SBM - Propagação Da Malária

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PROPAGAGAO DA MALARIA: E POSSIVEL MODELAR ESSE PROBLEMA? Gustavo Jorge Perera eSuzine! Ap. S-Marconato LUNESPIRio Claro Neda melhor para motivar noses alunss do que smostar uma aleagao da teria a see dasenvovida. desi quo fiona o modelo mate: timo para ineentvor porexemplo,o stud de equagesciferen [Nest artigo wars falar do modelo de mético Ro- rad Ross, apesentado em um artigo de Aled J. Lotka Jnttuledo “Contbutin tthe analysis of malaria oi- dlemiokgy”,publcado a revista The Aerie fouraat of yew da Jo Hopkins University, 923 (© iméico Rona Ross desobrin, em 1868, forma de raced da maloia,uma doonga spin de pases tropiais,provocada por protozodrles patesasquue seo lwarsitdos para homem através da picade do émea lo mosquto Anephels. © prinspa sitoma da doenga < fobre eo doente comes a sentir mute fe, segue de tases de extrem calor, Dore de cabo, nase, homorcagiasefadiga ambi s20sintomn © modelo de Ross trata da propegagto da mattis cm ui comunidade eo atige de Loti toro se o& lebe por sr uma das primetastentatvas de model gem matenstica de ura epdemiae tanixém porque route usodo pela Ogenzagio Mundil de Side para fazer avohagbos durante a tentatias dewrmedicago da 7 Caen ago mln peng Car pr crt). Cpr 0 mae gen 9S = Pa Rn Aton lf py gp pM, Werner a0 smalisia em vérias pares de munde, (© modelo ¢ dado por um sistema nao linear de shuns equagdes diferenciais ordiniras que sors analic sad através do estudo de estabilidade dos seus pontos de equilibrio,sndicando condigoes para 2 extingao da epidemia, Para o modelo consideraram se 08 seguintes parimo- tro :pepulsgie humane; populagio de mosquitos; {> popilagao humana portadara do protazaselo, mas no necessariamente doente !: populagte de mosqeitos portadores do protor atria, mas no nevessoriamente transmissores {= popuilageo humana que desenvolveu malta ("+ populagie de mosquitos portadores © tranc missones da protozosrio tana de cura dos hurnanos (fraga0, por unidede do tempo, queddeixa deser portadora do protoz0% fie) numeradepicadas que homem recebe por unk dadede tempo, We oamero de picadas que o mosquito dé por uni- ode de tempor M: taxa de moralidade provocada pela mlisia es individuos portadores de protozastio; IM: taxa de motalklade provoeada pela maliria nos mosguitasportadores de protozoieo; tempo: Consider parkmeto asins,co 8 hipstese sonal de que = populasdes de humans € de mos vito ko io ato mas importante para model ge deste problema & ea de rine hs prin do pts elo ner de es nfs porate de mo, ss 0 ier de cr {9 miners de nots ots pla mri por ae Se tom. bservemon gus 60 most pis dn han, em mii, vere por anid de tmp, eno roses portdores« tansmisore do prtaesre darso ¥F'2 pice inestadss (nor humane) por dade de tempo £5 des pcadas cio sobre pewoss inden Aveta que toda pena piada Iomm prindor do pki, noo ndinere de nov feces por uniade de tempo, na populsto hmastet essen for pcado b vers por unidade de tempo, o nimero de rows infsgbes ene cw mosses Bf E Com ests considers 0 modlo de Rost dado for as _¥ pe UP) 2) Me 0 © mimere de pcs omadas ola popes targa 0 hime de peda dada eos a trie St bp = Vscuinds = 8 Unde ino dein eves = /pey = 219 sg co “ ; GTM tn + fy fy es lsc ep WY its My—U fay, genase 4 ® 8 act eny thay eat eae ‘ra facitara manipulaio simiblc. Paraaandlise qualitativa deste modelo, necessitaremos de