições bárbaras mescladas aos costumes e sistema romano originam uma nova
organização sócio-político-econômica na Europa: a IDADE FEUDAL.
Feudo é a propriedade rural pertencente a um senhor (vassalo) por doação do rei (suserano),
nele moram e trabalham os servos, produzindo tudo para a manutenção desse sistema administrativo
chamado feudalismo, da hierarquia social e do grande poder espiritual da Igreja, que se organiza como
instituição e chega a ser dona de 2/3 da Europa. O Papa é o sucessor de São Pedro. O clero rezava,
pregava e copiava livros à mão nos mosteiros: uma grande empresa econômica e que preservou a
cultura clássica.
O poder real enfraqueceu senhores e cavaleiros nobres vestidos com armaduras de metal,
escudo, lança e espada, guerreia e faz torneios. A economia baseia-se na agricultura e no comércio à
base de troca. O IMPÉRIO BIZANTINO, sob o reinado de Justiniano, atinge o apogeu como centro
econômico e cultural.
Enquanto isso, em Meca, na Arábia, surge a religião muçulmana criada pelo profeta
Mohamed, que conseguiu reunir religiosa e politicamente as guerreiras tribos beduínas. Através da
“Guerra Santa”, estende-se pelo Oriente próximo, o Norte da África e até a Espanha, criando
califados. Tonam-se inventores, divulgadores das artes, ciências, comércio e agricultura.
Atendendo ao apelo do Papa, os cristãos organizam expedições militares, as CRUZADAS,
para a retomada dos lugares santos. Barões, reis (como Frederico Barba Roxa, Ricardo Coração de
Leão e Felipe Augusto), cavaleiros, gente do povo e até crianças participam das oito expedições.
Graças a elas renasce o comércio de produtos orientais. Gênova, Veneza, Florença, cidades italianas,
praticamente controlam o Mediterrâneo, enquanto Bremen, Hamburgo e Lubeck dominam o Mar do
Norte e o Báltico.

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Surgem feiras, confrarias, corporações de comerciantes e de ofícios, bancos, cheque, letras de
câmbio e o capitalismo comercial. A nova classe burguesa faz-se poderosa e rica. Para derribar a
nobreza feudal e tornarem-se senhores absolutistas, os reis fazem alianças com a burguesia,
propiciando a formação de monarquias nacionais como o Sacro Império Romano-Germânico e as
Monarquias Francesa e Inglesa. Os reis retomam sua força militar, controlam a justiça e a riqueza
nacional.
Uma guerra entre Inglaterra e França, por razões sucessórias,
prolonga-se por 100 anos (1337 – 1453) e dela participa a donzela-
guerreira Joana d’Arc, que morreu queimada em Rouen, acusada de
bruxaria pelos partidários ingleses. Entre 1455 e 1485, as famílias
Lancaster e York lutam pela coroa da Inglaterra e só terminam quando
Henrique VII, um Tudor (descendente dos Lancaster) se casa com a
herdeira dos York. As guerras desorganizaram a produção e
provocaram crises de fome e
epidemia como a peste negra, que matou 1/3 da população
europeia. Em 1453 a célebre Constantinopla, ponto final das rotas Figura 2 - Joana D'Arc
das caravanas comerciais afro-orientais, é sitiada e conquistada barbaramente pelo sultão turco
Mohamed II, muçulmano. O comércio no Mediterrâneo passa para suas mãos. A Idade Média se finda
em 1453.

LINHA DO TEMPO

 Descoberta do fogo
PRÉ-HISTÓRIA
 Origem da agricultura
 Descoberta dos metais

Origem da escrita
 Civilizações
o Sumérios
o Egípcios
o Babilônios
o Assírios
4.000 a.C. o Hebreus (monoteísmo)
o Fenícios
o Persas
HISTÓRIA ANTIGA o Hindus
o Chineses
o Japoneses
o Cretenses
o Gregos/Helenismo
o Romanos
o (outras...)
o Invasões bárbaras na Europa

CRISTO

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Médio
Queda de Roma
 Império Bizantino
 Reinos Bárbaros/Feudalismo
476  Domínio da Igreja
 Islamismo (Maomé) e Império Árabe
 As cruzadas
 A Burguesia:
o Renascimento comercial e urbano
HISTÓRIA MEDIEVAL o Corporações/hansas/feiras
o Gênova, Veneza, Pisa / Lubeck, Hamburgo
o Capitalismo comercial
 Monarquia Nacionais
 Guerra dos 100 anos

1453 Queda de Constantinopla

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CAPÍTUL

BIOLOGIA
 FISIOLOGIA: é o ramo da Biologia que estuda o funcionamento dos órgãos. Os aparelhos ou
sistemas são formados por conjuntos de órgãos que funcionam em estreita associação e
realizam determinadas funções.

1 – SISTEMA DIGESTIVO
- DIGESTÃO: consiste na quebra de moléculas de um alimento em moléculas menores, para
que possam ser absorvidas pelas células.
Essa quebra ocorre com o auxílio das enzimas
digestivas. A digestão de um alimento tem início na boca
e depois segue os órgãos (principais) que fazem parte
do Sistema Digestivo (faringe, esôfago, intestino e
ânus).
- ORGÃOS ANEXOS DO
SISTEMA DIGESTIVO: servem para
auxiliar a digestão.
- Glândulas Salivares: secretam a
saliva, ajudam no início da digestão.
- Fígado: é a maior glândula no ser
humano. Ele secreta a bile que é lançada no
duodeno e é usada na digestão das gorduras.
- Pâncreas: produz o suco pancreático, lançado também no duodeno.

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2 – SISTEMA RESPIRATÓRIO
- RESPIRAÇÃO: é o processo de trocas
gasosas entre o meio ambiente e o ser vivo. O aparelho
respiratório consiste nas narinas, fossas nasais, faringe,
laringe, traqueia, brônquios e nos órgãos principais: os
PULMÕES. As trocas gasosas envolvem a absorção
do oxigênio pelo organismo e a liberação do gás
carbônico.
OBS: - FARINGE: é um órgão que participa
tanto do aparelho respiratório como do digestivo.
- DIAFRAGMA: é o músculo que participa do
movimento respiratório.
- HEMATOSE: é a troca do sangue
venoso, rico em CO2, por sangue arterial, rico em O2. Ocorre nos alvéolos.
- TIPOS DE RESPIRAÇÃO: a respiração pode ser cutânea (sapos), branquial (peixes),
traqueal (insetos), pulmonar (mamíferos).

3 – SISTEMA CIRCULATÓRIO
- CIRCULAÇÃO: consiste no transporte de
nutrientes, gases respiratórios, hormônios, resíduos
metabólicos através dos fluidos circulantes. O aparelho
circulatório é constituído por vasos transportadores, tais como:
veias, artérias, capilares e o órgão principal: o CORAÇÃO
(que é constituído por quatro cavidades). O sangue tem cor
vermelha, sabor salgado, cheiro característico e é mais denso
que a água.
O sangue tem uma substância fundamental líquida, o
plasma, e os elementos figurados que são as hemácias, os
leucócitos e as plaquetas. O plasma é um líquido de cor
amarelada, onde se dissolvem as substâncias transportadas
pelo sangue. Ele tem 90% de água e 10% de substâncias
orgânicas e inorgânicas.
- PARTES DO CORAÇÃO:
- dois átrios ou aurículas
- dois ventrículos
- miocárdio
- endocárdio
- pericárdio

OBS: - O sangue arterial circula apenas do


lado esquerdo do coração.

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Médio
- São os vasos sanguíneos e as veias cavas que levam o sangue venoso do organismo para o
coração.

4 – SISTEMA EXCRETOR
- EXCREÇÃO: consistem em eliminar do
organismo substâncias tóxicas produzidas pelo
metabolismo celular, tais como: gás carbônico, ureia, sais,
bile, amônia, ácido úrico, água, suor, gordura, fezes. O
aparelho excretor ou urinário é formado pelos rins e pelas
vias urinárias.
Em cada rim penetra uma artéria renal (traz o
sangue para o rim) e uma veia renal (leva o sangue para
fora).
A urina formada em cada rim é conduzida para o
exterior pela uretra.
OBS: - A principal função dos rins é filtrar o
sangue.
- Néfrons são células responsáveis pela formação da urina.

5 – SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso tem como função controlar e
regular, junto ao sistema endócrino, as funções dos demais
órgãos do corpo, dividem-se em:
- SISTEMA NERVOSO CENTRAL: que é
formado pela medula espinal e o encéfalo (cérebro, cerebelo,
ponte e bulbo).
- SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO: que é
formado pelos nervos e gânglios nervosos (nervos cranianos e
raquidianos).
OBS: - As menores unidades morfológicas do
sistema nervoso são as células nervosas chamadas
NEURÔNIOS que são responsáveis pelos
impulsos nervosos.

6 – SISTEMA LOCOMOTOR OU MUSCULAR


Sua principal função é a sustentação do corpo e do sistema muscular, que consiste na movimentação.
Os músculos podem ser:

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- MÚSCULO LISO: apresentam contração lenta e involuntária. Encontrado no sistema
digestório e respiratório; na bexiga urinária e o intestino delgado e também na parede de vasos
sanguíneos.
- MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO: apresentam contração voluntária, consciente.
É o tipo de músculo locomotor – de movimentação do corpo humano.
- MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO: exclusivo do coração; realiza contração
involuntária e vigorosa.

