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FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO

LICENCIATURA EM HISTÓRIA DA ARTE - 2 ° SEMESTRE

Mare de Déu dels Consellers


«O Gótico Cortesão: o luxo ao serviço do Homem
e a Imagem em Louvor a Deus»

SOB ORIENTAÇÃO DA PROFESSORA ANA CRISTINA SOUSA NO ÂMBITO DE


HISTÓRIA DA ARTE DA ÉPOCA MEDIEVAL E ICONOGRAFIA II

TRABALHO REALIZADO POR INÊS DELGADO

PORTO
2021
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Este trabalho destina-se a avaliar, com base no método de Erwin Panofsky, as linguagens
aplicadas na construção do conjunto pictórico “Mare de Déu dels Consellers”, tanto plásticas
como iconográficas, e a sua relação com o pensamento de uma determinada comunidade
enquanto herança cultural, neste caso da Idade Média, com tendências estilísticas que nos dão
informações valiosas para melhor o entender e inseri-lo globalmente no seu contexto
histórico-artístico, promovendo, assim, a reflexão acerca da relevância das obras de arte
plásticas como um poderoso meio de expressão e comunicação, pois são transmissoras de
mensagens e eram concebidas a pensar na impressão que iam causar nos fiéis, quase todos
analfabetos, enchendo-os de emoções variadas ao contemplarem-nas.

Neste sentido, “A Virgem dos Conselheiros” trata-se de um retábulo de grandes dimensões


pintado a óleo sobre madeira de carvalho, a de mais alta qualidade da época, pelo artista Lluís
Dalmau em 1443, sendo considerado uma das grandes obras-primas do gótico realizadas na
Catalunha, concluída dois anos depois, em 1445, sendo um dos poucos exemplares deste
período assinado, o que nos permite conhecer o seu autor (a sua assinatura encontra-se na
base do trono: SUB ANNO MCCCCXL PER LUDOVICUM DALMAU FUIT DEPICTUM).
O prestígio atribuído à cultura cortesã da Borgonha e ao pintor flamengo Jan van Eyck
explicam o facto de, em 1431, o rei Afonso V de Aragão, “o Magnânimo", ter decidido enviar
o seu pintor oficial, o valenciano Lluís Dalmau, para Flandres, onde se realizaria a contratação
de tapeceiros com o objetivo de organizar oficinas de tapeçarias em Valência, viagem esta que
teve um forte impacto no seu modo de pintar. No entanto, o Conselho de Cento, durante uma
reunião que teve no dia 6 de Junho de 1443, acordou nomear uma comissão de doze mestres
artesãos para gerir a execução de um retábulo para decorar a Capela da Casa da Cidade, a fim
de ser devidamente contemplado por todos aqueles que invocavam os Santos e Deus, sendo,
curiosamente, ele o único escolhido.
Deste modo, a obra tornou-se num marco pelo formato, pela técnica utilizada e pela hábil
ilusão ótica de um espaço tridimensional, que respeita o contrato que lhe foi atribuído, em que
o assunto a ser desenvolvido devia ser uma Sacra Conversazione, na qual o doador pagador
tinha que ser retratado individualizado e de forma clara, numa cena conjunta com anjos em
pleno gozo da glória divina da Madonna.
Contextualizando esta pintura no tempo em que foi feita, não é de admirar que seja tão
elaborada, dado que, com o aumento demográfico assistido na Europa, a partir do século XII,
houve um progresso político-económico, bem como o desenvolvimento das cidades e do
comércio, o que levou a um número cada vez maior de encomendas de arte e objetos de luxo

