TECNOLOGIA

DA COPA
DO MUNDO

IMPULSIONA VA L O R E S E C U LT U R A D O F U T E B O L
NOSSO
JOGO
VEJA O QUE VOCÊ VAI
APRENDER NESTA AULA

01. Conhecer a evolução nas roupas, nos estádios

e na transmissão da Copa do Mundo.

Ter acesso a propostas de atividades com esses

02. temas, para despertar a curiosidade dos alunos

sobre ciência e tecnologia.
APITO
INICIAL
Tudo começou com uniformes de puro algodão, chuteiras com
travas de madeira e bolas de couro costuradas à mão.
Estádios? Não havia. Os torcedores se aglomeravam na
beirada do campo para assistir aos jogos. Depois de décadas
de evolução, os torcedores começaram a acompanhar as
partidas em locais sem cobertura, sentados no cimento e com
lotação imprevisível... E quando não era possível ir ao estádio?
Dava para saber o resultado do jogo pelo jornal ou pelo rádio.
TV e transmissão de alta qualidade demoraram para chegar na
Copa do Mundo. Nesta aula, você confere todas essas histórias!
CAPÍTULO
#01
AS CAMISAS DE FUTEBOL
MANTO
SAGRADO
AS CAMISAS DOS TIMES
Os uniformes dos times de futebol, em especial suas
camisas, são peças que despertam tantas paixões,
que são conhecidas como mantos sagrados.
Acontece que, mais do que o design dos uniformes,
o que impacta mesmo uma partida é a tecnologia
utilizada para confeccioná-los.
 TECNOLOGIA DA AS CAMISAS DE
AULA 25 CAPÍTULO 1
C O PA D O M U N D O FUTEBOL

ALGODÃO
Antes da década de 1930, os uniformes eram feitos de tecido
100% algodão, cuja característica é absorver até 50% do suor,
ou seja, se o jogador suasse 2 litros, a camisa absorveria 1 litro.
E uma camisa molhada, fica muito mais pesada.
Entre das décadas de 1930 e 1980, entrou em campo a malha
de algodão. Um tecido com toque mais suave e com mais
brilho, que favorecia um pouco mais a performance dos
jogadores uma vez que absorvia menos água. Mas o problema
do peso ainda persistia.
Portanto, o primeiro grande problema que precisou ser
solucionado nos uniformes era não absorver o suor eliminado
pelos jogadores. No início do século XX,
usar touca era fundamental no futebol.
 TECNOLOGIA DA AS CAMISAS DE
AULA 25 CAPÍTULO 1
C O PA D O M U N D O FUTEBOL

CONVOCADO: POLIÉSTER
Com o tempo, surgiram novos materiais para a fabricação dos tecidos numa tentativa de diminuir o peso extra. Foi aí
que entrou em campo o poliéster, material mais leve, que não absorvia o suor. Você sabe o que é poliéster?

Poliéster é um tipo de polímero que tem na sua cadeia

principal o grupo funcional éster, obtido a partir da
condensação de ácidos carboxílicos e glicóis:
ácido + álcool = éster + água.
O PET (polietileno tereftalato), usado na produção de
garrafas plásticas, é o poliéster mais conhecido.
Já deu para reparar que este material joga em todas as
posições: vai da garrafa às roupas e ainda passa por
diversos outros itens.
QUENTE E
DESCONFORTÁVEL
Uniformes da Copa de 1986
Na Copa de 1986, realizada no México, o
poliéster começou a fazer parte da composição
das camisas das principais seleções do mundo.
O peso do uniforme deixou de ser um problema,
mas apareceu outro: o tecido era quente e
desconfortável. O suor ficava no corpo dos
jogadores, que se sentiam vestindo plástico.
 TECNOLOGIA DA AS CAMISAS DE
AULA 25 CAPÍTULO 1
C O PA D O M U N D O FUTEBOL

DRY FIT
Aos poucos, o poliéster puro foi sendo deixado de lado,
dando lugar a outras fibras que absorviam o suor e
permitiam que ele evaporasse mais facilmente, como a
poliamida, que também é um polímero.
Os tecidos dry fit chegaram aos campos no final da
década de 1990, trazendo um pouco mais de frescor
aos atletas.
Com avanços frequentes, as pesquisas para tornar os
uniformes cada vez mais leves, frescos e eficientes
chegaram aos chamados tecidos inteligentes, com
capacidade antimicrobiana e termorreguladora.
 TECIDOS INTELIGENTES

