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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM

CAMPUS VALE DO RIO MADEIRA – CVRM


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, AGRICULTURA E AMBIENTE – IEAA
CURSO DE AGRONOMIA

DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO SAFRINHA (Zea mays L.)


PARA O MUNICÍPIO DE HUMAITÁ-AM

ALTINO DE SOUZA QUIRINO

Humaitá-AM
Abril de 2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM
CAMPUS VALE DO RIO MADEIRA – CVRM
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, AGRICULTURA E AMBIENTE – IEAA
CURSO DE AGRONOMIA

ALTINO DE SOUZA QUIRINO

DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO SAFRINHA (Zea mays L.)


PARA O MUNICÍPIO DE HUMAITÁ-AM

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao


colegiado de Agronomia do Instituto de Educação
Agricultura e Ambiente – IEAA/UFAM, como
requisito para obtenção do título de Engenheiro
Agrônomo.

Orientadora: Perla Joana Souza Gondim


Co-orientador: Paulo Rogério Beltramin da Fonseca

Humaitá-AM
Abril 2022

i
" No arrependimento não há descanso
Nem paz, e por isso é a maior ou a
Mais amarga de todas as desgraças”
(Giacomo Leopardi)

ii
Aos meus maiores incentivadores, meu
Pai amado Paulo Pereira Quirino e
minha Mãe amada Maria Natalia
Clarindo de Souza, sobretudo por não
me deixarem desistir e não medirem
esforços para que eu realizasse meus
sonhos, que me ajudaram chegar até
aqui, dedico

iii
AGRADECIMENTOS

Ao senhor Deus, por sempre guiar e abençoar meu caminho em toda minha vida e

jornada acadêmica.

À Universidade Federal do Amazonas - UFAM e ao Instituto de Educação Agricultura

e Ambiente - IEAA, pela oportunidade de ingresso ao ensino superior e apoio nas

pesquisas realizadas.

A minha orientadora Perla Joana Souza Gondim, por aceitar a orientação às pressas,

ao professor Paulo Rogério Beltramin da Fonseca, pela orientação recebida neste

trabalho de conclusão de curso e na realização do projeto de iniciação científica.

Aos meus amados pais Paulo Pereira Quirino e Maria Natalia Clarindo de Souza, pelo

amor, educação, companheirismo e apoio em todos os sentidos da minha vida

pessoal e acadêmica.

Aos meus queridos irmãos Tiago de Souza Quirino, Thais de Souza Quirino e Tatiana

de Souza Quirino pela amizade e apoio ao longo de toda a minha vida.

Ao todos os meus tios, cunhados, primos e demais familiares que me acompanharam

e me ajudaram até aqui, agradeço a cada um pela força e carinho.

Aos meus amigos e colegas de graduação, Vagner Padolfo, Péricles leão, Domingos

Silva, Lucas firmo, Edson Fransciscon, William Maciel da Silva e Wesley da Silva, não

apenas por me ajudarem nos trabalhos e projetos acadêmicos, mas como também por

todas as alegrias, tristezas, brigas, conversas e os momentos vividos juntos nessa

caminhada, os quais levarei por toda a vida.

A minha querida esposa Mariana de Oliveira por todo amor, carinho, companheirismo,

e por todo o apoio na minha vida pessoal e acadêmica, por partilhar dos meus sonhos

e me ajudar a realizá-los, obrigado por sempre estar ao meu lado.

iv
A todos os outros amigos e colegas de graduação ou não, que me ajudaram nas

atividades de campo, enfrentando todas as dificuldades que o trabalho a campo

proporciona.

Aos professores Vairton Radmann, e Marcos André Braz Vaz por terem aceitado

participar da banca examinadora deste trabalho.

A todos os professores do colegiado de Agronomia e demais professores de outros

colegiados que estiveram em sala de aula transmitindo Conhecimentos teórico-

práticos.

