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Esgipca-Ge 2020-2021 - Irc
Esgipca-Ge 2020-2021 - Irc
Fiscalidade Empresarial
Ana Arromba Dinis
2020/2021
Imposto sobre Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de
o Rendimento novembro*
*Última atualização:
das Pessoas Lei 75-B/2020, de 31 de dezembro
Coletivas (IRC)
Caracterização do imposto (IRC)
SOBRE O RENDIMENTO
DIRETO
• Tributa manifestações diretas ou imediatas da riqueza, que se
traduzem num “ter”
REAL
• Visa a tributação dos rendimentos das pessoas coletivas sem
atender à sua situação pessoal (art.º 104.º CRP)
PERIÓDICO
• Renova-se todos os períodos de tributação
3
Caracterização do imposto (IRC)
ESTADUAL
O Estado é o sujeito ativo
PROPORCIONAL
A taxa mantém-se constante, independentemente da matéria coletável
apurada pelo sujeito passivo
GLOBAL
Incide sobre o conjunto dos rendimentos
PRINCIPAL
Não é acessório (ex: derrama; tributações autónomas…)
4
Incidência
(PRESSUPOSTO DO IMPOSTO (art.º 1.º)
O IRC INCIDE
Sobre os rendimentos obtidos
No período de tributação
5
Incidência
Pressupostos de incidência do IRC:
6
SUJEITOS PASSIVOS (art.º 2.º)
7
SUJEITOS PASSIVOS (art.º 2.º)
8
SUJEITOS PASSIVOS (art.º 2.º)
SEM ESTABELECIMENTO
COM ESTABELECIMENTO ESTÁVEL (EE) EM TERRITÓRIO
ESTÁVEL (EE) EM TERRITÓRIO PORTUGUÊS
PORTUGUÊS
9
SUJEITOS PASSIVOS (art.º 2.º)
SOCIEDADE
ANÓNIMA
SÃO EMPRESA
PÚBLICA
SUJEITOS
PASSIVOS
DE IRC
AUTARQUIA ESTABELECIMENTO
LOCAL ESTÁVEL
SOCIEDADES
ASSOCIAÇÃO
POR QUOTAS
COOPERATIVA ACE
10
SUJEITOS PASSIVOS (art.º 2.º)
NÃO SÃO
SUJEITOS
CONSÓRCIO PASSIVOS DE CONDOMÍNIO
IRC
HERANÇA
INDIVISA
11
BASE DO IMPOSTO (art.º 3.º)
EXERCEM A TÍTULO
PRINCIPAL UMA ATIVIDADE LUCRO
DE NATUREZA COMERCIAL,
SUJEITOS PASSIVOS
INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA
RESIDENTES
NÃO EXERCEM A TÍTULO RENDIMENTO GLOBAL
PRINCIPAL UMA ATIVIDADE + Incrementos Patrimoniais
DE NATUREZA COMERCIAL,
INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA
LUCRO DO
ESTABELECIMENTO
COM ESTABELECIMENTO ESTÁVEL
ESTÁVEL
SUJEITOS PASSIVOS
NÃO RESIDENTES RENDIMENTO DAS DIVERSAS
SEM ESTABELECIMENTO CATEGORIAS DE IRS
ESTÁVEL INCREMENTOS PATRIMONIAIS
OBTIDOS A TÍTULO GRATUITO
12
NÚMERO DE DECLARAÇÕES MOD. 22
3 - Não residente com estabelecimento estável 1 642 0,4% 1 732 0,4% 1 850 0,4% 5,5% 6,8%
4 - Não residente sem estabelecimento estável 934 0,2% 1 007 0,2% 1 036 0,2% 7,8% 2,9%
100,0
TOTAL 464 780 100,0% 475 119 100,0% 492 935 2,2% 3,7%
%
Nota:
Estes dados não se podem considerar definitivos, uma vez que se reportam às declarações que se encontram certas centralmente à data de 17
de Novembro do ano seguinte ao exercício a que respeitam.
