STU COR TNE 5] Oa DE OZONIO E SUAS APLICACOES CAMPINAS | 25,26 E 27 DE ACOSTO )SIMPOSIO INTERNACIONAL DE OZONIOTERAPIA NA MEDICINA VETERINARIA CADERNO DE TRABALHOS| SIMPOSIO INTERNACIONAL DE OZONIOTERAPIA NA MEDICINA VETERINARIA 1 Simpésio Internacional de Ozonioterapia na Medicina Veterinaria Campinas, 25 a 27 de agosto de 2017 Hotel Nacional Inn Site: www.ibo3a.com.br/simposio/ Contatol: secretaria@ibo3a.com.br APOIO OB IBOsA PATROCINIO es) Parametro Cama de bs Misses COORDENACAO COORDENACAO GERAL: Wilfredo Milquiades Irrazabal Urruchi COORDENACAO CIENTIFICA: Jean Joaquim COMITE CIENTIFICO PESQUISADORES: Tolanda Bettencourt (BR) Jean G. Fernandes Joaquim (BR) Margo Roman (US) Roberta Basile (BR) Roberto Siqueira (BR) Wendy Falzoni (BR) Wilfredo M. Irrazabal Urruchi (BR) Zullyt B. Zamora Rodriguez (CUBA) PALESTRANTES: Adriano Luiz Mendes Caqueti (BR) Roberto Siqueira (BR) Iolanda Bettencourt (BR) Margo Roman (US) Roberta Basile (BR) Zullyt B. Zamora Rodriguez (CUBA) Wendy Falzoni (BR)INDICE PROGRAMA pg. SEMINARIOS pg. 12 Ozone Therapy: Beyond Oxygen The most needed adjunct to Veterinary Medicine pg. 13 Margo Roman Ozone Therapy With Other Conditions and Cases pg. 21 Margo Roman TRABALHOS pg. 29 Reconsolidagao ossea apenas com ozonioterapia: € possivel? - Lucas Feijé Bianchini| PY: Uso da ozonioterapia no tratamento de fistula esofagica crénica de Jabuti-Piranga (Chelonoidis carbonaria) 3 Jean Guillerme Femandez Joaquim, Joshua B. A. P. Stuart; Maria Belli, | P9- Raphael A. B. Goncalves, Elton LR. Oliveira e Carlos R. Teixeira Uso da auto-hemoterapia ozonizada no tratamento de sarcdide eqiiino Viviane Machado Pinto, Eduardo Malschitzky, Beatriz Kosachenco,| g.35, Renan Parizotti e Valeska, I. Schneider ‘A hidro-ozonioterapia como ferramenta de cicatrizagéo em atropelamento yi Daniela F. L. Frediani e Silvia G. Calian| PS ‘Avaliacao citologica e ultrassonografica ap6s exposicao ao ozénio intra - uterino na égua pg. Vinicius Pereira, Luana Factor, Milena S, Machado, Vando E. Soares, Mariana LN. Jorge, Roberta Basile e Cassia M. B. Orlandi Efeitos da administracao do oz6nio na forma de solucao salina ozonizada e em insuflagdo retal — revisao de literatura pg. 43 Rafael Franchi Traldi Hemangiopericitoma canino tratado com ozonioterapia ae Ana Karina Arima Schmidt | P9: Mastocitoma canino tratado com ozonioterapia ae Daniela F L Frediani} P9: Mastocitoma canino tratado com ozonioterapia 47 Daniela F L Frediani e Ana Karina A. Schmiat| P9: Oleo de girassol ozonizado em ferida por mordedura de gato — Relato de caso 48 Aline Dantas Ferreira e Henrique Malfatti] PS Oleo ozonizado na cicatrizagéo por segunda intengao de tecidos necrosados 50 Jean Guilherme Fernandes Joaquim e Juliana S. Alves] PS Ozonioterapia associada 4 acupuntura e shockwave para controle de dor e inflamagao no tratamento conservativo de c4o com displasia coxofemoral pg. 52 Patricia Alessandra , Hoffmann Barzotto e Lidia D. Faria Pagina 3Ozonioterapia em feridas proximas @ articulacao tarsica em duas éguas — relato de caso Bruno Fagundes, Veronica Vieira, Italo S. Coutinho, Gabriela B, Lemos e Paula A. DiFilippo pg. 54 Ozonioterapia no tratamento de cistite resistente aos antibidticos de primeira e segunda escolha — relato de caso Fernanda Baldy dos Reis Rossetto e Emerson G. M. Siqueira pg. 55 Ozonioterapia no tratamento de infeccdo de pele em cio Aline Silva Rocha e Jean G. F. Joaquim pg. 57 Ozonioterapia sistémica e tépica na cicatrizacao de feridas em cao: relato de quatro casos Beatriz Guilhembernard Kosachenco, Barbara A. Pereira, Camila Calliar, Fernando Mentz e Eduardo Malschitzky pg. 58 Tratamento com ozénio em caso de sindrome do granuloma lepréide canino - relato de caso Tolanda Bettencourt, Renata N. Serafim, Cristiane L. F. de Toledo, Mariara C. S. Dias e Roberta P. G. Golob pg. 60 Tratamento de ozonioterapia em ferida com indicagao de amputacao em membro toracico de um cao traumatizado Roberta P. G. Golob, Iolanda Bettencourt, Cristiane L. F. de Toledo, Mariara C. S. Dias e Renata N. Serafim pg.63 Uso da ozonioterapia como auxilio na consolidagao de fratura com nao unido dssea em canino - relato de caso Mariara CS. Dias, Iolanda Bettencourt, Cristiane LF. de Toledo, Renata N. Serafim e Roberta P.G. Golob pg. 67 Uso da ozonioterapia no tratamento de feridas: relato de caso César Prado e Michele Cortes pg. 70 Uso do éleo de girassol ozonizado como terapia topica de ferida infectada em equino: relato de caso Beatriz Guilhembernard Kosachenco, Angélica D’Avila Flores, Fernando Mentz e Eduardo Malschitzky pg. 72 Utilizagao da ozonioterapia e esséncias vibracionais fisioquantic na reducao do rado celular suspeito em bexiga de cao Daniela F L Frediani e Ana Karina A. Schmidt pg. 74 Utilizagao da ozonioterapia em neoplasia de canis familiaris Daniela F L Frediani pg. 75 Utilizagao de ozénioterapia na terapéutica de laminite crdnica equina com ulceragao de sola Bianca Hel Delong, Liomara A. A. Kwirant ¢ Josielen Malschitzky pg. 76 Utilizagao do oz6nio como tratamento complementar em demodex canis - relato de caso Iolanda Bettencourt, Cristiane L. F. de Toledo, Mariara C. S. Dias, Renata N. Serafim e Roberta P. G. Golob pg. 78 Pagina 4INSTITUTO BRASILEIRO DE OZONIO E SUAS APLICACOES )SIMPOSIO INTERNACIONAL DE OZONIOTERAPIA NA MEDICINA VETERINARIA PROGRAMAPROGRAMA Dia 25 de agos' sto - sexta 18:00 - 18:15 Abertura Dr. Wilfredo Irrazabal Urruchi 18:15 - 18:45 Introdugao e apresentacao Dr. Jean Joaquim 18:45 - 21:00 Ozone therapy with other conditions and cases Dra. Margo Roman 21:00-22:00 Cocktail de abertura Organizagao do evento Dia 26 de agos sto - sabado 9:00 - 10:30 ‘Avangos Cientificos da Ozonioterapia em Me- dicina Veterinaria Dra. Zullyt Zamora 10:30 - 11:00 Coffee Break 11:00 - 12:00 Ozonioterapia em Equinos - uma nova ferra- menta em medicina equina Dra. Roberta Basile 12:00 - 13:00 Ozonioterapia em dermatologia Dra, Iolanda Bettencourt 13:00 - 14:00 | Almoco 14:00 - 16:00 | Ozone Therapy and Biophotonic Blood The- | Dra. Margo Roman rapy 16:00 - 16:30 Coffee Break 16:30 - 18:00 Micro Biome Restorative Therapy MBRT. The poop that cures Dra. Margo Roman 18:00 - 20:00 Reunido para criagao da Associacao Brasileira de Ozonoterapeutas Veterinarios - ABO3vet Organizagao do evento 20:00 Jantar de confraternizacao, valor de R$42,00. Confirme sua presenca na secretaria Dia 27 de agos to - domingo (08:00-10:00 Ozonioterapia intraperitoneal, no tratamento de doencas articulares infecciosas e degenerativas e contraindicagdes do tratamento com 03 Dr. Adriano Caquetti 10:00 - 11:00 cientifica Apresentagio de Posters e escolha do melhor péster pela comissao ‘A hidro-ozonioterapia como ferramenta de cicatrizagio em atropelamento Daniela F. L. Frediani; Silvia G. Calian Avaliagao citologica e ultrassonografica apos exposigdo ao ozénio intra - uterino na égua Roberta Basile; Vinicius Pereira; Luana Factor Milena S. Machado; Vando E. Soares; Mariana LIN. Jorge; Cassia M. B. Orlandi Efeitos da administragéo do ozénio na forma de solugao salina ozonizada e em insuflacao retal — revisdo de literatura Rafael Franchi Traldi Hemangiopericitoma canino tratado com ozonioterapia Ana Karina Arima Schmidt Mastocitoma canino tratado com ozonioterapia Daniela F L Frediani Pagina 6Mastocitoma canino tratado com ozonioterapia Daniela F L Frediani; Ana Karina A. Schmidt Gleo de girassol ozonizado em ferida por mordedura de gato ~ Relato de caso Aline Dantas Ferreira; Henrique Malfatti Oleo ozonizado na cicatrizacéo por segunda intengdo de tecidos necrosados Jean Guilherme Fernandes Joaquim; Juliana S. Alves Ozonioterapia associada a acupuntura e shockwave para controle de dor e inflamagao no tratamento conservativo de céo com displasia coxofemoral Patricia Alessandra; Hoffmann Barzotto; Lidia D. Faria Ozonioterapia em feridas proximas & articulagao tarsica em duas éguas - relato de caso. Bruno Fagundes; Veronica Vieira; Italo S. Coutinho; Gabriela B. Lemos; Paula A. Di Filippo Ozonioterapia no tratamento de cistite resistente aos antibidticos de primeira e Fernanda Baldy dos Reis Rossetto; Emerson G. M. segunda escolha - relato de caso Siqueira Ozonioterapia no tratamento de infeccao de [Aline Silva Rocha; Jean G. F. pele em co Joaquim ‘Ozonioterapia sistémica e t6pica na cicatrizagdo de feridas em cao: relato de quatro casos Beatriz Guilhembernard Kosachenco; Barbara A. Pereira; Camila Calliar; Fernando Mentz; Eduardo Malschitzky Tratamento com ozénio em caso de sindrome do granuloma lepréide canino - relato de caso Iolanda Bettencourt; Renata N. Serafim; Cristiane L. F. de Toledo; Mariara C. S. Dias; Roberta P. G. Golob Uso da ozonioterapia como auxilio na consolida¢ao de fratura com nao unido éssea em canino - relato de caso Mariara CS. Dias; lolanda Bettencourt; Cristiane LF. de Toledo; Renata N. Serafim; Roberta P.G. Golob Uso da ozonioterapia no tratamento de feridas: relato de caso ‘César Prado; Michele Cortes Uso do éleo de girassol ozonizado como terapia topica de ferida infectada em equino: relato de caso Beatriz Guilhembernard Kosachenco; Angélica D’ Avila Flores; Fernando Mentz; Eduardo Malschitzky Utilizagao da ozonioterapia e esséncias vibracionais fisioquantic na redugdo do infiltrado celular suspeito em bexiga de cio Daniela F L Frediani; Ana Karina A. Schmidt Utilizagao da ozonioterapia em neoplasia de canis familiaris Daniela F L Frediani Utilizagao de oz6nioterapia na terapéutica de laminite crénica equina com ulceragdo de sola Bianca Heloisa Delong Liomara A. A. Kwirant Josielen Malschitzky 11:00 - 11:30 Coffee Break 11:30 - 12:00 ‘Apresentagio oral de trabalhos Pagina 7Reconsolidagao éssea apenas com ozonioterapia: é possivel? Lucas Feijé Bianchini 12:00-12:30 ‘Apresentacao oral de trabalhos Uso da ozonioterapia no tratamento de fistula esofagica crénica de Jabuti-Piranga (Chelonoidis carbonaria) Jean Guillerme Fernandez Joaquim; Joshua B. A. P. Stuart; Maria Belli; Raphael A. B. Goncalves; Elton L. R. Oliveira; Carlos R. Teixeira 12:30-13:00 Apresentagao oral de trabalhos Uso da auto-hemoterapia ozonizada no trata- mento de sarcéide equino Viviane Machado Pinto; Eduardo Malschitzky; Beatriz Kosachenco; Renan Parizotti; Valeska, I. Schneider 13:00 - 14:00 ‘Almogo 14:00 - 15:30 ‘Avangos Cientificos da Ozonioterapia em Medicina Humana Dra. Wendy Falzoni 15:30 - 16:00 Coffee Break 16:00 - 17:00 Ozonioterapia em Neurologia Dr. Roberto Siqueira Pagina 8PROGRAM August, 25 - Friday 18:00 - 18:15 Opening Dr. Wilfredo LUrruchi 18:15 - 18:45 Congress presentation Dr. Jean Joaquim 18:45 - 21:00 Ozone therapy with other conditions and cases Dra. Margo Roman 21:00-22:00 ‘Opening Cocktail Organization August, 26 - Saturday 9:00 - 10:30 Scientific Advances of the Ozonetherapy in Veterinary Medicine Dra. Zullyt Zamora 10:30 - 11:00 Coffee Break 11:00 - 12:00 Equine Ozonetherapy Dra. Roberta Basile 12:00 - 13:00 Ozonetherapy in dermatology Dra. Jolanda Bettencourt 13:00 - 14:00 [Lunch 14:00 - 16:00 | Ozone Therapy and Biophotonic Blood Dra. Margo Roman Therapy 16:00 - 16:30 Coffee Break 16:30 - 18:00 Micro Biome Restorative Therapy MBRT. The poop that cures Dra, Margo Roman 18:00 - 20:00 Plenary for election of first Board of Brazilian Veterinary Ozone Association Organization 20:00 Dinner for fraternization, value of R $ 42.00. Confirm your presence at the secretary’ s office August, 27 - Sunday (08:00-10:00 Intraperitoneal intra-uterine therapy in the treatment of infectious and degenerative joint diseases and contraindications to 03 treatment Dr. Adriano Caquetti 10:00 - 11:00 Poster presentation and choice of the best poster by the scientific committee ‘A hidro-ozonioterapia como ferramenta de cicattizagéo em atropelamento Daniela F. L. Frediani; Silvia G. Calian Avaliagao citolégica e ultrassonografica apos exposigao ao oz6nio intra - uterino na égua Roberta Basile; Vinicius Pereira; Luana Factor; Milena S. Machado; Vando E. Soares; Mariana LN. Jorge; Cassia M. B. Orlandi Efeitos da administragao do ozénio na forma de solugao salina ozonizada e em insuflacao retal — revisdo de literatura Rafael Franchi Traldi Hemangiopericitoma canino tratado com| ozonioterapia Ana Karina Arima Schmidt Mastocitoma canino tratado com ozonioterapia Daniela F L Frediani Pagina 9Mastocitoma canino tratado com ozonioterapia Daniela F L Frediani; Ana Karina A. Schmidt Gleo de girassol ozonizado em ferida por mordedura de gato ~ Relato de caso Aline Dantas Ferreira; Henrique Malfatti Oleo ozonizado na cicatrizacéo por segunda intengdo de tecidos necrosados Jean Guilherme Fernandes Joaquim; Juliana S. Alves Ozonioterapia associada a acupuntura e shockwave para controle de dor e inflamagao no tratamento conservativo de céo com displasia coxofemoral Patricia Alessandra; Hoffmann Barzotto; Lidia D. Faria Ozonioterapia em feridas proximas & articulagao tarsica em duas éguas - relato de caso. Bruno Fagundes; Veronica Vieira; Italo S. Coutinho; Gabriela B. Lemos; Paula A. Di Filippo Ozonioterapia no tratamento de cistite resistente aos antibidticos de primeira e Fernanda Baldy dos Reis Rossetto; Emerson G. M. segunda