• No nosso corpo vive uma série de bactérias que se

proliferam quando suamos, porque um ambiente
úmido é ideal para o desenvolvimento delas.
• Quando isso acontece, elas liberam gases,
responsáveis por aquele conhecido mau-cheiro.
• Para evitar isso, as fibras desses tecidos recebem a
aplicação de partículas antimicrobianas, que são
ativadas com o uso, inibindo a proliferação das
bactérias.
• A tecnologia que permite isto tudo tem o nome de
microencapsulamento. Ou seja, são utilizadas
As microcápsulas entram em campo para tornar
microcápsulas que armazenam as substâncias possíveis os tecidos inteligentes.
químicas com ação antimicrobiana e termorreguladora.
SAIBA MAIS!

Como funcionam as microcápsulas?

O conteúdo das microcápsulas pode ser liberado de diversas
formas (pressão, atrito, temperatura), dependendo das
características de sua parede externa.
Nos tecidos termorreguladores, que têm o objetivo de manter
a temperatura do corpo o mais estável possível, as micro-
cápsulas ajudam a absorver o suor e a transformá-lo em vapor
mais rapidamente. Com esse processo, há tecidos que regulam em até 3 graus a temperatura da pele!
Todas estas inovações vêm garantindo mais conforto, cuidados com a saúde e, principalmente,
melhor performance dos jogadores.
A imagem acima é um exemplo de tecido termorregulador para treinos em dias frios. Este tecido tem o
objetivo de manter o corpo aquecido na medida certa, além de seco e confortável.
ATENÇÃO!

• Não dá pra pensar em futebol sem uniforme, chuteira e bola. Todos estes itens sofreram
mudanças ao longo do tempo visando aumentar o desempenho dos jogadores.
• Até agora, você já viu um pouquinho sobre a evolução dos uniformes. Leia a matéria “Avanços
tecnológicos provocam mudanças positivas” e veja também como as chuteiras e as bolas
foram se transformando até chegarem ao que existe hoje.
• A Adidas é a patrocinadora oficial da Copa do Mundo e a detentora dos direitos de produção
das bolas da Copa desde a década de 1970. Na aula “A história das bolas da Copa do Mundo”
nós contamos toda a evolução das pelotas e no site “História da Adidas: de 1949 até agora”,
você pode dar um rolê pelas décadas vendo as mudanças em chuteiras, bolas, uniformes e
outros materiais esportivos produzidos pela marca.
CAPÍTULO
#02
SEGURANÇA E SUSTENTABILIDADE
NOS ESTÁDIOS
 SEGURANÇA E
TECNOLOGIA DA
AULA 25 CAPÍTULO 2 S U S T E N TA B I L I DA D E
C O PA D O M U N D O
NOS ESTÁDIOS

ESTÁDIOS
Os estádios também seguiram a tendência da evolução.
No início do século XX, os espectadores costumavam se
aglomerar em volta da linha branca, que delimitava o
espaço da partida.
Aos poucos, os estádios foram sendo construídos, mas
num modelo um pouco diferente do que estamos
acostumados hoje: muitos deles tinham apenas
arquibancadas de cimento e o torcedor só podia optar
por cimento quente, frio ou molhado!
Não havia conforto nem segurança para quem assistia
ou participava do espetáculo.
Na foto de 1991, é possível ver o fosso separava a
torcida do gramado no Estádio do Maracanã.
 BAITA EVOLUÇÃO!

Com a popularização do esporte, tornou-se fundamental

modernizar os estádios para acomodar os torcedores e
jogadores com segurança e de forma cada vez mais sustentável.

Além da mudança do tipo de construção, as inovações químicas

foram fundamentais para agregar valor e funcionalidade a cada
molécula dos estádios.

Entre as novidades proporcionadas pela Química estão:

diminuição da pegada de carbono; segurança contra incêndio; e
eficiência energética.

Modelo atual dos estádios: cadeiras e cobertura

 SEGURANÇA E
TECNOLOGIA DA
AULA 25 CAPÍTULO 2 S U S T E N TA B I L I DA D E
C O PA D O M U N D O
NOS ESTÁDIOS

PEGADA DE CARBONO
As tintas utilizadas na pintura dos estádios não têm só o
intuito de embelezar e proteger as superfícies. A Química
conseguiu fazer com que elas ainda diminuam a pegada
de carbono do meio ambiente! Isso porque essa tinta
inteligente tem na sua composição micropartículas de
dióxido de titânio.
Quando em contato com temperaturas mais altas, os
elétrons desta substância interagem com o oxigênio do
ar e geram compostos capazes de quebrar as moléculas
de poluentes, como o óxido de nitrogênio.