A todos os técnicos e funcionários da UFAM bem como aos do restaurante

universitário que sempre mantiveram as instalações em condições para que

pudéssemos desenvolver o aprendizado.

v
RESUMO

O milho (Zea mays, L.) é cultivado em grande parte do território brasileiro empregando-se
diferentes sistemas de produção. Entretanto, sua eficiência de produção ainda é baixa,
considerando o potencial do material genético disponível comercialmente. Em virtude da
grande quantidade de cultivares comerciais de milho, da rapidez de sua substituição no
mercado e da variabilidade de suas características agronômicas, técnicos e agricultores
necessitam informações para a correta escolha das cultivares mais adequadas às
condições edafoclimáticas da sua região. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o
desempenho de diferentes cultivares de milho, no período safrinha para o município de
Humaitá-AM. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Mangabeira do
Instituto de Educação Cultura e Ambiente da Universidade Federal do Amazonas
(UFAM), localizada na BR 230, km 3, lado direito, sentido Humaitá- Porto Velho,
coordenadas 7°31’ 49.9’’ S e 63º03’ 17.6’’ W, com elevação de 60 metros, em área de
campo natural. As variáveis avaliadas foram, altura da planta, diâmetro do colmo, altura
da inserção da 1 espiga, florescimento, massa seca da parte aérea, tamanho da espiga,
diâmetro da espiga, quantidade de grãos por espiga, massa de 1000 grãos (g),
produtividade de grãos (kg ha-1). O delineamento experimental foi instalado em blocos
ao acaso (DBC), com tratamentos que foram às oito (8) cultivares de milho, com três
repetições. Cada parcela teve 10 linhas de cultivo por x 5 m de comprimento. O
espaçamento entre fileiras foi de 0,50 m. A área útil foi de 6 linhas centrais, deixando
duas linhas de cada lado como bordadura. Os dados foram submetidos à análise de
variância (teste F), e as médias comparadas pelo teste Tukey, ao nível de 5% de
probabilidade, utilizando o software SISVAR®. As cultivares que obtiveram os maiores
valores em produtividade dos grãos, forão: KWS 9555 VIP3, KWS 9606 VIP3, KWS 9105
VIP3, e RB 9110 PRO2, com médias de 8.514,00; 7.670,00; 6.184,00 e 5.467,00
respectivamente. Portanto, apresentaram características satisfatórias para o seu cultivo
na região.

Palavras-chave: híbridos; ambiente; cultivo; produtividade.

vi
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1. Gradagem de solo na Fazenda experimental Mangabeira IEAA/UFAM, em


Humaitá, AM. 2018..................................................................................................... 16

Figura 2. Calagem de solo na Fazenda experimental Mangabeira IEAA/UFAM, em


Humaitá, AM............................................................................................................... 17

Figura 3. Aplicação de herbicida na Fazenda experimental Mangabeira IEAA/UFAM, em


Humaitá, AM.2018.............................................................................................................17

Figura 4. Sulcos de semeadura na Fazenda experimental Mangabeira IEAA/UFAM, em


Humaitá, AM. 2019............................................................................................................18

Figura 5. – Área plantada na Fazenda experimental Mangabeira IEAA/UFAM, em


Humaitá, AM. 2019............................................................................................................18

vii
ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1. Precipitação pluviométrica mensal (mm), durante o período do experimento de


diferentes cultivares de milho safrinha, no município de Humaitá, AM, 2019.
.................................................................................................................................... 15

Tabela 2. Resultados da análise química do solo na Fazenda experimental Mangabeira


IEAA/UFAM, em Humaitá, AM. 2018..........................................................................16

Tabela 3. Resumo da análise de variância para Altura de planta (AP), Diâmetro do colmo,
Tamanho da espiga (TDE), Diâmetro da espiga (DE), e Numero de grão por espiga
(NGE) obtido a partir da avaliação de diferentes cultivares de milho, em Humaitá-AM,
2019.................................................................... .......................................................19

Tabela 4. Resumo da análise de variância para Floração (FL), Inserção da primeira


espiga (IPE), Massa seca da parte aérea (MSA), Massa de Mil Grãos (MMG) e
Produtividade (PDT), obtido a partir da avaliação de diferentes cultivares de milho, em
Humaitá-AM, 2019. ....................................................................................................20

Tabela 5. Valores médios para Floração (FL), Inserção da primeira espiga (IPE), Massa
seca da parte aérea (MSA), Massa de Mil Grãos (MMG) e Produtividade (PDT), obtido
a partir da avaliação de diferentes cultivares de milho, em Humaitá-AM, 2019.
....................................................................................................................................20