13
NÚMERO DE DECLARAÇÕES MOD. 22
Regime de Isenção Definitiva 21 863 4,7% 22 075 4,6% 22 425 4,5% 1,0% 1,6%
Regime de Isenção Temporária 1 166 0,3% 1 365 0,3% 1 298 0,3% 17,1% -4,9%
Regime de Redução de Taxa 1 249 0,3% 22 851 4,8% 28 437 5,8% 1.729,5% 24,4%
Regime Simplificado 16 766 3,6% 16 063 3,4% 15 010 3,0% -4,2% -6,6%
Transparência fiscal 9 399 2,0% 9 620 2,0% 10 004 2,0% 2,4% 4,0%
Grupo de Sociedades 4 188 0,9% 4 385 0,9% 4 506 0,9% 4,7% 2,8%
TOTAL 464 780 100,0% 475 119 100,0% 492 935 100,0% 2,2% 3,7%
Nota:
Pelo facto de os sujeitos passivos de IRC poderem obter rendimentos sujeitos a mais do que um regime, o total de declarações
não corresponde ao somatório das parcelas.
Fonte: AT - Autoridade Tributária e
Aduaneira
Data: 2019-11
14
BASE DO IMPOSTO (art.º 3.º, nº 2)
LUCRO
Diferença entre o valor do património no fim e
no início do período de tributação com as
correções estabelecidas no CIRC.
Património Património
Correções
Líquido Líquido
Fiscais
Final Inicial
15
BASE DO IMPOSTO (art.º 3.º, nº 4)
16
EXTENSÃO DA OBRIGAÇÃO DE IMPOSTO
(art. 4.º)
17
EXTENSÃO DA OBRIGAÇÃO DE IMPOSTO
(art. 4.º)
18
EXTENSÃO DA OBRIGAÇÃO DE IMPOSTO
(art. 4.º)
Assim,
❖Uma empresa portuguesa é tributada pelos
lucros gerados em território nacional e
estrangeiro. (art. 4-1)
Princípio da residência, da universalidade, da
tributação universal ou ilimitada.
19
IRC – TRANSPARÊNCIA FISCAL (ART.º 6.º)
SOCIEDADE DE PROFISSIONAIS
Sociedade
constituída para o Sociedade cujos rendimentos provenham, em mais de 75%, do
exercício de uma exercício conjunto ou isolado de atividades profissionais
atividade especificamente previstas na lista a que se refere o art. 151.º do
profissional CIRS, desde que, cumulativamente, e durante mais de 183 dias:
especificamente
prevista na lista de
atividades a que se
Pelo menos 75% do
refere o art. 151.º capital social seja
do CIRS, na qual detido por
todos os sócios O número de sócios Nenhum dos sócios
profissionais que
pessoas singulares não seja superior a seja pessoa coletiva
exerçam as referidas
cinco; de direito público; e
sejam profissionais atividades, total ou
dessa atividade parcialmente, através
da sociedade.
20
PERÍODO DE TRIBUTAÇÃO (art.º 8.º)
IRC é devido por cada período de tributação, que
coincide com o ano civil Salvo no que se refere a entidades
não residentes sem estabelecimento
estável (nº10)
23
DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA
COLETÁVEL(art. 15.º)
24
DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA
COLETÁVEL (art. 16.º)
• Determinada pela AT
• Se avaliação direta: D.F. da área da sede,
NA FALTA DE direção efetiva ou estabelecimento estável do
DECLARAÇÃO s. p. ou Diretor da UGC
• Se métodos indiretos: Aplicáveis as regras da
secção V
25
Regras Gerais de determinação
do Lucro Tributável
(art.s 17.º a 68.º)
26
DETERMINAÇÃO DO LUCRO TRIBUTÁVEL
(art. 17.º)
VARIAÇÕES LUCRO
RESULTADO CORREÇÕES
PATRIMONIAIS TRIBUTÁVEL /
LÍQUIDO DO AO RL
(artigos 21.º e PREJUÍZO
PERÍODO PERIODO
24.º) FISCAL
27
REGRAS GERAIS DE
DETERMINAÇÃO
DO LUCRO TRIBUTÁVEL
• Para efeitos de IRC, é de salientar que o termo
“matéria coletável” é diferente de “lucro
tributável”
28
DETERMINAÇÃO DO LUCRO TRIBUTÁVEL
(art. 17.º)
Lucro tributável
ou
Prejuízo fiscal
29
DETERMINAÇÃO DO LUCRO TRIBUTÁVEL
(art. 17.º)
CONDIÇÕES A OBSERVAR
➢ A Contabilidade estar organizada (com recurso a meios
informáticos) de acordo com a normalização
contabilística e demais disposições legais;
➢ Refletir todas as operações realizadas pelo SP.
