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CÁLCULO DE MEDICAMENTOS | GUIA DEFINITIVO

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CÁLCULO DE MEDICAMENTOS | GUIA DEFINITIVO

CÁLCULO DE
MEDICAMENTOS
GUIA DEFINITIVO

MARCYH FLORENCE

ENFERMAGEM FLORENCE

1° Edição
Porto Alegre 2020

© Todos os direitos reservados.


Proibida a reprodução total ou parcial dessa obra sem a autorização
expressa do autor.

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Agradecimentos

Primeiramente gostaria de parabenizá-lo por ter adquirido esse Ebook.


Espero que o conteúdo que apresento aqui ajude você da mesma forma que
ajudaram a mim. Esse material foi criado com um desejo muito forte de ajudar
você a realizar cálculo de medicamentos com facilidade e segurança de forma
definitiva.
A ideia de criar o Ebook de Cálculo de Medicamentos veio para auxiliar
estudantes e profissionais da enfermagem. Esse assunto é de extrema
importância no dia a dia de todos que prestam assistência, pois está diretamente
relacionado com a qualidade e segurança do nosso atendimento.
O objetivo desse Ebook é ensinar a teoria e a prática de Cálculos de
Medicamentos de forma definitiva, pois é um assunto que requer muita atenção
e dedicação.
A Enfermagem Florence surgiu com o objetivo de auxiliar estudantes e
profissionais da área da enfermagem a adquirir mais conhecimento, através de
publicações de artigos e vídeo aulas, mantendo sempre a qualidade dos
conteúdos produzidos, procurando estar sempre atualizada em prol do
crescimento dessa profissão.

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Sumário
Cálculo de Medicamentos .................................................................................. 9
Transformações de Unidades ......................................................................... 9
Unidades usadas pela Enfermagem .......................................................... 10
Transformações de Unidades usadas pela Enfermagem .......................... 10
Exercícios De Fixação ............................................................................... 12
Fórmulas de Gotejamento ............................................................................. 14
Cálculo de Gotejamento em Horas ............................................................ 14
Cálculo de Gotejamento em Minutos ......................................................... 17
Exercícios De Fixação ............................................................................... 19
Regra de Três ............................................................................................... 23
1 - Identifique as unidades ......................................................................... 24
2 - Coloque as unidades iguais uma abaixo da outra ................................ 24
3 - Multiplique de forma cruzada ................................................................ 24
4 - Coloque cada operação em um lado da igualdade............................... 25
5 - Isole o "X" ............................................................................................. 25
Exercícios De Fixação ............................................................................... 27
Cálculos Específicos ........................................................................................ 31
Cálculo de Insulina ........................................................................................ 31
Exercícios De Fixação ............................................................................... 34
Cálculo de Heparina...................................................................................... 36
Exercícios De Fixação ............................................................................... 39
Concentração dos Medicamentos ................................................................. 41
Proporção .................................................................................................. 42
Porcentagem ............................................................................................. 42
Solução Isotônica ...................................................................................... 43
Solução Hipotônica .................................................................................... 43
Solução Hipertônica ................................................................................... 43
Exercícios De Fixação ............................................................................... 45
Penicilina Cristalina ....................................................................................... 46
Penicilina – Soluto E Solvente ................................................................... 48
Exercícios De Fixação ............................................................................... 49
Permanganato de Potássio ........................................................................... 52

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Exercícios De Fixação ............................................................................... 54


Rediluição dos Medicamentos ...................................................................... 55
Exercícios De Fixação ............................................................................... 59
Diálise Peritoneal .......................................................................................... 60
Exercícios De Fixação ............................................................................... 64
Transformação de Solução ........................................................................... 65
Exercícios De Fixação ............................................................................... 71
Teoria da Administração de Medicamentos ..................................................... 73
Legislação no preparo e Administração de medicamentos ........................... 73
Princípios Fundamentais ........................................................................... 73
Seção I....................................................................................................... 73
Seção II...................................................................................................... 74
Seção III..................................................................................................... 75
Classificação dos medicamentos .................................................................. 76
Origem Dos Medicamentos ....................................................................... 76
Ação Do Medicamento............................................................................... 76
A Classe Dos Medicamentos ..................................................................... 77
Vias de administração de medicamentos ...................................................... 81
Principais vias de administração ................................................................ 82
Os 13 certos na administração de medicamentos ........................................ 86
Teoria do Queijo Suíço .............................................................................. 86
Os 13 certos na administração de medicamentos ..................................... 88
Seringas e Agulhas | tipos e indicações ........................................................ 91
Seringas..................................................................................................... 91
Agulhas ...................................................................................................... 93
Técnica correta de higiene das mãos ........................................................... 96
O que é higiene das mãos? ....................................................................... 96
Importância da higiene das mãos .............................................................. 96
Quem deve realizar a higiene das mãos? .................................................. 97
Finalidade .................................................................................................. 99
Técnica de higiene das mãos com água e sabão .................................... 100
6 metas internacionais de segurança do paciente ...................................... 104
Identificação do paciente ......................................................................... 105
Comunicação efetiva ............................................................................... 105
Uso de medicamentos ............................................................................. 106

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Cirurgia segura ........................................................................................ 106


Higiene das mãos .................................................................................... 107
Risco de queda ........................................................................................ 107
Gabarito.......................................................................................................... 109
Sobre a Autora ............................................................................................... 114
Conecte-se a Autora ...................................................................................... 115

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Cálculo de Medicamentos

Transformações de Unidades

A partir de agora, você vai conhecer todas as unidades usadas pelos


profissionais de enfermagem e como são realizadas suas transformações.
Então, as unidades de medidas são representações de grandezas físicas, que
utilizamos em diversas áreas do conhecimento com o objetivo de quantificar uma
matéria, o tempo ou o tamanho de alguma coisa.
Portanto, essas unidades de medidas seguem um padrão determinado pelo
Sistema Internacional de Unidades (SI).
Sendo assim, a partir da unidade padrão definida pelo Sistema Internacional,
podemos utilizar outras unidades derivadas dela, o que nos permite
compararmos e ampliarmos a noção quantitativa da grandeza.
Os profissionais da área da enfermagem se deparam diariamente com diversos
tipos e dosagens de medicamentos.
Então, em primeiro lugar é de extrema importância que esse profissional
conheça as unidades de medidas e saiba realizar as transformações de unidades
quando necessário.
Sabendo disso, certamente o profissional está garantindo a segurança no seu
atendimento do dia a dia e consequentemente contribuindo para a melhora do
quadro clínico do paciente.
E como resultado causará o seu crescimento profissional e pessoal.

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Unidades usadas pela Enfermagem

Unidade de Tempo
1 hora Tem 60 minutos
1 minuto Tem 60 segundos

Unidades de Volume
1 litro Possui 1000 ml
1 ml Tem 20 gotas
20 gotas São 60 microgotas
1 gota Equivale à 3 microgotas

Unidades de Massa
1g Tem 1000 mg
1 mg Tem 1000 µg (micrograma)

Transformações de Unidades usadas pela Enfermagem

As transformações de unidades podem ser realizadas diretamente calculando o


valor na unidade existente pelo fator de transformação e assim obtendo o valor
da unidade desejada conforme a tabela abaixo.
Existente Fator de Transformação Desejado
Microgotas Divide por 3 Gotas
Microgotas Divide por 60 Mililitros
Gotas Divide por 20 Mililitros
Gotas Multiplicar por 3 Microgotas
Mililitros Multiplicar por 60 Microgotas
Mililitros Multiplicar por 20 Gotas
Minutos Divide por 60 Horas
Horas Multiplicar por 60 Minutos
Miligramas Divide por 1000 Gramas
Gramas Multiplicar por 1000 Miligramas

Então, vamos realizar alguns exercícios para praticar as Transformações


de Unidades.
1. Tenho 50 ml de uma infusão. Esse valor equivale a quantas microgotas?
Para resolver esse exemplo, podemos perceber que o valor existente está em
mililitros (ml) e no problema o valor desejado é microgotas:

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Existente Fator de Transformação Desejado


Mililitros Multiplicar por 60 Microgotas

50 𝑚𝑙 × 60 = 3000 𝑚𝑖𝑐𝑟𝑜𝑔𝑜𝑡𝑎𝑠

2. Tenho 20 gotas e quero saber: quanto esse valor equivale em microgotas?


Para resolver esse exemplo, podemos perceber que o valor existente está em
gotas e no problema o valor desejado é microgotas:
Existente Fator de Transformação Desejado
Gotas Multiplicar por 3 Microgotas

20 𝑔𝑜𝑡𝑎𝑠 × 3 = 60 𝑚𝑖𝑐𝑟𝑜𝑔𝑜𝑡𝑎𝑠

3. Quero infundir um soro fisiológico 0,9% de 500 ml em 1,5 horas. Em quantos


minutos vai correr esse soro?
Para resolver esse exemplo, podemos perceber que o valor existente está em
horas e no problema o valor desejado é minutos:
Existente Fator de Transformação Desejado
Horas Multiplicar por 60 Minutos

1,5 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 × 60 = 90 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠

Certamente, na hora de realizar algum exercício de Transformações de


Unidades você já se confundiu, ou seja, acabou trocando o sinal de multiplicação
pelo sinal de divisão.
Essa situação é muito mais comum do que você imagina.
Portanto, eu vou te mostrar uma dica bem legal para que você nunca mais
cometa essa confusão.
Quer saber qual é? Vou te contar… por exemplo:

Para transformar MAIOR em menor, multiplicamos.

Depois disso, veja esse exemplo:


Transformar gramas (maior) em miligramas (menor), multiplicamos por 1000.

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Para transformar menor em MAIOR, dividimos.


Depois disso, veja esse exemplo:
Transformar miligramas (menor) em gramas (maior), dividimos por 1000.

Exercícios De Fixação

1. Prescrito SG 5% de 500 ml em 4 horas. Em quantos minutos vai correr esse


soro?

2. Prescrito Ringer de 1000 ml em 90 minutos. Em quantas horas vai correr esse


Ringer?

3. Prescrito Haldol 20 gotas. Quantas microgotas são?

4. Prescrito Dipirona 90 microgotas. Quantas gotas são?

5. Prescrito Plasil 2 ml. Quantas gotas são?

6. Prescrito Paracetamol 60 gotas. Quantos ml são?

7. Prescrito Morfina 1 ml. Quantas microgotas são?

8. Prescrito SF 0,9% 300 microgotas. Quantos ml são?

9. Prescrito Clavulin 0,5 gramas. Quantos miligramas são?

10. Prescrito AAS 2000 miligramas. Quantos gramas são?

11. Prescrito Solução de Manitol 20% 500 ml de 8/8 horas. Quantas gotas irão
infundir por minuto?

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12. Prescrito Ringer 500 ml de 4/4 horas. Quantas gotas irão infundir por minuto?

13. Prescrito Soro Glicosado 5% 250 ml de 6/6 horas. Quantas gotas irão infundir
por minuto?

14. Prescrito Soro Fisiológico 0,9% 1000 ml de 12/12 horas. Quantas gotas irão
infundir por minuto?

15. Prescrito Soro Glicosado 10% 1000 ml de 7/7 horas. Quantas gotas irão
infundir por minuto?

16. Prescrito Soro Fisiológico 0,9% 400 ml de 4/4 horas. Quantas microgotas
irão infundir por minuto?

17. Prescrito Soro Fisiológico 0,9% 250 ml de 12/12 horas. Quantas microgotas
irão infundir por minuto?

18. Prescrito Soro Glicofisiológico 500 ml de 6/6 horas. Quantas microgotas irão
infundir por minuto?

19. Prescrito Soro Fisiológico 0,9% 250 ml de 2/2 horas. Quantas microgotas
irão infundir por minuto?

20. Prescrito Soro Fisiológico 0,9% 300 ml de 6/6 horas. Quantas microgotas
irão infundir por minuto?

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Fórmulas de Gotejamento

Agora você vai conhecer todas as fórmulas usadas pelos profissionais de


enfermagem e como elas são divididas.
As fórmulas são usadas para calcular os gotejamentos dos medicamentos que
serão administrados no dia a dia da rotina de todos os profissionais de
enfermagem que estão prestando a assistência diretamente ao paciente.
Elas são divididas em quatro tipos, que você irá conhecer daqui a pouco.
Os profissionais que atuam na área da enfermagem estão sempre utilizando as
fórmulas para poder realizar a administração correta e segura dos
medicamentos.
Então, em primeiro lugar é de extrema importância que esse profissional
conheça as fórmulas existentes e saiba utilizar as mesmas quando necessário.
Você vai conhecer agora as fórmulas usadas pela Enfermagem
As fórmulas são divididas em quatro, sendo:
Duas para calcular o tempo em horas
Duas para calcular o tempo em minutos
Veja agora cada uma delas com exemplos resolvidos.

Cálculo de Gotejamento em Horas

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As fórmulas para calcular o tempo dado em horas são usadas para descobrir
quantas gotas e microgotas irão infundir por minuto.

Em primeiro lugar, para que você entenda e saiba como interpretar o problema
a ser resolvido e saber qual é a fórmula que será usada, basta você prestar
atenção no que o problema pede, ou seja, a própria questão já estará dando
essa resposta.

O problema estará dizendo o tempo que o medicamento terá que infundir, sendo
assim, você só precisará substituir esse dado nas fórmulas de gotas e
microgotas com o tempo dado em horas, ok?

Conheça agora as duas fórmulas usadas para calcular o tempo dado em


horas:
Fórmula de gotas para infusão em horas.

𝑉
𝐺𝑡𝑠 =
𝑇×3

Essa fórmula é utilizada quando temos o tempo em horas e queremos o


resultado em gts/min.
Agora vamos fazer um exercício para que você consiga colocar em prática o que
acabou de aprender.

1. Prescrito ringer com lactato 500 ml de 8 em 8 horas. Quantas gotas irão


infundir por minuto?
Em primeiro lugar vamos coletar as informações do exercício. O problema quer
saber quantas gotas irão infundir por minuto e nos dá o volume em ml e o tempo
em horas, então para esse tipo de problema vamos sempre utilizar essa fórmula:
Gotas igual a 500 dividido por 8 vezes 3
Gotas igual a 500 dividido por 24

𝑉 500 500
𝐺𝑡𝑠 = 𝐺𝑡𝑠 = 𝐺𝑡𝑠 =
𝑇×3 8×3 24

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𝐺𝑡𝑠 = 20,83 𝐺𝑡𝑠 = 21

Podemos arredondar esse resultado, que ficará assim:


Gotas igual a 20,83

Resposta: 21 gts / min

Fórmula de microgotas para infusão em horas.

𝑉
𝑀𝑐𝑔𝑡𝑠 =
𝑇

Essa fórmula é utilizada quando temos o tempo em horas e queremos o


resultado em mcgts/min.

Agora vamos fazer um exercício para você colocar em prática, que depois disso
você saberá resolver qualquer cálculo com fórmulas com o tempo dado em
horas.

2. Prescrito solução de manitol 20% 500 ml em 4 horas. Quantas microgotas


irão infundir por minuto?
Em primeiro lugar vamos coletar as informações do exercício. O problema quer
saber quantas microgotas irão infundir por minuto e nos dá o volume em ml e
o tempo em horas, então para esse tipo de problema vamos sempre utilizar
essa fórmula:

Microgotas igual a 500 dividido por 4


Microgotas igual a 125

𝑉 500 𝑀𝑐𝑔𝑡𝑠 = 125


𝑀𝑐𝑔𝑡𝑠 = 𝑀𝑐𝑔𝑡𝑠 =
𝑇 4

Resposta: 125 mcgts / min

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Agora que você já aprendeu como calcular gotas e microgotas com o tempo em
horas, vamos aprender a realizar cálculos de medicamentos utilizando as
fórmulas com o tempo dado em minutos para descobrir quantas gotas e
microgotas irão infundir.

Cálculo de Gotejamento em Minutos

Para que você entenda e saiba como interpretar o problema a ser resolvido e
saber qual é a fórmula que será usada, basta você prestar atenção no que o
problema pede, ou seja, a própria questão já estará dando essa resposta.

