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Lembranças do passado
Nasci na Itália e vim pequena para o Brasil. Meu pai era lavrador e trabalhou duro nas
fazendas de café. Ganhava pouco, mas, com muita economia, conseguiu juntar dinheiro e
mudamos para a cidade de São Paulo, em 1900. Foi uma emoção viajar naquele trem que
soltava fagulhas pela chaminé!
Fomos morar em uma casa pequena, mas o quintal era enorme. Tinha horta; galinheiro;
forno de barro para fazer pães e pizzas; duas cabras e um porco.
De tardezinha, a gente brincava na rua. Nem era preciso olhar para os lados, porque não
tinha carros naquele tempo. Para ir de um lugar para outro, só a pé, a cavalo ou nos bondes
puxados a burros.
Quando escurecia, passava o acendedor de lampiões, carregando uma vara comprida,
com fogo na ponta, e, com ela, ia acendendo os bicos de gás dos postes. Quando a
eletricidade chegou, muita coisa mudou. Os lampiões a gás foram substituídos pelas
lâmpadas elétricas. Chegou o rádio e a família toda ficava ouvindo as notícias e as novelas.
Chegou também o cinema, que, naquele tempo, tinha imagem, mas não tinha som. A
inauguração dos bondes elétricos foi uma emoção. Todo mundo foi ver. Ele passou descendo
a ladeira, e a molecada foi correndo atrás…
No fim de semana, a diversão preferida era o futebol. Foram os ingleses que trouxeram
este esporte para o Brasil e todo mundo gostou. Cada bairro tinha seu time e muitos
campinhos de futebol. Os rios eram tão limpos que neles a gente nadava e fazia competições
de natação.
Os primeiros automóveis foram uma sensação. No começo eram poucos, mas foram
aumentando e tomando conta da cidade. Os cheiros e barulhos mudaram.
A cidade foi mudando cada vez mais depressa e a vida da gente também. As novidades
foram chegando: panelas de alumínio, geladeira, liquidificador, aspirador de pó, fogão a gás,
objetos de plástico, roupas de náilon e, por fim, a melhor das novidades – a televisão. Mas
quem era pobre só conseguiu comprar essas coisas depois que elas começaram a ser
fabricadas no Brasil.
São Paulo foi crescendo sem parar. Dizem que é a cidade que mais depressa cresceu em
todo o mundo, e isso era motivo de grande orgulho para os paulistas. […]
Rosicler Martins Rodrigues. Cidades brasileiras: o passado e o presente. São Paulo: Moderna,
1992.

1-(D12)Identifique o objetivo da autora ao 2-(D1)Todo mundo foi ver”. A que a autora


escrever o texto “Lembranças do passado”: se refere?
a) destacar a necessidade da eletricidade. a) aos lampiões a gás serem substituídos
b) criticar o crescimento desenfreado da pelas lâmpadas elétricas.
cidade de São Paulo. b) às notícias e às novelas pelo rádio.
c) convencer às pessoas a visitarem a c) ao cinema que tinha imagem, mas ainda
cidade de São Paulo. não tinha som.
d) estabelecer uma comparação entre o d) à inauguração dos bondes elétricos.
passado e o presente da cidade de São
Paulo.
3-(D15)o período “Nem era preciso olhar para os lados, porque não tinha carros naquele
tempo.”, o vocábulo “porque” tem o sentido de:
A)porém B) pois C) mas também D) embora

Leia com atenção o texto. Em seguida, responda às questões 4 e 5:


Apelo
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a
verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi
ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem
de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos
poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa
era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah,
Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite e eles se iam e eu ficava só, sem o
perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.
E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na salada − o meu
jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei
água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o
saca-rolhas? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas
mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.
TREVISAN, Dalton. “Mistérios de Curitiba”. 5ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1996.
4-(D3)No segmento “A notícia de sua perda veio aos poucos […]”, a expressão grifada
poderia ser substituída por:
A) paulatinamente. B)incessantemente. C)esporadicamente. D)repentinamente

5-(D10)Em “Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde,
esquecido na conversa de esquina.”, o narrador:
A) faz uma crítica à Senhora. B)faz uma queixa à Senhora.
C) faz uma confissão à Senhora. D) Faz um desabafo

Leia o texto e responda a questão 6.


