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Apostila Proliferação Celular - Oncologia
Apostila Proliferação Celular - Oncologia
CELULAR
LMF
RENAN RODRIGUES – XXXVI
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ANATOMIA
HISTOLOGIA
2. Próstata
PATOLOGIA
c LINFONODOS: São pequenos órgãos em forma de feijões LINFONODOS SUPERFICIAIS E VASOS LINFÁTICOS DA
localizados ao longo do canal do sistema linfático. São os órgãos CABEÇA E DO PESCOÇO
linfáticos mais numerosos do organismo. Armazenam células
brancas (linfócitos) que tem efeito bactericida, ou seja, são
células que combatem infecções e doenças. Quando ocorre
uma infecção, podem aumentar de tamanho e ficar doloridos
enquanto estão reagindo aos microrganismos invasores. Eles
também liberam os linfócitos para a corrente sanguínea.
Possuem estrutura e função muito semelhantes às do baço.
Distribuem-se em cadeias ganglionares (ex: cervicais, axilares,
inguinais etc). O termo popular “íngua” refere-se ao
aparecimento de um nódulo doloroso.
o Os Linfonodos Cervicais, que drenam e purificam a
linfa proveniente das regiões da cabeça e do pescoço.
Linfonodos cervicais aumentados e doloridos
frequentemente, acompanham infecções de vias
respiratórias superiores.
o Os Linfonodos Axilares, localizados na região axilar ou
na axila. Esses linfonodos drenam e purificam a linfa
provenientes do membro superior e da região
peitoral. Células cancerosas que escapam da mama VASOS LINFÁTICOS E LINFONODOS DA FARINGE
são, frequentemente, captadas pelos linfonodos
axilares
o Os Linfonodos Inguinais, localizados na região inguinal
ou na virilha. Esses linfonodos drenam e purificam a
linfa do membro inferior e dos órgãos genitais
externos.
c Lobo direito
c Lobo esquerdo
c Lobo médio
c Uretra próstata
c Ducto ejaculatório
c Utrículo prostático
c Glândula seminal
c Ducto deferente
c Bexiga
c Reto
c Anus
DRENAGEM LINFÁTICA
TRAQUEIA
PULMÕES
c A traqueia se bifurca nos brônquios principais direito e
c Os pulmões são os nossos dois órgãos respiratórios. Eles
esquerdo, com cada brônquio passando pelo hilo de seu
encontram-se lateralmente no interior das cavidades pleurais
respectivo pulmão. O brônquio principal direito é maior e
do tórax. A árvore brônquica conduz ar para dentro e para fora
possui um curso mais vertical que o direito, este é o motivo pelo
dos pulmões.
qual as partículas estranhas aspiradas vão preferencialmente
para o brônquio direito e atingem o pulmão direito. Depois de
entrar no parênquima pulmonar, os brônquios principais se
ramificam e emitem as próximas gerações de brônquios
sucessivamente menores, conduzindo ar profundamente para
os pulmões:
DRENAGEM LINFÁTICA
DRENAGEM LINFÁTICA
PERÍODO G1
Características:
c Mais variável;
c Intensa síntese de RNA e proteínas;
c Síntese de enzimas imprescindíveis para o período
S;
c Começa a ser evidenciado os primórdios de novos
centríolos;
c Crescimento celular;
c Tomada de decisão de continuar ou retirar-se do
ciclo e entrar em G0. Essa decisão é determinada
por sinais externos como os fatores de crescimento.
Este ponto de regulação é chamado de ponto de
restrição;
c Outro controle que ocorre em G1 é a interrupção PERÍODO S: DUPLICAÇÃO OU REPLICAÇÃO DO DNA
temporária do ciclo induzida por danos no DNA, o Características:
sinal de parada é dado por uma proteína conhecida c Semiconservativa: as duas fitas chamadas
por p53 (codificada pelo gene supressor de tumor parentais, são copiadas.
p53), impedindo que a célula prossiga e replique o c Assincrônica: as regiões de eucromatina começa a
DNA danificado. replicar primeiro desde o início da fase S, enquanto
a heterocromatina é a última;
PAPEL DA PROTEÍNA P53 EM G1
c Várias origens de replicação, como por exemplo
c Impede a entrada no período S em casos de danos um cromossomo médio humano existe pelo menos
no DNA; 200 pontos de origem.
