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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

As primeiras manifestações historiográficas

Estefânia Ezaquiel Manuel – Código – 708212029

Curso: Licenciatura em Ensino de História

Disciplina: Evolução do pensamento Histórico

Ano de frequência: 2o turma: C

Nampula, Agosto de 2022


Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
Nota d
máxima Subtotal
o tutor

 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização 1.0
(Indicação clara do
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0
 Metodologia adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e domínio do 2.0
discurso académico
(expressão escrita
Conteúdo
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica 2.0
nacional e internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
práticos
Formatação  Paginação, tipo e tamanho 1.0
Aspectos
de letra, parágrafo,
gerais
espaçamento entre linhas
Normas APA 4.0
Referências  Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências
citações e
s bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução........................................................................................................................4

2. As primeiras manifestações historiográficas...................................................................5

2.1. As Cosmogonias...........................................................................................................6

Uma Cosmogonia....................................................................................................................6

2.2. As Mitografias..............................................................................................................7

O mito de Osíris......................................................................................................................8

Mitos Gregos...........................................................................................................................9

3. Características da Historiografia Oriental......................................................................10

4. Conclusão.......................................................................................................................11

5. Bibliografia....................................................................................................................12
1. Introdução

O presente trabalho da cadeira de Evolução o pensamento Histórico tem por objectivo falar
das primeiras manifestações historiográficas desde o seu principio, através do trabalho
procura-se compreender os pormenores que podem indicar o conhecimento das primeiras
manifestações historiográficas. É muito relevante fazer um estudo dessa natureza porque com
ele irá possibilitar compreender melhor a forma como a historiografia contribuiu no
desenvolvimento dos conhecimentos da história escolar. Para a realização do trabalho, traçou-
se os seguintes objectivos.

Geral: Conhecer as primeiras manifestações historiográficas.

Específicos:

 Identifica as primeiras manifestações historiográficas;

 Caracterizar a mitografias e cosmogonia;

 Classificar as primeiras manifestações historiográficas.

Na elaboração do trabalho aplicou-se a pesquisa bibliográfica que teve como vinculo a leitura
e interpretação de artigo, teses/dissertações e livros de autores que abordam acerca do assunto
em destaque, desde autores moçambicanos e outros internacionais que exerceram o papel de
apoio através de seus dizeres e pensamentos por eles escritos. O trabalho está organizado da
seguinte maneira: Introdução é a parte inicial do trabalho, isto é, a breve contextualização do
trabalho, desenvolvimento é a parte do corpo do trabalho, onde são apresentados de forma
agrupado toda informação sobre o tema e os autores utilizados, a conclusão o desfecho do
trabalho e a bibliografia a parte que se apresenta de forma ordenada os autores pesquisados.

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2. As primeiras manifestações historiográficas

O registo escrito do passado dos homens começou por volta do IV milénio a.n.e., quando
surgiu a escrita.

O termo historiografia é composto a partir dos termos “história” (que vem do grego e significa
pesquisa) e “grafia” (que também vem do grego e significa escrita). Sendo assim, o próprio
nome já contém o sentido mais claro da expressão, isto é, “escrita de uma pesquisa” ou
“pesquisa que precisa de uma forma escrita, de uma narrativa”. De forma sucinta: uma escrita
da história.

A historiografia, ou escrita da história, portanto, permeia toda a história das civilizações desde
suas primeiras manifestações. Tanto as civilizações do Médio Oriente, como as que se
desenvolveram na Mesopotâmia, quanto as civilizações do Extremo Oriente, como a chinesa e
a hindu, tiveram escribas (pessoas que dominavam a arte da escrita) que se encarregavam de
escrever, além dos rituais religiosos e da contabilidade económica das antigas cidades, as
memórias das tradições que fundaram aquela civilização específica. Nesse processo de escrita
da história da Antiguidade, por diversas vezes a história esteve entrelaçada com os mitos ou
com a narrativa mitológica. Só com os gregos, como Heródoto e Tucídides, que a história
ganhou pela primeira vez uma organização mais sistemática.

Com a descoberta da escrita os sacerdotes começaram a fixar por escrito o passado religioso,
que até ai era conservado e transmitido por via oral. De igual modo começaram a ser
registadas as memórias dos antigos heroísmos guerreiros (a tradição épica).

Segundo Hartog, (1980) citado em Jacques (1990), O saber ocidental


considera pois que a história nasceu com os Gregos. Está ligada a duas
motivações principais. Uma, de ordem étnica, que consiste em distinguir
os Gregos dos bárbaros. À concepção de história está ligada a ideia de
civilização. Heródoto considera os Líbios, os Egípcios e principalmente os
Citas e os Persas. Lança sobre eles um olhar de etnólogo. Por exemplo, os
Citas são nómades – e o nomadismo é difícil de pensar. No centro desta
geo-história há a noção de fronteira: e deste lado, civilização; do outro,
barbárie. Os Citas que atravessaram a fronteira e quiseram helenizar-se –
civilizar-se – foram mortos pelos seus, porque os dois mundos não se

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podem misturar. Os Citas não passam de um espelho em que os Gregos se
vêem ao contrário, (p. 62).