escolha - relato de caso Siqueira ‘Ozonioterapia no tratamento de infeccao de [Aline Silva Rocha; Jean G. F. pele em co Joaquim ‘Ozonioterapia sistémica e t6pica na cicatrizagdo de feridas em cao: relato de quatro casos Beatriz Guilhembernard Kosachenco; Barbara A. Pereira; Camila Calliar; Fernando Mentz; Eduardo Malschitzky Tratamento com ozénio em caso de sindrome do granuloma lepréide canino - relato de caso Iolanda Bettencourt; Renata N. Serafim; Cristiane L. F. de Toledo; Mariara C. S. Dias; Roberta P. G. Golob Uso da ozonioterapia como auxilio na consolida¢do de fratura com nao uniado éssea em canino - relato de caso Mariara C.S. Dias; lolanda Bettencourt; Cristiane LF. de Toledo; Renata N. Serafim; Roberta P.G. Golob Uso da ozonioterapia no tratamento de feridas: relato de caso ‘César Prado; Michele Cortes Uso do éleo de girassol ozonizado como terapia topica de ferida infectada em equino: relato de caso Beatriz Guilhembernard Kosachenco; Angélica D’ Avila Flores; Fernando Mentz; Eduardo Malschitzky Utilizagao da ozonioterapia e esséncias vibracionais fisioquantic na redugéo do infiltrado celular suspeito em bexiga de cio Daniela F L Frediani; Ana Karina A. Schmidt Utilizagao da ozonioterapia em neoplasia de canis familiaris Daniela F L Frediani Utilizagao de oz6nioterapia na terapéutica de laminite crénica equina com ulceragéo de sola Bianca Heloisa Delong; Liomara A. A. Kwirant; Josielen Malschitzky 11:00 - 11:30 Coffee Break 11:30 - 12:00 Oral papers presentation Reconsolidacao éssea apenas com ozonioterapia: é possivel? Lucas Feijé Bianchini Pagina 1012:00-12:30 Oral papers presentation Uso da ozonioterapia no tratamento de fistula esofagica crénica de Jabuti-Piranga (Chelonoidis carbonaria) Jean Guillerme Fernandez Joaquim; Joshua B. A. P. Stuart; Maria Belli; Raphael A. B. Goncalves; Elton L. R. Oliveira; Carlos R. Teixeira 12:30-13:00 Oral papers presentation Uso da auto-hemoterapia ozonizada no tratamento de sarcéide eqilino Viviane Machado Pinto; Eduardo Malschitzky; Beatriz Kosachenco; Renan Parizotti; Valeska, I. Schneider 13:00 - 14:00 Lunch 14:00 - 15:30 Scientific advances of Ozonotherapy in Human Medicine Dra. Wendy Falzoni 15:30 - 16:00 Coffee Break 16:00 - 17:00 Ozonetherapy in Neurology Dr. Roberto Siqueira Pagina 11INSTITUTO BRASILEIRO DE OZONIO E SUAS APLICACOES )SIMPOSIO INTERNACIONAL DE OZONIOTERAPIA NA MEDICINA VETERINARIA SEMINARIOSOzone Therapy: Beyond Oxygen The most needed adjunct to Veterinary Med Introduction of Ozone Margo Roman, D.V.M., CVA, COT, CPT MASH, 72 West Main St. Hopkinton, MA 01748 www.mashvet.com www.drdomore.com MRoman3@aol.com www.drshowmore.org +OZONE is a trivalent oxygen molecule. Three 02 + electrical spark/ lightning= 2 03. It is very reactive and will return to 3 02 molecules giving high levels of 02. Healthy cells need Oxygen +Ozone is one of the most beneficial substances on this planet, and the BAD science you hear quoted on the news every night is causing you to subconsciously be afraid of nature, and therefore, a part of life itself. They tell you that somehow hydrogen plus nitrogen or sulfur equals ozone. H + N +S = 03? Not on this planet it doesn't! What is ozone? Simply, oxygen. Three atoms of nature's oxygen. It exists in a very active form for about 30 minutes before breaking down into two atoms of regular oxygen - by giving up one atom of singlet oxygen. Where does ozone come from? Nature. And nature is efficient, The new growth in the forests, the trees, the grass on your front lawn, and the plankton in the ocean are continually creating oxygen. +If you have seen Inconvenient Truth, the Al Gore documentary on Global warming, there is one scene that brings it all together. In one section he discusses the CO2 levels over the Pacific Ocean In addition to the original measurements that began in 1965, they were able to measure the levels from hundreds of years ago by taking samples from deep within glaciers. Gore shows a graph and needs to get on a mechanical cherry picker to show you the levels in 2006. The levels 5 years later go off the screen, We are now 9 years past that and we see the global changes and the CO2 level going up as predicted, What this clearly shows is that we live in an anaerobic environment very different than 40 years ago. CANCER thrives on CO2. Thus, if we live in an environment that has high CO2, we can expect more cancer. Dogs and Cats age 6 times faster than we do, and their entire lives are lived within this high CO2 level, Should we be shocked that 46% of dogs and 39% of cats are getting cancer? They are the canaries in the coal mine and are showing us what Cancer rates will be in Humans. The World Health Organization ( "WHO" ) estimates that the rate of cancer in Humans will be 50% by the year 2020.We need to bring more oxygen to the tissues so they can respond. Interestingly, in the news recently, they talked about how soft drinks, either diet or sugar based, increased heart attacks. If you are ingesting CO2 every time you drink, it may be what causes inflammation. Whether it is your heart or any of your tissue, you are putting yourself in an anaerobic state. That should be contrary to homeopathy as well. Giving yourself an oxygen state must be positive and thus helps the vital energy move towards healing by giving it more oxygen. *As you read this, oxygen is rising up into the atmosphere to where the ozone layer is. In the region of the ozone layer, our rising oxygen is bombarded by the sun's photo chemical energy in the form of ultraviolet (UV rays). The UV energy bombardment changes the oxygen from 02 - two atoms of stable oxygen, into 03 - three atoms of unstable active oxygen. We call this pure form of oxygen "ozone." Using up the UV rays to create ozone is how the ozone layer shields us from the harmful effects of the UV rays. This is all part of the natural process of life on this living biosphere called earth. The chemical formula for this is 3 02 > UV > 2 03. Bringing in Ozone therapy into a veterinary practice is one of the best and easiest ways to enhance therapies which we may already be practicing. Wherever we have inflammation there is an increase in CO2 in the tissue, and oxygen would benefit healing in that location. After doing over 9,000 ozone treatments at my clinic, the overwhelming success is readily noticeable. Veterinary medicine can enhance the healing of the body and its tissues with ozone. It is affordable, easy to administer and potentiates our medicine. It brings down the inflammation and disinfects with oxygen and no harsh chemicals. One can actually see the change in the color of the venous blood after the administration of ozone. The blood turns more bright red because of the higher amount of 02 in the blood. Pagina 13A Brief History of Ozone Discovery History of ozone Ozone was discovered in 1785 by Dutch physicist Martinus Van Marum (1750-1837) as he perceived a peculiar odor that was generated near electrostatic machines. It was not until May 1840 that the German chemist Christian Friedrich Schénbein (1799-1868) synthesized it. In 1857 Werner von Siemens built the first superior induction tube with which Kleinmann made the first attempt to destroy microorganisms and also performed the first gas insufflations in animals and humans. In 1870, the German doctor Lender published the first paper ever on practical biological effects relating to water disinfection. The discovery of the antimicrobial properties of ozone revolutionized medicine during this time as it would still be seventy years before the emergence of penicillin. In 1873 Fox discovered the ability of this chemical agent for eliminating microorganisms. According to Dr. Kellogg in his book on diphtheria, there is evidence to its use as a disinfectant since 1881. This discovery crossed the ocean to North America and in 1885, the Florida Medical Association published the first textbook on medical applications of ozone. In 1893, the first facility in Ousbaden (Netherlands) for the disinfection and purification of water for human consumption and waste was created. To date, there are more than 3,000 water treatment plants with ozone in the Netherlands alone. Zurich, Florence and other cities have been acquiring these systems to disinfect water. Nikola Tesla (1856-1943) a Serb born in Croatia and later a US citizen, patented his first ozone generator in 1896 and in 1900 founded Tesla Ozone Co,, manufacturer of generators for medical use. Tesla was also the first to ozonate olive oil In 1898 Drs. Thauerkauf and Luth created the Institute of Oxygen-Ozone Therapy in Germany and publish the first studies in animals. Medical Ozone in the 20th Century United States The first American therapeutic use of ozone was by Dr. John H. Kellogg in ozone steam saunas at his Battle Creek, Michigan sanitarium in 1880 as he wrote in his book, Diptheria: Its Nature, Causes, Prevention and Treatment. In 1902, Dr. Charles Linder of Spokane, Washington was written up in an article in a local paper which stated that he had injected ozone as a part of his standard medical practice. In 1904, The Medical Uses of Hydrozone (ozonated water) and Glyzozone (ozonated olive oil) by Charles Marchand, a New York chemist, appeared in its 19th edition. Believe it or not, this book is in the Library of Congress with the US Surgeon General’ s stamp of approval on it. In 1911, A Working Manual of High Frequency Currents was published by Dr. Noble Eberhart, the head of the Dept. of Physiologic Therapeutics at Loyola University, Chicago. In Chapter 9, he details the use of ozone to treat tuberculosis, anemia, chlorosis, tinnitus, whooping cough, asthma, bronchitis, hay fever, insomnia, pneumonia, diabetes, gout and syphilis. In 1912, Dr. H.C. Bennett published Electro-Therapeutic Guide. In that publication, he described the use of Ozol (ozone breathed after running it through eucalyptus, pine or thyme oils). In 1929, a book called Ozone and its Therapeutic Action was published in the US listing 114 diseases and how to treat them with ozone. Its 40 authors were leaders in many of the prominent hospitals of the time. In 1933, the decline of a promising treatment began as the discovery of penicillin and insulin rocketed the drug market forward. Ozone and other treatments slowly lost favor as pharmaceutical giants heavy influence on the medical culture began a shift in power that still exists. Today, there are hundreds of medical doctors and veterinarians here in the US who use ozone to treat their patients every day In 1979 the first AIDS patient treated with ozone by George Freibott. Pagina 14In 1987, the Use of Ozone in Medicine was published by DrRillings and Dr Veibahn In 2011, Dr. Frank Schallenberger started the American Academy of Ozonotherpy to educate professional and the public on the many issues of Ozone therapy in clinical medicine www.aaot. Us . After 20 years of teaching ozone to doctors, dentist, naturopaths, acupuncturist, chiropractors, veterinarians and others he gave a professional organization and certification program. In 2015, Drs. Rowen and Robins volunteered in Sierra Leona and trained and medical professionals how to treat Ebola with Direct IV ozone. Germany In 1913, Dr. Blass founded the first German association of ozone therapy. Meanwhile, the First World War in Europe had just exploded. In 1915, Dr. Wolf, chief surgeon of the medical services of the German army, extended its use for topical treatment of infected wounds, frozen foot, gangrene and decubitus ulcers. In 1926, Dr. Otto Warburg of the Kaiser Institute of Berlin declared that cancer was caused due to lack of cellular oxygen. In 1932, a Swiss dentist, Dr. Fish, published a paper on the applications of ozone in dentistry to treat caries, and also patented the first device specifically for this application, the Cytozon. In 1935, Edwin Payr (Austrian-German) showed the wound healing effect of ozone. In Germany, after the outbreak of World War Il, Dr. Wolf published “Medical Ozone,” which is considered THE classic book on ozone therapy. Despite its obvious usefulness, ozone as a healing method for infectious diseases gradually fell into disuse, In 1940, the U. S. Food and Drug Administration (FDA) sealed the fate of medical ozone generators by promoting their own pharmaceutical industry which was reinforced after the acquisition of a pharmaceutical giant, German Bayer. The emergence of ozone resistant plastics lead German physician Dr. Hansler to manufacture the first modem ozone generator in 1957. In 1961, Dr. Hans Wolff introduced major and minor autohemotherapy into his practice and in the early 70’ s the German Society of Ozone Therapy was created which contributed to the momentum of ozone therapy and its application in various diseases. Italy Dr. Bocci did extensive research on Ozone throughout the 1950-2000 The World Congress Of Ozone and Oxygen Therapies was started to bring together a global vision of Ozone medicine . Russia In the 1970s the first communications from the Russians on the successful use of ozone in burned