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Capítulo 2

Critérios de
Resistência
Professores Luciano Lima e André Tenchini
Bibliografia

2
Introdução

• O engenheiro estrutural precisa analisar o comportamento da estrutura, bem


como, os critérios adotados para caracterizar à falha da estrutura.

Avaliação das solicitações de projeto

• Equações básicas (σ×𝜀)

Engenheiro • Resistência dos Materiais


Estrutural
• Teoria da Elasticidade

• Método dos Elementos Finitos

Valores que levam à falha da estrutura?

3
Introdução

• O engenheiro estrutural precisa analisar o comportamento da estrutura, bem


como, os critérios adotados para caracterizar à falha da estrutura.

P P
y x y x

y y y y
z x x z
Rótula Plástica

Viga com alma cheia Viga com alma perfurada


(viga celular)

𝑉𝑄
V 𝜏= V
𝐼𝑡

M 𝑀𝑦 M
𝜎=
Mmax 𝐼

y Difícil identificar a distribuição


t s
z de tensões

4
Introdução

Cobertura com treliças usando


elementos tubulares

Z
Y X

Análise de um nó soldado de uma treliça


usando o Método dos Elementos Finitos
LOAD CASE = 1
Loadcase 1
RESULTS FILE = 0
T OP STRESS
CONT OURS OF SX

-0,02799 14
-0,01399 57
0
0,0139957
0,0279914
Fonte: https://metalica.com.br/analise-de-ligacoes-em-perfis-tubulares-de- 0,041987
aco-do-tipo-k-e-kt-com-afastamento-entre-as-diagonais-e-o-montante/ 0,0559827
0,0699784
0,0839741
0,0979697
0,111965
0,125961
0,139957
0,153952
0,167948
0,181944

Max 0.1868 at Node 79


MinY -0.3709E-01 at Node 4070
X

5
Introdução

Comportamento dos materiais Ensaio de


Perfil Metálico
caracterização do
Cantoneira
material

𝜎# tensão de escoamento
𝑷 𝜎$ tensão última P
600𝑨
𝝈𝒖
500

400
𝝈𝒚 Dúctil
300
𝝈𝒖
200
Frágil
100 Linicial Lfinal

0
0 5 10 15 20 25 30

Deformação (%)
P
Relembrando
Ductilidade é a propriedade correspondente a
capacidade de deformação de um determinado
material até a sua ruptura
6
Introdução

Material Dúctil

𝑷
600
𝑨
500

400

300

200

100 Dúctil

0
0 5 10 15 20 25 30

Deformação (%)
7
Introdução

Material Frágil

50𝑷
00𝑨
50
00
50
00
50
00
Frágil
50
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1

Deformação (%)
8
Introdução

• Considerando o comportamento dos diferentes materiais, a falha foi causada


porque...

• A tensão normal máxima atingiu um valor crítico ou;


• A tensão cisalhante máxima atingiu o seu valor crítico ou;
• A energia de deformação ou alguma outra variável atingiu seu valor crítico

• Para um caso onde há um estado multiaxial de tensões, deve-se


considerar a causa real da falha e quais combinações que poderiam provocar
tal fenômeno

• Portanto, quatro teorias de falha serão estudadas levando-se em conta o


comportamento do material e dividindo-as em dois grupos:
Materiais Frágeis Materiais Dúcteis
(ferro fundido, vidro, porcelana, solos) (aço)

Teoria de Critério de Falha Teoria de Teoria de von


Rankine de Mohr Tresca Mises
9
Teoria de Rankine – Tensão Normal Máxima

• Um material frágil, quando submetido a um teste de tração, falha


subitamente por fratura, sem escoamento prévio

• A teoria de Rankine diz que a falha ocorre quando a tensão principal


máxima no material atinge a tensão normal máxima que o material poderá
suportar num teste de tração uniaxial
𝝉
𝝈𝒙
𝝈𝟐 𝝈𝟏
𝝈

