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Material de Apoio de Macroeconomia - 2020-2021
Material de Apoio de Macroeconomia - 2020-2021
2020-2021
MACROECONOMIA
5. MCAPÍTULO
OEDA E POLÍTICA
2 – OM ONETÁRIA
COMÉRCIO E O DESENVOLVIMENTO REGIONAL p. 53
6. COMÉRCIO INTERNACIONAL p. 58
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Cursos de Finanças e Gestão de Empresas – 1º Ano
Escola Superior de Gestão - Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
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CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
Microeconomia
Macroeconomia
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
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É também considerado agente económico o Estado, que tem por missão a provisão de
bens e serviços não comercializáveis, ou seja, bens e serviços que não são passíveis de
serem objeto de transação nos mercados e que, normalmente, satisfazem necessidades
coletivas.
Cabe também ao Estado contribuir para a justiça social por via de políticas de
redistribuição de rendimento. É ainda de salientar a particularidade de grande parte
das receitas do Estado serem fruto não da sua atividade produtiva, mas de contribuições
obrigatórias por parte de quem gera rendimento, ou seja, de impostos.
Por fim, pelo papel particular que desempenha no sistema económico, faz sentido
considerar como agente económico as Instituições Financeiras (bancos, seguradoras,
outras instituições de crédito). Estas funcionam como intermediários entre quem poupa
(as famílias) e quem necessita de recursos financeiros para financiar a atividade
produtiva (as empresas).
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
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Salários
Trabalho
Famílias Empresas
Bens e
serviços
Pagamento dos
bens e serviços
NaNo
Figura 1 encontramos
esquema dois
da figura tipos de linhas.dois
1 encontramos As linhas
tiposcontínuas representam
de linhas. fluxos
As linhas a reais,
cheio
representam fluxos reais, ou seja, quantidades concretas de bens e/ou
ou seja, quantidades concretas de bens e/ou serviços que são fornecidas por um agente
serviços que são fornecidas por um agente económico a outro.
económico a outro.
No caso em apreço,Asaslinhas a tracejado
fam lias fornecemcorrespondem a fluxoss monetários,
o ser i o rabalho empresas, eque
estas por sua vez facultam às famílias os bens e serviços com que elas
respeitam às contrapartidas face aos fluxos reais.
satisfazem as suas necessidades.
(Fig. 2).
Todo o bem ou serviço que é facultado por um agente económico a outro
requer um pagamento da parte de quem recebe o bem ou serviço a quem o
disponibiliza; deste modo, num circuito económico como o representado, a
um fluxo real vai sempre corresponder um fluxo monetário de sentido
contrário.
Macroeconomia: Noções Básicas | Fevereiro de 2012
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
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O sucesso do desempenho global de uma economia pode ser avaliado pela forma
como ela atinge os seus principais objetivos macroeconómicos. Em termos gerais, os
objetivos da política macroeconómica podem ser enumerados como se segue.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
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Política orçamental
Política monetária
Referências Bibliográficas
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 2 – MEDIDA DA ATIVIDADE ECONÓMICA
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CAPÍTULO 2
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 2 – MEDIDA DA ATIVIDADE ECONÓMICA
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Os RFPE correspondem a rendimentos dos fatores produtivos cujos proprietários não são
residentes da economia em causa e que são utilizados no espaço económico nacional.
Para obter o valor do PNB a partir do valor do PIB, é necessário somar os RFRE e subtrair
os RFPE.
Para obter o valor do PIB a partir do PNB é necessário subtrair os RFRE e somar os RFPE.
Esta análise é válida para a distinção entre agregados internos e agregados nacionais.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 2 – MEDIDA DA ATIVIDADE ECONÓMICA
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O produto interno líquido é igual ao produto interno bruto subtraído das amortizações.
PIL = PIB − A
Assim, parte da produção tem de ser colocada à disposição para repor o capital gasto.
O valor das amortizações constitui, portanto, a parte da produção que é colocada à
disposição para manter a capacidade produtiva da economia.
Como é que se passa do PIB para o PIL e vice-versa? A passagem de um agregado para
o outro baseia-se no conceito de amortizações.
PIL = PIB – A
PIB = PIL + A
Esta análise é válida para a distinção entre agregados brutos e agregados líquidos.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 2 – MEDIDA DA ATIVIDADE ECONÓMICA
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Como passar do PIBpm para o PIBcf e vice-versa? A passagem baseia-se nos impostos
indiretos (Ti) e nos subsídios à produção (Subs). A diferença entre Ti e Subs corresponde
a Impostos Indiretos líquidos dos Subsídios à Produção (Til).
Til = Ti − Subs
Para obter o PIBpm a partir do PIBcf é necessário somar os impostos indiretos e subtrair os
subsídios à produção.
Para obter o valor do PIBcf a partir do PIBpm é necessário subtrair os impostos indiretos e
somar os subsídios à produção.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 2 – MEDIDA DA ATIVIDADE ECONÓMICA
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Ø Ótica da produção
Ø Ótica do rendimento
Ø Ótica da despesa
Pela ótica da produção, pode-se calcular a produção através do método dos valores
acrescentados na produção. Segundo este método, o valor do produto é obtido através
do somatório dos valores acrescentados no processo produtivo.