Tchau, tchau
Nunca foi tão fácil secar uma espinha
A gente acha que cuidar da pele dá trabalho. Que nada! Chato mesmo é encarar aquela
espinha que insiste em aparecer na cara da gente nas horas mais impróprias: o primeiro dia
de aula ou o encontro com o menino que a gente está a fim. Pele bem cuidada dá uma
levantada incrível no visual, né? Então, mãos à obra com a linha Clearskin da Avon, que tem
oito produtos que facilitam a nossa vida. Além de combaterem a acne (eles são feitos com
ácido glicólico, um poderoso derivado da cana-de-açúcar), eles deixam a pele super-
hidratada.
Borgatto, Ana; Bertin, Terezinha, Marchezi, Vera. Tudo é linguagem.
6-(D13) Encontramos o registro de linguagem formal em
(A) “A gente acha que cuidar da pele dá trabalho.”
(B) “Chato mesmo é encarar aquela espinha que insiste em aparecer na cara da gente (…)”
(C) “(…) o encontro com o menino que a gente está a fim.”
(D) “Além de combaterem a acne (eles são feitos com ácido glicólico, um poderoso derivado
da cana-de-açúcar), eles deixam a pele super-hidratada.”

Leia os textos abaixo e responda as questões 7 e 8.


Texto 1
A lenda do café
Um pastor vigiava o seu rebanho, quando notou que este em determinadas ocasiões se
mostrava mais alegre, saltando com enorme vivacidade.
A repetição do fato aguou-lhe a observação e o pastor notou que a energia de suas
ovelhas se manifestava quando elas pastavam nessas terras, as quais eram ricas de uma
determinada planta cujo fruto comiam.
Compreendeu, então, que a reação era efeito da ingestão de tal planta. Curioso, fez uma
experiência em si próprio.
Tomou uma infusão que fez com os frutos da planta referida. Logo depois, sentiu um
reforço de energias, bom humor, melhor disposição para o trabalho e, ao mesmo tempo,
desaparecendo o sono que o atacava quando em serviço.
Tal bebida era o café e, segundo a lenda, assim começou a ser usado.
clubedocafe.wordpress
Texto 2
Os primeiros cultivos de café
A planta de café é originária da Etiópia, [...] África, onde ainda hoje faz parte da
vegetação natural. Foi a Arábia a responsável pela propagação da cultura do café. O nome
café não é originário da Kaffa, local de origem da planta, e sim da palavra árabe qahwa, que
significa vinho. Por esse motivo, o café era conhecido como “vinho da Arábia” quando chegou
à Europa no século XIV.
Os manuscritos mais antigos mencionando a cultura do café datam de 575 no Yêmen,
onde, consumido como fruto in natura, passa a ser cultivado. Somente no século XVI, na
Pérsia, os primeiros grãos de café foram torrados para se transformar na bebida que hoje
conhecemos.
O café tornou-se de grande importância para os árabes, que tinham completo controle
sobre o cultivo e preparação da bebida. Na época, o café era um produto guardado a sete
chaves pelos árabes.
Era proibido que estrangeiros se aproximassem das plantações, e os árabes protegiam as
mudas com a própria vida. A semente de café fora do pergaminho não brota, portanto,
somente nessas condições as sementes podiam deixar o país.
abic.com.br/scafe_historia.
7-(D20)O que os textos têm em comum?
a) Discutem os locais que surgiram os cafés. b) Contam como o café se espalhou pelo
mundo.
c) Apresentam a importância do café no mundo. d) Falam sobre a descoberta ou origem do
café.

8. (D12) O Texto 2 serve para


a) advertir. b) convencer. c) Expor. d) orientar.
Leia o texto abaixo e responda as questões 9 e 10.
Integral ou desnatado?
A nutricionista Ana Beatriz Barrella [...] explica que a diferença entre leite integral,
desnatado e semidesnatado está na redução da gordura.
Adolescentes devem optar por integral, já que a gordura é um nutriente fundamental para o
bom funcionamento do corpo e, se consumida dentro das quantidades recomendadas,
desempenha diversas funções, que vão de dar energia a manter a temperatura corporal
constante, além de proteger os órgãos vitais do corpo, entre outros benefícios.
Todateen. jan.
9. (D7) A ideia defendida nesse texto é que
a) a gordura deve ser consumida em medidas recomendadas para trazer benefícios à saúde.
b) a gordura do leite integral é bastante reduzida em relação ao desnatado e ao
semidesnatado.
c) os adolescentes devem consumir leite integral para o bom funcionamento do corpo.
d) os órgãos vitais necessitam de leite integral para que possam funcionar adequadamente.
10. (D9) De acordo com esse texto, onde está a diferença entre o leite integral, desnatado e
semidesnatado?
a) Na composição artificial. b) Na redução da gordura.
c) Nos tipos de nutrientes. d) Na temperatura entre eles.

Leia o texto abaixo e responda a questão 11 e 12.


