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MORFOLOGIA

FORMAÇÃO DE
PALAVRAS
MORFOLOGIA

Este é um material de aula exclusivo da plataforma do Redação e Gramática


Zica da Professora Pamba.

Assista às videoaulas quantas vezes forem necessárias para melhorar seu


aprendizado e reforce com este material.

Bons estudos,

Profa. Pamba.

cpf: 02326312040 - email: maicon_pparis@hotmail.com


FORMAÇÃO DE PALAVRAS
MORFOLOGIA

Introdução:
As palavras, em Língua Portuguesa, são formadas a

partir de algumas “estruturas” existentes que, combinadas,

se unem para formar novas palavras no idioma. O estudo da

formação de palavras analisa a ordem como essas estruturas

(radicais, prefixo, sufixo, vogal temática e vogal/consoante

de ligação) são organizadas/combinadas para formar novos

vocábulos no idioma.

Existem alguns tipos de palavras em Língua

Portuguesa que são:

● Primitivas;

● Derivadas;

● Simples;

● Compostas.

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Tipos de Palavras:

● Palavras primitivas

São palavras que não foram formadas a partir de outro


radical da língua e servem como base para a formação de outras.

Exemplos:
- mar;
- casa;
- mês.

● Palavras derivadas
São palavras formadas a partir de outros radicais.

Exemplos:
- maresia, maremoto;
- casarão, casebre;
- mensal.

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● Palavras simples

Palavra que possui apenas um radical em sua formação.

Exemplos:
- lunar: palavra derivada da primitiva “lua” e possui
apenas um radical (radical de lua);
- casa: além de primitiva é simples, pois possui apenas um
radical em sua formação;
- cavalo, zebra, mês, relógio etc.

● Palavras compostas
Palavra que possui mais de um radical para sua formação.

Exemplos:
- planalto (plano + alto);
- couve-flor (couve+flor);
- girassol (girar + sol).

Fique atento: note que as palavras compostas podem ou não


ter hífen. O que determina se ela é composta ou não é o
número de radicais que a compõe e não o uso do hífen.

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Processos de formação de novas palavras
Existem alguns processos de formação de novas palavras,

sendo todo o vocabulário oriundo de algum desses formatos.

As palavras da língua serão formadas por: derivação,

composição ou casos especiais, como veremos agora.

Processos de Derivação

A derivação ocorre quando há a anexação de afixos à

palavra primitiva.

As derivações podem ser:

● Prefixal;

● Sufixal;

● Prefixal e Sufixal;

● Parassintética;

● Regressiva;

● Imprópria.

Vamos conhecê-las?

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● Derivação Prefixal

Ocorre através da anexação de prefixo ao radical da palavra base.

Exemplo:

- Possível;

- impossível -> prefixo ‘im’ + radical ‘possível’.

- desfazer;

- inútil;

- ilimitado;

- recarregar.

● Derivação Sufixal

Ocorre por meio da anexação de sufixo ao radical.

Exemplos:

- objetivamente;

- casebre;

- espaçosa;

- chatice.

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Dica:

Os sufixos são divididos em nominais, verbais e adverbiais.

● Sufixos nominais

São os que derivam substantivos e adjetivos.

Exemplos de sufixos que formam substantivos:

- ada: colherada, papelada;

- agem: traquinagem, ramagem;

- ança: vingança, esperança;

- aria: cafetaria, gritaria;

- ário: maquinário, vestiário;

- dade: felicidade, heterogeneidade;

- dor: pescador, amador;


- douro: bebedouro, miradouro;
- eiro: curandeiro, nevoeiro;
- ismo: racismo, realismo;
- mento: impedimento, esquecimento;
- ugem: ferrugem;

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Exemplos de sufixos que formam adjetivos:

- ado: azulado, animado;

- al: semestral, anual;

- ano: paulistano, mundano;

- ante: amante, intolerante;

- ar: solar, lunar, escolar;

- ável: durável, lamentável;

- ento: macilento, sedento;

- eu: jubileu, europeu, hebreu;

- ico: rústico, bíblico, geométrico;

- il: febril, servil, mulheril;

- oso: orgulhoso, vergonhoso;

- udo: bocudo, narigudo.

● Sufixos verbais

Afixos que se aglutinam ao radical de substantivos e

adjetivos para dar origem a um verbo.

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Exemplos:

- ear, -ejar: balancear, gotejar;

- açar: envidraçar;

- entar: amamentar, afugentar;

- itar, -izar: civilizar, organizar, delimitar.

● Sufixo adverbial

É o que deriva advérbio (sufixo -mente).

Exemplos:

- sabiamente;

- lentamente;

- inadvertidamente;

- devidamente;

- rapidamente.

Observação: por se tratar de assunto extenso, foram colocados

apenas os mais comuns tipos de sufixos de cada categoria.

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● Derivação Prefixal e Sufixal

Ocorre quando o prefixo e o sufixo são acrescentados ao

radical de forma independente, ou seja, mesmo sem a presença

de um dos afixos, ainda existe uma palavra com significado.

Exemplos:

- deslealmente: (des- (prefixo) e -mente (sufixo));

- infelizmente: (in- + feliz + -mente).

Tome nota: os dois afixos formam de modo independente duas

outras palavras: desleal, lealmente, infeliz e felizmente.

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● Derivação Parassintética

Necessariamente ocorre através da anexação simultânea

de prefixo e sufixo à palavra primitiva para formar verbos.

De forma geral, a derivação parassintética forma verbos,

mas existem alguns adjetivos que são formados por esse

mesmo processo, como veremos a seguir:

Exemplos:

- entristecer: en + triste + ecer


- envernizar: en + verniz + izar
- desterrar: des + terra + ar
- amamentar: a + mama + entar

Formando adjetivos:
- desalmado: des + alma + ado
- acebolado: a + cebola+ ado
- conterrâneo: con + terra + âneo

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Como saber se é derivação prefixal e sufixal ou parassintética?

Para saber qual se uma palavra sofreu derivação

prefixal/sufixal ou parassintética, você deve retirar o prefixo ou

o sufixo.

Se a palavra que ‘sobrar’ ao retirar um dos dois ainda

existir, significa que NÃO HOUVE DERIVAÇÃO

PARASSINTÉTICA.

Exemplo:

- apedrejar: apedra (não existe)

pedrejar (não existe)

Note que, além de ser um verbo, para existir, a palavra precisa

de prefixo e sufixo, logo, derivação parassintética.

Exemplo:

- infelizmente: infeliz (existe)

felizmente (existe)

Observe que, ao retirarmos prefixo ou sufixo, a palavra segue

existindo, logo, derivação prefixal e sufixal.

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● Derivação Regressiva

Como o próprio nome traz, ocorre uma regressão, ou seja, uma

redução do verbo que indica ação para formar um substantivo

abstrato que também indicará ação ou resultado de uma ação.

O processo de derivação regressiva produz os substantivos

chamados de deverbais (substantivos derivados a partir de verbos).

Na derivação regressiva o verbo perderá sua terminação (-ar,

-er-, ir) e ficará apenas com a vogal temática nominal (-a, -e, -o);

Exemplos:

- informar: informa

- jogar: jogo

- dançar: dança

- atrasar: atraso

- encolher: encolhe

- combater: combate

- tossir: tosse

- fugir: fuga

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● Derivação Imprópria

Ocorre quando a palavra muda de classe gramatical

(classificação morfológica) e seu sentido. Nesta derivação, a

forma primitiva da palavra não é alterada em nada.

Exemplos:

- Ele é muito infeliz. (adjetivo)

- O infeliz faltou à aula ontem. (adjetivo torna-se

substantivo);

- Não irei a lugar algum. (advérbio de negação)

- Ele disse um não como réplica. (advérbio torna-se

substantivo, o artigo um substantiva o advérbio).

- Ele havia feito muitas recomendações. (verbo no particípio)

- Ele fez um grande feito para a comunidade. (substantivo)

- O estado da água é líquido. (substantivo comum)

- É dever do Estado ajudar a todos. (substantivo próprio)

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Processos de Composição
Embora aprendamos há muito tempo que palavras compostas

são aquelas que são escritas pela junção de “duas ou mais palavras”

há um equívoco teórico nessa definição.

Os processos de composição formam palavras por meio da

junção de dois ou mais radicais.

Existem dois tipos de composição: justaposição ou aglutinação.

Exemplos:

- guarda-roupa;

- pombo-correio;

- palavra-chave;

- embora;

- minissaia;

Observe: a palavra “guarda-roupa” é formada pela radical de “guardar

+ roupa” e não por duas “palavras”; seguindo essa lógica “girassol”

também é uma palavra composta formada pelo radical de “gira + sol” -

note que o correto é definir que a palavra é composta pelo número de

radicais que a compõe, não por ter hífen, por exemplo.

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● Composição por Justaposição

Ocorre quando, ao juntarmos dois ou mais radicais, não

haverá perda na estrutura nem na fonética deles, ou seja, os

radicais não sofrem alterações ao se unirem.

Na justaposição as palavras podem ou não serem

separadas por hífen.

Exemplos:

- pé-de-galinha: pé + de + galinha

- passatempo: passa + tempo

- cachorro-quente: cachorro + quente

- girassol: gira + sol

- vaivém: vai + vém

- dezoito: dez + oito

Tome nota: segundo o novo acordo ortográfico, quando a primeira palavra

termina em “s” ou “r” e a segunda palavra inicia por vogal, devemos dobrar o

“s” ou “r”, por isso que “girassol” tem essa duplicação, mas note que não

houve perda de elementos, mas sim acréscimo.

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● Composição por Aglutinação

Ocorre quando, ao juntarmos os radicais, há uma perda

na estrutura e fonética neles; ou seja, um ou mais dos

radicais sofrem alterações para formar novas palavras.

Exemplos:

- planalto: plano + alto

- embora: em + boa + hora

- hidrelétrico: hidro + elétrico

- noroeste: norte + oeste

- aguardente: água + ardente

- boquiaberto: boca + aberta

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Outros processos

● Hibridismo

Os elementos que formam a palavra são de idiomas

diferentes.

Exemplos:

- automóvel (auto = grego, móvel = latim)

- televisão (tele = grego, visão = latim)

- monocultura – (mono = grego, cultura = latim)

- bicicleta (bi = latim, cicleta = grego)

Fique tranquilo: nenhuma prova irá lhe cobrar se você sabe

ou não quais idiomas formam uma palavra, mas você deve

saber o que é um processo de hibridismo.

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● Onomatopeia

Acontece nas palavras que simbolizam a reprodução de

determinados sons.

Exemplos:

- tique-taque, zunzum, cof-cof, vrum-vrum.

● Abreviação ou Redução

Ocorre quando novas palavras são formadas a partir da

redução ou abreviação de palavras já existentes, mas ao

ponto de que a parte que restou, substitua o todo, porém,

mantendo o sentido original.

Exemplos:

- pornô (pornográfico);

- moto (motocicleta);

- pneu (pneumático);

- metrô (metropolitano);

- São Paulo (Sampa);

- Rafael (Rafa).

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● Sigla ou Siglonimização

Ocorre quando uma expressão tem suas partes iniciais

unidas para formar uma sigla.

Exemplos:

- CESPE (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos);

- R.G. (Registro Geral);

- Petrobras (Petróleo Brasileiro S/A)

- I.B.G.E. (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística);

- O.N.U (Organização das Nações Unidas).

Curiosidades:

1. Siglas compostas de até três letras devem ser escritas

com letra maiúscula: C.P.F., B.C., O.N.U., S.P., U.S.P. etc.

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2. Siglas ou acrônimos que têm quatro letras ou mais:

a. Escreve-se todas as letras em maiúscula quando se

pronuncia separadamente cada uma de suas letras

ou partes: E.N.E.M., C.N.B.B., B.N.D.S;

b. Se a sigla por pronunciável, somente a primeira

letra será maiúscula: Detran, Malu, Uerj, Fies, Masp

etc.

3. Algumas siglas são mistas (têm maiúsculas e minúsculas

em sua formação): CNPq, UFSCar, Unb, EsSa;

4. Para fazer o plural da sigla, basta acrescentar um “s”

minúsculo: APAEs, ONGs.

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● Neologismo

Por se tratar de uma língua viva, o nosso vocabulário

está constantemente ganhando novas palavras para

atender às necessidades de comunicação entre os

usuários da língua.

Sendo assim, neologismo nada mais é que a criação

de novas palavras para atender às necessidades dos

falantes em contextos específicos.

Em Língua Portuguesa têm-se dois tipos de

neologismos: mórfico/sintático, lexical ou semântico.

Exemplo:

- covideiro, gordofobia, linkar, mitar.

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Exemplo:

- covideiro, gordofobia, linkar, mitar.

Poema:

Amar

Que pode uma criatura senão,

senão entre criaturas, amar?

amar e esquecer,

amar e malamar,

amar, desamar, amar?

sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Carlos Drummond de Andrade

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● Neologismo Mórfico/Sintático
Ocorre quando formamos uma nova palavra a partir de outra já

existente no idioma, usando por exemplo, os recursos como

composição e derivação para formar essas novas palavras.

Exemplos:

- viralizar (derivação sufixal), obrigadaço (derivação sufixal),

supermãe (derivação prefixal), cristo-jesus (composição), refri

(abreviação) etc.

● Neologismo Lexical
O neologismo lexical ocorre quando uma palavra é criada com

um novo significado.

Exemplos:

- Deletar: eliminar;

- Internetês: referência à linguagem usada na internet;

- Linkar: colocar um link;

- Covideiro: pessoa que não respeita a quarentena e faz

aglomerações.

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● Neologismo Semântico

O neologismo semântico ocorre quando a palavra recebe

um novo significado. Esse tipo de neologismo ocorre muito

para gerar um sentido conotativo (figurado) ou até mesmo

em gírias.

Exemplos:

- “Ele vivia de bicos.” - “Bicos”, neste caso, envolve-se

com a questão de conseguir um trabalho temporário.

- Mala (pessoa chata);

- Partidão (pessoa que vale a pena se relacionar);

- Gato (ligaçã elétrica ilegal).

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Prof. Pamba

Especializada em Língua Portuguesa, com mestrado em Comunicação e


Semiótica, além de pós-graduada em Administração de empresas pela
FGV (Fundação Getúlio Vargas) e Filosofia pela UNIFESP (Universidade
Federal de São Paulo), cursou licenciatura e bacharelado em letras e
literatura, com habilitação em tradutora, na Université Sorbonne - Paris e
na Universidade Mackenzie - São Paulo.

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Lista de exercícios

MORFOLOGIA: FORMAÇÃO DE PALAVRAS

1. (UNICAMP) O brasileiro João Guimarães Rosa e o irlandês James Joyce são


autores reverenciados pela inventividade de sua linguagem literária, em que
abundam neologismos. Muitas vezes, por essa razão, Guimarães Rosa e Joyce são
citados como exemplos de autores "praticamente intraduzíveis". Mesmo sem ter

em processos de formação de palavras comuns ao português e ao inglês.

Entre os recursos comuns aos neologismos de Guimarães Rosa e de James Joyce, estão:

I. Onomatopeia (formação de uma palavra a partir de uma reprodução aproximada


de um som natural, utilizando-se os recursos da língua); e

palavras já existentes na língua).

Os neologismos que aparecem nas alternativas foram extraídos de obras de Guimarães


Rosa (GR) e James Joyce (JJ). Assinale a opção em que os processos (I) e (II) estão presentes:

a) Quinculinculim (GR, No Urubuquaquá, no Pinhém) e tattarrattat (JJ, Ulisses)


b) Transtrazer (GR, Grande sertão: veredas) e monoideal (JJ, Ulisses)
c) Rtststr (JJ, Ulisses) e quinculinculim (GR, No Urubuquaquá, no Pinhém)
d) Tattarrattat (JJ, Ulisses) e inesquecer-se (GR, Ave, Palavra)

2. (ACAFE) Assinale a opção em que os vocábulos equivalem, respectivamente, às expressões:

a) aristocracia – estomatite – demagogo – zoofobia


b) democracia – ortodontia – antropófago – nosofobia

d) oligarquia – endofagia – democrático – hidrofobia

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3. (EEAR) Leia a frase abaixo e marque a alternativa correta.

“Professor bem-aventurado é aquele que, além de ser um leitor voraz, é crítico a


ponto de corrigir-se constantemente sobre sua forma incomum de pensar o mundo.”

a) Composição por aglutinação: bem-aventurado


b) Composição por aglutinação: constantemente
c) Derivação sufixal: constantemente
d) Derivação sufixal: incomum
e) Derivação sufixal: corrigir-se

4. (UNESP) De dia, ande na rua com cuidado, olhos bem abertos. Evite falar com
estranhos. À noite, não saia para caminhar, principalmente se estiver sozinho e seu
bairro for deserto. Quando estacionar, tranque bem as portas do carro [...]. De ma-
drugada, não pare em sinal vermelho. Se for assaltado, não reaja – entregue tudo.
É provável que você já esteja exausto de ler e ouvir várias dessas recomendações.
Faz tempo que a ideia de integrar uma comunidade e sentir-se confiante e seguro
por ser parte de um coletivo deixou de ser um sentimento comum aos habitantes
das grandes cidades brasileiras. As noções de segurança e de vida comunitá-
ria foram substituídas pelo sentimento de insegurança e pelo isolamento que o
medo impõe. O outro deixa de ser visto como parceiro ou parceira em potencial;
o desconhecido é encarado como ameaça. O sentimento de insegurança trans-
forma e desfigura a vida em nossas cidades. De lugares de encontro, troca, comu-
nidade, participação coletiva, as moradias e os espaços públicos transformam-se
em palco do horror, do pânico e do medo.
A violência urbana subverte e desvirtua a função das cidades, drena recursos pú-
blicos já escassos, ceifa vidas – especialmente as dos jovens e dos mais pobres –,
Dilacera famílias, modificando nossas existências dramaticamente para pior. De
potenciais cidadãos, passamos a ser consumidores do medo. O que fazer diante
desse quadro de insegurança e pânico, denunciado diariamente pelos jornais e
alardeado pela mídia eletrônica? Qual tarefa impõe-se aos cidadãos, na demo-
cracia e no Estado de direito?