PROPRIEDADES DOS MÚSCULOS:


- Elasticidade: permite ao músculo retomar exatamente a sua forma e dimensão após se
alterarem.
- Contratilidade: permite ao músculo contração, ficando mais curto e mais grosso, sem perder
seu volume.

7 – SISTEMAS ENDÓCRINOS
O sistema endócrino é constituído por glândulas,
cuja função é produzir substâncias chamadas hormônios
que são disponibilizados na circulação sanguínea pelas
Glândulas endócrinas como por exemplo o pâncreas, as
suprarrenais, a tireoide ou diferentemente destas expelem
substâncias para fora através das glândulas exócrinas como
as sudoríparas.
Frequentemente o sistema endócrino interage com
o sistema nervoso, formando mecanismos reguladores
bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao
sistema endócrino informações sobre o meio externo,
enquanto que o sistema endócrino regula a resposta
interna do organismo a

Apostila Curso Preparatório para Ensino Página | 15


Médio
esta informação. Dessa forma, o sistema endócrino em conjunto com o sistema nervoso atua na
coordenação e regulação das funções corporais. As principais glândulas endócrinas são: hipófise,
tireoide, paratireoide, suprarrenais, ilhotas de Langherans, timo, glândulas sexuais.

8 – SISTEMAS REPRODUTORES
A principal função do sistema reprodutor é
perpetuar a espécie.
APARELHO REPRODUTOR FEMININO:
Sistema ou aparelho reprodutor feminino é o
sistema de órgãos femininos envolvidos na
reprodução. É constituído por dois ovários, duas
tubas uterinas, um útero, uma vagina, uma vulva. Ele
está localizado no interior da cavidade pélvica. O
Sistema Reprodutor Feminino tem como função
principal a produção de células sexuais femininas, ou
gametas, chamados óvulos, que serão responsáveis
pela reprodução.

APARELHO REPRODUTOR MASCULINO


O aparelho reprodutor masculino ou sistema genital masculino é o sistema
responsável pela produção dos
gametas masculinos, tal como a
maturação e introdução destes no
aparelho reprodutor feminino. Como
processos fisiológicos relacionadas a
essas funções, há a produção de
hormônios e do sêmen.
Reconhecemos
como órgãos internos pertencentes ao
sistema reprodutor masculino: o
testículo, o epidídimo, o ducto
deferente, ducto ejaculatório e a uretra,
além das glândulas
acessórias. Essas glândulas são responsáveis por produzir secreções que, junto com os
espermatozoides, formam o sêmen.
REPRODUÇÃO: é responsável pela perpetuação das espécies dando origem a outros seres
vivos e podem ser:
- AGÂMICA (assexuada), Ex: Algumas bactérias.
- GÂMICA (sexuada), Ex: ser humano.
FECUNDAÇÃO: consiste na união de dois gametas de sexos diferentes. Com a fusão dos
núcleos há formação de uma célula-ovo chama ZIGOTO (que é o produto da fecundação).

EVOLUÇÃO DO OVO:
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 FÊMEAS OVÍPARAS: são aquelas que eliminam ovos, que irão se desenvolver
totalmente no meio externo.
 FÊMEAS OVOVIVÍPARAS: são aquelas que eliminam ovos, cujo desenvolvimento é feito
parcialmente no organismo materno.
 FÊMEAS VIVÍPARAS: são aqueles em que o desenvolvimento do embrião é totalmente
dependente do organismo materno.
 FOLHETOS EMBRIONÁRIOS: ectoderme, mesoderme, endoderme.
 ANEXOS EMBRIONÁRIOS:
 ÂMNIO: é o anexo embrionário responsável pela proteção do embrião contra choques
mecânicos.
 CÓRION: é o anexo embrionário responsável pela formação da placenta.

LEITURA
Algumas doenças são transmitidas por contato sexual. Vamos falar aqui de quatro doenças: a
gonorreia e a sífilis, causadas por bactérias e a AIDS e a herpes causadas por vírus.
Gonorreia
Trata-se de uma doença bastante conhecida, transmitida por contato sexual, e causada por
bactérias chamadas gonococos. Nos homens, a gonorreia é facilmente detectada, pois causa ardor ao
urinar, além de formação de pus no pênis, visível na uretra. Nas mulheres, a infecção produz sintomas
muito menos aparentes, e pode passar despercebida. Por causa disso, a infecção pode atingir certa
gravidade antes de serem tomadas as providências necessárias. Podem ocorrer, por exemplo,
inflamação nas trompas de Falópio, que chegam a obstrui-las. Isso pode ocasionar esterilidade, já que
o trajeto do óvulo pela trompa fica interrompido.
A gonorreia tem sido combatida, com sucesso, por altas doses de antibióticos. No entanto,
têm-se verificado nos últimos tempos, muitos casos de resistência das bactérias ao antibiótico usado.
Em outras palavras, as bactérias hoje sobrevivem a antibióticos que antigamente faziam efeito.
Sífilis
É também uma doença bacteriana, com uma incubação de aproximadamente três semanas. O
primeiro sintoma é o aparecimento de um cancro no local da infecção, trata-se de uma lesão dolorida e
dura. Esse cancro logo desaparece, mesmo que a doença não tenha recebido tratamento.
Porém, num prazo que varia entre dois e quatro meses, instala-se a fase secundária da doença
como uma erupção generalizada na pele e infecções em outros órgãos. Em algumas pessoas, pode
haver problemas circulatórios ou ainda no sistema nervoso. Eventualmente, a doença pode levar à
morte.
A sífilis foi no passado um problema extremamente sério, antes da descoberta dos antibióticos.
Hoje, sua cura é relativamente fácil com esses medicamentos. No entanto, tem- se verificado, tal como
acontece com a gonorreia, a existência cada vez mais frequente de bactérias de sífilis resistentes aos
antibióticos usados.
AIDS (síndrome de imunodeficiência adquirida)

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Médio
Os primeiros casos de AIDS foram identificados em 1981. Essa doença é causada por um vírus
que ataca os linfócitos, células do sangue especializadas na produção de anticorpos. Todo o sistema de
defesa do organismo é desmantelado, já que os antígenos (moléculas estranhas) passam a não ser mais
reconhecidos. Assim, a defesa do organismo contra infecção fica muito enfraquecida.
Herpes
Essa doença é causada por um vírus que pode ocasionar lesões nos órgãos reprodutores. Logo
depois da infecção, não há sintomas, mas o vírus se reproduz com muita rapidez. O indivíduo pode, no
início, sentir formigamento ou coceira na região atingida. Em seguida, aparecem bolhas, num prazo
entre dois e vinte dias. Quando elas se rompem, transformam-se em feridas bastante doloridas, que
levam em torno de três semanas para desaparecer.
Depois disso, a doença entra num estágio latente, isto é, permanece “adormecida”, sem se
manifestar por um bom tempo. O vírus, nesse estágio, vive em células nervosas nas proximidades da
medula espinhal e pode “caminhar” ao longo de um nervo.
A doença pode voltar a se manifestar devido à exposição ao sol, relações sexuais,
menstruação, e também por causa de fatores de tensão que levam à diminuição da resistência.
1- Esterilidade – incapacidade de ter filhos,
2- Incubação – período de tempo decorrido entre a contaminação por determinada
doença e o aparecimento dos primeiros sintomas.
3- Erupção – surgimento, na pele, de sinais como vermelhidão, bolhas, etc.

2 LÍNGUA PORTUGUESA E
CAPÍTUL

LITERATURA
ROMANTISMO: com a Revolução Industrial e a consequente
industrialização, formam-se as grandes massas urbanas. O mercado literário,
antes restrito aos salões da aristocracia, amplia-se e diversifica- se, atendendo aos
interesses da nova classe dominante: a burguesia, que passa a ser grande
apreciadora dessa arte literária. Nesse período há: o predomínio da emoção e da
sensibilidade, visão individualista (subjetivismo), culto da natureza, volta à
cultura medieval, amor e mulher idealizada sentimental e subjetivamente, temas
cristãos e nacionais, etc.
PORTUGAL: foi introduzido com a publicação do poema Camões, de Figura 3 – A Alma da Rosa
Almeida Garret. Costuma-se classificar os autores do Romantismo em três (1908) de John W.
Waterhouse
gerações:
1ª geração: (ainda presa ao Neoclassicismo). Representantes: Almeida Garret (poesia:
Camões, Dona Branca; prosa: Viagens na minha terra; teatro: Frei Luís de Sousa), Alexander
Herculano (Eurico, O Presbítero, O Monge de Cister).

