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Biol Solos Férteis (2013) 49:791–801 DOI


10.1007/s00374-012-0771-5

PAPEL ORIGINAL

Co-inoculação de soja e feijão comum com rizóbio e azospirilla:


estratégias para melhorar a sustentabilidade
Mariangela Hungria & Marco Antonio Nogueira &
Ricardo Silva Araujo

Recebido: 10 de outubro de 2012 /Revisado: 9 de dezembro de 2012 /Aprovado: 27 de dezembro de 2012 / Publicado on-line: 12 de janeiro de 2013
# Springer-Verlag Berlim Heidelberg 2013

Resumo As associações planta-microrganismos são estudadas há (19,6%). O tratamento inoculado mais barato e mais sustentável
muito tempo, mas sua exploração na agricultura substituindo parcial produziu rendimentos equivalentes ao tratamento mais caro sem
ou totalmente os fertilizantes químicos ainda é modesta. Neste inoculação + N-fertilizante. Os resultados confirmam a
estudo, avaliou-se a ação combinada de inoculantes de rizóbios e viabilidade do uso de rizóbio e azospirilla como inoculantes em
promotores de crescimento de plantas sobre as produtividades de uma ampla gama de sistemas agrícolas, substituindo fertilizantes N
soja e feijão. A inoculação de sementes com rizóbios (1,2×106 caros e prejudiciais ao meio ambiente.
células sementeÿ1 ) foi comparada à co-inoculação com Azospirillum
brasilense em sulco (diferentes doses) ou em sementes (1,2×105 Palavras-chave BNF. Bradyrhizobium. Azospirillum.
células sementeÿ1 ) em nove experimentos de campo. A melhor Rhizobium. Co-inoculação. Glicina máx. PGPR.
dose de inoculante no sulco foi de 2,5×105 células de A. brasi lense Phaseolus vulgaris
seedÿ1 para ambas as culturas. A inoculação com Bradyrhizobium
japonicum aumentou a produtividade da soja em média 222 kghaÿ1
(8,4%) e a coinoculação com A. brasilense no sulco em média 427 Introdução
kghaÿ1 (16,1%); a inoculação sempre melhorou a nodulação. A co-
inoculação das sementes com ambos os microrganismos resultou Muitas leguminosas podem estabelecer uma parceria simbiótica
em um aumento médio de 420 kghaÿ1 (14,1%) na produtividade da com bactérias específicas denominadas coletivamente de rizóbios,
soja em relação ao controle não inoculado. Para o feijoeiro, a que possuem um complexo enzimático denominado dinitrogenase
inoculação de sementes com Rhizobium tropici aumentou a que lhes permite capturar nitrogênio atmosférico e reduzi-lo a
produtividade em 98 kghaÿ1 (8,3%), enquanto a co-inoculação com amônia, seguido pela incorporação em formas nitrogenadas que
podem ser assimiladas pela planta hospedeira . O Brasil tem sido
A. brasilense no sulco resultou no impressionante aumento de 285 kghaÿ1
considerado um país modelo na aplicação dos benefícios da fixação
biológica de nitrogênio, especialmente para o uso de linhagens elite
M. Hungria (*) : M. A. Nogueira Embrapa
Soja, Cx. Postal 231, 86001-970, Londrina, Paraná, Brazil e-mail: de Bradyrhizobium japonicum/Bradyrhizobium elkanii em soja
mariangela.hungria@embrapa.br [Glycine max (L.) Merr.], atendendo a demanda da planta em N
(Hungria et al. 2005, 2006a, b).
M. A. Nogueira e- Outro grupo de microrganismos benéficos do solo é
mail: marco.nogueira@embrapa.br representado por bactérias associativas capazes de promover o
crescimento de plantas por meio de diversos processos biológicos
M. Hungria : M. A. Nogueira : R. S. Araujo Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq-MCT), Brasília, (Chaparro et al. 2012), incluindo a produção de diversos hormônios
Federal District, Brazil de crescimento de plantas como auxinas (Ashraf et al. 2011; Tien
RS Araujo e- et al. 2012). al. 1979), giberelinas (Bottini et al. 1989), citocininas (Strzelczyk et al.
mail: rsaraujo@totalbiotecnologia.com.br 1994; Tien et ai. 1979), etileno (Strzelczyk et al. 1994), a capacidade
de induzir resistência de plantas a doenças e estresses (Wang et
R. S. Araujo
al. 2009), para solubilizar fosfato (Rodriguez et al. 2004), e também
Total Biotecnologia Indústria e Comércio Ltda, Rua Emílio Romani
1190, CIC, 81460-020, Curitiba, Paraná, Brazil a fixação biológica de nitrogênio (Ashraf et al. .
2011; Döbereiner e Pedrosa 1987). Entre essas bactérias
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as do gênero Azospirillum são certamente as mais estudadas e Materiais e métodos