(Violência urbana, 2003 - Paulo Sérgio Pinheiro e Guilherme Assis de Almeida)

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As palavras do texto cujos prefixos traduzem ideia de negação são:

a) “desvirtua” e “transforma”
b) “evite” e “isolamento”
c) “desfigura” e “ameaça”
d) “desconhecido” e “insegurança”
e) “subverte” e “dilacera”

5. (FUVEST) Evidentemente, não se pode esperar que Dostoiévski seja traduzido


por outro Dostoiévski, mas desde que o tradutor procure penetrar nas peculiarida-
des da linguagem primeira, aplique-se com afinco e faça com que sua criatividade
orientada pelo original permita, paradoxalmente, afastar-se do texto para ficar mais
próximo deste, um passo importante será dado. Deixando de lado a fidelidade me-
cânica, frase por frase, tratando o original como um conjunto de blocos a serem
transpostos, e transgredindo sem receio, quando necessário, as normas do “escrever
bem”, o tradutor poderá trazê-lo com boa margem de fidelidade para a língua com a
qual está trabalhando.

Boris Schnaiderman, Dostoiévski Prosa Poesia.

O prefixo na palavra “transpostos” tem o mesmo sentido do prefixo que ocorre em

a) ultrapassado
b) retrocedido
c) infracolocado
d) percorrido
e) introvertido

6. (ESPCEX) Responda, na sequência, os vocábulos cujos prefixos ou sufixos corres-


pondem aos seguintes significados:

QUASE; ATRAVÉS; EM TORNO DE; FORA; SIMULTANEIDADE

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a) hemisfério; trasladar; justapor; epiderme; parasita
b) semicírculo; metamorfose; retrocesso; ultrapassar; circunavegação
c) penumbra; diálogo; periscópio; exogamia; sintaxe
d) visconde; ultrapassar; unifamiliar; programa; multinacional
e) pressupor; posteridade; companhia; abdicar; ambivalente

7. (ESPM) Levando-se em conta os prefixos latinos e gregos grifados, assinale o par


que não possui correspondência de significados:

a) abuso / anencéfalo
b) ambidestro / anfíbio
c) bienal / dilema
d) circumpolar / periferia
e) contraveneno / antídoto

8. (UFSM) Guia verde politicamente incorreto


Nem ecochatos nem ecocéticos. Não existem verdades absolutas na sustentabilidade.
Há sempre alguma sujeira escondida debaixo do tapete e soluções em lugares que
ninguém esperava.

HORTA, Maurício. “Guia verde politicamente incorreto”.


Superinteressante, dez. 2011, p. 57.

Considerando eco como um radical grego que significa casa, hábitat, as palavras
“ecochatos” e “ecocéticos” são formadas por ______ . A primeira representa o grupo
dos ______ e a outra, o grupo dos ______ no que se refere a atividades sustentáveis.

Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas.

a) composição – enfadonhos – descrentes


b) derivação prefixal – insistentes – desconfiados
c) aglutinação – desgostosos – descrentes

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d) neologismo – aborrecidos – preocupados
e) derivação parassintética – insistentes – críticos.

9. (ESPCEX) A alternativa que apresenta vocábulo onomatopaico é:

a) Os ramos das árvores brandiam com o vento.


b) Hum! Este prato está saboroso.
c) A fera bramia diante dos caçadores.
d) Raios te partam! Voltando a si não achou que dizer.
e) Mas o tempo urgia, deslacei-lhe as mãos...

10. (ESPCEX) Ao se alistar, não imaginava que o combate pudesse se realizar em tão
curto prazo, embora o ribombar dos canhões já se fizesse ouvir ao longe.

Quanto ao processo de formação das palavras sublinhadas, é correto afirmar que


sejam, respectivamente, casos de

a) prefixação, sufixação, prefixação, aglutinação e onomatopeia


b) parassíntese, derivação regressiva, sufixação, aglutinação e onomatopeia
c) parassíntese, prefixação, prefixação, sufixação e derivação imprópria
d) derivação regressiva, derivação imprópria, sufixação, justaposição e onomatopeia
e) parassíntese, aglutinação, derivação regressiva, justaposição e onomatopeia

11. (ESPCEX) São palavras primitivas:

a) época – engarrafamento – peito – suor


b) sala – quadro – prato – brasileiro
c) quarto — chuvoso — dia — hora
d) casa – pedra – flor – feliz
e) temporada – narcotráfico – televisão – passatempo

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12. (ESPCEX) Assinale a alternativa que contém um grupo de palavras cujos prefi-
xos possuem o mesmo significado.

a) compartilhar – sincronizar
b) hemiciclo – endocarpo
c) infeliz – encéfalo
d) transparente – adjunto
e) benevolente – diáfano

13. (UNIFESP) Casimiro de Abreu pertence à geração dos poetas que morreram
prematuramente, na casa dos vinte anos, como Álvares de Azevedo e outros, acome-
tidos do “mal” byroniano. Sua poesia, reflexo autobiográfico dos transes, imaginários
e verídicos, que lhe agitaram a curta existência, centra-se em dois temas fundamen-
tais: a saudade e o lirismo amoroso. Graças a tal fundo de juvenilidade e timidez, sua
poesia saudosista guarda um não sei quê de infantil.

(Massaud Moisés. A literatura brasileira através dos textos, 2004. Adaptado.)

Os substantivos do texto derivados pelo mesmo processo de formação de palavras são:

a) juvenilidade e timidez
b) geração e byroniano
c) reflexo e imaginários
d) prematuramente e autobiográfico
e) saudade e infantil

14. (ESPM) O par de prefixos grifados que não possui equivalência de significado é:

a) dilema / bienal
b) disenteria / discordar
c) hemisfério / semicírculo
d) sinestesia / companhia
e) endoscopia / ingerir

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15. (ESPCEX) Assinale a alternativa em que todas as palavras são formadas por
prefixos com significação semelhante.

a) metamorfose – metáfora – meteoro – malcriado


b) apogeu – aversão – apóstata – abster
c) síncope – simpatia – sobreloja – sílaba
d) êxodo – embarcar – engarrafar – enterrar
e) débil – declive – desgraça – decapitar

16. (ENEM)

Agora eu era herói


E o meu cavalo só falava inglês.
A noiva do cowboy
Era você, além das outras três.
Eu enfrentava os batalhões,
Os alemães e seus canhões.
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês.

CHICO DUARQUE. João e Maria, 1977 (fragmento).

Nos terceiro e oitavo versos da letra da canção, constata-se que o emprego das
palavras cowboy e rock expressa a influência de outra realidade cultural na língua
portuguesa. Essas palavras constituem evidências de

a) regionalismo, ao expressar a realidade sociocultural de habitantes de uma deter-


minada região.
b) neologismo, caracterizado pelo aportuguesamento de uma palavra vinda de outra língua.
c) jargão profissional, ao evocar a linguagem de uma área específica do conheci-
mento humano.
d) arcaísmo, ao representar termos usados em outros períodos da história da língua.
e) estrangeirismo, significa a inserção de termos de outras comunidades linguísticas
no português.

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17. (UNIFESP)

Chove chuva, chove sem parar

O óbvio, o esperado. Nos últimos dias, o comentário que teimou e bateu


ponto em qualquer canto de Curitiba, principalmente nos botecos, foi um só:
– Mas que chuvarada, né?
De olho no nível das águas do pequeno riacho que passa junto à mansão da
Vila Piroquinha, Natureza Morta procurou o lado bom de tanta chuva ininterrup-
ta.
Concluiu que, pelo excesso de uso, dispositivo sempre operante, o tempo
fez a alegria do pessoal que conserta limpador de para-brisa. Desse pessoal e, nem
tanto, de quem vende guarda-chuva. Afinal, do jeito que a coisa andava, agravada
pelo frio, a freguesia – de maneira compulsória – praticamente desapareceu das
ruas.

(Gazeta do Povo, 02.08.2011.)

Analise as afirmações, com base na frase – Mas que chuvarada, né?

I. O termo chuvarada, conforme o sufixo que o compõe, indica chuva em grande


quantidade, da mesma forma como ocorre com os substantivos papelada e criançada.
II. No contexto, o termo Mas deve ser entendido como um marcador de oralidade,
sem valor adversativo.
III. A frase não é, de fato, uma pergunta, pois traz a constatação de uma situação
vivida. Portanto, funciona com valor fático, principalmente.

Está correto o que se afirma em

a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

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18. (UFSM)

[...] a capoeira, a guardiã do jogo, da (1) brincadeira, do faz de conta que (2) luta,
mas joga com o outro, que simula um (3) golpe e tira o outro para dançar e que
tem uma vinculação étnica e racial com o percurso e o lugar da negritude em nosso
país, acabou, em algumas escolas, ensinada sob o (4) controle da (5) esportiviza-
ção, com regras e pontuações.

Fonte: Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Secretaria de Educação Básica.


Brasília: Ministério da Educação, Volume 1, 2008, p.231.

O substantivo que, formado com o auxílio de um sufixo, conota no fragmento um


processo desvantajoso à prática da capoeira na escola é

a) brincadeira (ref. 1).


b) luta (ref. 2).
c) golpe (ref. 3).
d) controle (ref. 4).
e) esportivização (ref. 5).

19. (UEL) A questão refere-se ao romance O outro pé da sereia, de Mia Couto.

Assinale a alternativa em que as palavras, retiradas do romance, correspondem a


verbos originados de substantivos.

a) Anfitriando e parentear.
b) Bonitando e descrucificar.
c) Anfitriando e desanimista.
d) Bonitando e parentear.
e) Descrucificar e desanimista.

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20. (UEL) A questão refere-se ao romance O outro pé da sereia, de Mia Couto.

A crítica literária tem aproximado o moçambicano Mia Couto do brasileiro Guima-


rães Rosa, em particular pelo fato de ambos empregarem neologismos em suas obras.

No trecho “as mãos calosas, de enxadachim”, extraído do conto “Fatalidade”, de au-


toria do autor brasileiro, o neologismo “enxadachim” é construído pelo mesmo pro-
cesso de formação de palavras utilizado pelo autor moçambicano para a criação de

a) vitupérios.
b) bebericava.
c) tamanhoso.
d) mudançarinos.
e) malfadado.

21. (FUVEST)

A questão racial parece um desafio do presente, mas trata-se de algo que existe
desde há muito tempo.
Modifica-se ao acaso das situações, das formas de sociabilidade e dos jogos
das forças sociais, mas reitera-se continuamente, modificada, mas persistente.
Esse é o enigma com o qual se defrontam uns e outros, intolerantes e tole-
rantes, discriminados e preconceituosos, segregados e arrogantes, subordinados e
dominantes, em todo o mundo. Mais do que tudo isso, a questão racial revela, de
forma particularmente evidente, nuançada e estridente, como funciona a fábrica da
sociedade, compreendendo identidade e alteridade, diversidade e desigualdade, co-
operação e hierarquização, dominação e alienação.

Octavio Ianni. Dialética das relações sociais.


Estudos avançados, n. 50, 2004.

As palavras do texto cujos prefixos traduzem, respectivamente, ideia de anterioridade


e contiguidade são

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a) “persistente” e “alteridade”.
b) “discriminados” e “hierarquização”.
c) “preconceituosos” e “cooperação”.
d) “subordinados” e “diversidade”.
e) “identidade” e “segregados”.

22. (FGV) "Há anos o Itaú investe na cultura brasileira e é desse compromisso com
o país que nasceu o Itaúbrasil".

("Veja", 09.07.2008)

Assinale a alternativa CORRETA.

a) Considerando os sentidos da frase, está correto quanto à concordância o enunciado:


"Muitos bancos, como o Itaú, veem investindo na cultura brasileira".
b) A expressão "Itaúbrasil" funciona sintaticamente como objeto direto do verbo "nascer".
c) Na frase, poder-se-ia substituir "Há anos" por "Fazem anos", mantendo-se o regis-
tro padrão da língua.
d) Na frase, o pronome esse, em desse "compromisso", não tem sua referência explícita.
e) O processo de formação de palavras de "Itaúbrasil" é o mesmo que ocorre com
"norte-americano".

23. (IBMECSP) "... o sufixo "ismo" (que remete a doenças)...", mostra-se o papel desse
elemento na produção de efeitos de sentido. Nas alternativas a seguir, o sufixo "ismo"

Há sentido pejorativo, o que confirma o comentário do autor, EXCETO em:

a) Com o bairrismo entre paulistas e cariocas, o futebol de outros estados sempre


ficou de lado e, algumas vezes, tem pouco destaque, principalmente no noticiário.
b) Cresce a oferta de produtos que contêm componentes que atuam sobre o metabo-
lismo, reduzindo risco de doenças como o câncer.
c) Fanatismo religioso ou convicções ideológicas rígidas são os vírus mais poderosos
da cegueira social.

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d) O técnico apontou como um dos problemas de seu time, na etapa final, o excesso
de preciosismo de alguns jogadores.
e) Depois de mais de meio século de isolacionismo, o Japão mostra que a China não
é o país a fazer opções estratégicas que determinarão o futuro da Ásia.

24. (IBMECSP)

ÁRIES (21 mar. a 20 abr.)

Lunação em signo complementar destaca importância das relações em sua vida nas
próximas semanas. Cuide de sua rede social, mostre-se atencioso com as pessoas.
Seu sucesso é resultado disso também e agora essa questão tem importância suprema.
Cultive o tato.

(Folha de S. Paulo, Ilustrada, Astrologia, Barbara Abramo, 29 set. 2008.)

"Lunação", "atencioso" e "cultivo" surgem pelos mesmos processos de formação de


palavras existentes, respectivamente, em:

a) Cidadão, preconceituoso, jantar


b) Automóvel, inchaço, luta
c) Rejeição, anoitecer, desgaste
d) Burocracia, atraso, atenção
e) Gatinho, cabeçudo, debate

25. (FUVEST) Prefixos que têm o mesmo sentido ocorrem nas seguintes palavras do texto:

a) íntima / agremia
b) resiste / deslizam
c) desprazeres / indissolúvel
d) imperturbável / transforma
e) revelado / persiste

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MORFOLOGIA: FORMAÇÃO DE PALAVRAS
GABARITO

1. D
A palavra “tattarrattat” imita o som de batidas na porta, sendo, portanto, uma ono-
matopeia. “Inesquecer-se” é formada por derivação prefixal, da união do prefixo “in”
com o verbo pronominal “esquecer-se”.

2. A
A palavra aristocracia, de origem grega, é formada pela junção de “aristoi”, cujo sig-
nificado é “melhor”, e “kratos”, que significa “poder” ou “governo”, ou seja, “aristo-
cracia” define o tipo de governo em que uma elite, geralmente ligada por laços de
sangue, detém o poder (nobres). O sufixo –ite ( inflamação), associado a estômatos
(boca), designa inflamação da boca. Como “demos”, em grego, significa “povo” e a
partícula “agogôs”, “aquele que conduz", o chefe de facções populares pode ser deno-
minado “demagogo”. Finalmente, “zoofobia” designa medo de animais (zoo + fobia).

3. C

[A] Composição por justaposição: bem-aventurado.


[D] Derivação prefixal: incomum

4. D
Os prefixos que traduzem a ideia de negação estão presentes nos termos apresenta-
dos pela alternativa [D]: “des-” (em “desconhecido”) e “in-” (em “insegurança”).

5. A
Os prefixos “trans” e “ultra” apresentam o mesmo significado: “para além de”, “adian-
te de”.

6. C
A palavra “penumbra” é formada pelo prefixo “pene” (quase), “diálogo” por “dia”
(movimento através de), “periscópio por “peri” (posição em torno de), exogamia
(movimento para fora) e “sintaxe” (noção de simultaneidade).

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7. A
[A] Incorreta. De origem latina, o prefixo ab- indica separação, afastamento; já o
prefixo an-, de origem grega, indica negação.
[B] Correta. Tanto ambi- quanto anfi- indicam duplicidade.
[C] Correta. Tanto bi- quanto di- indicam duplicidade.
[D] Correta. Tanto circum- quanto peri- indicam posição em torno de algo.
[E] Correta. Tanto contra- quanto anti- indicam oposição.

8. A
Composição é o processo de formação de palavras a partir da junção de dois ou mais
radicais, como acontece, por justaposição, com as palavras “ecochatos” e “ecocéticos”.
Está com noção semântica de “enfadonhos” (desinteressantes, monótonos) e aquela,
com sentido de “descrentes” (que não acreditam).

9. C
O verbo “bramir” é onomatopaico, pois sua pronúncia imita o som emitido por ani-
mais bravios.

10. B
Alistar: parassíntese. Foram acrescentados, simultaneamente, um prefixo e um sufixo
à palavra primitiva.
Combate: derivação regressiva. A parte final da palavra primitiva (combater) foi re-
tirada, gerando, como palavra derivada, um nome de ação.
Realizar: sufixação. Foi acrescentado o sufixo “ar” ao radical do substantivo “realiza-
ção”, levando-o a mudar de classe gramatical, de substantivo para verbo.
Embora: aglutinação. Os elementos que formam o composto se ligam e há perda da
integridade sonora de ao menos um deles. Assim, “em boa hora” torna-se “embora”.
Ribombar: onomatopeia. A palavra é formada através da imitação de um som.

11. D
Em [A], “engarrafamento” é derivada; em [B], brasileiro; em [C], chuvoso; e, em [E],
todas são derivadas. Assim, a única alternativa em que todas as palavras são primi-
tivas é [D].

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12. A
O prefixo “com” (de “compartilhar”) indica contiguidade, companhia, agrupamento;
e o prefixo “sin” (de “sincronizar”) significa ação conjunta, companhia, reunião, si-
multaneidade. Assim, ambos são semelhantes semanticamente.

13. A
A única alternativa que contém dois substantivos é a [A], ambos formados por sufi-
xação.

14. B
Em “disenteria”, o prefixo “dis-” indica separação/diluição; em “discordar”, o prefixo
“dis” significa negação, oposição.