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2ª geração: (ultraromantismo). Representantes: Camilo Castelo Branco (Amor de
Salvação, Amor de Perdição, A Doida do Candal).
3ª geração (fase de transição para o Realismo). Realismo: Júlio Dinis (As pupilas do
Senhor Reitor) e João de Deus (Campo de Flores-poesia).
BRASIL: o marco inicial do Romantismo no Brasil foi com a publicação de Suspiros Poéticos
e Saudades, de Gonçalves Magalhães. A literatura romântica coincide com os movimentos políticos de
independência, com um desejo de construir uma pátria nova, de criar uma literatura nacional. No
Brasil, também se costuma classificar os autores românticos em três gerações.
1ª Geração: nacionalista/indianista –marcada pela exaltação da natureza, volta ao passado
histórico, medievalismo, criação do herói nacional na figura do índio. Principais representantes:
Gonçalves Dias (Canção do Exílio, Se se morresse de amor, Sextilhas de Frei Antão, I-Juca Pirama),
Gonçalves de Magalhães (Suspiros Poéticos e Saudades, A Confederação dos Tamoios).
2ª Geração: Mal-do-século: influenciada pela poesia de Lord Byron e Musset. Impregnada
de egocentrismo, negativismo boêmio, pessimismo, dúvida. Tema preferido: fuga da realidade que se
manifesta na idealização da infância, nas virgens sonhadas e na exaltação da morte. Principais
representantes: Álvares de Azevedo (Noite na Taverna, Lira dos Vinte Anos, Macário), Casimiro
de Abreu (As Primaveras – Meus oito anos), Junqueira Freire (Contradições Poéticas, Inspirações do
Claustro), Fagundes Varela (Diário de Lazaro, Cantos Religioso e Anchieta, elegia: Cântico do
Calvário).
3ª Geração: Condoreira: poesia social e libertária, também chamada de Condoreirismo –
esse termo é consequência do símbolo da liberdade
adotado pelos jovens românticos: A condor, águia que habita o alto da
Cordilheira dos Andes. Principais Representantes: Castro Alves (Navio
Negreiro, Vozes d’África, Canção do Africano, Saudação a Palmares,
Tragédia do Lar), Sousândrade (Guesa Errante). PROSA: Joaquim Manuel de
Macedo (A Moreninha), Manuel Antônio de Almeida (Memórias de um
Sargento e Milícias), José de Alencar (A Viuvinha, Cinco Minutos, Senhora,
O Guarani, Iracema e outros). TEATRO: Martins Pena (O inglês Maquinista,
O Juiz de Paz na Roça), Gonçalves de Magalhães (O Poeta e a Inquisição,
etc.), Joaquim Manuel de Macedo (A Torre em Concurso), Gonçalves Dias
(Leonor de Mendonça) e outros.
REALISMO/NATURALISMO: o progresso da ciência e da indústria, as conquistas sociais e
o exagero da imaginação do Romantismo fizeram com que a literatura se voltasse para a aplicação da
razão e da inteligência. Desdobrou-se em Realismo e Naturalismo na prosa e Parnasianismo, na
poesia.
PORTUGAL: inicia-se com Questão Coimbrã. Principais Representantes: Antero de
Quental (Sonetos, Beatrice, etc.), Cesário Verde (A Folha, A Musa em Férias, etc.); PROSA: Eça de
Queirós (O crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, Os Maias, A Cidade e as Serras, etc.).
BRASIL: a sociedade agrária, latifundiária, escravocrata e aristocrática passa a ser uma
civilização burguesa e urbana. Com a assinatura da Lei Áurea, o setor econômico sofre uma violenta
mudança. A literatura passa do exagero da imaginação do Romantismo para a aplicação da razão e da
inteligência. O Realismo no Brasil consolidou a literatura nacional e

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Médio
teve início com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
Principais Representantes: Machado de Assis (Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom
Casmurro, Quincas Borba, Ressurreição, A mão e a luva, etc.), Raul Pompéia (O Ateneu, Uma
tragédia no Amazonas, etc.), Aluísio de Azevedo (O Mulato, O Cortiço, etc.,) Manuel de Oliveira
Paiva (A Afilhada, Contos, etc.) e outros.
PARNASIANISMO: foi um movimento contemporâneo ao Realismo/Naturalismo, só que
característico apenas da poesia. Em Portugal foi de pequena expressão, mas no Brasil teve muitos
adeptos. Parnaso é o nome de uma montanha grega consagrada a Apolo e às musas inspiradoras das
artes. O Parnasianismo zelava pela composição perfeita em verso, procurando não cair em romantismo
e sentimentalismo exagerado. O papel do poeta seria esculpir o poema, criar o “Belo”, sem
preocupações de ordem social ou moral. Defendia a “arte pela arte”. Principais Representantes
no Brasil: Olavo Bilac (Poemas antológicos: Via Láctea, o Caçador de Esmeraldas, Poesias Infantis,
Profissão de fé. Prosa: crônicas e novelas, A Defesa Nacional, etc.). Raimundo Correa (Primeiros
Sonhos, Sinfonias, etc.), Alberto de Oliveira (Canções Românticas, Meridionais, etc.) e outros.
SIMBOLISMO: com a evolução da ciência, da tecnologia
e do capitalismo, o mundo começa a caminhar cada vez mais em
direção dos interesses materiais, mas o homem não consegue
realizar-se financeiramente. Logo, a esperança cede lugar à
frustração e esta leva à busca do lado mítico, espiritual do universo
representando o subjetivo, o inconsciente. Nas obras simbolistas,
encontramos: linguagem simbólica, jogos de vogais, musicalidade,
usa de aliteração e temas como misticismo, amor, espiritualismo,
etc.
PORTUGAL: Principais Representantes: Eugênio de Castro (Oaristos, Horas, Tirésias),
Antônio Nobre (Só, Despedidas, Primeiros Versos), Camilo Pessanha (Clépsidra).
BRASIL: foi à reação contra toda a poesia do Parnasianismo. Teve início com a publicação
de dois livros: Missal (prosa) e Broquéis (poesia), ambos de Cruz e Sousa. Principais Representantes:
Cruz e Sousa (Missal, Broquéis, etc.), Alphonsus de Guimarães (A Catedral (poesia), Setenário das
dores de Nossa Senhora, Câmara Ardente, etc.).

CLASSES DE PALAVRAS
 SUBSTANTIVO: é a palavra que usamos para designar seres, coisas, ideias. Pode
ser:
o SIMPLES: quando é formado apenas por um radical. Ex.: chuva, flor.
o COMPOSTO: quando é formado por mais de um radical. Ex.: guarda-
chuva, beija-flor.
o PRIMITIVO: quando não se origina de nenhuma outra palavra. Ex.: ferro,
livro.
o DERIVADO: quando se origina de outra palavra: Ex.: ferreiro, livraria.
o COMUM: designa qualquer elemento de um conjunto. Ex.: homem,
cidade.
o PRÓPRIO: destaca um determinado elemento de um conjunto,
particularizando-o. Ex.: João, Brasil.
o CONCRETO: designa seres e coisas do mundo real ou imaginário. Ex:
criança, fada.

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o ABSTRATO: exprime ações, qualidades ou estados. Ex.: vida, saudade.
o COLETIVO: designa um grupo de seres da mesma espécie. Ex.: bando,
enxame.
O substantivo, como palavra variável, é flexionado em gênero (masculino e feminino),
número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).
ARTIGO: é a palavra que se usa antes de um substantivo para dar-lhe um sentido definido ou
indefinido.

 Os artigos definidos são: o, a, os, as. Ex: Os alunos vão viajar.


 Os artigos indefinidos são: um, uma, uns, umas. Ex: Uns alunos vão viajar.
 OBS: Qualquer palavra acompanhada pelo artigo assume função de substantivo.
ADJETIVO: é a palavra que modifica o substantivo, atribuindo-lhe uma característica. Ex:
Ele é um homem gentil (homem = substantivo, gentil = adjetivo) / Essa história é engraçada
(história=substantivo, engraçada=adjetivo)
LOCUÇÃO ADJETIVA: algumas expressões formadas de uma preposição e um substantivo
podem exercer a função de adjetivo. Essas expressões recebem o nome de locuções adjetivas. Ex:
Campeonato de estudantes. (Locução adjetiva) – Campeonato estudantil (adjetivo) / Dia de chuva
(locução adjetiva) – Dia chuvoso (adjetivo).
ADJETIVO PÁTRIO: é o adjetivo que indica nacionalidade ou lugar de origem. Ex: homem
italiano, vinho francês. O Adjetivo é flexionado em gênero (uniforme e biforme), número (singular e
plural) e grau (comparativo e superlativo).
NUMERAL: é a palavra que quantifica os seres ou que indica a posição que eles podem
ocupar numa série.
Os numerais classificam-se em:

 CARDINAIS: indicam quantidades determinadas de seres ou quantidades em si


mesmas. Ex: Vi três pessoas na sala/ Dois e Dois são quatro.
 ORDINAIS: designam a ordem em que um substantivo se coloca no interior de uma
série: Ex: Marcelo é o segundo aluno da sala.
 MULTIPLICATIVOS: referem-se à multiplicação das quantidades. Ex: Você tem o
dobro da minha idade.
 FRACIONÁRIOS: quando se referem à divisão das quantidades. Ex: Ele tem um
terço da minha idade.
PRONOME: é uma palavra variável que substitui ou acompanha um substantivo,
relacionando-o a uma das três pessoas do discurso. As pessoas do discurso são: 1ª pessoa: indica a
pessoa ou as pessoas que falam: eu (singular), nós (plural). 2ª pessoa: indica a pessoa ou as pessoas
com quem se fala: tu (singular), vós (plural) e 3ª pessoa: indica a pessoa ou as pessoas de quem se
fala: ele, ela (singular), eles, elas (plural).
Obs: Na maior parte do Brasil, o pronome você é usado no lugar do pronome tu. Por isso é
considerado um pronome de segunda pessoa, embora leve o verbo para a terceira pessoa.
Os pronomes classificam-se em:

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Médio
 PESSOAIS: são aqueles que indicam as pessoas gramaticais. Podem ser retos que
desempenham a função de sujeito: eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas e oblíquos que
desempenham a função de complemento verbal: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se,
o(s), a(s), lhe(s), ele(s), ela(s), si, consigo, nos, nós, conosco, vos, vós, convosco.
 TRATAMENTO: são as palavras e expressões com que nos dirigimos a alguém.
Esses pronomes servem também para indicar o grau de formalidade existente em
determinadas situações. Os pronomes de tratamento mais usuais são: Você, vocês,
senhor, senhora, vossa senhoria, etc.
 POSSESSIVOS: são aqueles que expressam ideia de posse. São: meu(s), minha(s),
teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s), vossa(s).
 DEMONSTRATIVOS: são aqueles que indicam a posição dos seres no tempo e no
espaço, relacionando-os com as três pessoas do discurso. São: este (s), esta (s), isto
(referem-se ao ser que está próximo à pessoa que fala); esse(s), essa(s), isso (referem-
se ao ser que de que se fala).
 INDEFINIDOS: são os pronomes que se referem à terceira pessoa do discurso de
modo vago, indeterminado. Ex: Alguém bateu na porta. Podem ser variáveis:
algum, bastante, certo, muito, nenhum, outro, pouco, qualquer, tanto, todo, um, vários
e invariáveis: algo, alguém, cada, nada, ninguém, outrem, tudo, quem.
 INTERROGATIVOS: os pronomes indefinidos que, quem, qual, quais, quanto,
quanta, quantos, quantas são pronomes interrogativos quando introduzem frases
interrogativas. Ex: Quantos anos você tem?
 RELATIVOS: são os pronomes que substituem um termo expresso em oração
anterior. Ex: Esse é o aluno que passou em primeiro lugar (que substitui a palavra
aluno). Podem ser variáveis: o qual, a qual, os quais, as quais, cujo (s), cuja (s),
quanto(s), quanta(s) e invariáveis: que, quem, onde.
ADVÉRBIO: é uma palavra invariável que modifica um verbo, um adjetivo ou mesmo outro
advérbio. Classificação: os advérbios podem ser: de afirmação: sim, realmente, certamente, deveras,
etc./ de dúvida: talvez, porventura, acaso, quiçá, etc./ de intensidade: bastante, bem, demais,
mais, menos, meio, muito, quase, tão, etc./ de lugar: abaixo, acima, adiante, além, ali, aqui, atrás,
perto, longe, etc. /de modo: assim, bem, devagar, depressa, mal, pior, melhor, rapidamente, etc./ de
negação: não / de tempo: agora, ainda, amanhã, cedo, tarde, nunca, jamais, depois, antes etc.
LOCUÇÃO ADVERBIAL: quando há duas ou mais palavras que exercem função de
advérbio. Ex.: de lugar: à esquerda, à direita, de longe, de perto, etc./ de afirmação: por certo, sem
dúvida, etc./ de modo: às pressas, de cor, em geral, etc. /de negação: de jeito nenhum, de modo
algum, etc. /de tempo: à noite, de dia, de vez em quando, etc.
VERBO: é a palavra variável que exprime ação, estado ou fenômeno da natureza. Ex: Correr
(ação), Ele está feliz (estado). Anoitecer (fenômeno da natureza).
MODO VERBAL: dá-se o nome de modo às várias formas assumidas pelo verbo na
expressão de uma ideia. São: indicativo: expressa uma certeza. Ex.: Ele ficou doente/
subjuntivo: expressa uma possibilidade ou desejo. Ex.: Espero que ele não fique doente./
imperativo: expressa ordem, advertência ou pedido. Ex.: Não saia desta sala!
TEMPO VERBAL: tomando-se por base o momento em que se fala, o fato expresso pelo
verbo pode ocorrer no presente. Ex.: Ele é o chefe da seção. / passado ou pretérito: Ele foi o
chefe da seção./ futuro: Ex.: Ele será o chefe da seção.

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CONJUGAÇÕES: a vogal temática indica a conjugação a que pertence o verbo: 1ª
conjugação: Ex.: falar/ 2ª conjugação: Ex.: vender, 3ª conjugação: Ex.: partir.
CLASSIFICAÇÃO: podem ser regulares: são aqueles que apresentam as desinências
normais de sua conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical. Ex.: canto – cantei –
cantará – cantasse. /irregulares: são aqueles que apresentam alterações no radical ou nas desinências.
Ex.: faço – fiz – farei – fizesse/ defectivos: são aqueles que não apresentam conjugação completa.
Ex.: os verbos polir, falir, chover, trovejar, etc./ abundantes: são os que apresentam mais de uma
forma com o mesmo valor, geralmente no particípio. Ex.: matado – morto – enxugado – enxuto/
anômalos: incluem mais de um radical em sua conjugação. Ex.: verbo ir: vou – irei –fui. Verbo ser:
sou – era – fomos.
FORMAIS NOMINAIS, são: infinitivo - Exprime a significação do verbo de modo vago,
podendo ter valor de substantivo (pode ser pessoal ou impessoal). Ex.: Viver é lutar – gerúndio: pode
funcionar como adjetivo ou advérbio e é formado com a desinência-ndo. Ex: Voltando da escola,
encontrei alguns amigos./ Vi uma criança vendendo doces./ particípio: é empregado na formação
dos tempos compostos e também expressa o resultado de uma ação terminada, formando-se com a
desinência – ado e – ida e flexionando-se como um adjetivo. Ex.: terminado, saído. Ex.: Terminadas
as provas, todos se retiraram.
VOZES: indica se o sujeito gramatical é agente ou paciente da ação. São: ativa: quando é
agente, isto é, pratica ação expressa pelo verbo. Ex.: Mariana escreve uma carta (Mariana = sujeito
agente, escreve = ação, carta = objeto = paciente) / passiva: quando o sujeito é paciente, recebe a
ação expressa pelo verbo. Ex.: A carta foi escrita por Maria (a carta - sujeito paciente; foi escrito =
ação; por Mariana = agente da passiva/ reflexiva: quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e
paciente, isto é, pratica e recebe a ação. Ex.: Mariana se feriu com a faca.
INTERJEIÇÃO: é a palavra invariável que exprime emoções ou sensações. Classificação: a
seguir, damos algumas interjeições e os sentidos que elas expressam: advertência: Cuidado!
Devagar! Atenção! Calma! Olha! Alerta! Alegria ou satisfação: Oh! Ah! Oba! Viva!/ animação
ou estímulo: Vamos! Força! Coragem! Ânimo! Firme! /aplausos ou aprovação: Bravo! Bis!
Apoiado! Boa! / repulsa ou desaprovação: credo! Fora! Abaixo! Basta! Ora! / desculpa: Perdão! Etc.
LOCUÇÃO INTERJEITIVA: quando há duas ou mais palavras que foram uma expressão
equivalente a uma interjeição. Ex: Valha-me Deus! Graças a Deus! Não Diga! Etc.
PREPOSIÇÃO: é a palavra que liga dois termos da oração, estabelecendo uma relação.
Podem ser essenciais: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob,
sobre, trás e acidentais: (palavras que embora pertençam a outras classes e exercem eventualmente a
função de preposição); durante, mediante, conforme, segundo, exceto, etc.
LOCUÇÃO PREPOSITIVA: é o conjunto de duas ou mais palavras com função de
preposição. Exemplo: Moro longe de você. São: abaixo de, além de, fora de, diante de, por trás de,
acerca de, acima de, perto de, etc.
CRASE: é a contração da preposição a com o artigo definido a ou as. Essa contração vem
sempre marcada pelo acento grave (`). Ex.: Vou à cidade de Santos. = a (artigo) + a (preposição).
Ocorre também a crase quando a preposição a é seguida dos pronomes demonstrativos aquele (s),
aquela (s), aquilo, a, as. Ex.: Vamos àquela discoteca = a + aquela.
USA-SE CRASE:

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Médio
1- Nas expressões que indicam horas. Ex.: Chegarei às dez horas.
2- Nas locuções conjuntivas e adverbiais formadas de substantivos, tais como: à medida
que, às vezes, às pressas, etc. Ex.: Ele fez o trabalho às pressas.
3- Na expressão à moda de, ainda que a palavra moda esteja subentendida. Ex.: Ele
escreve à Machado de Assis.
NUNCA USA-SE CRASE:
1- Antes de substantivo masculino. Ex.: Vou a pé para o colégio. 2-
Antes de verbo. Ex.: Ele começou a trabalhar ontem.
3- Antes de expressões formadas de palavras repetidas. Ex.: Tome o remédio gota a
gota.