➢ Permitir de forma clara distinguir os resultados das
operações e variações patrimoniais sujeitas ao regime
geral do IRC das restantes
➢ Estar organizada com recurso a meios informáticos
(n.º 3 do art. 17.º do CIRC)
30
DETERMINAÇÃO DO LUCRO TRIBUTÁVEL
(art. 17.º)
Quadro 10
Matéria Coletável
x
Taxa Dupla Tributação Internacional
+
Benefícios Fiscais
Coleta
+ PEC
-
Deduções à coleta
Até ao limite da coleta
+
= Pagamento por conta
+ Confere
IRC a pagar/receber direito
Retenções na fonte a reembolso
31
Periodização DO LUCRO TRIBUTÁVEL
(art. 18/1)
RENDIMENTOS
GASTOS
OUTRAS COMPONENTES DO L.T.
32
Periodização DO LUCRO TRIBUTÁVEL
(art. 18/1)
SÃO IMPREVISÍVEIS E
MANIFESTAMENTE
DESCONHECIDOS?
NÃO SIM
33
Periodização DO LUCRO TRIBUTÁVEL
(art. 18/1)
BENS
• Os réditos relativos a vendas consideram-se, em geral, realizados e os correspondentes gastos
suportados na data da entrega ou expedição dos bens ou, se anterior, na data da
transferência da propriedade. Imputáveis ao período de tributação pela quantia nominal da
contraprestação.
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
• Os réditos relativos a prestações de serviços e os correspondentes gastos suportados
consideram-se, em geral, realizados na data em que o serviço é terminado. Imputáveis ao
período de tributação pela quantia nominal da contraprestação.
• Os réditos e gastos relativos a prestações de serviços continuadas ou sucessivas são levados a
resultados proporcionalmente à sua execução.
INVENTÁRIOS E FSE
• Os respetivos gastos são imputáveis ao período de tributação a que respeitam pela quantia
nominal da contraprestação.
