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Profa. Ma.

Érika Costa
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DIREITOS HUMANOS: Orientação sexual, raça, etnia,


idade, credo religioso e opinião pública

» Contextualização;
» Política de valorização da diversidade;
» Afrodescendência;
» Etnia;
» Gênero;
» Idade;
» Orientação sexual;
» Pessoa com deficiência;
» Marcos legais.
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O QUE SÃO
DIREITOS
HUMANOS?
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1. CONCEITUANDO

• Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU),


os direitos humanos são “garan:as jurídicas
universais que protegem indivíduos e grupos
contra ações ou omissões dos governos que
atentem contra a dignidade humana”. São
exemplos de direitos humanos o direito à vida,
direito à integridade Fsica, direito à dignidade,
entre outros.
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1. CONCEITUANDO

• Os direitos humanos consistem em direitos


naturais garan:dos a todo e qualquer indivíduo, e
que devem ser universais, isto é, se estender a
pessoas de todos os povos e nações,
independentemente de sua classe social, etnia,
gênero, nacionalidade ou posicionamento
polí:co.
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SURGIMENTO

• No mundo , os Direitos Humanos surgiram depois


da criação da Organização das Nações Unidas
(ONU) logo após a Segunda Guerra Mundial.

• No Brasil, constitucionalmente falando surgiu em


1945 de maneira tímida e só de forma mais ampla
na Constituição de 1988.
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SURGIMENTO
• “A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão,
aprovada na Assembleia francesa em 1789, indica
no título uma nítida distinção entre dois tipos de
direitos: os do homem e os do cidadão.

• Embora o enunciado desses direitos, que iremos


reproduzir a seguir, não esclareça as diferenças
entre eles, pois, não existe uma definição jurídica
rigorosa para cada um deles.
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• Provenientes da natureza humana, são imutáveis
e invariáveis, anteriores à lei e à organização do
Estado;

• São direitos fundamentais, que ocorrem no


âmbito individual;

• Na Idade Média, o Cristianismo introduziu as


noções de dignidade humana, fraternidade e
caridade como valores de origem divina.
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Direitos do Homem

• Mas, a partir do século XVII, passou-


se a atribuir ao Estado o dever de
proteger os direitos fundamentais
do homem.
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• São os direitos que a sociedade e o Estado
atribuem ao cidadão como membro dessa
sociedade;

• Destacam-se a liberdade de participar, ou não,


de todos os atos e valores da sociedade, bem
como do poder exercido pelo Estado e a
proteção do indivíduo pelo poder público.
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Direitos de Cidadania

• São considerados sinônimos ou


atributos da nacionalidade, sempre
relacionados com os direitos
políticos;
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Direitos Individuais

• São assegurados pelas


constituições a todo indivíduo sob o
amparo da lei. São inerentes à
dignidade do ser humano: liberdade,
segurança, propriedade, etc.;
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Direitos Políticos

• Constituem o poder de intervir e de


participar no governo do país, de
forma direta ou indireta, usando os
direitos de votar, de ser votado e de
exercer cargos públicos;
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Direitos Naturais
• São as regras consideradas inatas da natureza
humana, segundo o princípio de que a ordem
natural do mundo físico se equipara à ordem
natural das relações humanas;

• O direito natural ou jus naturalismo, foi criado


pela filosofia estoica na Grécia Antiga,
incorporou-se à ética cristã, penetrou na
Renascença e no Iluminismo e até hoje se reflete
no enunciado dos direitos individuais e das
liberdades públicas
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• Alguns dos seus preceitos são da razão pura,
universais e imutáveis no tempo e no espaço,
como o direito à vida, à reprodução e à
conservação da espécie;

• Outros preceitos são da razão prática,


adaptando-se às épocas e às regiões, como o
direito de propriedade, de herança e a liberdade
contratual.
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Direito Positivo

• É elaborado pelo homem em


sociedade, o imperativo da lei com
os poderes coercitivos exercidos
pelo Estado;
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Direito de Propriedade