c Espera a correção do dano no DNA; c Réplicons: as unidades de replicação distribuídas
c Desencadeia apoptose em caso de dano ao longo do genoma são denominadas réplicons.
irreversível; c Bidirecional: a replicação em cada ponto de origem
c Cerca de 50% dos tumores malignos humanos se propaga para os dois lados da molécula de DNA.
apresenta mutação no gene p53 (também c Semidescontínua: a DNA-polimerase, polimeriza
conhecida como supressor de tumor); somente na direção 5’→3’. Tomando como
c Inúmeras mutações diferentes já foram referência o sentido do movimento da forquilha de
identificadas replicação a cópia da cadeia parental é sintetizada
continuamente, essa cadeia recebe o nome de
VERIFICAÇÃO DO CICLO CELULAR EM G1 cadeia líder ou cadeia contínua. A outra, tem que
c Danos no DNA, induzem um aumento de p53, ser copiada de uma forma intermintente, através
proteína reguladora da transcrição, que ativa uma de uma série de fragmentos, dão origem a uma
proteína inibidora de Cdk (p21) – o ciclo não cadeia denominada retardatária ou descontínua.
progride para que ocorra o reparo; Os fragmentos receberam o nome de fragmentos
c Se houver o reparo adequado – o ciclo é ativado. de Okazaki.
REPLICAÇÃO SEMIDESCONTÍNUA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
c A causa básica do câncer é o dano a genes
específicos.
c Geralmente, mutações nestes genes se acumulam
em células somáticas ao longo dos anos, até que a
célula perde um número crítico de mecanismos de
controle do crescimento e inicia um tumor.
c Se o dano ocorrer nas células da linhagem
germinativa, porém, uma forma alterada de um
destes genes será transmitida a progênie e
predispô-los ao câncer.
MEIOSE
HISTOLOGIA DA PRÓSTATA
c A próstata contribui com cerca de 15% do fluido do ejaculado. c Na zona intermediária (ou de transição) encontram-se
as glândulas da submucosa, onde frequentemente ocorre a
c Envolvendo a próstata, existe uma cápsula fibroelástica rica
maioria dos processos de hiperplasia benigna, causando
em músculo liso, que envia septos que entram na glândula,
dificuldades na micção.
formando o estroma fibromuscular, dotado de grande
quantidade de fibras colágenas misturadas a feixes c A zona periférica é a mais volumosa e é formada
irregularmente organizados de fibras musculares lisas. pelas glândulas principais, apresentando um epitélio mais
regular. Esta zona, no entanto, destaca-se por ser o maior local
c O estroma é contínuo com a cápsula e forma lóbulos pouco
de origem dos tumores malignos (câncer) de próstata
distintos.
c Alvéolos secretores:
c Concreções plasmáticas:
MUCOSA
c Epitélio
c Lâmina própria
c Muscular da mucosa
o SUBMUCOSA
o MUSCULAR
o ADVENTÍCIA OU SEROSA
ESÔFAGO
c MUCOSA
o Epitélio: estratificado pavimentoso não queratinizado
o Lâmina própria: tecido conectivo frouxo
o Muscular da mucosa: músculo liso
c MUCOSA
o Epitélio: simples cilíndrico
o Lâmina própria: tecido conectivo frouxo, presença de
glândulas gástricas
o Muscular da mucosa: músculo liso
c Elas secretam:
o Ácido clorídrico (HCl) nos seus canalículos
intracelulares. Essas células alteram sua morfologia
durante a secreção do HCl, aumentando o número de
microvilosidades projetadas nos canalículos
intracelulares. A produção de HCl depende de gastrina,
histamina H2 e acetilcolina M3, ligando-se aos seus
respectivos receptores na superfície basal da célula
parietal
o O fator intrínseco, uma glicoproteína que se liga à
vitamina B12 no lúmen do estômago, formando um
complexo; este, ao chegar ao íleo, se liga a receptores
específicos nas células superficiais absortivas, e a
vitamina é absorvida.