34
GASTOS E PERDAS (art. 23.º)
Identificação do fornecedor e
Valor da contraprestação
35
ENCARGOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS
(art. 23.º-A)
NÃO SÃO DEDUTÍVEIS para efeitos da determinação do lucro tributável
os seguintes encargos, mesmo quando contabilizados como gastos do
período de tributação:
• As despesas ilícitas
• As multas, coimas e demais encargos, incluindo os juros compensatórios e
moratórios, pela prática de infrações de qualquer natureza que não tenham origem
contratual, bem como por comportamentos contrários a qualquer regulamentação
sobre o exercício da atividade
36
ENCARGOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS
(art. 23.º-A)
37
ENCARGOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS
(art. 23.º-A)
38
ENCARGOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS
(art. 23.º-A)
39
ENCARGOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS
(art. 23.º-A)
ACEITES COMO
S/MAPA C/MAPA
GASTO FISCAL
ACEITES COMO
TRIBUTADA IRS NÃO TRIBUTADAS EM IRS
GASTO
40
MENSURAÇÃO E PERDAS POR IMPARIDADES
EM ATIVOS CORRENTES – Inventários
(art.ºs 26.º e 27.º)
CRITÉRIOS ACEITES PARA A MENSURAÇÃO DOS INVENTÁRIOS
e que devem ser mantidos nos vários períodos de tributação
Custos de aquisição ou de produção
INCLUI
46
PERDAS POR IMPARIDADE EM CRÉDITOS
(art. 28.º-B)
48
ELEMENTOS DEPRECIÁVEIS OU AMORTIZÁVEIS
(art. 29.º e art. 1.º do Dec. Reg. 25/2009,
de 14/09)
SÓ SÃO ACEITES COMO GASTOS AS DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES DE :
50
MÉTODOS DE CÁLCULO DAS DEPRECIAÇÕES
E AMORTIZAÇÕES (art. 30.º)
MÉTODOS
EXCETO
Bens Viaturas ligeiras Mobiliário e
adquiridos em Edifícios de passageiros equipamentos
estado de uso ou mistas sociais
NOTA: Deve ser aplicado o mesmo método de depreciação desde entrada em funcionamento até
inutilização ou transmissão ( se não, carece de aceitação da AT) n.º 2 do art. 31.º-A.
51
QUOTAS DE DEPRECIAÇÃO OU AMORTIZAÇÃO
(art. 31.º)
DR
MÉTODO
25/2009
CUSTO
AQUISIÇÃO OU
PRODUÇÃO
VALOR
MÉTODO DA
TAXA x REAVALIAÇÃO
LINHA RETA
FISCAL
VALOR
MERCADO
53
PERDAS POR IMPARIDADE
art.º 31-ºB
PERDAS POR
IMPARIDADE (PI)
PARCIAIS DE SÃO GASTOS EM PARTES IGUAIS DURANTE O
ATIVOS PERÍODO DE VIDA ÚTIL RESTANTE DO ATIVO OU,
DEPRECIÁVEIS OU SEM PREJUIZO DO DISPOSTO NO ART. 46.º, ATÉ
AMORTIZÁVEIS AO PERÍODO ANTERIOR ÀQUELE EM QUE SE
VERIFICAR O ABATE FISICO, O
DESMANTELAMENTO, O ABANDONO, A
INUTILIZAÇÃO OU A TRANSMISSÃO DO MESMO
54
ELEMENTOS DE REDUZIDO VALOR
(art. 33.º CIRC e 19.º do Dec. Reg. 25/2009)
55
GASTOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS
(art. 34.º)
56
GASTOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS
(art. 34.º)
57
PROVISÕES FISCALMENTE DEDUTÍVEIS
(art. 39.º)
58
PROVISÕES FISCALMENTE DEDUTÍVEIS
(art. 39.º)
Provisões para garantias a clientes:
• Conforme n.º 5 do art. 39.º do CIRC, o montante anual da provisão
para garantias a clientes é determinado pela aplicação às vendas e
prestações de serviços sujeitas a garantia efetuadas no período de
tributação de uma percentagem que não pode ser superior à que
resulta da proporção entre a soma dos encargos derivados de
garantias a clientes efetivamente suportados nos últimos três períodos
de tributação e a soma das vendas e prestações de serviços sujeitas a
garantia efetuadas nos mesmos períodos
59
Regime das mais-valias e menos-valias
e do reinvestimento
( art. 46.º a 48.º do CIRC)
60
Créditos incobráveis não aceites como gastos
