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UNIVERSIDADE FEDERAL

DO
RIO DE JANEIRO
FACULDADE DE ARQUITETURA
E URBANISMO
PÓS GRADUAÇÃO
PROURB
MESTRADO

ESTUDO DAS
ÁREAS LIVRES E PRAÇAS PÚBLICAS
DO
PLANO URBANÍSTICO DA
VILA OPERÁRIA DE VOLTA REDONDA
DE
ATTÍLIO CORREIA LIMA

Por
WILIAM FERNANDO GOMEZ

Rio de Janeiro
2008
1- Formação da cidade

Foto 1-vista Praça Brasil – fonte: site www.portalvr.com

A ocupação do Vale do Paraíba começou a ocorrer em fins do século XVIII,


com o declínio da produção do ouro em Minas gerais. No século seguinte o
povoamento expandiu-se, devido à lavoura cafeeira.
Em Volta Redonda, a partir de 1820, começaram a se desenvolver as
fazendas de café, cuja produção era escoada pelo Rio Paraíba do Sul até
Barra do Piraí, de onde prosseguia para a corte pela Estada de Ferro D. Pedro
II (posteriormente Central do Brasil).
O recurso da navegação fez da localidade um entreposto regional de
mercadorias, que se fortaleceu com a construção de ponte de madeira sobre o
Rio Paraíba do Sul, em 1864, permitindo que o porto, à margem esquerda,
atendesse, também, as fazendas da outra margem. Ao redor do Porto surgiu o
primeiro núcleo urbano, com seu casario, armazéns e depósitos (atual bairro
Niterói).
Em 1871, a linha férrea foi estendida até Barra Mansa, inaugurando-se a
estação de Volta Redonda. Ao lado desta, rapidamente surgiu o segundo
núcleo urbano: uma âgencia de correios (1871), duas escolas, uma linha de
bondes de tração animal (1874) e alguns estabelecimentos comerciais
compunham o cenário inicial.
Em 1890, o povoado foi elevado à categoria de Distrito de Paz. Na mudança
de séculos, porém, a cultura do café entrou em declínio no Estado do Rio de
Janeiro e o povoado de Santo Antônio da Volta Redonda iniciou um acelerado
processo de decadência, com o abandono total de diversas fazendas e a
consequente desvalorização do preço médio de suas terras.
A principal atividade econômica da região passou a ser a pecuária, seguida
pela agricultura. Nesse período, foram pequenos os melhoramentos e serviços
obtidos pela população: um distrito policial e um cemitério, ainda no século XIX;
serviço de captação e canalização de água potável, em 1921; fábrica de
produtos cerâmicos, em 1924, que funcionou por curto período; serviço de
telefones e iluminação pública e particular, na década de 30.
Assim, ao se iniciarem os anos 40, o espaço urbano local em pouco diferia
daquele surgido no século XIX, com a produção cafeeira: dois núcleos urbanos,
um à margem esquerda, outro à margem direita do Rio Paraíba do Sul; antigo
casario, alguns poucos equipamentos urbanos e serviços públicos precários. A
partir dos anos 40, no entanto, a vida do pequeno povoado, com população
inferior a 3.000 habitantes, começou a se transformar rapidamente, devido à
implantação da usina da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
A CSN foi criada em 9 de abril de 1941 e no final deste ano começaram a
chegar em Volta Redonda os primeiros trabalhadores incumbidos a construção
da usina. Esses pioneiros foram abrigados em barracas armadas nos altos dos
morros, enquanto eram construídos os acampamentos para as famílias
operárias. Ao mesmo tempo, alojamentos coletivos se multiplicavam no interior
da área industrial, aproximando os espaços do trabalho e da moradia.
Paralelamente à construção da usina era implantada a Cidade Operária, cujo
projeto, de auditoria do famoso arquiteto Atílio Corrêa Lima, previa a
construção de 4000 habitantes, em área contígua a da usina, com total
disponibilidade de infra-estrutura e diversos equipamentos urbanos.
O povoado se transformara em grande canteiro de Obras, onde eram duras
as condições de vida e de trabalho: insalubridade nos alojamentos, tarefas
extenuantes, jornada de 10 horas, disciplina rígida no trabalho e casos de