patients appeared, At the same time, in Minsk (Belarus), the first patients were successfully treated for bronchial asthma with ozonated steam inhalations. The most enthusiastic students and researchers of ozone in this part of the world, have been scientists, members of the Central Laboratory of Scientific Research of the State Academy of Medicine of Nizhny Novgorod (former Gorki), under the direction of the academician Ramn B. A. Koroleva. There, in October 1977, the first experiment on dogs with ozonated saline solution was performed. As the Russians studied the potential of ozonated saline, they also began to develop new methods for the application of ozone such as the use of ozone in the preservation ozone-and-dermatology of blood, blood ozonation and the infusion of ozonated saline during periods of post-operative and post-resuscitation. (Ozone Therapy Manual, Nizhny Novgorod, 2008. Translation from Russian into Spanish Adriana Schwartz) In 1992, Burn victims were treated with ozone. In 2005, the Russians were the first to record the use of ozone in dermatology and cosmetology at state level. Two year later, in 2007, they also reported its use in gynecology-obstetrics, Pagina 15neonatology, traumatology and burn treatment. Russia became the first country in the world to regularize and implement ozone therapy at the state level Cuba In 1982, ozone was already used in Cuba in water disinfection and other environments. At that time the Cuban Ozone Center started doing research on medical applications of ozone in the National Center for Scientific Research (CNIC), the most experienced scientific institution in the country. In 1988, the First National Congress on Ozone Applications was held, involving many and in 1990, the 1st Ibero Latin American Congress of Ozone Therapy took place. In 1990, they had success of treating glaucoma, conjunctivitis and retinitis pigmentosis. In 1992, the Ozone Research Center was created by the CNIC Department of Ozone. Since 2009, ozone therapy has been applied throughout all of Cuba according to the Ministerial Resolution 261 issued by the Ministry of Public Health. Ozone Therapy Throughout the World The World Congress of Ozone and Oxidative therapy was held in Rome in 2013. There were 92 research paper in 23 languages and at the conclusion of the Congress the delegation was invited to the Vatican and got blessed by Pope Francis as ozone is used in all the hospitals in Italy At present there are more than 40 national and international associations that bring together the professionals who practice this therapy, as well as indexed specialized journals, continuing training courses and ozone conferences. In the US it is the American Academy Ozone Therapy (AAOT). There are also over 26,000 ozone therapists throughout the world. Veterinary OZONE history in US Dr. Marty Goldstein started to use Ozone in his Integrative Practice in early 1990s. Norma Ralston and JD Norris were using it as well. Lyle Hassell an engineer was making adaption equipment for veterinary profession in 1990s. He designed a IV saline unit for veterinarians in 2003. He was using the Longevity ozone unit. Drs. Tina Akin, Judith Shoemaker were doing Direct IV therapy. In 2003, Dr. Margo Roman in used Ozone on her 26 year old horse Champ for Squamous Cell Carcinoma. She treated him both rectally and Direct IV. He lived 2 1/2 years after he was told by veterinarians on staff at Tufts University that he would be dead in 3 days. She started using Subcutaneous ozone on dogs and cats with the invention of the glass IV saline unit by Lyle Hassell. She started doing prolozone injections after attending Dr. Schallenberger’_s class in 2005. Lectures on Ozone therapy have been done at AVMA, NAVC, AHVMA, Wild West, Prince Edward Island, Chulongkorndorn Veterinary School in Bangkok, Thailand, and Nippon Veterinary School in Japan in 2006. After that lecture there are now 100 veterinary clinics in Japan doing ozone and the Japanese have their own organization In 2011, a Ultraviolet Blood Therapy unit developed by Tom Lowe was prototyped to be used in veterinary medicine and trials done at MASH - Main Street Animals Services of Hopkinton. Over 1200 treatments have improved the cases. In 2013, the Society of Ozone and Photonic Veterinarians started to bring vets together on Ozone and Biophotonic therapy www.sopvet.com In February 2015, the World Veterinary Ozone Association was formed www.wvoa.org to bring veterinary ozone collaboration among practitioners. Many Paths - Health & Well Being www.spiritual-endeavors.org 13 Major Effects of Ozone On The Human Body as reported by Dr. Frank Shallenberger Considered one of the leading authorities on medical ozone, Dr. Shallenberger has done important Pagina 16work to support the hypothesis that ozone can have long-term positive effects on AIDS. He has also conducted workshops on the proper application of medical ozone at an International Ozone Symposium in Texas. He successfully treats patients with medical ozone via Major Autohemotherapy. The thirteen physiological effects are list below and are accompanied by a brief explanation. 1. Ozone stimulates the production of white blood cells. These cells protect the body from viruses, bacteria, fungi and cancer. Deprived of oxygen, these cells malfunction. They fail to eliminate invaders and even turn against normal, healthy cells (allergic reactions). Ozone significantly raises the oxygen levels in the blood for long periods after ozone administration; as a result, allergies have a tendency to become desensitized. 2. Interferon levels are significantly increased. Interferons are globular proteins. Interferons orchestrate every aspect of the immune system. Some interferons are produced by cells infected by viruses. These interferons warn adjacent, healthy cells of the likelihood of infection; in turn, they are rendered nonpermissive host cells. In other words, they inhibit viral replication, Other interferons are produced in the muscles, connective tissue and by white blood cells. Levels of gamma interferon can be elevated 400-900% by ozone. This interferon is involved in the control of phagocytic cells that engulf and kill pathogens and abnormal cells. Interferons are FDA approved for the treatment of Chronic Hepatitis 8 and C, Genital Warts (caused by Papillomavirus, Hairy-cell Leukemia, Karposi’ s Sarcoma, Relapsing-Remitting Multiple Sclerosis and Chronic Granulomatous Disease. Interferons are currently in clinical trials for Throat Warts (caused by Papillomavirus), HIV infection, Chronic Myelogenous Leukemia Leukemia, Non-Hodgkins Lymphoma, Colon tumors, Kidney tumors, Bladder Cancer, Malignant Melanoma, Basal Cell Carcinoma and Leishmaniasis. While levels induced by ozone remain safe, interferon levels that are FDA approved (and in clinical trials) are extremely toxic 3. Ozone stimulates the production of Tumor Necrosis Factor. TNF is produced by the body when a tumor is growing. The greater the mass of the tumor the more tumor necrosis factor is produced (up to a point). When a tumor has turned metastatic, cancer cells are breaking off and being carried away by the blood and lymph. This allows the tumor to take up residence elsewhere in the body, or in other words, divide its forces. These lone cancer cells have little chance of growing due to the TNF produced to inhibit the original tumor. When the tumor is removed surgically TNF levels drop dramatically and new tumors emerge from seemingly healthy tissue. 4, Ozone stimulates the secretion of IL-2, Interluekin-2 is one of the comerstones of the immune system. It is secreted by T-helpers. In a process known as autostimulation, the IL-2 then binds to a receptor on the T-helper and causes it to produce more IL-2. Its main duty is to induce lymphocytes to differentiate and proliferate, yielding more T-helpers, T-suppressors, cytotoxic T’ 5, T-delayed’ s and T-memory cells. 5. Ozone kills most bacteria at low concentrations. The metabolism of most bacteria is on average one-seventeenth as efficient as our own. Because of this, most cannot afford to produce disposable anti-oxidant enzymes such as catalase. Very few types of bacteria can live in an environment composed of more than two percent ozone. 6. Ozone is effective against all types of fungi. This includes systemic Candida albicans, athletes foot, molds, mildews, yeasts and even mushrooms. 7. Ozone fights viruses in a variety of ways. As discussed above, ozone also goes after the viral particles directly. The part of the virus most sensitive to oxidation is the “reproductive structure.” This is how the virons enter the cell. With this structure inactivated, the virus is essentially “dead.” Cells already infected have a natural weakness to ozone. Due to the metabolic burden of the infection the cells can no longer produce the enzymes necessary to deal with the ozone and repair the cell 8. Ozone is anti-neoplastic. This means that ozone inhibits the growth of new tissue because rapidly dividing cells shift their priorities away from producing the enzymes needed to protect themselves from the ozone. Cancer cells are rapidly dividing cells and are inhibited by ozone. 9. Ozone oxidizes arterial plaque. It breaks down the plaque involved in both Arteriosclerosis and Arthrosclerosis. This means ozone has a tendency to clear blockages of large and even smaller Pagina 17vessels. This allows for better tissue oxygenation in deficient organs. 10. Ozone increases the flexibility and elasticity of red blood cells. When one views a red blood cell under a microscope, it looks like a disc. In the capillaries, where they pick-up (lungs) and release (tissue) oxygen, these discs stretch out into the shape of an oval or umbrella. This aids their passage through the tiny vessels and makes the exchange of gas more efficient. The increase in flexibility of the RBC’ s allows oxygen levels to stay elevated for days, even weeks after treatment with ozone 11. Ozone accelerates the Citric Acid Cycle. Also known as the Kreb’_s Cycle or TCA Cycle, this is a very important step in the glycolysis of carbohydrate for energy. This takes place in the mitochondria of the cell. Most of the energy stored in glucose (sugar) is converted in this pathway. 12. Ozone makes the anti-oxidant enzyme system more efficient. 13. Ozone degrades petrochemicals. These chemicals have a potential to place a great burden on the immune system. They also worsen and even cause allergies and are detrimental to your long-term health, Submitted by Dennis Richard of www.drhealth.com Ozone Therapy Potentiates Veterinary Medicine Healing with More Op Pe Oxone 02+ 02 + O2+ Beta Spark Os Os AA witr or Ways of Administration: 1. Saline 0.9% percolated with Ozone a. Subcutaneous fluid given to patients which gets into the blood stream and through the blood brain barrier b. Flushing external wounds hot spots, bite wounds, infected and slow healing wounds, post-surgical areas i Flushing gums and mouth before, during and after dentals with or without extractions. d. Flushing eyes and other orifices i. eye injuries and infections ii, vaginal and preputial infections . Flushing and cleaning ears. To use as an ear cleanser 4 Flushing infected surgical sites including abdominal contamination lavaging the abdomen with ozonated saline when contamination ii. flushing intestinal incisions, enterotomies and intestinal anastomo: Pagina 18g. Flushing urinary catheterized animal to bath the bladder and cleanse surface and help flush out calculi h. While taking a culture of the urine in the bladder, after removing sample, inject ozonated saline directly into the bladder. i. Giving the ozonated fluids over an area that is sore or bruised and then doing your acupuncture/aquapuncture through that fluid, and help driving the ozone as it is pushed through with the needle j Giving the ozonated saline as an IV treatment and running some Ozone gas directly into the line for a higher percentage k. Using with Biophotonic or Ultraviolet blood therapy for a higher level of both Light Photoluminesence and 03 1. Stomach lavage after ingestion of toxic material i lavaging through a stomach tube, chocolate or other substances that can be removed through stomach pumping ii. After bloat or gastric volvulus to reduce the toxic effects of the endotoxins on traumatized stomach m. Asan enema for both cats and dogs. It will bring down the irritation of the colon from the constipation and some of the pain of the procedure i. lavaging multiple times can cool the animal and can be used for hyperthermia k. Bagging limbs and flushing areas that have infections or inflammation i. interdigital infection, toe infections, wounds, pyoderma, malassezia, tumor 2. Insufflated rectally, it will be bubbled through water to add moisture. Keep the tail tucked and sealed over the anus to prevent the gas from escaping for about 10 minutes For whole body administration To get into an inflamed colon Direct uptake into the caudal mesenteric vessels into the liver for hepatitis and