empregadas como inoculantes em todo o mundo, inclusive no Brasil
(Hungria et al. 2010). Descrição dos sites
A soja é uma cultura de rendimento chave no Brasil e a fixação de
até 300 kg de N ha–1 além da liberação, no solo, de 20–30 kgN ha–1 Nove experimentos foram conduzidos com soja (G. max (L.)
para a próxima safra são estimativas atuais (Hungria et al. al. 2005, Merr.) e feijão (P. vulgaris L.) por três safras consecutivas (Tabela 1).
2006a, b). Pesquisas contínuas têm sido realizadas para garantir os Em todas as safras, foram implantados experimentos em dois
benefícios às cultivares mais produtivas. No entanto, a contribuição ecossistemas do Estado do Paraná, sul do Brasil, nos distritos de
do processo biológico é ameaçada pelas mudanças climáticas globais, Londrina e Ponta Grossa. A estação experimental da Embrapa Soja,
com períodos crescentes de seca e altas temperaturas, e o Brasil não Londrina (23°11ÿS, 51°11ÿW) está a 620 m de altitude e o clima é
é exceção (Zullo et al. 2008). Estresses ambientais ajudam a aumentar classificado como Cfa (classificação de Köppen); os ensaios foram
a suscetibilidade a doenças, levando ao tratamento de sementes com realizados em um oxi sol, Latossolo Vermelho Eutroférrico (Rhodic
uma variedade de fungicidas e inseticidas que atualmente são Eutrudox). Em Ponta Grossa (25°13ÿ S e 50°1ÿ W) a altitude é de 880
utilizados em mais de 90% da soja cultivada no Brasil e que podem m, o clima é classificado como Cfb e os ensaios foram realizados no
ser altamente deletérios para os rizóbios (Campo et al. 2009). Qualquer Serviço de Produção de Sementes Básicas da Embrapa, em um
fator que reduza a nodulação pode resultar na diminuição da fixação Latossolo Vermelho Distrófico (Típico Haplodox). Os experimentos
de N2 , levando à busca de estratégias para minimizar os impactos foram realizados nesses dois locais, mas em cada estação foi em uma
dos tratamentos de sementes com fungicidas e inseticidas, como a área diferente do mesmo local.
inoculação em sulco (Campo et al. 2010).
Em cada local, no início da experimentação, 20 subamostras de
solo (0-20 cm) foram coletadas para avaliar as propriedades químicas
No caso do feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) – uma fonte e granulometria do solo. A análise química seguiu procedimentos
barata de proteína para a crescente população mundial – ainda há básicos (Klute 1986; Sparks 1996), conforme descrito anteriormente
preocupações sobre a capacidade de fixação biológica de nitrogênio (Hungria et al. 2006b). Antes de serem analisadas, as amostras de
para sustentar o crescimento das plantas e o rendimento das culturas. solo foram secas (60 °C por 48 h) e peneiradas (2 mm). O pH do solo
As limitações à simbiose são atribuídas ao melhoramento de plantas foi determinado em 0,01 M CaCl2 (1:2,5; solo/solução), após agitação
focado em fertilizantes nitrogenados, população indígena de rizóbios por 1 h. Ca, Mg e Al trocáveis foram determinados no extrato obtido
altamente competitiva, mas pouco eficaz no solo e alta suscetibilidade com 1 mol Lÿ1 de KCl (1:10; solo/solução) após agitação por 10 min.
a doenças e estresses ambientais (Graham 1981; Hungria e Vargas Os teores de P e K foram avaliados no extrato de Mehlich-1 (0,05 mol
2000). No entanto, aumentos na nodulação, fixação de nitrogênio e Lÿ1 HCl+0,0125 mol Lÿ1 H2SO4) (1:10; solo/solução) após agitação
rendimento de grãos foram observados quando cepas elite selecionadas por 10 min. O alumínio foi determinado por titulação com NaOH
são usadas como inoculantes (Hungria et al. 2000, 2003). padronizado 0,015 Mo Lÿ1 , usando azul de bromotimol como
indicador. As concentrações de Ca e Mg foram determinadas em
Considerando as principais limitações à fixação biológica de N2 espectrofotômetro de absorção atômica, K em fotômetro de chama e
com soja e feijão comum inoculados com rizóbios e os benefícios ao P por colorimetria, utilizando o método do azul de molibdênio e ácido
crescimento da cultura atribuídos ao Azospirillum, a co-inoculação com ascórbico como agente redutor. O carbono foi determinado pela
ambos os microrganismos pode melhorar o desempenho da planta. oxidação do dicromato. As características do solo antes da semeadura
Essa abordagem está em consonância com as demandas modernas em cada local são mostradas na Tabela 2.
de sustentabilidade agrícola, econômica, social e ambiental (Chaparro
et al. 2012). As populações de rizóbios em cada local foram estimadas pela
Apesar dos relatos sobre os benefícios da co-inoculação de rizóbios e técnica do número mais provável (Vincent 1970) e tabelas estatísticas
azospirilla, poucos experimentos de campo foram realizados com com plantas de soja da cultivar BRS 133 e feijão da cultivar IPR-Colibri.
rhizobia e azospirilla ou outras rizobactérias promotoras de crescimento Rhizobial
de plantas (PGPR), e nenhum nas condições brasileiras. populações em cada local são mostradas na Tabela 1.

Neste estudo, relatamos os resultados de experimentos realizados Gerenciamento de campo


durante três safras com co-inoculação de soja e feijão com rizóbio e
azospirilla. Cerca de 50 dias antes do início do experimento, os valores de pH do
A coinoculação de microrganismos com diferentes funções representa solo foram determinados em cada local e o calcário foi aplicado para
uma tática simples, barata, mas inovadora, que ainda está longe de aliviar a acidez. A quantidade de cal aplicada foi estimada para uma
ser adotada na agricultura de larga escala, e os resultados aqui saturação de bases de 70% para elevar o pH para aproximadamente
descritos incentivam o uso dessa abordagem microbiana nos trópicos. 5,5. Trinta dias antes da semeadura foi aplicado o glyphosate (1,5
Lhaÿ1 ).
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Tabela 1 Locais, estações, datas, espécies de plantas, cultivares e populações de rizóbios naturalizados nos locais onde os experimentos de campo foram
realizado

Temporada Colheita Local Cultivar Semeadura Colheita Colhido Células de rizóbio (solo UFC gÿ1 )b
áreaa

Temporada de verão Soja Londrina BR 133 06/11/2009 09/03/2010 8 m2 19/11/2009 3,57×103


2009/2010 Ponta Grossa BR 133 08/04/2010 8 m2 4,27×103
Soja
Feijão comum Londrina IPR-Colibri 04/11/2009 14/01/2010 6 m2 3,57×103

Feijão comum Ponta Grossa IPR-Colibri 02/12/2009 23/02/2010 6 m2 3,57×103

Estação seca Feijão comum Londrina IPR-Colibri 20/02/2010 30/05/2010 6 m2 3,14×104

2010 Feijão comum Ponta Grossa IPR-Colibri 26/02/2010 06/07/2010 7,2 m2 Soja Soja 3,14×104

Temporada de verão Londrina BR 133 04/11/2010 21/03/2011 8 m2 1,79×104


2010/2011 Ponta Grossa BR 133 25/11/2010 13/04/2011 8 m2 2,14×104

Feijão comum Londrina IAPAR 81 04/11/2010 07/02/2011 8 m2 3,38×104

uma

Os tamanhos das parcelas variaram de 4×6 (24 m2 ) a 5,5×6 (33 m2 )


b
Estimado pelo método do número mais provável (NMP) (Vincent 1970) usando soja e feijão como plantas armadilha

Tanto para a soja quanto para o feijão, 300 kg haÿ1 de N–P– e para o Azospirillum, um novo produto no mercado, 108 células gÿ1
K (0–28–20) foram aplicados no sulco imediatamente antes da semeadura, ou mLÿ1. Nos últimos 10 anos, os requisitos legais para rizóbios em
conforme recomendado para a cultura da soja no Brasil. Nenhum fertilizante inoculantes aumentou de 108 para 109 células, conforme a indústria
N foi aplicado, exceto para as parcelas de controle N-fertilizante, a tecnologia melhorou consideravelmente; portanto, aumenta
Conforme detalhado abaixo. Além disso, para ambas as culturas, no estádio V4 da soja a concentração de células para inoculantes à base de Azospirillum são
[quatro nós no caule principal com folhas totalmente desenvolvidas, também esperado. A recomendação técnica para ambos os
começando com o nó unifoliolado (Fehr e Caviness culturas de soja e feijão é que a dose de inoculante
1977)] e 25 dias após a emergência (DAE) para o feijoeiro, deve fornecer 1,2 milhão de células semente-1. Quando inocula no sulco
plantas receberam 20 g haÿ1 de Mo (como Na2MoO4·2H2O) e 2 g ção substitui a inoculação de sementes, a concentração deve ser
haÿ1 de Co (como CoCl2·6H2O) como spray foliar. aumentado para pelo menos 2,5 milhões de células semente-1. Considerando real