Tabela 6. Valores médios para Floração (FL), Inserção da primeira espiga (IPE), Massa
seca da parte aérea (MSA), Massa de Mil Grãos (MMG) e Produtividade (PDT), obtido
a partir da avaliação de diferentes cultivares de milho, em Humaitá-AM, 2019.
....................................................................................................................................21

viii
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 10
2. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 11
3. OBJETIVOS ................................................................................................................... 12
3.1 Objetivo Geral........................................................................................................... 12
3.2 Objetivo Específicos ................................................................................................. 12
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................... 12
5. MATERIAL E MÉTODOS .............................................................................................. 13
5.1 Caracterização da área experimental ....................................................................... 13
5.2 Condução do experimento........................................................................................ 14
5.3 Preparo do solo ........................................................................................................ 14
5.4. Semeadura e tratos culturais ................................................................................... 16
5.5 Delineamento experimental ...................................................................................... 17
5.6 Adubação ................................................................................................................. 17
5.7 Análises estatísticas ................................................................................................. 17
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................................... 18
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................... 23

ix
1. INTRODUÇÃO

O milho (Zea mays L.) é uma planta originária da América Central, classificado Como
monocotiledônea, pertence à família das Poaceae e apresenta seu ciclo anual. É uma
gramínea que começou a ser explorada desde o princípio da agricultura. O processo de
domesticação do milho foi realizado conforme os antigos povos tinham a necessidade em
produzir o cereal para sua alimentação (BORÉM et al., 2017).O milho (Zea mays L), e de
extrema importância econômica e social, pois ele é cultivado em praticamente todas as
partes do planeta, esse cereal está presente em diversas situações do cotidiano, entre
elas a alimentação humana, bem como a animal, e não apenas para cunho alimentício,
mas também está envolvido em abastecimento de energia como um biocombustível
(Embrapa, 2019).
O Brasil é o terceiro maior produtor de milho do mundo, ficando atrás dos Estados
Unidos e da China. Na safra 2020/2021, segundo o 12° Levantamento da produção
brasileira de grãos da Conab, o Brasil plantou aproximadamente 19.873 milhões de
hectares com uma produção de 106 milhões de toneladas de milho (CONAB, 2021).
A região norte não figura entre os grandes produtores de grãos do país, basicamente
em virtude da falta de cultivares adaptados à região, já que as grandes empresas de milho
não contemplam, ainda, estas localidades. Os cultivares disponíveis no mercado podem
não ser os mais indicados para cultivo, neste caso, uma alternativa paralela a um
programa de melhoramento, que pode trazer resultados satisfatórios seria a introdução e
avaliação de cultivares nos municípios representativos dessa região (SOUZA et al., 2002).
Levando em consideração peculiaridades dos locais, o Município de Humaitá/AM é
propicio à produção agrícola, por possuir extensas áreas de solos com elevado potencial
agrícola. Sua localização estratégica em relação a BR 230 e BR 319, e o baixo preço
aquisitivo destas áreas em questão (Nemer,2004).
No Brasil, há duas épocas: semeadura de verão, no período das chuvas primeira
safra, mais praticado nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Realizado nos meses de
agosto, outubro, novembro, janeiro e fevereiro, respectivamente. E semeadura na
safrinha, ou segunda safra, mais comum na região do Centro-Oeste, nos Estados de
São Paulo e Paraná com semeadura entre fevereiro e março (SOUZA; PIRES, 2013).

10
Assim, a avaliação regionalizada de cultivares de milho em determinados períodos,
permite conhecer melhor os ambientes onde cada uma delas se sobressai e comparar
suas vantagens e limitações nas diferentes regiões.
Deste modo a produtividade, desenvolvimento e qualidade das plantas está
condicionada ao ambiente em que está localizado, o que justifica constantes avaliações
acerca das variações de clima, solo, pluviosidade de cada região do mundo para os
diversos cultivos (PAZIANI et al., 2009).
A recomendação e o uso de cultivares adaptadas às condições edafoclimáticas para
cada região de cultivo é fator essencial para que o produtor obtenha altas produtividades
no desenvolvimento da atividade agrícola. A identificação de híbridos adaptados às
condições edafoclimáticas de cada região de cultivo contribui para obtenção de maiores
produtividades de grãos e, consequentemente, maior retorno econômico (SILVA et al.,
2015).
Em virtude da grande quantidade de cultivares comerciais de milho, é da rapidez de
sua substituição no mercado e da variabilidade de suas características agronômicas,
técnicos e agricultores necessitam informações para a correta escolha de genótipos mais
adequados às condições edafoclimáticas das regiões (DUARTE & PATERNIANI, 1999).
Portanto, este trabalho tem como objetivo avaliar o desempenho de diferentes
cultivares de milho, no período safrinha para o município de Humaitá-AM.