pancreatitis Delivered when there is a concern for cooling temperature of the saline. Delivered when there is a blood pressure or concern about too much fluid retention due to the saline i. with cardiac cases ii, hypothermic patients iii, animals on blood pressure medications iv. To give a higher amount of Ozone without the carrying fluid . Ozonated air bubbled through water and virgin olive oil Auricular Bagging or through a stethoscope All the above limb bagging for a lessened ozone odor and lung irritation Whole body bagging Whole animal placed in a close cage Any time you have others in the room as to lessen the smell and possible reaction Ozonated water Drinking directly after making Washing off your tables due to virus and bacteria Giving as a water source after dentals Putting it into your water source for you dental cavitron to flush under gum line and reducing the mouth biofilm pernge ance pean ocew 5. Intravenous treatments a. In Horses, IV catheter placed in jugular vein small with 25 gauge needle, bubbled as a pure 03 gas toward heart slowly b. Also given with ozonated saline charged 6. Ozone as a gas asa 5 setting 61 gamma Pagina 19a. Injected into a tumor b. Injected into an infected area 7. Ozonated olive oil or other oils: Jojoba, olive a. Can purchase products that have been ozonated for a week b. Can generate ozonated olive oil by ozonating organic virgin olive oil for about 50+ hours and keep it in refrigeration. ©. Better to make it up in small glass dropper bottles d. Can add before or after essential oils of lavender, frankincense, neem e. These can be applied topically and to gums Cane applied as a rectal suppository for rectal inflammation and tumors Pagina 20OZONE THERAPY WITH OTHER CONDITIONS AND CASES Margo Roman, D.V.M.,CVA,COT,CPT MAS.H., 72 West Main St. Hopkinton, MA 01748 www.mashvet.com MRoman3@aol.com www.drshowmore.org Prolozone: Prolotherapy with ozone as a flush behind the B12, Procaine, Dextrose and Homeop- thic Combination. You can also add Sodium Morrhuate. Use equal volumes of liquid to ozone. The Prolo cocktail I use is from Dr. Roger Dean's combination. There are pre-made prolothe- rapy solution from several compounding pharmacies His typical solution is a combination of 25% of the 4 following ingredients 50% dextrose 2% lidocaine or procaine (without epinephrine) B12 at 1000 meg/ml Biosode or a homeopathic Heel remedy like Traumeel or Zee! liquid poop i. The 50% Dextrose is the key ingredient in proliferation therapy (can use Sodium Morulate); it can stimulate fibroblast activity. The other ingredients are supportive and synergistic. ii. Lidocaine or Procaine has a dual purpose: first there is a mild anesthetic effect; second, it also helps increase cell membrane electricity and activate the healing process when there is electri- cal stagnation. Neural therapy is part of this. iii, B12, which helps to decrease the pain and has a tonic affect and helps increase healing by positively balancing membrane electricity. iv. Biosode, Traumeel or other related homeopathics have their own benefits. Injected they may be 20-100x more effective than taken orally. This helps synergizes the rate of healing in a po- sitive way v. If there is inflammation, then a drop or two of Depo Medrol @0mg/ml can be added to mixture vi. Succuss the mixture well The ozone is added within a different syringe. Prolozone 1. Pain in stifle joints due to Cruciate or menisci 2. Helping to strengthen the patellar ligament 3. Back pain with discs and inflammation 4. Lick granulomas in skin that may be caused by deeper issues 5. Elbow arthritis and inflammation 6. TMJ pain from infection 7. Painful tails Sometimes you can mix delivery of both saline and then rectal air to accommodate to the need of the patient. Prolozone can be used for arthritis, disc herniation, hip degeneration, cruciate injury, ligament injury. It can help stimulate healing of temporomandibular joint pain, lower back pain, lick granulo- mas, chronic skin irritations, scar therapy Dosages Using the Venmar and Longevity charts give a range. Using a 1/8 flow of Oxygen and setting of 7 on the longevity 84 gamma and 8 on the venmar Slgamma. See the charts Precautions 1. DONOT breathe ozone directly, because it will cause irritation in lungs. If taken within lun- gs it must go through olive oil in a very low gamma. You can run the gas through water and olive Pagina 21oil too. 2. Having the pets on Vitamin C or other antioxidants is important to protect against free radi- cals. Give animals Vitamin C SQ as an injection around 10 minutes after the SQ and Rectal ozone. 3. Some bleeding can occur with thrombocytopenic patients at the site of the subcutaneous administration. 4, Warn clients that the subcutaneous administration is cold and pets may squirm as if some- one has but a cold towel on their back. Good distraction with cookies or upbeat conversations will help. Some of the animals may object with crying 5. Fluids may be too cooling for the hypothermic patient. Warming may lose some the ozone percentage. Giving more rectal ozone instead of SQ will reduce the cooling effects of 03 therapy. 6. When dispensing subcutaneous ozonated fluids for a pet, be sure to know the temperature of the pet, as the fluids are cold and will take the body temp down. Keep the temperature at least 100 degrees before giving fluids. 7. Some dogs seem itching at the site so allowing them to "shake it off” after treatment is good. 8 Keep windows open or have a vented area when bagging, as it might cause some to have irritation of the throat. 9. Always check the connections of the silicon tubing, 10. Make sure you disconnect your tubing from the water and oil as it will run back to the ma- chine and can damage the ozonator 11. Use only silicone tubing, because it will breakdown regular rubber and some soft plastic or latex. 12. _ Be careful to keep any equipment that has black rubber away from the ozone. That includes anesthesia breathing bags as it will break down the rubber. 13. Ozone will dissolve latex gloves when present as a gas. 14. Do not leave the ozonator on without the oxygen connected. 15. Always use 100% oxygen running through the ozone generator; do not use room air. 16. Some people are sensitive to the ozone, so make sure your technicians or client are not having any sensitivities. 17. When placing a rectal catheter, make sure after removing it that you pull the tail between rear legs to prevent “passing of the gas” before it has a chance to be absorbed 18. You are using 02, so all precaution to an 02 rich environment should be observed, Suggestions and applications: 1. Before bagging the ears or wounds, first flush well with the ozonated saline to clean off the surface; making the surfaces moist also helps the process. 2. Use the largest needle to get the fastest fluid administration and therefore have less 03 converting to 02 in the plastic tubing. 3. Roll the IV bags to deliver the ozone even faster. 4, Keeping the IV line attached with a needle will allow a more directed flush onto the eyes and any direct area 5. When loading a syringe, the ozone is heavier than air so you need to keep the needle ope- ning upward. Placing a needle with cap on it gives you more flexibility to where it is placed prior to administering. 6. When starting a cylinder with 1000cc of ozone allow it to perk for 30 minutes at 1/8 oxygen and 10 setting 7. Ozone will stay stable for about 30 minutes, so use it as soon as you can to get the maxi- mum amount stored in the saline. 8 It stays longer in glass than the plastic. 9. Giving the ozonated fluids cooled gives you more time to assure that the 03 is still present. 10. _ Ifyou need to warm them, take a thin water bottle filled with warm water and at the end of the IV drip wrap the plastic tubing around the bottle 11. _ Giving rectal gas to an animal, you can give more ozone and have less issue with fluids Pagina 22being too cold and reducing body temperature 12. You want to use up the ozone as close to the time of production, so plan out your strategy, as time loses the percentage of 03. 13. When bagging or whole body, try to seal the opening to keep leakage to a minimum. 14. Attachment of energetic discs like tachyon around the cylinder might even energize the water even more. 15. The IV pole can be top heavy, and it is important to counter balance the pole, or you could have the pole fall over and crash to floor. The IV apparatus is hard to get and costly. 16. _ Re-perk your ozone after 20 minutes of not being used. 17. Having a second fluid delivery apparatus gives you a constant readiness of fresh ozone to be used, 18. Line up several animals to be given ozone in each of the rooms and then take your fluid delivery apparatus (FDA) to each room. 19. Ozone can dispense into plastic IV bag and kept on ice and can last about 2 hours, Give as soon as you can 20. You can dispense in glass and place in the refrigerator and it seem to have ozone last 2 days. 21. When it loses its 03 it is just sterile saline so it is useful, and is great for any external flushing 22. _ If you are going to do IV Vitamin C be sure to wait about an hour to allow the 03 to start oxidizing, 23. MAKE sure the animal is on Antioxidants and has eaten. Give Vitamin C at least 2x daily. You can give coconut water and maple syrup. I usually give Vitamin C injection with a B complex mixed about 15 minutes after the 03 Conditions treated: 1. Alltypes of wounds, skin infections hot spots, pyodermas, abscesses, rashes, allergic derma- titis, insect bites, gangrenous lesions, deep abrasions with road dirt contamination, severe contu- sions de-gloving wounds, post-surgical flushing directly on incision and area treated. 2. Chronic and acute Lyme disease. 3. Giving ozone before giving any acupuncture or homeopathy to make the tissue more hy- drated and oxygenated. ‘Acute and Chronic Kidney and Liver failure Pancreatitis Viral and Bacterial Diarrhea Spinal and head injuries Musculoskeletal injuries Cancer adjunct therapy 10. Stomatitis and Gingivitis 11. Ocular irritations - allergic and infectious 12. Yeast filled ears and both acute and chronic otitis 13. Upper respiratory conditions - both viral and bacterial 14. Autoimmune conditions 15. _ Irritable Bowel and leaky gut syndrome 16. To use instead of antibiotics if there has been a reaction or toxic reaction. 17. _ Potentiates the acupuncture, homeopathy and chiropractic and other modalities as it brings more needed oxygen to the body. 18. Possibly potentiates the vital force and chi of the body with the free electron in the energe- tic field of the animal, 19. Seizures 20. Pain from injury or musculoskeletal issues as it brings the circulation to the area 21. __Lavaging stomach due to toxin ingestion like chocolate 22. As saline enemas for obstipation reduces the pain ponanas Pagina 2323. Ear hematoma 24. Corneal and eye infections and trauma. Ulcers as well 25. Flushing cystotomies and enterotomy sites. 26. Flushing the entire abdomen post exploratory 27. _ Lavaging the stomach after a gastric torsion or bloat via the stomach tube. Injecting with ozonated gas 1. Injecting gas into a tumor a. Setting at 5 on Longevity or 61 gamma b. Volume of air injected: about half to 3/4 size of mass. Will blow up like a balloon. Will dissi- pate. Use a very small /long needle, 25 gauge and 1 1/2" d. __Incats, one should give the gas very slowly at a low gamma. e. You can combine sodium bicarb and ozone together into a tumor. First giving the sodium bicarb leaving the needle attached and then following that with those on gas. 2. Injecting gas into an infection and into infected gums and roots Dental Ozone 1. Applying ozonated saline as a mouthwash before the dental. Using it as a flush through the dental procedure. Flushing pockets and gum line reduces inflammation and removes high bacteria load and reduces Biofilm. 2. Using gauze swabs saturated with ozonated saline to run over gums and buccal areas. 3. Give subcutaneous ozonated saline during the dental, brings down the inflammation and reduces the pain and decreases need for antibiotics. 