Obs.:
1) com referência às palavras casa (no sentido de próprio lar) e terra (no sentido de terra
firme, em oposição ao mar):
a) O a não deve ser craseado quando essas palavras estiverem sozinhas na frase. Ex.: Voltei
tarde a casa. / Os marinheiros desceram a terra.
b) O a deve ser craseado se essas palavras vierem modificadas por outras. Ex.: Voltei
à casa de meus pais. / Voltaremos à terra amada.

2) Caso facultativo: antes de pronomes possessivos femininos e antes de nomes próprios


femininos o uso do artigo é facultativo. Logo, se houver preposição antes das palavras, a crase
ocorrerá também facultativamente, dependendo da presença ou não do artigo. Ex.: Desejo felicidades
a (à) sua irmã. /

3) Com referência a lugares, podemos usar uma regra prática para sabe se o a deve ser
craseado. Ex.: Vou à praia. – Vou a Recife. / Venho da praia. – Venho de Recife. / Estou na praia. –
Estou em Recife.
Quando, ao trocar o verbo por outro que pede a preposição de ou em, o a se transforma em
da ou na, então ele deverá ser craseado. Mas se ele se transformar em de ou em, então não deverá
ser craseado. Ex.: Fui à Itália. – Fui a Salvador / Venho da Itália. – Venho de Salvador. / Estou na
Itália. – Estou em Salvador.
Atenção: se o nome da cidade for modificado por um adjetivo feminino, o a deverá ser
craseado. Ex.: Fui à bela Salvador.
CONJUNÇÃO: é a palavra ou locução invariável que liga orações ou termos de uma oração
com a mesma função sintática. As conjunções dividem-se em:

 Aditivas: expressa ideia de acréscimo, adição: e, nem, não só... mas também, não
só... como também, não só... Mas ainda, etc. Ex.: Ele não só dirigiu a pesquisa
como também escreveu o relatório final.
 Adversativas: expressam ideia de oposição, adversidade: mas, porém, todavia,
contudo, entretanto, no entanto, etc. Ex.: Tentei chegar mais cedo, porém não
consegui.

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 Conclusivas: expressam ideia de conclusão: portanto, logo, pois, por isso, etc. Ex.:
Ele fez um bom trabalho, portanto deve receber um bom pagamento.
 Explicativas: expressam ideias de explicação, justificativa: pois, que, porque, etc.
Ex.: Venha para dentro, pois está começando a chover.
SUBORDINATIVAS: são aquelas que ligam duas orações, sendo uma delas dependente da
outra. A oração dependente, introduzida pela conjunção subordinativa recebe o nome de oração
subordinada. Elas podem ser integrantes (que, se) e adverbiais que expressam circunstâncias com
relação à oração principal. São:

 causais: introduzem uma oração que é a causada na ocorrência da principal: porque,


que, como = porque, pois que, etc. Ex.: Vou ajudá-lo porque sou seu irmão.
 concessivas: expressam ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua
realização: embora, ainda, apesar de que, por mais que, etc. Ex.: Fomos visitá-lo,
embora fosse tarde.
 condicionais: indicam a hipótese ou a condição para a ocorrência principal: se,
contanto que, salvo se, desde que, etc. Ex.: Se precisar de ajuda, chame sua mãe.
 conformativas: exprimem semelhança, conformidade de um fato com outro:
conforme, segundo, consoante, etc. Ex.: O trabalho foi feito conforme planejamos.
 finais: expressam a finalidade ou objetivo com que se realiza a principal: para que,
afim de que, etc. Ex.: Fiquem quietos para que possamos estudar.
 proporcionais: expressam um fato relacionado proporcionalmente à ocorrência da
principal: à medida, à proporção que, ao passo que, etc. Ex.: O meio ambiente à
medida que o progresso avança.
 temporais: acrescentam uma circunstância de tempo ou fato expresso na principal:
quando, enquanto, assim que, logo que, etc. Ex.: A festa ficou animada quando ele
chegou.
 comparativos: expressam ideia de
comparação com referência à oração
principal: como, assim como, (do) que,
tal como, etc. Ex.: Ele escreve melhor
(do) que seus colegas.
 consecutivas: expressam a
consequência da principal: de sorte que,
de modo que, de forma que, (tão) que,
etc. Ex.: A dor era tão forte que ela
desmaiou.

Apostila Curso Preparatório para Ensino Página | 25


Médio
2
CAPÍTUL

INGLÊS
TO BE (VERBO SER, ESTAR)
PAST TENSE (PASSADO)

AFFIRMATIVE FORM
I was Eu era/estava
You were Você era/estava
He was Ele era/estava
She was Ela era/estava
It was Ele/ela era/estava (para coisas e animais)
We were Nós éramos/estávamos
You were Vocês eram/estavam
They were Eles/Elas eram/estavam

Ex: I was at work yesterday. (Eu estava no trabalho ontem)


Observe que temos apenas duas formas: was e were.

NEGATIVE FORM
I was not Eu não era/estava
You were not Você não era/estava
He was not Ele não era/estava
She was not Ela não era/estava
It was not Ele/ela não era/estava (para coisas e animais)
We were not Nós não éramos/estávamos
You were not Vocês não eram/estavam
They were not Eles/Elas não eram/estavam

Ex: The dog wasn’t in the kitchen. (O cachorro não estava na cozinha).
A forma negativa do passado é feita colocando-se NOT após o verbo.
Podemos também abreviar: was not = wasn’t / were not = weren’t

Página | 26
Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio
INTERROGATIVE FORM
Was I? Eu era/estava?
Were you? Você era/estava?
Was he? Ele era/estava?
Was she? Ela era/estava?
Was it? Ele/ela era/estava (para coisas e animais)?
Were we? Nós éramos/estávamos?
Were you? Vocês eram/estavam?
Were they? Eles/Elas eram/estavam?

Ex: Was it very cold yesterday? (Estava muito frio ontem?)


A forma interrogativa do passado é feita colocando-se o verbo antes do sujeito.
Respostas curtas: Yes, it was. / No, it wasn’t.

GENITIVE CASE (CASO GENITIVO)


O “Genitive Case” expressa posse e é usado para
pessoas e animais. “Genitive Case” é formado pelo acréscimo
de ‘s ao possuidor.

Ex: Theoboy’s
Quando name. (O
substantivo nome do
terminar emgaroto) / The
–s, usa-se cat’s o
apenas
eyes. (Os olhos
apóstrofo (‘). do gato).

Ex: The girls’ room. (O quarto das garotas).


Quando há mais de um possuidor:
1) Para indicar posse comum, apenas o último possuidor recebe o genitivo.
Ex: Jack and Peter’s father. (Pai de Jack e Peter – o mesmo pai).
2) Para indicar posse individual, usa-se o genitivo para cada um dos possuidores.
Ex: Joe’s and Jane’s father. (Pais diferentes).

PREPOSITIONS (PREPOSIÇÕES)
IN (em, dentro) usa-se para:
Séculos (in the 20th century).
Ano (in 1996).
Mês (in June).

Apostila Curso Preparatório para Ensino Página | 27


Médio
País (in Brazil).
Estado (in São Paulo).
Cidade (in São José dos Campos)
Bairro (in Vista Verde)
Períodos do dia (exceto night) (in the morning)

ON (sobre, em) usa-se para:


Dia do mês (on May 2nd)
Dia da semana (on Monday)
Nome de rua (on Baker Street)
Avenida (on São João Avenue)
Praça (on Times Square)

AT (em) usa-se para:


Hora (at 7 o’clock)
Rua com número (at 54 Main Street)
Com a palavra night (at night)
Local específico (at school, at church, at home)

• AMONG (entre vários); AROUND (ao redor de, em volta de); BEHIND (atrás de);
BETWEEN (entre dois); IN FRONT OF (na frente de); OUT OF (fora de);
TO (para); UNDER (embaixo de); FOR (por, para) etc.

THERE TO BE (VERBO HAVER, EXISTIR)

PAST TENSE (PASSADO)


AFFIRMATIVE FORM:

 SINGULAR:
Ex:There
PLURAL:
wasn’t a pen on your desk. (Não havia uma caneta sobre sua carteira).
Ex: There weren’t pens on your desk. (Não havia canetas sobre sua carteira).

NEGATIVE FORM:

 SINGULAR:
Ex: There wasn’t a pen on your desk. (Não havia uma caneta sobre sua carteira).
 PLURAL:
Ex: There weren’t pens on your desk. (Não havia canetas sobre sua carteira).

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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio
INTERROGATIVE FORM

 SINGULAR:
Ex:Was
PLURAL:
there a pen on your desk. (Havia uma caneta sobre sua carteira?).
Ex: Were there pens on your desk. (Havia canetas sobre sua carteira?).

IMPERATIVE (IMPERATIVO)
• O “Imperative” é formado com o verbo no infinitivo sem o “to“. Ex: Come!
(Venha!) / Go! (Vá!) / Speak! (Fale).
• O “Imperative” é usado para expressar uma ordem ou um pedido. Ex: Clean
you room! (Limpe seu Quarto!).
• A forma imperativa let’s + verbo é usada para expressar uma proposta um
convite. Ex: Let’s visit Nancy.