2. JUSTIFICATIVA
A município de Humaitá-AM tem como a região sul do estado do Amazonas,
localizado no norte do país, tem vasta área para implantação do cultivo da cultura do
milho, por possuir extensas áreas de campos naturais (campo limpo), e com isto a cultura
do milho surge como sendo uma alternativa para os produtores da região de Humaitá.
Por meio deste experimento pode-se avaliar as melhores cultivares de milho safrinha
para a região de Humaitá, e assim criar alternativas mais viáveis e rentáveis que
proporcionará uma produção de milho mais produtiva, e prevenido que tenham baixas
produtividades e por consequência levar a inadimplência pelo custo de produção.
Além disso o município de Humaitá possui um moderno Porto Fluvial e um sistema de
armazenamento de grãos (silos graneleiros), onde a produção poderia ser armazenada e
ser vendida na melhor época pelo produtor, mostrando assim que cultura do milho e viável
e que poderia gerar empregos e renda para as famílias locais.
11
3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral


Avaliar o comportamento de cultivares de milho Safrinha no município de Humaitá-
AM.

3.2 Objetivo Específicos


Avaliar altura da planta, diâmetro do colmo, altura da inserção da primeira espiga,
floração, massa seca da parte aérea, tamanho da espiga, diâmetro da espiga, quantidade
de grãos por espiga, massa de grãos (g), produtividade de grãos (kg ha-1);

4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O milho é uma planta de origem tropical, necessitando de calor e umidade para se
desenvolver. Em regiões de clima subtropical, os fatores ambientais como, as variações
na disponibilidade térmica (calor) e de radiação solar (luz), exercem grande influência
sobre o desenvolvimento fenológico do milho. A temperatura do ar é o elemento
meteorológico que melhor explica a duração dos períodos de desenvolvimento desta
cultura, havendo relação linear entre a duração destes períodos e o desenvolvimento da
planta (LOZADA & ANGELOCCI, 1999).
O cultivo de milho safrinha aumentou significativamente nos últimos anos,
proporcionando aumento de renda do agricultor. Além disto, a adoção crescente de
tecnologia na safrinha fez com que se registrassem aumentos no rendimento da cultura
(PORTO et al., 2011).
As características de plasticidade, estabilidade, desenvolvimento e tolerância a
fatores bióticos e abióticos possibilitam que os híbridos simples sobressaiam, destacando
o maior número de grãos por espiga e peso de grão (HASHEMI et al., 2005; EMYGDIO et
al., 2007).
Trocar informações de maneiras simplificadas e úteis ao produtor é essencial para
empresas e profissionais que trabalham com a assistência técnica. Nesta função, a
realização de ensaios e acompanhamento de cultivares, parte final de um programa de
melhoramento genético, são de grande efetividade e importância. Isto porque o
fornecimento de indicações adequadas de cultivares e híbridos adaptados e estáveis são
consideradas grandes dificuldades na definição e adoção dos pacotes tecnológicos
(STORCK et al. 2014).

12
Para REZENDE et al. (2004), os ciclos variam conforme a temperatura. Quando as
temperaturas médias durante o período de crescimento são superiores a 20ºC, o ciclo das
variedades precoces de produção de grãos varia de 80 a 110 dias, e o das variedades
médias, de 110 a 140 dias para atingir a fase de maturidade fisiológica. Quando as
temperaturas médias são inferiores a 20ºC, o ciclo da cultura aumenta de 10 a 20 dias
para cada 0,5ºC de diminuição de temperatura, dependendo da variedade, ressaltando
que a 15ºC o ciclo da cultura do milho varia de 200 a 300 dias.
Dentre os fatores que contribuem para o acréscimo da produtividade no cultivo do
milho, destaca-se o emprego de sementes melhoradas. A recomendação e o uso de
cultivares adaptadas às condições edafoclimáticas para cada região de cultivo é fator
essencial para que o produtor obtenha altas produtividades no desenvolvimento da
atividade agrícola. Sendo muito grande a oferta de cultivares de milho no mercado de
sementes melhoradas, por ser a interação genótipo x ambiente expressiva fonte de
variação, na qual a influência de efeitos aditivos por ambiente é fator significativo na
manifestação da variância fenotípica, torna-se fundamental verificar o desempenho
agronômico de cultivares recomendadas para regiões específicas de cultivo (LOZADA &
ANGELOCCI, 1999).
O emprego de cultivares adaptadas às regiões ou locais de cultivo pode representar
até 50% da variação da produtividade de determinada cultivar, sendo constituinte da base
para o sucesso de uma lavoura (FALQUETE, 2008).