(art. 41.º)
Processo Momento Artigo
61
CONCEITO DE MAIS-VALIAS E DE MENOS-VALIAS
(art. 46.º)
62
CONCEITO DE MAIS-VALIAS E DE MENOS-VALIAS
(art. 46.º)
CONTABILISTICAMENTE
FISCALMENTE
64
CONCEITO DE MAIS-VALIAS E DE MENOS-VALIAS
(art. 46.º)
65
CONCEITO DE MAIS-VALIAS E DE MENOS-VALIAS
(art. 46.º)
Rendimento fiscal
(art. 20.º n.º 1, h) Deduzem-se as mais-valias
contabilísticas
MAIS-VALIA FISCAL REALIZADA
Acrescem-se as mais-valias
fiscais
Gasto fiscal
Acrescem-se as menos -
(art. 23.º n.º 1, l)
valias contabilísticas
66
CONCEITO DE MAIS-VALIAS E DE MENOS-VALIAS
(art. 46.º)
O valor*Valor
NA TROCA: de realização é: dos bens recebidos ± valor
de mercado
recebido ou pago
67
REINVESTIMENTO DOS VALORES DE REALIZAÇÃO
(art. 48.º)
Reinvestimento
art. 48.º CIRC (aplicável também às partes de capital)
ativos fixos
tangíveis
ativos fixos
Propriedades
tangíveis
de investimento
68
REINVESTIMENTO DOS VALORES DE REALIZAÇÃO
(art. 48.º)
quando
TRANSMISSÃO ONEROSA DE • NO PT ANTERIOR, (N-1)
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS, ATIVOS • NO PRÓPRIO PT (N) OU
INTANGÍVEIS E ATIVOS • ATÉ FINAL DO 2.º PT
BIOLÓGICOS NÃO CONSUMÍVEIS SEGUINTE (N+2)
DETIDOS POR PT ≥ 1 ANO OU (ou seja, 4 anos)
INDEMNIZAÇÃO POR SINISTRO e TODO O VR SEJA REINVESTIDO
(AINDA QUE RECLASSIFICADOS EM ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS,
COMO ATIVO NÃO CORRENTE ATIVOS INTANGÍVEIS E ATIVOS
DETIDO PARA VENDA) BIOLÓGICOS NÃO CONSUMÍVEIS*
* Que não sejam bens usados adquiridos a SP de IRC ou IRS com quem haja relações
especiais (art. 63.º, n.º 4) e sejam detidos por um período não inferior a um ano
contado do final do PT em que ocorra o reinvestimento ou, se posterior, a venda
69
REINVESTIMENTO DOS VALORES DE REALIZAÇÃO
(art. 48.º)
ATIVOS INTANGÍVEIS
70
REINVESTIMENTO DOS VALORES DE REALIZAÇÃO
(art. 48.º)
72
Dupla Tributação Económica
art. 51/1
• SOCIEDADE COMERCIAL
• SOCIEDADE CIVIL SOB FORMA COM.
• COOPERATIVA
• EMPRESA PÚBLICA
POR
participação ≥ 10%
de jogo, ou de imposto
• Se a manteve na s/ titularidade, ininterrupta/ durante o similar ao IRC c/taxa ≥
ano anterior à data da colocação à disposição ou se vai 60% da taxa “geral” do
mantê-la de modo a completar esse período IRC
SALVO SE REUNIDOS
REQUISITOS N.º 6 ART. 66.º 73
Dupla Tributação Económica
art. 51/1
74
Dupla Tributação Económica
art. 51/10
75
REGIME SIMPLIFICADO DE
DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL
76
REGIME SIMPLIFICADO DE
DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL
CARATERÍSTICAS DO REGIME
• Optativo, sistema opting in
• Aplicável a contribuintes de pequena dimensão
• Matéria coletável determinada por aplicação de
coeficientes aos vários tipos de rendimentos
• Fixação de um montante mínimo de matéria coletável
• Não sujeição ao PEC nem à derrama municipal
• Não sujeição às tributações autónomas (exceto
viaturas, despesas não documentadas e pagamentos a
entidades domiciliadas em paraísos fiscais)
77
REGIME SIMPLIFICADO DE
DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL
art. 86-A
78
REGIME SIMPLIFICADO DE
DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL
art. 86-A
Condições cumulativas a observar:
79
REGIME SIMPLIFICADO DE
DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL
art. 86-A
Condições cumulativas a observar (cont.):
O capital não seja detido em mais de 20%, direta ou
indiretamente, por entidades que não preencham