O verde que aquece
Algas deverão colonizar fachadas de edifícios e fornecer energia elétrica
Normalmente, elas não são bem-vindas em casas ou edifícios, porque, onde as algas
proliferam, o material de construção sofre danos. No entanto, elas são muito eficientes para
utilizar a luz solar, a umidade e o dióxido de carbono para o seu próprio crescimento.
Agora, arquitetos alemães querem aproveitar esse potencial e empregar algas como
fornecedoras de energia em um moderno prédio de apartamentos. [...]
As algas devem formar biomassa em elementos de celuloide transparente na fachada do
edifício para posteriormente serem bombeadas por canalizações até o porão. Ali, uma mini
usina elétrica doméstica gerará gás metano a partir da matéria aquosa.
Esse gás volátil, rico em energia, tem uma qualidade semelhante ao gás natural e pode ser
queimado para gerar aquecimento ambiente, bem como energia elétrica. Nesse processo, a
queima libera na atmosfera apenas a quantidade de CO2 que as algas usaram anteriormente
para o seu crescimento.
Portanto, a usina alimentada pelos micro-organismos opera de modo climaticamente neutro.
Geo. n. 21. Escala.
11. (D6). Qual é o tema desse texto?
a) Algas aquecedoras. b) Celuloide transparente. c) Proliferação das algas. d) Queima do
gás volátil.
b)
12. (D2). No trecho “Normalmente, elas não são bem-vindas em casas ou edifícios...”, a
palavra destacada se refere
a) à umidade. b) à luz solar. c) às algas. d) às usinas elétricas.
Leia o texto abaixo e responda a questão 13 e 14.
O futebol evocado na Europa
A bola não é a inimiga como o touro, numa corrida; e embora seja um utensílio caseiro e que
se usa sem risco, não é o utensílio impessoal, sempre manso, de gesto usual: é um utensílio
semivivo, de reações próprias como bicho, e que, como bicho, é mister [...] usar com malícia
e atenção dando aos pés astúcias de mão.
MELO NETO, João Cabral de; MACHADO, Luiz
13. (D15) No trecho “A bola não é a inimiga/ como o touro, numa corrida;” o termo
destacado dá a ideia de
a) causa. b) comparação. c) concessão. d) conclusão.

14. (D15) Em: “... e embora seja um utensílio caseiro...” a expressão abaixo que substitui a
palavra destacada, sem alteração de sentido, é:
a) “ainda que” b) “no entanto” c) “logo que” d) “à medida que” .

Leia o texto abaixo e responda 15 e Somente cimento.


16. O vento não mais me fareja a face como
Poema (QUINTANA, Mário.) um cão amigo...
Oh! Aquele menininho que dizia Mas o azul irreversível persiste em meus
“Fessora, eu posso ir lá fora? ” olhos.
Mas apenas ficava um momento 15. (D4) Nesse texto, conclui-se que o eu
Bebendo o vento azul... lírico
Agora não preciso pedir licença a ninguém.
Mesmo porque não existe paisagem lá fora:
a) disfarça a emoção. b) despreza a 16.(D13) A palavra “Fessora” é um
paisagem. c) relembra a infância. d) ignora exemplo de linguagem:
o cão amigo. a) culta. b) informal. c) científica. d)
padrão.
Leia o texto abaixo e responda a questão 17.
A Amazônia é nossa
Trecho de um debate com Cristovam Buarque
[...] Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada,
internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão
importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. [...]
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de
brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já
demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares
de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de
internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.
Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade
de comer e de ir à escola. Internacionalizaremos as crianças, tratando-as, todas elas, não
importando o país onde elas nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo
inteiro. [...]
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo [...]. Mas, enquanto o
mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só
nossa!BUARQUE, Cristovam
17. (D8). Qual é a opinião do autor desse texto a respeito da internacionalização da
Amazônia?
a) A Amazônia deve ser internacionalizada em troca da dívida.
b) A Amazônia é um patrimônio brasileiro e dos EUA.
c) A floresta é patrimônio brasileiro e lutará para continuar assim.
d) A floresta nas mãos dos brasileiros corre um grande risco.
Leia o texto abaixo e responda a questão 18.

18. (D18) No segundo quadrinho, a palavra “UAAHH” sugere que o menino


a) apertou o dedo. b) chamou alguém. c) deu um bocejo. d) ganhou o jogo.

Leia o texto abaixo e responda a questão 19 e 20.