repressão e violência por parte da polícia da CSN, eram comuns naqueles
tempos. Observe-se que o financiamento para a implantação da usina
siderúrgica fora obtido junto aos Estados Unidos em troca do apoio brasileiro
aos países aliados no segundo grande conflito mundial.
O Brasil estava em guerra e na CSN - considerada unidade fabril de
interesse militar, por ser necessária à indústria bélica do país - os
trabalhadores não tinham direito a férias, nem podiam se ausentar do trabalho
por mais de 8 dias, sob pena de serem considerados desertores e se
sujeitarem às leis militares. Em meio ao rigor daqueles tempos pioneiros
cresciam a usina e a Cidade.
Em julho de 1946, com a primeira "corrida do aço ", a usina foi inaugurada e
em maio de 1948, a linha de produção começou a operar em sua totalidade.
Neste último ano, a CSN atingia a marca de 3003 casas entregues aos
trabalhadores. A década de 40 conheceu considerável incremento populacional
Forasteiros de diversas origens, e com diferentes interesses, se dirigiam a
Volta Redonda.
O comércio se desenvolvia, pequenos estabelecimentos de serviços eram
instalados e a atividade industrial, diretamente relacionada à produção da CSN,
também foi estimulada logo nos primeiros anos de funcionamento da usina. Em
1950, a população chegava a 35.964 habitantes. Ao lado da Cidade operária, o
povoado original de Santo Antônio crescia de forma desordenada, sem
qualquer planejamento, sob a ação de proprietários de terra que se
transformavam em loteadores, vislumbrando grandes lucros em negócios de
terra.
Os setores médios da população (comerciantes, proprietários de terras,
profissionais liberais, funcionários públicos, etc.), moradores da cidade não
planejada, começarama se organizar por melhorias urbanas que, do ponto de
vista desses grupos, só seriam obtidas com a emancipação do distrito.
Em 1952, foi criado o Centro Cívico Pró-emancipação, que organizou e
encaminhou o movimento pela autonomia político-administrativa, obtendo a
convocação de um plebiscito que, realizado em junho de 1954, confirmou a
pretensão emancipacionista. O município de volta Redonda foi criado pela lei
nº 2.185, de 17 de julho de 1954. No dia 13 de outubro foram realizadas
eleições, e em 6 de fevereiro de 1955, tomou posse o primeiro governo
municipal.
As décadas de 50 e 60, especialmente após a emancipação, conheceram
considerável expansão da malha urbana, com a implantação de numerosos
loteamentos, que deram origem a novos bairros, principalmente na margem
esquerda do Rio Paraíba do Sul. Observe-se, no entanto, que a instalação do
Município não conferiu ao governo local a administração de toda a cidade.
A Cidade Operária continuava a ser gerida pela CSN e apresenta padrão
físico-urbanístico de muito melhor qualidade ( em termos de infra-estrutura,
equipamento, serviços urbanos, condições habitacionais e ambientais) que a
"outra" Volta Redonda, administrada pela Prefeitura Municipal. Somente a partir
de 1967 a CSN começou a se retirar das tarefas urbanas, planejamento a
passagem para o Município do patrimônio público da empresa - ruas, praças,
etc - e dos encargos decorrentes de sua manutenção. Em 1º de janeiro de
1968, Prefeitura e CSN assinaram um termo de entrega e recebimento dos
serviços urbanos, dando início ao processo de unificação do espaço urbano, ao
reunir sob a mesma administração, a Cidade Operária e a Cidade Velha. A
venda das casas da CSN, iniciada em seguida, completou o processo de
integração espacial do Município.(1)

2- La cité industrielle – Tony Garnier (2)

Tony Garnier descreve a cidade industrial decompondo-o em três zonas


principais:

A cidade como tal: bairros de habitação e os seus diferentes serviços.

O complexo industrial.

Os estabelecimentos sanitários; equipamentos hospitalares e parágrafo-


hospitalar.