15. B
Apenas em [B] existem palavras formadas com prefixo (a-) com a mesma significa-
ção: ausência ou privação, pois em
[A] os termos “metamorfose”, “metáfora” e “meteoro” apresentam prefixo [met-(a)],
com significado de mudança, mas em “malcriado” o prefixo (mal-) tem sentido de
negação;
[C] “simpatia”, “síncope” e “sílaba”, o prefixo (sin/sim/si) imprime noção semântica
de simultaneidade, mas em “sobreloja” o prefixo (sobre) indica posição por cima;
[D] “embarcar”, “engarrafar” e “enterrar” apresentam prefixo (en-/em-) sugerindo
movimento para dentro, mas “êxodo” é formado por prefixo (ex-) com noção de
movimento para fora;
[E] “decapitar” e “declive” têm prefixo (de-) com noção de movimento de cima para
baixo, mas “desgraça” apresenta prefixo (des-) com sentido de negação, e “débil” é
um vocábulo formado por sufixação.

16. E
Os estrangeirismos são geralmente introduzidos na língua ao mesmo tempo em que
um conceito novo, ou pertencente à outra cultura (como é o caso de cowboy ou
rock). Se o uso for suficientemente frequente e duradouro, é comum o aparecimento
de um termo ou expressão equivalente, ou a adaptação à escrita e à pronúncia do
português, como aconteceu, entre muitos outros casos, com líder e futebol.

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17. D

18. E
O substantivo que, formado com o auxílio de um sufixo, conota no fragmento um
processo desvantajoso à prática da capoeira na escola é esportivização, que indica
a limitação de uma prática mais complexa, a capoeira, a um esporte simplesmente,
excluindo outros aspectos, como o da capoeira como dança e jogo e os culturais.

19. A
Neologismos originados de substantivos: o gerúndio “anfitriando” e o infinitivo “pa-
rentear”, derivados de anfitrião e parente. O gerúndio “Bonitando” tem origem em
palavra de valor adjetivo (Bonito) e “desanimista” não apresenta configuração verbal.

20. D
Assim como “enxadachim” resulta da aglutinação dos substantivos enxada e espa-
dachim, o neologismo “mudançarinos” é formado pela junção de mudança e dan-
çarinos. As palavras “vitupérios”, “bebericava” e “malfadado” não constituem neolo-
gismos, pois encontram-se dicionarizadas e “tamanhoso” é derivada por sufixação (
tamanh+oso), o que invalida as outras opções.

21. C
O prefixo “pre” significa “anterioridade”, “antecipação” no termo “preconceituosos”.
Em “cooperação”, o prefixo “co” significa “contiguidade”, “junto a”.

22. E

23. B

24. E

25. C

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MORFOLOGIA

FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Resolução de Exercícios
PROFA. PAMBA

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FORMAÇÃO DE PALAVRAS
EXERCÍCIOS

1. As palavras entardecer, desprestígio e oneroso são formadas, respectivamente, por:

a) prefixação, sufixação e parassíntese

b) sufixação, prefixação e parassíntese

c) parassíntese, sufixação e prefixação

d) sufixação, parassíntese e prefixação

e) parassíntese, prefixação e sufixação

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FORMAÇÃO DE PALAVRAS
EXERCÍCIOS

2. Assinale a alternativa correta quanto à formação das seguintes palavras:


girassol; destampado; vinagre; irreal.
a) sufixação; parassíntese; aglutinação; prefixação;
b) justaposição; prefixação e sufixação; aglutinação; prefixação;
c) justaposição; prefixação e sufixação; sufixação; parassíntese;
d) sufixação; parassíntese; derivação regressiva; sufixação;
e) aglutinação; prefixação; aglutinação; justaposição.

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FORMAÇÃO DE PALAVRAS
EXERCÍCIOS

3. Foram formadas pelo mesmo processo as seguintes palavras:

a) vendavais, naufrágios, polêmicas;

b) descompõem, desempregados, desejava;

c) estendendo, escritório, espírito;

d) quietação, sabonete, nadador;

e) religião, irmão, solidão


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FORMAÇÃO DE PALAVRAS
EXERCÍCIOS

4. As palavras adivinhar - adivinho e adivinhação - têm a mesma raiz, por isso são
cognatas. Assinalar a alternativa em que não ocorrem três cognatos:

a) alguém - algo - algum;

b) ler - leitura - lição;

c) ensinar – ensino - ensinamento;

d) candura - cândido - incandescência;

e) viver - vida - vidente.


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FORMAÇÃO DE PALAVRAS
EXERCÍCIOS

5. A alternativa em que todas as palavras são formadas pelo mesmo processo


de composição é:

a) passatempo - destemido – subnutrido;

b) pernilongo - pontiagudo – embora;

c) leiteiro - histórico – desgraçado;

d) cabisbaixo - pernalta – vaivém;

e) planalto - aguardente – passatempo.


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FORMAÇÃO DE PALAVRAS
GABARITO

1. E

2. B

3. D

4. E

5. B

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SUBSTANTIVO
MORFOLOGIA

Substantivo
Classe gramatical de palavras variáveis que dá nome aos
seres e coisas, além de fenômenos, lugares, sentimentos, estados,
qualidades, ações, entre outros. Geralmente exerce funções
diretamente relacionadas com o verbo: atua como núcleo do
sujeito, dos complementos verbais (objeto direto ou indireto)
e do agente da passiva. Pode ainda funcionar como núcleo do
complemento nominal ou do aposto, como núcleo do predicativo
do sujeito ou do objeto ou como núcleo do vocativo. Também
encontramos substantivos como núcleos de adjuntos adnominais e
de adjuntos adverbiais - quando essas funções são desempenhadas
por grupos de palavras.

Exemplos:
- Deus
- Ventania
- Alemanha
- Amor

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- Alegria
- Honestidade
- Pescaria

Flexionam-se em gênero, número e grau e classificam-se


comuns, próprios, concretos, abstratos, primitivos, derivados, simples,
compostos e coletivos.

Comuns: quando se referem a seres da mesma espécie, sem


especificá-los.

Exemplos:
- cidade
- país
- pessoa
- rua

Próprios: quando se referem a seres, pessoas ou entidades


determinadas. São escritos sempre com inicial maiúscula.

Exemplos:
- Brasil
- São Sebastião
- Estados Unidos
- Maria
- Alá
- Deus
- Cuba

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Concretos: quando tratam de coisas reais, ou tidas como reais.

Exemplos:
- mulher
- menina
- vampiro
- duende

Abstratos: quando tratam de estados e qualidades, sentimentos e


ações.

Exemplos:
- vida (estado)
- feiura (qualidade)
- tristeza (sentimento)
- esforço (ação)

Primitivos: quando não derivam de outra palavra da língua


portuguesa.

Exemplos:
- pedra
- ferro
- porta

Derivados: quando derivam de outra palavra da língua portuguesa.

Exemplos:
- camareira
- pedreira

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- pedreiro
- porteiro
- serralheiro

Simples: quando formados por um só radical.

Exemplos:
- tempo
- flor
- chuva
- roupa

Compostos: quando possuem mais de um radical.

Exemplos:
- couve-flor
- passatempo
- guarda-sol
- guarda-roupa

Coletivos: quando se referem a um conjunto de seres da mesma espécie.

Exemplos:
- álbum (fotografias, selos)
- biblioteca (livros)
- código (leis)
- alcateia (lobos)
- manada (elefantes)

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Epicenos: quando um só gênero se refere a animais macho e fêmea.

Exemplos:
- jacaré (macho ou fêmea)
- jamanta
- águia
- informante

Sobrecomuns: quando um só gênero se refere a homem ou mulher.

Exemplo:
- a criança (podendo ser tanto menino quanto menina)

Comuns de dois gêneros: quando uma só forma existe para se


referir a indivíduos dos dois sexos.

Exemplos:
- o artista
- a artista
- a informante
- o informante
- o dentista
- a dentista

Existem substantivos que só se empregam no plural.

Exemplos:
- férias
- núpcias
- pêsames

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Os substantivos podem flexionar-se em grau para se referir ao
tamanho e também emprestar significado pejorativo, afetivo, etc.

Substantivo: gente, homem.

Aumentativo: gentalha (com sentido pejorativo), homenzarrão


(tamanho)

Diminutivo: gentinha, povinho (com sentido pejorativo),


homenzinho (tamanho)

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Lista de exercícios

MORFOLOGIA: SUBSTANTIVOS

1. Assinale a alternativa que possui um substantivo comum, simples e abstrato:

a) girassol
b) medo
c) livro

e) contrarregra

2. Indique a alternativa em que todos os substantivos são derivados:

b) ferro – pedra – pão


c) ferreiro – sapateiro – pedreiro
d) livraria – livreiro – livro
e) frota – esquadra – congresso

3. (Cesgranrio) Há três substantivos em

b) “... não conseguiu prever nem a crise econômica atual.” (l. 15-16)
c) “... vai tornar inúteis arquivos e bibliotecas).” (l. 24-25)

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4. (Consesp) A palavra livro é um substantivo

a) próprio, concreto, primitivo e simples.


b) comum, abstrato, derivado e composto.
c) comum, abstrato, primitivo e simples.
d) comum, concreto, primitivo e simples.

5. Assinale a alternativa que possui um substantivo comum, simples, concreto e primitivo:

a) casebre
b) girassol
c) Helena
d) honestidade
e) menina

6. (Iades) O vocábulo caravana é substantivo coletivo de:

a) ônibus.
b) atores.
c) pessoas.
d) ciganos.
e) viajantes.

7. (Consesp) A palavra livro é um substantivo

a) próprio, concreto, primitivo e simples.


b) comum, abstrato, derivado e composto.
c) comum, abstrato, primitivo e simples.
d) comum, concreto, primitivo e simples.

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8. (FIP) As palavras TIETÊ e PESCA são, respectivamente, substantivos:

a) próprio e concreto.
b) comum e próprio.
c) concreto e próprio.
d) comum e abstrato.
e) próprio e abstrato.

9. (VUNESP) Na passagem – … veio enriquecer nosso canteirinho vulgar… –, o


substantivo, empregado no diminutivo, contribui para expressar a ideia de

a) exatidão.
b) desprezo.
c) simplicidade.
d) soberba.
e) abundância.

10. (IDECAN) Esta semana, uma revista de automóveis trouxe o lançamento de um


novo modelo de carro e publicou o seguinte comunicado: “Ele pode ser adquirido na
cor verde-clara, já vem com porta-copo e alto-falante de série”. Marque a alternativa
que apresenta corretamente o plural dos substantivos compostos.

a) verde-claras / porta-copos / alto-falantes


b) verde-clara / portas-copos / alto-falantes
c) verde-claras / porta-copos / altos-falantes
d) verdes-claras / porta-copos / altos-falantes
e) verdes-claras / portas-copos / altos-falantes

11. (CESGRANRIO) Em qual dos períodos abaixo, a troca de posição entre a palavra
sublinhada e o substantivo a que se refere mantém o sentido?

a) Algum autor desejava a minha opinião sobre o seu trabalho.


b) O mesmo porteiro me entregou o pacote na recepção do hotel.

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c) Meu pai procurou uma certa pessoa para me entregar o embrulho.
d) Contar histórias é uma prazerosa forma de aproximar os indivíduos.
e) Grandes poemas épicos servem para perpetuar a cultura de um povo.

12. (VUNESP) As palavras destacadas na frase – A preocupação excessiva com as


métricas pessoais pode levar à padronização e à robotização de seus usuários. – têm
como sinônimos, respectivamente,

a) descentralização e maquinação
b) estandardização e automatização
c) estatização e mecanização.
d) particularização e majoração.
e) alienação e industrialização.

13. (CETRO) De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação às


classes de palavras, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, no trecho,
a classificação correta dos vocábulos destacados.

“Ninguém (1) sabe exatamente como se desenvolve o processo (2) da artrite, mas (3)
sabemos que há pessoas mais suscetíveis (4)."

a) 1. substantivo/ 2. adjetivo/ 3. preposição/ 4. adjetivo


b) 1. pronome indefinido/ 2. substantivo/ 3. conjunção/ 4. adjetivo
c) 1. pronome indefinido/ 2. adjetivo/ 3. preposição/ 4. substantivo
d) 1. pronome indefinido/ 2. substantivo/ 3. conjunção/ 4. substantivo
e) 1. substantivo/ 2. adjetivo/ 3. conjunção/ 4. Substantivo

14. (MS CONCURSOS) Quanto ao gênero dos substantivos, assinale a frase em que
a forma em destaque é atendida corretamente:

a) Na última noite de festa, a foliã incansável amanheceu pulando o carnaval.


b) A pessoa mais agradável durante o jantar foi, sem dúvida, a anfitrioa.

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c) Dentre as hortaliças, o alface foi o mais afetado pelo excesso de chuva.
d) A espécime é um achado e tanto.

15. (CETRO) Em relação ao plural dos substantivos, assinale a alternativa correta.

a) Para pagar uma promessa, a senhora subiu de joelhos os degrais da catedral.


b) Os novos escrivões serão nomeados na próxima segunda-feira.
c) Os cidadões votaram e elegeram aquele candidato para presidente.
d) A professora preferia usar gizes coloridos para explicar a matéria na lousa.
e) O time de futebol recebeu muitos troféis na última década.

16. (VUNESP) "Comer _____ de nozes, castanhas, amêndoas e outras sementes ole-
aginosas todos os dias pode ser um dos segredos para a longevidade dos _____. Um
estudo feito nos Estados Unidos descobriu que pessoas que _____ esse hábito des-
frutam _____ uma melhor qualidade de vida do que aquelas que nunca consomem
esses alimentos. (…) A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira na revista The New
England Journal of Medicine."

(http://veja.abril.com.br/noticia/saude/comer-nozescontribui-com-a-longevidade
21.11.2013)

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto,


segundo a norma-padrão da língua portuguesa.

a) porções… cidadãos …mantêm… de


b) porções…cidadões…mantêm…por
c) porçãos…cidadãos…mantêm…a
d) porções…cidadãos…mantem…de
e) porçãos…cidadões…mantem…por

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17. Assinale o par de vocábulos que fazem o plural da mesma forma que “balão” e
“caneta-tinteiro”:

a) vulcão, abaixo-assinado;
b) irmão, salário-família;
c) questão, manga-rosa;
d) bênção, papel-moeda;
e) razão, guarda-chuva.

18. Assinale a alternativa em que está correta a formação do plural:

a) cadáver – cadáveis;
b) gavião – gaviães;
c) fuzil – fuzíveis;
d) mal – maus;
e) atlas – os atlas.

19. Entre os substantivos aqui relacionados, há um que é do masculino qual?

a) hóstia;
b) Anátema;
c) Ráfia;
d) Antífona;
e) Estenia.

20. Assinale a alternativa que contiver todos os termos com plural correto:

a) luso-brasileiras; rosas-chá; sapatos-areia; decretos-lei;


b) guardas-marinha; prócers; procônsules; totens;
c) grã-cruzes; chefes-de-seção; surdo-mudos; primas-donas;
d) saias-calças; ouvidores-mor; baixos-relevos; gatos-pingados;
e) sapatos-de-cristais; coronéis-de-barrancos; olhosde-gatos.

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MORFOLOGIA: SUBSTANTIVOS
GABARITO

1. B
2. C
3. D
4. D
5. E
6. E
7. D
8. E
9. C
10. A
11. D
12. B
13. B
14. B
15. D
16. A
17. C
18. E
19. B
20. A

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ADJETIVO
MORFOLOGIA

Adjetivo
São palavras que caracterizam o substantivo atribuindo-
lhes qualidades, estados, aparência, etc. Podem ser simples,
compostos, primitivos, derivados, pátrios.

Exemplos:
- querido
- odiado
- maravilhoso
- limpo, sujo
- horroroso
- quente
- sábio
- triste
- frio
- mal-educado

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Simples: quando formados por apenas um radical.

Exemplos:
- claro
- escuro
- horroroso

Compostos: quando formados por dois ou mais radicais.

Exemplos:
- rosa-escuro
- azul-claro

Primitivos: quando não derivados de outra palavra em língua portuguesa.

Exemplos:
- mal
- mau
- bom
- feliz
- triste

Derivados: quando derivados de outros substantivos ou verbos.

Exemplos:
- bondoso
- amado
- odiado
- cabeludo

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Pátrios: se referem à origem ou nacionalidade.

Exemplos:
- brasileiro
- paulistano
- capixaba

Gênero dos adjetivos


Uniformes: Quando uma única forma é usada tanto para concordar
com substantivos masculinos quanto com femininos.

Exemplos:
- garoto feliz
- menina triste
- mulher independente
- homem sorridente

Biformes: Quando se flexionam para concordar com o substantivo


que qualificam.

Exemplos:
- garoto morena
- menina morena
- mulher bonita
- homem bonito

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Número dos adjetivos: Pode ser singular ou plural para acompanhar
o substantivo que qualificam.

Exemplos:
- menina morena - meninas morenas
- pessoa feliz - pessoas felizes

Grau dos adjetivos


Quanto ao grau, podem ser comparativos ou superlativos.

O grau comparativo pode designar:

• superioridade: Sou mais legal que ela.


• inferioridade: Ele é menos bonito do que eu.
• igualdade: Sou tão inteligente quanto ela.

O grau superlativo pode ser absoluto ou relativo:

• absoluto analítico: Ele é muito simpático.


• absoluto sintético: Ana é belíssima.
• relativo de superioridade
-> analítico: João é o mais simpático de todos.
-> sintético: Esta cidade é a menor e mais pacata de todas.
• relativo de inferioridade: Ele é o menos inteligente de todos nós.

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Lista de exercícios

MORFOLOGIA: ADJETIVOS

1. Assinale a alternativa que contém o grupo de adjetivos gentílicos, relativos a


“Japão”, “Três Corações” e “Moscou”:

a) Oriental, Tricardíaco, Moscovita;


b) Nipônico,Tricordiano, Soviético;
c) Japonês, Trêscoraçoense, Moscovita;
d) Nipônico, Tricordiano, Moscovita;
e) Oriental, Tricardíaco, Soviético.