5. MATERIAL E MÉTODOS

5.1 Caracterização da área experimental


O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Mangabeira do Instituto de
Educação agricultura e Ambiente –IEAA, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM),
localizada na BR 230, km 3, lado direito, sentido Humaitá- Porto Velho, coordenadas
7°31’49.9’’ S e 63º03’17.6’’ W, com elevação de 60 metros, em área de campo natural. O
clima da região, segundo classificação de Köppen, é do tipo tropical chuvoso, com
temperatura média de 26,5ºC e com precipitações pluviométricas variando entre 2.250 e
2.750 mm anuais.

Tabela 1. Precipitação pluviométrica mensal (mm), durante o período do experimento de


diferentes cultivares de milho safrinha, no município de Humaitá, AM, 2019.

13
Meses Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho

Precipitação (mm) 291,4 257,2 146,4 122,7 107,1 69,8


Fonte: Adaptado de: www.inmet.gov.br.

5.2 Condução do experimento


Inicialmente foi realizada a amostragem de solo na camada de 0-20 cm de
profundidade para análise química. De posse do resultado da análise de solo, foi efetuada
a calagem e adubação de correção do solo, seguindo a recomendação do manual de
recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais 5ª Aproximação
(1999).

Tabela 2. Resultados da análise química do solo na Fazenda experimental Mangabeira


IEAA/UFAM, em Humaitá, AM. 2018.

5.3 Preparo do solo


Foi feito o preparo convencional do solo, com uma gradagem pesada e duas
gradagens de nivelamento. A calagem foi feita em 12 de novembro onde se incorporou
ao solo 234 kg de calcário dolomitico numa área de 600 m2. Que foi realizado, de modo
a elevar a saturação por bases do solo para níveis adequados para a cultura (70%). O
herbicida Roundup® foi aplicado na área do experimento para aumentar a quantidade
de palhada, e foi utilizado 200 g L-1 para cada aplicação, para um total de 20 litros de
água. Foram utilizadas duas aplicação nos dias 12 e 28, de janeiro usando bomba
costal.

14
Figura 2 – Gradagem de solo na Fazenda experimental Mangabeira IEAA/UFAM,
Humaitá, AM,2018.
FOTO: Quirino, A. S.

Figura 3 – Calagem de solo na Fazenda experimental Mangabeira IEAA/UFAM, Humaitá,


AM, 2018.
FOTO: Quirino, A. S.

15
Figura 4– Aplicação de herbicida na Fazenda experimental Mangabeira IEAA/UFAM,
Humaitá, AM,2018.
FOTO: Quirino, A. S.

5.4. Semeadura e tratos culturais


A semeadura ocorreram na segunda quinzena do mês fevereiro de 2019, os sulcos
foram abertos com o auxílio de um sulcador manual, tendo profundidade de
aproximadamente 5 centímetros. Em seguida foi feita a aplicação do fertilizante formulado
NPK,onde esse foi incorporado ao solo, em seguida distribuição das sementes das
diferentes cultivares de milho, foi realizada ao longo dos sulcos onde as mesmas foram
cobertas com 3 cm de solo, Foram semeadas aproximadamente 10 sementes por metro
linear e após a germinação foi realizado o desbaste deixado 3 plantas por metro linear,
Para controle das plantas daninhas na área foram realizadas capinas manuais com o
auxílio de enxadas, e também roçagem com a utilização de roçadeira motorizada.

Figura 5 – Sulcos de semeadura na Fazenda experimental Mangabeira IEAA/UFAM,


Humaitá, AM,2019.
FOTO: Quirino, A. S.

16
Figura 6 – Área plantada na Fazenda experimental Mangabeira IEAA/UFAM, Humaitá,
AM, 2019.
FOTO: Quirino, A. S.

5.5 Delineamento experimental


O delineamento experimental foi instalado em blocos ao acaso (DBC), com
tratamentos que foram 8 cultivares de milho, com três repetições. Cada parcela teve (10
linhas de cultivo por x 5 m de comprimento). O espaçamento entre fileiras foi de 0,50 m. A
área útil foi de 6 linhas centrais, onde totalizou 9 m2, de área analisada por parcela ou 54
plantas, deixando duas linhas de cada lado como bordadura.