algumas defnigbese resultados prliminares. Para iniciar, vamos relembrar 0 conceto de equagio Aiterenial ordinsriasuinoma, Dados # um miimero real, D um subconjunto abero de RY ef : D> RY "uma fang continua, chamames de equa diferencia] eutonoma a toda relate da forma x(¢) = f(s) 0 simplesmente, ¢ = f(x}, em que * denota a derivada de xem rlagio at. Uma fungSo x é uma slugto dessa ‘equagio diferencia sobre um intevalo T/C R se x € uma fungdo continuamentedierencivel no inervalo I. a(t) © D para todo # € Ie satitar # = f(x) om 1. Caso sj acrescida a condi de que solugio deve passa por um pontoy € D no instante eno temos mm problema de valor inical para a equagto deren cial, que conssteem encontrar um interval I contend jeuma solusto x da equagto diferencia, com dominio em Lesatistazendo x(t) © primeiro grande problema 20 resolver uma equa «20 diferencia ¢ ter garantias de exisérta e unicidade de solu. Neste sentido sabemos que, se f for con tinua em D, entd0 para todo (a,%9) = R x D, existe pelo menos uma solugio do problema de valor incl £ = f(2), tp) = xp. Alm dst, se f 6 localmente Lipscitzlana na vardvel s, temos unicidade de solu- 0. Como nem sempre &possvel, em aquagtes no line ares com o modelo de Ross, ercontraremseSohages de equacies diferencias expressas por combinagbes 6 nitss de fungbesslementares, uma allemativa €enten der suas soles do ponto de vista quatativa, Para {sso as solugdes constantes desempenham sm papel important € fil mostae que x(t) 20 constate se, esomente se, f(t) = 0, Neste caso, 1 ‘chamado de pont de eure. + ¢ uma sol Diz-se que um ponto de equiv #@ eta se toda slugso comagando pesto do ponto de equilibria per. mansceem uma vzinhanga de &no decorer do tempo. que um ponto de equilibrio 6 instil se no 6 esti emia neisranen 19 (Wotzs de aula) vel. Além do mais, diz-se que um ponte de equilfbrio assintticamente estielsesolugbes proximas de $ ten dem, no future, 20 ponto de equilbro, No caso da modelagem de propagacie da maliria, a brigem ¢ um ponto de equiltri, que representa a au- séncia total de portadores do protozoirio tanto na po- pulagSo humana quanto na populasio de mosquitos. Se a origem for assntoticamenteestével, iso gorantins a extingto da propagagao da doensa, a0 menos se for rem suficientemente baixas as proporsoes das popula~ es de humanos e de mosquitos portadoras do proto- zo%rio, Por outro lado, ea origem for instsvel havers a possibilidade de que uma baixa proporgio de contami- aio se tome uma epicemia, Plo menos em toro do ponto de equilbrio, sab a= sgumas hipoteses, o comportamento qualitative das so- Jugdes poe se entenido por meio da andlise da equa~ 0 diforencallinar & = DF(}x, em que Dj(z) 6a smatria Jacobiana de f no ponto £. Por exemplo, um criteria suficiente para que £ sj um equilibria assinto= ticamenteestavel€ que os autovalores da mateiz D/(8) tenham parte real negativa (1)- Genericamente, da te- coria geral pode se também afirmar gue: Se 0 autoalo- 1s da maris Df(#)toere todos parte rel no mul ent tipo deetailidade do ponto de euro para a sistema li- ear associad x = DY (2) sero mesmo que para o sistent no liner £ = f(x). Basta, por exemplo, haver um au tovalor com pate real positive para podermos coneluir que. equilorio ¢nstivel Agora vamos calelar os pontos de equilrio do s tema no linear dado pelo modelo de Ross e utilizar es- ses resultados para tirar conclusdes a respeito dos tema, Os