Dióxido de titânio: o grande “faxineiro” químico.

 SEGURANÇA E
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NOS ESTÁDIOS

TECIDOS ARQUITETÔNICOS
Prevenção e combate ao fogo são dois dos principais
pontos de atenção no que diz respeito à segurança dos
estádios. Muitos deles modernizaram suas estruturas
aliando o design com a segurança.
Para isso, uma das soluções foi a utilização de tecidos
arquitetônicos, conhecidos pelo nome de membranas,
feitos com materiais desenvolvidos para resistirem bem às
chamas.
O que dá resistência a esses tecidos são as fibras de
vidro ou de cerâmica utilizadas em sua composição. Estas
fibras têm como característica não propagar nem manter
chamas, além de não emitir fumaça nem gases tóxicos.

Cobertura de estádio com tecido arquitetônico

 SEGURANÇA E
TECNOLOGIA DA
AULA 25 CAPÍTULO 2 S U S T E N TA B I L I DA D E
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NOS ESTÁDIOS

TELHADOS FRIOS
Os telhados frios tem o objetivo de reduzir a temperatura
interna e aumentar a eficiência energética das
construções. Seu mecanismo consiste em refletir a maior
parte da radiação solar, reduzindo a quantidade de calor
repassada à construção.
Os telhados frios não precisam ser brancos. O importante é
que tenham pigmentos que permitam que a luz seja
refletida.
Uma das tecnologias utilizadas chama-se revestimento
elastomérico que nada mais é que uma tinta composta por
materiais poliméricos (exemplos resinas acrílicas e
dióxido de titânio). Esse revestimento também serve de
proteção contra o desgaste natural dos telhados, evitando a
troca periódica de telhas.
 SEGURANÇA E
TECNOLOGIA DA
AULA 25 CAPÍTULO 2 S U S T E N TA B I L I DA D E
C O PA D O M U N D O
NOS ESTÁDIOS

PLACAS DE ISOLAMENTO
Além dos telhados frios, os estádios e outras grandes
construções utilizam placas de isolamento térmico e
acústico em salas que possuem refrigeração como
camarotes e cabines de imprensa. Há diversos materiais
que são utilizados em construção civil que desempenham
estas funções.
Um exemplo são as espumas de poliuretano (PUR) ou
poliisocianurato (PIR). Estes materiais possuem elevado
desempenho de isolamento térmico, são devidamente
formulados para ter resistência ao fogo e são duráveis.

Aeroporto com painel de espuma de poliuretano

E NA COPA
DO CATAR?
SUSTENTABILIDADE
E INOVAÇÃO

Nos próximos slides, vamos conferir algumas

novidades dos estádios da Copa do Catar:
inovação e sustentabilidade são as palavras de
ordem já que o país precisou construir 7 dos 8
estádios da Copa do Mundo.
ESTÁDIO LUSAIL
O Estádio Lusail será o 20o estádio do mundo a sediar
uma final de Copa do Mundo. Ele foi construído
especialmente para a abertura e a final do Mundial.
Logo que a Copa terminar, o Estádio será desmontado
para dar lugar a um Centro Comunitário contendo lojas,
restaurantes, escolas e clínicas de saúde. Os 80 mil
assentos serão removidos e doados para projetos
esportivos no mundo.
Lusail, cidade homônima ao estádio, a 23km da capital
Doha, foi construída para receber o estádio e a Copa
do Mundo. Toda a infraestrutura da cidade foi
cuidadosamente pensada, incluindo coleta de lixo
pneumática (rede de tubos de vácuo que recolherá o
lixo e levará para aterro ou compostagem).
ESTÁDIOS
CLIMATIZADOS
Durante os jogos da Copa do Catar, todos os
estádios estarão climatizados com ar-condicionado.
Isso porque, mesmo no inverno, as temperaturas
no país ficam por volta dos 40ºC. É calor demais!
EDUCATION CITY
O Education City Stadium é conhecido como a “Joia do
Deserto” por ter sido construído tendo a inovação e a
sustentabilidade como premissas.
Em sua construção foram empregadas técnicas
ecológicas: pelo menos 55% dos materiais utilizados no
projeto do estádio vêm de fontes sustentáveis e 28%
dos materiais de construção possuem conteúdo
reciclado, diminuindo a pegada de carbono não só
durante a fase de construção, mas também durante
sua utilização.
O estádio também possui sensores de dióxido de
carbono para espaços de alta densidade de
ocupantes para garantir ventilação e qualidade
do ar interno.
Por conta dessas inovações, o estádio tem
recebido prêmios por sua sustentabilidade.