2. A frase em que a substituição dos termos sublinhados por um adjetivo é feita


de forma adequada é:

a) Um beijo de minha mãe fez de mim um pintor / maternal;


b) O importante na obra de arte: o espanto / arteira;
c) Toda arte é imitação da natureza / naturalista;
d) Apreciar os defeitos do próximo é ter talento? / alheios;
e) Avalia-se a inteligência de um indivíduo pela quantidade de incertezas que ele é
capaz de suportar / individualista.

a) dia chuvoso;
b) água morna;
c) moça bonita;
d) fogo quente;
e) lua cheia.

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4. Sobre os adjetivos gentílicos, diz-se que quem nasce em “Lima”, “Buenos Aires”
e “Jerusalém” é:

a) Limalho-Portenho-Jerusalense;
b) Limenho-Bonaerense-Hierosolimita;
c) Límio-Portenho-Jerusalita;
d) Limenho-Bonaerense-Jerusalita;
e) Limeiro-Bonaerense-Judeu;

5. No trecho “os jovens estão mais ágeis que seus pais”, temos:

a) um superlativo relativo de superioridade;


b) um comparativo de superioridade;
c) um superlativo absoluto;
d) um comparativo de igualdade.
e) um superlativo analítico de ágil.

6. O item em que a locução adjetiva não corresponde ao adjetivo dado é:

a) hibernal - de inverno;
b) filatélico - de folhas;
c) discente - de alunos;
d) docente - de professor;
e) onírico - de sonho.

7. Assinale a opção em que todos os adjetivos têm uma só forma para os dois gêneros:

a) andaluz, hindu, comum;


b) europeu, cortês, feliz;
c) fofo, incolor, cru;
d) superior, agrícola, namorador;
e) exemplar, fácil, simples.

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8. (PUC) Adjetivo no grau superlativo relativo ocorre em:

a) Acrescento que nada mais bonito existe do que um barco a vela.


b) E havia também as casas dos pobres do outro lado, construções muito admiráveis no ar.
c) O milagre da pobreza é sempre o mais novo e o mais cálido de todos os milagres.
d) O maior barco a vela seguia o caminho invisível do vento.
e) O domingo se aquietara, quando passou zunindo um automóvel vermelho.

9. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que todos os adjetivos não se flexionam em gênero:

a) delgado, móbil e forte


b) oval, preto e simples
c) feroz, exterior e enorme
d) brilhante, agradável e esbelto
e) imóvel, curto e superior

10. (UEPG-PR) A frase em que o adjetivo está no grau superlativo relativo de


superioridade é:

a) Estes operários são capacíssimos.


b) O quarto estava escuro como a noite!
c) Não sou menos digno que meus pais.
d) Aquela mulher é podre de rica!
e) Você foi o amigo mais sincero que eu tive.

11. (FATEC) Indique a opção em que não é atribuída a idéia de superlativo ao adjetivo:

a) É uma idéia agradabilíssima.


b) Era um rapaz alto, alto, alto.
c) Saí de lá hipersatisfeito.
d) Almocei tremendamente bem.
e) É uma moça assustadoramente alta.

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12. (EPCAR) Está mal flexionado o adjetivo na alternativa:

a) Tecidos verde-olivas
b) Festas cívico-religiosas
c) Guardas noturnos luso-brasileiros
d) Ternos azul-marinho
e) Vários porta-estandartes

13. (CESGRANRIO) Assinale a oração em que o termo cego(s) é um adjetivo:

a) Os cegos habitantes de um mundo esquemático, sabem onde ir...


b) O cego de Ipanema representava naquele momento todas as alegorias da noite
escura da alma ...
c) Todos os cálculos do cego se desfaziam na turbulência do álcool.
d) Naquele instante era só um pobre cego.
e) ... da Terra que é um globo cego girando no caos.

14. (CFET-PR) Assinale a alternativa que contém o superlativo dos seguintes adjeti-
vos: nobre, pobre, doce, amável, sagrado:

a) nobérrimo, paupérrimo, docíssimo, amabilíssimo, sagradíssimo


b) nobilíssimo, paupérrimo, dulcíssimo, amabilíssimo, sacratíssimo
c) nobilíssimo, pobréssimo, docíssimo, amavelíssimo, sagradíssimo
d) nobérrimo, paupérrimo, docérrimo, amabilíssimo, sagradíssimo
e) nobilíssimo, pobríssimo, docíssimo, amavelíssimo, sagradíssimo

15. (UNISINOS) O item em que a locução adjetiva não corresponde ao adjetivo dado é:

a) hibernal - de inverno
b) filatélico - de folhas
c) docente - do professor
d) discente - de aluno
e) onírico - de sonho

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16. Assinale a alternativa que possui adjetivo biforme.

a) Homem Forte
b) Menina Estudiosa
c) Homem Capaz
d) Mulher Contente
e) Aluna Inteligente

17. Em algumas gramáticas, o adjetivo vem definido como sendo “a palavra que modi-
fica o substantivo”. Assinale o item em que o adjetivo destacado contraria a definição.

a) Li um livro lindo.
b) Beber água é saudável.
c) Cerveja gelada faz mal.
d) Gente fina é outra coisa!
e) Ele parece uma pessoa simpática.

18. Indique a alternativa em que não é atribuída a ideia de superlativo ao adjetivo.

a) É uma ideia agradabilíssima.


b) Era um rapaz alto, alto, alto.
c) Saí de Iá hipersatisfeito.
d) Almocei tremendamente bem.
e) É uma moça assustadoramente alta.

19. Assinale a alternativa em que ambos os adjetivos não se flexionam em gênero.

a) elemento motor, tratamento médico-dentário


b) esforço vão, passeio matinal
c) juiz arrogante, sentimento fraterno
d) cientista hindu, homem célebre
e) costume andaluz, manual Iúdico-instrutivo

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20. Das frases abaixo, apenas uma apresenta adjetivo no comparativo de superio-
ridade, assinale-a.

a) A palmeira é a mais alta árvore deste lugar.


b) Guardei as melhores recordações daquele dia,
c) A Lua é menor do que a Terra.
d) Ele é o maior aluno de sua turma.
e) O mais alegre dentre os colegas era Ricardo.

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MORFOLOGIA: ADJETIVOS
GABARITO

1. D
2. A
3. D
4. B
5. B
6. B
7. E
8. C
9. C
10. E
11. D
12. A
13. E
14. B
15. B
16. B
17. B
18. D
19. D
20. C

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PRONOMES
MORFOLOGIA

Pronomes
Palavras que podem acompanhar ou substituir um nome
(substantivo) e que determinam a pessoa do discurso.

Exemplos:
- eu
- nossa
- aquilo
- esta
- nós
- mim
- te
- eles

Pronomes pessoais: substituem ou acompanham o substantivo.


Servem para representar os nomes dos seres e determinar as
pessoas do discurso, que são:

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1ª pessoa: a que fala
2ª pessoa: com quem se fala
3ª pessoa: de quem se fala

Exemplos:
- Eu abomino tua dedicação ao trabalho.
- Será que eles odeiam também?

Os pronomes pessoais classificam-se em retos e oblíquos:

Pronomes retos: atuam como sujeito da oração

1ª pessoa: eu/nós.

Exemplo:
- Eu trabalho todos os dias.

2ª pessoa: tu/vós.

Exemplo:
- Tu também tens trabalhado?

3ª pessoa: ele/ela/eles/elas.

Exemplo:
- Será que ele trabalha também?

Pronomes oblíquos: atuam como complemento (objeto direto


ou indireto).

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Quanto à acentuação, classificam-se em oblíquos átonos
(acompanham formas verbais) e oblíquos tônicos (acompanhados
de preposição):

Pronomes oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes.

Exemplos:
- Faça-me o favor.
- Desejo-te boa sorte.

Em verbos terminados em -r, -s ou -z, elimina-se a terminação


e os pronomes o(s), a(s) se tornam lo(s), la(s). Em verbos terminados
em -am, -em, -ão e -õe os pronomes se tornam no(s), na(s).

Pronomes oblíquos tônicos: mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas.

Exemplo:
- A mim muito importa o que estudam.

Os pronomes de tratamento tem a função de pronome pessoal


e servem para designar as pessoas do discurso.

Pronomes Possessivos: indicam posse e estabelecem relação da


pessoa do discurso com algo que lhe pertence.

1ª pessoa: meu(s), minha(s), nosso(s), nossa(s)


2ª pessoa: teu(s), tua(s), vosso(s), vossa(s)
3ª pessoa: seu(s), sua(s), dele(s), dela(s)

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Pronomes Demonstrativos: indicam a posição de um ser ou
objeto em relação às pessoas do discurso.

1ª pessoa: este(s), esta(s), isto.


-> Faz referência a algo que está perto da pessoa que fala.

2ª pessoa esse(s), essa(s), isso.


-> Faz referência a algo que está perto da pessoa que ouve.

3ª pessoa aquele(s), aquela(s), aquilo.


-> Faz referência a algo distante de ambos.

Exemplo:
- Estes cadernos e essas mesas devem ser guardados naquela sala.

• estes - perto de quem fala


• essas - perto de quem ouve
• naquela - distante de ambos

Pronomes Indefinidos: se referem à 3ª pessoa do discurso e


demonstram indefinição de quem fala. Podem ser variáveis (se
flexionando em gênero e número) ou invariáveis.

Variáveis: algum(s), alguma(s), nenhum(s),nenhuma(s), todo(s),


toda(s), muito(s), muita(s), pouco(s), pouca(s), tanto(s), tanta(s),
certo(s), certa(s), vário(s), vária(s), outro(s), outra(s), certo(s), certa(s),
quanto(s), quanta(s), tal, tais, qual, quais, qualquer, quaisquer.

Invariáveis: quem, alguém, ninguém, outrem, cada, algo, tudo,


nada.

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Exemplos:
- Alguns alunos estudam e trabalham.
- Nenhum trabalha todos os dias.

Pronomes interrogativos: servem para formular perguntas diretas


ou indiretas e podem ser variáveis ou invariáveis.

Variáveis: qual, quais, quanto(s), quanta(s).

Invariáveis: que, onde, quem.

Exemplos:
- Quantos anos você tem?
- Quem de vocês trabalha?

Pronomes Relativos: são os que relacionam uma oração a um


substantivo que representa. Também se classificam em variáveis
e invariáveis.

Variáveis: o(a) qual, os(as) quais, quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s).

Invariáveis: que, quem, onde.

Exemplo:
- Conseguiu a vaga que tanto queria na universidade.

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Lista de exercícios

MORFOLOGIA: PRONOMES

1. (IBGE) Assinale a opção que apresenta o emprego correto do pronome, de acordo


com a norma culta:

a) O diretor mandou eu entrar na sala.


b) Preciso falar consigo o mais rápido possível.
c) Cumprimentei-lhe assim que cheguei.
d) Ele só sabe elogiar a si mesmo.
e) Após a prova, os candidatos conversaram entre eles.

2. (IBGE) Assinale a opção em que houve erro no emprego do pronome pessoal em


relação ao uso culto da língua:

a) Ele entregou um texto para mim corrigir.


b) Para mim, a leitura está fácil.
c) Isto é para eu fazer agora.
d) Não saia sem mim.
e) Entre mim e ele há uma grande diferença.

3. (U-UBERLÂNDIA) Assinale o tratamento dado ao reitor de uma Universidade:

a) Vossa Senhoria
b) Vossa Santidade
c) Vossa Excelência

e) Vossa Paternidade

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4. (BB) Colocação incorreta:

a) Preciso que venhas ver-me.


b) Procure não desapontá-lo.
c) O certo é fazê-los sair.
d) Sempre negaram-me tudo.
e) As espécies se atraem.

5. (EPCAR) Imagine o pronome entre parênteses no lugar devido e aponte onde não
deve haver próclise:

a) Não entristeças. (te)


b) Deus favoreça. (o)
c) Espero que faças justiça. (se)
d) Meus amigos, apresentem em posição de sentido. (se)
e) Ninguém faça de rogado. (se)

6. (TTN) Assinale a frase em que a colocação do pronome pessoal oblíquo não


obedece às normas do português padrão:

a) Essas vitórias pouco importam; alcançaram-nas os que tinham mais dinheiro.


b) Entregaram-me a encomenda ontem, resta agora a vocês oferecerem-na ao chefe.
c) Ele me evitava constantemente!... Ter-lhe-iam falado a meu respeito?
d) Estamos nos sentido desolados: temos prevenido-o várias vezes e ele não nos escuta.
e) O Presidente cumprimentou o Vice dizendo: - Fostes incumbido de difícil missão,
mas cumpriste-la com denodo e eficiência.

7. (FTU) A frase em que a colocação do pronome átono está em desacordo com as


normas vigentes no português padrão do Brasil é:

a) A ferrovia integrar-se-á nos demais sistemas viários.


b) A ferrovia deveria-se integrar nos demais sistemas viários.

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c) A ferrovia não tem se integrado nos demais sistemas viários.
d) A ferrovia estaria integrando-se nos demais sistemas viários.
e) A ferrovia não consegue integrar-se nos demais sistemas viários.

8. (FFCL-SANTO ANDRÉ) Assinale a alternativa correta:

a) A solução agradou-lhe.
b) Eles diriam-se injuriados.
c) Ninguém conhece-me bem.
d) Darei-te o que quiseres.
e) Quem contou-te isso?

9. (CESGRANRIO) Indique a estrutura verbal que contraria a norma culta:

a) Ter-me-ão elogiado.
b) Tinha-se lembrado.
c) Teria-me lembrado.
d) Temo-nos esquecido.
e) Tenho-me alegrado.

10. (MACK) A colocação do pronome oblíquo está incorreta em:

a) Para não aborrecê-lo, tive de sair.


b) Quando sentiu-se em dificuldade, pediu ajuda.
c) Não me submeterei aos seus caprichos.
d) Ele me olhou algum tempo comovido.
e) Não a vi quando entrou.

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11. (FGV) Assinale o item em que há erro no emprego dos pronomes se, si ou consigo:

a) Feriu-se quando brincava com o revólver e o virou para si.


b) Ele só cuidava de si.
c) Quando V. Sa vier, traga consigo a informação pedida.
d) Ele se arroga o direito de vetar tais artigos.
e) Espere um momento, pois tenho de falar consigo.

12. (EPCAR) O que é pronome interrogativo na frase:

a) Os que chegaram atrasados farão a prova?


b) Se não precisas de nós, que vieste fazer aqui?
c) Quem pode afiançar que seja ele o criminoso?
d) Teria sido o livro que me prometeste?
e) Conseguirias tudo que desejas?

13. (TFT-MA) "O individualismo não a alcança." A colocação do pronome átono está
em desacordo com a norma culta da língua, na seguinte alteração da passagem acima:

a) O individualismo não a consegue alcançar.


b) O individualismo não está alcançando-a.
c) O individualismo não a teria alcançado.
d) O individualismo não tem alcançado-a.
e) O individualismo não pode alcançá-la.

14. (SANTA CASA) Há um erro de colocação pronominal em:

a) "Sempre a quis como namorada."


b) "Os soldados não lhe obedeceram as ordens."
c) "Todos me disseram o mesmo."
d) "Recusei a idéia que apresentaram-me."
e) "Quando a cumprimentaram, ela desmaiou."

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15. (BB) Pronome empregado incorretamente:

a) Nada existe entre eu e você.


b) Deixaram-me fazer o serviço.
c) Fez tudo para eu viajar.
d) Hoje, Maria irá sem mim.
e) Meus conselhos fizeram-no refletir.

16. (FATEC) Assinale o mau emprego do pronome:

a) Aquela não era casa para mim, comprá-la com que dinheiro?
b) Entre eu e ela nada ficou acertado.
c) Estava falando com nós dois.
d) Aquela viagem, quem não a faria?
e) Viram-no mas não o chamaram.

17. (STA. CASA) Do lugar onde _____, _____ um belo panorama, em que o céu
_____ com a terra.

a) se encontravam - divisava-se - se ligava


b) se encontravam - divisava-se - ligava-se
c) se encontravam - se divisava - ligava-se
d) encontravam-se - divisava-se - se ligava
e) encontravam-se - se divisava - se ligava

18. (FAAP) Assinale a alternativa em que a colocação pronominal não corresponde


ao que preceitua a gramática:

a) Há muitas estrelas que nos atraem a atenção.


b) Jamais dar-te-ia tanta explicação, se não fosses pessoa de tanto merecimento.
c) A este compete, em se tratando do corpo da Pátria, revigorá-lo com o sangue do trabalho.
d) Não o realizaria, entretanto, se a árvore não se mantivesse verde sob a neve.

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19. (BB) O funcionário que se inscrever, fará prova amanhã.

Colocação do pronome - no texto:

1. Ocorre próclise em função do pronome relativo.


2. Deveria ocorrer ênclise.
3. A mesóclise é impraticável.
4. Tanto a ênclise como a próclise são aceitáveis.

a) correta apenas a primeira afirmativa


b) apenas a terceira é correta
c) somente a segunda é correta
d) são corretas a primeira e a terceira
e) a quarta é a única correta

20. (CARLOS CHAGAS) "Se é para _____ dizer o que penso, creio que a escolha se
dará entre _____."

a) mim, eu e tu
b) mim, mim e ti
c) eu, mim e ti
d) eu, mim e tu
e) eu, eu e ti

21. (MACK) A única frase em que há erro no emprego do pronome oblíquo é:

a) Eu o conheço muito bem.


b) Devemos preveni-lo do perigo.
c) Faltava-lhe experiência.
d) A mãe amava-a muito.
e) Farei tudo para livrar-lhe desta situação.