Neste processo foram produzidas as primeiras formas de literatura histórica que se conhecem;
as cosmogonias e mitografias.

Portanto, "A história nasceu do mito como a filosofia e a ciência".

Os autores da historiografia grega foram os primeiros a ter consciência de estarem produzindo


uma pesquisa com a finalidade de “não deixar os fatos e feitos” de sua época perderem-se no
tempo (como defendia Heródoto, considerado o “pai da história”). Como herdeiros culturais
dos gregos, grandes historiadores romanos também desenvolveram sua própria historiografia.
Foi o caso, por exemplo, de Cícero, Políbio e Tácito. Esse último mencionou em sua obra a
presença de Jesus de Nazaré na Palestina – que era uma província do Império Romano na
época.

2.1. As Cosmogonias

Segundo Eliade “[...] a cosmogonia constitui o modelo exemplar de toda situação criadora:
tudo que o homem faz repete, de certa forma, o ‘feito’ por excelência, o gesto arquetípico do
Deus criador: a Criação do Mundo.” (ELIADE, 2006, p. 34).

O mito de origem, que conta sobre a origem das coisas (e não do Cosmos) se refere ao mito
cosmogónico não apenas por implicar a existência deste, como também por reproduzir o
próprio ato de criação primordial, conforme a citação acima.

Portanto, percebe-se que, as cosmogonias São os registos das primeiras tentativas, de


explicação do universo. Essa explicação inclui tantos elementos naturais como sobrenaturais.

Uma Cosmogonia
"1. Ao princípio era o mar primordial (…)

2. Este mar primordial produziu a montanha cósmica, composta do céu


e da terra ainda unida.

3. Personificados e concebidos como Deus de forma humana, o céu, ou


seja o Deus An , desempenhou o papel de macho e a terra isto é , Ki, o
de fêmea. Da sua união nasceu o Deus do ar Enlil.

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4. Enlil, o deus do ar, separou o Céu da terra e, enquanto seu pai , An ,
levava o céu, Enlil levava a terra , sua mãe. A união Enlil e sua mãe, a
terra, foi a origem do universo organizado - a criação do homem, dos
animais e das plantas e o estabelecimento da civilização ".

Por (Kramer " A história começa na Suméria. In Introdução ao


Pensamento Histórico, R.R.Gomes, Livros Horizonte, 1988, p. 32,
citado em IEDA, (s/d, p. 7)

2.2. As Mitografias

[...] o mito conta uma história sagrada; ele relata um acontecimento ocorrido
no tempo primordial, o tempo fabuloso do “princípio”. Em outros termos, o
mito narra como, graças às façanhas dos Entes Sobrenaturais, uma realidade
passou a existir, seja uma realidade total, o Cosmo, ou apenas um fragmento:
uma ilha, uma espécie vegetal, um comportamento humano, uma instituição. É
sempre, portanto, a narrativa de uma “criação”: ele relata de que modo algo foi
produzido e passou a ser. (ELIADE, 2006, p. 11, citado em Silva 2018, p. 16).

No entanto, para o autor o mito é um conto de natureza sagrada e divina que uma determinada
sociedade, região ou país cré e nunca deve ser desmentida, pois, é de carácter sagrado e na
verdade a sua origem verdadeira pode ser desconhecida aos olhos do ser humano.
Consequentemente, Eliade sustenta que “O mito é uma realidade cultural extremamente
complexa, que pode ser abordada e interpretada através de perspectivas múltiplas e
complementares.”.

“Na perspectiva do espírito moderno, o mito – e com ele todas as outras


experiências religiosas – anula a “história”. Mas há que se notar que a maioria
dos mitos, pelo simples fato de que se enunciam o que se passou in illo
tempore, constituem, eles próprios, uma história exemplar do grupo humano
que os conservou e do cosmos desse grupo humano. Não há mito
cosmogónico que não seja também uma história, visto que conta tudo o que se
passou ab origine.” (ELIADE, 1997, p. 155, grifos do autor).

As mitografias são narrações de factos com recurso a seres sobrenaturais.

De acordo com SILVA (2018), afirma que:

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Antes do historiador e do filósofo, havia a mitologia e seus cantores, e dela pode-
se dizer que veio pelo menos a maior parte do que temos por ciências humanas.
Se ela nos deu, primeiramente, um olhar mais ingénuo sobre o início de tudo,
ofereceu também um vislumbre de uma série de outras coisas, principalmente a
longo prazo – como, por exemplo, pistas sobre as concepções antigas de
sociedade, natureza, o relacionamento entre os homens e o divino e também
entre outros povos. Este é apenas um exemplo de que, ainda hoje, as histórias
não se esgotaram, permanecendo frutíferas, e em diversos campos teóricos os
estudos acerca das mitologias e religiões contínua pertinente, (p. 15).