Em primeiro lugar, o problema estará dizendo o tempo que o medicamento terá


que infundir, sendo assim, você só precisará substituir esse dado nas fórmulas
de gotas e microgotas com o tempo dado em minutos, ok?

As fórmulas para calcular o tempo dado em minutos são usadas para descobrir
quantas gotas e microgotas irão infundir por minuto.

Assim como nas questões que pedem para calcular o tempo em horas, quando
se trata de calcular o tempo dado em minutos é basicamente feita da mesma
forma.

O que irá mudar são as fórmulas, que serão um pouco diferentes das fórmulas
anteriores.
Porém, a resolução utiliza as mesmas etapas, ok?

Certamente, quando você realizar um exercício e praticar as fórmulas, você vai


perceber que é muito simples e fácil de entender. Eu garanto!

Conheça agora as duas fórmulas usadas para calcular o tempo dado em


minutos:
Fórmula de gotas para infusão em minutos.

𝑉 × 20
𝐺𝑡𝑠 =
𝑇
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Essa fórmula é utilizada quando temos o tempo em minutos e queremos o


resultado em gts/min.
Então, vamos realizar um exercício para praticar as fórmulas de tempo em
minutos?

3. Prescrito furosemida 80 mg EV em 200 ml de soro fisiológico 0,9% para


infundir em 40 minutos. Quantas gotas irão infundir por minuto?
Em primeiro lugar vamos coletar as informações do exercício. O problema quer
saber quantas gotas irão infundir por minuto e nos dá o volume em ml e o tempo
em minutos, então para esse tipo de problema vamos sempre utilizar essa
fórmula:

Gotas igual a 200 vezes 20 dividido por 40


Gotas igual a 4000 dividido por 40
Gotas igual a 100

𝑉 × 20 200 × 20 4000 𝐺𝑡𝑠 = 100


𝐺𝑡𝑠 = 𝐺𝑡𝑠 = 𝐺𝑡𝑠 =
𝑇 40 40

Resposta: 100 gts / min

Fórmula de microgotas para infusão em minutos.

𝑉 × 60
𝑀𝑐𝑔𝑡𝑠 =
𝑇

Essa fórmula é utilizada quando temos o tempo em minutos e queremos o


resultado em mcgts/min.
Então, vamos fazer um exercício para você colocar em prática?
Depois disso você saberá resolver qualquer cálculo com fórmulas em tempo
dado em minutos.

4. Prescrito meropenem 1 g EV em 100 ml de soro fisiológico 0,9% para


infundir em 50 minutos. Quantas microgotas irão infundir por minuto?

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Em primeiro lugar vamos coletar as informações do exercício. O problema quer


saber quantas microgotas irão infundir por minuto e nos dá o volume em ml e
o tempo em minutos, então para esse tipo de problema vamos sempre utilizar
essa fórmula:

Gotas igual a 100 vezes 60 dividido por 50


Gotas igual a 6000 dividido por 50
Gotas igual a 120

𝑉 × 60 100 × 60 6000 𝐺𝑡𝑠 = 120


𝑀𝑐𝑔𝑡𝑠 = 𝑀𝑐𝑔𝑡𝑠 = 𝑀𝑐𝑔𝑡𝑠 =
𝑇 50 50

Resposta: 120 gts / min

Exercícios De Fixação

1. Prescrito Ringer com Lactato de 500 ml de 6 em 6 horas. Quantas gotas irão


infundir por minuto?

2 - Prescrito SF 0,9% de 500 ml de 4 em 4 horas. Quantas gotas irão infundir por


minuto?

3. Prescrito SF 0,9% de 1000 ml de 8 em 8 horas. Quantas microgotas irão


infundir por minuto?

4. Prescrito SG 5% de 500 ml de 10 em 10 horas. Quantas microgotas irão


infundir por minuto?

5. Prescrito Meropenem 100 ml para infundir em 40 minutos. Quantas gotas irão


infundir por minuto?

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6. Prescrito Heparina 50 ml para infundir em 50 minutos. Quantas gotas irão


infundir por minuto?

7. Prescrito Meropenem 200 ml para infundir em 50 minutos. Quantas microgotas


irão infundir por minuto?

8. Prescrito Furosemida 300 ml para infundir em 60 minutos. Quantas microgotas


irão infundir por minuto?

9. Prescrito Soro Fisiológico 0,9% 1000 ml de 12/12 horas. Quantas gotas irão
infundir por minuto?

10. Prescrito Soro Fisiológico 0,9% 500 ml de 4/4 horas. Quantas gotas irão
infundir por minuto?

11. Prescrito Soro Glicosado 5% 250 ml em 12 horas. Quantas microgotas irão


infundir por minuto?

12. Prescrito Ringer 750 ml de 6/6 horas. Quantas microgotas irão infundir por
minuto?

13. Prescrito Soro Fisiológico 0,9% 500 ml de 8/8 horas. Quantas microgotas
irão infundir por minuto?

14. Prescrito Soro Glicosado 10% 1000 ml de 7/7 horas. Quantas gotas irão
infundir por minuto?

15. Prescrito Soro Glicosado 5% 1000 ml em 24 horas. Quantas gotas irão


infundir por minuto?

16. Prescrito Soro Glicosado 5% 600 ml de 6/6 horas. Quantas gotas irão infundir
por minuto?

17. Prescrito Soro Fisiológico 0,9% 600 ml de 8/8 horas. Quantas microgotas
irão infundir por minuto?
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18. Prescrito Solução de Manitol 20% 250 ml em 4 horas. Quantas microgotas


irão infundir por minuto?

19. Prescrito Soro Glicofisiológico 1000 ml de 4/4 horas. Quantas gotas irão
infundir por minuto?

20. Prescrito Soro Fisiológico 0,9% 500 ml de 6/6 horas. Quantas gotas irão
infundir por minuto?

21. Prescrito Soro Fisiológico 0,9% 250 ml de 2/2 horas. Quantas gotas irão
infundir por minuto?

22. Prescrito Soro Fisiológico 0,9% 400 ml de 4/4 horas. Quantas microgotas
irão infundir por minuto?

23. Prescrito Soro Glicosado 5% 250 ml de 12/12 horas. Quantas microgotas


irão infundir por minuto?

24. Prescrito Flagyl 500 mg EV em 100 ml de Soro Fisiológico 0,9% para infundir
em 50 minutos. Quantas gotas irão infundir por minuto?

25. Prescrito Amicacina 1g EV diluída em Soro Fisiológico 0,9% 50 ml para


infundir em 45 minutos. Quantas gotas irão infundir por minuto?

26. Prescrito Clindamicina 2 g EV diluída em Soro Glicosado 5% 100 ml para


infundir em 55 minutos. Quantas gotas irão infundir por minuto?

27. Prescrito Vancomicina 500 mg EV diluída em Soro Glicosado 5% 30 ml para


infundir em 40 minutos. Quantas microgotas irão infundir por minuto?

28. Prescrito Meropenem 1g EV diluída em Soro Fisiológico 0,9% 80 ml para


infundir em 30 minutos. Quantas microgotas irão infundir por minuto?

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29. Prescrito Cefuroxima 750 mg EV em Soro Fisiológico 0,9% 50 ml para


infundir em 40 minutos. Quantas gotas irão infundir por minuto?

30. Prescrito Azitromicina 500 mg EV em Soro Fisiológico 0,9% 100 ml para


infundir em 40 minutos. Quantas gotas irão infundir por minuto?

31. Prescrito Metronidazol 2g EV em Soro Glicosado 5% 50 ml para infundir em


30 minutos. Quantas gotas irão infundir por minuto?

32. Prescrito Ampicilina 250 mg EV em Soro Fisiológico 0,9% 150 ml para


infundir em 55 minutos. Quantas microgotas irão infundir por minuto?

33. Prescrito Levofloxacino 500 mg EV em Soro Fisiológico 0,9% 200 ml para


infundir em 55 minutos. Quantas microgotas irão infundir por minuto?

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Regra de Três

Agora você vai conhecer a regra de três e aprender como aplicar para resolver
cálculo de medicamentos.
A Regra de três permite encontrar um quarto valor que não conhecemos em um
problema, dos quais conhecemos apenas três deles.
Como resultado, a administração de medicamentos exige muita atenção e
dedicação dos profissionais que atuam na área da enfermagem.
Para isso é muito importante que o profissional saiba realizar os cálculos dos
medicamentos de forma correta para que o tratamento do paciente seja eficaz.
Então, a partir de agora você irá aprender 5 passos para resolver a regra de três.
Muitas pessoas possuem dificuldades na hora de resolver os cálculos de
medicamentos, como por exemplo, usando a regra de três.
Como resultado disso, eu criei 5 passos para resolver os cálculos usando a regra
de três de forma fácil e definitiva.

Aprenda a realizar a regra de três em apenas 5 passos:


1 – Identifique as unidades;
2 – Coloque as unidades iguais uma abaixo da outra;
3 – Multiplique de forma cruzada;
4 – Coloque cada operação em um lado da igualdade;
5 – Isole o “x”.

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Então, agora vamos realizar alguns exercícios para que você possa praticar:
1. Prescrito Decadron 6 mg EV. Disponível Decadron 4 mg/ml em frasco de
2,5 ml. Quantos ml devo administrar?

1 - Identifique as unidades

Então, usando os 5 passos para resolver a regra de três, primeiro precisamos


identificar as unidades que iremos trabalhar, ou seja, nesse exemplo temos as
unidades de MG e ML.
Portanto, para ficar mais fácil na hora de montar nossa regra de três, podemos
criar duas colunas identificando essas unidades.

2 - Coloque as unidades iguais uma abaixo da outra

No nosso problema estamos falando de MG e ML, então podemos fazer uma


coluna para MG e outra coluna para ML, que são as unidades que estamos
trabalhando. Depois que você fizer isso, vamos para o passo dois que é colocar
as unidades iguais uma abaixo da outra.

Uma dica que eu dou, é de começar pegando as unidades que temos disponível,
e depois as unidades que estão prescritas. Observe:

𝑀𝐺 𝑀𝐿
4 𝑚𝑔 1 𝑚𝑙
6 𝑚𝑔 𝑋

3 - Multiplique de forma cruzada

Eu tenho disponível Decadron de 4 mg/ml, então eu copio a informação 4 mg.1


ml, quando diz barra ml ( /ml ) significa 1 ml.
E eu tenho prescrito Decadron 6 mg. Então 6 mg será copiado abaixo de 4 mg.
Perceba que a unidade é igual à outra: miligramas abaixo de miligramas.

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E o problema nos pede quantos ML devo administrar. Então, queremos achar


um resultado em ML. Podemos usar a variável “X”, que é o valor que queremos
achar.
Depois que fizer esse passo, precisamos realizar o passo três, que nos diz para
multiplicar de forma cruzada.

𝑀𝐺 𝑀𝐿
4 𝑚𝑔 1 𝑚𝑙
6 𝑚𝑔 𝑋

4 - Coloque cada operação em um lado da igualdade

Outra dica que eu dou é: comece pelo valor que multiplica o “X”. Assim fica mais
fácil resolver o cálculo.

E nesse momento vamos para o passo quatro.


O passo quatro diz para colocar cada operação em um lado da igualdade, por
exemplo: Agora eu vou calcular cruzado e ao mesmo tempo irei montar o cálculo
com cada operação em um lado da igualdade, assim:

4 mg vezes X
Colocamos esse “pontinho” que simboliza a multiplicação.
Igual a 6mg . 1ml
Perceba o sinal de igualdade entre eles. Repare que colocamos cada operação
em um lado da igualdade.
4 𝑚𝑔 . 𝑋 = 6 𝑚𝑔 . 1 𝑚𝑙

5 - Isole o "X"

Agora podemos ir para o passo cinco, que é isolar o X, assim:


Colocamos o X igual a 6 mg vezes 1 ml, copiamos essa operação de novo, e o
número 4 que está multiplicando passa para o outro lado realizando a operação
inversa, ou seja, ele passa dividindo.
Então fica assim:

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X igual a 6 dividido por 4


X é igual 1,5

6 𝑚𝑔. 1 𝑚𝑙 6 𝑚𝑙 𝑋 = 1,5 𝑚𝑙
𝑋= 𝑋=
4 𝑚𝑔 4

Resposta: devo administrar 1,5 ml de Decadron endovenoso.


Tudo bem? Conseguiu entender?
No começo, você pode montar todos os cinco passos para realizar o cálculo,
depois quanto mais praticar, mais fácil fica.
Então agora, nós vamos realizar mais alguns exercícios para poder entender
melhor como funciona a regra de três.

2. Prescrito dipirona 250 mg EV. Disponível dipirona 500mg/2ml. Quantos


ml devo administrar?

𝑀𝐺 𝑀𝐿 500 𝑚𝑔 . 𝑋 500 𝑚𝑙 𝑋 = 1 𝑚𝑙
𝑋 =
500 𝑚𝑔 2 𝑚𝑙 = 250 𝑚𝑔 . 2 𝑚𝑙 500
250 𝑚𝑔 𝑋
250 𝑚𝑔 . 2 𝑚𝑙
𝑋 =
500 𝑚𝑔

3. Prescrito amoxacilina 300 mg VO. Disponível amoxacilina 100mg/5ml.


Quantos ml devo administrar?

𝑀𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑔 . 𝑋 1500 𝑚𝑙 𝑋 = 15 𝑚𝑙
𝑋 =
100 𝑚𝑔 5 𝑚𝑙 = 300 𝑚𝑔 . 5 𝑚𝑙 100
300 𝑚𝑔 𝑋
300 𝑚𝑔 . 5 𝑚𝑙
𝑋 =
100 𝑚𝑔

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Exercícios De Fixação

1. Prescrito Decadron 8 mg EV. Disponível Decadron 4 mg / ml em frasco de 2,5


ml. Quantos ml devo administrar?

2. Prescrito Hidrocortisona 50 mg EV. Disponível Hidrocortisona 100 mg


reconstituído em 5 ml de água destilada. Quantos ml devo administrar?

3. Prescrito Vancomicina 250 mg EV. Disponível Vancomicina 500 mg / ml.


Quantos ml devo administrar?

4. Prescrito Cetoprofeno 150 mg EV. Disponível Cetoprofeno 500 mg


reconstituído em 10 ml de água destilada. Quantos ml devo administrar?

5. Prescrito Omeprazol 25 mg EV. Disponível Omeprazol 100 mg reconstituído


em 10 ml de água destilada. Quantos ml devo administrar?

6. Prescrito Mofina 7 mg EV. Disponível Mofina 10 mg reconstituído em 10 ml de


água destilada. Quantos ml devo administrar?

7. Prescrito Paracetamol 50 mg VO. Disponível Paracetamol gotas 100 mg / ml.


Quantos ml devo administrar?

8. Prescrito Dipirona 80 mg EV. Disponível Dipirona 200 mg reconstituído em 20


ml de água destilada. Quantos ml devo administrar?

9. Prescrito Prednisona 40 mg VO. Disponível Prednisona 20 mg / cp. Quanto


devo administrar?

10. Prescrito AAS 100 mg VO. Disponível AAS 200 mg / cp. Quanto devo
administrar?

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11. Prescrito Dexametasona 2 mg VO. Disponível frasco ampola de 2,5 ml com


4mg/ml. Quantos ml devo administrar?

12. Prescrito Ampicilina 125 mg EV. Disponível frasco ampola de 1g. Quantos
ml devo administrar?

13. Prescrito Cefalexina solução 250 mg VO. Disponível Cefalexina 50mg/ml em


frasco com 100 ml. Quantos ml devo administrar?

14. Prescrito Cefalotina Sódica 100 mg EV. Disponível frasco ampola de


500mg/5ml. Quantos ml devo administrar?

15. Prescrito Voriconazol 250 mg EV. Disponível Voriconazol 500mg/ml.


Quantos ml devo administrar?

16. Prescrito Eritromicina 150 mg EV. Disponível Eritromicina 500 mg


reconstituído em 10 ml de água destilada. Quantos ml devo administrar?