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22. (BRÁS CUBAS) "Alguém, antes que Pedro o fizesse, teve vontade de falar o que
foi dito." Os pronomes assinalados dispõem-se nesta ordem:

a) de tratamento, pessoal, oblíquo, demonstrativo


b) indefinido, relativo, pessoal, relativo
c) demonstrativo, relativo, pessoal, indefinido
d) indefinido, relativo, demonstrativo, relativo
e) indefinido, demonstrativo, demonstrativo, relativo

23. (UF-PR) Quais são as frases que têm o pronome oblíquo mal empregado?

1. Ninguém falou-me jamais dessa maneira.


2. Bons ventos o levem!
3. Ele recordar-se-á com certeza do vexame sofrido.
4. As pastas que perderam-se, não foram as mais importantes.
5. Confesso que tudo me pareceu confuso.
6. Me empreste o livro!
7. Por que permitir-se-iam esses abusos?

a) 1 - 4 - 6 - 7
b) 2 - 3 - 5 - 7
c) 1 - 2 - 3 - 6
d) 3 - 4 - 5 - 6
e) 1 - 3 - 5 – 7

24. (BB) Opção com pronome oblíquo colocado incorretamente:

a) Devemos lhe contar isto.


b) Devemos contar-lhe isto.
c) Não lhe devemos contar isso.
d) Deveríamos ter-lhe contado isto
e) Deveríamos ter contado-lhe isto.

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25. (FMU) Suponha que você deseje dirigir-se a personalidades eminentes, cujos
títulos são: papa, juiz, cardeal, reitor e coronel. Assinale a alternativa que contém a
abreviatura certa da "expressão de tratamento" correspondente ao título enumerado:

a) Papa ............... V. Sa
b) Juiz ................. V. Ema
c) Cardeal ........... V.M.
d) Reitor ............... V. Maga
e) Coronel ............ V. A.

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MORFOLOGIA: PRONOMES
GABARITO

1. D
2. A
3. D
4. D
5. D
6. D
7. B
8. A
9. C
10. B
11. E
12. B
13. D
14. D
15. A
16. B
17. A
18. B
19. D
20. C
21. E
22. E
23. A
24. E
25. D

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ARTIGO
MORFOLOGIA

Artigo
Classe de palavras que antecedem os substantivos e servem para
determinar ou indeterminá-los.

Exemplos:
- o dentista
- a astronauta
- os cães
- as pegadas
- um cachorro
- uma cadeira
- uns animais
- umas pessoas

Artigos definidos: caracteriza o ser ou objeto em particular.


São eles: o, os, a, as.

Artigos indefinidos: apresenta um elemento qualquer de uma


espécie, sem particularizar. São eles: um, uns, uma, umas.

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Exemplos:
- “-A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu emprego único...”
(Machado de Assis)
- “... o mal lhe cresce...” (Gregório de Matos)
- “Não havia na colônia, e ainda no reino, uma só autoridade em
semelhante matéria...” (Machado Assis)
- “... tinha decorado para os dramas majestosos dos elementos...”
(José de Alencar)
- “Assim vamos de todo o nosso vagar contemplando este majestoso
e pitoresco anfiteatro...” (Almeida Garret)
- “As crônicas da vila de Itaguaí...” (Machado de Assis)

ATENÇÃO!

Os artigos tem o poder de mudar as classes de algumas palavras.

Verbo -> substantivo

Exemplo: O dançar é belo.

Adjetivo -> substantivo

Exemplo: O verde das matas é irradiante.

Advérbio -> substantivo

Exemplo: Disse um não.

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Lista de exercícios

MORFOLOGIA: ARTIGOS

1. Assinale a palavra cujo gênero está indevidamente indicado pelo artigo.

a) a cal
b) a dinamite
c) o suéter
d) o champanhe
e) a dó

2. "Mandou-me comprar o presente, mas não o

a) artigo
b) pronome átono
c) preposição
d) substantivo
e) pronome demonstrativo

a) Estes são os candidatos que lhe falei.


b) Procure-o, ele é o médico! Ninguém o supera.
c) Certeza e exatidão, estas qualidades não as tenho.

e) Muito é a procura; pouca é a oferta.

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4. (PUC-RJ) Em qual frase há erro quanto ao uso do artigo

a) Nem todas opiniões são valiosas.


b) Disse-me que conhece todo o Brasil.
c) Leu todos os dez romances do escritor.
d) Andou por todo Portugal.
e) Todas cincos, menos uma estão corretas.

5. Marque a alternativa que não apresenta erro no emprego do artigo.

a) Sempre me deu uma dó dela!


b) Você não trouxe o óculos hoje?
c) Ainda não dei a telefonema que você me pediu.
d) Não falarei com as pessoas cujo o nome não conste dessa lista.
e) A personagem Capitu é uma das mais conhecidas da literatura brasileira.

6. Complete as frases com um artigo feminino ou masculino. Se tiver dúvida a


respeito do gênero do substantivo, consulte um dicionário.

I) Você não imagina _____ dó que o garoto me dá!


II) Estou diante de _____ grande dilema. Não sei como agir!
III) _____ apendicite do paciente recebeu tratamento adequado?
IV) Não se usa mais _____ trema em palavras portuguesas.
V) É muito grave _____ pane que seu carro sofreu?

a) o, um, A, o, a;
b) a, um, O, um, o;
c) o, o, O, o, o;
d) a, um, A, um, a;
e) a, o, Um, a, a.

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7. (Fatec) Literatura e Matemática

Letras e números costumam ser vistos como símbolos opostos, correspon-


dentes a sistemas de pensamento e linguagens completamente diferentes e, muitas
vezes, incomunicáveis. Essa perspectiva, no entanto, foi muitas vezes recusada pela
própria literatura, que em diversas ocasiões valeu-se de elementos e pensamentos
matemáticos como forma de melhor explorar sua potencialidade e de amplificar suas
possibilidades criativas.
A utilização da matemática no campo literário se dá por meio das diversas es-
truturas e rigores, mas também através da apresentação, reflexão e transformação em
matéria narrativa de problemas de ordem lógica. Nenhuma leitura é única: o texto,
por si só, não diz nada; ele só vai produzir sentido no momento em que há a recep-
ção por parte do leitor. A matemática pode, também, potencializar o texto, tornando
ainda mais amplo o seu campo de leituras possíveis a partir de regras ou restrições.
Muitas passagens de Alice no País das Maravilhas e Alice através do espe-
lho, de Lewis Carroll, estão repletas de enigmas e problemas que até os dias de hoje
permitem aos leitores múltiplas interpretações. Edgar Allan Poe é outro escritor a
construir personagens que utilizam exaustivamente a lógica matemática como ins-
trumento para a resolução dos enigmas propostos.
Explorar as relações entre literatura e matemática é resgatar o romantismo
grego da possibilidade do encontro de todas as ciências. É fazer uma viagem pelo
mundo das letras e dos números, da literatura comparada e das ficções e romances
de diversos autores que beberam (e continuarão bebendo) de diversas e potenciais
fontes científicas, poéticas e matemáticas.

Acesso em: 17.08.2016. Adaptado.

No trecho “correspondentes a sistemas de pensamento e linguagens”, a palavra destacada é

a) um artigo definido feminino que concorda com o substantivo sistemas.


b) um pronome possessivo referente ao substantivo pensamento.
c) uma conjugação no presente do indicativo para o verbo haver.
d) uma preposição regida pelo adjetivo correspondentes.
e) um adjetivo para destacar o advérbio linguagens.

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8. (UFRGS)

O que havia de tão revolucionário na Revolução Francesa? Soberania popular, li-
berdade civil, igualdade perante a lei – as palavras hoje são ditas com tanta facilidade que
somos incapazes de imaginar seu caráter explosivo em 1789. Para os franceses do Antigo
Regime, os homens eram 8desiguais, e a desigualdade era uma boa coisa, adequada à
ordem hierárquica que fora posta na natureza pela própria obra de Deus. A liberdade
significava privilégio – isto é, literalmente, “lei privada”, uma prerrogativa especial para
fazer algo negado a outras pessoas. O rei, como fonte de toda a lei, distribuía privilégios,
pois havia sido ungido como (16)o agente de Deus na terra.
Durante todo (17)o século XVIII, os filósofos do Iluminismo questionaram esses
pressupostos, e os panfletistas profissionais conseguiram empanar a aura sagrada da co-
roa. Contudo, a desmontagem do quadro mental do Antigo Regime demandou violência
iconoclasta, destruidora do mundo, revolucionária.
Seria ótimo se pudéssemos associar (18)a Revolução exclusivamente à Declara-
ção dos Direitos do Homem e do Cidadão, mas ela nasceu na violência e imprimiu seus
princípios em um mundo violento. Os conquistadores da Bastilha não se limitaram a
destruir um símbolo do despotismo real. Entre eles, 150 foram mortos ou feridos no
assalto à prisão e, quando os sobreviventes apanharam o diretor, cortaram sua cabeça e
desfilaram-na por Paris na ponta de uma lança.
Como podemos captar esses momentos de loucura, quando tudo parecia possível
e o mundo se afigurava como uma tábula rasa, apagada por uma onda de comoção po-
pular e pronta para ser redesenhada? Parece incrível que um povo inteiro fosse capaz de
se levantar e transformar as condições da vida cotidiana. Duzentos anos de experiências
com admiráveis mundos novos tornaram-nos céticos quanto ao planejamento social.
Retrospectivamente, a Revolução pode parecer um prelúdio ao totalitarismo.
Pode ser. Mas um excesso de visão histórica retrospectiva pode distorcer o pano-
rama de 1789. Os revolucionários franceses não eram nossos contemporâneos. E eram
um conjunto de pessoas não excepcionais em circunstâncias excepcionais. Quando as
coisas se desintegraram, eles reagiram a uma necessidade imperiosa de dar-lhes sentido,
ordenando a sociedade segundo novos princípios. Esses princípios ainda permanecem
como uma denúncia da tirania e da injustiça. Afinal, em que estava empenhada a Revo-
lução Francesa? Liberdade, igualdade, fraternidade.

Adaptado de: DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette. In: ____. O beijo de Lamourette:
mídia, cultura e revolução. São Paulo: Cia. das Letras, 2010. p. 30-39.

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Considere as seguintes ocorrências de artigo no texto.

I. O artigo definido na referência 16.


II. O artigo definido singular na referência 17.
III. O artigo definido na referência 18.

Quais poderiam ser omitidos, preservando a correção de seus contextos?

a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.

9. (UNESP) A(s) questão(ões) a seguir toma(m) por base um fragmento de Glória


moribunda, do poeta romântico brasileiro Álvares de Azevedo (1831-1852).

É uma visão medonha uma caveira?


Não tremas de pavor, ergue-a do lodo.
Foi a cabeça ardente de um poeta,
Outrora à sombra dos cabelos loiros.
Quando o reflexo do viver fogoso
Ali dentro animava o pensamento,
Esta fronte era bela. Aqui nas faces
Formosa palidez cobria o rosto;
Nessas órbitas — ocas, denegridas! —
Como era puro seu olhar sombrio!

Agora tudo é cinza. Resta apenas


A caveira que a alma em si guardava,
Como a concha no mar encerra a pérola,
Como a caçoula a mirra incandescente.

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Tu outrora talvez desses-lhe um beijo;
Por que repugnas levantá-la agora?
Olha-a comigo! Que espaçosa fronte!
Quanta vida ali dentro fermentava,
Como a seiva nos ramos do arvoredo!
E a sede em fogo das ideias vivas
Onde está? onde foi? Essa alma errante
Que um dia no viver passou cantando,
Como canta na treva um vagabundo,
Perdeu-se acaso no sombrio vento,
Como noturna lâmpada apagou-se?
E a centelha da vida, o eletrismo
Que as fibras tremulantes agitava
Morreu para animar futuras vidas?

Sorris? eu sou um louco. As utopias,


Os sonhos da ciência nada valem.
A vida é um escárnio sem sentido,
Comédia infame que ensanguenta o lodo.
Há talvez um segredo que ela esconde;
Mas esse a morte o sabe e o não revela.
Os túmulos são mudos como o vácuo.
Desde a primeira dor sobre um cadáver,
Quando a primeira mãe entre soluços
Do filho morto os membros apertava
Ao ofegante seio, o peito humano
Caiu tremendo interrogando o túmulo...
E a terra sepulcral não respondia.

(Poesias completas, 1962.)


[...] e aspiram à vida isenta de compromissos com valores do passado.

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Na frase apresentada, a colocação do acento grave sobre o “a” informa que

a) o “a” deve ser pronunciado com alongamento, já que se trata de dois vocábulos,
um pronome átono e uma preposição, representados por uma só letra.
b) o “a”, por ser pronome átono, deve ser sempre colocado após o verbo, em ênclise,
e pronunciado como um monossílabo tônico.
c) o verbo “aspirar”, na regência em que é empregado, solicita a preposição “a”, que se
funde com o artigo feminino “a”, caracterizando uma ocorrência de crase.
d) o “a”, como artigo definido, é um monossílabo átono, e o acento grave tem a fina-
lidade de sinalizar ao leitor essa atonicidade.
e) o termo “de compromissos com valores do passado” exerce a função de adjunto
adverbial de “isenta”.

10. (UEG)

CELULARES EXPLOSIVOS, IDEIAS NEM TANTO

Sou uma nulidade no uso do celular. Mal conheço a senha para tirar as men-
sagens lá de dentro e, pelo que vejo, meu aparelho é forte candidato a uma dessas
explosões que têm acontecido ultimamente.
Pinóquio não primava pela responsabilidade nos compromissos assumidos,
mas seu Grilo Falante, de cartola e guarda-chuva, conhecia as virtudes da polidez e
da adequação. Não tomava a palavra antes de um minúsculo pigarro de advertên-
cia.
Inseto mutante, o celular está para o grilo de Pinóquio um pouco como a
guitarra elétrica para o antigo violão. Adota os tons mais estridentes, descabelados
e imperativos, a que as pessoas obedecem numa coreografia alucinada. A pose
mais estudada da grã-fina se estilhaça em aflição e pânico enquanto ela remexe na
bolsa à procura do aparelho; o taxista mais inerte e distraído pula ao menor toque,
como se tivesse uma aranha dentro do carro. E nem se sabia que aquilo era carre-
gado de dinamite.

COELHO, M. Folha de S. Paulo, São Paulo, 10 maio 2006, p. E 10. Ilustrada. [Adaptado].

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No texto, o artigo definido pode ser identificado em todas as orações a seguir, EXCETO em:

a) "Não tomava a palavra"


b) "Mal conheço a senha"
c) "é forte candidato a uma dessas explosões"
d) "ela remexe na bolsa à procura do aparelho"

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MORFOLOGIA: ARTIGOS
GABARITO

1. E
2. E
3. B
4. D
5. E
6. A
7. D
8. A
9. C
10. C

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NUMERAL
MORFOLOGIA

Numeral
Palavra que expressa quantidades, frações, múltiplos, ordem e
que se relaciona diretamente ao substantivo, dando a ideia de número.
Podem ser: cardinais, ordinais, multiplicativos, fracionários e coletivos.

-> primeiro, vinte, metade, triplo, etc.

Exemplos:
- Andei por duas quadras.
- Fui a primeira colocada na competição.
- Comi metade da pizza.
- Tenho o dobro da idade da minha estagiária.

Cardinal: indica quantidade.

Ordinal: expressa ordem.

Multiplicativo: indica multiplicação.

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Fracionário: expressa divisão, fração e partes.

Coletivo: indica um conjunto. Exemplo: centena, dúzia, dezena,


década e milheiro.

ATENÇÃO!

"Zero" e "ambos" são considerados como numerais.

Diferença entre um artigo e o um numeral, um artigo indica


indefinição do substantivo e o um numeral indica quantidade do
substantivo.

Flexão dos numerais:


Alguns variam em gênero e número.

Exemplos:
- Dois adolescentes foram presos por roubo esta manhã.
- Duas adolescentes foram presas por roubo esta manhã.
- O primeiro colocado na competição estudou as palavras por vinte e
seis meses.
- A primeira colocada na competição estudou as palavras por vinte e
seis meses.

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Com funções adjetivas são variáveis.

Exemplo:
- Entrou em coma por tomar doses triplas de veneno.

Números fracionários.

Exemplo:
- É meio-dia e meia (hora).

Tabela resumo:

Cardinais Ordinais Multiplicativos Fracionários


Um Primeiro - -
Dois Segundo Dobro, duplo Meio
Três Terceiro Triplo, tríplice Terço
Quatro Quarto Quádruplo Quarto
Cinco Quinto Quíntuplo Quinto
Seis Sexto Sêxtuplo Sexto
Sete Sétimo Sétuplo Sétimo
Oito Oitavo Óctuplo Oitavo
Nove Nono Nônuplo Nono
Dez Décimo Décuplo Décimo
Onze Décimo primeiro - Onze avos
Doze Décimo segundo - Doze avos
Treze Décimo terceiro - Treze avos
Catorze Décimo quarto - Catorze avos
Quinze Décimo quinto - Quinze avos
Dezesseis Décimo sexto - Dezesseis avos

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Dezessete Décimo sétimo - Dezessete avos
Dezoito Décimo oitavo - Dezoito avos
Dezenove Décimo nono - Dezenove avos
Vinte Vigésimo - Vinte avos
Trinta Trigésimo - Trinta avos
Quarenta Quadragésimo - Quarenta avos
Cinquenta Quinquagésimo - Cinquenta avos
Sessenta Sexagésimo - Sessenta avos
Setenta Septuagésimo - Setenta avos
Oitenta Octogésimo - Oitenta avos
Noventa Nonagésimo - Noventa avos
Cem Centésimo Cêntuplo Centésimo
Duzentos Ducentésimo - Ducentésimo
Trezentos Trecentésimo - Trecentésimo
Quatrocentos Quadringentésimo - Quadringentésimo
Quinhentos Quingentésimo - Quingentésimo
Seiscentos Sexcentésimo - Sexcentésimo
Setecentos Septingentésimo - Septingentésimo
Oitocentos Octingentésimo - Octingentésimo
Novecentos Nongentésimo ou - Nongentésimo
noningentésimo
Mil Milésimo - Milésimo
Milhão Milionésimo - Milionésimo
Bilhão Bilionésimo - Bilionésimo

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Lista de exercícios

MORFOLOGIA: NUMERAL

1. Os ordinais referentes aos números 80, 300, 700 e 90 são, respectivamente

a) octagésimo, trecentésimo, septingentésirno, nongentésimo


b) octogésimo, trecentésimo, septingentésimo, nonagésimo
c) octingentésimo, tricentésimo, septuagésimo, nonagésimo
d) octogésimo, tricentésimo, septuagésimo, nongentésimo
e) octagésimo, trecentésimo, septingentésimo, nonésimo

2. Números cardinais são:

a) Forma básica dos números (1, 2, 3,4,5…), as quais adjetivam uma quantidade;
b) Ordem de uma sequência, representa a ordem de sucessão e uma série;
c) Indicam a diminuição das proporções numéricas;
d) Números exatos que fazem referência a um conjunto de seres;
e) Forma que determina o aumento da quantidade por meio de múltiplos.