O princípio de organização consiste a assegurar a isolamento das zonas o


um em relação aos outros. Por um lado cada sector define-se por
necessidades funcionais e higiênicos diferentes. Por outro lado esta
organização permite a extensão cada uma sem estar a repor em causa a
estrutura dos sectores limítrofes. Além disso, esta decomposição permite ao
projeto conservar o seu aspecto teórico.

2.1 - Bairros de habitação

Os bairros de habitação e os serviços compõem o elemento principal que


Tony Garnier nomeou “a cidade”. Os fatores higiênicos e sociais estão na base
de toda a organização do setor residencial.
2.2 - Fatores Sanitários

Fonte: http://www.aria.archi.fr/recherche/realite-virtuelle/Tony.html

A insolação e a ventilação participam nos fatores higiênicos e guiam a


concepção das unidades de habitação individuais: cada cômodo deve possuir
uma janela que dá ao Sul e de uma dimensão suficiente para assegurar uma
penetração adequada do sol; todos os objetos devem se beneficiar de uma
iluminação direta e uma boa ventilação.

2.3 - Fatores sociais

Quarteirões recortam o espaço em setores de 150 por 30 metros que


delimitam 20 parcelas de 15 por 15 metros orientados leste-oeste sobre a rua.
Os lotes são separados dois à dois por passagens pedestres. O solo pertence
à todos, o que proibe courettes e os pequenos jardins. Cada parcela deve
tornar a metade da sua superfície em zona de jardim público acessível a todos.
O espaço entra duas habitações deverá ser pelo menos igual à altura da
construção ao Sul.

O tratamento das construções, imposto por Tony Garnier, influência


fortemente a forma das construções. A simplicidade dos volumes põem adiante
a primazia das exigências funcionais.
2.4 - As Escolas
As escolas primárias ficam no meio residencial que inscreve um ritmo na
sua organização. São concebidas de maneira muito funcional. A importância
levada a estes equipamentos estão sobre os movimentos em prol da educação
nessa época. Os estabelecimentos escolares do secundário e universitários
(técnicos e artísticos) são agrupados mais em certos setores da cidade.

2.5 - O Centro Cidade

O Centro Cidade é constituído dos serviços administrativos, sociais,


culturais, desportivos e comerciais agrupados num vasto espaço. O centro
divide-se em três zonas:

Serviços administrativos e Auditórios

Coleções

Estabelecimentos desportivos e de espetáculos.

O centro cidade é marcado por um edifício grandioso na forma de fuso


que compreende quatro auditórios que podem conter de 500 para 3000
pessoas.

fonte : http://www.aria.archi.fr/recherche/realite-virtuelle/Tony.html

2.6 - O Complexo Industrial

Este complexo é marcado fortemente pela indústria pesada. A


fábrica metalúrgica constitui a parte principal e justifica-se pela atividade
industrial da região associada à produção de carvão. A influência da tecnologia
da época marca o projeto Tony Garnier. Os equipamentos que retoma para o
seu complexo estavam instalados à época na indústria local e nomeadamente
Saint-Chamond. O projeto integrava à época a produção de navios e de aviões.
2.7 - Os Estabelecimentos Sanitários

Ao oposto do complexo industrial em relação ao setor residencial, o


setor sanitário compreende o Hospital, o Centro de Hélioterapia, e o Hotel dos
Inválidos do Trabalho. Este centro é implantado a certa altura, orientado para o
Sul a fim de propor melhor insolação possível, respondendo assim às regras
básicas da corrente sanitarista da época.

3 - Volta Redonda cidade jardim

Segundo Lopes (2003:69) “A associação recorrente do plano de Volta


Redonda às cidades-jardins, porém é compreensível, mesmo nos trabalhos de
conceituados estudiosos e teóricos do Urbanismo no Brasil como Carlos
Nelson Ferreira dos Santos(1983:38).de fato, a cidade industrial de Tony
Garnier preconizava o mesmo cenário verde encontrado em Howard, mas
diferia das cidades-jardins, fundamentalmente, por ter sido concebida como um
cidade autônoma e completa e não como uma cidade satélite de uma grande
metrópole.Isso aliado aos propósitos do socialismo, implicou numa ênfase
inédita do modelo de Tony Garnier nos equipamentos coletivos. As referências
a Volta Redonda como “americana” explica-se, por outro lado, pela retumbante
ressonância que o modelo de Howard encontrou nos Estados Unidos e está
relacionada mais ao padrão dos bairros residenciais. As estreitas ligações do
projeto de Volta Redonda com os norte-americanos também nos dão uma pista
para compreender essa associação.”