Para soja, fungicida (fluquinconazol, 50 g ia ha-1 ) legislação e expectativas para os próximos anos, decidimos
contra a ferrugem da soja (Phakopsora pachyrhizi) foi trabalhar com estimativas do número de células sementeÿ1. Portanto, para

no segundo ano, após a floração. Para o feijão comum, neste estudo, a inoculação de rizóbios consistiu na inoculação de sementes:
foi aplicado inseticida contra Elasmopalpus lignosellus, para soja, com Bradyrhizobium japonicum comercial
metil-carbamato a uma taxa de 1,50 L 100 kg semente-1 . cepas SEMIA 5079 e SEMIA 5080 (no Brasil, soja
As cultivares usadas em cada experimento são mostradas na Tabela 1. inoculantes carregam duas cepas e esta combinação representa
mais de 80% dos inoculantes comerciais vendidos no país),
Inoculantes e desenho experimental e para o feijão-comum, com Rhizobium tropici cepa SEMIA
4080 (=PRF 81), sempre fornecido em 1,2 × 106 células semente-1
De acordo com a legislação brasileira, inoculantes contendo (inoculantes comerciais de feijão no Brasil carregam apenas
rizóbios devem carregar pelo menos 109 células g-1 ou mL-1 de inoculante, uma estirpe). Para o Azospirillum brasilense, as linhagens comerciais

Tabela 2 Propriedades químicas dos solos (0–20 cm) realizados antes da semeadura

pH H+Al Al P cmolc/dm3 K C Ca+Mg SBa CECa BS


mg/dm3 cmolc/dm3 g/dm3 %

Verão (chuvoso) Londrina Soja/feijão 5,72 3,01 Ponta Grossa Soja/ 0,02 6,48 0,58 19,71 9,00 9,59 12,60 76,07
temporada 2009/2010 0,22 20,85 5,54 5,76 9,71 59,39
feijão 5,25 3,94 0,00 3,36

Estação seca 2010 Londrina feijão comum 5,55 3,05 0,03 6,33 0,59 20.01 9.02 9,61 12,66 75,71

Feijão de Ponta Grossa 5,22 3,34 0,00 4,01 0,44 21,12 6,64 7,08 10,42 67,95

Verão (chuvoso) Londrina Soja/feijão 5,35 4,18 0,05 7,77 Ponta Grossa Soja/feijão 4,89 0,43 21,68 5,62 6,05 10,23 59,11
temporada 2010/2011 0,23 25,73 4,85 5,08 9,82 68,84
4,75 0,17 2,83

uma

SB soma de bases; capacidade de troca catiônica CEC; Saturação de bases BS=((K+Ca+Mg)/Tcec)×100, onde Tcec = K+Ca+Mg+acidez total em pH 7,0 (H+Al)

As propriedades granulométricas em cada local foram (em gramas por quilograma): Londrina: 710 (argila), 82 (silte), 208 (areia); Ponta Grossa: 238 (argila), 30 (silte),
732 (areia)
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Ab-V5 e Ab-V6 foram usados (combinação representando 100% dos sombra. Os melhores resultados com feijão comum foram alcançados
inoculantes usados no Brasil), e inoculação de sementes foi aplicada com inoculantes de turfa; portanto, para esta leguminosa, foi utilizado
a 1,2×105 células sementeÿ1 (exigência legal é dez vezes menor do inoculante de turfa, adicionado de uma solução comercial de açúcar
que para rizóbios). Para a inoculação no sulco com Azospirillum, as de cana a 10% para aumentar a adesividade (a uma taxa de 200 mL
doses foram de 2,5×105 células sementeÿ1 5×105 células , Cada
sementeÿ1 de solução de açúcar 50 kg sementesÿ1 ) e inoculante para fornecer
experimento incluiucélulas
, e 7,5×105 dois controles,
sementeÿ1controle não inoculado
de inoculante (NI) e
comercial. 1,2 x 106 células de semente -1 . Azospirillum foi fornecido como
controle não inoculado recebendo fertilizante N (NI +N). Para a inoculante líquido e o procedimento foi o mesmo da soja.
soja, foram aplicados 200 kgN haÿ1 na forma de uréia (46,6 %N), Para inoculação no sulco, o inoculante foi misturado com 200 Lhaÿ1
aplicados fracionados com 50 % aplicados na semeadura e 50 % no de água e entregue no sulco.
estádio R2 (flor aberta em um dos dois nós superiores da haste Todos os experimentos foram distribuídos em um delineamento de
principal com folha totalmente desenvolvida) (Fehr e Caviness 1977). blocos inteiramente casualizados com seis repetições. Os tamanhos das
Para o feijoeiro, as plantas receberam 20 kgN haÿ1 parcelado como parcelas variaram de 4×6 m (24 m2 ) a 5,5×6 m (33 m2 ) e em todos os
uréia na semeadura e 60 kgN haÿ1 parcelado aos 25 DAE. Todos os locais as parcelas foram separadas por linhas de pelo menos 0,5 m e
experimentos também incluíram um tratamento inoculado exclusivamente pequenos terraços de pelo menos 1,5 m para evitar contaminação por
com rizóbios aplicados em sementes (I Brady, I Rhizo). Finalmente, corrida superficial -off contendo bactérias ou fertilizantes, causados por
diferentes concentrações de Azospirillum (Azo) foram aplicadas no fortes chuvas que ocorrem frequentemente na temporada de verão. As
sulco ou nas sementes, com ou sem coinoculação com rizóbios. Os datas de semeadura e colheita são mostradas na Tabela 1. A densidade de
tratamentos com Azospirillum diferiram de 1 ano para outro porque plantas foi de cerca de 300.000 plantas haÿ1 para soja e cerca de 240.000 plantas haÿ1 para
foram redesenhados de acordo com os resultados obtidos no ano
anterior. Amostragem, colheita e análises de plantas