TECNOLOGIA DA
AULA 25
C O PA D O M U N D O
HORA DA ATIVIDADE
Que tal fazer uma dobradinha com os professores de Física e de Química para entender melhor as inovações aplicadas aos
uniformes, às bolas e aos estádios de futebol?
1
Ao longo desta aula, falamos em poliéster,
poliamida, evaporação de líquidos,
microencapsulamento, termorreguladores,
pegada de carbono, resistência a incêndio,
eficiência energética, isolamento térmico e
acústico, entre outros termos.
CAPÍTULO 2
2
Em parceria com os professores de Física e
de Química, defina alguns termos para que
sejam pesquisados pelos alunos. O objetivo
da pesquisa é compreender os conceitos e
os princípios de funcionamento de cada um
desses elementos.
SEGURANÇA E
S U S T E N TA B I L I DA D E
NOS ESTÁDIOS
3
Em seguida, numa aula conjunta de
Física, Química e Educação Física,
reúna as descobertas dos alunos,
correlacionando com as explicações
sobre as tecnologias e suas
contribuições para o esporte.
ATENÇÃO!

A partir da proposta anterior, seus alunos vão perceber diversas contribuições da Química e da
Física para a evolução do futebol, seja através da melhoria nos uniformes e equipamentos
esportivos seja através da construção de estádios cada vez mais seguros.
Para ampliar ainda mais este debate, coloque seus alunos na cara do gol, prestes a marcar um
pênalti: oriente-os a buscar quais dessas invenções se aplicam às pessoas (praticantes ou não
de esportes) ou a outros ambientes (sua casa ou escola, por exemplo)?
Você também pode propor que os alunos calculem as pegadas de carbono de suas residências
ou da escola e pesquisem formas de reduzi-las.
Outra ideia é identificar algum problema da comunidade onde a escola está inserida que se
relacione com sustentabilidade e imaginar formas de resolver este problema. Como a química e a
física poderiam colaborar para resolver este problema?
CAPÍTULO
#03
A TRANSMISSÃO DOS JOGOS
 TECNOLOGIA DA A TRANSMISSÃO
AULA 25 CAPÍTULO 3
C O PA D O M U N D O DOS JOGOS

TRANSMISSÃO DA COPA
Segue o fio para entender como aconteceu a evolução da transmissão da Copa do Mundo, desde 1930 até os dias de hoje:

JORNAL
Nas Copas do Mundo de 1930 e de 1934, os
torcedores brasileiros precisavam aguardar os
dias seguintes às partidas para saber pelos
jornais seus resultados.

RÁDIO
A partir da Copa de 1938, foi possível acompanhar
os jogos do Mundial via rádio. Essa era a tecnologia
mais avançada e cara da época, ou seja, somente
as pessoas mais ricas tinham rádios em casa.
 AMIGO FIEL

Entre as décadas de 1930 e 1970, o rádio foi o principal

meio de transmissão dos jogos da Copa do Mundo.

Na década de 1940, os torcedores conferiam os resultados

nos rádios e, depois, podiam ver os melhores momentos
dos jogos nas telas de cinema, dias depois das partidas.

Com o passar do tempo, o rádio foi se popularizando,

alcançando um número cada vez maior de lares.

Modelo antigo de rádio

 TECNOLOGIA DA A TRANSMISSÃO
AULA 25 CAPÍTULO 3
C O PA D O M U N D O DOS JOGOS

TELEVISÃO
A partir da Copa de 1954, na Suíça, o evento
começou a ser transmitido pela televisão.
Apenas 8 países europeus assistiram ao vivo.

VIDEOTEIPE
Na Copa de 1962, o Brasil estreou a transmissão
dos jogos por meio de videoteipe: as gravações dos
jogos vinham do Chile e eram televisionadas no dia
seguinte à partida.

AO VIVO
A Copa de 1966 comemorou as transmissões ao
vivo dos jogos para 20 países europeus. A
transmissão brasileira ainda foi feita por videoteipe.
 TELEVISÃO

De 1954 a 1962, a transmissão dos jogos era acompanhada

de narração aos moldes radiofônicos: os canais mostravam
uma fotografia da seleção brasileira, com a voz do locutor, ao
fundo, narrando a partida.