4 One can add ozone water to the water line on the Cavitron and use the ozonator water to get under the gum line. 5. Giving Prolozone in that TMJ joint can relieve pain. 6. Some ideas that I would like to see more cases: removing blood from an auricular hema- toma with a needle and placing about 3 cc of ozonated air as a bubble pressure bandage; place a soft splint type bandage to allow the ear to heal and shrink, and keep bandage on for 10 days. Dosages and settin: Giving dosages can vary and I have not been able to exactly determine how much ozonated saline to give. My criteria is that if an animal does not have an underlying heart problem or suspected in- creased blood pressure problem, I will give about 60% ozonated saline (for the day) than if it was just plain saline. If there is an underlying issue, I will give about 30%. I will increase the rectal gas amount as that does not increase the NaCl. If an animal has a low body temperature, I will give it warmed lactated ringers fluids and wait for the temp to rise before giving the ozonated fluids, and give small amounts. These really critical animals cannot afford to become even more hypothermic. If one warms the ozone, you will probably lose the gas suspended in the fluids. I will sometimes place a warm bottle at the last part of the IV line, One needs to be sure that the animal is getting Vitamin C at least twice a day and even more than that. Dosage about minimum 10mg / Ib 2x daily. Higher dosages can be done as an IV Vitamin C. Pagina 240502 10405 15+05 204075, 22+075, 25410 30410 40013, ores: 2), Gas administered rectally 1) fanimal has low body temperature, decrease saline by 30% )_ animal has cardiac issues, decrease saline by 40% 4) tanimal ¢ older and/or weaker, keep warm at al imes and add more gas rectally, up to 25% more €@)_fanimal is younger and more vial, can give more saline subQ, upto 25% more f) Wait atleast 10 minutes post 03 administration before giving vitamin injection sub. €)_ animal has been on ora antioxidants, may not need vitamin injections zone Dosages: 4 gamma =tug/mie img/t LPM =1000ce/min = 1000mi/ein 18 LPM = 12Scc/mins 125m\/min Saline is zonated at 1/8 LPM and a setting at = £8 gamma Saline only saturates to 37 gamma Uniti run for 30 minutes to saturate 1000cc of saline Gazi given at 1/8 LPM and setting of S = 61 gemma Cardiac issues and low body temperature will reduce the ozonated saline volume by 30% ‘Copyright®2015, Margo Roman, DVM, CVA, COT, CPT Starting with lower amounts until the animal gets used to the ozone a. gets used to the cold sensation b. Can give SQ in several locations to reduce he cold sensation ©. Gets used to the ozone level. Can get alittle light headed. Follow the recommended chart with your particular ozonator. Ozone has the positive support for tissue repair and should be part of veterinary procedures. If the animal cannot take the coolness of fluids, you can use part of the rectal amount and part of the subcutaneous fluid. If an animal is hypothermic, give warmed Lactated fluids and warmed towels/bottles to bring tem- perature to at least 100, and then give rectal ozone. For equine it can be give rectally or IV. Rectally fill a 1000cc plastic IV bag with ozone and connect to a rectal catheter. Roll the bag like a tube of toothpaste. You then can remove the catheter and pinch off the anus holding it tight until your fingers cannot hold it. Repeat after 20 minutes if you want. You can also get a large syringe, 150cc and infuse gas at 51 gamma, With my 1000 Ibs. horse he worked up to 500 cc after 3 months. a, Use a 25 11/2 needle and tape into the jugular vein and bubble slowly into the vein. You can hear it bubbling into the vein. Go slowly initially, then can give a little faster. Don’ tneed to use a formal catheter but just the needle; can easily tape to neck and have an extension so you can stand slightly away from the animal, You can use the same site each time b. Can give daily or several times a week or once a week. Pagina 25Resources: Altman, Nathaniel, The Oxygen Prescription The Miracle of Oxidative Therapies, Healing Arts Press, 2007. Boccii, Velio, OZONE A New Medical Drug, Springer science+Business Media, 2011. McCabe, Ed, Flood Your Body with Oxygen Therapy for a Polluted World, Energy Publications, 2nd edition, 2010. Shallenberger, Frank, Principles and application of Ozone Therapy: A Practical Guide for Physicians, 2011 Longevity Resources www.ozonegenerator.com 1-877-543-3398 References http://www.appliedozone.com/ozone_research_references.htm! http://en.wikipedia.org/wiki/Ozone_therapy http://video. google.com/videoplay?docid=-8249818030797137906&q=ozone+therapy http://www.oxygenhealingtherapies.com/ozone_therapy_course.html Pagina 26Lengevity aera RESOURCES ‘Une Viet Shonen EXT120 & EXT120. = Temp: 21C :: Feed Gas: Oxygen/Med :: Pressure: 102.1 kPa (02 Flow provided in Liters Per Minute and cc/min Ozone Concentration Output Chart (ug/ml) _O2Flow ___ Ozone Concentration Output Setting on Generator ROEM connin | AS 1225] SSI) SAE MER SSN Bee IBS gy Nao) Gis ST) 3e | 65 | 76 | 80 | 83 | 91 | 94 | 98 | 105 120 Meaty _20 | _42_ —s_|_oo |_s2_|_e8 se |_s6_| S6_|_100 | 12 | 26 | 36 61 2 92 | 96 14 | 20 “ae eee 70 | 78 | 7 44 15 z 44 6 ieee eer 6 \_6 | 9 jl 13 ja j_22 Ji 2s | 02 “FLOW” column on left side of chart: a. 02 Flow corresponds to the “Oxygen Flow” setting on your oxygen regulator. This can be set on the oxygen regulator that is on the oxygen tank, or on an ‘oxygen concentrator. . LPM are in fractions of Liters Per minute. The cc/min column is supplying you with the same information, but in different units. Numbers 1 through 10 along the top ofthe chart: Correspond to the setting on the dial on the ozone generator. es some onetime assist you: 1 “Gamma = fugim = tmglL (note "ug" means “microgram") 4LPM = 1000 cc/min = 1000 mi/min 4/2LPM = 500 cofmin = 500 ml/min Total Volume Used (in mi or cc) = FLOW (cc/min) x TIME (min) Total Ozone in ug = Total Volume (mi) x Ozone Concentration (ug/ml) eaoge Definition of Terms: a. 1ug/ml => "One microgram per milter”, also "One Gamma” b. 1LPM=> “One Liter Per Minute” ¢. 1cclmin=> "One Cubic Centimeter per Minute” Keep this Handy Output Chart Close to your Ozone Generator At all Times. Longevity Resources inc. 2412 Beacon Ave, Suite A, Sey, BC VBL 1x4 Canada el: 250-654-0092 Toll Free Tol: Fax: 250-654-0093 Toll Free Fax: 1-888-543-3439 Website: teenie Email: inlo@ozonegenerator.com Pagina 27VEN-MAR screnTIFIC, INC, 27699 MUCKELROY RD. _P. 0. BOX 974 HEMPSTEAD, TX 77445 _______ PHONE: 979-826-3863 _FAX: 979-826-3142 sie = Temp: 21c Model YM-120 Feed Gas: Ox Pressure: 102.1 kPa Note: YY/SI6.2/301/100 Oxygen flow from your regulator indicated in Liters Per Minute (LPM) and cubic ‘centimeters per minute (or cefmin). Ozone concentration in GAMMA (or micrograms/ml- wom! OZONE CONCENTRATION OUTPUT CHART FLOW OZONE CONCENTRATION SETTING ON GENERATOR UM wee it 23 4 5 6 7 8 sy 3 7 MoM bo 4 S30 SUM me 8 ch &® ao ae woos) 4 8 B Bb % 2 w SI 4 20 2 $ 8 OM OO 6 hia 500 ieaaeznan taeda cer eeseanceaen Pe “FLOW column on Tet side of chart ~ corresponds to the setting on your oxygen regulator on the oxygen tank. ‘Numbers [ through 10 along the top ~ correspond tothe setting on the dial on the ozone generator ‘Some Guidelines for Use - Under Professional Supervision Only! nevertation Aune vac 20-30 (Max. AD) gemma fin, Owe 631 182-11 LPM thw MAHT, MAHT IV, to 40-70 (Max. 751. game go a ME eee ie a aACGNC/BOOY 150, lve ©: | 20-30 (MAX 35) gaa 14-172 LPM tow EALATION SOLVE 08. 20-25 (Max, 30 gene 1-12 LPM tow (OZONE STEAM SALMA, 118-14 LPM flow W216 18 “4 2 WATER OZONATION 12103 Flow (LPM 70 gairana one afer [Gamma = lugiml = mg/l ULPM = 1000cc/min = 1000mi/min ‘Total Volumetin ml) - FLOW(cc/min) x TIME(min) ‘Total Ozone - Total Volume(ml) x Ozone Concentration( ug/ml) Pagina 28INSTITUTO BRASILEIRO DE OZONIO E SUAS APLICACOES )SIMPOSIO INTERNACIONAL DE OZONIOTERAPIA NA MEDICINA VETERINARIA TRABALHOSRECONSOLIDACAO OSSEA APENAS COM OZONIOTERAPIA: E POSSIVEL? Lucas Feijé Bianchini* 1 - Profissional auténomo, médico veterinario e mestre em Ciéncias Fisiolégicas - FisioPet Sao Francisco — Centro de Reabilitagao e Bem Estar Animal - Florianépolis ~ SC - Brasil. Autor para correspondéncia: lucas-bianchini@hotmail.com Palavras-chave: c4o, fratura, reconsol Jaco, osso, ozonioterapia 1. Histérico Paciente fémea, da raca Pinscher, coloraco preta, com um ano e seis meses de idade, fraturou 0 membro anterior direito em abril de 2016, passou por duas tentativas cirtirgicas de estabilizago e reconsolidacao éssea sem sucesso devido a reabsorcao e rejeicdo pos-operatéria, Neste periodo também foi realizado magnetoterapia e laserterapia na tentativa de reconsolidago, mas nenhuma destas técnicas apresentou sucesso. Assim forma a amputacao do referido membro foi necessaria. No primeiro procedimento cirirgico, a paciente teve reacao a anestesia e ficou em coma por cinco dias, retornando apés este periodo sem sequelas. No entanto, apresentou complicagdes gastricas devido ao excesso de medicacao utilizado no pés-operatério. Trés meses apds a amputacao (novembro de 2016), a paciente sofreu uma queda e fraturou 0 membro anterior esquerdo, Desta vez, 0 veterinario ortopedista decidiu por nao submeter a paciente a uma nova cirurgia, devido as complicagées ocorridas no pés-operatério do membro anterior direito, bem como 0 insucesso da fisioterapia e das intervengées cirtirgicas realizadas no membro amputado. Desta forma, os tutores foram orientados a buscar novamente a reabilitagaio e manter a paciente com uma tala no membro acometido. Trinta (30) dias apés a colocagao da tala (dezembro de 2016), os tutores cogitaram a possibilidade de realizar eutanasia da paciente, uma vez que, no aceitaram a indicagao feita pelo veterinario ortopedista de amputar mais esse membro por este ja apresentar reabsorcao éssea e pseudo-articulacao na regido da fratura. Assim, antes de optarem pela eutandsia, os tutores encaminharam a paciente para uma avaliacao na FisioPet Sao Francisco —Centro de Reabilitacao e Bem Estar Animal, onde se constatou fratura completa de radio-ulna, reabsorgao éssea na regido dos digitos, dor a manipulaco, edema e calor na regio acometida Além disso, ao andar, mostrava sobrecarregar os membros posteriores. 2, Achados no Exame Fisico e Diagnéstico Durante a avaliacao fisica da paciente na FisioPet Sao Francisco, foi constatada fratura completa de rédio-ulna, dor intensa 4 manipulacdo, edema e aumento de temperatura na regido afetada, sugerindo a existéncia de um proceso inflamatério local. A paciente apresentava condig6es fisicas dentro da normalidade, bem como temperatura corporal, frequéncias cardiaca e pulmonar dentro dos limites fisiolégicos. Ao analisar 0 exame radiografico da regido acometida foi constatada uma grande area de reabsorcao dssea em digitos, formagao de pseudo-articulacao na regido fraturada de radio-ulna. £ importante ressaltar que a paciente apoiava o membro com bastante cuidado e sustentava todo © peso na tala, pois o membro contra-lateral havia sido amputado. Além disso, a paciente demonstrava uma sobrecarga dos membros posteriores durante a deambulacao, como uma tentativa de aliviar 0 peso no Unico membro anterior que possui, o qual estava fraturado. 3, Tratamento e Evolucéo Como tratamento, foi sugerida a realizagao de trés aplicacdes subcuténeas semanais de ozénio na regido acometida pela fratura e reabsorgao de digito, além de ShockWave. No entanto, por necessitar anestesiar a paciente para realizar o Shock-Wave, os tutores optaram por nao realizar esta técnica e permitiram que a paciente fosse submetida apenas a ozonioterapia. Desta forma, foi solicitado repouso, manutengao da utilizacao da tala colocada pelo veterinario ortopedista € foi dado inicio as aplicagées de ozénio. Nesta primeira aplicago (14/12/2016) foram utilizados 15 ml de ozénio (5 g/ml) em quatro pontos peri-lesionais (1 ponto interdigital entre o primeiro Pagina 300 segundo digito, 1 ponto medial a leséo de radio-ulna, 1 ponto frontal a regido com fratura e 1 ponto na regiao plantar do local acometido pela fratura). Este protocolo foi repetido nas duas sessdes seguintes (16 e 19/12/2016). Apés a terceira aplicacao, a paciente ja permitiu a manipulacéo do membro sem demonstrar dor. Além disso, a regido ja néo apresentava edema e elevacdo da temperatura. E importante ressaltar que na terceira aplicacao, dois pontos (ponto interdigital e regido plantar de radio-ulna) dentre os trés pontos onde 0 ozénio foi aplicado apresentaram sangramento, sugerindo que a regio ja estava mais vascularizada. A partir deste momento, foi aplicado 0 mesmo volume de ozénio nos mesmos pontos citados anteriormente. Porém, 0 oz6nio foi utilizado numa concentracao de 10 jig/ml. Na quarta e quinta aplicagées (21 e 23/12/2016), a paciente mostrou maior sensibilidade a introducao do scalp, porém no apresentou dor 4 manipulacao, edema e proceso inflamatério aparente. Considerando a chegada do Ano Novo, foram realizadas trés aplicagdes seguidas (27, 28 e 29/12/2016). Durante este periodo, a paciente comecou a apoiar o membro com maior confianca mesmo ainda utilizando a tala. Apos estas aplicacées, foi solicitado um novo exame radiografico. O resultado deste exame demonstrou que a fratura ja estava consolidada, apesar de ainda fragil, devido a inexisténcia de calo dsseo presenca de digitos com menor reabsorcao. Além disso, um espacamento do subcuténeo também podia ser observado, uma vez que havia sido realizada aplicagao de ozénio minutos antes da realizagao da radiografia. Com isso, foi optado pela manutencao da tala, jA que a regiao recém consolidada ainda tinha aspecto fragil, como demonstrado pela tiltima radiografia realizada. A partir desse momento, as aplicagdes nao geraram desconforto a paciente, uma vez que a mesma nao apresentava dor 4 manipulacdo. Além disso, cabe salientar, que ocorria sangramento em todos os pontos subcutaneos onde foram aplicados 0 ozénio. Nao foi observada a presenca de edema e a regido afetada nao apresentava elevacao da temperatura. Assim, a ozonioterapia foi continuada, porém, foi indicada apenas uma aplicagéo semanal. Em 05/01/2017, foi realizada a nona aplicacao de ozénio, sendo que neste momento a paciente j4 apoiava o membro afetado com total seguranca, apesar de ainda continuar utilizando a tala, Em 13/01/2017 foi realizada a décima sessao de ozonioterapia. Em 20/01/2017, foi realizada a décima primeira e Ultima sesso de ozonioterapia. No dia 25/01/2017, foi realizado o tiltimo exame radiografico, cujo resultado demonstrou total consolidacio da tegido afetada, formaco de calo dsseo e digitos em boas condi¢des. Com base nestes resultados, foi decidida pela retirada da tala e liberacdo da paciente. Uma prétese foi desenvolvida para o membro anterior direito, visando assim aliviar a sobrecarga no membro recém- curado. Em 10/04/2017, foi realizado um novo exame radiografico de controle, o qual demonstrou que a paciente nao apresentou regressao na regido tratada. E de suma importancia ressaltar que a paciente nao fez uso de nenhuma medicacao durante o tratamento, pois quando passou pelo procedimento de amputagao do membro anterior direito, esta apresentou complicacées gastricas severas (\ilceras gastricas, vmitos e inapeténcia). 