No estádio V4 da soja (Fehr e Caviness 1977), e aos 25 DAE para o


A soja sempre foi colhida na estação do verão (chuvosa). feijoeiro, foram coletadas aleatoriamente seis plantas por parcela
Seis tratamentos foram incluídos na primeira safra: (1) NI; (2) (evitando linhas estabelecidas para produtividade de grãos) para
NI+N; (3) I Brady; (4) I Brady + Azo no sulco 2,5×105 células avaliação da nodulação (número de nódulos e massa seca por planta) .
sementeÿ1 ; (5) I Brady+Azo no sulco 5×105 células sementeÿ1 ; (6) I Essa avaliação precoce da nodulação é capaz de identificar efeitos da
Brady+Azo no sulco 7,5×105 células sementeÿ1 . Os melhores inoculação, uma vez que nódulos tardios também são formados pela
resultados foram alcançados com I Brady+Azo no sulco 2,5×105 população de rizóbios do solo indígena. Outra colheita foi realizada no
células ,sementeÿ1
assim no segundo ano este tratamento foi testado além da estádio R2 da soja e aos 38 DAE (floração) do feijoeiro para avaliação
aplicação nas sementes, também com seis tratamentos: (1) NI; (2) do crescimento das plantas e N total na parte aérea.
NI+N; (3) I Brady; (4) I Brady+Azo no sulco 2,5×105 células sementeÿ1 ;
(5) NI+Azo no sulco 2,5×105 células sementeÿ1 ; (6) I Brady+Azo em No laboratório, a parte aérea foi separada das raízes e estas foram
sementes 1,2×105 células seedÿ1 . No terceiro ano, cuidadosamente lavadas e colocadas em secador forçado a ar a 65°C
não houve necessidade de confirmação dos resultados com Azo até obtenção de peso constante (aproximadamente 72 h). Os nódulos
aplicado em sulco, portanto verificou-se o desempenho de coinoculação foram retirados das raízes e secos novamente, para determinação da
de sementes, com apenas quatro tratamentos: (1) NI; (2) NI+N; (3) I nodulação (número de nódulos e peso seco). A massa seca da parte
Brady; (6) I Brady+Azo em sementes 1,2×105 células seedÿ1 . aérea foi avaliada, bem como o teor de N da parte aérea pelo método
Para o feijoeiro, sete tratamentos foram incluídos na primeira safra de digestão Kjeldahl, usando um analisador automático de N Tecator.
(safra de verão ou estação chuvosa) e na segunda safra (estação
seca): (1) NI; (2) NI+N; (3) Rhizo; (4) I Rhizo+Azo no sulco 2,5×105 O rendimento de grãos na maturidade fisiológica foi determinado
células sementeÿ1 ; (5) NI+ Azo no sulco 2,5×105 células sementeÿ1 ; pela colheita de uma área central de cada parcela, e as áreas colhidas
(6) I Rhizo+Azo no sulco 5×105 células sementeÿ1 ; (7) NI+Azo no são mostradas na Tabela 1. Os grãos foram limpos e pesados e os
sulco 5×105 células sementeÿ1 . Os melhores resultados também valores foram corrigidos para 13% de umidade, após determinação da
foram obtidos com a co-inoculação e Azospirillum no sulco na umidade em um grão testador de umidade.
concentração de 2,5×105 células semente-1
, assim, na terceira safra, testou-se também a análise estatística
co-inoculação de sementes, com seis tratamentos: (1) NI; (2) NI+N; (3)
Rhizo; (4) I Rhizo+Azo no sulco 2,5×105 células sementeÿ1 ; (5) Os dados de cada experimento foram primeiramente submetidos a
NI+Azo no sulco 2,5×105 células sementeÿ1 ; (6) I Rhizo+Azo 1,2×105 testes de normalidade e homogeneidade de variâncias para cada
células sementeÿ1 . variável e, em seguida, à análise de variância (ANOVA). Ao confirmar
Para a soja, foram utilizados inoculantes líquidos, somando-se as um valor estatisticamente significativo no teste F (pÿ0,05), foi utilizado
quantidades estimadas para liberar 1,2×106 células seedÿ1 , misturando-
se um teste post hoc (teste de múltiplos intervalos de Duncan em pÿ0,05)
vigorosamente com as sementes e deixando-se secar por 2 h sob como procedimento de comparação múltipla (SAS Institute 2001).
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Resultados ao controle. Curiosamente, o desempenho da cultura não foi melhorado


por novos aumentos na concentração de A. brasilense
Tanto em Londrina quanto em Ponta Grossa, os solos apresentaram alta aplicado no sulco, e os rendimentos diminuíram nestes tratamentos
população de bradirizóbios de soja naturalizados tanto em Londrina quanto em Ponta Grossa. Por fim, vale
(Tabela 1), e embora não haja diferenças na nodulação mencionando que em ambas as localidades, a aplicação de
foram observadas no estádio V4, inoculação de sementes com 200 kg de Nhaÿ1 não trouxe benefícios de rendimento em comparação
B. japonicum, com ou sem inoculação no sulco à co-inoculação (Tabela 3). Co-inoculação melhorada
com A. brasilense na concentração de 2,5×105 células rendimento em 82–276 kghaÿ1 (2,9–12,4%) (2009/2010) e
sementeÿ1 melhorou o número de nódulos e a massa seca, principalmente 140–323 kghaÿ1 (9,2–4,9%) (2010/2011) quando comparado
em Ponta Grossa (Tabela 3). No segundo ano, o com a inoculação apenas com B. japonicum.
diferenças em Ponta Grossa foram marcantes, com Após definir a melhor concentração de A. brasilense para
Aumento de 3,5 vezes no peso seco do nódulo (Tabela 4). Como ser aplicado no sulco no primeiro ano, o bom desempenho
esperado, a nodulação sempre diminuiu com a aplicação de N-fertilizante de coinoculação com B. japonicum em sementes e 2,5×105
(Tabelas 3 e 4). Na fase R2, em células sementeÿ1 de A. brasilense em sulco foi confirmada no

lugares e anos, novamente a melhor estratégia para maiores segundo ano em Londrina e Ponta Grossa (Tabela 4). Isto
produção de biomassa vegetal e acúmulo de N em deve ser lembrado que os experimentos foram realizados
tecidos foi de inoculação de sementes com B. japonicum e em diferentes parcelas. Aumentos de 475 kg ha-1 (14,1%) e
de coinoculação com a menor concentração de 418 kg ha ÿ 1 (16%) em Londrina e Ponta Grossa foram
Azospirillum, com resultados comparáveis ao tratamento observadas, respectivamente, quando comparadas ao controle não
recebendo um alto nível de fertilizante N (Tabelas 3 e 4). inoculado. Curiosamente, os rendimentos também foram estatisticamente
No primeiro ano em Londrina, quando comparado ao controle não maiores do que no tratamento inoculado exclusivamente com
inoculado, a produtividade da soja aumentou em 214 kghaÿ1 B. japonicum, e também quando comparado com A. brasilense
(8%) com inoculação de sementes com B. japonicum, e por aplicado no sulco sem inoculação de sementes com B. japoni cum.
296 kghaÿ1 (11,1%) quando coinoculado com A. brasilense Finalmente, os aumentos de rendimento também foram observados em um novo
no sulco na concentração de 2,5 × 105 células semente-1 tratamento incluído no segundo ano, consistindo de co-inoculação de
(Tabela 3). Resultados semelhantes e ainda mais expressivos foram sementes com B. japonicum (1,2×106 células sementeÿ1 )
obtido em Ponta Grossa, com aumento de produtividade de 244 kg e A. brasilense (1,2×105 células sementeÿ1 ). Em comparação a
ha-1 (12,3%) e 520 kgha-1 (26,3%) para inoculação e o controle não inoculado, a coinoculação de sementes resultou em
coinoculação, respectivamente, em relação ao não inoculado aumentos de rendimento de 395 (11,7%) e 445 (17,1%) kg ha-1 em