O valor acrescentado (VA) de uma empresa corresponde à diferença entre o valor da
produção (vendas) da empresa e o valor das compras de matérias-primas e serviços a
outras empresas (produtos intermédios). Pelo método dos valores acrescentados,
procede-se à adição dos valores que cada empresa adiciona no decurso do processo
produtivo.
Para evitar a dupla contabilização, deve-se ter o cuidado de excluir os bens intermédios
no cálculo do PIB. Usando o método dos valores acrescentados, evita-se a inclusão dos
bens intermédios no cálculo do PIB, ou seja, tem-se o cuidado de subtrair as despesas
com bens intermédios (bens comprados às outras empresas).
Pela óptica do rendimento, pode-se calcular o valor do produto através do método dos
rendimentos gerados na produção. A ideia é a seguinte: pode-se calcular o valor da
produção pela forma como essa produção é repartida pelos elementos que contribuem
para ela (cada elemento vai ter uma contrapartida da sua participação no processo
produtivo).
A soma da parte que cabe a cada elemento corresponde ao rendimento total gerado
na produção. O rendimento total gerado na produção corresponde ao somatório dos
salários (S), das rendas (R), dos juros (J) e dos lucros (L).
S+R+J+L
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 2 – MEDIDA DA ATIVIDADE ECONÓMICA
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O rendimento interno (RI) corresponde ao produto interno líquido (PIL). Isto pode ser
explicado através da distribuição do PIB em termos de rendimento: uma parte do PIB é
colocada à disposição para manter a capacidade produtiva da economia (A), e a
parte restante destina-se a remunerar os fatores produtivos, isto é, a pagar salários,
rendas, juros e lucros (S+R+J+L). Daqui conclui-se que
RI = PILcf
RN = PNLcf
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 2 – MEDIDA DA ATIVIDADE ECONÓMICA
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Ø Consumo privado (C): é a despesa feita pelas famílias em bens e serviços finais.
Ø Consumo público (G): é a despesa feita pelo governo em bens e serviços finais.
Ø Investimento (I): consiste no acréscimo no stock de capital de edifícios,
equipamento e existências durante um ano. Envolve o sacrifício do consumo
corrente para aumentar o consumo futuro. O investimento divide-se em
formação bruta de capital fixo (FBCF) e em variação de existências (êE), ou
seja,
Ø I = FBCF + êE.
Ø Exportações (X): é a despesa feita pelo exterior em bens e serviços finais.
Ø Importações (M): deve-se subtrair a parte da despesa feita em bens e serviços
que não são produzidos internamente.
DI = C + G + I + X − M
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 2 – MEDIDA DA ATIVIDADE ECONÓMICA
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DI = PIBpm
DN = DI + RFRE − RFPE
(ou DN = DI + RLX)
O produto nominal representa o valor monetário total dos bens e serviços finais
produzidos num dado ano, em que os valores são calculados aos preços de mercado
desse ano.
O produto real retira a variação dos preços do produto nominal e calcula o produto a
preços constantes.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 2 – MEDIDA DA ATIVIDADE ECONÓMICA
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Deflator do produto
Para obter o produto real a partir do valor do produto nominal procede-se à deflação,
ou seja, vai-se fazer uso do deflator do produto.
Produto nominal
Deflator =
Produto real
Referências bibliográficas
Amaral, J.F. et al. Introdução à Macroeconomia. Lisboa: Escolar Editora.
Dornbusch, R., & Fischer, S. Macroeconomia. Lisboa: McGraw-Hill.
Froyen, R. T. Macroeconomics: Theories and Policies. New Jersey: Pearson Prentice Hall.
Mochón Morcillo, F. Economía. Teoría y Política. Madrid: McGraw-Hill.
Samuelson, P.A., & Nordhaus, W.D. Economia. Lisboa: McGraw-Hill.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 3 – INFLAÇÃO, DESEMPREGO E CICLOS ECONÓMICOS
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CAPÍTULO 3
3.1 Conceitos
Ciclo económico
Inflação
Como medir o nível geral de preços? O nível geral de preços define-se como a média
ponderada dos preços dos bens e serviços de uma economia. Na prática, mede-se o
nível geral de preços através de índices que são médias ponderadas de preços. Um
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 3 – INFLAÇÃO, DESEMPREGO E CICLOS ECONÓMICOS
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O deflator do PIB, como já vimos, é o rácio entre o PIB nominal e o PIB real. É um índice
de preços que converte uma quantidade “nominal” noutra “real”. Este índice difere do
IPC por duas ordens de razões: primeira, é um índice com ponderação variável em que
os preços são ponderados pelas quantidades correntes; segunda, o deflator mede os
preços de um grupo muito mais amplo do que o IPC (mede os preços dos bens de
consumo).
Graus de inflação
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 3 – INFLAÇÃO, DESEMPREGO E CICLOS ECONÓMICOS
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Desemprego
Nº$$Desempregados
Taxa$Desemprego$=$ ×100
População$Ativa
População$Ativa
Taxa$Atividade$=$ ×100
População$Total
População$Inativa
Taxa$Inatividade$=$ ×100
População$Total
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 3 – INFLAÇÃO, DESEMPREGO E CICLOS ECONÓMICOS
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 3 – INFLAÇÃO, DESEMPREGO E CICLOS ECONÓMICOS
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Fontes da inflação
Duas principais causas apontadas à inflação são a inflação pela procura e a inflação
pela oferta.