3. Assinale a alternativa na qual exista apenas formas multiplicativas

a) dobro, quatro, sétuplo, oitavo


b) segundo, quarto, sétimo, óctuplo
c) dobro, quádruplo, sétuplo, óctuplo
d) meio, quarto, sete, oito
e) dobro, quádruplo, sétimo, oitavo

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4. Diante das afirmativas:

I) Todos os numerais concordam com o nome, exceto os numerais multiplicativos


que sempre são masculinos, por exemplo, um-uma (cardinal), primeiro- primeira
(ordinal), dobro e triplo (multiplicativo).
II) O uso dos artigos nos números fracionários é opcional, enquanto, os numerais mul-
tiplicativos, geralmente, vêm precedidos de artigos, por exemplo: o dobro e o triplo.
III) Quando indica dias do mês, utilizam-se os numerais cardinais, exceto na indi-
cação do primeiro dia, feita pelo ordinal, por exemplo: 23/01 (vinte três de janeiro) e
01/10 (primeiro de outubro)
IV) Quando indica leis e decretos, o numeral ordinal é utilizado para todos os núme-
ros, por exemplo, Artigo 9° (artigo nono), Artigo 10 (Artigo décimo)...
V) No caso da utilização de numeral romano, a regra básica: depois o substantivo empre-
ga-se o numeral, por exemplo: João Paulo II (segundo), Capítulo XI (décimo primeiro)...

Assinale a alternativa que contenha todas as afirmativas corretas:

a) I, II, III e V
b) II, IV e V
c) II, III e IV
d) I, II, III, I e V
e) I, II e III

5. Assinale a alternativa correta quanto aos números coletivos:

a) doze avos (conjunto de 12), décimo (conjunto de 10), centésimo (conjunto de 100),
sexto (conjunto de 6), meio (conjunto de 2).
b) doze (conjunto de 12), décuplo (conjunto de 10), cêntuplo (conjunto de 100), se-
mestre (conjunto de 6), dois (conjunto de 2).
c) duodécuplo (conjunto de 12), décuplo (conjunto de 10), cêntuplo (conjunto de 100),
sêxtuplo (conjunto de 6), duplo (conjunto de 2).
d) dúzia (conjunto de 12), dezena (conjunto de 10), centena (conjunto de 100), semes-
tre (conjunto de 6), bimestre (conjunto de 2).
e) doze (conjunto de 12), dez (conjunto de 10), cem (conjunto de 100), seis (conjunto
de 6), dois (conjunto de 2).

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MORFOLOGIA: NUMERAL
GABARITO

1. B
2. A
3. C
4. D
5. E

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ADVÉRBIO
MORFOLOGIA

Advérbio
São palavras invariáveis que exprimem circunstância (de lugar,
de tempo, de modo, etc.) e possuem a capacidade de modificar
o verbo, o adjetivo, ou outros advérbios: não, muito, pouco,
comumente, sempre, etc.

Exemplos:
- Eu gosto muito de suco.
- Aquele bolo estava muito gostoso.
- Nunca mais cole em uma prova.

Os advérbios também podem modificar a oração inteira,


colocando-se em qualquer posição.

Exemplos:
- Felizmente, não encontramos mais nenhum ferido.
- Não encontramos mais nenhum ferido, felizmente.

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Quando a frase possui mais de um advérbio de modo terminados
em -mente, apenas o último advérbio recebe o sufixo.

Exemplo:
- A vida corre girava rápida e violentamente.

Podem ser de afirmação, de negação, de modo, de lugar, de


dúvida, de intensidade, de tempo e interrogativos.

Advérbios de afirmação: sim, perfeitamente, pois sim,


positivamente, efetivamente, certamente.

Exemplos:
- Joelma sabe ler perfeitamente em alemão.
- João certamente conhecia o caminho de casa.

Advérbios de negação: não, nunca, nada, jamais.

Exemplos:
- Mariana nunca teve um animal de estimação.
- Jamais faça bagunça na biblioteca!

Advérbios de modo: bem, mal, melhor, pior, certo, também,


depressa, devagar e, em geral, os adjetivos femininos acrescidos do
sufixo -mente.

Exemplos:
- Joana caminhava devagar.
- Ele acariciava seu gato delicadamente.

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Advérbios de lugar: aqui, ali, lá, além, perto, longe, fora, dentro,
onde, acima, adiante.

Exemplos:
- A escola é perto do shopping.
- A mesa está fora da casa.

Advérbios de dúvida: talvez, porventura, provavelmente.

Exemplos:
- Talvez o João esteja na casa da avó e por isso não responde.
- Provavelmente a Maria não volta para o bolo.

Advérbios de intensidade: muito, pouco, bastante, menos, mais,


tão, tanto, todo, completamente, excessivamente.

Exemplos:
- Pedro trabalha bastante para sustentar os seus filhos.
- Carlos dormiu muito esta noite, porém continua cansado.

Advérbios de tempo: agora, já, logo, cedo, tarde, antes, depois,


sempre, nunca, jamais, hoje, ontem, amanhã.

Exemplos:
- Márcia chegou agora do trabalho.
- Depois de amanhã viajaremos para a praia.

Advérbios interrogativos: onde (lugar), quando (tempo), como


(modo), por que (causa).

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Exemplos:
- Onde você vai?
- Quando você voltará para sua cidade?
- Como eles estão?
- Por que vocês não se falam mais?

Advérbios de inclusão: até, também.

Exemplos:
- A minha mãe também vai viajar conosco.
- Até Maria estava na festa.

Advérbios de exclusão: exclusivamente, somente.

Exemplos:
- Somente eu estava trabalhando.
- Exclusivamente ontem eu não fui à igreja.

Locução adverbial: Quando duas ou mais palavras (geralmente


preposição + advérbio) formam uma expressão que equivale a um
advérbio.
As principais são: às vezes, às pressas, vez por outra, de qualquer
modo, de propósito, em breve, à toa, às escondidas, à noite, de
repente, de súbito.

Exemplos:
- Carlos limpou a casa às pressas.
- Joana pisou no pé da amiga de propósito.

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Lista de exercícios

MORFOLOGIA: ADVÉRBIOS

1. Assinale a frase em que meio funciona como advérbio:

a) Só quero meio quilo.


b) Achei-o meio triste.
c) Descobri o meio de acertar.
d) Parou no meio da rua.
e) Comprou um metro e meio de tecido.

2) Só não há advérbio em:

a) Não o quero.
b) Ali está o material.
c) Tudo está correto.
d) Talvez ele fale.
e) Já cheguei.

3) Qual das frases abaixo possui advérbio de modo?

a) Realmente ela errou.


b) Antigamente era mais pacato o mundo.
c) Lá está teu primo.
d) Ela fala bem.
e) Estava bem cansado.

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4) Classifique a locução adverbial que aparece em "Machucou-se com a lâmina".

a) modo
b) instrumento
c) causa
d) concessão
e) fim

5) Indique a alternativa gramaticalmente incorreta:

a) A casa onde moro é excelente.


b) Disseram-me por que chegaram tarde.
c) Aonde está o livro?
d) É bom o colégio donde saímos.
e) O sítio aonde vais é pequeno.

6) Ele ficou em casa.

A palavra em é:

a) conjunção
b) pronome indefinido
c) artigo definido
d) advérbio de lugar
e) preposição

7) Marque o item em que ambas as palavras em negrito estão na mesma classe gramatical:

a) O seu talvez deixou preocupado o professor.


b) Respondeu-nos simplesmente com um não.
c) Boas notícias duram pouco.
d) Nossa irmã é mais nova que a sua.
e) minha prova esta bem elaborada.

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8) Morfologicamente, a expressão sublinhada na frase abaixo é classificada como locução:

"Estava à toa na vida..."

a) adjetiva
b) adverbial
c) prepositiva
d) conjuntiva
e) substantiva

9) Em todas as opções há dois advérbios, exceto em:

a) Ele permaneceu muito calado.


b) Amanhã, não iremos ao cinema.
c) O menino, ontem, cantou desafinadamente.
d) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo.
e) Ela falou calma e sabiamente.

10. (UFC) A opção em que há um advérbio exprimindo circunstância de tempo é:

a) Possivelmente viajarei para São Paulo.


b) Maria tinha aproximadamente 15 anos.
c) As tarefas foram executadas concomitantemente.
d) Os resultados chegaram demasiadamente atrasados.

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MORFOLOGIA: ADVÉRBIOS
GABARITO

1. B
2. C
3. D
4. B
5. C
6. E
7. D
8. B
9. A
10. C

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PREPOSIÇÃO
MORFOLOGIA

Preposição
Palavra invariável que liga dois termos da oração, subordinando
um ao outro. A preposição estabelece ainda, uma certa relação
de dependência entre elas., estabelecendo relações entre elas. A
preposição não desempenha função sintática dentro da oração,
servindo apenas como conectivo ou palavra relacional.

-> em, de, para, por, etc.

Exemplos:
- É algo muito difícil de resolver.
- Moravam em São Paulo.
- Gostava de bolo de chocolate.
- É um filme impróprio para menores de idade.

A preposição pode referir-se a um verbo ou a um nome. Observe os


casos em que a preposição pode estar ligando duas orações de um
período, subordinando uma à outra:

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- Fiz de tudo para te conquistar.
- Foi elogiado por ser um ótimo aluno.

Preposições essenciais: são palavras que funcionam como


preposição: a, ante, até, após, de, desde, em, entre, com, contra, para,
por, perante, sem, sobe e sob.

Preposições acidentais: são palavras de outras classes gramaticais


que, perdendo sua significação original, ocupam o papel de preposição:
como, conforme, segundo, durante, fora, exceto etc..

Locução prepositiva: conjunto de palavras com valor e emprego


de preposições: atrás de, através de, embaixo de, a fim de, de acordo
com, por causa de, longe de, perto de, ao redor de, junto a, ao lado
de, apesar de, por trás de, acerca de, cerca de, em favor de, de
conformidade com etc.

Exemplos:
- Eram agradáveis para com os amigos
- A proposta estava de acordo com o pedido

Combinações e contrações
As preposições podem se unir a palavras de outras classes
gramaticais por combinação ou contração.

Combinação: não há alteração fonética

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Exemplos:
- a + o(s) = ao(s)
- a + onde = aonde

Contração: Há alteração fonética.

Exemplos:
- de + o(s) = do(s)
- de + a(s) = da(s)
- em + o(s) = no(s)
- em + a(s) = na(s)
- em + ele(s) = nele(s)
- em + ela(s) = nela(s)
- de + ali(s) = dali
- de + ele(s) = dele(s)
- de + ela(s) = dela(s)
- a + a(s) = à(s)
- a + aquele(s) = àquele(s)
- a + aquela(s) = àquela(s)
- a + aquilo = àquilo

Emprego das preposições


As preposições podem estabelecer variadas relações entre os
termos que ligam.

Exemplos:
- Chegou de carro (meio)

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- Voltou de Nova Iorque (origem)
- Saiu com as amigas (companhia)
- Vivia praticamente sem dinheiro (falta ou ausência)
- Trabalhava para sustentar os filhos (finalidade)
- Morava em um local de difícil acesso (lugar)
- Morreu de febre amarela (causa)
- Usava uma camisa de seda e uma calça de sarja (matéria)
- O carro do meu pai é uma relíquia de tão antigo (posse)
- Conversamos sobre tudo quando nos encontramos novamente
(assunto)

ATENÇÃO!

Não se deve fazer a contração da preposição de com o artigo


quando o elemento anterior à preposição for o sujeito de um verbo.

Exemplos:
- Está na hora de a criança ir brincar (a criança é o sujeito do verbo brincar)
- Apesar de a dificuldade econômica ainda persistir, há indícios de que
cresceremos nos próximos anos. (a dificuldade econômica é o sujeito
do verbo persistir)

A mesma regra aplica-se para pronomes pessoais:

Exemplo:
- Chegou a hora de ele sair. (ele é sujeito do verbo sair)

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Lista de exercícios

MORFOLOGIA: PREPOSIÇÃO

1. (UNIMEP) “Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa.”, os


vocábulos em destaque são, respectivamente:

a) pronome pessoal oblíquo, preposição, artigo


b) artigo, preposição, pronome pessoal oblíquo
c) artigo, pronome demonstrativo, pronome pessoal oblíquo
d) artigo, preposição, pronome demonstrativo
e) preposição, pronome demonstrativo, pronome pessoal oblíquo.

02. (UFAC) "O que desejava... Ah! Esquecia-se. Agora se descordava da viagem que
tinha feito pelo sertão, a cair de fome." (Graciliano Ramos). A alternativa em que a
preposição deexpressa a mesma ideia que possui em "...a cair de fome" é:

b) De grão em grão, a galinha enche o papo.


c) De noite todos os gatos são pardos.
d) Chegaram cedo de Cruzeiro do Sul.
e) Trazia no bolso uma caneta de prata.

03. (Fameca-SP) As relações expressas pelas preposições estão corretas na sequência:

I. Saí com ela.


II. Ficaram sem um tostão.
III. Esconderam o lápis de Maria.
IV. Ela prefere viajar de navio.
V. Estudou para passar.

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a) falta; companhia; posse; meio; fim
b) companhia; falta; posse; fim; meio
c) companhia; posse; falta; meio; fim
d) companhia; falta; meio; posse; fim
e) companhia; falta; posse; meio; fim

4. (UFPA) No trecho: “(O Rio) não se industrializou, deixou explodir a questão so-
cial, fermentada por mais de dois milhões de favelados, e inchou, à exaustão, uma
máquina administrativa que não funciona...”, a preposição a (que está contraída com
o artigo a) traduz uma relação de:

a) fim
b) causa
c) concessão
d) limite
e) modo

5. (INATEL) Assinale a alternativa em que a norma culta não aceita a contração


da preposição de:

a) Aos prantos, despedi-me dela.


b) Está na hora da criança dormir.
c) Falava das colegas em público.
d) Retirei os livros das prateleiras para limpá-los.
e) O local da chacina estava interditado.

6. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que a preposição com traduz uma relação


de instrumento:

a) "Teria sorte nos outros lugares, com gente estranha."


b) "Com o meu avô cada vez mais perto de mim, o Santa Rosa seria um inferno."
c) "Não fumava, e nenhum livro com força de me prender."

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d) "Trancava-me no quarto fugindo do aperreio, matando-as com jornais."
e) "Andavam por cima do papel estendido com outras já pregadas no breu."

7. (FAC. RUI BARBOSA) Assinale a alternativa em que ocorre combinação de uma


preposição com um pronome demonstrativo:

a) Estou na mesma situação.


b) Neste momento, encerramos nossas transmissões.
c) Daqui não saio.
d) Ando só pela vida.
e) Acordei num lugar estranho.

8. (FAU-SANTOS) "O policial recebeu o ladrão a bala. Foi necessário apenas um


disparo; o assaltante recebeu a bala na cabeça e morreu na hora."

No texto, os vocábulos em destaque são respectivamente:

a) preposição e artigo
b) preposição e preposição
c) artigo e artigo
d) artigo e preposição
e) artigo e pronome indefinido

9. Assinale a alternativa em que a preposição destacada estabeleça o mesmo tipo de


relação que na frase matriz:

Criaram-se a pão e água.

a) Desejo todo o bem a você.


b) A julgar por esses dados, tudo está perdido.
c) Feriram-me a pauladas.
d) Andou a colher alguns frutos do mar.
e) Ao entardecer, estarei aí.

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10. (NCE/Ministério Público) A frase abaixo em que a preposição DE tem seu valor
corretamente indicado é:

a) pulseira de plástico = qualidade


b) morreu de cansaço = causa
c) rosto de anjo = origem
d) tampa da panela = matéria
e) viagem de longe = parte

11. (CEPERJ) No título do poema “Canção do exílio”, a preposição tem o mesmo


valor semântico que a destacada na frase:

a) Nem sempre o seu silêncio é de ouro.


b) Ele se nutre de saudades.
c) O poeta morria de amores pela pátria.
d) De noite, seu sofrimento aumentava.
e) O poeta admirava de longe os primores nacionais.

12. (FECAP) Classifique a palavra como nas construções seguintes, numerando,


convenientemente, os parênteses. A seguir, assinale a alternativa correta:

1) Preposição
2) Conjunção Subordinativa Causal
3) Conjunção Subordinativa Conformativa
4) Conjunção Coordenativa Aditiva
5) Advérbio Interrogativo de Modo

( ) Perguntamos como chegaste aqui.


( ) Percorrera as salas como eu mandara.
( ) Tinha-o como amigo.
( ) Como estivesse muito frio, fiquei em casa.
( ) Tanto ele como o irmão são meus amigos.

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a) 2 – 4 – 5 – 3 – 1
b) 4 -5 – 3 – 1 – 2
c) 5 – 3 – 1 – 2 – 4
d) 3 – 1 – 2 – 4 – 5
e) 1 – 2 – 4 – 5 – 3

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MORFOLOGIA: PREPOSIÇÃO
GABARITO

1. B
2. A
3. E
4. E
5. B
6. C
7. B
8. A
9. C
10. B
11. E
12. C

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CONJUNÇÃO
MORFOLOGIA

Conjunção
São palavras invariáveis que ligam orações, estabelecendo
entre elas relações de coordenação ou subordinação.