17. Prescrito Cetoprofeno 80 mg EV. Disponível Cetoprofeno 100 mg


reconstituído em 5 ml de água destilada. Quantos ml devo administrar?

18. Prescrito Omeprazol 30 mg EV. Disponível Omeprazol 40 mg reconstituído


em 10 ml de água destilada. Quantos ml devo administrar?

19. Prescrito Ranitidina 25 mg EV. Disponível Ranitidina 25mg/2ml. Quantos ml


devo administrar?

20. Prescrito Morfina 4 mg EV. Disponível Morfina 10 mg diluído em 10 ml de


água destilada. Quantos ml devo administrar?

21. Prescrito Fenitoína 200 mg EV. Disponível Fenitoína 50mg/ml diluído em 100
ml de Soro Fisiológico 0,9%. Quantos ml devo aspirar?

22. Prescrito Aciclovir 100 mg EV. Disponível Aciclovir 400 mg diluído em 10 ml


de água destilada. Quantos ml devo administrar?
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23. Prescrito Amiodarona 100 mg EV. Disponível Amiodarona 150mg/3ml.


Quantos ml devo aspirar?

24. Prescrito Anfotericina B 50 mg EV. Disponível Anfotericina B 5mg/ml em


frasco com 20 ml. Quantos ml devo aspirar?

25. Prescrito AAS 200 mg VO. Disponível AAS 100mg/cp. Quanto devo
administrar?

26. Prescrito paracetamol 400 mg VO. Disponível paracetamol gotas VO


200mg/ml. Quantos ml devo administrar?

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Cálculos Específicos

Cálculo de Insulina

A insulina é um hormônio produzido nas Ilhotas de Langerhans localizadas no


pâncreas.
Ela é responsável por metabolizar os carboidratos e gorduras.
Quando o indivíduo não produz a insulina, ele desenvolve a Diabetes Mellitus,
doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia).
Atualmente existem no mercado frascos de insulina graduada em 100 UI/ml e
seringas de insulina graduadas em 100 UI/ml.

O cálculo de insulina é feito através da regra de três simples, e o profissional


responsável pelo paciente deve estar sempre atento aos valores de glicemia do
mesmo. Sendo assim, se o paciente precisar receber a medicação, o profissional
de enfermagem deve seguir a prescrição médica rigorosamente e realizar o
cálculo corretamente para que o tratamento possa ser feito da melhor forma
possível.

Para você entender o cálculo de insulina, veja o esquema a seguir:


100 UI correspondem a 1 ml.
Porém, quando não tivermos disponível seringas de 1 ml, podemos utilizar
seringas de 3 ml, ok?

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1. Prescrito insulina lantus 25 UI SC. Disponível frasco de insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 25 UI?

Então, usando os 5 passos para resolver a regra de três, primeiro precisamos


identificar as unidades que iremos trabalhar, ou seja, nesse exemplo temos as
unidades internacionais (UI) e ML.
Para ficar mais fácil de montar a regra de três, podemos criar duas colunas
identificando essas unidades, uma coluna para as unidades internacionais e
outra coluna para ml. Então observe:
Agora vamos para o passo 2 que é colocar as unidades iguais uma abaixo da
outra.

𝑈𝐼 𝑀𝐿
100 𝑈𝐼 1 𝑚𝑙
25 𝑈𝐼 𝑋

Uma dica importante é começar pegando as unidades que temos disponível e


depois as unidades que estão prescritas. Observe:

Eu tenho disponível um frasco de insulina de 100 UI, então eu copio a


informação. Tenho seringa de 3 ml, porém para realizar o cálculo, utilizamos
seringa de 1 ml e não de 3 ml. Porque 100 unidades internacionais
correspondem a 1 ml.

Temos prescrito insulina 25 UI, esse valor é copiado abaixo das 100 UI.
O problema nos pede quantos ml devemos aspirar para administrar 25 UI.
Então, utilizamos a variável “X” que é o valor que queremos achar.
Agora vamos para o passo 3, que é multiplicar de forma cruzada. Outra dica
importante é começar pelo valor que multiplica o “X”, pois assim fica mais fácil
resolver o cálculo.

𝑈𝐼 𝑀𝐿
100 𝑈𝐼 1 𝑚𝑙
25 𝑈𝐼 𝑋

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Depois disso vamos para o passo 4, que é colocar cada operação em um lado
da igualdade.
Assim:
100 unidades vezes X, igual a 25 unidades vezes 1 ml

100 𝑈𝐼 . 𝑋 = 25 𝑈𝐼 . 1 𝑚𝑙

Perceba o sinal de igualdade entre eles. Agora vamos para o passo 5, que é
isolar o “X”.
X é igual a 25 vezes 1 dividido por 100
O número 100 que está multiplicando passa para o outro lado realizando a
operação inversa, ou seja, ele passa dividindo.
X igual a 25 dividido por 100.

25 𝑈𝐼 . 1 𝑚𝑙 25 𝑚𝑙 𝑿 = 𝟎, 𝟐𝟓 𝒎𝒍
𝑋 = 𝑋 =
100 𝑈𝐼 100

O problema pede o resultado em ml. Nossa resposta é 0,25 ml.


Resposta: devo aspirar 0,25 ml de insulina, que corresponde a 25 UI.

2. Prescrito insulina NPH 35 UI SC. Disponível frasco de insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 35 UI?

𝑈𝐼 𝑀𝐿 100 𝑈𝐼 . 𝑋 = 35 𝑈𝐼 . 1 𝑚𝑙 35 𝑚𝑙
𝑋 =
100 𝑈𝐼 1 𝑚𝑙 100
35 𝑈𝐼 𝑋 35 𝑈𝐼 . 1 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑿 = 𝟎, 𝟑𝟓 𝒎𝒍
100 𝑈𝐼

3. Prescrito insulina tresiba 45 UI SC. Disponível frasco de insulina 100 UI


e seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 45 UI?

𝑈𝐼 𝑀𝐿 100 𝑈𝐼 . 𝑋 = 45 𝑈𝐼 . 1 𝑚𝑙 45 𝑚𝑙
𝑋 =
100 𝑈𝐼 1 𝑚𝑙 100
45 𝑈𝐼 𝑋 45 𝑈𝐼 . 1 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑿 = 𝟎, 𝟒𝟓 𝒎𝒍
100 𝑈𝐼

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Exercícios De Fixação

1. Prescrito Insulina Lantus 20 UI SC. Disponível frasco de Insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 20 UI?

2. Prescrito Insulina NPH 40 UI SC. Disponível frasco de Insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 40 UI?

3. Prescrito Insulina Tresiba 50 UI SC. Disponível frasco de Insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 50 UI?

4- Prescrito Insulina NPH 30 UI SC. Disponível frasco de Insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 30 UI?

5. Prescrito Insulina Regular 25 UI SC. Disponível frasco de Insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 25 UI?

6. Prescrito Insulina NPH 35 UI SC. Disponível frasco de Insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 35 UI?

7. Prescrito Insulina Levemir 55 UI SC. Disponível frasco de Insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 55 UI?

8. Prescrito Insulina Lispro 10 UI SC. Disponível frasco de Insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 10 UI?

9. Prescrito Insulina Lantus 60 UI SC. Disponível frasco de Insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 60 UI?

10. Prescrito Insulina Asparte 45 UI SC. Disponível frasco de Insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 45 UI?

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11. Prescrito Insulina NPH 55 UI SC. Disponível frasco de Insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 55 UI?

12. Prescrito Insulina Regular 8 UI SC. Disponível frasco de Insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 8 UI?

13. Prescrito Insulina Asparte 12 UI SC. Disponível frasco de Insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 12 UI?

14. Prescrito Insulina Levemir 70 UI SC. Disponível frasco de Insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 70 UI?

15. Prescrito Insulina NPH 20 UI SC. Disponível frasco de Insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 20 UI?

16. Prescrito insulina NPH lantus 50 UI SC. Disponível frasco de insulina 100 UI
e seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 50 UI?

17. Prescrito insulina regular 10 UI SC. Disponível frasco de insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 10 UI?

18. Prescrito insulina NPH 15 UI SC. Disponível frasco de insulina 100 UI e


seringa de 3 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 15 UI?

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Cálculo de Heparina

A heparina é um medicamento com ação anticoagulante. É usada para prevenir


a formação de coágulos de sangue.
A heparina é utilizada para tratar trombose (venosa, pulmonar, cerebral).
Também é usada para tratar o infarto agudo do miocárdio e prevenir a obstrução
dos vasos cerebrais.
Esse cálculo é feito através da regra de três simples.
Então, agora vamos ver alguns exemplos para praticar, ok?

1- Prescrito liquemine 500 UI SC de 12 em 12 horas. Disponível liquemine


1000 UI/ml em ampola de 1 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar
500 UI?
Então, usando os 5 passos para resolver a regra de três, primeiro precisamos
identificar as unidades que estamos trabalhando, ou seja, nesse exemplo temos
unidades internacionais (UI) e ML.
Pra ficar mais fácil de montar a regra de três, podemos criar duas colunas
identificando essas unidades, uma coluna para as unidades internacionais e
outra coluna para ml. Então observe:
Agora vamos para o passo 2 que é colocar as unidades iguais uma abaixo da
outra.

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Uma dica importante é começar pegando as unidades que temos disponível e


depois as unidades que estão prescritas. Observe:

𝑈𝐼 𝑀𝐿
1000 𝑈𝐼 1 𝑚𝑙
500 𝑈𝐼 𝑋

Eu tenho disponível liquemine 1000 UI por ml em ampola de 1 ml. Então eu copio


a informação 1000 UI. Tenho ampola de 1 ml.
Temos prescrito liquemine 500 UI de 12 em 12 horas, esse valor é copiado
abaixo das 1000 UI. O problema nos pede quantos ml devemos aspirar para
administrar 500 UI.
Então, utilizamos a variável “x” que é o valor que queremos achar.
Agora vamos para o passo 3, que é multiplicar de forma cruzada. Outra dica
importante é começar pelo valor que multiplica o “x”, pois assim fica mais fácil
resolver o cálculo.

𝑈𝐼 𝑀𝐿
1000 𝑈𝐼 1 𝑚𝑙
500 𝑈𝐼 𝑋

Depois disso vamos para o passo 4, que é colocar cada operação em um lado
da igualdade.
Assim:
1000 unidades vezes x, igual (=) a 500 unidades vezes 1 ml.
Perceba o sinal de igualdade entre eles.

1000 𝑈𝐼 . 𝑋 = 500 𝑈𝐼 . 1 𝑚𝑙

Agora vamos para o passo 5, que é isolar o “x”.


x é igual a 500 vezes 1 dividido por 1000.
O número 1000 que está multiplicando passa para o outro lado realizando a
operação inversa, ou seja, ele passa dividindo.

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500 𝑈𝐼 . 1 𝑚𝑙
𝑋 =
1000 𝑈𝐼

Para facilitar o nosso cálculo podemos simplificar os zeros no numerador e no


denominador e da mesma forma simplificar a unidade de medida UI , ficando
assim:
5 𝑚𝑙
𝑋 =
10
X igual a 5 dividido por 10.
Nossa resposta é 0,5 ml.
𝑋 = 0,5 𝑚𝑙
Resposta: devo aspirar 0,5 ml de heparina, que corresponde a 500 UI.

2- Prescrito heparina 1000 UI SC de 12 em 12 horas. Disponível heparina


5000 UI/5ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 1000 UI?

𝑈𝐼 𝑀𝐿 5000 𝑈𝐼 . 𝑋 = 1000 𝑈𝐼 . 5 𝑚𝑙 5000 𝑚𝑙


𝑋 =
5000 𝑈𝐼 5 𝑚𝑙 5000
1000 𝑈𝐼 𝑋 1000 𝑈𝐼 . 5 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑿 = 𝟏 𝒎𝒍
5000 𝑈𝐼

3- Prescrito heparina 10000 UI SC de 8 em 8 horas. Disponível heparina


5000 UI/1ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 10000 UI?

𝑈𝐼 𝑀𝐿 5000 𝑈𝐼 . 𝑋 = 10000 𝑈𝐼 . 1 𝑚𝑙 10000 𝑚𝑙


𝑋 =
5000 𝑈𝐼 1 𝑚𝑙 5000
10000 𝑈𝐼 𝑋 10000 𝑈𝐼 . 1 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑿 = 𝟐 𝒎𝒍
5000 𝑈𝐼

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Exercícios De Fixação

1. Prescrito Liquemine 1500 UI SC de 12 em 12 horas. Disponível Liquemine


5000 UI / ml em ampola de 1 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 1500
UI?

2. Prescrito Heparina 2000 UI SC de 12 em 12 horas. Disponível Heparina 5000


UI / 5 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 2000 UI?

3. Prescrito Heparina 5000 UI SC de 8 em 8 horas. Disponível Heparina 5000 UI


/ 1 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 5000 UI?

4. Prescrito Heparina 4500 UI SC de 12 em 12 horas. Disponível Heparina 5000


UI / 5 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 4500 UI?

5. Prescrito Heparina 2500 UI SC de 8 em 8 horas. Disponível Heparina 5000 UI


/ 1 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 2500 UI?

6. Prescrito Heparina 3000 UI SC de 12 em 12 horas. Disponível Heparina 5000


UI / 5 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 3000 UI?

7. Prescrito Heparina 2500 UI SC de 12 em 12 horas. Disponível Heparina 5000


UI / 5 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 2500 UI?

8. Prescrito Heparina 3500 UI SC de 12 em 12 horas. Disponível Heparina 5000


UI / 5 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 3500 UI?

9. Prescrito Heparina 4000 UI SC de 12 em 12 horas. Disponível Heparina 5000


UI / 5 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 4000 UI?

10. Prescrito Heparina 5000 UI SC de 12 em 12 horas. Disponível Heparina 5000


UI / 5 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 5000 UI?

11. Prescrito heparina 250 UI SC de 8 em 8 horas. Disponível heparina 1000 UI


/ ml em ampola de 1 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 250 UI?

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12. Prescrito Heparina 500 UI SC de 12 em 12 horas. Disponível Heparina 5000


UI / 5 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 500 UI?

13. Prescrito Heparina 1000 UI SC de 8 em 8 horas. Disponível Heparina 1000


UI / 1 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 1000 UI?

14. Prescrito Heparina 100 UI SC de 12 em 12 horas. Disponível Heparina 1000


UI / ml em frasco de 1 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 100 UI?

15. Prescrito heparina 750 UI SC de 12 em 12 horas. Disponível heparina 1000


UI/ml em frasco de 5 ml. Quantos ml devo aspirar para administrar 750 UI?

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Concentração dos Medicamentos

Existem muitos estudantes e profissionais da área da saúde que têm dificuldades


quando precisam resolver cálculos de concentração dos medicamentos.
Como resultado disso, eu irei te ensinar a realizar esses cálculos usando a regra
de três.
Quando vamos preparar um medicamento, muitas vezes precisamos infundir ou
diluir em alguma solução.
Então, precisamos saber qual é a concentração dessa solução que iremos
utilizar.
Para isso, nós devemos realizar um cálculo para saber a sua concentração
através de porcentagem usando a regra de três.
Mas, antes de aprender a realizar cálculos de concentração dos medicamentos
usando a regra de três, você precisa entender o que é concentração dos
medicamentos.

Concentração de Solução é a relação entre:


A quantidade de soluto (como por exemplo) = café [em menor quantidade].
A quantidade de solvente (como por exemplo) = água [em maior quantidade].
Se preferir podemos usar o exemplo do Cloreto de Sódio a 0,9% de 100 ml.

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Ele é composto por:


Cloreto de sódio 0,9% (em gramas é 0,9 g), = nosso soluto [em menor
quantidade]
Água para injeção 100 ml = nosso solvente [maior quantidade]
Mas, como saber o porquê desses 0,9% se transformar em 0,9 g nos cálculos
de concentração dos medicamentos?
Em primeiro lugar você precisa entender o que é PROPORÇÃO.