4. Conclusao Como demonstrado no presente relato de caso, bem como observado em outros casos j4 vivenciados na FisioPet Sao Francisco, fica evidente a possibilidade de sucesso na reconsolidacao 6ssea, com formagao de calo 6sseo, utilizando-se apenas a ozonioterapia. Apés a quinta aplicacao de ozénio em dias intercalados, ja ocorreu uma melhora significativa nas condigées da fratura, apesar da regido afetada ainda se apresentar fragil para que o animal retome suas atividades normais. Assim, o repouso do paciente no inicio do tratamento foi fundamental. Por outro lado, uma vez que a paciente apresentou um maior grau de consolidacao da fratura, 0 apoio do membro foi importante para formacao do calo ésseo. Com base no resultado obtido no presente relato de caso, conclui-se também que concentracées baixas de oz6nio sao capazes de gerar uma neovascularizacao local rapida, efetiva e fundamental para a melhora da regiao fraturada. Além disso, é importante ressaltar que as aplicacées geraram analgesia local de forma rapida (apés a terceira aplicagao ja foi observada tolerancia & manipulacao), mesmo a paciente nao fazendo uso de medicacao. Outro ponto que se destaca ¢ que apés onze aplicacdes de ozénio, a paciente avaliada no presente caso apresentou recuperacao total da fratura completa de radio-ulna no Pagina 31membro anterior esquerdo, sem posterior regressio da area tratada, apenas com a aplicacao de ozonioterapia na FisioPet Sao Francisco - Centro de Reabilitagao e Bem Estar Animal. Por fim, este relato de caso vem evidenciar também a escassez de trabalhos com ozonioterapia ¢ reconsolidacao éssea, mostrando assim uma maior necessidade de pesquisas nessa area Pagina 32USO DA OZONIOTERAPIA NO TRATAMENTO DE FISTULA ESOFAGICA CRONICA DE JABUTI- PIRANGA (Chelonoidis carbonaria) - RELATO DE CASO Joshua Benjamin Andrés Polanco Stuart’; Maria Belli”, Jean Guillerme Fernandez Joaquim’; Raphael Augusto Baldissera Goncalves? Elton Luis Ritir Oliveira’; Carlos Roberto Teixeira* 1 - Mestrando em Animais Selvagens: Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinaria -Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho” — Botucatu - Sao Paulo — Brasil, joshuaps88@gmail.com 2- Residente: Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinaria —Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho” - Botucatu — Séo Paulo - Brasil 3- Professor voluntario do servico de Acupuntura Veterinaria-Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho" Botucatu - Sao Paulo — Brasil 4- Professor assistente do Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinaria -Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho" — Botucatu - Séo Paulo - Brasil Palavras chave: Reptil, quelénio, ozénio, ferida, cicatrizacao. A ozonioterapia é uma técnica utilizada como modalidade terapéutica coadjuvante aos métodos convencionais de tratamento em medicina veterinaria e humana. Consiste na aplicacao da mistura de oxigénio-oz6nio em baixas concentrages com finalidades antiflogistica, anti-inflamatéria, antimicrobiana entre outras como melhora da perfusdo sanguinea e metabolismo celular. No Brasil, a utilizacao terapéutica do oz6nio em animais selvagens ainda é pouco difundida. Ha pouca literatura e a sua aplicacao se concentra restrita a médicos veterinarios especialistas em ozonioterapia. Isto se deve ao proprio desconhecimento do uso terapéutico do gas e a auséncia de estudos que serviriam de suporte cientifico para o seu emprego. A utilizacao do gas ozénio como método terapéutico é justificado por suas propriedades viricida, fungicida e bactericida, baseado no seu mecanismo de acao resultante da oxidacéo da membrana celular e componentes citoplasmaticos, causando a morte dos microrganismos. Relato de caso: Um jabuti-piranga (Chelonoidis carbonaria) macho, adulto, pesando 5,7kg, foi atendido no Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens (CEMPAS) - UNESP campus de Botucatu-SP, em janeiro de 2016. Atutora relatou como queixa principal a presenca de uma “massa” saindo pela cloaca com odor piitrido, anorexia e prostracao com evolucao de uma semana. Ao exame fisico geral foi identificado 0 prolapso de pénis, com a maior parte da superficie necrosada. Foram realizados os exames pré-anestésicos (hemograma e bioquimico), onde observou-se uma heterofilia severa, apés 0 paciente foi submetido a penectomia parcial. O tratamento pré e pds-operatério foi realizado com a limpeza da ferida com solugao de clorexidine a 0,2%, administracao de tramadol (2 mg/kg) ¢ enrofloxacina (10mg/kg ) por via intramuscular a cada 24 horas durante 7 dias. Posteriormente foi dada alta médica. O paciente retornou apés dez dias com a queixa de anorexia ¢ foi realizado esofagostomia com a finalidade de manter a nutrigao adequada do paciente. Apés © procedimento, houve contaminacao da ferida cirtirgica com formagao de caseo. Devido a essa complicagao, foi retirada a sonda esofagica e instituiu-se tratamento durante trés semanas com a administracao de cefazolina (20mg/kg) por via intramuscular a cada 24 horas e a limpeza da ferida com solugao de clorexidine a 0,2% duas vezes ao dia. Mesmo com a resolucao do caseo, nao houve cicatrizagao da ferida cirargica, persistindo uma fistula no eséfago por sete meses. Neste periodo o paciente foi alimentado através sonda oroesofagica a cada dois dias. No més de agosto, o paciente foi encaminhado para o Ambulatério de Acupuntura Veterinaria da mesma Universidade para o tratamento da fistula com a aplicagao de mel de abelha e moxabustao 1 vez ao dia por 2 semanas, no entanto, ndo houve melhora. Desta forma iniciou-se o tratamento com ozonioterapia. Foram aplicados e distribuidos ao redor da ferida 5 ml de ozénio (18 mg/L) por via subcutanea em duas aplicagées com intervalo de cinco dias. Dois dias apés a segunda aplicagao houve oclusao da fistula e de todo o tecido comprometido. E sabido que a cicatrizacao Pagina 33dos repteis é muito lenta e de dificil manejo clinico em alguns casos, portanto, a utilizagao da Medicina Integrativa foi crucial na melhora do paciente. E importante que estas novas estratégias de tratamento sejam avaliadas cientificamente para elucidar 0 mecanismo de ago e uso da ozonioterapia nos repteis. Pagina 34USO DA AUTO-HEMOTERAPIA OZONIZADA NO TRATAMENTO DE SARCOIDE EQUINO - Relato de caso- Viviane Machado Pinto’; Eduardo Malschitzky’, Beatriz Kosachenco'; Renan Parizotti? , Valeska, | Schneider* 1 -Professores da graduacao do Curso de Medicina Veterinaria e Programa de Pés-Graduagéo em Residéncia Mé Veterinaria do HV-ULBRA, Canoas-RS-Brasil; 2- Médico Veterinario autanomo; 3- Aluna da graduago do curso de Medicina Veterinaria da ULBRA. Vivipinto@hotmail.com Resumo Os sarcéides sao a forma mais comum de tumores cuténeos em equinos. O tratamento tem custo alto e alto indice de recidiva. A autohemoterapia é uma técnica complementar de baixo custo, que estimula o sistema imunolégico e apesar de ser bastante utilizada por varios profissionais, com re~ sultados clinicos satisfatorios, faltam pesquisas e embasamento cientifico para evidenciar seu me- canismo de aco. Tanto o Ministério da Satide como a OMS (organizacéo Mundial de Satide) tem incentivado o uso de terapias nao convencionais, pois trabalhos de pesquisa nesta drea tém de monstrado que além de eficécia comprovada pode ampliar as opcées terapéuticas na populacao. ‘A auto-hemoterapia ozonizada (AHO) promove um aumento das células imunolégicas periféricas, aumento de citocinas como TNF, IL-1, IL-6, IL-8, IL-2, IFN-0, IL-4, IL-10, que sao ativadoras da res- posta imunolégica. Além disso, também ocorre alteracao das células T e B e aumento dos moné- citos. 0 ozénio medicinal é capaz de induzir uma adaptacao ao estresse oxidativo ou produzir um pré-condicionamento oxidativo através estimulacao sistema antioxidante endégeno. Este trabalho relata o atendimento de um equino, da raca Crioula, que apresentava varias les6es regido inguinal hd mais de um ano. Foi tratado com antibiéticos, antiinflamatérios sem melhora. Apés bidpsia € diagnéstico de sarcéide 0 equino foi submetido a sessdes semanais de AHO menor. Era preparado duas seringas de 20 ml de ozénio medicinal a 40 ig.ml. Em seguida era desprezado 10ml de gas e coletado 10ml de sangue da veia jugular. Apés homogeneizar por um minuto 0 sangue ozonizado era aplicado no musculo gliiteo médio bilateral. O tratamento foi realizado semanalmente por 12 semanas. Observou-se que a maioria das lesdes cutaneas cicatrizou completamente, entretanto duas lesées apresentaram reducdo no didmetro, mas estavam bem projetadas, sendo realizada excisdo cintirgica. O tratamento com AHO menor se mostrou promissor na regressao do sarcéide equino. Palavra chaves: Sarcéide Equino, Auto-hemoterapia, Ozénio Introducéo As neoplasias de pele sao as mais comuns dos eqiiinos, representando até 50% do total diagnosticado (SCOTT & MILLER, 2003). O sarcdide equino é uma neoplasia cutanea bastante frequente que costuma acometer animais com menos de 4 anos de idade, sem predilecdo de raga, sexo ou caracteristica de pelagem (PLUMMER, 2005). O sarcéide é um tumor cutaneo, tinico ou milltiplo, ndo metastatico, e localmente invasive (THOMASSIAN, 2005). Sua etiologia ainda é bastante discutida devido ao comportamento epide- miolégico e clinico desta neoplasia é fortemente sugestiva de uma doenca de origem infecciosa, especificamente com 0 envolvimento do papiloma virus (papiloma virus bovino tipo 1), por ter sido encontrado seu genoma em tecidos de sarcdides (KOTTENBELT, 2005; LAVOIE & HINCHCLIF- FI, 2008). Outros estudos demonstraram a associagdo com a infeccao pelo papiloma virus bovino tipo 1 e tipo 2 (YUAN et al, 2010; YUAN et al,, 2004). O DNA viral também tem sido encontrado em pele normal de equino, o que sugere a existéncia de uma fase de laténcia do processo, o que explicaria a alta taxa de recorréncia apés excisdo cirtirgica (SCOTT & MILLER, 2003). As lesGes neoplasicas ocorrem em qualquer regido do corpo, porém sao mais frequentes na cabeca, especialmente na pina, comissura labial e regiao periocular, além da regiao cervical, mem- bros e regido ventral (abdominal e paragenital). Essas lesdes podem surgir repentinamente, como também desaparecer espontaneamente ou perdurar (SCOTT & MILLER, 2003). E uma neoplasia Pagina 35que se apresenta de diversas formas o que exige diferentes abordagens de tratamentos. Pode ser classificado como oculto, verrucoso, nodular, fibroblastico, misto ou maligno (KNOTTENBELT, 2005; LAVOIE & HINCHCLIFFI, 2008). O diagnéstico baseia-se na apresentagao clinica da lesao e nas caracteristicas histopatolé- gicas do fragmento colhido por bidpsia (THOMASSIAN, 2005). Deve ser realizado 0 diagnéstico diferencial de habronemose cutanea, tecido de granulacao exuberante, carcinoma epidermdide, papilomas, fibromas e neurofibromas (AMORIN, 2006). © tratamento inclui remocao cirtirgica, dependendo da localizacao e principalmente quan- do forem pedunculados (THOMASSIAN, 2005), entretanto segundo Radbstitis (2000) ocorre recidi- va em quase 40% dos casos. Carstanjen et al. (1997) indica utilizagao de cirurgia a laser com didxi- do de carbono, técnica que causa menos danos aos tecidos circunvizinhos e menos disperséo de células tumorais. Também pode ser realizado criocirurgia e cirurgia associada 4 auto-hemoterapia (THOMASSIAN, 2005). Outros tratamentos incluem imunoterapia com Bacillus Calmette Guérin (BCG) (BAYLY, 2000; MARTENS et al, 2001); quimioterapia intra-tumoral com cisplatina (THEON et al. 2007). Embora todos os tratamentos relatem sucesso nao existe um tratamento eficaz uni- versalmente (TAMZALI et al, 2011), A auto-hemoterapia é uma técnica que promove um estimulo protéico, em casos de doen- as inflamatorias crénicas, leva a uma reativacao