Rady (1967:216) entende que Volta Redonda foi “Desenhada para ser
brasileira em estilo mas norte-americana em eficiência” referindo-se mais aos
aspectos construtivos que propriamente urbanísticos “.
4- O PLANO URBANÍSTICO E OS ESPAÇOS LIVRES E ÁREAS VERDES

Em Goiânia, Attílio pode aplicar todos os princípios das cidades-jardins


dentro do plano urbanístico idealizado, mas em Volta Redonda este modelo
tornava-se insuficiente. O plano de Volta Redonda deveria contribuir para
exaltar o industrialismo, sublinhar a política social do governo e espacializar,
através do desenho e do equipamento da cidade, o homem novo que estava
sendo construído. Para isso, o padrão de vilas operárias recorrentes desde
meados do século XIX, por iniciativas empresariais, era insuficiente, já que
enfatizava o provimento de casas aos operários e, em alguns casos, de
serviços imediatos como cooperativas, farmácias e creches.(......)

O plano de Volta Redonda faz uma vibrante exaltação dos espaços


verdes. Um grande parque atravessa a cidade, acompanhando o eixo
canalizado do ribeirão Cachoeira. Os morros seriam reflorestados,
desestimulando-se a ocupação urbana nas encostas.O plano de Attílio previu
ainda os mesmos renques e faixas arborizadas, sobretudo entre a siderúrgica e
a cidade, como no modelo de Garnier. Esse recurso foi muito difundido no
urbanismo como tentativa de isolar a fabrica da cidade.(Lopes, 2003)(3)

4.1 – O PROJETO URBANÍSTICO

Abaixo segue o mapa do plano de Attílio como está hoje , com poucas
alterações na parte urbanísticas , neste decorrer de 57 anos desde o plano de
1941 , houve alterações significativas nas residências e hotéis de solteiros
construídos para os trabalhadores ao longo da rua 33 que fazendo um eixo
entre a praça Pandiá Calógeras e o chafariz da Praça Brasil.

No projeto original a rua 33 era somente residencial ao longo do tempo


tornou-se atualmente comercial, com várias clinicas médicas, escolas de
línguas, lojas de móveis, e restaurantes. Já as ruas transversais o uso
residencial predomina como no projeto original, embora tenha-se poucas casas
ainda no padrão original sem nenhuma reforma.
A rua 14 faz a conexão entre a sede administrativa da Companhia
Siderúrgica Nacional , (Edifício Escritório Central, que hoje está desativado)
com o chafariz da praça Brasil, no mapa abaixo está destacado estes dois
eixos do projeto original e o parque arborizado ao longo do ribeirão cachoeira
também previsto no projeto original de Attílio que atualmente se chama
“Jardim dos Inocentes “.

USINA PRESIDENTE VARGAS

fonte :Mapa de Volta Redonda – Prefeitura – IPPU – recortado a área do


projeto original de Attílio Correia Lima .
4.2 – ESCOLA TÉCNICA E PRAÇA PANDIÁ CALÓGERAS

Foto 2-vista Escola Técnica – fonte: WILIAM FERNANDO GOMEZ

Foto 3-Praça da Escola Técnica – fonte: WILIAM FERNANDO GOMEZ


Foto 4-vista Praça da Escola Técnica – fonte: WILIAM FERNANDO GOMEZ

Foto 5-vista Rua 33 – fonte: WILIAM FERNANDO GOMEZ


Foto 6-Residência na Rua 33 – fonte: WILIAM FERNANDO GOMEZ

A foto 6 mostra uma residência na rua 33 , que mantém ainda hoje a


arquitetura original , nota-se o recuo da edificação com a calçada de
aproximadamente 5 metros , os jardins frontais e laterais a ausência de
muros e as calçadas amplas mostrando assim a interface entre cidade-
jardim e a cidade industrial.