Ø Inflação pelos custos - a inflação pode resultar de um aumento dos custos que
as empresas repercutem nos preços de venda. Normalmente atribui-se esta
inflação aos custos salariais e aos custos das matérias-primas e produtos
intermédios importados.
Custos da inflação
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 3 – INFLAÇÃO, DESEMPREGO E CICLOS ECONÓMICOS
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financeira expressa em títulos que vençam uma taxa de juro nominal fixa
perderá com a aceleração do crescimento dos preços.
Consequências do desemprego
O desemprego tem fortes impactos, quer a nível económico, quer em termos sociais.
Quando o desemprego é elevado, os recursos são desaproveitados e os rendimentos
das pessoas reduzidos. Durante períodos de desemprego, o mal-estar económico
transborda para afetar as emoções das pessoas e a vida familiar. Pode-se por isso dizer
que o desemprego não tem apenas um impacto económico, mas também um impacto
social. Apesar dos custos económicos serem muito elevados, estes não refletem
suficientemente os prejuízos humanos, sociais e psicológicos que podem resultar de
períodos de desemprego persistente.
Referências bibliográficas
Amaral, J.F. et al. Introdução à Macroeconomia. Lisboa: Escolar Editora.
Dornbusch, R., & Fischer, S. Macroeconomia. Lisboa: McGraw-Hill.
Samuelson, P.A., & Nordhaus, W.D. Economia. Lisboa: McGraw-Hill.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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CAPÍTULO 4
Procura agregada
Oferta agregada
A oferta agregada (AS) refere-se à quantidade total de bens e serviços que as empresas
de um país estão dispostas a produzir e a vender num dado período, para cada nível
de preços, mantendo-se o resto constante. Relacionada com este conceito está a
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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Equilíbrio macroeconómico
No ponto de equilíbrio encontramos o PIB real e o nível de preços que satisfaz quer
compradores, quer vendedores. Deste modo, um equilíbrio macroeconómico é a
combinação da quantidade e preços globais em que nem os compradores nem os
vendedores desejam alterar as compras, as vendas ou preços.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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O pensamento macroeconómico clássico tem as suas raízes em Adam Smith, J.B. Say e
John Stuart Mill. Esta abordagem sustenta que o mecanismo do mercado, por si só,
consegue estabilizar o produto efetivo próximo do potencial. Segundo os clássicos, a
economia está sempre próxima do pleno emprego, está sempre a produzir o seu produto
potencial e não há recursos não utilizados. Nesta perspectiva, a procura agregada é
sempre suficiente para evitar a subutilização de recursos. Sendo assim, defendem que o
governo não deve intervir no mercado, pois este consegue por si só resolver os
problemas.
A que corresponde o produto potencial? E o produto efetivo? O produto potencial (Y*)
representa a quantidade máxima de produção que uma economia pode alcançar e
sustentar num dado período de tempo. O produto potencial é determinado pela
capacidade produtiva da economia que depende dos fatores produtivos disponíveis,
da eficiência e da tecnologia. Por sua vez, o produto efetivo (Y) corresponde ao que é
efetivamente produzido numa economia, num determinado período.
Segundo o modelo clássico, a curva da oferta agregada é vertical porque o produto
depende dos recursos disponíveis, da eficiência e da tecnologia e não dos preços. Para
melhor compreender esta abordagem é necessário ter presente duas hipóteses da
corrente clássica:
Ø Lei de Say - segundo a lei de Say, toda a oferta cria a sua própria procura. Se
a oferta variar, essa variação gera a variação da procura correspondente.
Portanto, segundo os clássicos, é o produto efetivo (que é igual ao produto
potencial) que gera a procura efetiva. Uma explicação para esta lei é a
flexibilidade perfeita dos preços e salários.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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Ø O produto potencial (Y*) é dado e é fixo - isto significa que se trata de uma
análise a curto prazo. Neste período, admite-se que as alterações na
quantidade e qualidade dos recursos e na tecnologia não são significativas. Se
fosse uma análise de longo prazo, o Y*, em princípio, aumentaria.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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Famílias
Yd:
Representa o rendimento disponível dos particulares. Numa economia de dois sectores,
o rendimento disponível é igual ao rendimento nacional (Yd = Y). Isto explica-se pelo
facto de não existirem, no modelo de dois sectores, o sector governamental e o sector
externo (ou seja, não existem impostos, transferências do governo para os particulares
e remessas de emigrantes). Assim, a equação anterior é equivalente à equação que se
segue:
C = C + cY
C:
Representa o consumo autónomo, isto é, a parte do consumo total que é independente
do nível de rendimento nacional do período e dependente de todos os outros fatores
susceptíveis de afetarem as decisões de consumo das famílias (ex: poupança de anos
anteriores). Trata-se de uma variável exógena (ou externa). Admite-se que o consumo
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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cY:
Representa o consumo induzido, ou seja, a parcela do consumo total que depende do
rendimento nacional do período.
c:
Representa a propensão marginal para consumir o rendimento nacional (pmc). A pmc
corresponde à parcela do rendimento nacional que se destina ao consumo. Indica
quanto varia o consumo por unidade de variação do rendimento nacional, ou seja, é
o montante de consumo adicional gerado por uma unidade adicional de rendimento
nacional. De acordo com o que Keynes designou por “lei psicológica fundamental”, a
propensão marginal para consumir o rendimento nacional é positiva, mas menor do que
1 (0<c<1). Isto significa que se o rendimento nacional aumenta (ou diminui) 100 u.m., o
consumo aumenta (ou diminui), mas menos do que 100.