5.6 Adubação
À adubação foi realizada com base no manual de recomendações para o uso de
corretivos e fertilizantes em Minas Gerais (5ª aproximação) (RIBEIRO et al., 1999). Neste
caso, para a adubação de semeadura foi utilizada os macronutrientes NPK
respectivamente, 20 kg.ha-1 de N, 90 kg.ha-1 de K2O e 120 kg.ha-1 de P2O5. As fontes
usadas foram 2,600 kg de ureia, 9,0 kg de cloreto de potássio 16,00 kg de superfosfato
triplo e na adubação de cobertura de nitrogênio foi de 100 kg.ha-1 de N, na qual foi
aplicado 13,30 kg de ureia na área de 600 m2.

5.7 Análises estatísticas


Foi realizado análise de variância para os parâmetros analisados e quando
significativo os resultados das variáveis foram comparados pelo teste de Tukey, a 5 % de
probabilidade, utilizando o software estatístico Sisvar 5.6® (FERREIRA, 2011).

17
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os dados de precipitação pluviométrica durante o período de condução do
experimento estão contidos na Tabela 1. Nota-se os maiores índices de precipitação nos
meses de fevereiro, com 291,4 mm, respectivamente. Porém, houve redução no índice de
precipitação, no florescimento até o mês da colheita e coleta dos dados.
Tabela 3. Resumo da análise de variância para Altura de planta (AP), Diâmetro do colmo,
Tamanho da espiga (TDE), Diâmetro da espiga (DE), e Numero de grão por espiga (NGE)
obtido a partir da avaliação de diferentes cultivares de milho, em Humaitá-AM, 2019.

QM
FV GL
AP DC TDE DE NGE
Blocos 2 0.045057 1.952342 19.431276 22.36733 6083.6190
Tratamentos 7 0.000463* 0.042629* 0.075237* 1.721404* 13.041667*

Erro 14 0.002348 0.186910 0.107885 0.354461 119.42261

CV (%) 2,72 3,26 2,16 1,49 3,76


Média geral 1,78 13,26 15,19 39,99 290.83
*Significativo, pelo teste F, a 5% de probabilidade e nsNão significativo, pelo teste F, a 5%
de probabilidade.

Tabela 4. Resumo da análise de variância para Floração (FL), Inserção da primeira espiga
(IPE), Massa seca da parte aérea (MSA), Massa de Mil Grãos (MMG) e Produtividade
(PDT), obtido a partir da avaliação de diferentes cultivares de milho, em Humaitá-AM,
2019.

QM
FV GL
FL IPE MAS MMG PDT

Blocos 2 39.523810 213.69880 36643,48 14408.69 9598871.8


Tratamentos 7 0.166667 * 2.157579* 5319,94* 526.4342* 27682.041*

Erro 14 0.452381 3.412408 2987,85 176.1034 13287.136

CV (%) 1,16 2,32 3,27 4,64 2,08


Média geral 57,83 79,76 9713.71 286,27 5543.04
*Significativo, pelo teste F, a 5% de probabilidade e nsNão significativo, pelo teste F, a 5%
de probabilidade.

18
Foi observado que houve diferença significativa pelo teste F ao nível de 5% de
probabilidade para as variáveis Altura de planta (AP), Diâmetro do colmo (DC), Tamanho
da espiga (TDE), Diâmetro da espiga (DE), e Numero de grão por espiga (NGE), Floração
(FL), Inserção da primeira espiga (IPE), Massa seca da parte aérea (MSA), Massa de Mil
Grãos (MMG) e Produtividade (PDT). (Tabela 3,4).

Conforme Steel & Torrie (1980), o coeficiente de variação é definido como a


estimativa do erro experimental em porcentagem da estimativa da média, é uma das
medidas estatísticas mais utilizadas pelos pesquisadores na avaliação da precisão dos
experimentos.
O coeficiente de variação (CV%) para as características agronômicas variaram
entre 1,16 e 4,64, ou seja, ficando inferior a 10% indicando boa precisão dos dados
(Tabela 3 e 4).