Nesta linha de pensamento, estudar a mitologia necessita de uma preparação, dessa preparação há que
se fazer escolhas – as possibilidades teóricas que tão são vastas e consequentemente, decidir os
caminhos que mais parecem convenientes para a proposta deste trabalho que, infelizmente, por sua
natureza breve, já limita em muito as possibilidades. Tais escolhas foram feitas com base na pesquisa
bibliográfica desde o início do trabalho e, por consequência dela, nos caminhos traçados por outros
estudiosos que tiveram por objeto a relação entre Mitologia e Literatura.

O mito de Osíris
O deus Osiris era um grande rei, que sucedera a seu pai,
Geb (a terra); de parceria com a sua mulher, a deusa mágica
isis, ensinou os homens a agricultura, inventou o pão, o
vinho e a cerveja (elementos essenciais da alimentação do
povo Egípcio) revelou-lhes a metalurgia. Mas seu irmão
tifão ou sete mata-o: afoga-o no Nilo, corta-o em pedaços,
que espalha-os pelo canavial. Então Isis procura-o, recolhe-
o e reúne os membros esparsos refaz o corpo (como
múmia), e, usando da sua ciência mágica ressuscita Osiris,
que viverá agora eternamente, mas no céu. Vingando-o, seu
filho, o deus Horus, combate e vence sete, e sucede o seu
pai no trono do Egipto. Dele recebe em herança este reino
os reis humanos – os Faraós- que assim têm carácter
divino.

O mito de Osíris O deus Osiris era um grande rei, que sucedera a seu pai, Geb (a terra); de
parceria com a sua mulher, a deusa mágica isis, ensinou os homens a agricultura, inventou o
pão, o vinho e a cerveja (elementos essenciais da alimentação do povo Egípcio) revelou-lhes a

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metalurgia. Mas seu irmão tifão ou sete mata-o: afoga-o no Nilo, corta-o em pedaços, que
espalha-os pelo canavial. Então Isis procura-o, recolhe-o e reúne os membros esparços refaz o
corpo (como múmia), e, usando da sua ciência mágica ressuscita Osiris, que viverá agora
eternamente, mas no céu. Vingando-o, seu filho, o deus Horus, combate e vence sete, e sucede
o seu pai no trono do Egipto. Dele recebe em herança este reino os reis humanosos Faraós-
que assim têm carácter divino.

Mitos Gregos
De acordo com Ferry (2008), falando dos mitos gregos sobre a origem dos deuses do mundo:
Para os gregos, no começo do mundo, foi uma divindade bem estranha a
primeira a emergir do nada. Os gregos a chamam de “Caos”. Não é uma pessoa,
nem mesmo um personagem. Imagine que essa divindade primordial nada tem
de humano: não tem corpo, nem rosto, nem traços de personalidade. Na
verdade, é um abismo, um buraco negro, no meio do qual ser algum se encontra
que se possa identificar. Nenhum objecto, coisa alguma que possa ser distinta
nas trevas absolutas que reinam no meio daquilo que, no fundo, é uma total
desordem. Aliás, no início dessa história, não existe personagem algum para ver
o que quer que seja: não há animais, não há homens, nem mesmo deuses. Não
só não há seres vivos, animados, como também não há céu, não há sol, não há
montanhas nem mar, nem rios, nem flores, nem florestas. Enfim, nesse buraco
escancarado que é o caos, reina a total escuridão. Tudo é confuso, desordenado.
Caos parece um gigantesco precipício obscuro. É como nos pesadelos: se você
cair dentro dele, a queda é infinita. Mas seria impossível, pois nem você, nem
eu, ser humano algum se encontra nesse mundo! (s/p, Cap. 1).

Neste contexto, os gregos acreditam que na criação do mundo, nenhum homem interveio, mas
sim o mundo foi criado através de uma força divina fez com que as coisas surgissem de uma
forma difícil de explicar que por algum momento eles chamavam de caos.

Desta criação surgiram três entidades primordiais — Caos, Gaia e Eros — que tudo vai se pôr
em seus lugares e o mundo, progressivamente, se organizar. Por isso a questão primeira e
fundamental dentre todas: como se faz para passar da absoluta desordem das origens para o
mundo harmonioso e belo que conhecemos? Em outras palavras, que em breve serão as
usadas pelos filósofos, como se passa do caos inicial ao “cosmos”, isto é, à ordem perfeita, à
organização bela e justa de uma natureza magnífica e generosa em que tudo está
maravilhosamente bem-disposto sob a suavidade do sol? É esta a primeira história, a narrativa

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das origens de todas as coisas e de todo ser, dos elementos naturais, dos homens e também
dos deuses. É a narrativa fundadora de toda a mitologia grega. E é com ela, então, que
devemos começar.