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feitas pelos membros da corte, principalmente pela burguesia, para os grandes espaços
requintados e, consequentemente, à valorização dos artistas, fazendo proliferar a oferta e
dando azo ao aparecimento de numerosas oficinas artísticas, onde os autores se esforçavam
por corresponder ao gosto faustoso dos seus clientes, copiando, muitas vezes, os estilos de
maior sucesso, como é o caso desta composição.
Posto isto, a temática dos ícones era muito desejada, incluindo ciclos narrativos variados, com
cenas simples do quotidiano e momentos gloriosos, permitindo a exploração de uma gama
ampla de emoções, de elementos da natureza e maneiras de representar o corpo.
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Numa análise mais formal, esta monumental pintura religiosa de temática mariana e
cristológica tem um caráter muito narrativo, sendo composta por uma única tábua, na qual são
representadas, com mestria, dezenove figuras de tamanho natural, sendo a principal a Virgem
como sedes sapientiae1, sentada sobre um trono gótico ricamente decorado, coroado por um
grande dossel, um pináculo central e outros dois menores, em ambos os lados, e apoiado sobre
quatro pequenos leões (idêntico ao trono de Salomão, aludindo ao local de culto que o
prenuncia: a Sinagoga), sendo que nos seus braços estão representados macacos2, sentados
num banco, que tocam uma gaita de foles e uma flauta, e, no topo, apoiam-se esculturas que

1
Na tradição católica romana, "Sede da Sabedoria" ou "Trono da Sabedoria" é um dos muitos títulos devocionais
da Virgem Maria, representada sentada num trono com o Menino Jesus no colo.
2
No contexto flamenco, o macaco representa todas as qualidades indesejáveis ​pelas quais Eva causou a sua
queda no pecado, sendo utilizado como atributo que contrasta com Maria, a "nova Eva", que, com a sua
perfeição, remove o pecado original (dualidade bem/mal). Dalmau preferiu colocar estes animais humanizados
como símbolo dos vícios no lugar do trono mariano onde, noutras obras, Adão e Eva costumam ser colocados.

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remetem ao apostolado do Antigo e do Novo Testamentos, mostrando, à direita de Maria, São
Pedro, enquanto “cabeça da Igreja de Cristo” e primeiro bispo de Roma (segundo a tradição
ortodoxa), e, à esquerda, São João Batista, como o último profeta do Velho Testamento;
ambos com o livro pousado sobre as pernas, em ligação à teolatria litúrgica. Por sua vez, as
quatro figuras esculpidas mais atrás representam a cena da negação de São Pedro [Mateus 26:
69-74].
Neste sentido, toda a cena está enquadrada dentro de um espaço arquitetónico adequado ao
tema, aparentando ser uma nave ou um transepto com características próprias de uma típica
Catedral Gótica, de planta basilical, que se alonga visualmente, com um solo sobre o qual
assentam azulejos valencianos, que formam um complexo desenho octogonal, no centro do
qual se encontram peças com o brasão da cidade de Barcelona, denotando o caráter
institucional do comissário. Por outro lado, podemos observar uma abóbada cruzada no teto,
sustentada por umas espécies de mísulas, ladeadas de anjos, colunas encimadas por capitéis ao
estilo clássico, ornadas por figuras humanas, e janelas com quadrilóbulos e rendilhados
fitomórficos que se destacam ao fundo, semelhantes a uma rosácea, permitindo-nos
contemplar o ambiente paisagístico natural, onde estão inseridos dez anjos profundamente
humanizados (curiosamente não são alados) que cantam3 e glorificam a cena sagrada do
interior, claramente inspirados nos personagens eyckianos de “A Adoração do Cordeiro
Místico” (1430-1432), compartilhando até mesmo o estilo dos trajes.
Aqui, a Virgem de Ternura, com o rosto sereno e inclinado, olha ligeiramente para baixo,
apresentando uma extensa cabeleira ondulada que lhe cai sobre os ombros, e estando
adornada com um pendente/diadema à volta da cabeça com uma jóia no meio da testa,
conhecido como ferronnière, estando castamente coberta por um rico manto de cor azul
brilhante como a da abóbada celeste, remetendo-nos ao momento da criação do mundo e à
configuração do céu, debruado por uma faixa de pedras preciosas (ouro, pérolas e rubis4) e
que se prende no peito através de um broche de ourivesaria, designado firmal, e por uma blusa
púrpura, uma cor nobre que transmite a sensação de prosperidade, controlo, sabedoria e honra,
ajustada à cintura com o auxílio de um cinto, enquanto o Menino, no colo e envolto nas mãos