Tensões principais
𝝈𝒙
' 10
𝜎( + 𝜎# 𝜎( − 𝜎#
𝜎%,' = ± + 𝜏(# '
2 2
Estado plano
de tensões 10
Teoria de Rankine – Tensão Normal Máxima

𝝈𝟐
𝝈𝒖

𝑭𝑨𝑳𝑯𝑨
𝝈𝟏 = 𝝈𝒖
𝝈𝒖 𝝈𝒖
𝝈𝟏
𝝈𝟐 = 𝝈𝒖

𝝈𝒖
𝑹𝑬𝑮𝑰Ã𝑶 𝑺𝑬𝑮𝑼𝑹𝑨

11

11
Critério de Falha de Mohr

• Se a resistência máxima à compressão de um material frágil não é igual a


sua resistência máxima à tração, a teoria de Rankine não pode ser
aplicada
t

•A resistência do material é
caracterizada pela envolvente s3 s1
resultante do aumento proporcional s
das tensões
t

G
f • Mohr admitiu que a envolvente de
B F
D todas as circunferências, pode ser
A C E s aproximada com suficiente precisão
compressão
V através de duas retas possibilitando o
tração traçado a partir dos resultados de 12
-s3 s1 ensaios de tração e compressão
sc st
uniaxiais
12
Critério de Falha de Mohr
t
sc st sc st
AB = - AE = + G
2 2 2 2 f
s1 -s 3 st st s1 + s 3 B F
CD = - CE = - D
2 2 2 2

Para o material não romper, verifica-se A C E


V
s
a seguinte condição: compressão tração
AB s -st
CD s -s3 -st -s3 s1
> Þ c > 1
AE CE sc +st s t -s1 -s 3
sc st
mas, 𝜎! ≤ 𝜎" e 𝜎! > 𝜎# > 𝜎$

• A equação acima somente fornece bons resultados para 𝜎/ < 0, a expressão


que traduz o critério de Mohr para ruptura de materiais frágeis:

s 1 (1+ senf ) - s 3 (1- senf ) < 2c. cosf


𝜎! 𝜎# Mecânica dos Solos e Rochas 13
− <1
𝜎" 𝜎$ c = coesão
∅ = ângulo de atrito
13
Critério de Falha de Mohr

𝝈𝟐

𝜎' 𝜎% 𝝈𝒕
− =1
𝜎) 𝜎*

s1 s 3 −𝝈𝒄 𝝈𝒕
- <1 𝝈𝟏
st sc 𝑭𝑨𝑳𝑯𝑨

𝜎% 𝜎'
−𝝈𝒄 − =1
𝜎) 𝜎*
𝑹𝑬𝑮𝑰Ã𝑶 𝑺𝑬𝑮𝑼𝑹𝑨
14

14
Teoria de Tresca – Tensão Cisalhante Máxima

• Quando uma chapa de um material dúctil é ensaiada à tração, a falha é


caracterizada pelo escoamento provocado pelo deslizamento. Ou seja,
cisalhamento ao longo dos planos de tensão cisalhante máxima, a 45º em
relação ao eixo do elemento

• Desta maneira, a tensão que melhor caracteriza a falha é a tensão


cisalhante nos planos de deslizamento
sy
• Então, o critério de falha para a Teoria de Tresca seria:
t abs =
máx
2
æsy sy ö
sy
t çç ; ÷÷
sy
è 2 2 ø
2
s2= s3 =0 s1= sy sy
45º
s 2

15
æsy sy ö sy
çç ;- ÷÷
è 2 2 ø 2
Círculo de Mohr para 𝝈𝟏 = 𝝈𝒚 Estado plano de tensão Tensões cisalhantes máximas
15
Teoria de Tresca – Tensão Cisalhante Máxima

𝜎6á8 − 𝜎6í:
• Sabendo-se que a equação pode ser escrita como: 𝜏345!á# =
2

𝜎; 𝜎6á8 − 𝜎6í:
• Desta maneira, = →→ 𝜎6á8 − 𝜎6í: = 𝜎;
2 2

• O critério de falha da tensão cisalhante máxima pode ser enunciado em


termos das tensões principais que atuam no plano

s 1 = s y se s 1 ³ s 2 üï
ý se 𝝈𝟏 e 𝝈𝟐 têm o mesmo sinal
s 2 = s y se s 2 ³ s 1 ïþ

16
s1 -s 2 = s y se 𝝈𝟏 e 𝝈𝟐 têm sinais diferentes

16
Teoria de Tresca – Tensão Cisalhante Máxima

𝝈𝟐
𝝈𝒚
s1 -s 2 = s y

s 1 = s y se s 1 ³ s 2 üï
ý
s 2 = s y se s 2 ³ s 1 ïþ −𝝈𝒚 𝝈𝒚
𝝈𝟏
s1 -s 2 = s y
𝑭𝑨𝑳𝑯𝑨

s1 -s 2 = s y
−𝝈𝒚
𝑹𝑬𝑮𝑰Ã𝑶 𝑺𝑬𝑮𝑼𝑹𝑨
17

17
Teoria de von Mises – Energia de Distorção
Máxima

• Esta teoria correlaciona melhor com os dados experimentais em


comparação com a Teoria de Tresca

• A falha é caracterizada pelo escoamento do material devido à energia


associada a mudança (distorção) de forma de um corpo de prova à tração

18
• Esta energia de distorção num estado multiaxial é igual à energia de
distorção que provocará o escoamento em um corpo de prova à tração

18
Teoria de von Mises – Energia de Distorção
Máxima

• A energia de deformação devida ao carregamento multiaxial é dada por:


𝑳𝒆𝒊 𝒅𝒆 𝑯𝒐𝒐𝒌𝒆
1
U0 = (s 1e 1 + s 2e 2 + s 3 e 3 ) U0 =
1 2
2E
[
s 1 + s 22 + s 32 - 2n (s 1s 2 + s 2s 3 + s 1s 3 )]
2

• Quando as tensões que causam


distorção são substituídas na equação U = 1 [(s - s )2 + (s - s )2 + (s - s )2 ]
da energia de deformação, tem-se a
d 1 2 2 3 1 3
12G
densidade de energia de distorção:

• Comparando a expressão de energia de distorção com a densidade de energia


de distorção em um corpo de prova à tração:
𝜎# = 𝜎$ = 0
𝝈𝒙 1 ' ' ' 1 𝜎% '
𝑈. = 𝜎% − 𝜎' + 𝜎' − 𝜎/ + 𝜎% − 𝜎/ 𝑈. = 𝜎% ' + 𝜎% ' =
12𝐺 6𝐺 6𝐺
Considerando que a falha será quando a 19
tensão principal atingir a tensão de 𝜎; F
𝝈𝒙 escoamento do material 𝑈E =
6𝐺
19
Teoria de von Mises – Energia de Distorção
Máxima

• Igualando as duas densidades de energia de deformação, tem-se:


𝜎# ' 1 ' ' '
= 𝜎% − 𝜎' + 𝜎' − 𝜎/ + 𝜎% − 𝜎/
6𝐺 12𝐺
2

'
1 ' ' '
𝜎# = 𝜎 − 𝜎' + 𝜎' − 𝜎/ + 𝜎% − 𝜎/
2 %

• Para um estado plano de tensões, pode-se reescrever a formulação como:

𝜎; F = 𝜎GF − 𝜎G𝜎F + 𝜎FF ou 𝜎HI F = 𝜎GF − 𝜎G𝜎F + 𝜎FF

• A equação de von Mises corresponde a equação de uma elipse no plano


20

20
Teoria de von Mises – Energia de Distorção
Máxima

𝝈𝟐
𝝈𝒚
𝜎; F = 𝜎GF − 𝜎G𝜎F + 𝜎FF

−𝝈𝒚 𝝈𝒚
𝝈𝟏
𝑭𝑨𝑳𝑯𝑨? ?

−𝝈𝒚
𝑻𝒓𝒆𝒔𝒄𝒂
𝑹𝑬𝑮𝑰Ã𝑶 𝑺𝑬𝑮𝑼𝑹𝑨
𝒗𝒐𝒏 𝑴𝒊𝒔𝒆𝒔 21

21
Exemplos – Critérios de Resistência

Exemplo 2.2
O estado de tensão em torno de um ponto é dado por sx = 77,4MPa, sy = 0, e tyx = 95,0MPa. Se a tensão
de escoamento do material, obtida num ensaio de tração, for se = 200MPa, verificar a segurança ao
escoamento em torno deste ponto de acordo com os critérios de Tresca e de Von Mises.

95,0 a) Critério de Tresca

77,4 s 1 = s y se s 1 ³ s 2 ü
ï
ý se 𝝈𝟏 e 𝝈𝟐 têm o mesmo sinal
s 2 = s y se s 2 ³ s 1 ï
þ
s1 -s 2 = s y se 𝝈𝟏 e 𝝈𝟐 têm sinais contrários
𝜎$ + 𝜎% 𝜎$ − 𝜎% #
𝜎!,# = ± + 𝜏%$ #
2 2

Cálculo das tensões principais


141,28 − −63,88 = 205,16 𝑀𝑃𝑎 > 200 𝑀𝑃𝑎 (𝐹𝑎𝑙ℎ𝑎 𝑑𝑜 𝑀𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙)
#
77,4 + 0 77,4 − 0
𝜎!,# = ± + 95#
2 2

𝜎! = 141,28 𝑀𝑃𝑎
𝜎# = −63,88 𝑀𝑃𝑎

22
Exemplos – Critérios de Resistência

Exemplo 2.2
O estado de tensão em torno de um ponto é dado por sx = 77,4MPa, sy = 0, e tyx = 95,0MPa. Se a tensão
de escoamento do material, obtida num ensaio de tração, for se = 200MPa, verificar a segurança ao
escoamento em torno deste ponto de acordo com os critérios de Tresca e de Von Mises.

95,0 b) Critério de von Mises

77,4
𝜎%& # = 𝜎! # − 𝜎! 𝜎# + 𝜎# #

𝜎%& # = 141,28# − 141,28 −63,88 + (−63,88)#


𝜎$ + 𝜎% 𝜎$ − 𝜎% #
𝜎!,# = ± + 𝜏%$ #
2 2
𝜎%& = 32,85𝑥10$ = 181,24 𝑀𝑃𝑎 < 200 𝑀𝑃𝑎 (𝑁ã𝑜 𝐹𝑎𝑙ℎ𝑎)
Cálculo das tensões principais

s2
#
77,4 + 0 77,4 − 0 sy (sy, sy)
𝜎!,# = ± + 95#
2 2
-sy
s1
𝜎! = 141,28 𝑀𝑃𝑎 sy

𝜎# = −63,88 𝑀𝑃𝑎
(-sy,- sy) -sy
23
Exemplos – Critérios de Resistência

Exemplo 2.3
O estado de tensão em torno de um ponto no interior de um talude é dado por sx = 115,36MPa, sy = -
73,41MPa, e tyx = 54,63MPa. Verificar a segurança à ruptura com o critério de Mohr: a) uma argila
caracterizada por uma coesão de 500MPa e um ângulo de atrito interno f=21º; b) uma areia
caracterizada por uma coesão 100MPa e um ângulo de atrito interno f =30º.
73,41
54,63
a) Argila s 1 (1+ senf ) - s 3 (1- senf ) < 2c. cosf