Resumindo, contar o nascimento da terra, do céu ou do mar é o mesmo que contar as


aventuras de Gaia, Urano, Tártaro ou Ponto. E é assim que seguem as coisas, como
você verá. Repare que, por essa razão, as primeiras divindades, apesar de terem um
nome próprio como você e eu, são sobretudo puras forças da natureza, mais do que
pessoas com personalidade e psicologia próprias. Para organizar o mundo, mais tarde
vai ser preciso se apoiar em outros deuses, mais culturais do que naturais, e que terão
muito mais poder de reflexão e de consciência do que as primeiras forças naturais com
que o universo começa. É, aliás, esse progresso na direcção da inteligência, da astúcia,
do cálculo, ou seja, essa espécie de humanização dos deuses gregos que vai fornecer
um dos impulsos mais interessantes de toda a história. Em todo caso, porém, o que se
sabe é que, no início, o nascimento dos deuses e o dos elementos naturais se
confundem. Sei que as palavras que vou empregar agora vão lhe parecer um tanto
complicadas, porque você não as conhece ainda: “teogonia” e “cosmogonia” formam
uma coisa só, (Ferry, 2008, s/p).

Portanto, observe também que nessa época das origens ainda não há espaço propriamente
dito: entre o céu e a terra, entre Urano e Gaia, não há o vazio nem interstícios, tanto que
permanecem colados um na outra. O universo, consequentemente, não tem desde o início seu
aspecto actual, com uma terra e um céu separados por uma grande distância — aquela mesma
que a história da bigorna de bronze tentou deixar clara. Aliás, quem vai realmente viver com a
referência do tempo são, por excelência, os mortais, que ainda não nasceram

3. Características da Historiografia Oriental


 A Historiografia oriental é mítica e teocrática. A sua base são os mitos e as
cosmologias e, portanto, o seu objecto de estudo eram os deuses e os homens
importantes, considerados únicos responsáveis pela evolução da sociedade.
 A literatura das mitografias e das cosmogonias orientais remete-nos a coisas que
acontecem como obra de deuses ou de algum outro ser sobrenatural, ou ainda como
obra dos reis.
 Os fenómenos não têm explicação causal e não há preocupação pela verdade, nem
pela objectividade.

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4. Conclusão

Com a produção das mitografias e das cosmogonias deu-se um passo importante na


conservação das antigas ideias cosmogónicas e épicas, reduzindo-se o perigo de esquecimento
ou deturpação. A criação deste tipo de literatura não foi resultado de uma intenção clara de
fazer história, mas sim da tentativa de explicar problemas com que a comunidade se debatia
no seu quotidiano, tais como a sua origem, o destino para que caminha, o seu próprio
presente, etc. O objectivo da produção desta literatura era narrar os acontecimentos, com vista
a transmitir para a posteridade e exaltar os nomes dos reis e dos Homens importantes e suas
façanhas épicas.

A História é o relato dos fatos que se tem por verdadeiros, ao contrário da fábula, que é o
relato dos fatos que se tem por falsos. Há a história das opiniões, que não é muito mais que a
compilação dos erros humanos. A história das artes pode ser a mais útil de todas, quando une
ao conhecimento da invenção e do progresso das artes a descrição de seus mecanismos. A
história natural, impropriamente chamada história, é uma parte essencial da física. Tem-se
dividido a história dos acontecimentos em sagrada e profana; a história sagrada é uma
sequência das operações divinas e milagrosas, pelas quais tem agradado a Deus conduzir no
passado a nação judia e por à prova no presente a nossa fé. (VOLTAIRE citado em Fontana,
1998, p. 65).

Portanto, os gregos acreditam que na criação do mundo, nenhum homem interveio, mas sim o
mundo foi criado através de uma força divina fez com que as coisas surgissem de uma forma
difícil de explicar que por algum momento eles chamavam de caos.

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5. Bibliografia

Ferry. Luc (2008) A sabedoria dos mitos gregos; Editora Objectiva LTDA: Rio de Janeiro.

FONTANA, Josep; (1998), História: análise do passado e projeto social. Bauru; Edusc

IEDA, (s.d), Modulo 1: Introdução a História, ministério da educação e desenvolvimento


humano instituto de educação aberta e à distância – IEDA

Jacques. Le Goff, (1990) História e memória; SP Editora da UNICAMP: Campinas.

Silva. L. C (2018) A Cosmogonia Em Hesíodo, Ovídio e Tolkien: A Eterna


Contemporaneidade Mitologia na Compreensão de Universos, Universidade Federal santa
Catarina: Florianópolis.

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