Proporção

A proporção é uma fórmula que mostra a concentração da solução e consiste na


relação entre soluto e solvente expressa em partes.
Mas o que isso significa?
Nesse exemplo eu tenho proporção de 1:40 (um para 40).
Isso indica que eu tenho 1 g de soluto para 40 ml de solvente.
Em segundo lugar você precisa entender o que é PORCENTAGEM.

Porcentagem

A porcentagem é outra forma de mostrar a concentração dos medicamentos.


Mas o que isso significa?
O termo por cento (%) significa centésimo.
O porcentual é a fração, onde o numerador é expresso e o denominador que não
aparece é sempre 100.
Em outras palavras, o número que vem antes do % indica quantas partes de
soluto [menor quantidade] existem em 100 partes da solução [maior quantidade].
Na prática é assim:
5% indica que tenho 5 g de soluto em 100 ml de solvente, se eu tenho um Soro
Glicosado a 5%, então eu tenho 5 g de glicose em cada 100 ml desse soro.
Existem 3 tipos de soluções, conheça agora cada uma delas:

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Solução Isotônica

É uma solução que possui a mesma concentração plasmática, ou seja, uma


solução com concentração igual ou mais próxima possível à concentração do
sangue.
Como por exemplo:
Cloreto de sódio a 0,9% de 100 ml.
Ele é composto por:
Cloreto de sódio 0,9% (em gramas é 0,9 g), nosso soluto = [em menor
quantidade].
Água para injeção 100 ml, nosso solvente = [em maior quantidade].

Solução Hipotônica

É uma solução que possui baixa concentração plasmática, ou seja, possui uma
concentração abaixo da concentração do sangue.

Como por exemplo:


Soro Glicosado a 2% de 100 ml.
Ele é composto por:
Glicose 2% (em gramas é 2 g), nosso soluto = [em menor quantidade].
Água para injeção 100 ml, nosso solvente = [em maior quantidade].

Solução Hipertônica

É uma solução que possui alta concentração plasmática, ou seja, possui uma
concentração maior que a concentração do sangue.
Como por exemplo:
Soro glicosado a 10% de 500 ml.
Ele é composto por:
Glicose 10% (em gramas é 10 g), nosso soluto = [em menor quantidade]
Água para injeção 500 ml, nosso solvente = [em maior quantidade]

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Sendo assim, o cálculo de concentração dos medicamentos é feito através da


regra de três.
Então, agora vamos ver alguns exemplos, ok?

1. Quantos gramas de cloreto de sódio há em uma solução fisiológica de


500 ml à 0,9%?
0,9g pra 100 ml (que é o nosso 100%)
X pra 500 ml

𝐺 𝑀𝐿
0,9 𝑔 100 𝑚𝑙
𝑋 500 𝑚𝑙

Então realizando a regra de três:


100 ml vezes x igual a 0,9g vezes 500 ml
X igual a 0,9g vezes 500 dividido por 100

100 𝑚𝑙 . 𝑋 = 0,9 𝑔 . 500 𝑚𝑙


450 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 =
100 𝑚𝑙

X é igual a 450 dividido por 100


450 𝑔
𝑋 =
100

Nossa resposta é 4,5g

𝑿 = 𝟒, 𝟓 𝒈
Então nós temos 4,5g de Cloreto de Sódio em uma solução fisiológica de
500 ml a 0,9%.

2. Quantos gramas de glicose há em uma solução glicosada de 1000 ml à


5%?

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𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑙 . 𝑋 = 5 𝑔 . 1000 𝑚𝑙 5000 𝑔


𝑋 =
5𝑔 100 𝑚𝑙 100
𝑋 1000 𝑚𝑙 5000 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 50 𝑔
100 𝑚𝑙

3. Quantos gramas de cloreto de sódio há em uma ampola de cloreto de


sódio de 20 ml à 20%?

𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑙 . 𝑋 = 20 𝑔 . 20 𝑚𝑙 400 𝑔
𝑋 =
20 𝑔 100 𝑚𝑙 100
𝑋 20 𝑚𝑙 400 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑿 = 𝟒𝒈
100 𝑚𝑙

Exercícios De Fixação

1. Quantos gramas de Sulfato de Magnésio há em uma ampola de 10 ml a 10%?

2. Quantos gramas de Glicose há em uma ampola de 10 ml a 50%?

3. Quantos gramas de Cloreto de Sódio há em uma ampola de 10 ml a 20%?

4. Quantos gramas de Cloreto de Potássio há em uma ampola de 10 ml a 10%?

5. Quantos gramas de Glicose há em uma ampola de 10 ml a 25%?

6. Quantos gramas de Glicose há em uma ampola de 10 ml a 75%?

7. Quantos gramas de Bicarbonato de Sódio há em uma ampola de 10 ml a


8,4%?

8. Quantos gramas de Lidocaína há em uma ampola de 20 ml a 2%?

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9. Quantos gramas de Cloreto de Sódio há em um frasco de 1000 ml a 0,9%?

10. Quantos gramas de Glicose há em um frasco de 250 ml a 5%?

11. Quantos gramas de Glicose há em um frasco de 500 ml a 5%?

12. Quantos gramas de Glicose há em um frasco de 250 ml a 10%?

13. Quantos gramas de Glicose há em um frasco de 500 ml a 10%?

14. Quantos gramas de Glicose há em um frasco de 1000 ml a 10%?

15. Quantos gramas de Manitol há em um frasco de 250 ml a 20%?

16. Quantos gramas de Solução Fisiológica há em um frasco de 250 ml a 0,9%?

17. Quantos gramas de Gluconato de Cálcio há em uma ampola de 10 ml a 10%?

18. Quantos gramas de Propofol há em um frasco ampola de 20 ml a 1%?

19. Quantos gramas de Propofol há em um frasco ampola de 20 ml a 2%?

Penicilina Cristalina

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Hoje em dia, a maioria dos estudantes e profissionais da área da saúde têm


dificuldades em resolver esse tipo de cálculo.
Como resultado disso, eu irei te ensinar como realizar esses cálculos usando a
regra de três.
Então, quando vamos administrar um medicamento, muitas vezes precisamos
calcular a dose que precisamos aspirar através dos dados fornecidos na
prescrição médica, como por exemplo, o valor prescrito e o valor disponível.
Além disso, nós devemos realizar um cálculo usando a regra de três para
descobrir a dose que precisamos administrar.
Mas, antes de aprender a realizar esse cálculo usando a regra de três, você
precisa conhecer as duas formas de apresentação dessa medicação.

Penicilina Cristalina
A penicilina cristalina é um antibiótico muito utilizado para tratar infecções
causadas por bactérias sensíveis.
A penicilina mais conhecida é a Benzetacil (Penicilina Benzatina), administrada
por via intramuscular.
Existem outras variações da penicilina, como por exemplo: penicilina procaína,
ampicilina, amoxacilina e oxacilina.

Formas de Apresentação da Penicilina Cristalina

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Penicilina Cristalina de 5.000.000 UI


- Capacidade máxima do frasco: 10 ml
- Quantidade máxima de água destilada para completar o frasco: 8 ml
- Medicamento em pó: 2 ml

Penicilina Cristalina de 10.000.000 UI


- Capacidade máxima do frasco: 10 ml
- Quantidade máxima de água destilada para completar o frasco: 6 ml
- Medicamento em pó: 4 ml

Penicilina – Soluto E Solvente

Sendo assim, o cálculo de penicilina cristalina é feito através da regra de três.


Então, agora vamos ver alguns exemplos.

1. Prescrito penicilina cristalina 500.000 UI EV. Disponível penicilina


cristalina frasco de 5.000.000 UI. Como proceder?

Então resolvendo a regra de três, temos:


5.000.000 UI pra 10 ml (2 ml de pó + 8 ml de água destilada)
E 500.000 UI pra X

𝑈𝐼 𝑀𝐿
5.000.000 𝑈𝐼 10 𝑚𝑙
500.000 𝑈𝐼 𝑋

5.000.000 UI vezes x igual a 500.000 UI vezes 10 ml


X igual a 500.000 vezes 10 dividido por 5.000.000
X é igual a 5.000.000 dividido por 5.000.000

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5.000.000 𝑈𝐼 . 𝑋 = 500.000 𝑈𝐼 . 10 𝑚𝑙
5.000.000 𝑈𝐼 . 𝑚𝑙
𝑋 =
5.000.000 𝑈𝐼

Podemos realizar a simplificação eliminando os zero e as unidades de medida


UI do numerador e denominador.
X é igual a 5 dividido por 5
5 𝑚𝑙
𝑋 =
5
𝑋 = 1 𝑚𝑙
Nossa resposta é 1 ml. Então nós devemos aspirar 1 ml da diluição.

2. Prescrito penicilina cristalina 2.500.000 UI EV. Disponível penicilina


cristalina frasco de 5.000.000 UI. Como proceder?

𝑈𝐼 𝑀𝐿 5.000.000 𝑈𝐼 . 𝑋 = 2.500.000 𝑈𝐼 . 10 𝑚𝑙 25 𝑚𝑙
𝑋 =
5.000.000 𝑈𝐼 10 𝑚𝑙 5
2.500.000 𝑈𝐼 𝑋 25.000.000 𝑈𝐼 . 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑿 = 𝟓 𝒎𝒍
5.000.000 𝑈𝐼

3. Prescrito penicilina cristalina 2.000.000 UI EV. Disponível penicilina


cristalina frasco de 10.000.000 UI. Como proceder?

𝑈𝐼 𝑀𝐿 10.000.000 𝑈𝐼 . 𝑋 = 2.000.000 𝑈𝐼 . 10 𝑚𝑙 2 𝑚𝑙
𝑋 =
10.000.000 𝑈𝐼 10 𝑚𝑙 1
2.000.000 𝑈𝐼 𝑋 20.000.000 𝑈𝐼 . 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑿 = 𝟐 𝒎𝒍
10.000.000 𝑈𝐼

Exercícios De Fixação

1. Prescrito Penicilina Cristalina 4.700.000 UI EV. Disponível Penicilina Cristalina


frasco de 5.000.000 UI. Como proceder?

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2. Prescrito Penicilina Cristalina 700.000 UI EV. Disponível Penicilina Cristalina


frasco de 5.000.000 UI. Como proceder?

3. Prescrito Penicilina Cristalina 3.500.000 UI EV. Disponível Penicilina Cristalina


frasco de 5.000.000 UI. Como proceder?

4. Prescrito Penicilina Cristalina 4.000.000 UI EV. Disponível Penicilina Cristalina


frasco de 5.000.000 UI. Como proceder?

5. Prescrito Penicilina Cristalina 2.250.000 UI EV. Disponível Penicilina Cristalina


frasco de 5.000.000 UI. Como proceder?

6. Prescrito Penicilina Cristalina 5.500.000 UI EV. Disponível Penicilina Cristalina


frasco de 10.000.000 UI. Como proceder?

7. Prescrito Penicilina Cristalina 7.300.000 UI EV. Disponível Penicilina Cristalina


frasco de 10.000.000 UI. Como proceder?

8. Prescrito Penicilina Cristalina 3.000.000 UI EV. Disponível Penicilina Cristalina


frasco de 10.000.000 UI. Como proceder?

9. Prescrito Penicilina Cristalina 6.400.000 UI EV. Disponível Penicilina Cristalina


frasco de 10.000.000 UI. Como proceder?

10. Prescrito Penicilina Cristalina 2.700.000 UI EV. Disponível Penicilina


Cristalina frasco de 10.000.000 UI. Como proceder?

11- Prescrito Penicilina Cristalina 600.000 UI EV. Disponível Penicilina Cristalina


frasco de 5.000.000 UI. Como proceder?

12. Prescrito Penicilina Cristalina 900.000 UI EV. Disponível Penicilina Cristalina


frasco de 5.000.000 UI. Como proceder?

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13. Prescrito Penicilina Cristalina 1.900.000 UI EV. Disponível Penicilina


Cristalina frasco de 5.000.000 UI. Como proceder?

14. Prescrito Penicilina Cristalina 2.000.000 UI EV. Disponível Penicilina


Cristalina frasco de 5.000.000 UI. Como proceder?

15. Prescrito Penicilina Cristalina 4.700.000 UI EV. Disponível Penicilina


Cristalina frasco de 5.000.000 UI. Como proceder?

16. Prescrito Penicilina Cristalina 8.800.000 UI EV. Disponível Penicilina


Cristalina frasco de 10.000.000 UI. Como proceder?

17. Prescrito Penicilina Cristalina 5.500.000 UI EV. Disponível Penicilina


Cristalina frasco de 10.000.000 UI. Como proceder?

18. Prescrito Penicilina Cristalina 9.100.000 UI EV. Disponível Penicilina


Cristalina frasco de 10.000.000 UI. Como proceder?

19. Prescrito Penicilina Cristalina 1.260.000 UI EV. Disponível Penicilina


Cristalina frasco de 10.000.000 UI. Como proceder?

20. Prescrito Penicilina Cristalina 5.3500.000 UI EV. Disponível Penicilina


Cristalina frasco de 10.000.000 UI. Como proceder?

21. Prescrito penicilina cristalina 3.500.000 UI EV. Disponível penicilina cristalina


frasco de 10.000.000 UI. Como proceder?

22. Prescrito penicilina cristalina 11.500.000 UI EV. Disponível penicilina


cristalina frasco de 10.000.000 UI. Como proceder?

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Permanganato de Potássio

O que é Permanganato de Potássio?


A solução de permanganato de potássio é um sal de manganês.
Possui uma coloração roxo-escura.
É inodoro e solúvel em água.
Portanto, sua ação é antisséptica, antipruriginosa, antibacterianas, antifúngicas
e cicatrizantes.

Além disso, é muito usado em infecções e problemas de pele, como por


exemplo:
Eczema
Aftas
Dermatite
Acne
Candidíase vaginal
Catapora
Brotoeja
Feridas causadas por alergias

Sua diluição deve ser feita corretamente, conforme prescrição médica.


Sua diluição pode ser feita de duas formas, como por exemplo:
1:10.000 = 1 g de permanganato de potássio está para 10.000 ml de água
1:40.000 = 1 g de permanganato de potássio está para 40.000 ml de água

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Hoje você vai aprender a realizar cálculo de permanganato de potássio com


apenas três passos.

Conheça agora os 3 passos para calcular:


1º. Passo: calcular quantos mg de permanganato de potássio contém na
quantidade de ml da solução prescrita;
2º. Passo: calcular quanto do comprimido (resultado do passo 1) corresponde
ao valor encontrado com a resolução do primeiro passo;
3º. Passo: diluir o comprimido em 4 ml de água destilada, sendo assim é
possível encontrar o valor em ml para aspirar conforme a solicitação da
prescrição médica.
Então, o cálculo de permanganato de potássio é feito através da regra de três
simples.

Então, agora vamos ver alguns exemplos para praticar, ok?

1. Prescrito permanganato de potássio 500 ml à 1:20.000 com comprimidos


de 100 mg. Como proceder?

1° Passo: Calcular quantos mg de P.P contém em 500 da solução prescrita:


𝑀𝐺 𝑀𝐿 20.000 𝑚𝑙 . 𝑋 50 𝑚𝑔
𝑋 =
1.000 𝑚𝑔 20.000 𝑚𝑙 = 1.000 𝑚𝑔 . 500 𝑚𝑙 2
𝑋 500 𝑚𝑙
500.000 𝑚𝑔. 𝑚𝑙 𝑋 = 25 𝑔
𝑋 =
20.000 𝑚𝑙

2° Passo: Calcular quanto do comprimido corresponde a 25 mg.


𝑀𝐺 𝐶𝑃 100 𝑚𝑔 . 𝑋 = 25 𝑚𝑔 . 1 𝑐𝑝 25 𝑐𝑝
𝑋 =
100 𝑚𝑔 1 𝑐𝑝 100
25 𝑚𝑔 𝑋 25 𝑚𝑔. 𝑐𝑝
𝑋 = 𝑋 = 0,25 𝑐𝑝
100 𝑚𝑔

3° Passo: Diluir o comprimido em 4 ml de água destilada.