Tabela 3 Efeitos da inoculação com Bradyrhizobium e Azospirillum na parte aérea (N total na parte aérea, TNS) no estádio R2 e rendimento de grãos no estádio
na nodulação (número de nódulos, NN; e peso seco do nódulo, NDW) em colheita final de soja. Experimentos realizados em Latossolos de Lon drina e Ponta
Estágio V4, crescimento da planta (peso seco da parte aérea, SWD) e acúmulo de N Grossa, na safra 2009/2010

Tratamento Londrina Ponta Grossa

V4 R2 Colheita V4 R2 Colheita

NN NDW SDW TNS Colheita NN NDW SDW TNS Colheita

(n° plÿ1 ) (mg plÿ1 ) (g plÿ1 ) (mg N plÿ1 ) (kg ha - 1 ) (sem plÿ1 ) (mg plÿ1 ) (g plÿ1 ) (mg N plÿ1 ) (kg ha - 1 )

DENTRO 20,7 ab 101 a 3,26 a 95b 2663 c 28,8 a 106 a 5.13b 144b 1976 c
NI + N 13,9 b 33b 3,79 a 119 ab 2881 b 26,0 a 53b 6,57 a 212 a 2305 ab

I (semente de Brady) 21,1 a 102 a 3,78 a 118 ab 2877b 32,7 a 125 a 6,56 a 210 a 2220b
Sulco I+Azo 22,7 a 108 a 3,94 a 135 a 2959 a 32,8 a 121 a 6,50 a 214 a 2496 a
2,5 × 105 células semente-1
Sulco I+Azo 19,1 a 100 a 3,52 a 113 ab 2843b 29,1 a 106 a 5,55 a 166 a 2321 ab
5×105 células sementeÿ1
Sulco I+Azo 21,9 a 96 a 3,33 a 111 ab 2813b 28,8 a 101 a 5,57 a 170 a 2217 aC
7,5 × 105 células semente-1

Escala de Fehr e Caviness (1977)

aNI não inoculado e sem N-fertilizante; NI+N não inoculado com 200 kg de N haÿ1 , dividido duas vezes, na semeadura e R2; I inoculação de sementes Brady
com Bradyrhizobium, 1,2×106 células sementeÿ1 ; Azo inoculação com Azospirillum em sulco, com diferentes concentrações
b
As médias (n=6) de uma mesma coluna seguidas de letras diferentes são significativamente diferentes (pÿ0,05, teste de Duncan)
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Tabela 4 Efeitos da inoculação com Bradyrhizobium e Azospirillum na parte aérea (N total na parte aérea, TNS) no estádio R2 e rendimento de grãos no estádio
na nodulação (número de nódulos, NN; e peso seco do nódulo, NDW) em colheita final de soja. Experimentos realizados em Latossolos de Lon drina e
Estágios V4, crescimento da planta (peso seco da parte aérea, SWD) e acúmulo de N Ponta Grossa, na safra 2010/2011

Tratamento Londrina Ponta Grossa

V4 R2 Colheita V4 R2 Colheita

NN NDW SDW TNS Rendimento NN NDW SDW TNS Colheita

(n° plÿ1 ) (mg plÿ1 ) (g plÿ1 ) (mg N plÿ1 ) (kg haÿ1 ) (n° plÿ1 ) (mg plÿ1 ) (g plÿ1 ) (mg N plÿ1 ) (kg haÿ1 )

DENTRO
32,1 ab 112a 3,35 b 107b 3360c 20,2 b 56b 4,98b 145b 2599 c
NI + N 18,9 b 24b 4,01 a 134 a 3760 a 17,7 b 44b 6,88 a 223 a 3069 a

I (semente de Brady) 33,2 a 123 a 4,08 a 136 a 3512b 42.1a 195 a 6,96 a 188 ab 2877 aC
Sulco I+Azo 41,3 a 136 a 4,21 a 149 a 3835 a 45,7 a 212 a 6,99 a 234 a 3017 a
2,5 × 105 células semente-1
Sulco NI+Azo 21.1b 133 a 3,61 a 116 a 3446 aC 20,1 b 66b 5,15b 154b 2873 aC
2,5 × 105 células semente-1
Semente I+Azo 35,6 a 120 a 3,88 a 129 ab 3755 a 38,8 a 181 a 6,55 a 218 a 3044 a
1,2 × 105 células semente-1

Escala de Fehr e Caviness (1977)


aNI não inoculado e sem N-fertilizante; NI+N não inoculado com 200 kg de N haÿ1 , dividido duas vezes, na semeadura e R2; I inoculação de sementes Brady
com Bradyrhizobium, 1,2×106 células sementeÿ1 ; Azo inoculação com Azospirillum em sementes ou em sulco, com diferentes concentrações
b
As médias (n=6) de uma mesma coluna seguidas de letras diferentes são significativamente diferentes (pÿ0,05, teste de Duncan)

Londrina and Ponta Grossa, respectively, and of 243 (6.9 %) do que a inoculação exclusivamente com B. japonicum
e 167 (5,8 %) kg haÿ1 em comparação com a inoculação de sementes (Fig. 1). Considerando os dois experimentos realizados no
exclusivamente com B. japonicum (Tabela 4). segundo ano, co-inoculação de sementes com ambos os microrganismos
Considerando os tratamentos que foram incluídos nas quatro resultou em um aumento de 420 kg ha-1 (14,1 %) em comparação com o
experimentos de campo realizados com soja, semente anual controle não inoculado e de 205 kg ha-1
inoculação com B. japonicum resultou em produtividade média de grãos (6,4%) em comparação com a inoculação de sementes exclusivamente
aumento de 222 kgha-1 , ou 8,4%, enquanto a co-inoculação com B. japonicum (Tabela 4).
com A. brasilense em sulco aplicado na concentração de Para o feijão comum na estação chuvosa, a inoculação de sementes
2,5 × 105 células semente-1 aumentou o rendimento de grãos em média com R. tropici e co-inoculação em sulco com
427 kg ha - 1 , ou 16,1% (Fig. 1). Aumento do rendimento devido ao Azospirillum em uma concentração de 2,5 × 105 células semente-1
co-inoculação com Azospirillum foram estatisticamente maiores resultou, aos 25 DAE, em maior nodulação tanto em Londrina
e Ponta Grossa (Tabela 5). Curiosamente, em Ponta Grossa,
o aumento da nodulação também foi observado pela inoculação
exclusivamente com Azospirillum no sulco. Aos 38 DAE, o maior
biomassa vegetal e N total na parte aérea também foi obtido pela
co-inoculação (semente-1 de 2,5×105 células ). Um aumento de
147 kg haÿ1 — estatisticamente significativo em comparação com o
controle não inoculado com uma população indígena de mais
de 103 células gÿ1 de solo - foi observada em Londrina com o
inoculação de sementes com R. tropici, mas a diferença não foi
estatisticamente significante em Ponta Grossa (Tabela 5). No entanto,
co-inoculação com A. brasilense em sulco (2,5×105 células
seedÿ1 ) aumentou significativamente a produtividade de grãos em Londrina
Fig. 1 Efeitos da inoculação de sementes com Bradyrhizobium e sulco e Ponta Grossa, por 383 e 432 kg ha ÿ 1 , respectivamente, em
inoculação com Azospirillum na produtividade de grãos de soja (em quilograma por comparação com o controle não inoculado, e por 236 e
hectare). Os tratamentos são representados por NI (não inoculados); NI+N
(não inoculado + 200 kg de N haÿ1 , 50 % na semeadura e 50 % no R2); EU 323 kg ha - 1 , respectivamente, em comparação com a inoculação