- Afirmativa: Go Home! (Vá para casa!)


- Negativa: Don’t go home! (Não vá para casa!).

PAST CONTINUOUS TENSE (PASSADO CONTÍNUO)

“O Past Continuous Tense” é formado pelo passado do verbo “TO BE“ + o particípio presente do
verbo principal (verbo + ing).

Ex: She was going to school. (Ela estava indo para a escola).

EXEMPLO DO VERBO “TO WALK” NO “PAST CONTINUOUS TENSE”:

AFFIRMATIVE FORM
I was walking
You were walking
He was walking
She was walking
It was walking
We were walking
You were walking
They were walking

NEGATIVE FORM
I was not walking
You were not walking
He was not walking
She was not walking
It was not walking
We were not walking

Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio Página | 29

ou were not walking


They were not walking
INTERROGATIVE FORM
Was I walking?
Were you walking?
Was he walking?
Was she walking?
Was it walking?
Were we walking?
Were you walking?
Were they walking?

O “Past Continuous Tense” é usado para expressar:


a) Ações que estavam acontecendo num determinado momento do passado. Ex: They were
studying five minutes ago. (Eles estavam estudando cinco minutos atrás).
b) Ações que estavam acontecendo quando outra ação ocorreu. Ex: They were studying
while I was working. (Eles estavam estudando enquanto eu estava trabalhando).

SIMPLE PRESENTE TENSE (PRESENTE SIMPLE)


Observe alguns verbos no infinitivo:
To walk (caminhar) / To work (trabalhar) / To study (estudar) / To go (ir)
O infinitivo dos verbos é geralmente precedido de TO, sem tradução neste caso. Os verbos no
infinitivo estão em sua forma original, ou seja, não sofreram nenhuma conjugação verbal. O “Simple
Present” tem como forma básica a mesma dos verbos no infinitivo sem TO.
Ex: To walk (infinitivo). / Walk (forma básica do presente).

EXEMPLO DO VERBO “To walk”


AFFIRMATIVE FORM NEGATIVE FORM
INTERROGATIVE FORM
I walk I don’t walk Do I walk?
You walk You don’t walk Do you walk?
He walks He doesn’t walks Does he walk?
PáginaShe
| 30 walks She doesn’t walks Does she walk?
Apostila Curso
It Preparatório para
doesn’t walks Ensino Médio
It walks Does it walk?
We walk We don’t walk Do we walk?
You walk You don’t walk Do you walk?
They walk They don’t walk Do they walk?
AFFIRMATIVE FORM

 Na forma afirmativa, acrescentamos um –s ou –es quando o sujeito for 3ª pessoa


do singular (he, she, it).

Ex: I work there. (I = 1ª pessoa).


 Regra geral: acrescenta-se –s nas 3ªs pessoas do singular.
He Works there. (He = 3ª pessoa do singular).
Ex:He Acrescenta-se
walks every day.
–es nas 3ªs pessoas do singular quando o verbo terminar em: -
ss, -sh, -ch, -x, -z ou -o.

Ex: He kisses / She washes.


 Se o verbo terminar em –y precedido de consoante, troca-se o –y por –i e
acrescenta-se –es (3ªs pessoas do singular)

Ex:YouSetry
o -verbo
He tries/ Theyem
terminar study
–y -precedido
She studies.
de vogal, segue a regra geral, ou seja,
acrescenta-se apenas o –s. (3ª pessoa do singular)

Ex.: We play - She plays.

NEGATIVE FORM
A forma negativa é feita usando o verbo auxiliar “DO/DOES” + a partícula NOT. Para a
forma negativa do “Simple Present”, é necessário usarmos o verbo auxiliar “DO” (que neste caso não
tem tradução) +not, após o sujeito da frase. (do not OU don’t que é a forma abreviada).

Ex: I walk to school (afirmativa). /I don’t walk to school (negativa).


Nas 3ªs pessoas do singular (he, she, it), usamos ‘does’+ not (does not OU doesn’t
They work there (afirmativa). /They don’t work there (negativa).
que é a forma abreviada).

Ex: He walks to school (afirmativa). /He doesn’t walk to school (negativa).


ATENÇÃO: Você deve ter percebido que nas 3ªs pessoas do singular, na forma afirmativa, o
verbo principal apresenta –s (walks) e na forma negativa, o verbo principal não tem –s. É assim
mesmo! Quando usamos o auxiliar DOES NOT ou DOESN’T, NÃO acrescentamos –s, -es ou –
ies, pois o auxiliar já nos mostra que o sujeito é terceira pessoa do singular (he, she ou it). Assim, o
verbo principal da frase fica na sua forma básica. Outros exemplos:

He washes the dishes. (afirmativa) / He doesn’t wash the dishes (negative).

Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio Página | 31

She buys books in a bookstore / She doesn’t buy books in a bookstore (negativa).

INTERROGATIVE FORM
Como na forma negativa, a interrogativa também necessita do verbo auxiliar “do“. Para
fazermos perguntas no “Simple Presente”, colocamos o auxiliar “do” antes do sujeito e ponto de
interrogação no final da frase.

Ex: as
Para They
3ªs work there
pessoas do (afirmativa).
singular (he, /Do theyusamos
she, it), work there? (interrogativa).
“does”.

Ex: He goes Na
ATENÇÃO: to school
forma (afirmativa).
interrogativa,/Does he go
o verbo to school?
principal (interrogativa).
da frase também fica na sua forma
básica, pois usamos o “does” como auxiliar, o que nos demonstra que o sujeito é a 3ª pessoa do
singular (he, she, it). Outros: exemplos:

She lives in Belém (afirmativa) / Does she live in Belém? (interrogativa).


She washes theCURTAS:
RESPOSTAS dishes (afirmativa) / Does she wash the dishes? (interrogativa).

Nas respostas curtas, o auxiliar “DO/DOES” substitui o verbo principal. Exemplos:

Does she wash the dishes? | Afirmativa: Yes, she does. | Negativa: No, she doesn’t. Do
they work there? |Afirmativa: Yes, they do. | Negativa: No, they don’t.
HOURS (HORAS)
Para perguntarmos “Que horas são?” “Usamos a expressão “What time is it?” Para dizermos
ou escrevermos as horas em inglês, usamos os números cardinais. Exemplos:

 9:00 h = It is nine o’clock (a expressão “o’clock” usa-se somente para horas


inteiras).
 10:45 h = It is tem forty-five.
 3:35 h = It is three thirty-five.
 Meio dia = It is Noon. / It is Midday.
 Meia noite = It is midnight.
 What time is it? It is ten forty- five (10:45).

REVIEW (REVISÃO)
READ THE TEXT BELOW:
Paul’s day
Paul’s day starts very early. He gets up at six o’clock in the morning. He goes to school at
seven o’clock and he stays there until noon. After school, he goes home and he has lunch.

Página | 32
Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio

After lunch, he studies and he does his homework. At seven o’clock he has dinner. Then, he watches
TV and he goes to bed before ten o’clock.

QUESTION ANSWER
1 – What time does Paul get up? He gets up at six o’clock.
2 – What does he do after school? After school, he has lunch.
3 – What does he do after lunch? After lunch he studies and he does his
homework.
4 – What does he do after dinner? After dinner, he watches TV.
5 – Does he go to bed before or after ten He goes to bed before ten o’clock.
o’clock?

Vocabulary: To start: começar


 there: lá
 then: então
 To stay: ficar
 homework: tarefa
 after: depois
 To have lunch: almoçar
 before: antes2

 to go: ir
 To watch: olhar, observar, assistir
 to get up: levanter
 to do: fazer
 Veryearly: muito cedo
 noon: meio dia
 bed: cama

CAPÍTULO 2 QUÍMICA
FUNÇÕES INORGÂNICAS
 ÁCIDO: é toda substância que, em solução aquosa, liberta como cátions somente íons H+.
Exemplos:
HCI H2O H++ Cl-
H2SO4 H2O 2H++ SO4-²
o CLASSIFICAÇÃO: A presença de oxigênio na molécula.
- hidrácidos HCl, HBr
- oxiácios HnO3, H2SO4

Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio Página | 33

o FORMULAÇÃO E NOMENCLATURA: A fórmula molecular de um ácido sempre


apresentará como primeiro símbolo o H. Hx ânion onde x é um número maior ou
igual a 1. Exemplos:
H+SO4-2-> H2 SO4 -> Ácido Sulfúrico H++
PO4-3-> H3 PO4.6 -> Ácido Fosfórico

 BASE: é toda substância que, em solução aquosa, sofre dissociação, liberando como único
ânion o OH-. Exemplos:
NaOH H2O Na+ + OH-
Ca(OH)2H2 O Ca+2 + 2OH-
o CLASSIFICAÇÃO: O número de hidroxilas:
- mono bases: KOH, NaOH
- di bases: Ca(OH)2 ,Mg (OH)2
- tribases: Al(OH)3 , Fe (OH)3
- tetra bases:Sn(OH)4, Pb(OH)4

o FORMULAÇÃO E NOMENCLATURA: A fórmula molecular de uma base pode ser


representada genericamente por: C(OH)X onde C é um cátion. Exemplos:
Ca+2OH ->Ca(OH)2
Na+OH ->NaOH
Para a nomenclatura das bases, pode-se utilizar a seguinte regra: Hidróxido de nome do cátion.
Exemplos:
NaOH -> Hidróxido de sódio
Ca(OH)2-> Hidróxido de cálcio