𝑀𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑔 . 𝑋 = 25 𝑚𝑔 . 4 𝑚𝑙 1 𝑚𝑙
𝑋 =
100 𝑚𝑔 4 𝑚𝑙 1
25 𝑚𝑔 𝑋 100 𝑚𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 1 𝑚𝑙
100 𝑚𝑔

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2. Prescrito permanganato de potássio 10 litros à 1:10.000 com


comprimidos de 100 mg. Como proceder?

1° Passo: Calcular quantos mg de P.P contém em 10 litros da solução prescrita:


𝑀𝐺 𝑀𝐿 10.000 𝑚𝑙 . 𝑋 1.000 𝑚𝑔
𝑋 =
1.000 𝑚𝑔 10.000 𝑚𝑙 = 1.000 𝑚𝑔 . 10.000 𝑚𝑙 1
𝑋 10.000 𝑚𝑙
10.000.000 𝑚𝑔. 𝑚𝑙 𝑋 = 1.000 𝑚𝑔
𝑋 =
10.000 𝑚𝑙

2° Passo: Calcular quanto do comprimido corresponde a 1000 mg.


𝑀𝐺 𝐶𝑃 100 𝑚𝑔 . 𝑋 = 1000 𝑚𝑔 . 1 𝑐𝑝 1000 𝑐𝑝
𝑋 =
100 𝑚𝑔 1 𝑐𝑝 100
1000 𝑚𝑔 𝑋 1000 𝑚𝑔. 𝑐𝑝
𝑋 = 𝑋 = 10 𝑐𝑝
100 𝑚𝑔

Exercícios De Fixação

1. Prescrito permanganato de potássio 3000 ml à 1:40.000 com comprimidos de


100 mg. Como proceder?

2. Prescrito permanganato de potássio 5 litros à 1:10.000 com comprimidos de


50 mg. Como proceder?

3. Prescrito permanganato de potássio 2000 ml à 1:40.000 com comprimidos de


100 mg. Como proceder?

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Rediluição dos Medicamentos

A rediluição significa que eu acrescento solvente ao meu soluto.


Então, a rediluição é muito utilizada para preparar os medicamentos em
neonatologia e pediatria.
Além disso, a prescrição médica possui as doses calculadas com base no peso
e na superfície corporal do paciente.
Sendo assim, a rediluição auxilia o profissional em relação à segurança no
momento da aspiração da medicação.
Hoje você vai aprender a realizar cálculo de rediluição dos medicamentos com
apenas três passos.

Conheça agora os 3 passos para calcular a rediluição:


1º. Passo: calcular quantos ml aspirar do valor prescrito;
2º. Passo: rediluir apenas 1 ml da ampola que temos disponível;
3º. Passo: aspirar 1 ml da ampola e rediluir em 9 ml de água destilada ou
soro fisiológico.

Deve-se fazer isso quantas vezes forem necessárias para que possamos aspirar
a dose prescrita com precisão.
Sendo assim estaremos administrando a dose correta no paciente.

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O cálculo de rediluição dos medicamentos é feito através da regra de três


simples.

Então, agora vamos ver alguns exemplos para praticar, ok?

1. Prescrito aminofilina 1,2 mg EV. Disponível aminofilina ampola de


240mg/10ml. Como proceder?

1° Passo: Calcular quantos ml devemos aspirar para obter o valor prescrito.


Então, o primeiro passo é calcular quantos ml devo aspirar para obter o valor
prescrito.
Realizando a regra de três:
240 mg pra 10 ml
1,2 mg pra X
240 mg vezes x igual a 1,2 mg vezes 10 ml
X igual a 1,2 vezes 10 dividido por 240
X igual a 12 dividido por 240
Nossa resposta é 0,05 ml

𝑀𝐺 𝑀𝐿 240 𝑚𝑔 . 𝑋 = 1,2 𝑚𝑔 . 10 𝑚𝑙 12 𝑚𝑙
𝑋 =
240 𝑚𝑔 10 𝑚𝑙 240
1,2 𝑚𝑔 𝑥 12 𝑚𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑿 = 𝟎, 𝟎𝟓 𝒎𝒍
240 𝑚𝑔

2° Passo: Rediluir apenas 1 ml da ampola que temos disponível.


Perceba que o valor é muito baixo, é quase impossível de aspirar esse volume
na seringa.
Então por isso que realizamos a rediluição. Pra conseguir aspirar o volume com
muito mais precisão.
O segundo passo da rediluição é rediluir apenas 1 ml da ampola que temos
disponível.
Agora vamos calcular quantos miligramas tem em 1 ml da ampola de aminofilina
de 240 mg/10 ml.
Montando a regra de três:

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240 mg pra 10 ml e X pra 1 ml


10 ml vezes x igual a 240 mg vezes 1 ml
X igual a 240 vezes 1 dividido por 10
X igual a 240 dividido por 10
Nossa resposta é 24 mg
Temos 24 mg para cada 1 ml de aminofilina

𝑀𝐺 𝐶𝑃 10 𝑚𝑙 . 𝑋 = 240 𝑚𝑔 . 1 𝑚𝑙 240 𝑚𝑔
240 𝑚𝑔. 𝑚𝑙 𝑋 =
240 𝑚𝑔 10 𝑚𝑙 10
𝑋 =
𝑋 1 𝑚𝑙 10 𝑚𝑔
𝑿 = 𝟐𝟒 𝒎𝒈

3° Passo: Aspirar 1 ml da ampola e rediluir em 9 ml de água destilada ou


soro fisiológico.
Então, agora no terceiro passo, vamos aspirar 1 ml da ampola e rediluir para
achar o valor prescrito.
Pegamos os 24 mg e rediluimos em 10 ml, ou seja, 1 ml que aspiramos com
mais 9 ml de água destilada.
Então fica assim:
24 mg para 10 ml e 1,2 mg pra X
24 mg vezes x igual a 1,2 mg vezes 10 ml
X igual a 1,2 vezes 10 dividido por 24
X igual a 12 dividido por 24
Nossa resposta é 0,5 ml
Então devemos administrar 0,5 ml da nossa rediluição que foi de 1 ml + 9 ml de
água destilada. Esse valor corresponde a 1,2 mg prescrito.

𝑀𝐺 𝑀𝐿 24 𝑚𝑔 . 𝑋 = 1,2 𝑚𝑔 . 10 𝑚𝑙 12 𝑚𝑙
𝑋 =
24 𝑚𝑔 10 𝑚𝑙 24
1,2 𝑚𝑔 𝑋 12 𝑚𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑿 = 𝟎, 𝟓 𝒎𝒍
24 𝑚𝑔

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2. Prescrito cefalotina 20 mg EV. Disponível cefalotina frasco ampola de


1g/10ml. Como proceder?

1° Passo: Calcular quantos ml devemos aspirar para obter o valor prescrito:


𝑀𝐺 𝑀𝐿 1000 𝑚𝑔 . 𝑋 = 20 𝑚𝑔 . 10 𝑚𝑙 2 𝑚𝑙
𝑋 =
1.000 𝑚𝑔 10 𝑚𝑙 10
20 𝑚𝑔 𝑋 200 𝑚𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑿 = 𝟎, 𝟐 𝒎𝒍
1000 𝑚𝑔

2° Passo: Rediluir apenas 1 ml da ampola que temos disponível


𝑀𝐺 𝐶𝑃 10 𝑚𝑙 . 𝑋 = 1000 𝑚𝑔 . 1 𝑚𝑙 100 𝑚𝑔
1000 𝑚𝑔. 𝑚𝑙 𝑋 =
1000 𝑚𝑔 10 𝑚𝑙 1
𝑋 =
𝑋 1 𝑚𝑙 10 𝑚𝑙
𝑿 = 𝟏𝟎𝟎 𝒎𝒈

3° Passo: Aspirar 1 ml da ampola e rediluir em 9 ml de água destilada ou soro


fisiológico
𝑀𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑔 . 𝑋 = 20 𝑚𝑔 . 10 𝑚𝑙 2 𝑚𝑙
𝑋 =
100 𝑚𝑔 10 𝑚𝑙 1
20𝑚𝑔 𝑋 200 𝑚𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑿 = 𝟐 𝒎𝒍
100 𝑚𝑔

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CÁLCULO DE MEDICAMENTOS | GUIA DEFINITIVO

Exercícios De Fixação

1. O médico prescreveu para o paciente 25 mg de Vancomicina EV. No entanto,


a farmácia liberou Vancomicina em frasco ampola de 1g para ser reconstituído
em 10 ml de água destilada. Como proceder?

2. Paciente chega à unidade com quadro de infecção, foi prescrito Azitromicina


30 mg EV de 12 em 12 horas. Na unidade, tem apenas Azitromicina 1g para diluir
em 10 ml de água destilada. Como proceder?

3. O técnico em enfermagem observa que a medicação prescrita em um


prontuário corresponde a 10 mg de Gentamicina EV. No entanto, a farmácia
liberou Gentamicina em ampola de 80 mg/2 ml. Como proceder?

4. Prescrito omeprazol 3 mg EV. Disponível omeprazol frasco ampola de


40mg/10ml. Como proceder?

5. Prescrito ampicilina 10 mg EV. Disponível ampicilina frasco ampola de


1g/10ml. Como proceder?

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CÁLCULO DE MEDICAMENTOS | GUIA DEFINITIVO

Diálise Peritoneal

A diálise peritoneal é a infusão de solução salina contendo dextrose na cavidade


peritoneal.
É realizado através da difusão e ultrafiltração.
As toxinas presentes nos vasos sanguíneos do peritônio vão em direção à
solução de diálise que está na cavidade peritoneal, e consequentemente
realizando a troca.
E após 20 a 30 minutos na cavidade, o volume é drenado.
Depois disso, ocorre a eliminação do excesso de líquido e toxinas que estavam
presentes no organismo.
A dextrose contida nas soluções apresentam os seguintes níveis de variação:
1,5%
2,3%
2,5%
4,25%

O volume padrão geralmente é de 2.000 ml. Mas, podemos encontrar volumes


entre 2.000 ml e 6.000 ml.
Além disso, irá depender da prescrição médica, tanto em relação ao volume
quanto em relação à porcentagem de dextrose de cada bolsa.
Se não tivermos disponível a concentração de dextrose prescrita, precisamos
realizar alguns passos para calcular, para obter a concentração adequada.
Hoje você irá aprender a realizar cálculo de diálise peritoneal de forma simples
e fácil.
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CÁLCULO DE MEDICAMENTOS | GUIA DEFINITIVO

O cálculo de diálise é feito através da regra de três simples.

Sendo assim, conheça agora os 4 passos para realizar o cálculo de diálise:


1º. Passo: calcular o valor prescrito;
2º. Passo: depois disso, você deve calcular o valor disponível;
3º. Passo: calcular o valor da ampola de glicose;
4º. Passo: posteriormente, calcular a diferença entre a prescrição e o
disponível junto com o resultado da ampola de glicose.

Então, agora vamos ver alguns exemplos para praticar, ok?

1. Prescrito solução de diálise 2000 ml à 4,25%. Disponível solução de


diálise 2000 ml à 2,5% e ampola de glicose de 10 ml à 50%. Quantos ml de
glicose a 50% devo acrescentar na solução de diálise 2000 ml à 2,5% para
obter uma solução de 4,25%?

1° Passo: Calcular os valores que temos prescrito.


O primeiro passo para realizar esse cálculo é em relação aos valores que temos
prescrito.
Observe que: 4,25% corresponde a 4,25 g
Montando a regra de três:
4,25 g pra 100 ml e X pra 2000 ml
100 ml vezes x igual a 4,25g vezes 2000 ml
X igual a 4,25 vezes 2000 dividido por 100
X igual a 8500 dividido por 100
Nossa resposta é 85 g

𝑀𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑙 . 𝑋 = 4,25 𝑔 . 2000 𝑚𝑙 85 𝑔


𝑋 =
4,25 𝑔 100 𝑚𝑙 1
𝑋 2000 𝑚𝑙 8500 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 85 𝑔
100 𝑚𝑙

2° Passo: Calcular os valores que temos disponível.


O segundo passo é calcular os valores que temos disponível.
Observe que: 2,5% corresponde a 2,5 g

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CÁLCULO DE MEDICAMENTOS | GUIA DEFINITIVO

Montando a regra de três:


2,5 g pra 100 ml e X pra 2000 ml
100 ml vezes x igual a 2,5 g vezes 2000 ml
X igual a 2,5 vezes 2000 dividido por 100
X igual a 5000 dividido por 100
Nossa resposta é 50 g

𝑀𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑙 . 𝑋 = 2,5 𝑔 . 2000 𝑚𝑙 50 𝑔


𝑋 =
2,5 𝑔 100 𝑚𝑙 1
𝑋 2000 𝑚𝑙 5000 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 50 𝑔
100 𝑚𝑙

3° Passo: Calcular a ampola de glicose à 50%.


O terceiro passo é calcular a ampola de glicose à 50%.
Observe que: 50% corresponde a 50 g
Montando a regra de três:
50 g pra 100 ml e X pra 10 ml
100 ml vezes x igual a 50 g vezes 10 ml
X igual a 50 vezes 10 dividido por 100
X igual a 500 dividido por 100
Nossa resposta é 5 g

𝑀𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑙 . 𝑋 = 50 𝑔 . 10 𝑚𝑙 5𝑔
𝑋 =
50 𝑔 100 𝑚𝑙 1
𝑋 10 𝑚𝑙 500 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 =5𝑔
100 𝑚𝑙

4° Passo: Calcular a diferença entre a prescrição e o valor disponível junto


com o resultado da ampola de glicose à 50%.
O quarto passo é calcular a diferença entre a prescrição e o valor disponível junto
com o resultado da ampola de glicose à 50% que é 5 g.
Observe que a diferença entre os resultados do passo 1 e o passo 2 é de 35 g.
Montando a regra de três:
5 g pra 10 ml e 35 g pra X

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CÁLCULO DE MEDICAMENTOS | GUIA DEFINITIVO

5 g vezes x igual a 35 g vezes 10 ml


X igual a 35 vezes 10 dividido por 5
X igual a 350 dividido por 5
Nossa resposta é 70 ml

𝑀𝐺 𝑀𝐿 5 𝑔 . 𝑋 = 35 𝑔 . 10 𝑚𝑙 350 𝑚𝑙
𝑋 =
5𝑔 10 𝑚𝑙 5
35 𝑔 𝑋 350 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 70 𝑚𝑙
5𝑔

Então devemos acrescentar 70 ml de glicose à 50% na solução de diálise


de 2000 ml à 2,5% para obter uma solução à 4,25%.

2. Prescrito solução de diálise 2000 ml à 4,25%. Disponível solução de


diálise 2000 ml à 1,5% e ampola de glicose de 10 ml à 50%. Quantos ml de
glicose a 50% devo acrescentar na solução de diálise 2000 ml à 1,5% para
obter uma solução de 4,25%?
1° Passo: Calcular os valores que temos prescrito:
𝑀𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑙 . 𝑋 = 4,25 𝑔 . 2000 𝑚𝑙 85 𝑔
𝑋 =
4,25 𝑔 100 𝑚𝑙 1
𝑋 2000 𝑚𝑙 8500 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 85 𝑔
100 𝑚𝑙

2° Passo: Calcular os valores que temos disponível


𝑀𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑙 . 𝑋 = 1,5 𝑔 . 2000 𝑚𝑙 30 𝑔
𝑋 =
1,5 𝑔 100 𝑚𝑙 1
𝑋 2000 𝑚𝑙 3000 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 30 𝑔
100 𝑚𝑙

3° Passo: Calcular a ampola de glicose à 50%


𝑀𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑙 . 𝑋 = 50 𝑔 . 10 𝑚𝑙 5𝑔
𝑋 =
50 𝑔 100 𝑚𝑙 1
𝑋 10 𝑚𝑙 500 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 =5𝑔
100 𝑚𝑙

4° Passo: Calcular a diferença entre a prescrição e o valor disponível junto com


o resultado da ampola de glicose à 50%
𝑀𝐺 𝑀𝐿 5 𝑔 . 𝑋 = 55 𝑔 . 10 𝑚𝑙 550 𝑚𝑙
𝑋 =
5𝑔 10 𝑚𝑙 5
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55 𝑔 𝑋 550 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 =
5𝑔 𝑋 = 110 𝑚𝑙

Exercícios De Fixação

1. Prescrito Solução de Diálise 2.000 ml à 2,5%. Disponível Solução de Diálise


2.000 ml à 1,5% e ampola de glicose de 10 ml à 50%. Quantos ml de glicose à
50% devo acrescentar na solução de diálise de 2.000 ml à 1,5% para obter uma
solução de 2,5%?