Brady, inoculação de sementes com Bradyrhizobium, 1,2×106 células sementeÿ1 ; com apenas R. tropici. É interessante observar que os grãos
Azo, inoculação com Azospirillum em sulco, na concentração de O rendimento do tratamento de inoculação que promoveu os melhores
2,5×105 células sementeÿ1 . Os dados representam as médias de quatro
resultados foi maior, embora não significativamente, do que quando
experimentos de campo, cada um com seis repetições, realizados em dois locais (Londrina e
80 kg haÿ1 de N, como fertilizante químico,
Ponta Grossa) para duas safras (2009/2010 e 2010/2011). Letras diferentes
indicam diferença estatística (pÿ0,05, teste de Duncan) Londrina ou Ponta Grossa (Tabela 5).
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Tabela 5 Efeitos da inoculação com Rhizobium e Azospirillum em aos 38 DAE (floração) e produtividade de grãos na colheita final de
nodulação (número de nódulos, NN; e peso seco do nódulo, NDW) a 25 feijão. Experimentos foram realizados em Latossolos de Londrina e Ponta
(vegetativo precoce) dias após a emergência (DAE), crescimento das plantas (broto seco Grossa na estação chuvosa de 2009/2010
peso, SWD) e acúmulo de N na parte aérea (N total na parte aérea, TNS)

Tratamento Londrina Ponta Grossa

25 DAE 38 DAE Colheita 25 DAE 38 DAE Colheita

NN NDW SDW TNS Colheita NN NDW SDW TNS Colheita

(n° plÿ1 ) (mg plÿ1 ) (g plÿ1 ) (mg N plÿ1 ) (kg ha - 1 ) (n° plÿ1 ) (mg plÿ1 ) (g plÿ1 ) (mg N plÿ1 ) (kg ha - 1 )

DENTRO 0,8 bb 1,8 dias 1,69b 34a 915 c 13,0c 10,6 b 4,80 a 102c 1434b

NI + N 2,8 b 1,2 dias 1,98 ab 45 a 1176 ab 18,0c 20,7 b 5,06 a 119 aC 1739 ab

I (semente de rizo) 18,2 a 20,2 a 1,67b 37a 1062 b 34,1 a 43,8 a 5,16 a 143 ab 1543 b

Sulco I+Azo 16,4 a 19,0 a 2,38 a 54 a 1298 a 48,2 a 41,9 a 5,27 a 151 a 1866 a
2,5 × 105 células semente-1
Sulco NI+Azo 2.07b 1,9 dias 1,99 ab 44 a 983 aC 14,6 aC 20,3 b 4,87 a 114 aC 1709 ab
2,5 × 105 células semente-1
Sulco I+Azo 13,4 a 12,9 b 1,86 a 42 a 1077b 49,8a 41,1 a 5.12a 130 abc 1584 ab
5×105 células sementeÿ1
Sulco NI+Azo 6.6b 7,8c 1,64b 36a 933 aC 24,1 aC 28,1 aC 4,82 a 112 c 1484b
5×105 células sementeÿ1

aNI não inoculado e sem N-fertilizante; NI+N não inoculado com 20 kg de N haÿ1 , aplicado fracionado como uréia na semeadura e 60 kg de N aplicado fracionado
aos 25 DAE; I inoculação de sementes de Rhizo com Rhizobium, 1,2×106 células sementeÿ1 ; Azo inoculação com Azospirillum em sulco, com diferentes
concentrações
b
As médias (n=6) de uma mesma coluna seguidas de letras diferentes são significativamente diferentes (pÿ0,05, teste de Duncan)

Na estação seca de 2010, os resultados foram semelhantes aos Ponta Grossa. Em Londrina, a co-inoculação com A. brasi lense aumentou a
aquelas obtidas na estação chuvosa, mas com menores rendimentos em produtividade de grãos em 270 kg haÿ1 em comparação
Ponta Grossa, devido a um longo período de estiagem (Tabela 6). Novamente, ao controle não inoculado, enquanto em Ponta Grossa o
aumentos na nodulação foram observados em Londrina e a diferença foi de 237 kg haÿ1 . Novamente, não há benefícios aumentando

Tabela 6 Efeitos da inoculação com Rhizobium e Azospirillum em (N total na parte aérea, TNS) aos 38 DAE e produtividade de grãos na colheita final
nodulação (número de nódulos, NN; e peso seco do nódulo, NDW) a 25 de feijão comum. Experimentos foram realizados em Latossolos de Londrina
(vegetativo precoce) e 38 (floração) dias após a emergência (DAE), e Ponta Grossa, na estação seca de 2010
crescimento das plantas (peso seco da parte aérea, SWD) e acúmulo de N na parte aérea

Tratamento Londrina Ponta Grossa

25 DAE 38 DAE Colheita 25 DAE 38 DAE Colheita

NN NDW SDW TNS Colheita NN NDW SDW TNS Colheita

(n° plÿ1 ) (mg plÿ1 ) (g plÿ1 ) (mg N plÿ1 ) (kg ha - 1 ) (n° plÿ1 ) (mg plÿ1 ) (g plÿ1 ) (mg N plÿ1 ) (kg ha - 1 )

DENTRO 13,1 bb 15,8b 1,22 b 22,3 b 980 c 8,9 b 9.2b 1,01 b 21,7 b 551b

NI + N 6,9 b 5,1c 2,05 a 46,1 a 1298 a 7,0 b 5.1b 2,02 a 43,2 a 808 a

I (semente de rizo) 30,2 a 35,3 a 2,18 a 42,7 a 1150 aC 21,2 a 25,2 a 1,88 a 41,3 a 615b