Y:
Representa o rendimento nacional.
Por definição, a parcela do rendimento disponível do período que as famílias não usam
para o consumo do período corresponde à parcela de poder de compra, gerado no
período, que as famílias reservam para o futuro (para consumo futuro), ou seja, a
poupança. Admite-se que, tal como o consumo, a poupança das famílias é,
fundamentalmente, determinada pelo rendimento disponível do período das famílias.
Dada a função consumo, a função poupança é definida como se segue.
S = Yd C
S = Yd (C + cYd )
S= C + Yd cYd
S= C + (1 c)Yd
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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C:
(1 c)Y:
(1 c):
Y:
Representa o rendimento nacional.
Empresas
O sector empresas é tratado neste modelo através da consideração da variável
investimento (I).
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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I= I
A = C+I
(
A = C +cY + I )
( )
A = C + I +cY
A:
Representa a procura autónoma, isto é, a procura global de bens finais não explicada
pelo rendimento nacional do período. Trata-se de uma variável exógena (ou externa).
cY:
Representa a procura induzida, ou seja, a componente da procura global de bens finais
que se explica pelo nível de rendimento nacional do período.
c:
Representa a propensão marginal para gastar (pmg) o rendimento nacional.
Corresponde à parcela do rendimento nacional que se destina à procura; indica
quanto varia a procura por unidade de variação do rendimento nacional, ou seja, é o
montante de procura adicional gerado por uma unidade adicional de rendimento
nacional. O modelo admite que a propensão marginal para gastar o rendimento
disponível é positiva, mas menor do que 1 (0<c<1).
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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Y=A
Y = A + cY
1
Ye = A
(1 c)
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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Quando se confronta a produção total com a procura total, pode-se deparar com
qualquer uma das seguintes situações:
Uma variação involuntária de stocks diz respeito a uma situação em que o nível de
stocks que as empresas constituem sobe ou desce para um nível não planeado
(involuntário). Quando se diz que essa variação é positiva (ou negativa), significa que
os stocks das empresas variam para um nível acima (ou abaixo) do desejado. Quando
se diz que a variação involuntária de stocks é nula, significa que há equilíbrio.
A situação de equilíbrio tende a manter-se, período após período, enquanto não
ocorrer uma alteração em qualquer componente autónoma.
Deste modo, o equilíbrio é estável na medida em que se não está em situação de
equilíbrio, desencadeiam-se mecanismos para repor a situação de equilíbrio. O
mecanismo de ajustamento do modelo é o ajustamento pelas quantidades. No caso
de um excesso de produção, as empresas tendem a reduzir progressivamente a sua
produção até Y = A; no caso de um excesso de procura, as empresas tendem a
aumentar progressivamente a sua produção até Y = A.
Aquilo que permite o equilíbrio ser alcançado é o facto da propensão marginal para
gastar (pmg) o rendimento nacional estar compreendida entre 0 e 1. Com efeito,
somente com esta condição, um choque exógeno na procura de bens causará uma
variação no nível de rendimento fazendo-o tender para uma nova situação de
equilíbrio, isto porque, sendo a propensão marginal para gastar o rendimento nacional
menor que 1, as repercussões na procura induzida (à variação no rendimento) serão
sucessivamente mais pequenas. Por exemplo, partindo de uma situação em que Y > A,
as empresas veriam os seus stocks subir para além do desejado (D inv.stocks > 0), o que
constituiria sinal para alteração dos planos de produção e, portanto, de emprego. A
descida na produção e emprego levaria a uma redução no rendimento, que causaria
uma quebra na procura agregada de bens (componente induzida). Porém, como a
propensão marginal para gastar é positiva mas menor do que 1, a redução na procura
agregada é menor que a do rendimento, o que contribui para reduzir a diferença Y-A,
fazendo tender Y para A, ao nível de rendimento YE = AE. Assim, o mecanismo de
ajustamento do modelo é o ajustamento pelas quantidades.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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ΔY
=K
ΔA
O processo tende para uma nova situação de equilíbrio porque os acréscimos sucessivos
na procura induzida de bens de consumo são inferiores aos acréscimos no rendimento
que os determinam. Assim, os acréscimos na procura induzida de bens finais, embora
positivos, são cada vez menores de modo que o nível de produção (e de rendimento)
tende para um novo nível, superior.
Em geral, partindo da equação que traduz o rendimento de equilíbrio (Ye = …), pode
obter-se, por derivação, os multiplicadores de rendimento de qualquer uma das
componentes da procura autónoma. Pode-se, ainda, concluir que, da expressão
anteriormente obtida, o efeito multiplicador sobre o rendimento de uma variação no
consumo autónomo é idêntico ao de uma variação no investimento. Qualquer dessas
variáveis afeta de modo similar a procura autónoma de bens.