2. Prescrito Solução de Diálise 2.000 ml à 2,3%. Disponível Solução de Diálise


2.000 ml à 1,5% e ampola de glicose de 10 ml à 50%. Quantos ml de glicose à
50% devo acrescentar na solução de diálise de 2.000 ml à 1,5% para obter uma
solução de 2,3%?

3. Prescrito Solução de Diálise 2.000 ml à 2,5%. Disponível Solução de Diálise


2.000 ml à 2,3% e ampola de glicose de 10 ml à 50%. Quantos ml de glicose à
50% devo acrescentar na solução de diálise de 2.000 ml à 2,3% para obter uma
solução de 2,5%?

4. Prescrito solução de diálise 2000 ml à 4,25%. Disponível solução de diálise


2000 ml à 2,3% e ampola de glicose de 10 ml à 50%. Quantos ml de glicose a
50% devo acrescentar na solução de diálise 2000 ml à 2,3% para obter uma
solução de 4,25%?

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CÁLCULO DE MEDICAMENTOS | GUIA DEFINITIVO

Transformação de Solução

As soluções dos medicamentos se apresentam em concentrações variadas.


São compostas por soluto e solvente.
Podem ser:
Hipotônica
Isotônica
Hipertônica
Então, em algumas prescrições médicas encontramos uma solução com sua
concentração não disponível na farmácia, sendo assim, nessas situações
precisamos realizar a transformação dessa solução.
Hoje você vai aprender a realizar cálculo de transformação de solução com
apenas sete passos.
Sua transformação deve ser feita corretamente, conforme prescrição médica.

Conheça agora os 7 passos para calcular:


1º. Passo: calcular a concentração do soro disponível;
2º. Passo: calcular a concentração do soro prescrito;
3º. Passo: calcular a diferença do soro disponível do soro prescrito;
4º. Passo: calcular quantos gramas de glicose tem em cada ampola de
glicose disponível;
5º. Passo: calcular quantos ml de glicose a 50% precisamos para acrescentar
o valor encontrado no passo 3 no soro disponível;

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CÁLCULO DE MEDICAMENTOS | GUIA DEFINITIVO

6º. Passo: calcular o valor desprezado de glicose em relação ao passo 5;


7º. Passo: calcular quantos ml de glicose a 50% precisamos para acrescentar
o valor encontrado no passo 6 no soro disponível.
Então, o cálculo de transformação de solução é feito através da regra de três
simples.
Então, agora vamos ver alguns exemplos para praticar, ok?

1. Prescrito soro glicosado 7,5% 500 ml para infundir em 8 horas.


Disponível soro glicosado 5% 500 ml e ampolas de glicose de 10 ml a 50%.
Como proceder?

1° Passo: Calcular a concentração do soro disponível:


O primeiro passo é calcular a concentração do soro disponível.
Observe que: 5% corresponde a 5 g
Montando a regra de três:
5 g pra 100 ml e X pra 500 ml
100 ml vezes x igual a 5 g vezes 500 ml
X igual a 5 vezes 500 dividido por 100
X igual a 2500 dividido por 100
Nossa resposta é 25 g
Sendo assim, em 500 ml do soro disponível, temos 25 g de glicose.

𝑀𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑙 . 𝑋 = 5 𝑔 . 500 𝑚𝑙 25 𝑔
𝑋 =
5𝑔 100 𝑚𝑙 1
𝑋 500 𝑚𝑙 2500 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 25 𝑔
100 𝑚𝑙

2° Passo: Calcular a concentração do soro prescrito


O segundo passo é calcular a concentração do soro prescrito.
Observe que: 7,5% corresponde a 7,5 g
Montando a regra de três:
7,5 g pra 100 ml e X pra 500 ml
100 ml vezes x igual a 7,5 g vezes 500 ml
X igual a 7,5 vezes 500 dividido por 100

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CÁLCULO DE MEDICAMENTOS | GUIA DEFINITIVO

X igual a 37500 dividido por 100


Nossa resposta é 37,5 g
Então, cada frasco de 500 ml de soro glicosado 7,5% contém 37,5 g de glicose.

𝑀𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑙 . 𝑋 = 7,5 𝑔 . 500 𝑚𝑙 375 𝑔


𝑋 =
7,5 𝑔 100 𝑚𝑙 10
𝑋 500 𝑚𝑙 3750 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 37,5 𝑔
100 𝑚𝑙

3° Passo: Calcular a diferença do soro disponível do soro prescrito


O terceiro passo é calcular a diferença do soro disponível do soro prescrito.
Observe que a diferença entre os resultados do passo 1 e o passo 2 é de 12,5
g.
Então, devemos acrescentar 12,5 g de glicose no frasco de soro glicosado de
500 ml a 5% para transformar esse soro em 7,5%.
25 g – 37,5 g = 12,5 g

4° Passo: Calcular quantos gramas de glicose tem em cada ampola de


glicose disponível
O quarto passo é calcular quantos gramas de glicose tem em cada ampola de
glicose de 10 ml a 50%.
Observe que: 50% corresponde a 50 g
Montando a regra de três:
50 g pra 100 ml e X pra 10 ml
100 ml vezes x igual a 50 g vezes 10 ml
X igual a 50 vezes 10 dividido por 100
X igual a 500 dividido por 100
Nossa resposta é 5 g
Então, cada ampola de 10 ml de glicose a 50% contém 5 g de glicose.

𝑀𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑙 . 𝑋 = 50 𝑔 . 10 𝑚𝑙 5𝑔
𝑋 =
50 𝑔 100 𝑚𝑙 1

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CÁLCULO DE MEDICAMENTOS | GUIA DEFINITIVO

𝑋 10 𝑚𝑙 500 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 =
100 𝑚𝑙 𝑋 =5𝑔

5° Passo: Calcular quantos ml de glicose a 50% precisamos para


acrescentar o valor encontrado no passo 3 no soro disponível
O quinto passo é calcular quantos ml de glicose a 50% precisamos para
acrescentar 12,5 g de glicose no soro disponível%.
Observe que: 50% corresponde a 50 g
Montando a regra de três:
50 g pra 100 ml e 12,5 g pra X
50 g vezes X igual a 12,5 g vezes 100 ml
X igual a 12,5 g vezes 100 dividido por 50
X igual a 1250 dividido por 50
Nossa resposta é 25 ml
Devemos acrescentar 2 ampolas e meia de glicose a 50% para transformar o
soro de 5% em um soro de 7,5%.
Precisamos desprezar 25 ml do soro disponível e acrescentar o volume de 25 ml
de glicose a 50% para completar.

𝑀𝐺 𝑀𝐿 50 𝑔 . 𝑋 = 12,5 𝑔 . 100 𝑚𝑙 125 𝑚𝑙


𝑋 =
50 𝑔 100 𝑚𝑙 5
12,5 𝑔 𝑋 1250 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 25 𝑚𝑙
50 𝑔

6° Passo: Calcular o valor desprezado de glicose em relação ao passo 5


O sexto passo é calcular quantos o volume desprezado de glicose.
Montando a regra de três:
5 g pra 100 ml e pra x 25 ml
100 ml vezes X igual a 5 g vezes 25 ml
X igual a 5 g vezes 25 dividido por 100
X igual a 125 dividido por 100
Nossa resposta é 1,25 ml
Perdemos 1,25 g de glicose com a retirada dos 25 ml do soro de 500 ml a 5%.

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CÁLCULO DE MEDICAMENTOS | GUIA DEFINITIVO

𝑀𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑙 . 𝑋 = 5 𝑔 . 25𝑚𝑙 125 𝑔


𝑋 =
5𝑔 100 𝑚𝑙 100
𝑋 25 𝑚𝑙 125 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 1,25 𝑔
100 𝑚𝑙

7° Passo: Calcular quantos ml de glicose a 50% precisamos para


acrescentar o valor encontrado no passo 6 no soro disponível
O sétimo passo é calcular quantos ml de glicose a 50% precisamos para
acrescentar 1,25 g de glicose para repor a perda.
Observe que: 50% corresponde a 50 g
Montando a regra de três:
50 g pra 100 ml e 1,25 g pra X
50 g vezes X igual a 1,25 g vezes 100 ml
X igual a 1,25 g vezes 100 dividido por 50
X igual a 125 dividido por 50
Nossa resposta é 2,5 ml

𝑀𝐺 𝑀𝐿 50 𝑔 . 𝑋 = 1,25 𝑔 . 100 𝑚𝑙 125 𝑚𝑙


𝑋 =
50 𝑔 100 𝑚𝑙 50
1,25 𝑔 𝑋 125 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 2,5 𝑚𝑙
50 𝑔

Resposta: devemos acrescentar 27,5 ml de glicose a 50% no frasco de soro de


5%.
Precisamos desprezar 25 ml + 2,5 ml do soro disponível e acrescentar o volume
de 25 ml + 2,5 ml de glicose a 50% para completar.

2. Prescrito soro glicosado 10% 500 ml para infundir em 12 horas.


Disponível soro glicosado 5% 500 ml e ampolas de glicose de 20 ml a 50%.
Como proceder?

1° Passo: Calcular a concentração do soro disponível:


𝑀𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑙 . 𝑋 = 5 𝑔 . 500 𝑚𝑙 25 𝑔
𝑋 =
5𝑔 100 𝑚𝑙 1
𝑋 500 𝑚𝑙 2500 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 25 𝑔
100 𝑚𝑙
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CÁLCULO DE MEDICAMENTOS | GUIA DEFINITIVO

2° Passo: Calcular a concentração do soro prescrito


𝑀𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑙 . 𝑋 = 10 𝑔 . 500 𝑚𝑙 50 𝑔
𝑋 =
10 𝑔 100 𝑚𝑙 1
𝑋 500 𝑚𝑙 5000 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 50 𝑔
100 𝑚𝑙

3° Passo: Calcular a diferença do soro disponível do soro prescrito


25 g – 50 g = 25 g
4° Passo: Calcular quantos gramas de glicose tem em cada ampola de glicose
disponível
𝑀𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑙 . 𝑋 = 50 𝑔 . 20 𝑚𝑙 10 𝑔
𝑋 =
50 𝑔 100 𝑚𝑙 1
𝑋 20 𝑚𝑙 1000 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 10 𝑔
100 𝑚𝑙

5° Passo: Calcular quantos ml de glicose a 50% precisamos para acrescentar o


valor encontrado no passo 3 no soro disponível
𝑀𝐺 𝑀𝐿 50 𝑔 . 𝑋 = 25 𝑔 . 100 𝑚𝑙 250 𝑚𝑙
𝑋 =
50 𝑔 100 𝑚𝑙 5
25 𝑔 𝑋 2500 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 50 𝑚𝑙
50 𝑔

6° Passo: Calcular o valor desprezado de glicose em relação ao passo 5


𝑀𝐺 𝑀𝐿 100 𝑚𝑙 . 𝑋 = 5 𝑔 . 50𝑚𝑙 25 𝑔
𝑋 =
5𝑔 100 𝑚𝑙 10
𝑋 50 𝑚𝑙 250 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 2,5 𝑔
100 𝑚𝑙

7° Passo: Calcular quantos ml de glicose a 50% precisamos para acrescentar o


valor encontrado no passo 6 no soro disponível
𝑀𝐺 𝑀𝐿 50 𝑔 . 𝑋 = 2,5 𝑔 . 100 𝑚𝑙 25 𝑚𝑙
𝑋 =
50 𝑔 100 𝑚𝑙 5
2,5 𝑔 𝑋 250 𝑔. 𝑚𝑙
𝑋 = 𝑋 = 5 𝑚𝑙
50 𝑔

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Exercícios De Fixação

1. Prescrito Soro Glicosado 7% 500 ml para infundir em 12 horas. Disponível


Soro Glicosado 5% 500 ml e ampolas de glicose de 10 ml a 50%. Como
proceder?

2. Prescrito Soro Glicosado 20% 500 ml para infundir em 8 horas. Disponível


Soro Glicosado 10% 500 ml e ampolas de glicose de 10 ml a 50%. Como
proceder?

3. Prescrito Soro Glicosado 20% 500 ml para infundir em 6 horas. Disponível


Soro Glicosado 5% 500 ml e ampolas de glicose de 10 ml a 50%. Como
proceder?

4. Prescrito soro glicosado 20% 500 ml para infundir em 6 horas. Disponível soro
glicosado 5% 500 ml e ampolas de glicose de 20 ml a 50%. Como proceder?

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Teoria da Administração de Medicamentos

Legislação no preparo e Administração de medicamentos

Na legislação, o Código de Ética dos profissionais de Enfermagem possui


questões referentes à atuação em relação à execução do preparo e a
administração de medicamentos, conforme a resolução COFEN 311/2007.

Princípios Fundamentais

Primeiramente, é descrito que a Enfermagem é uma profissão comprometida


com a saúde e a qualidade de vida da pessoa, família e coletividade.
Sendo assim, o profissional da Enfermagem atua na promoção, prevenção,
recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e de acordo com os
preceitos éticos e legais.

Seção I
Das relações com as pessoas, família e coletividade
Direitos

73

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Artigo 10
De acordo com o artigo 10, o profissional deve se recusar a realizar atividades
que não estejam dentro de sua competência técnica, científica, ética e legal ou
que não ofereçam segurança ao profissional, pessoa, família e coletividade.
Responsabilidades e Deveres
Artigo 12°
Garantir à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem sem danos
decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
Artigo 13°
Avaliar sua competência técnica, científica, ética e legal e aceitar encargos ou
atribuições quando estiver seguro de si e para os outros.
Artigo 14°
Aperfeiçoar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em
benefício da pessoa, família e coletividade e pelo desenvolvimento da profissão.
Artigo 21°
Proteger a pessoa, família e coletividade contra riscos resultantes de imperícia,
negligência ou imprudência por parte de qualquer integrante da equipe de saúde.
Artigo 25°
Anotar no prontuário do paciente todas as informações pertinentes e
indispensáveis ao processo de cuidar.
Proibições
Artigo 30°
Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem se certificar
da possibilidade de riscos.
Artigo 31°
Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos previstos na
legislação vigente e em situação de emergência.
Artigo 32°
Executar prescrições de qualquer natureza, que prejudique a segurança da
pessoa.

Seção II

Das relações com os trabalhadores de enfermagem, saúde e outros


Direitos

74

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Artigo 37°
Se recusar a executar prescrição de medicamentos e tratamento, onde não
consta a assinatura e o número do registro profissional do responsável, exceto
em situações de urgência e emergência.
Parágrafo único - Da mesma forma, o profissional de enfermagem poderá se
recusar a executar prescrição de medicamentos e tratamento em casos de erro
de identificação ou ilegibilidade.
Proibições
Artigo 42°
Assinar as ações de enfermagem que não executou, bem como permitir que
suas ações sejam assinadas por outro profissional.

Seção III

Das relações com as organizações da categoria


Responsabilidades e deveres
Artigo 48°
Cumprir e fazer os preceitos éticos e legais da profissão. Contudo, o profissional
da enfermagem que prepara e administra uma medicação deve conhecer a
legislação que regulamenta o exercício de sua profissão, as normas da
instituição que trabalha, realizando a medicação conforme a Prescrição Médica
garantindo a segurança e bem-estar de seus pacientes.

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Classificação dos medicamentos

Origem Dos Medicamentos

Os medicamentos possuem sua origem das fontes naturais, como por exemplo,
o reino animal, vegetal e mineral.
Também podem ter origem sintética, ou seja, industrializados.
Através da indústria é possível fazer a manipulação na estrutura molecular da
substância química da medicação, causando algumas modificações em sua
estrutura química, fazendo com que ela se torne mais eficaz contra diversos tipos
de micro-organismos.