3
Observa-se nas partituras que cantam o verso 4.7 do Cântico dos Cânticos: "Tudo bem, meu amigo, não está
manchado", uma clara referência à Imaculada Conceição cheia de graça divina, limpa do pecado original.
4
Antigamente pensava-se que o rubi era o sangue da terra e isso representava fonte de força, amor, beleza e,
principalmente, de vida, possuindo um caráter maioritariamente sagrado e apotropaico, pois protegia quem o
possuía de desgraças. É por isso que ele está presente em diversas religiões, sendo usado nas jóias, em contacto
com o corpo, para beneficiar o coração, e ainda se acreditava que ajudava a estancar sangramentos.

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delicadas da mãe, tem um amuleto de uma rama de coral5 vermelho pendurado ao pescoço e
um véu transparente pousado sobre si, expondo a sua inocente nudez.

Também são de exaltar San Andrés (compartilha a mesma iconografia de São João Batista no
retábulo de Van Eyck) e Santa Eulália, a padroeira da cidade, que se encontram de cada um
dos lados da composição, os quais possuem os atributos do seu martírio, a cruz de madeira em
forma de “X”, e fazem a apresentação dos cinco conselheiros da cidade que haviam feito a
encomenda a (dos quais se reconhecem Joan Llull, Francesc Llobet, Joan Junyent, Ramon
Savall e Antoni Vilatorta), ajoelhados sobre o pavimento, à mesma escala que a Virgem e os
Santos - uma ocorrência comum entre a classe rica e dominante da época cortesã - com as

5
Nesta cronologia é muito frequente o uso dos corais, pois, desde os primórdios da vida humana, são
mencionados em muitas lendas e respeitados como pedra mágica de proteção. Acreditava-se, ainda, que
simbolizavam o sangue divino e estavam relacionados com a felicidade e a riqueza.

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mãos juntas em posição de oração num primeiro plano e retratados fielmente, vestidos com
batas oficiais vermelhas forradas de pele, pois esta é a cor do elemento fogo, ligado ao fervor
do sangue, e, portanto, ao calor do amor divino, que penetra o coração dos fiéis (embora na
Idade Média também tenha adquirido conotações ligadas ao martírio, daqueles que deram a
vida pela defesa da fé, daí Santa Eulália ser representada com uma blusa vermelha por baixo
do manto). Este facto explica-se, pois o dia de Santo André era o dia em que os novos
membros do Conselho eram eleitos, o que revela o caráter comemorativo/propagandístico da
obra, dado que visa imortalizar os membros da corporação de 1443 e passar à posteridade o
seu poder enquanto legado cultural, bem como celebrar o nascimento milagroso de Jesus.
A grande novidade introduzida pelo Gótico foi a pintura a óleo, conhecida desde a
Antiguidade, mas popularizada somente neste período, quando a sua técnica se refinou
imensamente, permitindo a representação da natureza, do corpo e do espaço com elevado grau
de pormenor e verossimilhança, além de possibilitar subtis gradação de tonalidades e um
acabamento deveras sublime.