da imunidade organica. Os produtos da degra- dagao eritrocitaria so conhecidos por estimular a eritropoiese e ativar o sistema imune normal, permitindo a manutengao da homeostasia. A auto-hemoterapia proporciona um aumento no nivel de anticorpos, capazes de ligarem a produtos provenientes da degradacdo celular e assim neutra- liza-los, resultando na elevacao dos niveis de linfocitotoxinas na corrente sanguinea (SILVA, 2002). © método convencional consiste em retirar 10mI de sangue venoso e imediatamente aplica-lo por via intramuscular profunda, o que promove um estimulo imunoldgico inespecifico (CASTRO et al, 2002) © ozénio pode ser aplicado por diversas vias como subcutdnea, intramuscular, intradiscal, intracavitaria (cavidade pleural e peritoneal), intravaginal, intrauretral e vesical. A via intravenosa (IV) também ¢ utilizada subdividida em autohemoterapia maior (coleta de sangue do paciente em bolsa de coleta com anticoagulante, tendo quantidades iguais de sangue e 03, a mistura é homo- geneizada e injetada novamente no paciente por via IV) e autohemoterapia menor (quantidade pequena de sangue (5 a 10 ml) é retirada do paciente e homogeneizada com a mesma quantidade de 03 e injetado por via IM ou SC) (BOCCI, et al, 2011). A auto-hemoterapia ozonizada (AHO) promove um aumento das células imunolégicas periféricas (TERASAKI, 2001), aumento de citocinas como TNF, IL-1, IL-6, IL-8 (PEARSON, 1997) IL-2, TNFO, IFN-O, IL-4, IL-10 (LARINI, 2001). Estas citocinas sdo ativadoras da resposta imunolégica. Além disso, ocorre alteracao das células T e B e aumento dos monécitos apés AHO (TERASAKI, 2001). O ozénio é capaz de induzir uma adaptacao ao estresse oxidative ou produzir um pré-condicio- namento oxidativo através estimulacao sistema antioxidante endégeno (AJAMIEH, 2002; PLESSIS, 2008; TSUZUKI, 2015). A terapia com ozénio é utilizada em varias patologias em humanos como na diabetes melli- tus, malaria, ulceragdes (WIAMIEH, 2002; JORDAN, 2002), 0 ozénio misturado ao sangue ativa uma cascata de compostos quimicos bem definidos que atuam em miiltiplos alvos celulares, através de conhecidas vias moleculares, bioquimicas e farmacolégicas. Util no tratamento da degeneracao macular, doengas isquémicas e infecciosas e tratamento de feridas (BOCCI, 2006). A AHO utiliza- da no tratamento da papilomatose cuténea bovina mostrou ser eficaz em comparacao ao grupo controle (SANTINI, 2004), além disso, teve um papel importante na reducio do tamanho de um tumor mastocitoma em um cdo possibilitando sua excisao cirtirgica e melhora da qualidade de vida (QUESSADA, 2010). Este trabalho tem como objetivo relatar um caso de equino com sarcdide localizado na regiao inguinal e tratado com ozénioterapia Pagina 36Relato de caso Foi atendido no HV-ULBRA um equino, da raca Crioula, de sete anos de idade que apresenta- va diagnéstico prévio, através de exame histopatoldgico de sarcéide com tecido de granulacao, extendendo-se em praticamente toda regido inguinal e uma pequena lesao na regiao cranial ao joelho (Figura 1). Figura 1: (a eb) Paciente equino apresentando sarcéide na regio inguinal e regiao cuténea cranial ao joelho. Nao havia indicacao cirtirgica, pois as feridas eram muito extensas. Foi indicado ao proprietario tratamento com auto-hemoterapia ozonizada menor. A técnica foi esclarecida e o proprietario concordou com o tratamento, assinando um termo de consentimento. 0 ozénio medicinal foi gerado por um gerador de ozénio modelo O&L portatil da Ozone & Life. Primeiro era preparado duas seringas de 20 ml de oz6nio medicinal a 40 jig.ml. Em seguida era desprezado 10mi de gas e coletado 10m! de sangue da veia jugular. Apés homogeneizar por um minuto, 10ml do sangue ozonizado era aplicado no miisculo gliteo médio bilateral. O tratamento foi realizado semanalmente por 12 semanas. A partir da quarta semana foi evidente a diminuigo das lesdes (Figura 2). Apés a oitava sesso, duas lesées mediais as coxas apesar de apresentar reducao do diametro, ainda permaneciam bas- tante projetadas. Optou-se por realizar remocao cirlirgica, destas (Figura 3). Figura 2: Lesdo apés 4 semanas de tratamento com AHO Pagina 37Figura 3: Aspécto das lesGes antes da remogao cintrgica (lesio a, b). ‘Apés 12 semanas o paciente recebeu alta e a maioria das lesdes apresentava completa cicatrizacao (Figura 4), Figura 4: Aspecto da regiao inguinal apés 12 semanas de tratamento com AHO menor Conclusao O sarcéide equino é uma enfermidade frequente na clinica de equinos, mas normalmente o tratamento é pouco efetivo e em grande parte dos casos ocorrem recidivas. Devido a isto, muitas vezes, os tratamentos alternativos séo boas opcées. As lesdes geralmente podem ser extensas e muitas vezes em regides de dificil acesso cirtirgico ou em locais que nao é possivel fazer uma retirada do tumor com uma boa margem de seguranca devido & falta de tecido para realizacao da sintese da ferida cirdrgica. Neste caso o paciente apresentava lesdo espalhada na regiao inguinal, sem possibilidade de remocao cirtirgica. A autohemoterapia ozonizada menor proporcionou um satisfatério resultado clinico, com cicatrizacao completa de varias lesdes, e permitiu com a reducao das lesdes, a excisdo cirtirgica, sem apresentar nenhuma alteragao fisiolégica a satide do animal. Cabe ressaltar, porém, que 0 tratamento deve ser realizado em um numero maior de animais, para que as conclusdes sejam mais concretas no que se diz respeito ao uso desta técnica. Referéncias Bibliograficas CARNTANJEN, B.; JORDAN, P.; LEPAGE, O.M. Carbon dioxide laser as a surgical instrument for sarcoid therapy ~ A retrospective study on 60 cases. Canadian Veterinary Journal, v.38, p. 773-776, december 1997. CASTRO, G.R. et al. Papilomatose Bov 1a. A Hora Veterinaria. N.127, 2002. Pagina 38CHEN, C; SMYE, S.W. ROBINSON, M.P.; EVANS, J.A. Membrane electroporation theories: a review. Medical and Biological engineering and Computing, v.44, n.1-2, p, 5-14, 2006 KNOTTENBELT, D.C. 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Pagina 39A HIDRO-OZONIOTERAPIA COMO FERRAMENTA DE CICATRIZAGAO EM ATROPELAMENTO Daniela F L Frediani’, Silvia Gouvea Calian* 1-Profissional auténomo, Pés-Graduacao em Homeopatia, Acupuntura, Mestre em Engenharia Biomédica e Especialista em Medicina e Satide Quantica, S40 Paulo/Sp/Brasil. danielavethomeopata@hotmail.com 2-Graduanda em Medicina Veterinaria, Universidade Presidente Anténio Carlos(UNIPAC), Juiz de Fora/MG/Brasil silviagcalian@yahoo.com.br Hidro-Ozonioterapia, Cicatrizagao de ferida, Canis familiaris, Medicina Complementar Relato de caso Histérico: Foi trazido a clinica veterindria HOMEOPATAS, localizada em Juiz de Fora(MG) um paciente Canis familiaris, SRD, macho, 7 anos, que em 31/05/2014 fora atropelado, sendo atendido em carater emergencial em outra clinica e recebeu sutura, antibisticos a analgésicos. Apds 2 semanas, retomnou ao clinico que o atendeu apresentando uma necrose disseminada na pata esquerda, Com um prognéstico ruim, foi indicada a amputacao Exame fisico: paciente apresentava dor cronica no MAE, necrose, desvitalizacao do membro, frieza com deficiéncia circulatéria localizada, hiperestesia, encurtamento do membro, prostra¢ao, apetite caprichoso, temperatura normal e com trauma psiquico muito forte, querendo se esconder de todos. Diagnéstico: através do exame clinico e Anamnese com Proprietarios. Tratamento: no dia 11/06/2014 iniciado & Hidro-Ozonioterapia com equipamento Vitale, onde o animal foi colocado em banheira de fibra com Agua moma a temperatura de 280 C eo equipamento ligado por 15 minutos, totalizando 14 sessdes desta, com intervalo médio de 2 a 3 dias, associado a Esséncias Vibracionais Florais Fisioquantic, via oral como complemento auxiliar ao trauma fisico e emocional promovido pelo atropelamento, Datas das sessées: 11, 14, 16, 18, 21, 25 e 28/06/14; 02, 09, 16, 23 e 30/07/14; 06 e 13/08/14 Evolugao: Houve inicio do processo de cicatrizagio com 3 dias, quando 0 tecido necrosado foi removido e a hiperestesia foi sendo reduzida, atuando positivamente para recuperacao da ferida. Conclusdo A combinagao da Hidro-Ozonioterapia com a Terapia Quantica através da utilizacdo das Esséncias Vibracionais Fisioquantic demonstrou ser muito benéfico e ausente de efeitos colaterais, promovendo a remoco da secrecao e a matéria organica tecidual, promovendo a abertura dos poros, hidratar e melhorar a circulagao periférica, facilitando o trabalho de remogao de fibrina e tecido isquémico ocasionado pelo trauma o reequiilllbrio emocional e fisico do paciente, o que gerou uma satisfacao e felicidade dos proprietdrios que evitaram a amputacdo do membro e a evolugao de infeccao que poderia comprometer a vida do paciente, bem como a utilizacao de antibidticos e substancia para cicatrizagao por tempo longo. Pagina 40AVALIAGAO CITOLOGICA E ULTRASSONOGRAFICA APOS EXPOSICAO AO OZONIO INTRA - UTERINO NA EGUA Luana Factor’, Vinicius Pereira, Milena S. Machado’, Vando E. Soares‘, Mariana LIN. Jorge’, Roberta Basile®, Cassia M. B, Orlandi’. 1-Aluna de Iniciacao Cientifica do curso de medicina veterinaria - Universidade Brasil, Descalvado- SP, 2 e 3 - Médicos Veterinarios auténomos, Cria Reprodugao Equina, Pratdnia, SP e (3) Docente do curso de medicina veterinaria da Faculdade Sudoeste Paulista FSP, Avaré,SP; 5- Residente do Departamento de Reproducao Animal, FMVZ- UNESP, Campus Botucatu, SP, 6-Docente do curso de medicina veterinaria do Centro Universitério Central Paulista- UNICEP, Sao Carlos, SP. 4 e 7- Docentes do curso de Medicina Veterinaria e do Programa de Pos Graduacao de Mestrado Stricto sensu Profissional em Producao Animal - Universidade Brasil, Descalvado- SP. Autor para correspondéncia: caorlandi@hotmail.com Introdugao - A endometrite pode ser causada pela entrada de patégenos no trato reprodutivo, sendo normalmente resultado da resposta inflamatéria em éguas susceptiveis. Essa afeccao 6 de grande importancia econémica na medicina veterinaria, podendo resultar em morte embrionaria, aborto e infertilidade. Desta forma, intimeros tratamentos sao instituidos durante a estacdo reprodutiva na tentativa de superar os desafios do titero comprometido; possibilitando a obtencao de embrides em éguas doadoras e 0 estabelecimento da gestagdo em éguas receptoras A ozonioterapia tem sido amplamente utilizada como metodo de tratamento em processos inflamatérios e ou infecciosos em diversos sistemas nos animais. No entanto, so escassas as formagées na literatura sobre a resposta endometrial equina a exposicao ao oz6nio. Hipétese - A exposicao ao oz6nio intra-uterino leva ao aumento de polimorfonucleares-neutréfilos. Objetivo - determinar a resposta endometrial quanto a presenca de polimorfonucleares neutréfilos a exposigao ao Ozénio, por meio de citologia e avaliacao ultrassonografica uterina, Materiais e Métodos:Foram utilizadas 8 éguas mesticas receptoras de embrides entre cinco e 15 anos de jade, pesando entre 350 e 450 kg, vazias desde a estacao reprodutiva anterior, estando em fases aleatérias do ciclo estral. As éguas foram submetidas ao Oz6nio intra- uterino; por meio de sonda Bivona® (concentragao de 52 ig/ml, 10 min, fluxo 0,12 L/min) durante trés dias consecutivos a cada 24 horas. Porcentagens médias de neutréfilos intra- uterino por meio de citologia, assim como parametros uterinos (TC = ténus de cérvix; PA = presenca de ar; PF= presenga de fluido; TU = ténus uterino; EU = edéma uterino) e ciclicidade foram determinadas por meio de ultrassongrafia e exame ginecolégico trans — retal, As avaliagdes citadas foram obtidas nos momentos pré, durante e pés-tratamento. As variaveis foram submetidas a analise de agrupamento, utilizando-se a disténcia euclidiana e o método complete linkage. Em seguida, aplicou-se a analise de componentes principais, resultando em grafico bidimensional das variaveis observadas nas éguas nos respectivos momentos de avaliagao. As andlises foram realizadas pelo STATSOFT, 2011. Resultados - A porcentagem de polimorfonucleares neutréfilos aumentou no Itimen uterino como verificado por meio de citologia durante a exposigio ao oz6nio em todas as éguas. Tais éguas inicialmente foram classificadas dentro da categoria normal a leve quanto a presenca de neutréfilos no Utero. No entanto, a magnitude desse aumento assim como pernanéncia ou diminuigdo ao final do tratamanto resultou em mudancas na classificagao da endometrite. Tais mudangas foram influenciadas tanto pela fase do ciclo, como pela condicéo uterina inicial. As andlises possibiltaram o grupamento das éguas de acordo com as respostas caracterizadas por parametros uterinos comuns observados no decorrer do tratamento. Dentre tais parmetros, a presenca de ar no titero, ténus uterino e ciclicidade exerceram maior influéncia sob as respostas aos tratamentos nos respectivos momentos. Eguas expostas ao Ozénio durante 0 estro, apresentaram leve resposta com aumento de neutrdfilos durante o tratamento, 0 qual foi mantido ou diminuiu ao final do tratamento. Eguas com ovulagao detectada durante e ao final do tratamento, apresentaram magnitude de aumento dependente do quadro inicial de classificago quanto 4 endometrite (normal leve), Neste caso, éguas classificadas como Pagina 41normais responderam com menor magnitude de aumento de neutréfilos, com relacao as éguas comprometidas (endometrite leve presente inicialmente). Discusséo - O aumento de neutréfilos apés a exposigéo ao o76nio foi observado em todas as fases do ciclo, embora a manutencao deste aumento ao final do tratamento, bem como a magnitude do mesmo parecem depender de fatores como: modulagéo hormonal exercida pela fase do ciclo estral, condigo inicial da classificagao endometrial na égua e exposi¢ao ao Ozénio. Segundo Jorge et al 2017, citologias realizadas na fase de estro resultam em maior porcentagem média de polimornonucleares neutr6filos quando comparadas aquelas realizadas na fase de diestro. Conclusao - No presente estudo a resposta uterina quanto ao aumento de neutréfilos foi mais evidente nas éguas que ovularam durante 0 tratamento, econtrando-se no inicio do diestro. Portanto, o aumento de polimorfonucleares neutréfilos com a exposi¢ao ao Ozénio, parece ser hormonalmente modulado de acordo com a fase na qual é realizado o tratamento, Maior magnitude de resposta quanto a presenca de neutréfilos polimorfonucleares foi verificada em éguas tratadas no diestro quando comparadas aquelas no estro. Futuros estudos estdo em andamento para determinacao da modulacao hormonal do endométrio equino na presenca do Ozénio. Palavras-chave: polimorfonucleares, ozonioterapia, égua, endométrio e fertilidade. REFERENCIAS StatSoft, Inc. (2011). STATISTICA (data analysis software system), version 10. www.statsoft.com Jorge MLN, Orlandi CMBO, Santana AE. Citocentrifugacao e métodos convencionais na citologia uterina de éguas em estro e diestro. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinaria e Zootecnia; v 69; n 4, p.802-806;2017. Pagina 42EFEITOS DA ADMINISTRAGAO DO OZONIO NA FORMA DE SOLUCAO SALINA OZONIZADA E EM INSUFLAGAO RETAL - REVISAO DE LITERATURA Rafael Franchi Traldi* 1 - Profissional auténomo, Pés-Graduado em Administracao Estratégica pela FIA/USP - SP/Brasil e Pés-graduando do Curso de Acupuntura Veterinaria pelo Instituto Bioethicus - Botucatu/SP/ Brasil , rafael_traldivet@yahoo.com.br. RESUMO A terapia com Ozénio é uma ferramenta terapéutica que vem sendo utilizada como tratamento primario ou complementar nas mais diversas enfermidades. Dentre seus diversos efeitos dentro do organismo, alguns deles sao: minimizar o estresse oxidative causado por diversas enfermidades, de modo a prevenir 0 excesso de producao de espécies reativas de oxigénio (EROs) e nitragénio (ERNs) que por sua vez tem efeito sobre as enzimas antioxidants de modo a exauri-las. A molécula de O3 é muito instavel e 10 vezes mais sollivel que o 02, fazendo com que se difunda rapidamente pelos fluidos corporeos, gerando uma alta taxa de difusdo sistémica. Dentro desse contexto, existem varias vias de aplicacdo do Oz6nio, como insuflacao retal ou injecdo intramuscular ou subcutdnea e nas suas diversas formas de uso, como na forma de gas ou diluido em fluidos. Esta reviso visa elucidar os efeitos da administracao do ozénio na forma de Solugao salina ozonizada (SS03) e em Insuflacdo retal. A Solucao salina ozonizada possui rapido preparo e baixo custo, devendo ser administrada o mais rapido possivel por conta da rapida decomposicéo do ozénio dentro da solucao, diminuindo 17% nos primeiros 5 minutos, chegando a 46% depois de 25 minutos. Na atualidade ja possuimos tecnologia que permite estabilizar a concentracao do 03 dentro da solug4o no momento em que ela ¢ administrada, evitando assim a decomposigao do mesmo. A administracao desta mescla de 03 e oxigénio possui uma rapida absorgdo e uma acao metabélica geral, podendo também ser eleita como alternativa a hemoterapia maior. Sabe- se também que a decomposicao do ozénio dentro da solucao é acompanhada da formacao de outros metabélitos do oxigénio, como o perdxido de hidrogénio e o acido hipocloroso (HOC). 0 Peréxido de hidrogénio é um dos mensageiros biolégicos do 03 e possui propriedades terapéuticas, mas a formacao do Acido hipocloroso ¢ indesejado e prejudicial ao paciente. A dificuldade do acesso venenoso em pacientes pediatricos e senis e o aparecimento de flebite no local da aplicagao por conta da alta concentracdo inicial do 03 dentro da solucao, podem se tornar inconvenientes nesta forma de uso. Outra forma de administrarmos oz6nio é na forma de gas por via intra retal. Este método se baseia na insuflagdo do gas ozénio no reto através de uma sonda acoplada a uma seringa, sendo uma terapia de baixo custo, risco e pratica. A Insuflacao retal é uma das formas mais antigas de administraco de oz6nio, possuindo significativos efeitos locais e sistémicos, se posicionando como uma genuina alternativa a solucao salina ozonizada ou a hemoterapia maior. O ozénio se dissolve rapidamente no contetido luminal do intestino, reagindo com as mucoproteinas e outros produtos de secregao, produzindo os EROs, ERNs e produtos de peroxidacao lipidica. A aplicacao do 03 por via intra retal em ratos preveniu a isquemia renal e aumentou a resposta antioxidante. Em humanos com diabetes tipo Il, houve melhora do indice glicémico e diminuicao da resisténcia periférica a insulina, além de prevenir o estresse oxidativo causado pela doenca. Possui efeito anti-inflamatério local e sistémico, restaurador do equilibrio antimicrobiano do intestino alterado por patégenos indesejados, e fora demonstrado que a oxigenagao do sangue aumenta por igual quando comparada a AHT maior ou a SSO3. Em contrapartida, existem questionamentos sobre a eficacia e a seguranca do 03 retal, por que mesmo sendo amplamente utilizada, a padronizagao da técnica é algo dificil de ser determinada pelo imenso nimero de variaveis que estd via traz, como a quantidade de massa fecal no reto e sua influéncia na absorgao do 03, flatuléncia e a inativacao do ozénio pelo glicocalix presentes na membrana das células da mucosa. Finalizando, conclui-se que para podermos avaliar qual a melhor forma de administracao do 03, questes como facilidade do acesso, nivel de estresse oxidativo, cronicidade da doenga, estado clinico do paciente, concentracao plasmatica, efeito Pagina 43sistémico, devem ser levadas em consideracao para a escolha da técnica REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ARTIS AS ET AL. The effects of colorectally insufflated oxygen-ozone on red blood cell theology in rabbits. ClinHemorheol Microcirc 2010; 45: 329-336. BOCCI V. Ozone A new medical drug Dordrecht, The Netherlands: Springer; 2011. BOCCI V. Non-specific immunomodulation in chronic heart failure. Lancet 2008, 371:2083. BOCCI, V;; ZANARDI, I; TRAVAGLI, V. Oxygen/ozone as a medical gas mixture. A critical evaluation of the various methods clarifies positive and negative aspects. Medical Gas Research, vil, p. 6-15, 2011 BOCCI, V.; VALACCHI, G.; CORRADESCHI, F.; ALDINUCCT, C.; SILVESTRI, S.; PACCAGNINI, E. Studies on the biological effects of ozone: J Biol Regul Homeost Agents, v. 12, p.67-75, 1998. HERNANDEZ F, MONTERO T, ROJAS E. Protection by ozone preconditioning is mediated by the antioxidant system in cisplatin-induced nephrotoxicity in rats. mediat inflamm, 2004;13(1):13- 19. RODRIGUEZ MM, GARCIA J, MENENDEZ S, DEVESA E, GONZALES R., Ozone medical application in treatment of senile dementia. Revista CENIC Ciéncias Biolégicas, 1998;29 (3): 141- 144, SCHULZ, S. et al. Significant increase on survival in lethal peritonitis with ozone and antibiotics in rats in proceedings. Intern Ozone Symposium Basel, 1999. ZAMORA Z.B., BORREGO A,, LOPEZ OY., DELGADO R,, GONZALEZ R., MENENDEZ S., HERNANDEZ F. AND SCHULZ S. Effects of Ozone Oxidative Preconditioning on TNF- alpha Release and Antioxidant-Prooxidant Intracellular Balance in Mice During Endotoxic Shock. Mediators Inflamm, 2005; 16-22. Pagina 44HEMANGIOPERICITOMA CANINO TRATADO COM OZONIOTERAPIA. Ana Karina Arima Schmidt Profissional Auténoma, Pés-Graduagao em Acupuntura, Campos do Jordao/ SP/Brasil. kaschmidtvet@gmail.com Hemangiopericitoma, canis familiaris, ozonioterapia, Medicina Complementar Relato de caso Histérico: Paciente Canis familiaris, SRD, fémea, 16 anos, pelagem preta e amarela de propriedade de Elizabeth Wondrak. Atendimento realizado em 07/11/2016 na Clinica Veterinaria Bichos da Montanha em Campos do Jordao/SP/Brasil, segundo informou a proprietaria, massa apareceu em 2011 e foi realizada exérese 2 vezes com intervalo de 6 meses, e voltou a crescer mas agora com sangramento. Exame fisico: animal apresentava massa de 11x10 cm em membro anterior direito com pele friavel, ruptura e sangramento. Diagnéstico: histopatolégico em 12/01/2011 - Sarcoma de grau intermediario, morfologicamente compativel com Hemangiopericitoma Tratamento: Ozonioterapia semanal com insuflacao retal com 18meg/m em 60m, 47mcg/ ml em 60m! intra-tumoral e auto-hemoterapia menor 34mcg/ml no periodo de 17/11/2016 até 27/12/2016. Apés esse periodo foram realizados os mesmos procedimentos quinzenalmente até 01/03/2017 quando a massa necrosou e abcedou, foi realizada a exérese da massa e nao teve pele suficiente para sutura entao foi deixado ferida aberta, que foi tratada com Bag S6mcg/ml durante 20 minutos diariamente por 7 dias e dleo ozonizado com bandagem diariamente até dia 27/03/2017, além de insuflagao retal com 18meg em 60m! 1x/semana Evolugao: apés a exérese da massa o animal continuou a realizar terapia com Oz6nio por insuflacao retal 18mcg/m| - 60ml e 34mcg/ml na auto-hemoterapia intermediaria mensalmente, sem apresentar nenhum sinal de recidiva até o momento. Conclusao: Pudemos observar o efeito necrosante na massa tumoral em aproximadamente 3 méses e 0 efeito cicatrizante em ferida aberta em 27 dias. Pagina 45MASTOCITOMA CANINO TRATADO COM OZONIOTERAPIA Daniela F L Frediani Profissional auténomo, Pés-Graduacao em Homeopatia, Acupuntura, Mestre em Engenharia Biomédica e Especialista em Medicina e Satide Quantica, S40 Paulo/Sp/Brasil. danielavethomeopata@hotmail.com Mastocitoma, c4o, Ozonioterapia, Medicina Complementar Relato de caso Histérico: Atendimento realizado ao paciente Canis familiaris SRD, macho,10 anos, pelagem branca/caramelo, de propriedade da Sr. Reginaldo da Silva na data de 26/11/2013 no consultério Homeopatico Dra. Daniela F.L. Frediani, localizado na cidade de Campos do Jordao/Sp/Brasil, com indicagéo para amputagao de membro e quimioterapia. O proprietario relatou que a lesdo iniciou com uma lambedura e acreditaram ser um bere, pois o animal vivia em sitio. Foi tratado com antiparasitario injetavel, antibisticos, anti-inflamatérios sem analgesia ou cicatrizacao, a ferida foi aumentando e 0 animal nao apoiava mais a pata, formou-se edema, emagrecimento e vocalizacao por dor. Exame Fisico: o paciente apresentava dor intensa a palpacao, edema, ferida aberta e sanguinolenta, expondo a articulagdo da tibia. Diagnéstico: através de PAAF(bidpsia aspirativa) do nédulo lateral da articulacao da tibia que sugeriu a exist&ncia de um Mastocitoma Moderadamente Diferenciado. Os exames de sangue estavam dentro dos padrées fisiolégicos normais. Tratamento: O protocolo terapéutico de Ozénio foi com insuflago retal de 4mcg/ml com 60m, infiltragdo peri lesional com 9mcg/ml, 2-Sml_a cada 2 dias, auto-hemoterapia menor com 54mcg/ ml, 1x/semana e curativo 3x/dia com soro ozonizado diariamente. A primeira sessdo foi realizada em 26/11/; 28/11; 02/12; 10/12; 17/12; 20/12; 20/12; 23/12;26/12;/2013. Foi prescrito formula homeopatica para dor por via oral, contendo Arnica/Rhustox/Bryonia 6ch aa, 3x/dia por 30 dias. Evolugao: A partir da 3a sessao o paciente voltou a apoiar o membro em estacao, mas caminhava sem apoiar, o edema foi drasticamente reduzido, o apetite voltou, nao houve mais © sangramento, foi ativada a cicatrizacaio. Na 5a sesso a ferida estava praticamente fechada, havia claudicagao e sem edema. Na 8a sessao a ferida cicatrizou completamente, voltou a apoiar © membro normalmente, claudicava bem pouco, retomou exercicios no sitio. A partir da 10a sessao espacamos as intervencdes para 1x/semana insuflagao retal de 9mcg/ml com 60m|, auto- hemoterapia com S4mcg/ml e 3mI de sangue sem curativos até concluir a 20a sesso. Apés esse periodo o paciente vinha a cada 15 dias para manutencao durante 3 méses onde foi usado 12mcg/ ml em 60m! e auto-hemoterapia menor com 54mcg/ml. Conclusao Observamos um efeito analgésico, anti-inflamatério e anti-hemorragico quando as insuflacées retais foram feitas a cada 2 dias, facilitando 0 processo de cicatrizagao, o que provavelmente contribuiu para o controle do desenvolvimento e progressdo da lesao tumoral do paciente. Durante 0 period da manutengao até os 3 meses sequentes nao houve crescimento ou progressao no local inicial da lesao, no entanto apés este periodo foram suspensas as aplicacdes e © paciente apresentou outro Mastocitoma na regiao testicular levando a um comprometimento da Génada, que precisou ser removida. Sero necessario mais estudos e mais tempo de intervengao preventiva a recidiva do Cancer. Pagina 46