BRÔNQUIOS
BRONQUÍOLOS
c Alvéolos:
c Sacos alveolares:
c Pleura:
c Ductos alveolares:
OSTEOBLASTO
ATROFIA
c É a diminuição de um tecido ou órgão, pela diminuição do
tamanho ou do número de suas células.
c É a diminuição das células e do órgão, como resultado da
Acima: bordas escuras delimita o núcleo q é a parte mais diminuição de nutrientes ou por desuso; associada a
central, onde dentro tem a cromatina (parte branca – dividida diminuição de síntese e a aumento da quebra proteolítica das
em eucromatina: genes que estão ativados; e organelas celulares.
heterocromatina: genes que estão inativos). O gene ativado
vai virar o retículo endoplasmático rugoso.
MORTE CELULAR
c Com a continuação do dano, a lesão torna-se irreversível,
neste período, a célula não se recupera e morre.
c Há dois tipos de morte celular:
Necrose;
Apoptose;
NECROSE x APOPTOSE
c Diferem em suas morfologias, mecanismos e papéis na
fisiologia e na doença.
c Quando o dano às membranas é grave, as enzimas
extravasam dos lisossomos, entram no citoplasma e digerem
a célula, resultando em necrose.
c O conteúdo celular também extravasam através da
membrana plasmática lesada e iniciam uma reação
(inflamatória) no hospedeiro.
c A necrose é a maior via de morte celular na maioria das lesões
encontradas, como as que resultam de isquemia, de
exposição a toxinas, várias infecções e traumas.
Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado
c Quando a célula é privada de fator de crescimento ou o DNA
(epitélio do esôfago) se transformando em Epitélio
ou as proteínas são danificadas sem reparo, a célula se suicida
colunar simples (epitélio intestinal).
por outro tipo de morte, chamada de apoptose, caracterizada
Epitélio normal do esôfago // metaplasia intestinal:
pela dissolução nuclear sem a perda da integridade da
ocorre por causa do refluxo, para ter essa barreira de
membrana.
proteção contra o pH ácido pelo líquido que volta do
c A apoptose é um tipo de morte celular, ativo, dependente de
estômago para o esôfago. Acontece na Esofagite de
energia e regulado com rigor, visto que em algumas situações
Barrett
específicas. Enquanto a necrose é sempre um processo
patológico, a apoptose exerce muitas funções normais e não
está necessariamente associada a lesão celular patológica.
LESÃO
c Se a capacidade adaptativa da célula é excedida ou se o CAUSAS DE LESÕES CEL ULARES
estresse externo é inerentemente nocivo, desenvolve-se a c Privação de oxigênio;
lesão celular, que pode ser: c Agentes químicos;
1) Lesão reversível (as células retornam a um estado basal c Agentes infecciosos;
estável); c Reações imunológicas;
2) Lesão irreversível e morte celular; c Defeitos genéticos;
c Desequilíbrios nutricionais;
OBS: a morte celular é um dos muitos eventos cruciais c Agentes físicos;
na evolução da doença em alguns. c Envelhecimento.
c Várias causas origina a morte celular, incluindo a isquemia, PADRÃO DE NECROSE TE CIDUAL
infeções, toxinas e reações imunes. c Necrose coagulativa;
c A morte celular é um processo essencial e normal na c Necrose liquefeitativa;
embriogênese, no desenvolvimento dos órgãos e na c Necrose caseosa;
manutenção da homeostase. c Necrose gordurosa.
c Necrose fibrinóide.
APOPTOSE
c A apoptose é uma via de morte celular induzida por um
programa de suicídio rigorosamente regulado, no qual as
células destinadas a morrer ativam enzimas capazes de
degradar seu próprio DNA e as proteínas.
c Os fragmentos das células apoptóticas, então se separam,
gerando uma aparência responsável pelo nome apoptose
(caindo fora).
c A membrana plasmática das células apoptóticas permanece
intacta de tal maneira que a célula e os seus fragmentos
tornam-se alvo para os ávidos fagócitos.
CAUSAS
c Apoptose em situações fisiológicas;
c Apoptose em condições patológicas;
CLASSIFICAÇÃO
c Espessa: palma das mãos, planta dos pés e em algumas
articulações.
c Vermelho: epiderme, é o epitélio que reveste a pele. c Delgada (ou fina).
c Bege: derme, formada por tecido conjuntivo.
Papilar: mais superficial;
PELE – EPIDERME
Reticular: mais profunda;
c Estágios de diferenciação dos queratinócitos:
c Amarelo: hipoderme.