-> porém, e, contudo, portanto, mas, que, etc.

Exemplo:
- A menina vestiu sua blusa nova e fez sucesso quando chegou no
curso de inglês.

O exemplo possui três informações que foram ligadas entre


si pelas conjunções “e” e “quando”:

• A menina vestiu sua blusa nova


• A menina fez sucesso
• A menina chegou no curso de inglês

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Conjunções coordenativas ou coordenadas
Estabelecem uma ligação entre as orações coordenadas, ou
seja, que não dependem sintaticamente das outras. Também servem
para ligar termos que têm a mesma função gramatical. podem ser
aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

Locução conjuntiva: ocorre quando duas ou mais palavras exercem


a função de conjunção.

-> ainda que, desde que, assim que, uma vez que, antes que,
logo que.

Exemplos:
- João fará a parte dele desde que você faça a sua.
- Assim que eu terminar o trabalho, enviarei para a professora.

Conjunções aditivas: expressam soma.

-> e, mas ainda, mas também, nem.

Exemplos:
- Gosta de doces, mas também de comidas saudáveis.
- Íamos para a praia, mas ainda não conseguimos arrumar nossas malas.

Conjunções adversativas: expressam oposição.

-> contudo, entretanto, mas, não obstante, no entanto, porém,


todavia.

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Exemplos:
- Estava bem preparado, entretanto não conseguiu a vaga.
- Conseguiu a vaga, porém não aceitou o salário oferecido.

Conjunções alternativas: expressam alternância.

-> já…, já…; ou..., ou...; ou…; ora…, ora…; quer…, quer.

Exemplos:
- Você vai estudar, quer queira, quer não queira.
- Terminamos. Ela ora dizia que gostava de mim, ora que não
tinha certeza.

Conjunções conclusivas: expressam conclusão.

-> Assim, então, logo, pois (depois do verbo), por conseguinte,


por isso, portanto.

Exemplos:
- Não fui pois não estava me sentindo bem.
- Queria muito viajar, por isso estou guardando dinheiro.

Conjunções explicativas: expressam explicação.

-> pois (antes do verbo), porquanto, porque, que.

Exemplos:
- Venci porque era a melhor competidora.
- Fui de ônibus mesmo pois queria ver minha família novamente.

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Conjunções subordinativas ou subordinadas
Ligam duas orações sintaticamente dependentes. As
conjunções subordinativas dividem-se em: causais, concessivas,
condicionais, comparativas, finais, proporcionais, temporais,
comparativas, consecutivas e integrantes.

Conjunções causais: expressam uma oração subordinada que


denota causa.

-> Porque, pois, porquanto, como (no sentido de porque), pois


que, por isso que, á que, uma vez que, visto que, visto como, que.

Exemplos:
- Cozinho bem porque pratiquei muito.
- Saiu mais cedo visto que o filho ligou.

Conjunções concessivas: indicam uma oração em que se admite


um fato contrário à ação principal, mas incapaz de impedi-la:

-> embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem
que, se bem que , apesar de que, nem que, que.

Exemplos:
- Embora ficasse nervosa, sempre se saía bem.
- Margarida, posto que muito emocionada, voltou-se para a rua.

Conjunções condicionais: indicam uma hipótese ou uma condição


necessária para que seja realizada ou não o fato principal:

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-> se, caso, quando, conquanto que, salvo se, sem que, dado
que, desde que, a menos que, a não ser que.

Exemplos:
- Se a encontrasse novamente, não a reconheceria.
- Tudo o que quiser, desde que coma todo o jantar.

Conjunções conformativas: exprime a conformidade de um


pensamento com o da oração principal.

-> conforme, como (no sentido de conforme), segundo, consoante.

Exemplos:
- Conforme o presidente, os juros têm que cair no próximo semestre.
- O artista repassa as impressões como lhes chegam à alma.

Conjunções finais: indicam a finalidade da oração principal.

-> para que, a fim de que, porque (no sentido de que), que.

Exemplos:
- É tarde para que venha até aqui.
- Apertei o ferimento a fim de que diminuísse a dor.

Conjunções proporcionais: conectam dois fatos, um na oração


principal e outro na subordinada, que deverão realizar-se
simultaneamente.

-> à medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto


mais... (no sentido de mais), quanto mais... (no sentido de tanto

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mais), quanto mais... (no sentido de menos), quanto menos... (no
sentido de menos), quanto menos... (no sentido de tanto menos),
quanto menos (no sentido de mais), quanto menos (tanto mais).

Exemplos:
- À medida em que o tempo passava, confortava-se.
- Não gostava de nova york, quanto mais de los angelis.

Conjunções temporais: indicadora de circunstância de tempo:

-> quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre
que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que,
apenas, mal, que (desde que).

Exemplos:
- Desaprovou a decisão do conselho assim que soube do ocorrido.
- Apenas pegou a blusa e saiu a correr pelas ruas do rio de janeiro.

Conjunções comparativas: ligam as duas orações através de


comparação.

-> que, do que (usado depois de mais, menos, maior, menor,


melhor, pior), qual (usado depois de tal), quanto (depois de tanto),
como, assim como, bem como, como se, que nem.

Exemplo:
- As ideias eram boas como na época da escola.

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Conjunções consecutivas: indica a consequência do que foi
declarado na oração anterior.

-> que (precedido de tão, tal, tanto), de modo que, de maneira que.

Exemplos:
- Os fatos eram tão absurdos que tentou escapar da situação.
- O som estava tão alto que as paredes da sala tremiam.

Conjunções integrantes: São as conjunções utilizadas para introduzir


a oração que atua como sujeito, objeto direto, objeto indireto,
predicativo, complemento nominal ou aposto de outra oração.

-> que e se.

Exemplos:
- A verdade é que não vivo sem você.
- Não sei se você percebeu que as cortinas são novas.

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Lista de exercícios

MORFOLOGIA: CONJUNÇÃO

1. Marcos enfrentou congestionamento no trânsito e perdeu o início da reunião.

As duas orações do período estão unidas pela conjunção “e”, que, nesse caso, além de
indicar ideia de adição, também indica ideia de:

a) condição.
b) oposição.
c) consequência.
d) adversidade.
e) comparação.

2. Assinale a alternativa que possa substituir, pela ordem, as partículas de transição

"Em (primeiro lugar), observemos o avô. (Igualmente), lancemos um olhar para a


avó. (Também) o pai deve ser observado. Todos são altos e morenos. (Consequen-

a) primeiramente, ademais, além disso, em suma

c) primordialmente, similarmente, segundo, portanto


d) antes de mais nada, da mesma forma, por outro lado, por conseguinte
e) sem dúvida, intencionalmente, pelo contrário, com efeito

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3. Sobre as conjunções, é correto afirmar:

a) As conjunções são unidades linguísticas desprovidas de independência, ou seja,


não aparecem sozinhas no enunciado porque apenas introduzem a ideia de função
gramatical de um elemento.
b) As conjunções são expressões modificadoras do verbo que apresentam uma ideia
de circunstância e atuam como adjunto adverbial em uma oração.
c) As conjunções são palavras que podem ser utilizadas no lugar de um nome, refe-
rir-se a ele ou acompanhar o nome com a intenção de qualificá-lo.
d) As conjunções têm por finalidade traduzir nossos estados emotivos. Apresentam
independência e podem constituir, por si, verdadeiras orações.
e) As conjunções são unidades da língua que têm por finalidade reunir orações em um
mesmo enunciado, classificando-se em conjunções coordenativas e subordinativas.

4. Indique a alternativa que contém a conjunção adequada para ligar as frases.

Ele era artilheiro do time. Ele não marcou nenhum gol no campeonato. (oposição)

a) portanto
b) pois
c) já que
d) ainda que
e) todavia

5. Indique a alternativa que contém a conjunção adequada para ligar as frases

Ouvimos um ruído. Havia gente nos fundos da casa. (conclusão)

a) à medida que
b) se bem que
c) conquanto
d) Por isso
e) que

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6. Indique a alternativa que contém a conjunção adequada para ligar as frases

Devolva-me o livro. Estou precisando dele. (explicação)

a) a fim de
b) caso
c) porquanto
d) mesmo que
e) ao passo que

7. (PUCC-SP) Assinale a alternativa correspondente à frase em que ocorre uso


incorreto de conjunção.

a) O homem criou a máquina para facilitar sua vida, e contudo ela correspondeu
essa expectativa.
b) Diga-lhe que venha logo, que eu estou com pressa.
c) Ele tinha todas as condições para representar bem os colegas; nem todos o
respeitavam, porém.
d) O problema é que ainda não se sabe se ele agiu conforme as normas da empresa.
e) Ao perceber o que tinha feito com seus livros, gritou que parecia um louco.

8. (CONVEST-PE/UFPE) "Embora no início do século XIX muito se tenha falado da


língua brasileira, como a Constituição não foi votada, mas outorgada por D. Pedro,
em 1824, decidiu-se que a língua que falamos é a língua portuguesa."

Nesse trecho, os termos destacados indicam, respectivamente, as relações lógico-se-


mânticas (relações de sentido) de:

a) concessão e comparação
b) oposição e condição
c) concessão e causa
d) causa e conformidade
e) oposição e comparação

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9. (CONVEST-PE/UFPE-UFRPE) "Embora a diferentes, os dois poemas apontam
para o grande tema da ética, desde que esta se tornou questão filosófica". Nesse tre-
cho, as relações expressas pelos conectivos sublinhados repetem-se em:

a) Ainda que este pareça um país rico e livre, não o podemos assim considerar, pois
a maior parte de seu povo é pobre.
b) Mesmo que me neguem o direito de expressão, perguntarei muitas vezes pela li-
berdade, como nunca ninguém o fez.
c) Se bem que tenhamos perdido de vista a liberdade, não desistimos de nossos ide-
ais, á que eles fazem parte de nós.
d) As mulheres, apesar de conseguirem conquistas libertadoras, assim que se viram
presas à dupla jornada, se sentiram frustradas.
e) Quando estudante, ele se dizia anarquista, desde que não lhe oferecessem emprego
e estabilidade.

10. (NCE-RJ/Eletrobrás) "Volto, como antigamente..."; neste segmento do texto há


uma ideia de comparação entre dois momentos; a alternativa em que NÃO está pre-
sente uma ideia de compração é:

a) Qual a antiga dona, o novo proprietário também me oferece batida;


b) A casa que visito é que nem as de antigamente;
c) A dona oferece ao turista a mesma cachacinha de sempre;
d) Ofreguês é agradado feito turista americano;
e) O dono da casa é tal qual o antigo proprietário.

11. (IPAD/CPRH) "Existem vários porquês que só podem ser respondidos no tem-
po, dado que a maternidade e a paternidade não são a capacidade de tudo explicar,
mas, antes, a arte de tudo entender."

Nesse trecho, os termos sublinhados explicitam, respectivamente, as seguintes rela-


ções semânticas:

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a) conclusão e concessão
b) oposição e consequência
c) causa e oposição
d) condição e conclusão
e) condição e oposição

12. (NCE-RJ/INCRA) Em "acordar pela manhã e olhar o relógio" (primeiro estu-


do, depois olho), entre os dois termos ligados pela conjunção "e" há implícita uma
passagem de tempo e, por isso mesmo, não se pode trocar a posição dos dois ter-
mos. O mesmo ocorre em:

a) estudaram e aplicaram noções de arte;


b) a transformação do gosto e da técnica;
c) estão testemunhando o tempo e a transformação;
d) objetos do seu quarto e do seu cotidiano;
e) história da imaginação humana e das suas preferências.

13. (Fuvest-SP) "Foi um técnico de sucesso, mas nunca conseguiu uma reputação
no campo à altura da sua reputação de vestiário."

Começando a frase por: "Nunca conseguiu uma reputação no campo à altura da


sua reputação de vestiário", para manter a mesma relação lógica expressa na frase
dada inicialmente, deve-se continuar com:

a) enquanto foi.
b) na medida em que era.
c) ainda que tenha sido.
d) desde que fosse.
e) porquanto era.

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14. (FUVEST)

"Vivemos mais uma grave crise, repetitiva dentro do ciclo de graves crises
que ocupa a energia desta nação. A frustração cresce e a desesperança não cede. Em-
presários empurrados à condição de liderança oficial se reúnem, em eventos como
este, para lamentar o estado de coisas. O que dizer sem resvalar para o pessimismo,
a crítica pungente ou a auto-absolvição? É da história do mundo que as elites nunca
introduziram mudanças que favorecessem a sociedade como um todo. Estaríamos
nos enganando se achássemos que estas lideranças empresariais aqui reunidas te-
riam motivação para fazer a distribuição de poderes e rendas que uma nação equi-
librada precisa ter. Aliás, é ingenuidade imaginar que a vontade de distribuir renda
passe pelo empobrecimento da elite. É também ocioso pensar que nós, de tal elite,
temos riqueza suficiente para distribuir. Faço sempre, para meu desânimo, a soma
do faturamento das nossas mil maiores e melhores empresas, e chego a um número
menor do que o faturamento de apenas duas empresas japonesas. Digamos, a Mitsu-
bishi e mais um pouquinho. Sejamos francos. Em termos mundiais somos irrelevan-
tes como potência econômica, mas o mesmo tempo extremamente representativos
como população."

("Discurso de Semler aos empresários", Folha de São Paulo, 11/9/91)

Dentre os períodos transcritos do texto acima, um é composto por coordenação e


contém uma oração coordenada sindética adversativa. Assinalar a alternativa cor-
respondente a este período:

a) A frustração cresce e a desesperança não cede.


b) O que dizer sem resvalar para o pessimismo, a crítica pungente ou a auto-absolvição.
c) É também ocioso pensar que nós, da tal elite, temos riqueza suficiente para distribuir.
d) Sejamos francos.
e) Em termos mundiais somos irrelevantes como potência econômica, mas ao mes-
mo tempo extremamente representativos como população.

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15. Classifique as palavras como nas construções seguintes, numerando, convenien-
temente, os parênteses:

1) preposição
2) conj. subord. causal
3) conj. subord. conformativa
4) conj. coord. aditiva
5) adv. interrogativo de modo

( ) Perguntamos como chegaste aqui.


( ) Percorrera as salas como eu mandara.
( ) Tinha-o como amigo.
( ) Como estivesse frio, fiquei em casa.
( ) Tanto ele como o irmão são meus amigos.

a) 2 - 4 - 5 - 3 - 1
b) 4 - 5 - 3 - 1 - 2
c) 5 - 3 - 1 - 2 - 4
d) 3 - 1 - 2 - 4 - 5
e) 1 - 2 - 4 - 5 - 3

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MORFOLOGIA: CONJUNÇÃO
GABARITO

1. C
2. D
3. E
4. E
5. D
6. C
7. A
8. C
9. D
10. C
11. C
12. A
13. C
14. E
15. C

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VERBOS
MORFOLOGIA

Verbos
Palavras que expressam ações, estados ou fenômenos,
situando-os no tempo.

• Flexionam-se em número para concordar com o sujeito/substantivo


que acompanham e podem ser singulares ou plurais.

• São compostos pelo radical, terminação e vogal temática.

• Quanto à pessoa podem ser:


-> 1ª pessoa – a que fala;
-> 2ª pessoa – com quem se fala
-> 3ª pessoa – de quem se fala.

• Flexionam-se em tempo para indicar o momento em que


ocorrem os fatos.

• O modo verbal indica de que forma o fato pode se realizar

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Possuem três conjugações em língua portuguesa:

1ª Conjugação: verbos terminados em AR

Exemplos:
- ajudar
- amar
- deitar

2ª Conjugação: verbos terminados em ER

Exemplos:
- correr
- aprender
- escrever

3ª Conjugação: verbos terminados em IR

Exemplos:
- mentir
- fugir
- parir

Morfologicamente, classificam-se em:

Regulares: flexionam-se de acordo com as regras de conjugação.


ESTUDAR – eu estudo, tu estudas, ele estuda, nós estudamos.

Irregulares: não seguem as regras da conjugação.


MEDIR – eu meço, tu medes, ele mede, nós medimos

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Anômalos: sofrem modificação também no radical.
IR – eu vou
SER – eu sou

Defectivos: não são conjugados em todas formas.


FALIR – não possui 1ª, 2ª e 3ª pessoa do presente do indicativo e
presente do subjuntivo.

Abundantes: quando possuem mais de uma forma de conjugação.


ACENDIDO – aceso
INCLUÍDO – incluso

Tempos Verbais
Presente: usado para fatos que ocorrem no momento em que
se fala, para fatos que ocorrem no dia-a-dia e para fatos que
costumam ocorrer com certa frequência.

Exemplos:
- Maria vai à escola todos os dias.
- Eu trabalho três vezes por semana.

Passado: usado para fatos que ocorreram antes do momento


em que se fala.

Exemplos:
- Maria foi à escola ontem.
- Eu trabalhei duas vezes na semana passada.

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Pretérito Perfeito: indica fatos passados, observados depois
de concluídos.

Exemplos:
- Ela foi à escola para aprender matemática.
- Eu trabalhei todos os dias do ano passado.

Pretérito Imperfeito: indica fatos não concluídos no momento em


que se fala como também para falar de fatos que ocorriam com
frequência no passado.

Exemplo:
- Maria estudava todos os dias e ainda trabalhava em uma banca de jornal.

Pretérito Mais-que-perfeito: indica fatos passados ocorridos


anteriormente a outros fatos passados.

Exemplo:
- Já fizera muitas palestras polêmicas, quando ingressou na
universidade estrangeira.

Futuro do Presente: descreve fatos ainda não ocorridos, mas que


ocorrerão depois que se fala.

Exemplo:
- Maria estudará muito e será bem-sucedida na profissão.

Futuro do Pretérito: indica fatos futuros que dependem de outros fatos.