A última vez
Pela última vez, Martinho desejava olhar ainda o campo de futebol dos maiores e a
mata que começava depois do muro de barro.
O território meio selvagem que ia até o riacho. Já se despedira dos colegas quando
terminaram as aulas e ainda a pouco deixara o último adeus aos alunos que não tinham ido
para casa passar as férias.
Com a superioridade que lhe davam os seus dezoito anos e o curso acabado, via o
grupo de crilas, como eram chamados os meninos mais novos que se preparavam para o
exame de admissão.
Havia nos seus olhos também um certo carinho para aqueles crilas assanhados como
um bando de pardais ao entardecer.
Teve vontade de contar-lhe um pouco da vida que encontrariam naquele mundo novo
que era o colégio, mas se calou, não queria atrapalhar o prazer das descobertas ou da dor
das experiências novas.
Depois, seria inútil qualquer conselho, cada um tinha a sua própria visão da vida, cada
um sofria à sua maneira, cada um no seu mundo.
O menino divagava, era uma boia solta naquele mar de tarde.DOURADO, Autran.

19. (D19) No trecho “O menino divagava, era uma boia solta naquele mar de tarde. ”, a
expressão destacada foi empregada para indicar que o menino
a) era uma boia. b) parecia perdido. c) flutuava no pátio. d) estava no mar.

20.(D1) 5. (TSA). Segundo o texto, como eram chamados os meninos mais novos que se
preparavam para o exame de admissão?
a) Crianças. b) Guris. c) Martinho. d) Crilas.

Leia o texto abaixo e responda as questçoes 21 e 22.


Medo é o maior barato!
Às vezes a gente tem tanto medo que fica durinho e nem consegue se mexer! Isso
nunca aconteceu com você? Não vai dizer que nunca ficou com medo?!
Eu não acredito em quem diz que nunca teve medo. Eu acho que medo é importante,
porque ajuda a tomar cuidado e tudo. [...]
Mas o mais legal do medo é que ele pode ser divertido! É! Você nunca ficou ouvindo
histórias que dão medo? Meu tio Antônio é superbom em contar histórias assim.
Por exemplo: ele mora no interior e, outro dia, jurou pra mim que viu um chupa-cabra!
Chupa-cabra seria assim como um lobisomem que ataca os animais das fazendas por
aí.
Ele disse que era bem de noite e estava no pasto, procurando um boi que tinha
sumido.
Quando uma nuvem escondeu a luz da Lua, ele deu de cara com um monstro peludo e
cheio de dentes afiados! Era o chupa-cabra, e estava até com soluço!
O meu tio achou que era porque o monstro tinha jantado o boi dele. Meu tio não
perguntou nada, deu um grito e saiu correndo!
Eu não sei se chupa-cabra existe, mas fiquei superligado na história do tio! Aprendi
que o medo pode ser o maior barato!
BONASSI, Fernando.
21. (D14). Em relação à história contada pelo tio, há uma opinião em:
a) “Ele disse que era bem de noite e estava no pasto, ...”.
b) “... ele deu de cara com um monstro peludo...”.
c) “Meu tio não perguntou nada, deu um grito...”.
d) “Aprendi que o medo pode ser o maior barato! ”

22. (D2). No trecho: “Ele disse que era bem de noite e estava no pasto...”, a palavra
destacada refere-se ao
a) chupa-cabra. b) tio Antônio. c) menino. d) monstro peludo.

Leia os textos abaixo e responda a questão 23.


Texto 1
Cidade do México faz sanduíche gigante de 865 kg
O México bateu o recorde latino-americano de maior sanduíche, preparando um com
70 metros de comprimento e pesando 865 kg. O sanduíche, chamado “torta” no México, foi
comido por moradores do bairro Venustiano Carranza, da Cidade do México nesta quarta-
feira (29).
Foram usados cerca de 60 ingredientes, entre pão, alface, cebola, tomate, maionese,
mostarda e pimentas. Cada pedaço do sanduíche tinha um sabor diferente, combinando
várias receitas locais.
O recorde anterior, também mexicano, era de 2016, com 66 metros.

Texto 2
Nova York tenta recorde com cachorro-quente de 29,9 kg
Uma lanchonete americana tentou entrar para o Livro Guinness de Recordes ao fazer
um cachorro-quente de salsicha bovina pesando 29,9 quilos [...].
Foram necessárias três pessoas para carregar o sanduíche, de 1,5 metro de
comprimento, até a grelha, onde ele foi assado por duas horas até ser levado para a
pesagem.
Depois, ele foi distribuído ao público. [...]

23. (D21). Esses textos são parecidos, pois


A) apresentam o nome de sanduíches em espanhol.
B) citam diferentes receitas locais do mesmo sanduíche.
C) descrevem os ingredientes necessários para fazer sanduíches.
D) mostram cidades que tentaram bater recordes de sanduíches.