FUNÇÕES
c 1ª barreira de proteção natural (separa indivíduo do meio
externo); CÉLULAS CLARAS
c Impermeável a água; c Melanócitos: crista neural e melanina;
c Absorve radiação UV tanto para a síntese de vitamina D como c Células de Langerhans: medula óssea & sistema imunológico;
para proteção; c Merkel: Mecanorreceptor, em sua base observa-se
c Excreção (suor -> termorregulação); terminação nervosa, sem a vesículas sinápticas, sugerindo
c Monitoramento externo (terminações nervosas); uma natureza sensorial – (origem epitelial);
c Sistema imunológico (células do sistema imunológico);
PELE NEGRA X PELE BRANCA
c O número de melanócitos permanece mais ou menos
constante, mas o seu grau de atividade é geneticamente
variável implicando na variação racial e individual da cor da
pele.
PELE - DERME
c É o tecido conjuntivo onde se apoia a epiderme e une a pele
ao tecido subcutâneo ou também chamado hipoderme.
c Espessura variável (máximo 3mm na planta do pé).
c A derme é constituída de duas camadas, de limites poucos
distintos: sendo a PAPILAR a mais superficial e a RETICULAR
c Epitélio de revestimento e em escuro é os melanócitos que
a mais profunda.
produz a melanina e são depositadas nos queratinócitos:
GLÂNDULAS
GLÂNDULA SEBÁCEA
c As glândulas sebáceas são estruturas normalmente associadas
aos folículos pilosos e são responsáveis pela produção do
sebo. Essas glândulas são exócrinas alveolares e holócrinas, ou
seja, possuem secreção constituída pela célula produtora.
EPITÉLIO DE REVESTIMENTO - ALTERAÇÕES
c Hiperortoqueratose: aumento da camada de queratina em
superfície na qual normalmente está presente.
c Mucosa bucal
Epitélio;
Lâmina própria;
Submucosa;
LESÕES FUNDAMENTAIS
c Acantólise: perda de contato entre as células epiteliais devida c Dependendo da ou das alterações que ocorrer na mucosa ou
à degeneração das pontes intercelulares ou da substância na pele, e da intensidade destas alterações, clinicamente
cementante. Em conseqüência há formação de vesículas, pode-se observar algumas lesões fundamentais, como:
bolhas ou lacunas no interior do epitélio. Mácula ou mancha;
Pápula;
Nódulo;
Placa;
Vesícula;
Bolha;
Pústula;
Urticária;
Escama;
c Exocitose: presença de células inflamatória entre as células Liquenificação;
do tecido epitelial. Escoriação;
Onicólise;
Erosão;
Ulceração;
MÁCULA OU MANCHA
c Alteração circunscrita de qualquer tamanho, tipicamente
plana, sem elevação ou depressão da superfície, raramente
distinta da pele ou mucosa normal, por uma coloração
circundante.
PÁPULA
c É uma lesão circunscrita sólida situada junto à superfície,
cujas dimensões variam de 1 a 5mm de diâmetro.
c Hiperplasia pseudo epiteliomatosa: projeções epiteliais
marcantes, profunda, irregulares e anastomosadas na lâmina
própria subjacente. Este quadro histológico faz supor à
primeira observação, se tratar de uma neoplasia.
ESCAMA
c Excrescência laminar seca e córnea; em geral resulta de
queratinização imperfeita.
PLACA
c Área elevada com superfície plana, geralmente com mais de
5mm de diâmetro.
VESÍCULA LIQUENIFICAÇÃO
c Lesão superficial elevada contendo líquido no seu interior, c É a pele ou mucosa espessa e áspera, caracterizada por
cuja dimensão não ultrapassa 1 cm de diâmetro. marcas cutâneas proeminentes, em geral resultam da fricção
c OBS: Se o líquido consistir de pus, a lesão é denominada de repetida em pessoas susceptível.
pústula.
ESCORIAÇÕES
c Lesão traumática caracterizada por ruptura da continuidade
da epiderme, produzindo uma área linear cruenta (isto é,
como arranhões profundos). Estas lesões são
frequentemente auto-introduzidas.
ONICÓLISE
BOLHA
c É a perda completa da substância ungueal.
c Lesão superficial elevada, contendo liquido claro no seu
interior, com dimensão superior a 1 cm de diâmetro.