algumas das condições previstas nas alíneas anteriores,
exceto se forem sociedades de capital de risco ou
investidores de capital de risco
A, SA
D, Lda 100% 25%
22%
B, Lda C, Lda
80
REGIME SIMPLIFICADO DE
DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL
art. 86-A
Condições cumulativas a observar (cont.):
81
REGIME SIMPLIFICADO DE
DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL
art. 86-A/2
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
No período do início de atividade
82
REGIME SIMPLIFICADO DE
DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL
art. 86-A/3
ONDE / QUANDO É FEITA A OPÇÃO
NA declaração de NA declaração de
início de atividade alterações
A apresentar até ao
final do 2.º mês do
período de tributação
em que pretendam
A renúncia também é feita iniciar a aplicação do
neste prazo, na DA regime
83
REGIME SIMPLIFICADO DE
DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL
art. 86-A/5 e 6
CESSAÇÃO DO REGIME
• Quando deixarem de se verificar os requisitos
• Quando o SP renunciar à sua aplicação
• Quando o SP não cumprir as obrigações de
emissão e comunicação das faturas
87
REGIME SIMPLIFICADO DE DETERMINAÇÃO DA
MATÉRIA COLETÁVEL – art. 86-B/8
0,30
Subsídios relacionados com ativos não correntes
✓ Se respeitarem a ativos depreciáveis ou amortizáveis
• Após a aplicação do coeficiente de 0,30, são considerados
pelo montante que proporcionalmente corresponder à
quota mínima
88
REGIME SIMPLIFICADO DE DETERMINAÇÃO DA
MATÉRIA COLETÁVEL – art. 86-B/8
Valor de aquisição dos incrementos patrimoniais obtidos
a título gratuito
1,00
89
Taxas
(art. 87º , 87º A e 88º)
90
TAXAS (art. 87.º)
Sujeitos passivos de IRC
21% 25%/35%
Atenção ao n.º 14
92
TAXAS DE TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA
(art. 88/3/18/19)
SP não isentos subjetivamente e que exerçam a título principal atividade
comercial, industrial ou agrícola
Ex:despesas
Ex: despesassuportadas
suportadascomcomreceções,
receções,
refeições,
refeições, viagens,viagens,
passeiospasseios e
e espetáculos
espetáculos
oferecidos no oferecidos
país ou no no país ou no
estrangeiro a Atençãoaoao
Atenção
estrangeiro
clientes, a clientes, aoufornecedores
a fornecedores a quaisquer n.º14º
n.º 14º
ououtras
a quaisquer
pessoasoutras pessoas ou
ou entidades
entidades
95
TAXAS DE TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA
(art. 88/8)
Despesas correspondentes a importâncias pagas ou
devidas
35%
a pessoas singulares ou coletivas
residentes em região com regime fiscal claramente ou
mais favorável
( e não são gastos) 55%
Atenção ao n.º 14
Salvo se SP provar que correspondem a
operações efetivamente realizadas e não têm um
caráter anormal ou um montante exagerado
96
TAXAS DE TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA
(art. 88/9)
Encargos efetuados ou suportados relativos a ajudas de custo e
com compensação pela deslocação em viatura própria do
trabalhador ao serviço da entidade patronal
Atenção ao n.º 14
97
TAXAS DE TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA
(art. 88/11 e 88/12)
Entidade sujeita a IRC
Entidade Distribui • Com isenção total ou
sujeita a IRC lucros • Com isenção parcial
abrangendo os rendimentos
de capitais
98
TAXAS DE TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA
(art. 88/13)
100
TAXAS DE TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA
(art. 88/14/15)
Em 10 pontos
AS TAXAS SÃO ELEVADAS
percentuais
102