ΔY ΔY 1
= = =k
ΔC ΔI
(1 c)
Exemplo:
Pressupostos:
C = 200 + 0,8Y
I = 400
A = 600 + 0,8Y
Y=A Ae = 3000
Y = 600 + 0,8Y Ce = 200 + 0,8*3000
Y – 0,8Y = 600 Ce = 2600
Y (1-0,8) = 600 Se = -200 + 0,2*3000
Ye = 3000 Se = 400
Ae = 600 + 0,8*3000 Ie = 400.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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Esta será a situação de equilíbrio que se manterá período após período, enquanto se
mantiverem os valores das variáveis (componentes autónomas da procura e propensão
marginal a consumir).
At
t Yt
It Ct cYt-1
. . . . .
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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Introdução do SPA
O modelo admite que os gastos públicos (G), bem como as transferências (R), são
variáveis determinadas exogenamente. O modelo não determina nem se preocupa em
explicar o valor destas variáveis. Assim, as funções gastos públicos e transferências
(funções exógenas) podem explicitar-se pelas seguintes expressões:
G=G
R=R
t:
Corresponde à taxa de imposto lançada sobre o rendimento nacional.
Y:
Corresponde ao rendimento nacional.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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Yd = Y T +R
Yd = Y tY + R
Yd = R + (1 t)Y
C = C + cYd
C = C + c[R + (1 t)Y]
C = C + c R + c(1 t)Y
C + cR :
Representa a parte autónoma da função consumo, isto é, a parte do consumo total
que é independente do nível de rendimento nacional do período. Trata-se de uma
variável exógena (ou externa).
c(1 t)Y :
c(1 t):
[c(1 – t)] é menor do que a pmc o rendimento nacional no modelo a dois sectores (c)
porque no modelo a três sectores uma parte do rendimento nacional vai para o
pagamento de impostos e a parte restante é usada em consumo e poupança. No
modelo a dois sectores, a totalidade do rendimento nacional é usado em consumo e
poupança (daí que Y = Yd).
S = Yd C
S = Yd (C + cYd )
S= C + Yd cYd
S= C + (1 c)Yd
S= C + (1 c)[R + (1 t)Y]
C + (1 c)R :
(1 c)(1 t)Y :
(1 c)(1 t):
rendimento nacional [(1 – c)(1 – t)] é menor do que a pmp o rendimento nacional no
modelo a dois sectores (1 – c) porque no modelo a três sectores uma parte do
rendimento nacional vai para o pagamento de impostos e a parte restante é usada em
consumo e poupança. No modelo a dois sectores, a totalidade do rendimento nacional
é usado em consumo e poupança (daí que Y = Yd).
Um aumento na taxa de impostos (t) implica uma redução na propensão marginal para
consumir e para poupar o rendimento nacional.
A = C+I+G
A = [C + c R + c(1 t)Y] + I + G
A = [C + c R + I + G ] + c(1 t)Y
A:
Representa a procura autónoma, isto é, a parte da procura total que é independente
do nível de rendimento nacional do período. Trata-se de uma variável exógena (ou
externa).
c(1 t)Y :
c(1 t):
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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S + T = I + G + R (Saídas = Entradas)
Y=A
Y = A + c(1 t)Y
1
Ye = A
[1 c(1 t)]
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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ΔY ΔY ΔY 1
= = = =α
ΔC ΔI ΔG [1 c(1 t)]
ΔY c
= = cα
ΔR
[1 c(1 t)]
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
__________________________________________________________________________________________________________
Saldo orçamental
S.O. = T – (G + R)
S.O. = tY – ( G + R )
S.O. = – ( G + R ) + tY
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
__________________________________________________________________________________________________________
Quando o governo toma decisões sobre os impostos que cobra, os bens e serviços que
adquire ou as transferências que efetua, está a lidar com a política orçamental.
De acordo com o modelo, o governo tem ao seu dispor diversos instrumentos de política
orçamental para afetar diretamente e indiretamente o nível da economia através dos
seus efeitos sobre a procura agregada de bens. Diretamente, pode variar as despesas
Que efeitos é que as medidas de política orçamental terão sobre o saldo orçamental?
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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1) Δ S.O. = ΔG
2) Δ S.O. = Δ T
= t ΔY
= tα Δ G
Somando os dois efeitos, obtém-se o efeito total de um acréscimo dos gastos públicos
sobre o saldo orçamental:
Pode-se concluir que o efeito no saldo é menor do que a variação nos gastos públicos
porque há uma componente induzida nos impostos que contraria ou compensa um
aumento verificado nos gastos públicos.
1) Δ S.O. = ΔR
2) Δ S.O. = Δ T
= t ΔY
= tcα Δ R
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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Pode-se concluir que o efeito no saldo é menor do que a variação nas transferências
porque há uma componente induzida nos impostos que contraria ou compensa um
aumento verificado nas transferências.
O saldo orçamental varia sempre que houver uma variação numa das suas
componentes. Significa que uma alteração em qualquer componente da procura
autónoma afeta o saldo orçamental, quanto mais não seja, devido ao efeito induzido
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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Para terminar a nossa análise do modelo keynesiano, vamos considerar que a economia
em causa não é fechada, mas sim aberta. Ou seja, vamos acrescentar o sector externo
aos três sectores já analisados.
Ø X: Exportações
Ø M: Importações
Ø RX: Transferências líquidas vindas do exterior.