Tabela 5. Valores médio para Altura de planta (AP), Diâmetro do colmo, Tamanho da
espiga (TDE), Diâmetro da espiga (DE), e Numero de grão por espiga (NGE) obtido a
partir da avaliação de diferentes cultivares de milho, em Humaitá-AM, 2019.

AP DC TDE DE NGE
CULTIVARES
(m) (mm) (cm) (mm) (Qtd)
RB 9110 PRO2 1,73 c 13,19 ab 16,82 b 36,94 bc 321,0 b
KWS 9105 VIP3 2,03 a 13,83 ab 16,97 b 39,12 ab 296,3 c
KWS 9606 VIP3 1,74 c 13,86 ab 17,03 b 43,54 a 303,3 c
SHS 5550 CONVENCIONAL 1,68 c 12,80 bc 15,60 c 39,68 ab 289,0 d
SHS 5070 CONVENCIONAL 1,71 c 12,62 bc 13,43 d 39,15 ab 239,6 e
KWS 9100 CONVENCIONAL 1,71 c 12,64 bc 12,84 d 38,93 ab 273,6 d
BRS CAIMBE 1,72 c 12,42 c 10,79 e 37,92 bc 231,3 e
KWS 9555 VIP3 1,89 b 14,73 a 18,02 a 44,67 a 372,3 a
MÉDIA GERAL 1,78 13,26 15,19 39,99 290,8
Médias seguidas de mesma letra na coluna não apresentam diferença significativa entre si
pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Com relação à altura de planta, foi observado diferença significativa entre as


cultivares. Onde os valores obtidos de AP apresentaram média geral de 1,78 m, sendo
assim, independente das cultivares, foram inferiores à média de altura do que e proposto
por suas empresas. Onde, conforme Taiz & Zeiger (2013), a altura reduzida da planta está
associada à fertilidade do solo, redução da taxa fotossintética, redução do crescimento
celular, e vários distúrbios morfológicos, fisiológicos e alterações bioquímicas, levando a
efeitos negativos na produção.
19
Com relação à diâmetro do colmo, foi observado diferença significativa entre as
cultivares, que contava com 60 mil plantas ha-1, cada uma delas. Segundo PORTER et al.
(1997), AMARAL FILHO (2002) e com DOURADO NETO et al. (2003), O aumento da
densidade de plantas, de 30 mil para 90 mil plantas ha-1, provocou uma diminuição do
diâmetro de colmo.
Com relação à diâmetro de espiga e tamanho de espiga, observamos que
Resultados semelhantes foram evidenciados por Bergamaschi et al. (2004), estudando as
relações entre o suprimento de água e a produção de grãos para a cultura do milho, onde
uma curta estiagem durante o florescimento masculino e o início do enchimento de grãos
afetou as duas variáveis diâmetro de espiga e tamanho de espiga.
De uma forma geral, a média do n.º de grãos por espiga obtida nas diferentes
cultivares variou entre 231 e 372 grãos (Tabela 5). Estes valores encontram-se dentro do
esperado, uma vez que, normalmente, a planta diferencia cerca de 1500 a 2000 óvulos
fecundáveis, porém a média de sobrevivência é de apenas 300 a 400 grãos por espiga.

Tabela 6. Valores médios para Floração (FL), Inserção da primeira espiga (IPE), Massa
seca da parte aérea (MSA), Massa de Mil Grãos (MMG) e Produtividade (PDT), obtido a
partir da avaliação de diferentes cultivares de milho, em Humaitá-AM, 2019.

FL IPE MSA MMG PDT


CULTIVARES
(Dias) (Cm) (t h-1) (G) (Kg h-1)
RB 9110 PRO2 55,66 b 89,16 a 9,7801 c 259,5 c 5,467 d
KWS 9105 VIP3 53,33 a 89,84 a 10,873 b 320,4 b 6,184 c
KWS 9606 VIP3 54,00 ab 78,18 b 11,534 b 393,1 a 7,670 b
SHS 5550 CONVENCIONAL 61,00 c 73,18 c 8,6811 d 233,5 c 4,796 e
SHS 5070 CONVENCIONAL 61,33 c 73,68 c 7,8966 d 236,4 c 3,955 f
KWS 9100 CONVENCIONAL 61,00 c 73,79 c 7,9964 d 234,1 c 3,958 f
BRS CAIMBE 61,33 c 70,38 c 7,8991 d 230,5 c 3,799 f
KWS 9555 VIP3 55,00 ab 89,88 a 13,042 a 383,3 a 8,514 a
MÉDIA GERAL 57,83 79,76 9,713 286,27 5,543
Médias seguidas de mesma letra na coluna não apresentam diferença significativa entre si
pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Quanto a variável fenológica, ou seja, floração média verificou-se que houve