Ademais, por via do empirismo e do interesse pelo quotidiano vivido, a pintura flamenga
mostra um gosto pelo colorido vibrante assente num racionalismo técnico e num novo
paradigma pictórico, fruto da maior diversidade de tonalidades disponíveis no mercado.
Com isto, as principais técnicas aqui presentes são a utilização da têmpera e do óleo enquanto
aglutinante, que se caracteriza pela maior vivacidade e enriquecimento da paleta cromática,
sendo que, possivelmente, o artista dissolveu as cores em óleo de linhaça, tornando-as
brilhantes e duradouras através do método tradicional de misturar as partículas do pigmento
com gema de ovo, de modo a obter certos efeitos, como transparências e, também, a
sobreposição de camadas de tinta. Por fim, o uso de carbonato de cálcio em vez de gesso
implica um acabamento superficial mais fino e liso, sem pinceladas aparentes, que pode ter
levado, por cima, um tipo de verniz mais antigo do que o nosso (talvez um mais orgânico, de
que é exemplo a resina).
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Neste seguimento, a retratística foi muito favorecida por esta técnica que que o autor domina
na perfeição, sendo que foi a escola flamenga, com representantes habilidosos como Jan Van
Eyck, o principal foco da sua irradiação, que teve rápida e ampla aceitação internacional, o
que explica o caráter vanguardista desta obra, pois, três anos após a morte do pintor, Lluís
Dalmau aplicou no seu trabalho tudo o que aprendeu durante a sua estadia na Flandres, como
é evidente na beleza formal das figuras, na eficácia ilusionista da realidade, e no tratamento
mais correto do espaço, quer natural, quer arquitetónico, no caráter realista dos retratos, no
detalhe minucioso das texturas das vestes e jóias, no individualismo burguês da sociedade,
assente na particularidade dos rostos, posturas e gestos e, principalmente, na racionalidade de
representação da Virgem que se compara com a Virgem da obra “La Virgen del canónigo van
der Paele”.
Deste modo, encontramos: azurita nos motivos da paisagem de fundo; um azul claro para o
céu e outro mais intenso, produzido a partir do lápis-lazúli, para o vestido da Virgem; amarelo
feito com estanho de chumbo; o verde6 do relvado e da roupa de San Andrés constituído por
acetatos básicos obtidos sinteticamente com cobre e vinagre; um vermelho vivo nos trajes dos

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O manto do mártir San Andrés é verde, pois simboliza a força e a imortalidade, que se transmitem com o verde
das plantas cujos botões voltam a aparecer todos os anos, evocando a ideia de esperança.

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vereadores, baseado no cinabre; um branco de chumbo puro7 que realça a pele saudável do
Menino e de Maria e tons-terra nas cruzes de madeira que os Santos mártires seguram, bem
como no castanho do trono.
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Semelhanças formais entre “Mare de Déu dels Consellers” de Lluís Dalmau, 1443-1445, pintura a óleo sobre
madeira, e “La Virgen del canónigo van der Paele” de Jan van Eyck, c. 1434-36, pintura a óleo sobre carvalho

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Porém, o artista não cumpriu uma das diretrizes definidas no contrato inicial, na sugestão de
que o fundo deveria ser dourado utilizando o florim florentino, o que levou a uma ação do
Conselho contra o artista, pois ele optou por uma interpretação mais próxima do
flamenguismo: a representação de um cenário natural exposto pela abertura dos janelões
góticos, guiando o olhar do observador para a atmosfera panorâmica longínqua, dando a
noção de profundidade, que, juntamente com os ladrilhos do chão, a forma como as figuras
são dispostas na cena e a abóbada com nervuras, dá a noção de um espaço tridimensional com
o auxílio da perspetiva linear, evidenciando o domínio por parte de Lluís Dalmau sobre os
conhecimentos gráficos espaciais, ampliando toda esta superfície eclesiástica através da
utilização das linhas diagonais do pavimento, e sobre a massa volumétrica dos corpos,

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A cor branca é o principal símbolo da luz, da santidade e do eterno, estando, por isso, associada a Deus, uno e
triúno. Simboliza também a virgindade e a pureza, daí estar diretamente ligada a Maria, que morreu casta.