 SAL: é toda substância que, em solução aquosa, sofre dissociação, libertando pelo menos
um cátion diferente de H+ e um ânion diferente de OH. Exemplos:
NaCl(s)H2O Na+ + Cl-
CaSO4(s) H2O Ca+2 + SO4-2
o CLASSIFICAÇÃO: O número de elementos que os constituem:
- Sal binário: NaCl; Kl;
- Sal ternário: CaSO4; AlPO4;
- Sal quaternário: NaHCO3; KHSO4;

Página | 34 Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio

o NOMENCLATURA: A nomenclatura dos sais é obtida a partir da nomenclatura do


ácido que originou o ânion participante do sal, pela mudança de sufixos.
Ácido  Sal
Idrico  eto
Oso  ito
Ico  ato

Exemplos:
Ácido clorídrico ânion cloreto NaCl -> Cloreto de Sódio
HCl Cl

Ácido nítrico ânion nitrato NaNO3 -> Nitrato de Sódio


HNO3 NO3
Ácido nitroso ânion nitrito NaNO2 -> Nitrito de Sódio

HNO2 NO2

• ÓXIDOS: é um composto binário, sendo que o oxigênio é o mais eletronegativo entre eles.
CLASSIFICAÇÃO:

o 1 – ÓXIDOS BÁSICOS: possuem caráter iônico, onde o metal irá apresentar


Nox + 1, +2 ou +3. Exemplos:

Na2O  óxido de sódio


BaO  óxido de bário
FeO  óxido ferroso
Fe2O3  óxido férrico.

o 2 – ÓXIDOS ÁCIDOS: possuem caráter covalente e geralmente são formados por não-
metais. Exemplos:

CO2  dióxido de carbono

SO3  trióxido de enxofre


N2O5 pentóxido de dinitrogênio

o 3 – ÓXIDOS NEUTROS: são óxidos covalentes, isto é, formados por não- metais,
e que não reagem com água, ácido ou base.

Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio Página | 35

CO -> monóxido de carbono. NO


-> monóxido de nitrogênio. N2O -
> óxido de dinitrogênio.

BALANCEAMENTO
As combinações entre as substâncias são fenômenos químicos que são chamados de
REAÇÕES QUÍMICAS. As reações químicas são representadas por meio de fórmulas das
substâncias.
MÉTODO DE TENTATIVAS
O processo das tentativas consiste em procurar números que sirvam de coeficiente para igualar
os dois membros da equação: número total dos reagentes = número total de produtos. Exemplos:
Reagente---------->Produto
2H2 + 102 2H2O
Antes depois Antes depois
H=2  H=4 H=2  H=4
O=2  O=2 O=1  O=2

3H2SO4 + 2Al  1Al2 (SO4) + 3H2


2AlCl3 + 1Mg  1Al(OH)3 + 3MgCl2
4H3PO4 + 3Pb(OH)4  IPb3(PO4)4 + 12H2O

CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES


1 – REAÇÃO DA SÍNTESE: são reações nas quais dois ou mais reagentes dão origem a um
único produto. Exemplos:
C + O2  CO2
2Mg + O2  2MgO
2 – REAÇÃO DE ANÁLISE OU DECOMPOSIÇÃO: são reações nas quais um único
reagente dá origem a dois ou mais produtos. Exemplos:
CaCo3--------------> CaO + CO2
2KClO2------------> 2KCl + 3 CO2
3 – REAÇÃO DE DESLOCAMENTE OU SIMPLES TROCA: quando uma substância
simples reage com uma substância composta e “desloca”, desta última, uma nova substância simples.
Exemplos:
Fe+ CuSO4  FeSO4 + Cu

Página | 36 Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio

Zn+ CuSO4  ZnSO4 + Cu


4 – REAÇÃO DE DUPLA TROCA: quando dois compostos reagem, permutando entre si
dois elementos e dando origem a dois novos compostos. Exemplos:
NaCl + AgNO3  NaNO3 + AgCl
FeS + 2HCl  FeCl2 + H2S

MASSAS DOS ÁTOMOS


MASSA ATÔMICA (M.A.)
Massa Atômica de um elemento é a média ponderada das massas atômicas dos átomos de
seus isótopos constituintes. Exemplo:
35
17Cl 75%
35 x 75 + 37 x 25 C≈ 35,5u
35
Cl 25% 100
17
Obs.: as massas atômicas de cada elemento você encontra na tabela.

MASSA MOLECULAR (M.M)


Massa molecular de uma substância é a massa da molécula dessa substância expressa
em unidades de massa atômica (u). Exemplos:
H2O H2SO4
1 16 1 32 16
2+16 -> M.M.=18u 2+32+64 -> M.M.=98u
MOL: é a quantidade de matéria ou quantidade de substância. Exemplos: 1 mol
de átomo de S -> 1S
2 mols de átomos de S -> 2S
1 mol de molécula de H2O -> 1H2O 2
mols de molécula de H2O -> 2H2O

CONSTANTE DE AVOGADRO: é o número de átomos de 12C contidos em 0,012kg de 12C.


Seu valor numérico é: 6,02.1023.
6,02.1023 átomos
1mol
6,02.1023 moléculas
MASSA MOLAR: é a massa de um mol de átomos ou substância que é
numericamente igual à sua massa atômica ou a sua massa molecular. Exemplos:

Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio Página | 37


M.A. do Cl -> 35,5u
Massa molar do Cl -> 35,5g/mol
M.A. do H2O -> 18u
Massa molar da H2O -> 18h/mol

2 2FÍSICA
CAPÍTUL

TERMOLOGIA
1 – TEMPERATURA
Temperatura é a grandeza que mede o estado de agitação térmica das partículas que
constituem um corpo. Por exemplo, a temperatura de um gás mede o estado de agitação das moléculas
desse gás. Quanto maior a velocidade média das moléculas, maior a sua temperatura.

2 – ESCALAS TERMOMÉTRICAS
Escala Termométrica é um conjunto de valores numéricos de temperaturas, associados a um
determinado estado térmico preestabelecido, denominados pontos fixos da escala. Observe as escalas
abaixo:
CELSIUS FAHRENHEIT KELVIN
100º C 212º F 373K (ponto vapor)
TC TK TK
0º C 32ºF 273K (ponto gelo)

Logo,
tc = tf + 32 = tk – 273
5 9 5

Em particular:

 1 – Para transformar graus Celsius em graus Kelvin e vice-versa, usamos a fórmula abaixo.
tk = tc + 273

 2 – Para transformar graus Celsius em graus Fahrenheit e vice-versa, usamos a fórmula


abaixo.
tc = tf –
32 5 9

Página | 38
Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio
DILATAÇÃO TÉRMICA
Geralmente o aumento da temperatura de um sólido provoca um aumento de suas dimensões,
enquanto uma diminuição da temperatura provoca uma contração.

 Dilatação linear: é aquela em que predomina a variação em uma única direção.


L = Li.αΔt
Lf = Li.(1 + αΔt)
Em que:
o Li = comprimento inicial
o Lf = comprimento final
o ti = temperatura inicial
o tf = temperatura final
o ΔL = Lf- Li = variação do comprimento
o Δt = tf – ti = variação de temperatura
o α = coeficiente de dilatação (ºC)

 Dilatação superficial: é aquela em que predomina a variação em duas direções


(superfície).
S = Si.βΔt
Sf = Si.(1 + βΔt)
Em que:
o Sf = área final
o β = coeficiente de dilatação superficial
o ΔS = Si – Sf = variação de área
Para dilatação superficial β = 2α

 Dilatação volumétrica: é aquela em que se considera a variação em três direções


(volume).
V = Vi.γΔt
Vf = Vi.(1 + γΔt)
Em que:

o Vi = volume inicial
o Vf = volume final
o ΔV = Vf – Vi = variação de volume
o γ = coeficiente de dilatação volumétrica
Para dilatação volumétrica γ = 3α

Apostila Curso Preparatório para Ensino


Médio

Página | 39
DILATAÇÃO DOS LÍQUIDOS

Como os líquidos estão contidos em recipientes sólidos, a dilatação realmente sofrida pelo
líquido é igual à soma da dilatação aparente do líquido com a dilatação volumétrica do recipiente.
V real = V ap + V recip
Em que:
o V real = α real .Vi . t (dilatação real do líquido)
o V ap = α ap . Vi . t (dilatação aparente do líquido)
o V recip = α recip .Vi . t (dilatação volumétrica do recipiente)
Logo,
α real = αap + α recip

DILATAÇÃO DA ÁGUA
Aumentando-se a temperatura da água entre 0ºC e 4ºC há diminuição de volume; a
partir de 4ºC há aumento de volume.