• A lei assegura, ao proprietário, o


direito de usar, de gozar e de dispor
dos seus bens, e de reavê-los de
quem quer que injustamente os
possua. (Código Civil Brasileiro)
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• Constituído de normas e de
preceitos que regulam as relações
do homem com o meio ambiente e
sua consequente adaptação a ele.
(Código Florestal)
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REFLEXÃO

• Quem vê e convive, diariamente, com dezenas de


crianças e adolescentes expostos nas ruas e
sinais, ou passa por baixo de pontes e viadutos,
transformados em gigantescas favelas, ou ainda
acompanha o desleixo das autoridades com as
escolas e hospitais públicos; pode até pensar se
finalmente existe essa tal de cidadania.
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REFLEXÃO
• Palavra bonita, modismo político ou uma causa a
se conquistar ?

• Na verdade, avançamos bastante na aplicação


deste conceito;

• A sociedade civil organizou-se, e a partir de suas


aspirações, formou ONGs, associações,
movimentos populares, e partiu para a luta em
busca de um mundo menos injusto;

• É verdade que se alcançamos alguns objetivos,


ainda faltam muitos a serem conquistados.
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REFLEXÃO
• A sociedade precisa aprender que cidadania não
é apenas um conceito, mas sim uma
necessidade, que garanta às classes menos
favorecidas, meios e mecanismos de
sobrevivência, principalmente nos grandes
centros urbanos, marcados pelo desequilíbrio
econômico entre a minoria abastada e a maioria
excluída.
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REFLEXÃO
• É impossível não se deixar chocar ou se envolver
com um sem-número de situações que agridem,
afrontam e maculam, de maneira gritante, a
nossa própria condição de seres humanos, pois
a miséria pode ser considerada como a própria
negação da cidadania.

Imagem: Otimarte at pt.wikipedia / GNU


Free Documentation License.
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º NdáNÌ Ãô

• O Brasil está inserido entre os países que mais


desrespeitam os direitos do homem e do
cidadão, embora nossas leis assegurem estes
direitos, mas falta colocá-los em prática, porque
o que vale aqui, não é a voz do povo, mas a vez
do dinheiro; ou seja, quem tem mais, pode mais,
e quem não tem, fica abandonado, jogado à
própria sorte.
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REFLEXÃO

• As autoridades, legalmente instituídas, precisam


acordar para a realidade, e deixar de ver o povo
apenas como um mero reprodutor de votos
eleitorais, que, ao invés de amadurecer a
democracia, acabam servindo para consolidar os
"podres poderes" de alguns políticos mal
intencionados.

Música: Podres poderes (Cazuza)


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POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DA
DIVERSIDADE
• Pode-se definir polí%ca de valorização da diversidade
como um conjunto de medidas que visa promover a
inclusão e a igualdade de oportunidades e
tratamento aos membros de grupos discriminados
em função da cor, raça, etnia, origem, sexo,
deficiências, idade, credo religioso e orientação
sexual.

• A polí?ca de valorização da diversidade está apoiada


em valores é%cos fundados na busca da igualdade e
da jus%ça, fortemente conectada à responsabilidade
social, ao interesse corpora?vo e à sustentabilidade
da organização.
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POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DA
DIVERSIDADE
VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE AGREGA:

• Desempenho;
• Inovação;
• Cria2vidade;
• Versa2lidade;
• Agilidade.
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POLÍTICAS DA DIVERSIDADE
Nessa política visa proteger os grupos atingidos
pela discriminação:

• Afrodescendentes;
• Cor;
• Etnia;
• Gênero;
• Idade;
• Jovem;
• Orientação Sexual;
• Pessoa com Deficiência;
• Raça.
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POR QUÊ FALAR


SOBRE ISSO?
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v Quando falamos em polı́ticas de diversidade,


referimo-nos a um tema que sempre aparece
associado à riqueza ambiental e cultural
brasileira, bem como a valores é ticos fundados
na busca da igualdade e da justiça.