Ação Do Medicamento

O medicamento pode ter uma ação química, podendo ser:


Profilática: possui ação preventiva contra patologias.
- Exemplo: as vacinas.
Curativa: possui ação curativa, podendo curar doenças.
- Exemplo: os antibióticos.
Paliativa: diminuir sinais e sintomas das doenças, porém não proporciona a cura.
- Exemplo: antitérmicos e analgésicos.

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Diagnóstica: favorece o diagnóstico de doenças, esclarecendo os exames


radiográficos.
- Exemplo: os contrastes.

O medicamento também possui uma ação:


Local: sua ação é no local em que o medicamento foi aplicado, sem passar pela
corrente sanguínea.
- Exemplo: pomadas e colírios.
Sistêmica: primeiro a medicação é absorvida, depois ela entra na corrente
sanguínea, atuando assim no local desejado.
- Exemplo: os antibióticos.

A Classe Dos Medicamentos

Antibióticos: são substâncias produzidas através de células vivas, causando a


inibição e matando os micro-organismos.
Exemplos: azitromicina, vancomicina, clavulin, meropenem, amoxacilina,
neomicina, polimixina B, benzetacil, penicilina, eritromicina, gentamicina,
cefalexina, amicacina, oxacilina.

Antimicóticos: combatem as infecções causadas por fungos.


Exemplos: fluconazol, tolmicol, amicozol.

Antivirais: medicamentos que combatem ou controlam doenças virais;


Exemplos: aciclovir, zovirax, tamiflu, ganciclovir.

Antiparasitários: medicamentos que auxiliam no combate e controle de doenças


parasitárias;
Exemplos: metronidazol, albendazol, mebendazol.

Sulfonamidas: conhecidas como "sulfa", agem no controle de infecções,


interrompendo o crescimento de bactérias.
Exemplos: sulfadiazina, cotrimoxaxol.

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Anti-histamínicos: substância que inibe a histamina, um aminoácido encontrado


em alguns tipos de tecidos, que causam as reações alérgicas.
Exemplos: loperamida, allegra, fenergan.
Expectorantes: medicações usadas no alívio da tosse, pois causam a liquefação
do muco nos brônquios expulsando a secreção do sistema respiratório.
Exemplos: fluimucil, carbocisteína, bromelin.

Broncodilatadores: causam a dilatação dos brônquios, causando melhor troca


gasosa, melhorando assim a oxigenação dos tecidos.
Exemplos: aerolin, aminofilina, teofilina, atrovent, berotec.

Cardiotônicos: aumentam a contração do músculo cardíaco.


Exemplos: digoxina, acetildigoxina.

Beta-bloqueadores: medicamentos com capacidade de bloquear os receptores


beta da noradrenalina.
Exemplos: propranolol, atenolol, metropolol.

Vasoconstritores: age na constrição dos vasos sanguíneos, usados para diminuir


hemorragias superficiais, aumentar a pressão arterial e a força de contração do
músculo cardíaco.
Exemplos: norepinefrina, epinefrina, angiotensina, vasopressina.

Vasodilatadores: produzem a dilatação dos vasos sanguíneos.


Exemplos: nifedipina, monocordil, adalat, isordil, sustrate.

Anti-hipertensivo: são medicamentos que reduzem a pressão arterial.


Exemplos: captopril, atensina, nifedipino, verapamil, enalapril.

Coagulante: aceleram o processo de coagulação.


Exemplos: vitamina K, transamin.

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Anticoagulantes: aumentam o tempo de coagulação sanguínea.


Exemplos: heparina, varfarina, xarelto.

Antiagregante plaquetário: causam alteração na coagulação do sangue, evitando


a formação de trombos e êmbolos que obstruem o vaso sanguíneo.
Exemplos: ácido acetilsalicílico, clopidogrel, persantin, ticlid.

Antilipêmicos: reduzem os níveis de colesterol no sangue.


Exemplos: sinvastatina, atorvastatina.

Depressores do sistema nervoso central: causam depressão do sistema nervoso


central, diminuindo a atividade do cérebro.
Exemplos: diazepan, valium, lorax, lexotan, tiopental, neozine.

Sedativos: medicamentos usados para sedar e hipnotizar.


Exemplos: midazolam, propofol.

Analgésicos opioides: possuem ação de inibir a dor que age no sistema nervoso
central.
Exemplos: morfina, metadona, fentanil.

Analgésicos não opioides: diminuem a dor, agindo em nível periférico.


Exemplos: dipirona, paracetamol.

Anticonvulsivantes: usados para controlar convulsões.


Exemplos: fenitoína, lyrica, gardenal, fenobarbital.

Antiparkinsoniano: usado para controlar os sintomas da doença de Parkinson.


Exemplos: prolopa, carbidopa.

Tranquilizantes: usados para acalmar e tranquilizar.

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Exemplos: haldol, apresolina, rivotril, quetiapina.

Antidepressivos: medicações usadas para melhorar os sintomas da depressão.


Exemplos: fluoxetina, sertralina, amitripitilina, citalopram.

Ansiolíticos: diminuem a ansiedade.


Exemplos: espran, alprazolan, bromazepan, lexotan, valium.

Anti-inflamatórios não esteroidais: diminui o processo de inflamações.


Exemplos: ibuprofeno, cetoprofeno, alginac, toragesic.

Antissecretores gástricos: causam a inibição de secreção gástrica.


Exemplos: omeprazol, pantoprazol, ranitidina.

Antiácidos: causam a neutralização do ácido gástrico.


Exemplos: hidróxido de alumínio, sonrisal, simeticona.

Antieméticos: usados para prevenir, controlar e aliviar o vômito.


Exemplos: plasil, nausedron, dramin, bromoprida, vonau.

Laxantes: aliviam a constipação.


Exemplos: óleo mineral, lactulona, dulcolax, leite de magnésio.

Antidiarreicos: controlam e aliviam a diarreia, diminuindo a motilidade intestinal.


Exemplos: imosec, floratil.

Hipoglicemiantes: controlam e regulam a glicemia.


Exemplos: glifage, glibenclamida, metformina, insulina regular, insulina NPH.

Diuréticos: aumentam a eliminação de água e eletrólitos pelos rins.

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Exemplos: hidrocloratiazida, furosemida.

A administração de medicamentos é uma das práticas mais realizadas pelos


profissionais de saúde, por isso é importante conhecer a ação e a classe dos
medicamentos.
Também é importante que o profissional da enfermagem que está realizando o
cuidado conheça as vias de administração dos medicamentos, pois esse
procedimento está diretamente ligado à melhora do quadro clínico do paciente.

Vias de administração de medicamentos

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Principais vias de administração

Via oral
Os medicamentos de via oral são fáceis de administrar, não necessitando de
técnica estéril para a sua manipulação.
Apresentação: cápsulas, comprimidos, drágeas e líquidos.
Sua absorção é realizada principalmente pelo estômago e intestino.
Contraindicação: Pacientes que apresentam algum tipo de dificuldade para
deglutir não devem receber medicação por essa via, pois correm o risco de
aspiração.

Via sublingual
É uma via de administração eficiente, pois encontramos bastante vascularização
em sua mucosa, por isso sua ação é mais rápida que a via oral, ela está ligada
a capilares sanguíneos em sua região.
Apresentação: comprimidos.

Via inalatória
Essa via compreende da mucosa nasal até os pulmões.
Apresentação: nebulização e pó inalatório.

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Via nasal
Medicamentos aplicados na cavidade nasal.
Apresentação: gotas e sprays.

Via oftálmica
Soluções aplicadas nos olhos. Possui a finalidade de tratar infecções, proteger
a córnea e anestesiar.
Apresentação: colírios e pomadas.

Via otológica
Aplicação de medicamentos no canal auditivo possui fins terapêuticos.
Apresentação: gotas.

Via geniturinária
É a administração de medicação por via vaginal, possui efeito local.
Apresentação: pomada e gel.

Via retal
Administração de medicação na mucosa retal. É mais utilizada para proteção
contra agentes irritantes, tratar algumas infecções, na realização de enema e fins
diagnósticos.
Apresentação: suspensão e pomada.

Vias injetáveis
São as vias que possuem a absorção mais rápida, como por exemplo:

Via intradérmica
A administração por essa via é restrita, indicada para fins diagnósticos na maioria
dos casos, como por exemplo, testes de alergias e reação para tuberculose. Sua
ação é mais local do que sistêmica.
Volume indicado: 0,1 até 0,5 ml de solução.
Material indicado: seringa de 1 ou 3 ml e agulha 13x4.

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Via subcutânea
A via subcutânea absorve lentamente através do tecido subcutâneo, causando
um efeito prolongado.
Pacientes que possuem alguma doença vascular oclusiva ou má perfusão
tecidual devem ter maior cuidado em relação à administração de medicação por
essa via, pois a sua circulação periférica encontra-se prejudicada, o que causa
atraso na absorção da medicação.
É a via mais utilizada em tratamentos de longa duração, como por exemplo: a
diabetes.

Volume indicado: 0,1 até 2,0 ml de solução.


Material indicado: seringa de 1 ou 3 ml e agulha 13x4.

Via intramuscular
A administração de medicamentos por via intramuscular facilita a absorção da
medicação direta no músculo, com diversos graus de profundidade.
Essa via é usada para administrar soluções aquosas e oleosas, pois permite uma
absorção de longo prazo.
Precisamos ter cuidado em relação à quantidade injetada em cada músculo, pois
cada um suporta um volume específico de solução, como por exemplo:
Volume indicado:
Deltoide: até 2 ml de solução;
Região glútea: até 5 ml de solução;
Vasto lateral da coxa: até 5 ml de solução.

IMPORTANTE: é preciso atenção em relação à quantidade de massa muscular


de cada paciente, porque isso também interfere no volume que será utilizado.
O local mais indicado como 1° via de escolha é o vasto lateral, depois o glúteo e
por último o deltoide, com exceção das vacinas, elas são aplicadas na maioria
dos casos no músculo do deltoide.
Material indicado: seringas de 3, 5 e 10 ml, com agulha de calibre 30x8.

Via intravenosa
Essa via permite que o medicamento entre direto na corrente sanguínea através
de uma veia.

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Sua infusão pode variar em dose única até uma dose contínua, dependendo da
necessidade do paciente.
Diluições indicadas: 10 a 20 ml de água destilada.
Se a medicação necessitar de alta concentração de diluente, são indicados os
frascos de solução salina, como por exemplo:
Soro fisiológico 0,9 %;
Soro glicosado 5 %.
Porém, todas as decisões serão definidas junto ao médico responsável pelo
paciente e com registro em prescrição.
ATENÇÃO: Pacientes que possuem alguma restrição hídrica podem ter o
volume reduzido de acordo com o seu caso.
Material indicado: podemos utilizar todas as graduações de seringas na
administração.
As mais usadas são de 10 e 20 ml, e a agulha sugerida é de 30x7 e 27x7.

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Os 13 certos na administração de medicamentos

Primeiramente, gostaria de esclarecer que conforme o Protocolo da ANVISA


juntamente com o Ministério da Saúde, ainda é dito que são 9 certos na
administração dos medicamentos.
São esses os dados cobrados pelos concursos públicos atualmente.
Para maiores esclarecimentos, consulte as referências citadas acima: ANVISA
e Ministério da Saúde.
Porém, existem algumas Instituições que já utilizam os 13 certos na
administração de medicamentos.
Isso seria uma tendência, que com o passar do tempo essas Organizações
adotassem cada vez mais medidas preventivas, com o objetivo de manter a
Segurança do Paciente.

Nesse capítulo, você verá com detalhes cada um dos 13 certos, ok?

Teoria do Queijo Suíço

Em 1990 James Reason, especialista em fatores humanos desenvolveu a teoria


do “Queijo Suíço”, utilizada para analisar erros e incidentes relacionados à
segurança do paciente.

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Ele criou uma comparação com o “Queijo Suíço” para explicar a ocorrência de
falhas que ocorrem durante a prestação de cuidado ao paciente.
Com esse modelo é possível perceber a grande necessidade de criar
ferramentas que nos auxiliem na formação de barreiras efetivas no sistema de
saúde, evitando assim ocorrências e possíveis danos ao paciente.
Essa teoria está relacionada as fraquezas durante o processo, ou seja, estão
representadas pelos buracos abertos, em cada fatia de queijo.
Quando por acaso todos os buracos estão alinhados, o perigo acaba atingindo
o paciente causando danos.
Algumas falhas nos sistemas, processos e algumas condições que levam as
pessoas a cometerem acidentes ao invés de os prevenirem.
Administração de medicamentos
Distrações e interrupções afetam a segurança do paciente:
Segundo o relatório desenvolvido pelo Instituto de Medicina (IOM) dos EUA,
“Errar é Humano: Construindo um Sistema de Saúde Mais Seguro”, as
interrupções contribuem para a ocorrência de erros e são a principal causa de
falhas relacionadas ao ambiente de trabalho em ambiente hospitalar.
No ambiente de saúde, muitas são as distrações que os profissionais estão
expostos, como por exemplo:
Campainhas
Solicitações de familiares e pacientes
Telefones
Alarmes
Monitores
Essas distrações podem fragilizar o cuidado ao paciente. Deve-se ser utilizadas
algumas estratégias para reduzir níveis de distrações durante a administração
de medicamentos, assim é possível contribuir de forma global os erros de
medicação.

Alguns exemplos de barreiras no ambiente hospitalar:


Dupla checagem para a administração de insulinas;
Dupla checagem para a administração de cloreto de potássio;
Uso de ferramentas de comunicação, como por exemplo, o SBAR,
formulário usado para transferência de pacientes;
Uso de código de barras na dispensação de medicamentos;
Check-list de Segurança Cirúrgica.

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O processo de administração de medicamentos é uma prática que exige


conhecimento e muita atenção do profissional que está realizando a assistência.
É de extrema importância que o procedimento seja realizado da forma mais
adequada possível, para que seja alcançado o melhor resultado, que é a
recuperação do paciente.
Para que esse processo seja feito de maneira correta, foi criado um instrumento
que nos auxilia nessa questão.
São abordados alguns aspectos, considerados de extrema importância para que
o processo de administração de medicamentos seja realizado com maior
segurança.

Os 13 certos na administração de medicamentos

Prescrição correta
– Nome completo do paciente;
– Data de nascimento;
– Número do atendimento;
– Número da prescrição;
– Data atualizada;

Paciente certo
– Conferir a pulseira de identificação do paciente, com nome completo e data de
nascimento.

Medicamento certo
– Verificar atentamente qual o medicamento está prescrito e se o paciente não
possui algum tipo de alergia ao composto.

Validade certa
– Observar a data de validade antes de administrar o medicamento.

Forma / apresentação certa


– Verificar se o medicamento está na sua forma de apresentação correta, como
por exemplo, cloreto de sódio 0,9% ou cloreto de sódio 20%.

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Dose certa
– Observar com atenção a dose prescrita, como por exemplo, paracetamol 750
mg 1 comprimido via oral de 8/8 horas.

Compatibilidade certa
– Verificar se a medicação administrada é compatível com outra que o paciente
já recebe, pois existem algumas drogas que não podem ser administradas
juntas.

Orientação ao paciente
– Comunicar o paciente quando você for medicá-lo, avisando qual é o
medicamento e a via, pois é um direito do mesmo saber o que está recebendo.

Via de administração certa


– Observar atentamente qual a via de administração do medicamento conforme
prescrição médica, pois alguns medicamentos possuem diversas vias de
administração.

Horário certo
– Deve-se administrar o medicamento no horário correto, para que o tratamento
seja mais eficaz.
Tempo de administração certo
– É de extrema importância que o medicamento seja infundido no tempo certo,
pois existem alguns medicamentos que precisam de um tempo X para fazer o
efeito esperado, como por exemplo, os antibióticos.

Ação certa
– Devemos observar se o paciente não irá apresentar uma reação adversa ao
medicamento durante sua administração, para que seja atendido o mais rápido
possível.