EROSÃO
c Obs: se o líquido consistir de pus ou sangue utiliza-se a
c Descontinuidade da pele ou mucosa, exibindo perda
qualificação purulenta ou hemorrágica.
incompleta da mucosa.
ULCERAÇÃO
PÚSTULA
c Solução de continuidade da pele, exibindo perda completa da
c Área elevada e circunscrita, repleta de pus.
epiderme e com frequência, de porções da derme e, até
mesmo, da gordura subcutânea.
CÂNCER DE PELE NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DAS NEOPLASIAS
CUTÂNEAS
INTRODUÇÃO
c Dermatoses malignisáveis – são lesões de pele adquiridas ou CÂNCER DE PELE
genéticas, que podem evoluir para um câncer de pele. c O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos
c A maioria dos câncer de pele e dermatoses malignisáveis estão desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do
relacionados com a exposição excessiva ao sol. Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 180 mil novos
casos.
ETIOLOGIA
c Fatores extrínsecos: CARCINOMA BASOCELULA R (CBC)
Radiação UV; c O mais prevalente dentre todos os tipos. O CBC surge nas
Radiação ionizante; células basais, que se encontram na camada mais profunda
Fumo e álcool; da epiderme (a camada superior da pele). Tem baixa
HPV; letalidade e pode ser curado em caso de detecção precoce.
c Os CBCs surgem mais frequentemente em regiões expostas
c Fatores intrínsecos: ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros
Fatores genéticos; e costas. Podem se desenvolver também nas áreas não
Lesões precursoras; expostas, ainda que mais raramente. Em alguns casos, além
Fatores imunológicos; da exposição ao sol, há outros fatores que desencadeiam seu
Estado sistêmico (desnutrição); surgimento.
c Certas manifestações do CBC podem se assemelhar a lesões
não cancerígenas, como eczema ou psoríase. Somente um
DERMATOSES MALIGNISÁ VEIS médico especializado pode diagnosticar e prescrever a opção
de tratamento mais indicada. O tipo mais encontrado é o CBC
QUERATOSE ACTÍNICA
nódulo-ulcerativo, que se traduz como uma pápula vermelha,
c Conceito: Displasia in situ causada pela exposição ao sol.
brilhosa, com uma crosta central, que pode sangrar com
c Localização: área da pele com exposição crônica ao sol.
facilidade.
c Geralmente são múltiplas, discretas, achatadas, verrucosas ou
ceratóricas, vermelhas pigmentadas ou da cor da pele.
c Tamanho: varia de 3 mm à 1 cm. CARCINOMA ESPINOCELU LAR (CEC)
c Paciente portador da queratose actínica pode desenvolver um c Segundo mais prevalente dentre todos os tipos de câncer.
carcinoma de pele não melanoma. Manifesta-se nas células escamosas, que constituem a maior
parte das camadas superiores da pele. Pode se desenvolver
em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas
áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo,
QUEILITE ACTÍNICA
pescoço etc. A pele nessas regiões, normalmente, apresenta
c Conceito: Displasia in situ causada pela exposição ao sol.
sinais de dano solar, como enrugamento, mudanças na
c Localização: lábio inferior.
pigmentação e perda de elasticidade. O CEC é duas vezes mais
frequente em homens do que em mulheres.
c Assim como outros tipos de câncer da pele, a exposição
NEVO MELANOCÍTICO DISPÁSICO excessiva ao sol é a principal causa do CEC, mas não a única.
c Conceito: Nevo com atividade juncional que apresenta Alguns casos da doença estão associados a feridas crônicas e
displasia das células névicas; cicatrizes na pele, uso de drogas antirrejeição de órgãos
c Tamanho maior que 5 cm; transplantados e exposição a certos agentes químicos ou à
c Borda irregular, difuso em algumas áreas; radiação. Normalmente, os CECs têm coloração avermelhada
c Marrom escuro, com pigmentação distribuída irregularmente; e se apresentam na forma de machucados ou feridas
c Variedades de sombras; espessos e descamativos, que não cicatrizam e sangram
c Fundo eritematoso; ocasionalmente. Eles podem ter aparência similar à das
c Localização preferencial: tronco; verrugas. Somente um médico especializado pode fazer o
diagnóstico correto.