X= X
No que diz respeito à variável importações (M), o modelo admite a seguinte função.
M:
Representa a parte autónoma da função importações, isto é, o valor das importações
que não depende do valor do rendimento nacional. Trata-se de uma variável exógena
(ou externa).
mY:
Representa a componente induzida da função importações, ou seja, o valor das
importações que depende do rendimento nacional.
m:
Representa a propensão marginal para importar (pmi); indica a variação do valor
monetário das importações por cada variação unitária do rendimento nacional.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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R x = Rx .
Yd = Y T + R + R x
Yd = Y tY + R + Rx
Yd = R + Rx + (1 t)Y.
C = C + cYd
C = C + c[R + Rx + (1 t)Y]
C = C + c R + c Rx + c(1 t)Y
C + c R + c Rx :
Representa a parte autónoma da função consumo, isto é, a parte do consumo total
das famílias que é independente do nível de rendimento nacional do período. Trata-se
de uma variável exógena (ou externa).
c(1 t)Y :
Representa o consumo induzido, ou seja, a parcela do consumo total das famílias que
depende do rendimento nacional do período.
c(1 t):
S = Yd C
S = Yd (C + cYd )
S= C + Yd cYd
S= C + (1 c)Yd
S= C + (1 c)[R + Rx + (1 t)Y]
C + (1 c)R + (1 c)Rx :
(1 c)(1 t)Y :
(1 c)(1 t):
A = C+I+G + X M
A = [C + c R + c Rx + I + G + X M ] + [c(1 t) m]Y
A:
Representa a procura autónoma, isto é, a parte da procura total que é independente
do nível de rendimento nacional do período. Trata-se de uma variável exógena (ou
externa).
[c(1 t) m]Y :
[c(1 t) m]:
A pmg no modelo aberto [c(1 – t) – m] é menor do que a pmg no modelo a três sectores
[c(1 – t)], pois em economia aberta uma parte do rendimento é utilizada na compra de
bens e serviços ao exterior; no modelo a três sectores todo o rendimento que se destina
ao consumo é gasto na compra de bens e serviços nacionais.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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consumo induzido [c(1 – t)Y] uma vez que não é nula a componente induzida da função
importações. Assim, a pmg no modelo aberto é diferente/é menor do que a pmc.
Y=A
Y = A + [c(1 t) m]Y
1
Ye = A.
(1 [c(1 t) m])
ΔY ΔY ΔY ΔY 1
= = = = = α
ΔC ΔI ΔG ΔX
(1 [c(1 t) m])
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 4 – MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
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montante inferior (c Δ R ) a procura autónoma de bens e serviços (porque 0 <c <1), pelo
que o multiplicador das transferências é menor que os multiplicadores acima deduzidos.
O mesmo verifica-se com os rendimentos vindos do exterior.
ΔY ΔY c
= = =c α
ΔR Δ Rx
(1 [c(1 t) m])
ΔY 1
= = α
ΔM
(1 [c(1 t) m])
Referências Bibliográficas
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 5 – Moeda e Política Monetária
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CAPÍTULO 5
O nosso moderno sistema financeiro não emergiu da noite para o dia. Desenvolveu-se
ao longo de séculos. Pode-se enumerar as principais etapas da evolução do dinheiro da
forma que se segue.
Ø Troca direta
Ø Moeda mercadoria
Ø Moeda metálica
Ø Moeda representativa (moeda papel)
Ø Moeda fiduciária (papel moeda)
Ø Moeda escritural
Ø Reserva de valor - as trocas não são sempre feitas instantaneamente e, por isso,
a moeda tem de guardar valor em si, para o transferir para o futuro.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 5 – Moeda e Política Monetária
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Procura de moeda
Oferta de moeda
M1 = C + DO
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 5 – Moeda e Política Monetária
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Ø M3 - Trata-se de uma definição mais ampla que inclui rubricas que muitos
consideram substitutos próximos da moeda: instrumentos negociáveis.
M3 = M2 + IN
Taxa de juro
Uma distinção importante é aquela que diz respeito aos conceitos de taxa de juro
nominal e taxa de juro real.
Ø Taxa de juro ativa – esta taxa de juro é a taxa que os bancos recebem pelo
dinheiro que emprestam; corresponde à taxa do crédito.
Ø Taxa de juro passiva – a taxa de juro passiva é a taxa que os bancos pagam
pelo dinheiro que recebem; corresponde à taxa dos depósitos.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 5 – Moeda e Política Monetária
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Ø Prazo (ou maturidade) - Os empréstimos são feitos por certo período de tempo.
Esse período é o prazo ou maturidade, ou seja, o período de tempo ao fim do
qual têm de estar pagos. Em regra, quanto maior o prazo, maior é a taxa. A
razão é simples: como o dinheiro está disponível por mais tempo, é mais
vantajoso para quem o recebe e, por isso, tem de pagar mais.
Crédito
Reservas Depósito
Este processo termina quando o banco já não puder dar mais dinheiro em crédito, ou
seja, quando as reservas1 forem todas necessárias. É assim que o sistema bancário cria
moeda, num processo chamado multiplicador monetário (ou multiplicador da oferta de
1As reservas consistem em depósitos que os bancos detêm junto do Banco Central e numerário detido pelos
bancos (moeda em caixa).