Registro certo

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– É importante que seja registrado no prontuário do paciente o medicamento


administrado, com a hora, a dose e a via e se o paciente apresentou alguma
reação durante o tratamento.

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Seringas e Agulhas | tipos e indicações

As seringas e agulhas são um dos materiais mais usados pela equipe de


Enfermagem durante o procedimento de preparo e administração de
medicamentos por diversas vias.
Para entendermos melhor esse assunto, é preciso conhecer a seringa, sua
graduação, o calibre das agulhas e suas indicações.

Seringas

A seringa é o material utilizado para o preparo e administração de um


medicamento.
Seus componentes são:
Êmbolo: é a parte interna da seringa, usada para puxar e empurrar o
medicamento.
Corpo: parte externa da seringa, local em que a medicação é introduzida.
Bico: parte distal da seringa onde encaixamos a agulha.
Para escolher a seringa certa, devemos levar em consideração a via que será
utilizada e o volume que será administrado.

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As seringas mais usadas são:

Seringa de 1 ml
Ela é dividida em 100 partes iguais, que chamamos de unidades internacionais
(UI).
Indicação: administrar medicamentos por via intradérmica e subcutânea.

Seringa de 3 ml
É dividida em mm³, ou seja, de 0,5 em 0,5 ml e cada 0,5 ml é dividido em 0,1 ml.
Indicação: administrar medicamentos por via intramuscular e endovenosa.

Seringa de 5 ml
É dividida em mm³, ou seja, de 1 em 1 ml e cada 1 ml é dividido em 0,2 ml.
Indicação: administrar medicamentos por via intramuscular e endovenosa.

Seringa de 10 ml
É dividida em mm³, ou seja, de 1 em 1 ml e cada 1 ml é dividido em 0,2 ml.
Indicação: administrar medicamentos por via endovenosa.

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Seringa de 20 ml
É dividida em mm³, sendo que é graduada de 1 em 1 ml do início ao fim.
Indicação: administrar medicamentos por via endovenosa e na alimentação
enteral.

Agulhas

A agulha também é utilizada para o preparo e administração de um


medicamento.
Os componentes básicos de uma agulha são:

Canhão: é a parte mais larga da agulha que encaixa na seringa.


Haste: é a parte maior e mais fina.

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Bisel: é a ponta da agulha, aonde possui uma pequena abertura.

Para escolher a agulha certa, precisamos levar em consideração a via de


administração, o local, o volume e a viscosidade da medicação, também
devemos avaliar as condições da pele, musculatura do paciente.
As agulhas disponíveis são:

Agulha 40/12
Ela é utilizada na aspiração e no preparo das medicações.

Agulha 30/7
Serve para aplicação de medicação intravenosa em paciente adulto.

Agulha 30/8
Usamos para aplicar medicações intramuscular em paciente adulto.
Podendo ser substituido por calibres menores em casos de idosos ou crianças.
É importante avaliar a massa muscular antes da escolha do material.

Agulha 13/4
Ela é utilizada na administração de medicação nas vias intradérmica e
subcutânea.

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IMPORTANTE:
1 ml = 1 cm³ = 1 CC
1 U = 0,01 ml

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Técnica correta de higiene das mãos

O que é higiene das mãos?

É a medida individual mais simples de prevenir a propagação das infecções


relacionadas à assistência à saúde.
Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higiene das
mãos” devido à maior abrangência deste procedimento.

Importância da higiene das mãos

As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a


assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de
diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra,
por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com
objetos e superfícies contaminadas.
A pele das mãos hospeda, principalmente, duas populações de microrganismos:
os pertencentes à microbiota residente e à microbiota transitória. A microbiota
residente é constituída por microrganismos de baixa virulência, como
estafilococos, corinebactérias e micrococos, pouco associados às infecções
veiculadas pelas mãos. É mais difícil de ser removida pela higienização das
mãos com água e sabão, uma vez que coloniza as camadas mais internas da
pele.

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A microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite


sua remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo
eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma solução anti-séptica. É
representada, tipicamente, pelas bactérias Gram-negativas, como
enterobactérias (Ex: Escherichia coli), bactérias não fermentadoras (Ex:
Pseudomonas aeruginosa), além de fungos e vírus.

Os patógenos hospitalares mais relevantes são: Staphylococcus aureus,


Staphylococcus epidermidis, Enterococcus spp., Pseudomonas aeruginosa,
Klebsiellaspp., Enterobacter spp. e leveduras do gênero Candida.

As infecções relacionadas à assistência à saúde geralmente são causadas por


diversos microrganismos resistentes aos antimicrobianos, tais como S. aureus e
S. epidermidis, resistentes a oxacilina/meticilina; Enterococcus spp., resistentes
a vancomicina; Enterobacteriaceae, resistentes a cefalosporinas de 3a geração
e Pseudomonas aeruginosa, resistentes a carbapenêmicos.

As taxas de infecções e resistência microbiana aos antimicrobianos são maiores


em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), devido a vários fatores: maior volume
de trabalho, presença de pacientes graves, tempo de internação prolongado,
maior quantidade de procedimentos invasivos e maior uso de antimicrobianos.

Quem deve realizar a higiene das mãos?

Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em serviços de


saúde, que mantém contato direto ou indireto com os pacientes, que atuam na
manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado.

Uso De Água E Sabão

Indicação:
Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e
outros fluidos corporais.
Ao iniciar o turno de trabalho;
Antes e após ir ao banheiro;
Antes e depois das refeições;
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Antes do preparo de alimentos;


Antes de preparo e manipulação de medicamentos.

Uso De Preparação Alcoólica

Indicação
Higienizar as mãos com preparação alcoólica quando estas não estiverem
visivelmente sujas, em todas as situações descritas a seguir:

Antes de contato com o paciente


Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos
oriundos das mãos do profissional de saúde.

Exemplos: exames físicos (verificação do pulso, da pressão arterial, da


temperatura corporal) e contato físico direto (realização de higiene corporal).

Após contato com o paciente


Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente
próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do próprio
paciente.

Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos


Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos
oriundos das mãos do profissional de saúde.

Exemplos: contato com membranas mucosas (administração de medicamentos


pelas vias oftálmica e nasal); com pele não intacta (realização de curativos,
aplicação de injeções); e com dispositivos invasivos (cateteres intravasculares e
urinários, tubo endotraqueal).

Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram
preparo cirúrgico
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos
oriundos das mãos do profissional de saúde.

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Exemplo: inserção de cateteres vasculares periféricos.

Após risco de exposição a fluidos corporais


Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente
próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a
outros profissionais ou pacientes.

Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado


ao paciente.
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos de
uma determinada área para outras áreas de seu corpo.
Exemplo: troca de fraldas e subsequente manipulação de cateter intravascular.
Ressalta-se que esta situação não deve ocorrer com frequência na rotina
profissional. Devem-se planejar os cuidados ao paciente iniciando a assistência
na sequência: sítio menos contaminado para o mais contaminado.

Após contato com objetos e superfícies próximas ao paciente


Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente
próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a
outros profissionais ou pacientes.
Exemplos: manipulação de respiradores, monitores cardíacos, troca de roupas
de cama, ajuste da velocidade de infusão de solução endovenosa.

Após remoção de luvas


Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente
próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a
outros profissionais ou pacientes.
As luvas previnem a contaminação das mãos dos profissionais de saúde e
ajudam a reduzir a transmissão de patógenos. Entretanto, elas podem ter
microfuros ou perder sua integridade sem que o profissional perceba,
possibilitando a contaminação das mãos.

Finalidade

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Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele,


assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade
propícia à permanência e à proliferação de microrganismos.
A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica
empregada, sendo assim, o procedimento deverá ser feito de 40 a 60 segundos.

IMPORTANTE

Antes de iniciar a higiene das mãos, é necessário retirar joias, como anéis,
pulseiras e relógio, pois esses objetos acumulam microrganismos.

Técnica de higiene das mãos com água e sabão

Abrir a torneira, molhar as mãos com cuidado para não encostar na pia;

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Aplicar sabão na palma da mão, com uma quantidade suficiente para higienizar
todas as superfícies;

Fazer movimentos de fricção com as palmas das mãos;

Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, com os dedos
entrelaçados e vice-versa;

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Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;

Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando
os dedos com movimentos de vai-e-vem, e vice-versa;

Esfregar o polegar esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, com


movimentos circulares e vice-versa;

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Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão


esquerda, fechada em concha, com movimentos circulares e vice-versa;

Esfregar o punho esquerdo com a palma da mão direita, com movimentos


circulares e vice-versa;

Enxague as mãos, retirando os resíduos de sabão, no sentido dos dedos para


os punhos. Evite contato direto das mãos ensaboadas com a torneira;

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Secar as mãos com papel-toalha descartável, começando pelas mãos e


seguindo pelos punhos. Descarte o papel-toalha no lixo comum.

6 metas internacionais de segurança do paciente

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Identificação do paciente

– Essa etapa inicia no momento da admissão do paciente.


– É colocada uma pulseira de cor branca no membro superior esquerdo, com
nome completo e data de nascimento.

Comunicação efetiva

– É de extrema importância que as informações sejam completas e claras.


– Devemos ouvir atentamente, anotar e repetir, para garantir a efetividade da
comunicação.
– Precisamos registrar em prontuário todas as informações necessárias.

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Uso de medicamentos

– Essa meta se refere aos medicamentos de alta vigilância, com o objetivo de


melhorar a segurança dos mesmos.
– Está relacionado ao seu armazenamento, movimentação e utilização.
– Devemos ter muita atenção, pois alguns desses medicamentos possuem o
nome, a grafia e aparência semelhantes.

Cirurgia segura

– Os profissionais envolvidos devem garantir o local correto, o procedimento


correto e a cirurgia no paciente correto.
– É de extrema importância que o check-list cirúrgico ou time out seja preenchido
adequadamente, garantindo assim a segurança do paciente.

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Higiene das mãos

– Tem o objetivo de reduzir o risco de infecção associado à assistência.


– Todos os profissionais de saúde devem seguir os 5 momentos de higiene das
mãos, para que o cuidado seja realizado da forma mais adequada.

Risco de queda

– Essa meta se refere aos pacientes que possuem riscos de queda.


– Para essa avaliação, existe a escala de Morse, que possui 6 critérios de
avaliação para risco de queda.
– Possui a classificação de: risco baixo, médio e alto.
– Pacientes que possuem risco de queda devem ser identificados com pulseiras,
sendo: amarela para (risco baixo) e laranja para (risco médio e alto), além de
fazer o registro em prontuário.

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Gabarito

Transformações de Unidades

1- 240 Minutos
2- 1,5 Horas ou 1h30min
3- 60 Microgotas
4- 30 Gotas
5- 40 Gotas
6- 3 ml
7- 60 Microgotas
8- 5 ml
9- 500 Miligramas
10- 2 Gramas
11- 21 gts/min
12- 42 gts/min
13- 14 gts/min
14-28 gts/min
15- 48 gts/min
16- 100 mcgts/min
17- 21 mcgts/min
18- 83 mcgts/min
19- 125 mcgts/min
20- 50 mcgts/min

Fórmulas de Gotejamento

1- 28 gts/min
2- 42 gts/min
3- 125 mcgts/min
4- 50 mcgts/min
5- 50 gts / min
6- 20 gts / min
7- 240 mcgts / min
8- 300 mcgts / min
9- 28 gts/min
10- 42 gts/min
11- 21 mcgts/min
12- 125 mcgts/min
13- 62 mcgts/min
14- 48 gts/min
15- 14 gts/min
16- 33 gts/min
17- 75 mcgts/min
18- 62 mcgts/min
19- 83 gts/min
20- 28 gts/min
21- 42 gts/min
22- 100 mcgts/min

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23- 21 mcgts/min
24- 40 gts/min
25- 22 gts/min
26- 36 gts/min
27- 45 mcgts/min
28- 160 mcgts/min
29- 25 gts/min
30- 50 gts/min
31- 33 gts/min
32- 164 mcgts/min
33- 218 mcgts/min

Regra de Três Simples

1- 2 ml
2- 2,5 ml
3- 0,5 ml
4- 3 ml
5- 2,5 ml
6- 7 ml
7- 0,5 ml
8- 8 ml
9- 2 cp
10- 0,5 cp
11- 0,5 ml
12- 1,25 ml
13- 5 ml
14- 1 ml
15- 0,5 ml
16- 3 ml
17- 4 ml
18- 7,5 ml
19- 2 ml
20- 4 ml
21- 4 ml
22- 2,5 ml
23- 2 ml
24- 10 ml
25- 2 cp
26- 2 ml

Cálculo de insulina

1- 0,20 ml
2- 0,40 ml
3- 0,50 ml
4- 0,30 ml
5- 0,25 ml
6- 0,35 ml
7-0,55 ml

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8- 0,10 ml
9- 0,60 ml
10- 0,45 ml
11- 0,55 ml
12- 0,08 ml
13- 0,12 ml
14- 0,70 ml
15- 0,20 ml
16- 0,50 ml
17- 0,10 ml
18- 0,15ml

Cálculo de heparina

1- 0,30 ml
2- 2 ml
3- 1 ml
4- 4,5 ml
5- 0,50 ml
6- 3 ml
7- 2,5 ml
8- 3,5 ml
9- 4 ml
10- 5 ml
11- 0,25 ml
12- 0,5 ml
13-1 ml
14- 0,1 ml
15- 0,75 ml

Cálculo de concentração dos medicamentos

1- 1 g
2- 5 g
3- 2 g
4- 1 g
5- 2,5 g
6- 7,5 g
7- 0,84 g
8- 0,4 g
9- 9 g
10- 12,5 g
11- 25 g
12- 25 g
13- 50 g
14- 100 g
15- 50 g
16- 2,25 g
17- 1 g
18- 0,2 g

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19- 0,4 g

Cálculo de penicilina cristalina

1- 9,4 ml
2- 1,4 ml
3- 7 ml
4- 8 ml
5- 4,5 ml
6- 5,5 ml
7- 7,3 ml
8- 3 ml
9- 6,4 ml
10- 2,7 ml
11- 1,2 ml
12- 1,8 ml
13- 3,8 ml
14- 4 ml
15- 9,4 ml
16- 8,8 ml
17- 5,5 ml
18- 9,1 ml
19- 1,26 ml
20- 5,35 ml
21- 3,5 ml
22- 11,5 ml

Cálculo de rediluição dos medicamentos

1- 2,5 ml
2- 3 ml
3- 2,5 ml
4- 4 ml
5- 7,5 ml

Cálculo de diálise peritoneal

1- 40 ml
2- 32 ml
3- 8 ml
4- 78 ml

Cálculo de transformação de solução

1- 2 ml
2- 10 ml
3- 15 ml
4- 15 ml

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Cálculo de permanganato de potássio

1- 3 ml
2- 10 cp
3- 2 ml

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Sobre a Autora

Marcyh Florence é natural de uma pequena cidade do interior do Rio Grande do


Sul.
Quando concluiu o ensino médio em 2011, participou do projeto jovem aprendiz
onde teve a oportunidade de trabalhar no Hospital de Clínicas de Porto Alegre -
RS. Nesse local, teve seu primeiro contato com profissionais da área da
Enfermagem e com isso despertou o interesse em atuar nessa área.

Porém, de origem humilde não tinha condições financeiras para pagar o curso,
assim começou a buscar uma bolsa de estudos para poder realizar esse sonho.
Após algum tempo buscando uma oportunidade, finalmente ela apareceu e
então deu início a sua carreira profissional.

Formou-se como técnica de enfermagem em 2014 na Escola Instituto de


Cardiologia de Porto Alegre - RS, se destacando na sua turma.

É fundadora do projeto Enfermagem Florence, com foco em auxiliar estudantes


e profissionais da área da enfermagem a adquirir mais conhecimento, buscando
atualização constante em prol do crescimento dessa profissão.

Criadora do curso de Cálculos de Medicamentos – O Guia Definitivo.

Escritora e empreendedora digital, especialista em transmitir conhecimentos de


forma fácil e permanente. Criadora de vários cursos digitais voltado para a área
da Enfermagem e de desenvolvimento pessoal.

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