TIPOS DE NEVOS NÃO MALIGNIZÁVEIS
c Nevo melanocítico juncional; MELANOMA
c Nevo melanocítico composto; c Tipo menos frequente dentre todos os cânceres da pele, o
c Nevo melanocítico intradérmico; melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de
mortalidade.
c Embora o diagnóstico de melanoma normalmente traga
medo e apreensão aos pacientes, as chances de cura são de
mais de 90%, quando há detecção precoce da doença. O
melanoma, em geral, tem a aparência de uma pinta ou de um
sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos. Porém,
a “pinta” ou o “sinal”, em geral, mudam de cor, de formato
ou de tamanho, e podem causar sangramento.
Total de 5 blocos.
Local da lesão: biopsia de pele, região de face à direita.
Diagnóstico: Melanoma maligno do tipo extensivo
superficial.
Breslow: 1,2mm.
Nível de Clark: II.
Ulceração: Ausente.
Margens cirúrgicas laterais livres, menor distância é da
margem das 12hs de 4mm.
o Zona transicional (ZT): esta região compreende em
LMF ASPECTOS MORFOFUNCIONAIS DA torno de 5% do volume prostático. Esta região quase
PRÓSTATA E SEU CÂNCER 16/11 nunca está relacionada com câncer de próstata.
o Zona fibro-muscular anterior (ou estroma): esta zona
PRÓSTATA corresponde a cerca de 5% da totalidade da próstata e
normalmente não possuiu elementos glandulares,
sendo formada apenas por músculo e tecido fibroso.
CÂNCER DE PRÓSTATA
c Diagnóstico precoce
HIPERPLASIA NODULAR DA PRÓSTATA
c A estratégia de diagnóstico precoce contribui para a redução do
estágio de apresentação do câncer. Nessa estratégia, destaca-se
a importância de ter a população e os profissionais aptos para o c Na hiperplasia nodular, a próstata apresenta nódulos
reconhecimento dos sinais e sintomas suspeitos de câncer, bem hiperplásicos bem delimitados, em sua maior parte constituídos
como o acesso rápido e facilitado aos serviços de saúde. por estroma e glândulas (nódulos estrômato-glandulares).
Podem também, menos frequentemente, ser puramente
c O PSA pode ser dosado, ele não é específico para o câncer, mas
estromatosos ou glandulares. As células epiteliais são colunares,
indica uma possibilidade. Valores de PSA acima de 10 ng/ml são
com citoplasma claro de aspecto mucoso, e são mais altas que
mais indicativos de câncer.
as da próstata normal. As dobras do epitélio glandular são
c O toque retal também deve ser realizado, pois, por meio dele é também mais pronunciadas que na glândula normal.
possível avaliar a zona periférica da próstata – você se lembra
que a zona periférica está situada posterolateralmente. Com
isso, por meio do toque retal é possível avaliar justamente essa
região mais acometida pelo adenocarcinoma de próstata.
EXAME ANATOMOPATOLÓGICO
c Após permanecer por vários anos (exceto por um c Mulheres branca não hispânica tem as mais altas
aumento transitório em 1974, atribuído ao taxas de câncer de mama.
aumento do temor da recidiva de câncer de mama
em Beety Ford e Happy Rockerfeller), a incidência EXPOSIÇÃO ESTROGÊNICA
de câncer de mama começou a aumentar em
mulheres mais idosas. c A terapia de reposição hormonal pós menopausa
c O que parecia se um dado alarmante foi, em parte, aumenta o risco de câncer de mama em 1,2 à 1,7
devido à introdução do screening mamográfico no vezes, e adicionando-se a progesterona aumenta o
início dos anos 80. risco.
c A taxa de screening gradualmente aumentaram,
mas recentemente alcançaram um platô de 60 a DENSIDADE DA MAMA
80% das mulheres elegíveis. c A alta radiodensidade mamária é um fator de risco
c O benefício principal do screening é a detecção para o desenvolvimento do câncer.
precoce.
EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO
FATORES DE RISCO c A radiação torácica, se devida à radioterapia de
câncer, exposição a bomba atômica ou acidentes
SEXO nucleares, resultam em taxas mais altas de câncer
c O fator de risco mais importante é o sexo; de mama.
c Somente 1% dos cânceres de mama ocorrem em
homens. CARCINOMA DE MAMA CONTRALATERAL OU DE
ENDOMÉTRIO
IDADE c Aproximadamente 1% das mulheres com câncer de
c A incidência aumenta durante a vida da mulher, mama desenvolvem por um ano um segundo
com pico na idade de 75 -80 anos, depois declinado carcinoma contralateral de mama.
suavemente. c O risco é maior em mulheres com mutação
germinativa em genes de alto risco para câncer de
A idade média é de: mama, como BRCA1 e BRCA2, que frequentemente
desenvolvem múltiplos cânceres.
c 61 anos para as mulheres brancas;
c Carcinoma mamário e endometrial tem vários
c 56 anos para as mulheres hispânicas; fatores de risco em comum, dos quais o mais
c 46 anos para as mulheres afro americanas. importante é a exposição prolongada a estimulação
do estrogênica.
IDADE DA MENARCA
c Mulheres que atinge a menarca antes dos 11 anos INFLUÊNCIA GEOGRÁFICA
de idade tem um risco 20% maior comparado com c As taxas de incidência de câncer de mama nos
as mulheres que tiveram a menarca acima dos 14 Estados Unidos e na Europa são quatro a sete vezes
anos de idade. que em outros países.
c A menopausa tardia também aumenta o risco.
c Infelizmente, as taxas estão crescendo ooferectomia podem reduzir a mortalidade
mundialmente e em 2020 estima-se que 70% dos associada ao câncer.
casos ocorrerão em países em desenvolvimento. c O Carcinoma mamário associado a alteração do
BRCA 1, são comumente pouco diferenciado, não
DIETA expressão receptores hormonais (RE - ; RP -; HER 2
-), seu fenótipo é o triplo negativo.
c Grandes estudos têm falhado em achar forte
correlação entre o risco de câncer de mama e a
ingestão de algum tipo específico de comida. CLASSIFICAÇÃO DOS CARCINOMAS DE MAMA
c Viciados em café ficarão satisfeitos em saber que o CARCINOMA IN SITU (são divididos em 5 subtipos):
consumo de cafeína pode diminuir o risco de câncer
de mama. 1. Comedocarcinoma;
c Por outro lado, o consumo moderado ou pesado de 2. Carcinoma ductal in situ não comedo;
álcool aumenta o risco. 3. Doença de Paget ( é um tipo raro de câncer
de mama envolvendo a pele do mamilo. Este tipo
OBESIDADE de câncer de mama começa nos ductos mamários e
c Existe um risco diminuído em mulheres obesas se dissemina para a pele do mamilo e para a aréola.
abaixo dos 40 anos. A doença de Paget geralmente afeta apenas um
c O risco aumenta em mulheres obesas após a mamilo);
menopausa. 4. Carcinoma ductal in situ com microinvasão;
5. Carcinoma lobular in situ.
EXERCÍCIO
CARCINOMA INVASIVOS:
c Existe um pequeno efeito protetor em mulheres
fisicamente ativas. 1. Carcinoma de mama invasivo sem nenhum tipo
específico (carcinoma ductal invasivo);
AMAMENTAÇÃO c Obs 1: corresponde de 70 à 80%)
c Obs 2: dependendo da sua assinatura
c Quanto mais tempo a mulher amamentar, maior é molecular pode ser subdividido em
a redução do risco de câncer de mama. (luminal A; Luminal B; mama normal
símile; basal simili; HER 2 positivo.
TOXICIDADE AMBIENTAIS 2. Carcinoma de mama lobular invasivo;
c Existe a preocupação de que os contaminantes c Carcinoma de mama medular;
ambientais, como os pesticidas organoclorados c Carcinoma de mama mucinoso (colóide);
tenha efeitos estrogênicos em humanos. c Carcinoma de mama tubular;
c Possíveis ligações com risco de câncer de mama c Carcinoma de mama papilar invasivo;
estão sendo investigadas, mais associações c Carcinoma metaplásico.
definitivas ainda precisam ser feitas. 3. Carcinoma de mama medular;
4. Carcinoma de mama mucinoso (colóide);
TABACO 5. Carcinoma de mama tubular;
6. Carcinoma de mama papilar invasivo;
c O tabaco não está claramente associado ao câncer 7. Carcinoma metaplásico.
de mama, mais está associado ao desenvolvimento
mastite periductal. TUMORES ESTROMAIS DE MAMA:
CASO 2: