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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

METROPOLITANAS UNIDAS (FMU)

ENFERMAGEM

ADRIANA DOS SANTOS MAGALHÃES-RA: 3217464


ANDRESSA RODRIGUES DOS SANTOS-RA: 3230594
CAMILA PEREIRA MACEDO-RA: 2154394

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS)


POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE

São Paulo
2022
ADRIANA DOS SANTOS MAGALHÃES-RA: 3217464
ANDRESSA RODRIGUES DOS SANTOS-RA: 3230594
CAMILA PEREIRA MACEDO-RA: 2154394

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS)


POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE

Atividade Prática Supervisionada (APS)


apresentada para avaliação de rendimento
escolar da disciplina de Políticas Públicas de
Saúde, do curso de Enfermagem das
Faculdades Metropolitanas Unidas –
FMU,ministrada pelo Profª Maria Carla Pinho

São Paulo
2022
Para esta atividade vamos nos inserir em uma equipe de saúde da família na qual
você fará parte e refletirá sobre o caso familiar a seguir e articulará com a rede de
atenção à saúde.

Essa família é constituída por Sra. Josefa, 61 anos, aposentada; seu


marido, Sr. Antônio, de 60 anos, torneiro mecânico; seu sogro, Sr. Venceslau,
79 anos; e por seu filho, Hamilton, 35 anos.O Sr. Venceslau, mora com eles desde
que ficou viúvo há 5 anos, teve um acidente vascular encefálico há 10 meses. Ficou
internado no hospital do plano de saúde de Sr. Antônio por 25 dias. Está paraplégico
e afásico. A Sra. Josefa e Sr. Antônio são hipertensos e diabéticos de longa data.
Ela trabalhou muitos anos como costureiros numa fábrica de camisetas. Está
aposentada há 6 anos. Sempre frequentou a Unidade Básica de Saúde onde
residiam anteriormente. Por outro lado, Sr. Antônio, raramente, comparecia às
consultas agendadas em seu plano de saúde e não faz controle regular de
seus níveis tensionais e glicêmicos. No entanto, atualmente, a Sra. Josefa
está com sua hipertensão arterial e diabetes descompensados. Ela se dedica
apenas às tarefas domésticas e aos cuidados com seu sogro. Estão casados há
40 anos e tiveram 2 filhos. A filha mais velha, Verônica, 38 anos, se casou e mudou-
se para outro estado há 18 anos. Desde então, tiveram muito pouco contato com
ela. O filho mais novo, Hamilton, é usuário de drogas e teve várias passagens
pela polícia por questões relativas a tráfico de drogas. Na visita domiciliar que o ACS
Carlos fez a essa família, conseguiu cadastrar apenas Sra. Josefa e o Sr.
Venceslau. Ela disse que o Sr. Antônio prefere ir ao médico do plano de saúde e que
não necessitaria ser cadastrado. Seu filho Hamilton se recusa a fazer qualquer
tratamento médico.
A apresentação da família de Dona Josefa e necessidades nos dá uma
pequena ideia da complexidade do cuidado integral aos usuários e seus familiares.
Uma das estratégias utilizadas no SUS para responder à essa complexidade é a
atenção à saúde em rede.
A possibilidade de estar perto das pessoas que são cuidadas pelos serviços
de Atenção Básica, como a família de D. Josefa, nos coloca diante da necessidade
de articular outros serviços de saúde e planejar, caso a caso, os recursos que são
acessados como resposta a cada situação. Cria-se a perspectiva de olhar os
serviços de saúde como uma rede estruturada a partir da Atenção Básica.

DADOS FAMILIARES
• Josefa aposentada, 61 anos, comorbidades :hipertensão e diabetes melittus
• Sr Antonio, 60 anos, torneiro mecânico, comorbidades :hipertensão e
diabetes melittus
• Venceslau, 79 anos, sofreu acidente vascular encefálico (AVE) há 10
meses,viúvo á 5 anos
• Hamilton,35 anos,usuário de drogas e resistente ao tratamento
• Verônica, 38 anos, casada,mora em outro estado desde os 18 anos e
mantém pouco contato
DESENVOLVIMENTO E PLANOS DE ESTRATEGIA

Com base no caso apresentado analisamos individualmente as necessidades


de cada membro da família, e desenvolvemos um plano de tratamento para cada
individuo.

Todos os integrantes deverão estar cadastrados no sistema único de saúde


(SUS) através do cartão nacional de saúde, mesmo que eles possuem um plano
particular, o acompanhamento na unidade básica de saúde e visitas do agente
comunitário é muito importante para esclarecer os fatos geradores da doença e não
agravar o quadro clínico.

Dona Josefa: Apresenta hipertensão e diabetes de longa data (controla, porém,


está descompensada) aposentada,dona do lar,casada,2 filhos e atualmente cuida do
sogro,podemos perceber que os níveis descompensados (HAS,DM) estão
relacionados a outros fatores como:carga emocional dos problemas do filho, e a
carga física de cuidar do sogro.Sendo a mais lúcida e orientada da família O
tratamento deve contínuo e programa irá orientar sobre:
• A importância do exercício físico e uma alimentação equilibrada;
• Orientar sobre o programa para hipertensos e diabéticos, com a monitorizarão
da pressão arterial todos os dias durante uma semana pela enfermeira da
UBS, além de incluí-la no Programa de Monitoramento Glicêmico;
• Acompanhamento especializado e orientação a familiares com deficiência;
• Orientar sobre a importância do apoio psicoemocional diante dos problemas
relacionados ao seu filho;
• Entrar no Programa de Apoio ao Cuidador (PAC) a fim de minimizar o impacto
de sobrecarga e estresse do cuidado;
• Marcar consulta com o médico geriatra;
• Marcar um acompanhamento na UBS com o endocrinologista e com o
cardiologista para ser realizados exames e alterar medicação.

SR ANTONIO: Possui plano de saúde particular,não é cadastrado no SUS e explicar


a importância de ser cadastrado,que irá agregar médicos próximos a sua
residência,medicamentos,consultas e exames gratuitos.E mesmo com o cartão do
SUS vai poder usar o plano de saúde
• Acesso a informativos e conscientização sobre o quanto é prejudicial à saúde
a falta de acompanhamento cardiológicos em pessoas hipertensas;
• A importância de realizar atividades físicas e uma boa alimentação;
• Orientar sobre programas para hipertenso e diabético;
• Iniciar a atenção especializada para acompanhamento da hipertensão arterial
sistêmica (HAS) e diabetes (com consultas com endocrinologista e
cardiologista) ;
• Marca uma consulta com medico geriátrica;
• Iniciar o acompanhamento com a Equipe da Atenção Básica presencialmente
e através de visitas domiciliares.

SR VENCESLAU: Teve um acidente vascular encefálico (AVE) está paraplégico e


afásico, cadastrado no SUS.
• Acesso a acompanhamento domiciliar de equipe multidisciplinar equipe
clínica, nutricionista, fisioterapeutas e enfermeiros, fonoaudiologia;
• Cuidado de prevenção de agravos como ulceras por pressão
• Marca consulta com neurologista por conta (AVE)
• Orientação sobre mudança de decúbito
• Acionar o serviço social
• Encaminhar para o CRAS,devido a sua deficiência e idade,a fim de oferecer
uma proteção básica no domicílio;
• Verificar acessibilidade da residência;
• Consulta com psicólogo para o apoio emocional dele e do seus familiares .

HAMILTON: Filho mais novo, 35 anos, usuário de drogas, recusa a fazer qualquer
tratamento médico, possui diversas divergências com a polícia relacionadas a
tráfico de drogas.
• Orientar sobre a importância de realizar o cadastro;
• Orientar sobre o centro de atenção psicossocial álcool e drogas (CAPS) ;

• Incluí-lo no Programa de Reabilitação de Dependentes Químicos;


• Acompanhamento Psiquiátrico;
• Orientar consulta com o Clínico Geral para realizar exames de rotina;
• Iniciar o programa de Redução o de Danos (determinando ações que
visam à redução de danos sociais e à saúde, decorrentes do uso de
substâncias ou drogas que causam dependência).
VERÔNICA: 38 anos,casada,mora em outro estado há 18 anos,desde então a
família teve pouco contato
• Acionar o serviço social para poder entrar em contato para informar sobre a
situação familiar.
• Controle periódicos com especialista, devido ter predisposição a HAS e DM,
uma vez que estas patologias são evidenciadas no histórico familiar
• Realizar atividades físicas
• Atentar-se a educação alimentar
• Manter contato com sua família e ajudar de alguma maneira na problemática

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