diferença significativa entre as cultivares (Tabela 6). Constatou-se que as cultivares, KWS
9105 VIP3, KWS 9606 VIP3, atingiram 50% das parcelas em floração aos 53,33 e 54,00 dias
em menor quantidade de dias. E as cultivares convencionais respectivamente ficaram no
grupo das cultivares com maior tempo para atingir 50% das parcelas em floração, sendo

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assim consideradas as mais tardias e diferindo assim estatisticamente das demais
cultivares. Fato esse que pode ser justificado, devido ao fato das cultivares convencionais
possuírem ciclo médio ou tardio, e os híbridos KWS 9105 VIP3, KWS 9606 VIP3, possuírem
ciclo precoce.
A inserção da primeira espiga, foi relativamente baixo, a média geral foi 79,76 cm,
com máximo de 89,88 cm para a cultivar KWS 9555 VIP3, onde essa variável e importante
por conta do maquinário de colheita, plantas com baixa estatura causa dificuldade no
momento de ser fazer a colheita do milho.
Referente ao caractere avaliado, massa de mil grãos (MMG) e de grande
importância, pois está diretamente relacionado com a produtividade de grãos de milho por
hectare, foi verificado diferença estatística para esta característica entre as cultivares
estudadas. Onde, conforme Ávila et al. (2010), a fertilidade de grãos é dependente da
polinização, fertilização e do início da fase de maturação, ou seja, o momento do início da
translocação de carboidratos na planta, e pode ser diretamente influenciado por condições
adversas do meio como: doses excessivas de nitrogênio, cultivo em solos salinos e
condições climáticas desfavoráveis.
Para a variável massa seca da parte aérea (MSA), foi observado que as cultivares
que obtiveram os maiores valores foram (KWS 9555 VIP3, KWS 9606 VIP3,) com 13,042 e
11,534 t h-1. Com isto, os resultados encontrados neste trabalho corroboram com GROSS
et al. (2006), Que o aumento da densidade populacional interfere na massa individual das
plantas, obtendo se um decréscimo de matéria seca individual, nomeadamente do colmo,
como resultado da competição entre elas. Afirmam ainda que esta característica pode ser
diretamente influenciada pela interação entre a condição hídrica vigente e a cultivar.
Para a variável produtividade, observa-se que as cultivares KWS 9555 VIP3, KWS
9606 VIP3, KWS 9105 VIP3, e RB 9110 PRO2, com médias de 8.514,00; 7.670,00;
6.184,00 e 5.467,00 respectivamente. Obtiveram os maiores valores. Portanto, a
produtividade média das diferentes cultivares ficou em torno de 5,543 kg.ha-1 (Tabela 6),
valor superior à média estimada dos estados do amazonas e Rondônia que segundo a
Conab (2019) e de 2,500 kg.ha-1 e 2,471 kg ha-1.

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Conclusão
Portanto, a partir dos resultados encontrados para produtividade (PDT) pode-se
concluir que, as cultivares que obtiveram os maiores valores em produtividade dos grãos,
são elas: KWS 9555, KWS 9606, KWS 9105 e RB 9110, com médias de 8.514,00;
7.670,00; 6.184,00 e 5.467,00 kg.ha-1, respectivamente. Portanto, apresentaram
características necessárias para o sucesso do cultivo no município de Humaitá, estado do
amazonas.

22
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CAMPUS VALE DO RIO MADEIRA – CVRM
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, AGRICULTURA E AMBIENTE – IEAA
CURSO DE AGRONOMIA

DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO SAFRINHA


(Zea mays L.), PARA O MUNICÍPIO DE HUMAITÁ-AM

Discente: Altino de souza Quirino

Trabalho de conclusão de curso defendido e APROVADO em: 22/04/2022, com


abanca examinadora composta pelos seguintes professores:

Profa. Dra. Perla Joana Souza Gondim


(Orientador/Avaliador)

Profa. Dra. Perla Joana Souza Gondim


(Avaliadora 01)

Profa. Dra. Perla Joana Souza Gondim


(Avaliadora 02)

Humaitá-AM
Abril de 2022
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27

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