Foto 7-vista Praça Brasil – fonte: WILIAM FERNANDO GOMEZ


Foto 8-Chafariz Praça Brasil – fonte: www.portalvr.com

Foto 9-vista Praça Brasil – fonte: www.portalvr.com


Foto 10-vista Praça Brasil com o Escritório Central ao fundo – fonte: WILIAM FERNANDO GOMEZ

Foto 11-vista chafariz Praça Brasil – fonte: WILIAM FERNANDO GOMEZ


Foto 12-Rua 14 e o Escritório Central ao fundo – fonte: WILIAM FERNANDO GOMEZ
Foto 13-vista Rua 14 eixo Escritório Central –Chafariz – fonte: WILIAM FERNANDO GOMEZ

Praça Brasil - Vila Santa Cecília. Foi inaugurada em 24 de janeiro de 57,


com a presença do presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. Na praça
existem 4 estátuas: a de Getúlio Vargas, a de homenagem ao General
Edmundo de Macedo Soares e Silva, idealizador e construtor de Volta
Redonda, a do Trabalhador e a homenagem aos engenheiros e técnicos
que orientaram a construção da Usina. Cada face do monumento em
homenagem ao trabalhador - o obelisco esculpido em pedra - homenageia
os quatro principais setores da CSN: alto forno, coqueria, laminação e
aciaria.

Praça Pandiá Calógeras, ela já sofreu ao longo dos anos alterações


significativas que hoje conta além da vegetação já existente quadras poli
esportivas e uma quadra de tênis.

Tanto a Praça Brasil a Pandiá Calógeras e o Jardim dos


inocentes só foram construídas posteriormente a inauguração da Usina e a
emancipação da cidade, embora estivessem previstas no Plano Urbanístico
original. Estes projetos foram desenvolvidos por uma comissão de
construção presidida pelo Tem.Oscar Artur de Melo Morais.
Foto 13-vista Rua 31 – Jardim dos Inocentes – fonte: WILIAM FERNANDO GOMEZ

Foto 14-vista Rua 31 – Jardim dos Inocentes – fonte: WILIAM FERNANDO GOMEZ
Foto 15-vista Rua 31 – Jardim dos Inocentes – fonte: WILIAM FERNANDO GOMEZ

Segue abaixo imagens do Memorial Zumbi dos Palmares,


Biblioteca Municipal, e Galeria de arte que são obras realizadas
recentemente, pela equipe de profissionais da prefeitura e que estão
localizadas dentro do plano original , e que julgo serem importantes de
participarem deste estudo pois fazem parte da composição paisagística
local.
Foto 14-vista Memorial Zumbi dos Palmares – fonte: WILIAM FERNANDO GOMEZ

MEMORIAL E ESCULTURA ZUMBI DOS PALMARES - situado na Vila


Santa Cecília, é composto por um anfiteatro e um salão de exposições.
Sua utilização é voltada para manifestações da cultura negra e outros
eventos da cultura geral. A escultura em homenagem a Zumbi dos
Palmares foi concebida a partir de um concurso público realizado em 1989
pela Secretaria Municipal de Cultura. A escultura é composta por três
peças de aço produzidas pela CSN.

Foto 15-vista Biblioteca Municipal – fonte: WILIAM FERNANDO GOMEZ


BIBLIOTECA MUNICIPAL RAUL DE LEONI

Projeto construído em estrutura metálica com características


contemporâneas que se destaca na paisagem local conta com vãos livres
na parte inferior, onde são realizados nos finais de semana ,
apresentações artísticas , feiras de artesanato, reuniões, e assembléias
diversas e na superior localiza-se a biblioteca propriamente dita.

BIBLIOGRAFIA

(1)Site oficial da Prefeitura Municipal de Volta Redonda


http://www.portalvr.com/cidade/formacao.php

(2)Site “Une Cite industrielle – Tony Garnier architect”


http://www.aria.archi.fr/recherche/realite-virtuelle/Tony.html

(3)Lopes, Alberto. ” A Aventura da forma , Urbanismo e utopia em Volta


Redonda, Rio de Janeiro, 2003

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