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alcançada por meio de um novo tratamento da luz e do contraste claro/escuro.
Relativamente à luminosidade, é natural e abundante, alcançando todas as figuras e
dando-lhes corporeidade, numa cena de devoção permanente, ao contrário do rosto da
Virgem, do Menino e dos Santos que são iluminados exclusivamente por raios divinos,
remetendo ao nimbo como símbolo da sua santidade, pois, para os cristãos, o mais importante
é o louvor e a crença naquilo que é transcendente, para superarem, assim, a morte e
eternizarem estas figuras na memória de todos.
Por fim, o retábulo tem uma forma de arco pontiagudo, pois seria para ser colocado sobre um
altar, numa capela, sendo que é emoldurado por uma luxuosa estrutura em madeira
policromada, com rendilhados dourados à maneira bizantina, ornamentada com lavores e
relevos, dando um aspeto mais harmónico e equilibrado à pintura, na qual podemos traçar
hipoteticamente três eixos verticais que dividem a cena, tornando o conjunto quase simétrico
e centrípeto, o que nos permite apreciá-lo na totalidade com um único olhar, dado que todos
os elementos são direcionados para o centro da imagem, ou seja, para a Madonna, que, por
sua vez, está geometricamente organizada sobre uma composição piramidal.
Concluindo, o objetivo desta pesquisa foi realizar uma análise aprofundada que permitisse ao
leitor observar, por meio de uma narrativa não-verbal, a construção do êthos8 da cultura
medieval, tendo como base diferentes pontos de vista, de maneira a transparecer as suas
inovações técnicas de tanto valor para o Gótico Flamenco, bem como estabelecer paralelos
entre oficinas da época que tiveram um papel fundamental para a concretização desta obra
repleta de simbolismos, enquanto meio difusor da religião patente.

BIBLIOGRAFIA E WEBGRAFIA

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Fontes em acesso digital (listagem simples):

Mare de Déu dels Consellers - Técnicas

A Virgem dos Consellers - Dados Gerais

Virgem dos Consellers - História, Descrição e Análise

Mare de Déu dels Consellers - Museu Nacional D'Art de Catalunya


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Palavra de origem grega que significa "caráter moral". É usada para descrever o conjunto de hábitos
ou crenças que definem uma comunidade ou nação.

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Mare de Déu dels Consellers - SlideShare

Una passejada pel MNAC: la "Mare de Déu dels Consellers" Vídeo

Mare de Déu dels Consellers - Vídeo do Museu Nacional d'Art de Catalunya, Barcelona

Santos e Ícones Católicos - História da Santa Eulália de Barcelona

Revisão biográfica de Santo André, apóstolo e mártir

"Sacra Conversazione" - Definição

O Ícone no campo da Arte Pictórica Religiosa

A Simbologia das Cores na Idade Média - Grupo CAPIRE

Recursos bibliográficos de apoio à investigação científica para a realização do trabalho


académico:

DIFUSORA BÍBLICA, Bíblia Sagrada, Franciscanos Capuchinhos, Lisboa 1998

Almeida, Carlos Alberto Ferreira de, 1934-1996; O^gótico. ISBN: 972-23-2841-7

Duby, Georges, 1919-1996; O^tempo das catedrais. ISBN: 972-33-0932-7

REVILLA, Frederico; Diccionario de Iconografía y Simbología, Madrid, Cátedra, 2012.


ISBN: 978-84-376-3016-8

MUELA, Juan Carmona; Iconografía Cristiana. Guía Básica para Estudiantes, Madrid, AKal,
2010. ISBN: 978-84-460-2939-0

Garcia Mansilla, J. V., Mancho i Suárez, C., Peña González, I. R (dir.) ; Historia del Arte
Medieval, Universitat de Valencia, 2012. ISBN: 978-84-370-8124-8

APÊNDICES: FICHA TÉCNICA DA OBRA

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Título: “Mare de Déu dels Consellers”; “Nossa Senhora dos Conselheiros”; “Virgem dos Consellers”.

Categoria: Obra de arte Subcategoria: Pintura

Objeto: Retábulo Imóvel Estilo Dominante: Gótico Flamenco

Dimensões: 272 x 276 cm (superfície pintada) Encomendador: Rei Afonso V de Aragão, “o

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311,5 x 311 cm (com moldura incluída) Magnânimo”.

Autor: Lluís Dalmau Influência artística: Jan van Eyck

Cronologia: 1443-1445 (séc. XV); Baixa Idade Local Depositário: Capela da Câmara Municipal,
Média. Barcelona.

Data de Aquisição: 30 de Maio de 1902. Museu: Museu Nacional D’Art de Catalunya

Número do Catálogo: 015938-000 Sala de Exposição: 26

Tópico: Religião Tema: Retrato

Materiais/Técnicas: Óleo e têmpera sobre madeira Função: Decorativa, religiosa e simbólica.


de carvalho.

Imagem:

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