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 5 – Moeda e Política Monetária
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Referências Bibliográficas
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 6 – COMÉRCIO INTERNACIONAL
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CAPÍTULO 6
COMÉRCIO INTERNACIONAL
2) Preferências distintas
Uma segunda razão reside nas preferências distintas dos consumidores. Mesmo que as
condições de produção dos diferentes países fossem idênticas, o comércio internacional
desenvolver-se-ia na medida das diferenças dos gostos dos consumidores pelos bens.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 6 – COMÉRCIO INTERNACIONAL
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Estas três razões para o comércio internacional são razões do senso comum. Existe um
princípio mais profundo que está subjacente ao comércio externo, que vai além do
senso comum: princípio da vantagem comparativa.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 6 – COMÉRCIO INTERNACIONAL
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Como é que se determina o valor da taxa de câmbio? Neste ponto, convém distinguir
entre dois regimes cambiais: regime de câmbios flexíveis (ou flutuantes) e regime de
câmbios fixos:
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 6 – COMÉRCIO INTERNACIONAL
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1) Mercadorias
Neste grupo, são consideradas as exportações de mercadorias para o exterior e as
importações de mercadorias do exterior. O saldo dos movimentos de mercadorias de
um país com o exterior constitui a Balança Comercial (ou Balança de Mercadorias). A
Balança Comercial corresponde à parte da Balança de Pagamentos em que se
registam as importações e exportações de mercadorias.
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PARTE I – COMPONENTE TEÓRICA CAPÍTULO 6 – COMÉRCIO INTERNACIONAL
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2) Serviços e rendimentos
Neste grupo, são considerados os movimentos de serviços e rendimentos com o sector
externo. A Balança de Bens, Serviços e Rendimentos corresponde à soma do saldo dos
serviços e rendimentos à Balança Comercial.
3) Transferências correntes
Neste grupo, são consideradas as transferências unilaterais (aquelas que não têm
qualquer tipo de contrapartida). A Balança Corrente ou Balança de Transações
Correntes corresponde à soma do saldo das transferências correntes à Balança de Bens,
Serviços e Rendimentos.
4) Transferências de capital
Neste grupo, são consideradas transferências de capital unilateral (sem contrapartida).
As entradas e saídas de transferências de capital, juntamente com a aquisição de certos
ativos constituem a Balança de Capital.
Referências Bibliográficas
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PARTE II – EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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PARTE II – EXERCÍCIOS PROPOSTOS CAPÍTULO 2 – MEDIDA DA ATIVIDADE ECONÓMICA
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CAPÍTULO 2
_____________________________________________________________
1.1 PNLcf.
1.2 PIBpm.
2.1 PIBpm.
2.2 PIBcf.
2.3 PNBpm.
2.4 Rendimento disponível (lucros não distribuídos = 0).
3.1 PNLpm.
3.2 Despesa Interna.
(milhões de u.m.)
2018 2019
Preços Correntes Preços de 2018 Preços Correntes
Consumo privado 6 434 6 737 7 379
Consumo público 1 741 1 767 2 049
Investimento 2 735 2 870 3 079
Exportações 3 150 3 306 3 223
Importações 4 125 4 593 4 389
5.1 Determine:
5.1.1 PIB de 2018.
5.1.2 PIB de 2019 a preços correntes e a preços de 2018.
5.2 Os valores do PIB calculados na alínea anterior estão valorizados a custo de fatores
ou a preços de mercado?
5.3 Calcule o crescimento real do PIBpm e das componentes da Despesa Interna de
2018 para 2019.
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PARTE II – EXERCÍCIOS PROPOSTOS CAPÍTULO 2 – MEDIDA DA ATIVIDADE ECONÓMICA
__________________________________________________________________________________________________________
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PARTE II – EXERCÍCIOS PROPOSTOS CAPÍTULO 2 – MEDIDA DA ATIVIDADE ECONÓMICA
__________________________________________________________________________________________________________
Para além desta informação, sabe-se que o PIBpm a preços constantes no ano de
2019 é de 4000.
8.1 Determine, para o ano de 2018, os seguintes agregados:
8.1.1 Despesa Interna
8.1.2 Produto Nacional Bruto a custo de fatores.
8.1.3 Rendimento Interno.
8.2 Calcule o deflator do PIBpm no ano de 2019.
8.3 Calcule a taxa de crescimento real do PIBpm referente ao período 2018/2019.
9.1 Calcule o PIBpm a preços correntes e a preços constantes, para cada um dos
anos.
9.2 Qual a ótica de cálculo do valor da produção utilizada na alínea anterior?
Justifique.
9.3 Determine o deflator do PIBpm, para cada um dos anos.
9.4 Calcule a taxa de inflação verificada no período em causa. Comente o valor
obtido.
9.5 Determine a taxa de crescimento real do PIBpm.
10. Numa determinada economia são conhecidos dados relativos às Contas Nacionais
do ano de 2018, a preços correntes (valores em unidades monetárias):
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68
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PARTE II – EXERCÍCIOS PROPOSTOS CAPÍTULO 2 – MEDIDA DA ATIVIDADE ECONÓMICA
__________________________________________________________________________________________________________
Para além desta informação, sabe-se que 2018 é o ano base e que o Produto Interno
Bruto real cresceu 2% de 2018 para 2019.
