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Simbi
Simbi
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Termo usado pelos candonblecistas da vertente congo-angola para designar aqueles templos muito
misturados com ritos de outras nações.
fundamento ainda, a que só os iniciados da casa, e nem
todos, teriam acesso a esse conhecimento e a essa prática
litúrgica.
Mpangu-Ntandu
Nkita- os que morreram de morte violenta
Nkita – são as pedras encontradas na água
Simbi – desconhecido desse grupo.
Mbata
Nkita – são emanações dos simbi e tal como entre os Ndibu
são representados pelas pedras encontradas na água do
rio.
Mboma
Nkita – desconhecidos
(...) Meme situation chez les Woyo qui ignorant les nkita.
En outre, ceux-ci n’accordent aux simbi qu’un rang
subalterne: ils sont les enfants ou les envoyés des grands
esprits chtoniens bakisi ba si, qui seuls sont l’objet d’un cult
régulier (Mulinda, 2985, p. 150 et 331) (Heusch:2000) 2
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Mesma situação entre os Woyo que desconhecem os Nkita. Por outra, eles atribuem aos Simbi um traço
subalterno: eles são as crianças ou os enviados dos grandes espíritos chitonianos bakisi ba si que são o
objeto deles de um culto regular. (tradução minha)
Nkita, os Simbi e os NKissi fazem parte do cotidiano desses
povos e os ajudam a vencer as batalhas do dia-a-dia.
O nkita no Brasil
CANTIGAS DE EXU
Pomba-Gira
mulher de sete maridos
Não mexe com ela,
Ela é um perigo
Não mexa com ela,
Ela é um perigo
Arreda, arreda
Que aí vem mulher!
Elá é a Pomba-Gira
Rainha do Candomblé
Tranca-rua vem na frente
Pra dizer quem ela é !
É uma velha feiticeira
Rainha do Candomblé
Juraram de me matar
Na porta do cabaré
To de dia, to de noite
Só não mata
Porque não quer.
CANTIGA DE ZÉ PELINTRA
Bate tambor, bate
Seu Zé Pelintra chegou
Matou mãe, matou pai
Matou padrinho e madrinha
Um aleijado na calçada
E um indivíduo na linha.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Carneiro Edison. .Candomblés da Bahia. São Paulo:
Editora Tecnoprint, 1982.
Heusch de Luc. Le Roi de Kongo e lês monstres sacrés.
Paris: Gallimard, 2000.
Lopes, Nei. Dicionário Banto do Brasil Rio do
Janeiro:Prefeitura da cidade do Prefeitura da cidade do Rio
de Janeiro, s/d
Martins, Joaquim. Cabindas – história – crenças – usos
e costumes.www.cabinda.net