Liquidação
(art.s 89.º, 90.º, 91.º e 91.º-A)
103
COMPETÊNCIA PARA A LIQUIDAÇÃO
(art. 89.º)
Base
• Valor anual da retribuição
Base mínima mensal ou
Matéria coletável • Matéria coletável ano mais
próximo se superior ou
• Outros elementos
104
PROCEDIMENTOS E FORMA DE LIQUIDAÇÃO
(art. 90.º)
Matéria
Taxa Coleta
coletável
Derrama estadual
Deduções à
(considerada coleta
também IRC)
Q. 10
IRC liquidado mod 22
105
PROCEDIMENTOS E FORMA DE LIQUIDAÇÃO
(art. 90.º)
Retenções na fonte
(1) Destas deduções não pode resultar valor negativo
106
CRÉDITO DE IMPOSTO POR DUPLA TRIBUTAÇÃO
JURÍDICA INTERNACIONAL (art. 91.º)
Fórmula
* Rendimento líquido dos gastos suportados para a sua obtenção (art. 68.º)
Aplicação opcional
quando
108
CRÉDITO DE IMPOSTO POR DUPLA TRIBUTAÇÃO
ECONÓMICA INTERNACIONAL (art. 91-A)
109
CRÉDITO DE IMPOSTO POR DUPLA TRIBUTAÇÃO
ECONÓMICA INTERNACIONAL (art. 91-A)
❑ A dedução só se aplica ao IR pago no estrangeiro por entidades nas quais
o SP de IRC com sede ou direção efetiva em território português:
Necessária prova
110
PAGAMENTO
(art. 104.º a 106.º)
111
ENTIDADES QUE EXERCEM, A TÍTULO PRINCIPAL, ATIVIDADE
COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA
112
REGRAS DE PAGAMENTO (art. 104.º)
FALTA DE PAGAMENTO (art. 109.º)
Três
pagamentos por conta Em julho, setembro e 15 de dezembro
ou
(o não pagamento implica
no 7.º, 9.º e no dia 15 do 12.º mês do
juros compensatórios – n.º 5 do art. 104.º - período de tributação
à taxa do art. 35.º da LGT)
114
PAGAMENTO ADICIONAL POR CONTA
(art., 105.º-A)
115
PAGAMENTO ADICIONAL POR CONTA (art. 105.º-A)
117
PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA (art. 106.º)
Quem está dispensado
• Todos os SP no ano de início de atividade e no ano seguinte
• Os SP totalmente isentos de IRC ainda que a isenção não inclua rendimentos sujeitos
a retenção na fonte a título definitivo
QUANDO
No 3.º
março
ou
ou
no 3.º e 10.º mês do
março e outubro
período de tributação
119
PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA (art. 106.º)
120
PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA (art. 93.º)
122
Alguns Benefícios “fiscais” previstos
no CIRC
123
Realizações de utilidade social
art. 43.º CIRC
Se
GASTOS COM: • Generalidade dos
• Contratos de seguros de acidentes pessoais trabalhadores
• Contratos de seguro de vida, de doença ou saúde permanentes ou
• Contribuições p/ fundos de pensões e classes profissionais
equiparáveis (regulamentação)
• Contribuições para regimes complementares de • Critério objetivo
SS que garantam exclusivamente o benefício da e idêntico p/todos
reforma, pré-reforma, complemento de reforma, • Gestão não perten-
benefícios de saúde pós-emprego, invalidez ou cer à empresa
sobrevivência a favor dos trabalhadores da empresa • Não serem rendim.
até 15% (ou 25%) dos gastos c/ pessoal trab. dependente
• Observadas demais
condições
125
Realizações de utilidade social
art. 43.º CIRC
126
Realizações de utilidade social
art. 43.º CIRC
benefícios não
individualizados
Realizações de utilidade
social
n.º 2 do art. 43.º CIRC
benefícios individualizados
127
QUOTIZAÇÕES A FAVOR DE ASSOCIAÇÕES
EMPRESARIAIS
ART. 44.º
128
QUOTIZAÇÕES A FAVOR DE ASSOCIAÇÕES
EMPRESARIAIS
ART. 44.º
▪ O que se pretende com o n.º 2 do art. 44.º do CIRC não é limitar
o montante das quotizações pagas a associações empresarias,
uma vez que se trata de Gastos indispensáveis para a realização
dos rendimentos.