Sulco I+Azo 35,5 a 39,2 a 2,22 a 48,2 a 1250 a 29,9 a 30,4 a 2,12 a 42,9 a 788 a
2,5 × 105 células semente-1
Sulco NI+Azo 15,6 b 19,7 b 1,30 b 28,1 b 972 c 10.1b 11.1b 1,22 b 24,6 b 638b
2,5 × 105 células semente-1
Sulco I+Azo 29,7 a 36,3 a 1,89 a 38,9 a 1170b 23.2a 18,2 ab 1,34b 27,2b 784 a
5×105 células sementeÿ1
Sulco NI+Azo 12,8b 18,9 b 1,33 b 29,0 b 970 c 9,9 b 10.1b 1,02 b 21,1 b 551b
5×105 células sementeÿ1

uma

As médias (n=6) de uma mesma coluna seguidas de letras diferentes são significativamente diferentes (pÿ0,05, teste de Duncan)

bNI não inoculado e sem N-fertilizante; NI+N não inoculado com 20 kg de N haÿ1 , aplicado fracionado como uréia na semeadura e 60 kg de N aplicado fracionado
aos 25 DAE; I inoculação de sementes de Rhizo com Rhizobium, 1,2×106 células sementeÿ1 ; Azo inoculação com Azospirillum em sulco, com diferentes
concentrações
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a dose de Azospirillum para 5×105 células para semente-1 foram


observado (Tabela 6).
Um quinto experimento foi conduzido na estação chuvosa de
2010/2011 em Londrina, desta vez apenas com a melhor dose de A.
brasilense estabelecido nos ensaios anteriores, de 2,5×105 células
sementeÿ1 (no sulco), e incluindo a co-inoculação de sementes, com
1,2×105 células sementeÿ1 (na semente) de Azospirillum (Tabela 7).
A inoculação com R. tropici sozinho, ou co-inoculação com
A. brasilense no sulco ou nas sementes resultou em maior nodulação
aos 25 DAE, bem como biomassa vegetal e N total acumulado na
parte aérea aos 38 DAE. No entanto, não há diferenças estatísticas
Fig. 2 Efeitos da inoculação de sementes com Rhizobium e sulco
foram observadas no rendimento dos tratamentos inoculados em comparação inoculação com Azospirillum na produtividade de grãos de feijão (em quilogramas
ao controle não inoculado, mas o tratamento coinoculado por hectare). Os tratamentos são representados por NI (não inoculados);
com Azospirillum no sulco melhorou o rendimento em 103 kg haÿ1 NI+N (não inoculado+20 kg N haÿ1 , aplicado fracionado como uréia na semeadura
e 60 kg de N fracionado aos 25 DAE); I Rhizo, inoculação de sementes com
(Tabela 7).
Rhizobium, 1,2×106 células sementeÿ1 ; Azo, inoculação com Azospirillum
Quando uma análise estatística incluindo os cinco experimentos no sulco, na concentração de 2,5×105 células sementeÿ1 . Os dados representam o
com feijão comum, inoculação de sementes com R. meio de cinco experimentos de campo, cada um com seis repetições, realizados em
tropici resultou em um aumento médio de 98 kg ha-1 , ou dois locais (Londrina e Ponta Grossa) para três safras (2009/
2010, 2010 e 2010/2011). Letras diferentes indicam diferença estatística (pÿ0,05,
8,3% quando comparado ao tratamento não inoculado, com
teste de Duncan)
um aumento adicional de 187 kg ha-1 (14,7%) com a co-inoculação
de A. brasilense no sulco (2,5×105 células
sementeÿ1 ) (Fig. 2). Em relação ao controle não inoculado, a co- L.) (Hamaoui et al. 2001), feijão-fradinho (Vigna unguiculata (L.)
inoculação resultou no impressionante aumento de 285 kg Walp) (Lima et al. 2011), e lentilhas (Lens culinaris L.)
haÿ1, ou 19,6% (Fig. 2). (Kumar e Chandra 2008), entre outros. No entanto, a maioria
estudos abordaram apenas aspectos iniciais do desenvolvimento da
relação simbiótica. No Brasil, pouquíssimos experimentos
Discussão foi realizado em condições de campo com co-inoculação de
rizóbio e PGPR, incluindo ambos positivos (por exemplo, Bacillus
A ideia de co-inocular leguminosas com rizóbios e PGPR subtilis e B. japonicum em soja) (Araújo e Hungria
há muito é perseguido. Há relatos de experimentos 1999) e neutro (por exemplo, A. brasilense e B. japonicum em
realizado com alfafa (Medicago sativa L.) (Itzigsohn et al. soybean) (Bárbaro et al. 2009) responses. Worldwide, there
1993), feijão comum (Burdman et al. 1997; Remans et al. também são poucos os relatos de experimentos realizados em campo
2008), grão de bico (Cicer arietinum L.), feijão (Vicia bean condições com coinoculação de microrganismos com

Tabela 7 Efeitos da inoculação com Rhizobium e Azospirillum em N na parte aérea, TNS) aos 38 DAE e produtividade de grãos na colheita final de
nodulação (número de nódulos, NN; e peso seco, NDW) aos 25 (início feijão comum. Experimentos foram realizados em Latossolos de Londrina, em
vegetativo) e 38 (floração) dias após a emergência (DAE), a estação chuvosa de 2010/2011
crescimento (peso seco da parte aérea, SWD) e acúmulo de N na parte aérea (total

Tratamento Londrina

25 DAE 38 DAE Colheita

NN (n ° pl ÿ 1 ) NDW (mg pl ÿ 1 ) SDW (g pl ÿ 1 ) TNS (mg N plÿ1 ) Rendimento (kg ha-1 )

DENTRO 11,1 bb 9,7 b 2,29 b 51.1b 2039 b


NI + N 6,8b 5.3b 2,97 a 85,2 a 2259 a

Eu (Rhiz) 22,3 a 24,5 a 2,87 a 82,9 a 2040 ab


I+Sulco Azo 2,5×105 células sementeÿ1 29,6 a 29,2 a 2,88 a 86,1 a 2142 ab
NI+Sulco Azo 2,5×105 células sementeÿ1 13.1b 11.3b 2,39 a 71,5 ab 1988 b
I+Azo semente 1,2×105 células sementeÿ1 23,4 a 24,7 a 2,86 a 82,6 a 2018 b

uma

As médias (n=6) de uma mesma coluna seguidas de letras diferentes são significativamente diferentes (pÿ0,05, teste de Duncan)