115,36
130,03(1 + sen21º ) - ( -88,07).(1 - sen21º ) = 233,13MPa

2c. cos f = 2.500 . cos(21º ) = 933,58MPa


Cálculo das tensões principais 𝝉

𝜎#,% =
115,36 − 73,41
±
Como 233,13 MPa < 933,58 MPa 500
2 (Não falha)
%
115,36 − (−73,41) 21º
± + 53,63%
2
𝝈

𝜎! = 130,03 𝑀𝑃𝑎
𝜎# = −88,07 𝑀𝑃𝑎
24
Exemplos – Critérios de Resistência

Exemplo 2.3
O estado de tensão em torno de um ponto no interior de um talude é dado por sx = 115,36MPa, sy = -
73,41MPa, e tyx = 54,63MPa. Verificar a segurança à ruptura com o critério de Mohr: a) uma argila
caracterizada por uma coesão de 500MPa e um ângulo de atrito interno f=21º; b) uma areia
caracterizada por uma coesão 100MPa e um ângulo de atrito interno f =30º.
73,41
54,63
b) Areia s 1 (1+ senf ) - s 3 (1- senf ) < 2c. cosf

115,36
130,03(1 + sen30 º ) - ( -88,07 ).(1 - sen30 º ) = 239,07MPa

2c. cos f = 2.100 . cos(30º ) = 173,2MPa


Cálculo das tensões principais
𝝉
115,36 − 73,41
𝜎#,% = ± Como 239,07 MPa > 173,20 MPa
2
% (Haverá Falha) 100
115,36 − (−73,41)
± + 53,63% 30º
2
𝝈
𝜎! = 130,03 𝑀𝑃𝑎
𝜎# = −88,07 𝑀𝑃𝑎
25
Exemplos – Critérios de Resistência
0 1& 0 .& 0 1& 0 .&
𝐼= = 𝐽 = 𝐼( + 𝐼# = '
= /'
2 32
Exemplo 2.4
Uma força P aplicada na grelha abaixo produz as tensões apresentadas. Pede-se para terminar as cargas
de segurança que provocariam a falha da estrutura pelos critérios de Tresca e von Mises. sy = 250 MPa

z
Ponto A Quais os esforços no Ponto A?
y 𝑀' = 𝑃×𝑏 𝑇( = 𝑃×𝑎 𝑉) = 𝑃

b
𝑇( ×𝑐 𝑉) ×𝑄
z Ponto A
𝑀' ×𝑐 𝜏= 𝜏=
𝜎( = 𝐽 𝐼×𝑡
x P 𝐼

97,0

y Portanto, no Ponto A, teremos como


69,0 tensões principais...
x 𝜎! = 137,45 𝑀𝑃𝑎
𝜎# = −68,45 𝑀𝑃𝑎
26
Exemplos – Critérios de Resistência

Exemplo 2.4
Uma força P aplicada na grelha abaixo produz as tensões apresentadas. Pede-se para terminar as cargas
de segurança que provocariam a falha da estrutura pelos critérios de Tresca e von Mises. sy = 250 MPa

z 𝜎! = 137,45 𝑀𝑃𝑎
Ponto A a) Tresca no Ponto A?
𝜎# = −68,45 𝑀𝑃𝑎
y s1 -s 2 = s y
b 137,45 − −68,45 < 250 𝑀𝑃𝑎 250
z
F𝑆 = = 1,21
Ponto A
205,90 < 250 𝑀𝑃𝑎 205,90
x P
Então, a carga máxima a ser aplicada seria Pmax = FS x P = 1,21P
y
𝝈𝟐 𝝈𝟏
137,45 ? 250
−2𝜎# − 𝜎# = 250
a
-68,45 𝜎# = −83,33 𝑀𝑃𝑎
97,0 ?
𝜎! = 166,66 𝑀𝑃𝑎
Linha de carga
y
69,0 s1 @ -2s2 166,66
𝐹𝑆 = = 1,21
250 137,45
x
−83,33
𝐹𝑆 = = 1,21
−68,45 27
Exemplos – Critérios de Resistência