FÓRMULA FUNDAMENTAL DE CALORIMETRIA


Q = m.c.Δt
Logo,
Q = m.c (tf – ti)
Em que:
o Q =quantidade de calor sensível (cal)
o m= massa do corpo (g)
o c = calor específico (cal/gºC)
o Δt = tf – ti = variação de temperatura
Se:
o Tf é maior que ti, então Q é menor que O (calor recebido pelo corpo)
o Tf é menor que ti, então Q é menor que O (calor cedido pelo corpo)

CAPACIDADE TÉRMICA DE UM CORPO


Representa a quantidade de calor necessária para que a temperatura do corpo varie
1ºC. É dado por:

C=Q ou C = m.
ct
C = capacidade térmica (cal/ºC)
Página | 40 Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio

PRINCÍPIO DA IGUALDADE DAS TROCAS DE CALOR


Quando dois ou mais corpos, com temperaturas diferentes são postos em contato, eles trocam
calor entre si, até atingir o equilíbrio térmico. Para um sistema termicamente isolado, temos: Q
recebido + Q cedido = 0
CALOR LATENTE
É a quantidade de calor que um grama de uma substância precisa ganhar ou perder para mudar
de uma fase a outra. Durante a mudança de fase a temperatura permanece constante.
Q = m. L
Em que:

 Q = quantidade de calor trocada durante a mudança de fase (cal)


 m = massa do corpo (g)
 L = calor latente de mudança de fase (cal/g)

MUDANÇAS DE FASE
Uma substância pode passar de uma fase para outra através do recebimento ou fornecimento
de calor. Essas mudanças de fase são chamadas de:
f) Fusão: é a passagem de uma substância da fase sólida para a fase líquida
g) Solidificação: é a passagem de uma substância da fase líquida para fase sólida.
h) Vaporização: é a passagem da fase líquida para fase gasosa.
i) Condensação ou liquefação: é a passagem da fase gasosa para líquida.
j) Sublimação: é a passagem direta da fase sólida para a fase gasosa ou da fase gasosa
para a fase sólida.

PROPAGAÇÃO DE CALOR
Existem três processos de transmissão de calor:
Condução: é o processo de transmissão de calor através do qual a energia passa de partícula
para partícula sem que elas sejam deslocadas.
Na condução, o fluxo de calor Q que atravessa uma chapa é o quociente entre a quantidade de
calor Q que passa perpendicularmente através da chapa e o intervalo de tempo x gasto em atravessá-la.
Logo,
Q = Qx = K.S. (t2 – t1)

e
Em que:
o ti e t2 = temperatura das fases

Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio Página | 41


o K = coeficiente de condutibilidade térmica de material
o S = área da superfície
o e = espessura da chapa
Convecção: é uma forma de transmissão de calor que ocorre nos líquidos dos gases,
juntamente com o transporte de matéria.
Irradiação: é a propagação de energia através do espaço, mesmo na ausência de matéria.

ESTUDO DOS GASES


Transformações gasosas
Chamam-se transformações de um gás a mudança de estado por ele sofrida devido à alteração
de suas variáveis de estado. As transformações mais conhecidas são:

 ISOTÉRMICA (temperatura constante)


 ISOBÁRICA (pressão constante)
 ISOMÉTRICA (volume constante)
 ADIABÁTICA (não há troca de calor)

2
CAPÍTUL

MATEMÁTICA
SUCESSÃO OU SEQUÊNCIA
 Definição: Sucessão ou sequência é todo conjunto em que consideramos os
elementos dispostos em certa ordem.
(a1, a2, a3,......., an)

 P.A.: Progressão aritmética é uma sequência numérica em que cada termo, a partir do
segundo, é igual ao anterior somado com um número fixo chamado razão da
progressão.
Ex.: P.A. (2, 5, 8, 11...) r=3

Exemplo: Encontre o vigésimo termo da PA (3, 8..........)


an= a1 + (n – 1). r
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a20 = 3 + (20 – 1). 5


a20= 3 + 19 . 5
a20= 3 + 95
a20= 98

Obs.: Para encontrar a razão da PA subtrai-se os termos consecutivos.


Ex.: PA (2, 4, 6...)
r = razão = 6 – 4 = 2

 P.G.: Progressão Geométrica é uma sequência de números não nulos em que cada termo
posterior, a partir do segundo, é igual ao anterior multiplicado por um número fixo chamado
razão da progressão.

 Fórmula do termo geral de uma P.G.

Exemplo: Encontre o 4º termo de PG (2, 4...)

a4 = ? an= a1 . q n-1
a1 = 2 a4= 2. 24-1
q=2 a4= 2. 8
n=4 a4= 16

Obs.: Para encontrar a razão da PG, dividem-se os termos consecutivos um pelo outro.
Ex.: PG (2, 4, 8...)
q = razão = 4 = 2
2

FATORIAL
1 - Definição: Sendo n um número maior que 1, define-se fatorial de n e indica-se n!
Ex.: 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 24
Obs.: Veja que é um produto de fatores de números inteiros decrescentes até o número 1.

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Médio
Ex.: 2! = 2 x 1 = 2
3! = 3 x 2 x 1 = 6
5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120

2 - Arranjo simples: É um conjunto de elementos com uma sequência definida. Ex.:


Uma corrida tem 4 competidores. Há quantas possibilidades para os dois primeiros lugares?
Resposta: (observe que a sequência é importante neste caso). Para as possibilidades, usamos
novamente a regra da multiplicação utilizada acima.
4 possibilidades para o primeiro lugar 3
possibilidades para o segundo lugar
Portanto temos 4 x 3 = 12 possibilidades.

ANÁLISE COMBINATÓRIA
1 - Contagem
a) Imagine que você tenha 1 calça e 1 camisa. De quantas formas diferentes você pode se
vestir? Resposta: 1 só forma.
Chame a calça de A e a camisa de B. Assim:
1 possibilidade
A B
(calça) (camisa)

b) E se fossem, 1 calça e 2 camisas. De quantas formas diferentes você poderia se vestir? Se


a calça for A e as camisas B1 e B2, fazemos:

Portanto, são duas formas diferentes de se vestir.

c) E se fossem 2 calças e 2 camisas? Teríamos nesse caso:

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Cada seta representa 1 possibilidade. Como temos 4 setas, temos 4 possibilidades. Outro
exemplo: Numa corrida há 3 competidores. Há quantos resultados possíveis?

Resposta: para o primeiro lugar, há 3 possibilidades, pois há 3 competidores.

 Para o segundo lugar, há 2 possibilidades, pois sobraram 2 competidores.


 Para o terceiro lugar, há 1 possibilidades, pois sobrou 1 competidor.

Feito isso, multiplicamos as possibilidades: 3 x 2 x 1 = 6 possibilidades.


Portanto, há um total de 6 possibilidades no resultado da corrida.

3 - Permutações simples

A permutação é um arranjo simples com uma diferença: na permutação, todos os elementos


são necessariamente usados. Assim, no exemplo anterior, a pergunta seria: Quantos resultados são
possíveis na corrida (com 4 competidores)? E a resposta seria:

 4 possibilidades para o primeiro lugar, pois são quatro competidores.


 3 possibilidades para o segundo lugar porque 1 competidor já tirou o primeiro lugar.
 2 possibilidades para o terceiro lugar porque sobraram 2 competidores.
 1 possibilidade para o quarto lugar porque sobrou 1 competidor.
Portanto, temos 4 x 3 x 2 x 1 = 24 resultados possíveis.

4 - Combinações Simples

É um conjunto de elementos que não depende da sua sequência. Exemplo 1: Quantas


combinações podem fazer com as letras A e B?
Resposta: Apenas 1 combinação: AB (pois BA representa a mesma combinação).
Exemplo 2: Quantas combinações, de suas cores, podemos fazer com as cores azul, verde e
branco?
Resposta: Azul e verde; verde e branco e azul e branco. Todas
as outras uniões representam duplas repetidas.

Equações do 1º Grau - Definição


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Definição: Toda sentença matemática expressa por uma igualdade, na qual exista uma ou mais
letras que representem números, é denominada equação. Cada letra que representa este número
desconhecido é chamada de variável ou incógnita.

 A expressão matemática situada à esquerda do símbolo = é denominada 1º membro


da equação (ou igualdade).
 A expressão matemática situada à direita do símbolo = é denominada 2º
membro da igualdade (ou equação).
Exemplos:
2x + 8 = 0
5x - 4 = 6x + 8
3a - b - c = 0

A equação geral do primeiro grau:

ax+b = 0
Onde a e b são números conhecidos e a diferente de 0, se resolve de maneira simples:
subtraindo b dos dois lados, obtemos:

ax = -b
Dividindo agora por a (dos dois lados), temos:

x =_ b
a

Considera a equação 2x - 8 = 3x -10


A letra é a incógnita da equação. A palavra incógnita significa "desconhecida".
Na equação acima a incógnita é x; tudo que antecede o sinal da igualdade denomina- se 1º
membro, e o que sucede 2º membro.

2x – 8 = 3x – 10
(1º Membro) (2º Membro)

Qualquer parcela, do 1º ou do 2º membro, é um termo da equação, não são equações: 4 + 8 = 7


+ 5 (Não é uma sentença aberta)
x - 5 < 3 (Não é igualdade)

5 -2 (não é sentença aberta, nem igualdade)

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