bNI não inoculado e sem N-fertilizante; NI+N não inoculado com 20 kg de N haÿ1 , aplicado fracionadocomo uréia na semeadura e 60 kg de N aplicado fracionado
aos 25 DAE; I inoculação de sementes de Rhizo com Rhizobium, 1,2×106 células sementeÿ1 ; Azo inoculação com Azospirillum no sulco ou na semente
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funções diferentes. Em nosso relato, os experimentos tiveram como objetivo melhoria não só do rendimento, mas também da qualidade dos grãos
avaliar a nodulação, o crescimento das plantas e a produtividade de grãos (Askary et al. 2009).
como resultado da coinoculação, e todos foram realizados em locais A inoculação com PGPR também provou ser benéfica para leguminosas.
representativos das áreas cultivadas com soja e feijão no Brasil. As linhagens No Egito, Massoud et al. (2009) observaram que uma mistura contendo
elite utilizadas nos experimentos foram selecionadas no Brasil para a soja fungos micorrízicos arbusculares, simbiótico Rhizobium sp., associativo
(Peres et al. 1993), feijão comum (Hungria et al. 2000) e de A. brasi lense Azospirillum sp. e Bacillus cir culans aumentaram a altura de plantas,
(Hungria et al. 2010) e compõem os inoculantes comerciais em Brasil para número de ramos, número de nódulos por planta e produtividade fresca de
as culturas estudadas. feijão, quando comparados com plantas testemunhas. Resultados
semelhantes, mas utilizando uma mistura de Rhizobium e Pseudomonas sp.
As culturas cultivadas em função da fixação biológica de nitrogênio ou Bacillus sp. resultou em melhor peso seco da parte aérea, teores de N e
devem ser bem noduladas por bactérias eficazes para obter o máximo de P em plantas de feijoeiro (Stajkoviÿ et al. 2011). Esses autores também
benefícios da associação simbiótica. Uma vez que os nódulos de observaram atividade solubilizadora de fosfato in vitro, ácido indol acético,
leguminosas são iniciados a partir de pêlos radiculares, a estimulação da amônia e produção de sideróforos por Pseudomonas sp., que em conjunto
produção de pêlos radiculares pela atividade da azospirilla pode resultar em poderiam explicar a promoção do crescimento do feijoeiro. Yadegari e Asadi
mais nódulos nas raízes das leguminosas. Efeitos positivos da co-inoculação Rahmani (2010) observaram que a co-inoculação com Rhizobium e P.
de rizóbio e azospirilla no número de pêlos radiculares e consequentemente fluores cens aumentou significativamente o rendimento e os componentes
na nodulação foram observados em alfafa (Itzigsohn et al. 1993). Burdman do rendimento, como número de vagens por planta, número de sementes
et ai. (1997) não mediram a produção de pêlos radiculares, mas também por vagem, peso de 100 sementes, massa de sementes por planta , massa
observaram aumento da nodulação e fixação de nitrogênio quando feijão- de vagens por planta, matéria seca total em R6, bem como produtividade de
comum foi co-inoculado com rizóbio e azospirila. Remans et ai. (2008) grãos e teor de proteína no feijão.
determinaram que o efeito da co-inoculação de Azospirillum dependia do
genótipo de feijão. O aumento da nodulação como resultado da co-inoculação
com Azospirillum também foi observado em grão de bico (Hamaoui et al. Em não leguminosas, também podem ser observados efeitos sinérgicos.
2001), galega (Galega orientalis Lam.) (Egamberdieva et al. 2010) e lentilhas Em tomates (Lycopersicon esculentum Mill.), por exemplo, a inoculação
(Kumar e Chandra 2008). Em nossos experimentos, não medimos a com Azospirillum e outro PGPR fixador de nitrogênio compensa de alguma
produção de pêlos radiculares em resposta à presença de Azospirillum, mas forma as perdas de rendimento causadas pela aplicação de RNA satélite
a nodulação da soja e do feijão concorda com os relatos acima de aumento viral para induzir resistência sistêmica e proteger as plantas de danos
da nodulação quando ambos os inoculantes são empregados. A melhora na causados por cepas virulentas de mosaico de pepino vírus (Dashti et al.
nodulação observada pode ter resultado em maiores teores de N na parte 2007). Esses achados demonstram que Azospirillum contribui para melhorar
aérea e, por sua vez, em maiores rendimentos de grãos. No entanto, foi o crescimento das plantas e o rendimento das culturas por uma série de
interessante notar que os benefícios do PGPR não foram observados mecanismos, e podem explicar os resultados que obtivemos em nossos
quando doses maiores de Azospirillum foram aplicadas no sulco. PGPR experimentos de campo.
pode produzir uma variedade de hormônios vegetais em mecanismos ainda Em nossos experimentos, para a cultura da soja e em geral para o feijão,
não totalmente compreendidos, e em concentrações mais altas, hormônios não foram observados benefícios na produtividade de grãos com a aplicação
vegetais, ou etileno, ou outros compostos podem inibir o crescimento das do fertilizante nitrogenado. Embora algumas vezes possam ser observadas
plantas (Bhattacharyya e Jha 2012; Martínez-Viveros et al. 2010). respostas aos fertilizantes nitrogenados minerais, especialmente para a
cultura do feijão (eg Vargas et al. 2000), a relação custo/benefício deve ser
levada em consideração. No Brasil, onde cerca de 70% dos fertilizantes
nitrogenados são importados, os custos de aplicação do N mineral são
muito elevados e situação semelhante é encontrada em vários outros
Não está claro, no entanto, se os benefícios da inoculação de países. Os inoculantes microbianos são muito baratos e considerando
leguminosas com rizóbios e azospirila são apenas devido ao aumento da apenas a cultura da soja, estima-se que o Brasil economize cerca de US$ 7
nodulação e fixação de nitrogênio. O gênero Azospirillum pertence ao amplo bilhões anoÿ1 com a fixação biológica de nitrogênio. Além disso, os custos
grupo das PGPR, que podem atuar por diferentes mecanismos, em conjunto, ambientais dos fertilizantes N devem ser considerados, uma vez que o uso
resultando em estímulo ao crescimento das plantas. Esses tipos de de 100 kg de N-fertilizante corresponde a cerca de 950 kg de CO2
benefícios foram observados para não leguminosas, como bananas (Musa equivalente. Portanto, o uso de fixadores de nitrogênio eficazes e
spp.) microrganismos PGPR na agricultura é economicamente viável e
(Baset Mia et al. 2010), onde a inoculação com PGPR resultou em efeito ambientalmente correto. O aumento de rendimento associado à inoculação
sinérgico no crescimento e desenvolvimento das raízes, aumento da microbiana representará, portanto, um alto ganho de caixa para o agricultor

produtividade, melhoria dos atributos físicos de qualidade dos frutos e início e contribuirá para os compromissos governamentais de redução das
precoce da floração. Situação semelhante foi relatada com trigo (Triticum emissões de gases de efeito estufa. Os resultados relatados neste trabalho
aestivum L.) co-inoculado com A. brasilense e Rhizobium meliloti, com corroboram a recomendação de sementes
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inoculação (e reinoculação a cada ano) para soja e feijão na Dashti NH, Montasser MS, Ali NY, Bhardwaj RG, Smith DL (2007)
Bactérias biofixadoras de nitrogênio compensam a perda de rendimento
semeadura com linhagens elite de Bradyrhizobium e
causada pelo RNA satélite viral associado ao vírus do mosaico do pepino em
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