Exemplo 2.4
Uma força P aplicada na grelha abaixo produz as tensões apresentadas. Pede-se para terminar as cargas
de segurança que provocariam a falha da estrutura pelos critérios de Tresca e von Mises. sy = 250 MPa

z 𝜎! = 137,45 𝑀𝑃𝑎
Ponto A a) Von Mises no Ponto A?
𝜎# = −68,45 𝑀𝑃𝑎
y 𝜎' # > 𝜎! # − 𝜎! 𝜎# + 𝜎# #
250 > 137,45# − 137,45𝑥68,45 + −68,45 #
b #*+
250 > 181,6 𝑀𝑃𝑎 F𝑆 = = 1,37
z Ponto A !,!,.+

x P
Então, a carga máxima a ser aplicada seria Pmax = FS x P = 1,37P
y
𝝈𝟐 𝝈𝟏
137,45 ? 250
a
-68,45 𝜎' # > (−2𝜎# # ) − (−2𝜎# )𝜎# + 𝜎# #
97,0 ?
𝜎! = 189,0 𝑀𝑃𝑎 𝜎# = −94,5 𝑀𝑃𝑎
y Linha de carga
69,0 189,00
s1 @ -2s2 𝐹𝑆 = = 1,37
250 137,45
x
−94,50
𝐹𝑆 = = 1,37
−68,45 28
Exemplos – Critérios de Resistência
0 1'& 61(& 0 .'& 6.(& 0 1'& 61(& 0 .'& 6.(&
𝐼= = 𝐽 = 𝐼( + 𝐼# = '
= /'
2 32
Exemplo 2.5
Para a estrutura a seguir, verificar se ocorre a falha para os carregamentos aplicados. sy = 250 MPa

Para uma determinada seção ao longo da peça, temos:


𝑇( 𝑐
6𝐽
L
𝑃(6 𝑀# 𝑐 y 𝑀# 𝑐 𝑃(
6 6
z 𝐴 𝐼 𝐼 6𝐴
x

My = 3,5 kNm

y
/
x 3,5𝑥103 ×40 10𝑥10
Tx = 8,0 kNm 𝜎(4 =− 3 = −101,86 𝑀𝑃𝑎 𝜎(5 = = 1,99 𝑀𝑃𝑎
1,374𝑥10 5026,55
Px = 10 kN 8,0𝑥103 ×40
𝜏#( = = 116,41 𝑀𝑃𝑎
2,749𝑥103
Seção transversal

60 mm A = 5026,55 mm2
80 mm 𝜎( = −101,86 + 1,99 = −99,87 𝑀𝑃𝑎
I = 1,374x106 mm4 𝜏#( = 116,41 𝑀𝑃𝑎
J = 2,749x106 mm4
29
Exemplos – Critérios de Resistência

Exemplo 2.5
Para a estrutura a seguir, verificar se ocorre a falha para os carregamentos aplicados. sy = 250 MPa

Calculando as tensões principais 𝜎( = −99,87 𝑀𝑃𝑎


L
para as tensões no plano: 𝜏#( = 116,41 𝑀𝑃𝑎

z
# 𝜎! = 76,73 𝑀𝑃𝑎
−99,87 −99,87
𝜎!,# = ± + 116,41#
My = 3,5 kNm 2 2 𝜎# = −176,60 𝑀𝑃𝑎

y a) Tresca
x
Tx = 8,0 kNm
76,73 − −173,60 = 250,33 𝑀𝑃𝑎 > 250 𝑀𝑃𝑎 (𝐹𝑎𝑙ℎ𝑎)
Px = 10 kN

b) Von Mises

Seção transversal
𝜎%& = 50,62𝑥10$ = 225,00 𝑀𝑃𝑎 < 250 𝑀𝑃𝑎 (𝑁ã𝑜 𝐹𝑎𝑙ℎ𝑎)
60 mm A = 5026,55 mm2
80 mm
I = 1,374x106 mm4

J = 2,749x106 mm4
30
Obrigado

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