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Exemplos:
- Ela trabalharia menos, se tivesse estudado mais.
- Eu estudaria francês, se tivesse mais tempo.

Modos Verbais
Modo Indicativo para fato certo:
- Eu trabalho todos os dias.

Modo Subjuntivo para fato hipotético, desejo, dúvida:


- Se eles estudassem mais, seriam bem-sucedidos no vestibular.

Modo Imperativo para ordem, pedido:


- Estudem bastante e poderão entrar na universidade.

Há ainda três formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio.

As vozes verbais indicam se o sujeito pratica ou recebe a ação.

Voz ativa: quando o sujeito pratica a ação


- O professor aplicou uma prova.

Voz passiva: quando o sujeito recebe a ação


- O aluno foi elogiado pelo professor.

Voz reflexiva: quando o sujeito pratica e recebe a ação


Dedicou-se ao trabalho com afinco.

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Lista de exercícios

MORFOLOGIA: VERBOS

1. (Federal de São Carlos) “O acordo não _____ as reivindicações, a não ser que
_____ os nossos direitos e _____ da luta”.

A sequência correta que complementa esta oração é:

a) substitui – abdicamos – desistimos.


b) substitue – abdicamos – desistimos.
c) substitui – abdiquemos – desistamos.
d) substitui – abidiquemos – desistimos.
e) substitue – abdiquemos – desistamos.

2. (FAAP) Assinale a resposta correspondente à alternativa que completa correta-


mente o espaço em branco:

“Não _____. Você não acha preferível que ele se _____ sem que você o _____?”

a) interfere – desdiz – obriga.

d) interfere – desdiga – obriga.

(Carlos Drummond de Andrade)

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a) “Outros dois mantevem-se...”
b) “Outros dois mantinham-se...”
c) “Outros dois mantenham-se...”
d) “Outros dois mantiveram-se...”
e) “Outros dois manteve-se...”

4. (UM-SP) Em qual das alternativas todos os verbos estão em tempos do pretérito?

a) Chamei-lhe a atenção porque teria observado de perto seu progresso.


b) Concordei que assim era, mas aleguei que a velhice está agora no domínio da compensação.
c) Lembra-me de o ver erguer-se assustado e tonto.
d) Meu pai respondia a todos os presentes que seria o que Deus quisesse.
e) Se advertirmos constantemente esta moça, perderemos uma excelente profissional.

5. (FATEC-SP) Assinale a alternativa em que a forma verbal grifada no período 2 não


substitui corretamente a do período 1.

a) 1. Economistas afirmam que já foi descoberto o remédio para a inflação no Brasil.


2. Economistas afirmam que já ter sido descoberto o remédio para a inflação no Brasil.
b) 1. Não souberam ou não me quiseram dizer para onde você tinha ido.
2. Não souberam ou não me quiseram dizer para onde você fora.
c) 1. Eram passados já muitos anos, desde o acidente.
2. Haviam passado já muitos anos, desde o acidente.
d) 1. Honrarás a teu pai e a tua mãe.
2. Honra a teu pai e a tua mãe.
e) 1. Ao chegar à sua casa, o seu amigo já terá partido.
2. Ao chegar à sua casa, o seu amigo já partirá.

6. (FUEL-PR) “Pode ser que eu _____ levar as provas, se você _____ tudo para que
eu _____ onde elas estão”.

A alternativa que corresponde à sequência correta é:

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a) consiga – fará – descobriria.
b) consiga – fizer – descubra.
c) consigo – fizer – descobrir.
d) consigo – fizer – descubro.
e) consigo – fará – descobrirei.

7. (UCS-RS) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:

“Não _____ os dons que recebestes; _____ sempre que a felicidade se _____ aos poucos.

a) esquece – lembre – constroi.


b) esquece – lembra – constrói.
c) esqueça – lembre – constrói.
d) esqueças – lembra – constrói.
e) esqueças – lembre – onstrói.

8. (UCS-RS) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:

Se tudo _____ conforme ele _____, o trabalho já _____.

a) for feito – preveu – vai ser concluído.


b) fosse feito – prevera – teria sido concluído.
c) é feito – preveu – estaria pronto.
d) tivesse sido feito – havia previsto – estaria concluído.
e) tiver sido feito – preverá – será concluído.

9. (FAME/FUPAC-MG) Em: “Sei de uma moça... Se alguém escrevesse a sua história,


diriam como o senhor (...)”, há verbos empregados respectivamente no:

a) presente do indicativo, pretérito imperfeito do subjuntivo, futuro do pretérito do indicativo.


b) presente do indicativo, pretérito imperfeito do indicativo, futuro do pretérito do indicativo.
c) presente do indicativo, futuro do pretérito do indicativo, pretérito imperfeito do subjuntivo.

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d) presente do indicativo, futuro do pretérito do indicativo, pretérito imperfeito do indicativo.
e) presente do indicativo, futuro do pretérito do subjuntivo, pretérito imperfeito do subjuntivo.

10. Assinale os períodos cujos verbos destacados estão no modo subjuntivo:

I. Entenda que é preciso preservar os recursos naturais para as gerações futuras;


II. É necessário que nos preocupemos com camadas sociais menos favorecidas;
III. Nem todos sabem sobre a importância da ação do homem sobre a natureza;
IV. O voo fará duas escalas antes de chegar ao Brasil;
V. Ela poderá brincar caso termine a tarefa antes do anoitecer.

Estão corretas:

a) Todas as alternativas.
b) Apenas III e IV.
c) I, II e V.
d) II, III e V.
e) Apenas II e V.

11. Assinale os períodos cujos verbos destacados estão no modo indicativo:

I. Os alunos entendem a importância da preservação dos recursos naturais para as


gerações futuras.
II. Nós nos preocupávamos com a desigualdade social no país.
III. É importante que todos saibam sobre a importância da ação do homem sobre a natureza.
IV. O voo fez duas escalas antes de chegar ao Brasil.
V. Só poderei brincar quando eu terminar a tarefa.

Estão corretas:

a) Apenas V.
b) Apenas I e II.
c) Apenas IV.

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d) I, II e IV.
e) I, III e V.

12. (UNIMEP-SP) "Assim eu quereria a minha última crônica: que fosse pura como
este sorriso." (Fernando Sabino).

Assinale a série em que estão devidamente classificadas as formas verbais em destaque:

a) futuro do pretérito, presente do subjuntivo.


b) pretérito mais-que-perfeito, pretérito imperfeito do subjuntivo.
c) pretérito mais-que-perfeito, presente do subjuntivo.
d) futuro do pretérito, pretérito imperfeito do subjuntivo.
e) pretérito perfeito, futuro do pretérito.

13. Sobre o modo subjuntivo, é correto afirmar:

a) Normalmente ocorre nas orações independentes optativas, nas imperativas nega-


tivas e afirmativas, nas dubitativas com o advérbio talvez e nas subordinadas em que
o fato é considerado incerto, duvidoso ou pouco provável de se concretizar.
b) Normalmente aparece nas orações independentes e nas dependentes que sugerem
um fato real, concretizado.
c) Tempo de ações prolongadas ou repetidas com limites imprecisos, não informan-
do assim nem o término e nem o início dessas.
d) Normalmente ocorre nas orações que expressam uma ordem, pedido ou conselho.
e) Normalmente é empregado nas ações que nos transportam mentalmente a uma
época passada e nessa época passada descrevemos então o que era presente.

14. (TRE-RJ) Alguns tempos do modo indicativo podem ser utilizados com valor
imperativo. Está neste caso o verbo sublinhado na seguinte alternativa:

a) Faça logo esse serviço!


b) Não matarás, diz a Bíblia.

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c) Saiam logo depois do sinal.
d) Prestem atenção ao que foi dito.
e) Não desçam correndo a escada.

15. (MED – SANTOS) Assinale a frase inteiramente correta:

a) Se você requisesse e seu advogado intervisse, talvez reavesse todos os seus bens.
b) Se você requeresse e seu advogado interviesse, talvez reouvesse todos os seus bens.
c) Se você requizesse e seu advogado intervesse, talvez reaveria todos os seus bens.
d) Se você requisesse e seu advogado intervesse, talvez reaveria todos os seus bens.
e) Se você requeresse e seu advogado intervisse, talvez reouvesse todos os seus bens.

16. (MED – SANTOS) A forma que pode estar no futuro do subjuntivo é:

a) Quando virdes a realidade dos fatos…


b) Se irmos diretamente ao assunto…
c) Quando vos verdes em idênticas situações…
d) Se susterdes a palavra…
e) Se vós imposerdes a vossa ideia…

17. Assinale a série em que estão devidamente classificadas as formas verbais destacadas:

“Ao chegar da fazenda, espero que já tenha terminado a festa”.

a) futuro do subjuntivo, pretérito perfeito do subjuntivo


b) infinitivo, presente do subjuntivo
c) futuro do subjuntivo, presente do subjuntivo
d) infinitivo, pretérito imperfeito do subjuntivo
e) infinitivo, pretérito perfeito do subjuntivo

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18. (ENG – MACK) Só muito mais tarde vim, a saber, que a chuva os _____ na es-
trada e que não _____ ninguém que _____ .

a) detera; houve; os ajudasse;


b) detivera; houve; os ajudasse;
c) detera; teve; ajudasse eles;
d) detivera; houve; ajudasse eles;
e) detivera; teve; os ajudasse.

19. (FEB) “Ele _____ o carro a tempo, mas não _____ a irritação e _____ – se com
o outro motorista”.

a) freou – conteve – desaveio


b) freiou – conteu – desaveu
c) freou – conteve – desaviu
d) freiou – conteve – desaveio
e) N. D. A.

20. (FEB) Assinale a alternativa que completa adequadamente as lacunas:

“Visto que a democratização do ensino é uma necessidade, a escola pública _____ de


ser realmente apoiada e defendida, embora muitos _____ pois abaixamento de nível”.

a) tenha – contestem – haveria


b) tem – contestam – há
c) tem – contestam – haveria
d) tem – contestem – haveria
e) N.D.A.

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MORFOLOGIA: VERBOS
GABARITO

1. C
2. E
3. D
4. B
5. E
6. B
7. D
8. D
9. A
10. C
11. D
12. D
13. A
14. B
15. B
16. A
17. E
18. B
19. A
20. D

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INTERJEIÇÃO
MORFOLOGIA

Interjeição
Palavras ou expressões invariáveis que evocam emoções, estados
de espírito. Pode ser compreendida sozinha e não possui nenhuma
relação sintática com o restante do período no qual se encontra. A
interjeição muda de sentido conforme o contexto e qualquer palavra
pode se tornar uma interjeição, dependendo do contexto em que
é usada pelo falante, por isso são consideradas polissêmica, ou
seja, uma mesma interjeição pode possuir uma variação de sentido.
Quase sempre as interjeições vêm acompanhadas de um ponto de
exclamação, que pode ser combinado com outros sinais de pontuação.

Exemplos:
- Ah, eu nem queria ir mesmo!
- Ai, meu pé!
- Bravo! Bravo!
- Coitado, ficou doente.
- Nossa! Como você é grosso!
- Psiu! Não acordem os hóspedes.
- Oh! Que maravilhosa essa música!

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Locuções interjetivas: expressões com valor de interjeição, que são
formadas por duas ou mais palavras

Exemplos:
- Se deus quiser!
- Valha-me deus!
- Nossa senhora!

As interjeições são classificadas de acordo com sua semântica.

• Admiração: ah! Que linda paisagem! , oh! Como o mar está


bravo!, puxa!, nossa!, que coisa!, oh!, uh!, ué!, puxa!, uau!, gente!,
céus!, uai!, (francês: ou la la)

• Advertência: cuidado!, atenção!, ah! Não vá por aí!, alerta!, alto lá!,
calma!, olha!, fogo!

• Afugentamento: xô!, fora!, passa!, rua!, toca!, arreda!, sai!, roda!,


toca!, xô pra lá!

• Agradecimento: graças a deus!, obrigado!, obrigada!, agradecido!

• Alegria: ah!, oba!, viva!, olé!, eba!, uhu!, eh!, gol!, que bom!, iupi!

• Alívio: ufa!, ah!, uf!, ainda bem!

• Animação: coragem!, avante!, upa!, vamos!

• Apelo: alô!, hei!, olá!, psiu!, socorro!

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• Aplauso: bis!, isso!, bravo!, viva!, apoiado!, fiufiu!, valeu!, hurra!,
muito bem!, parabéns!

• Aversão: droga!

• Cansaço: ufa!.

• Chamamento: olá!, alô!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!;

• Desculpa: perdão! Desculpe!, desculpa!, mal!, foi mal!

• Desejo: oxalá!, tomara!, se deus quiser!, pudera!, queira deus!,


quem me dera!

• Despedida: adeus!, até logo!, tchau!

• Dor: ai!, ui! Ai! Que dor!

• Dúvida: hum?, hem?, hã?

• Espanto, surpresa: meu deus!, nossa!, puxa!, oh!, ah!, ih!, opa!,
céus!, chi!, gente!, hein?!, uai!;

• Estímulo: eia!, avante!, firme!, toca!, ânimo!, adiante!, coragem!,


firme!, força!, vamos!

• Medo: oh!, cruzes!, credo!, ui! Que horror!, uh!, jesus!, ai!, ai de mim!

• Silêncio: psiu!, silêncio!, calado!, quieto!, bico fechado!;

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Lista de exercícios

MORFOLOGIA: INTERJEIÇÃO

1. Quais dos grupos de palavras são formados por interjeição:

a) Vida, Casa, Palavra, Cruzada


b) Documentar, Texto, Moscas! , Questione!
c) Ei!, Marta, Sai!, Entretanto
d) Oh!, Claro!, Oba!, Atenção!
e) Atenção!, A tensão, Rua Gaspar Dutra, Correr

2. Qual dos sentidos das interjeições está correto?

a) Credo! - Repulsa
b) Vamos! – Dúvida
c) Puxa! – Intenção
d) Firme! - Repulsa
e) Hum! – Desejo

3. Em quais frases o uso da interjeição é correto?

a) Tudo bom com ele!


b) Quantos livros você tem!
c) Quais os livros de que você mais gosta!
d) Mãe! Onde está meu pão!

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4. Em qual alternativa falta a interjeição?

a) Diga-me tudo sobre você.


b) Ei você ainda vai voltar?
c) Completei 16 anos ontem e você?
d) Barack Obama foi o primeiro presidente negro dos EUA.

5. Em quais casos existe a presença de locução interjetiva.

a) Isso parece um sonho!


b) Quantos presentes você ganhou!
c) Ela não quer ir!
d) Puxa Vida! Como você demorou para chegar
e) Nossa! Quantas pessoas foram à festa!
f) Alô! Claro! Certo!
g) Joana, não vá para a piscina!
h) Paulo, não me desobedeça!
i) Vamos comemorar!

Leia o poema “Canção do Exílio Facilitada”, de José Paulo Paes, que é uma paródia do
poema “Canção do Exílio” de Gonçalves Dias, para responder as questões a seguir:

Canção do Exílio Facilitada

LÁ?
AH!
SABIÁ...
PAPÁ...
MANÁ...
SOFÁ...
SINHÁ...

BAH!

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6. Tendo em vista a linguagem empregada e seus efeitos de sentido, podemos dizer
que no poema há:

a) Onomatopeias: emprego de uma palavra ou de um grupo de palavras no intuito de


imitar os sons da realidade.
b) Linguagem Fática: os sons produzidos pela linguagem fática não são dicionariza-
dos, ou seja, não têm sentido próprio.
c) Palavras com sentido próprio e duas interjeições (ah! e bah!) que sintetizam o es-
tado de espírito do eu lírico em relação à pátria e ao lugar em que se encontra.
d) Palavras com sentido próprio e três interjeições (sabiá!, papá!, cá!), as quais ten-
tam imitar os sons da realidade.
e) Aliteração: repetição de consoantes para produzir um efeito sonoro significativo.

7. Analisando o poema de José Paulo Paes, é possível afirmar que as interjeições que
compõem o poema são:

a) Lá e Maná (embora exerçam funções morfológicas distintas, são sinônimas e po-


dem ser substituídas uma pela outra sem que haja prejuízo semântico);
b) Maná e Papá (já que não geram efeitos de sentido porque não têm significado próprios);
c) Sinhá e cá (imitam a fala coloquial de pessoas mais simples em diálogos informais);
d) Ah e bah (expressões que exprimem sentimentos, emoções e reações psicológicas);
e) Sabiá, sofá e sinhá (substantivos comuns que terminam com a sílaba tônica “á”.

8. Marque a única alternativa que não é composta apenas por Interjeições ou


Locuções Interjetivas:

a) Uau! Psiu! Que horror!


b) Ai de mim! Ora bolas! Psiu!
c) Oh, céus! Alto lá! Quem me dera!
d) Au, au, au! Puxa vida! Alô!
e) Oba! Viva! Ufa!

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9. Sabemos que cada classe de palavras exerce alguma função morfológica no inte-
rior dos enunciados. Assim, podemos dizer que as interjeições têm a função de:

a) imitar os sons da realidade, como o latido de um cão, o barulho de uma porta


sendo fechada, um vidro quebrado, um telefone tocando.
b) exprimir, de forma instantânea e enfática, sentimentos, emoções e reações psi-
cológicas por meio dos sinais de pontuação, de gestos, bloqueios e efeitos sonoros.
Exemplos: Psiu! Oh! Uau!
c) repetir os fonemas tônicos para que as palavras possam ser rimadas e dar sonori-
dade ao texto.
d) enfatizar palavras e expressões a partir do uso exagerado de sinais de pontuação.
e) realçar a combinação fonética intencional por parte do autor para causar efeitos
sensoriais durante a leitura/declamação dos textos.

10. “Nossa Senhora! Como você pode fazer isso!” A locução interjetiva destacada expressa:

a) Espanto
b) Saudação
c) Satisfação
d) Desejo
e) Repulsa

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MORFOLOGIA: INTERJEIÇÃO
GABARITO

1. D
2. A
3. B
4. B
5. D
6. C
7. D
8. D
9. B
10. A

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