2018 2019
Rubrica Preços de Preços de Preços de Preços de
2017 2018 2017 2019
Consumo Privado 10 800 12 000 12 080 14 240
Consumo Público 5520 6000 5520 6400
Formação Bruta de Capital Fixo 6480 7200 6640 7760
Variação de Existências 400 560 600 800
Exportações de Bens e Serviços 6240 6800 6400 6960
Importações de Bens e Serviços 7120 7360 7520 7600
11.1 Calcule o PIBpm a preços correntes e a preços constantes para cada um dos anos.
11.2 Determine a taxa de crescimento económico no período em questão. Comente o
valor obtido.
11.3 Determine o deflator do PIB para 2018 e 2019.
11.4 Qual o ano base? Justifique.
11.5 Caso pretendesse calcular o Rendimento Interno e o Rendimento Disponível, de que
informação adicional necessitaria? Justifique.
____________________________________________________________________________________________________
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69
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PARTE II – EXERCÍCIOS PROPOSTOS CAPÍTULO 2 – MEDIDA DA ATIVIDADE ECONÓMICA
__________________________________________________________________________________________________________
Calcule:
12.1 Produto Nacional Bruto a preços de mercado.
12.2 Produto Nacional Bruto a custo de fatores.
12.3 Amortizações.
____________________________________________________________________________________________________
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PARTE II – EXERCÍCIOS PROPOSTOS CAPÍTULO 4– MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
_________________________________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4
___________________________________________________________
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PARTE II – EXERCÍCIOS PROPOSTOS CAPÍTULO 4– MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
_________________________________________________________________________________________________________
s C = 40 + 0,75Yd
s C = 70 + 0,6Yd
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PARTE II – EXERCÍCIOS PROPOSTOS CAPÍTULO 4– MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
_________________________________________________________________________________________________________
s C = 100 + 0,8Yd
s I = 50
A política orçamental desta economia é representada pelas seguintes variáveis:
s G = 200
s R = 62,5
s t = 0,25
7.1 Determine o nível de rendimento de equilíbrio desta economia.
7.2 Determine o multiplicador de rendimento da procura autónoma e explique por
que motivo este multiplicador é menor do que o multiplicador do modelo a 2
sectores.
7.3 Determine o efeito sobre o nível de rendimento e sobre o saldo orçamental de
uma variação do investimento no montante de 50.
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PARTE II – EXERCÍCIOS PROPOSTOS CAPÍTULO 4– MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
_________________________________________________________________________________________________________
s R = 150
s S.O. = – 550 + 0,2Y
s S = – 60 + 0,25Yd
s I = 80
s G = 50
sR=5
s T = 0,1Y
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PARTE II – EXERCÍCIOS PROPOSTOS CAPÍTULO 4– MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
_________________________________________________________________________________________________________
10. Suponha que o comportamento de uma dada economia com quatro sectores se
pode sintetizar através das seguintes funções:
s C = 100 + 0,8Yd
s I = 150
s G = 200
s R = 50
s T = 0,2Y
s X = 400
s M = 150 + 0,04Y
s Rx = 0
11. Considere uma economia com quatro sectores em que algumas variáveis
macroeconómicas apresentam os seguintes valores (em unidades monetárias):
s Consumo autónomo 50
s Propensão marginal para consumir o Rendimento 0,6
Nacional
s Investimento exógeno 70
s Gastos exógenos 200
s Transferências do governo para os particulares 100
s Taxa de imposto 0,25
s Exportações exógenas 150
s Importações exógenas 250
s Propensão marginal para importar 0,2
s Remessas de emigrantes 0
14. Considere uma economia em que atuam famílias, empresas, setor público
administrativo e setor externo e da qual se retiram os seguintes elementos:
s S = − 62 + 0,2Yd s T = 0,25Y
s I = 80 s Rx = 0
s G = 50 s X = 150
s R = 10 s M = 100 + 0,1Y
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PARTE II – EXERCÍCIOS PROPOSTOS CAPÍTULO 4– MODELOS DE DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
_________________________________________________________________________________________________________
alteração nas despesas públicas em bens e serviços. Para que o SPA possa
atingir tal objetivo, calcule a variação requerida nos gastos públicos e
determine o seu impacto sobre o saldo orçamental.
14.6 Considerando o mesmo cenário da alínea anterior, suponha agora que o SPA
recorre, em vez de uma variação nos gastos públicos, a uma alteração nas
despesas de transferência. Avalie qual a alteração necessária nas despesas de
transferência para que o SPA possa aumentar o rendimento de equilíbrio em
10% e analise o seu impacto sobre o saldo orçamental.
15. Suponha que o comportamento de uma dada economia com quatro setores se
pode sintetizar através das seguintes funções:
s C = 100 + 0,8Yd
s I = 150
s BUS = - 250 + 0,2Y
s X = 400
s M = 150 + 0,04Y
Sabe-se, ainda, que os valores das transferências do SPA e das transferências líquidas
do exterior são 50 e 0 u.m., respetivamente.
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Cursos de Finanças e Gestão de Empresas (Regime Diurno) – 1º Ano
Escola Superior de Gestão - Instituto Politécnico do Cávado e do Ave 77
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