Leia o texto abaixo e responda a questão 24.


Alpinistas italianos são resgatados após atingirem o pico do Monte Aconcágua
Outros dois integrantes do grupo foram encontrados mortos
Da agência
Buenos Aires
Dois alpinistas italianos foram resgatados nesta sexta-feira do Monte Aconcágua, na
Argentina. Eles foram levados, de helicóptero, para um hospital na cidade de Mendoza.
Outros dois integrantes do grupo já haviam sido encontrados mortos na montanha.
Marco Afazio, de 39 anos, e Marina Acanazi, de 35 anos, estão internados em estado
delicado. Já Mateo Refrigerato, de 35 anos, ainda espera, em estado crítico, por socorro em
um acampamento. Após atingirem o cume, os três sobreviventes passaram duas noites com
temperaturas entre 20 a 30 graus abaixo de zero, sem barraca, saco de dormir ou fogareiro.
Outros dois componentes do grupo foram encontrados mortos.
O guia argentino Federico Campanini, de 31 anos, chegou a ser resgatado, mas não resistiu.
A italiana Elena Zenil, de 38 anos, se perdeu dos demais alpinistas antes de chegar ao cume
e também morreu.
A forte tempestade na região e a chegada tardia ao cume, 16h30 – é recomendado no
máximo 14h –, são apontados como os principais responsáveis pela tragédia.
Portal G1.

24. (D12) Esse texto é uma


a) carta. b) crônica. c) notícia. d) resenha.

Leia o texto abaixo.


Barba Ruiva
Aqui está a lagoa de Paranaguá, limpa como um espelho e bonita como noiva enfeitada.
Espraia-se em quinze quilômetros por cinco de largura, mas não era, tempo antigo, assim
grande, poderosa como um braço de mar.
Cresceu por encanto cobrindo mato e caminho, por causa do pecado dos homens.
Nas salinas, ponta leste do povoado de Paranaguá, vivia uma viúva com três filhas. O rio
Fundo caía numa lagoa pequena no meio da várzea.
Um dia, não se sabe como, a mais moça das filhas da viúva adoeceu e ninguém atinava com
a moléstia. Ficou triste e pensativa.
Estava esperando menino e o namorado morrera sem ter ocasião de levar a moça ao altar.
Chegando o tempo, descansou a moça nos matos e querendo esconder a vergonha, deitou o
filhinho num tacho de cobre e sacudiu-o dentro da lagoa.
O tacho desceu e subiu logo, trazido por uma Mãe-d’água, tremendo de raiva na sua beleza
feiticeira. Amaldiçoou a moça que chorava, e mergulhou.
As águas foram crescendo, subindo e correndo, numa enchente sem fim, dia e noite,
alagando, encharcando, atolando, aumentando sem cessar, cumprindo uma ordem
misteriosa.
Tomou toda a várzea, passando por cima das carnaubeiras e buritis, dando onda como maré
de enchente na lua.
Ficou a lagoa encantada, cheia de luzes e de vozes. Ninguém podia morar na beira, porque,
a noite inteira, subia do fundo d’água um choro de criança, como se chamasse a mãe para
amamentar.
Ano vai e ano vem, o choro parou e, vez por outra, aparecia um homem moço, airoso, muito
claro, menino de manhã, com barbas ruivas ao meio-dia e barbado de branco ao anoitecer.
Muita gente o viu e tem visto.
Foge dos homens e procura as mulheres que vão bater roupa. Agarra-as só para abraçar e
beijar. Depois, corre e pula na lagoa desaparecendo.
Nenhuma mulher bate roupa e toma banho sozinha, com medo do Barba Ruiva. Homem de
respeito, doutor formado tendo encontrado o Filho da Mãe-d’água, perde o uso de razão,
horas e horas.
Mas o Barba Ruiva não ofende a ninguém. Corre sua sina nas águas de Paranaguá,
perseguindo mulheres e fugindo dos homens.
Um dia desencantará.
Se uma mulher atirar na cabeça dele água benta e um rosário indulgenciado. Barba Ruiva é
pagão e deixa de ser encantado sendo cristão.

CASCUDO, Luís Câmara.

25. (D17) No trecho “As águas foram crescendo, subindo e correndo...”, a ordem em que as
palavras destacadas aparecem nesse texto sugere
a) exagero.
b) gradação.
c) oposição.
d) repetição.

26. (D21) De acordo com o texto, como era chamado o homem que surgia uma vez ou outra
para abraçar e beijar as mulheres?
a) Barba Ruiva.
b) Homem velho.
c) Filho da lagoa.
d) Moço bonito.

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