у Polı́ticas de diversidade situam-se no â mbito do


que chamamos de responsabilidade social das
empresas, aqui entendida como uma forma de
gestã o comprometida com é tica, transparê ncia,
com o reconhecimento do pluralismo alcançado
pela atividade da empresa, com preservaçã o
ambiental e reduçã o das desigualdades sociais.
30

v A diversidade é um valor
que deve permear as
prá ticas de gestã o em
diferentes nı́veis, e em
diversi7icadas instâ ncias
31

MARCOS LEGAIS

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32

MARCOS LEGAIS

v Trata-se de normas que textualmente prescrevem


discriminaçã o, como forma de compensar
desigualdade de oportunidades, ou, em alguns
casos, de fomentar o desenvolvimento de setores
considerados prioritá rios, devendo ser ressaltadas
na Constituiçã o Federal.
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è ! º ?ô¬ áNf ! r¬

v “art. 7 o , XX – proteçã o do mercado de trabalho


da mulher, mediante incentivos especı́>icos, nos
termos da lei”;

v “art. 37, VIII – a lei reservará percentual dos


cargos e empregos pú blicos para as pessoas
portadoras de com de>iciê ncia e de>inirá os
crité rios de sua admissã o;”
34

è ! º ?ô¬ áNf ! r¬

v Um estudo realizado pela Uniã o Europeia


envolveu aná lise em 200 empresas em
quatro paı́ses da UE; aná lises bibliográ Aicas
sobre o tema; desenvolvimento de oito
estudos-tipo sobre programas de promoçã o
da diversidade em seis Estados-Membros; e
48 entrevistas em organizaçõ es
empresariais, governos nacionais, agê ncias
pró -igualdade, sindicatos e organizaçõ es nã o
governamentais.
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OS RESULTADOS APONTAM
ALGUMAS QUESTO6 ES-CHAVES:

v As empresas que implementam polı́ticas de diversidade


da mã o de obra constatam benefı́cios que reforçam a
competitividade a longo prazo e resultam em
melhoramentos a curto e mé dio prazos no nı́vel do
desempenho;

v A mediçã o e;icaz e sistemá tica dos custos e dos


benefı́cios das polı́ticas de diversidade da mã o de obra é
essencial para apoiar os programas existentes e para
reforçar a argumentaçã o a favor do aumento do
investimento das empresas, especialmente das “nã o
utilizadoras” destas polı́ticas;
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OS RESULTADOS APONTAM
ALGUMAS QUESTO6 ES-CHAVES:

v Há uma sé rie complexa de obstá culos que limita o grau
de investimento em polı́ticas de diversidade entre as
empresas da UE, nomeadamente as restriçõ es legais
relativamente à retençã o e ao tratamento de dados, as
di;iculdades na mudança de cultura das empresas, a falta
de sensibilizaçã o por parte das empresas relativamente
ao conteú do, benefı́cios, mecanismos e ló gica das
polı́ticas de diversidade. A polı́tica geral tem um papel de
ajuda importante a desempenhar na superaçã o de alguns
dos obstá culos;
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OS RESULTADOS APONTAM
ALGUMAS QUESTO6 ES-CHAVES:

v A argumentaçã o em prol do investimento, por


parte das empresas, na diversidade da mã o de
obra encontra-se ainda numa fase embrioná ria e é
sem articulaçã o no plano nacional ou regional.
Contudo, os governos e outros intervenientes
poderã o levar a cabo açõ es para ultrapassar estas
fragilidades, nomeadamente atravé s da
disponibilizaçã o de mais informaçã o acerca da
experiê ncia de empresas que investiram em
polı́ticas de diversidade.
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E NO BRASIL?
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BRASIL

v Afrodescendê ncia;
v Etnia;
v Gê nero;
v Idade;
v Orientaçã o sexual;
v Pessoa com deBiciê ncia;
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» Profa. Ma. Érika Costa


» Contato: erikaflavia2006@gmail.com - 99931-2283

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