dois pontos de equi que io S80 (0,0) € (P,Q), em aida aids aby EA n= a2b2 ® (Os denominadores das das fragdes sio, respectiva- mente, (M-+r)H'f + 00'ff" © Mf + 0 F/, logo am- ‘bos positives Portanto,seaaz2 ~aizén| > Oentto Pe Qsio negatives, o que no tem significado bioldgic. ( sinal dey 2z2 ~ aig também seré importante na determinacio da estabilidade ds pontos de equlibrio. Isso permitr trarconclusses em termes das parsme- {ros originals do problema, pois stag ~ atay = (M+ 1M! = BU fF ) ‘Comecemes pelo equlforio (0,0), que tem matriz Ja- a= ( #2). Os autovalores sto as solugdes da equagio caracters- tica yo) AF (au. +em)A+ (ontzn~ aan) = 0, que possul as ratzes _ Guten) £ vB Ag- Sees, fem que discriminane A= (an +a12)*~ Mona — az0m) 7 © (a1)? +Anaan, 6 pola segunda expresso, sempre positive, pos 2:2 fea = VF 080 so implia qu osautovalores de y(0) 80 reais. No caso em que #8 ~ at < 0 primeira equ <0 em (6) implica VA > |x + ex), resutando em _stovalores eis com sins diferentes Portanto, neste ‘caso, 0 ponta de equilibria (0,0) é instavel. Se, por outro lado, ti22 — e224 > 0, entao VB < la +en|- Comoay, = ~(M+r) eam = =M,entio fay aa2 < Oe também oy + 2+ VB <0, res que os dois autovalores sio resis © negatives. Neste ‘caso, 0 ponto de equilbrio (0,0) ¢ assintaticamente es tavel Agoralhemos para o ponto deequilbro (P,Q), que tom matrz Jacobiana wtando na) (metre mer) fathQ ent Para explicitar a equagio caracteristica teDF(P,Q) A+ det DF(P,Q) =0, primeira achamos [Evidentemente sera necesirio analisar 0 comporta- mento qualtativo das solugSes nos dis casos para ga- Sees ~~ usa ste) rants que outros tipos de solugto, como drbitas perié- etambea dicas ou solugdes indo a infinito, nfo acontegam. Mas esse €assunto para uma outra oportunidade tDF(P,Q)~ ay Han + hQ+ bP. ssa sltima expresso pode ser deixada em forma mais Metertmetas ae ne onion tn enidaden In] Hale, J. Kz Kogak, H. Dynamics and bifuratons. ey [New York: Springer, 1991, @ [2] Hole, JK. Ordinary difrential equations. New York John Wiley & Son, 1969 Q ‘eusé-las para substituir } e bp, de maneita a obter 13] Figueiredo, D.G.; Neves, A. F. Equagles diferenciais ae st icine MPA 20 Colo Me womta)=-10() (8) melanins) essa expressio, em particular, trD/(P,Q) <0. Se 60 discriminante da equagio caracterstica,entio, apés manipula algsbrica, Gustavo Jorge Pereira pereirajg07eyehco.con.br @_ Pp 8 (on eng +4onen, Pee Suzinei Marconato Como ex) € wm sto ambos negatives, resulta que A | sarcerc-anesp be 6 positive, 0 que por sua vex implica que 08 ators: loves de Df(P,Q) sto resin Por causa do sinal ne tivo de t2Df(P, 0) 0 terme de ra 1 da equagio caracterisica 6 posto, implicando que pelo menos um autovalor€ negativo. Com a hipétee aiconal de que aan ~ ants a negativo, que € a conigso para que PQ tena sentido biokgico, resulta que VB < li /(P.Q) «portant, quo autovaloes so amos negative, implicanda que (PQ) € ssinttiea seni estivel sand 6), poderos asim resumirosresltadosb- tides: se (M+r)M! > bb/ff’ entao a origem € assin- totcamonteetivel eno hs nenhum outro equilibria de coordenada ko negativas se (Mr) < Ap enido a origem éinstvel e exit um ouitoequirio (P,Q) que ¢ assntoicamenteetivel. Ou sp depen- deri da react entreosparimeto, a pidemia pode serena nahuralmente on pode etbiizar com nc dlénca em um perenual constant da popula Ment Ueniianati9 BL

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