129
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Obrigações declarativas - art.s 117.º a 122.º
Obrigações contabilísticas – art.s 123.º a 126.º
130
Obrigações acessórias
•Declaração de inscrição, de alterações ou de cessação
•Declaração periódica de rendimentos
•Declaração anual de informação contabilística e fiscal
• Declaração financeira e fiscal por país
•Declaração de substituição
•Obrigações contabilísticas das empresas
•Regime simplificado de escrituração
•Representação de entidades não residentes
•Processo de documentação fiscal
131
OBRIGAÇÕES DECLARATIVAS
(art. 117.º)
SP OU REPRESENTANTES SÃO OBRIGADOS A APRESENTAR
• Recusadas se incompletas,
incorretas ou não assinadas
Declaração periódica de rendimentos
• Se pouco claras, notificado o
SP para prestar esclarecimentos ( ≥
5 dias)
Declaração anual de informação
contabilística e fiscal
132
DECLARAÇÃO DE ALTERAÇÕES E
CESSAÇÃO DE ATIVIDADE
(art. 118.º n.ºs 5 e 6)
DECLARAÇÃO DE ALTERAÇÕES DECLARAÇÃO DE CESSAÇÃO
PRAZO GERAL:
30 dias a contar da data de
15 dias após a data de alteração de
cessação de atividade
elementos da declaração de inscrição
134
DECLARAÇÃO PERIÓDICA DE RENDIMENTOS
(art. 120.º nºs 1 a 3)
135
DECLARAÇÃO PERIÓDICA DE RENDIMENTOS
(art. 120.º nºs 4 e 5)
SP NÃO RESIDENTES SEM ESTABELECIMENTO ESTÁVEL
Anexo
Anexo AA – Derrama
Derrama
Anexo
AnexoBB–– Regime Simplificado(antigo
Regime Simplificado (antigo
regime
regimesimplificado
simplificado em vigor
vigoraté
até2010)
2010)
ANEXOS
ANEXOS ÀÀ
Anexo
AnexoCC –– Regiões Autónomas
Regiões Autónomas
DRMODELO
MODELO2222
AnexoDD––Benefícios
Anexo Benefícios Fiscais
Fiscais
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DECLARAÇÃO ANUAL DE
INFORMAÇÃO CONTABILÍSTICA E
FISCAL (art. 121.º)
Anexo A – Elementos contabilísticos e fiscais (residentes que exercem a título
principal… e não residentes com estabelecimento estável)
Anexo B – Elementos contabilísticos e fiscais (setor financeiro)
Anexo C – Elementos contabilísticos e fiscais (setor segurador)
Anexo D – Elementos contabilísticos e fiscais (residentes que não exercem a
ANEXOS título principal…)
Anexo E – Elementos contabilísticos e fiscais (não residentes sem
À estabelecimento estável)
IES Anexo F – Benefícios fiscais
(IRC) Anexo G – Sociedades sujeitas ao regime de transparência fiscal
Anexo H – Operações com não residentes
Anexo O – Mapa recapitulativo clientes
Anexo P – Mapa recapitulativo fornecedores
Anexo R/S/T – Informação Estatística
139
OBRIGAÇÕES CONTABILISTICAS
(art. 123.º)
SOCIEDADES COMERCIAIS, CIVIS SOB FORMA COMERCIAL, COOPERATIVAS,
EMPRESAS PÚBLICAS E OUTROS SP RESIDENTES QUE EXERÇAM A TÍTULO
PRINCIPAL UMA ATIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA
140
PROCESSO DE DOCUMENTAÇÃO
FISCAL (art. 130.º)
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Ana Arromba Dinis
adinis@ipca.pt