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1º Trab. Trabalho de Didactica 4
1º Trab. Trabalho de Didactica 4
5º: Grupo
Universidade Licungo
Beira
2022
António Carlos Gaspar Chuva
Alfredo Jambo Betrinho Junior
Bernadete Francelino Alberto Chapo
Elsa Armando Vilanculos
5º: Grupo
Universidade Licungo
Beira
2022
Índice
1. Introdução ...............................................................................................................................2
6. Limitações ...............................................................................................................................5
7. Conclusão ................................................................................................................................6
8. Referências Bibliografia..........................................................................................................7
1. Introdução
O presente trabalho de Didáctica de Química IV, irá abordar sobre o modelo de organização
curricular baseado em núcleos de problemas ou temas transdisciplinares.
Este modelo constitui uma ruptura com o modelo estruturado em disciplinas apresentado
anteriormente. Neste caso, não existe um corpo de saberes compartimentados em disciplinas.
O estudo é interdisciplinar, podendo ser feito através de núcleos temáticos ou áreas-problemas
que reflectem preocupações sociais ou mesmo pessoas. Tenta estabelecer ligações entre as
várias áreas do saber.
Por mais que o trabalho trate do modelo de organização curricular baseado em núcleos de
problemas ou temas transdisciplinares, existem outros modelos curriculares aplicadas, eles não
são neutros e nem desinteressados, pós os vários modelos de organização curriculares não se
excluem, ou seja, em determinadas situações, podem existir vantagens na conjugação de
diferentes formas de estruturar o currículo, apesar dessa prática não se verificar na maioria dos
casos.
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2. Currículo “Conceito”
A palavra currículo vem do latim – curriculum - e significa percurso, carreira, curso, acto de
correr. O seu significado não abrange apenas o acto de correr, mas também o modo, a forma de
faze-lo.
Segundo Vilar (1994, pag. 18) “Um currículo é, pois, a expressão e concretização de um plano
cultural assumido pela escola, de acordo com os condicionalismo e constrangimentos a que ela
esta, necessariamente sujeita”.
É necessário ter também presente que, nenhum modelo de organização curricular representa
uma estrutura rígida e acabada, qualquer de organizar o conjunto de aprendizagens pretendidas
num determinado contexto, está sempre sujeita a evoluções e/ou adaptações, em função da
realidade de ensino a que se destina. Os vários modelos de organização curriculares não se
excluem, ou seja, em determinadas situações, podem existir vantagens na conjugação de
diferentes formas de estruturar o currículo, apesar dessa prática não se verificar na maioria dos
casos.
As aprendizagens que integram o currículo podem ser de vários tipos: Sociais, disciplinares,
conceptuais, etc. e pode estar organizados de várias formas. No modelo das escolas ocidentais,
a matriz curricular que se impôs foi inicialmente transposta das disciplinas científicas
reconhecidas. Desta origem, resulta uma organização por saber científico: disciplinas,
organizadas em espaço e tempos separados. Verifica-se que, a lógica curricular instalada, tende-
a incorporar qualquer nova aprendizagem neste formato estabelecido da disciplina.
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4. Modelo de Organização Curricular Baseado em Núcleos de Problemas ou Temas
Transdisciplinares
Este modelo constitui uma ruptura com o modelo estruturado em disciplinas apresentado
anteriormente. Neste caso, não existe um corpo de saberes compartimentados em disciplinas.
O estudo é interdisciplinar, podendo ser feito através de núcleos temáticos ou áreas-problemas
que reflectem preocupações sociais ou mesmo pessoas. Tenta estabelecer ligações entre as
várias áreas do saber.
Uma das técnicas que estabiliza para tratamento de temas é a constituição de grupos de trabalho
ou estudo individual. Os problemas podem ser propostos aos alunos ou negociados com eles.
5. Principais características
Esta estrutura curricular apresenta, entre outras, as seguintes características que exprimem, as
perspectivas dos que a propõem:
a) Representa uma ruptura clara com o currículo estruturado por disciplinas quer se trate de
disciplinas isoladas, correlacionadas e fundidas ou de áreas disciplinares alargadas, eliminando
as divisões entre elas e aproximando-se dos problemas actuais e relevantes, do ponto de vista
sociocultural ou outro;
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e) Defende a importância da formação geral, contrapõe relevância social ou pessoal de temas a
tratamento técnico-especializado dos mesmos, salienta capacidades de análise e solução de
problemas e «trabalho em grupo» orientado.
6. Limitações
Atenta e evidente dificuldade de execução adequada mas reconhecendo as vantagens que advêm
deste modelo transdisciplinar - em termos de integração de conhecimentos vários, de relevância
pessoal ou social e dos efeitos educativos de tal tipo de aprendizagem - esta modalidade de
organização curricular não deve ser proposta como modelo macrocurricular mas, de
preferência, ser ensaiada e adoptada em segmentos curriculares mais «manejáveis», como aliás
acontece em outros sistemas educativos; a reserva de «espaços» curriculares com tal finalidade
e estrutura justifica-se, sem sombra de dúvida, não falando, obviamente, da sua adopção
legítima e aconselhável em unidades microcurriculares, a nível de programas escolares
estabelecidos, sempre que seja possível reunir as condições apropriadas para esse efeito.
Tendo em conta estas limitações, este modelo deveria ser adoptado em determinados
seguimentos curriculares, que permitissem a sua aplicação e não como um modelo macro -
curricular.
Esclarece-se que este modelo estrutural se pode, em princípio, aplicar tanto a currículos focados
na transmissão/compreensão de conteúdos ou matérias como aos que se centram mais na análise
de, ou intervenção em, situações e problemas sociais, onde, aliás, encontra um terreno de
aplicação propício, como seguidamente se refere.
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7. Conclusão
Os modelos de organização curricular disponíveis não existem, na prática, sob formas «puras»,
eles estão sujeitos a evolução ou adaptações, permanecendo sempre a hipótese de invenção de
novos tipos de estrutura curricular, em função das realidades concretas do ensino.
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8. Referências Bibliografia