A transmissão via satélite começou a ser feita em 1958, a

partir do lançamento do satélite Sputnik III pelos soviéticos.
Mas essa era uma novidade exclusiva para países europeus.

Modelo antigo de televisão

 TECNOLOGIA DA A TRANSMISSÃO
AULA 25 CAPÍTULO 3
C O PA D O M U N D O DOS JOGOS

AO VIVO E À CORES
O ano de 1970 marca a transmissão ao vivo e a
cores da Copa do Mundo para 50 países. O Brasil
assistiu ao vivo, mas ainda em preto e branco.
Ao vivo e a cores para o Brasil, só em 1974.

POPULARIZAÇÃO DA TV
Entre as décadas de 1980 e 2000, a televisão passou
a ser o principal meio para acompanhar a transmissão
dos jogos da Copa. Rádio e jornais eram considerados
meios alternativos.

TRANSMISSÃO VIA INTERNET

A partir de 1998, a internet passou a fazer parte
da vida dos brasileiros. Nas Copas de 2002 e
2006, algumas pessoas se aventuravam a
comentar de forma independente os resultados
dos jogos.
STREAMING

A partir da Copa de 2010, com as tecnologias 3G e wi-fi,

foi possível acompanhar os jogos via internet e twittar os
resultados em tempo real.

Nas Copas de 2014 e 2018, o fenômeno da internet e das

redes sociais se ampliou ainda mais, alavancando o
alcance das transmissões de jogos e o compartilhamento
de informações.

Chegamos, enfim, à Copa de 2022 com a promessa da

primeira transmissão ao vivo via streaming.
SAIBA MAIS!

• A matéria “Como a tecnologia muda o jeito de acompanhar a Copa do Mundo” traz o

panorama das transmissões da Copa no Brasil.
• A matéria “Do jornal ao streaming: como acompanhamos a Copa do Mundo ao longo dos
anos” traz diversas curiosidades e imagens sobre a evolução da transmissão dos Mundiais. Dá
até para ver Zagallo como garoto propaganda de uma marca de televisão e alguns detalhes da
evolução das transmissões na era da TV: como o tira-teima, transmissão em alta definição e
as primeiras promessas de transmissão em 4K.
• Por fim, a matéria “A tecnologia na Copa do Mundo” traz a inovação até os relógios de pulso
dos árbitros, que trarão uma tecnologia para tirar todas as dúvidas em casos de impedimento.
• O vídeo “Cronologia de Vinhetas da Copa do Mundo FIFA na Globo” traz todas as vinhetas
elaboradas para as transmissões dos Jogos da Copa a partir de 1970. É nítida a evolução na
qualidade gráfica e na qualidade das imagens.
 TECNOLOGIA DA
AULA 25
C O PA D O M U N D O
CENSO DA COPA
Você lembra, professor, qual foi a primeira Copa do Mundo que você acompanhou? Como era a transmissão nessa época?
Nossa proposta é fazer um levantamento junto às famílias dos alunos para identificar essas memórias. Veja só:
1
Oriente os alunos a realizarem
entrevistas com, no mínimo, 5
familiares de faixas etárias
diferentes (avós, pais, tios, primos
e até amigos). Confira o roteiro das
entrevistas no próximo slide.
A TRANSMISSÃO
CAPÍTULO 3
DOS JOGOS
2
Dê 1 ou 2 semanas para a realização das entrevistas.
Em seguida, separe 1 aula para consolidação dos
3
Por fim, separe mais 1 aula para que
os alunos compartilhem as histórias
resultados, ou seja, para que os alunos reúnam todos mais relevantes que ouviram e,
os dados e informações que foram levantados e também, contem como esperam
cheguem a números únicos para cada pergunta. Você acompanhar a Copa do Catar, que
pode pedir ajuda dos professores de Matemática para acontecerá no final deste ano.
transformar esses números em estatísticas.
 TECNOLOGIA DA A TRANSMISSÃO
AULA 25 CAPÍTULO 3
C O PA D O M U N D O DOS JOGOS

CENSO DA COPA
Roteiro da entrevista
1. Em que ano você nasceu? Qual a sua idade?
2. Qual foi a primeira Copa do Mundo que você acompanhou?
3. Qual a sua memória mais antiga de Copa do Mundo?
4. A transmissão era feita de que forma: rádio, televisão ou internet?
5. Em que ano você assistiu aos jogos da Copa pela televisão pela primeira vez?
6. Em que ano você assistiu aos jogos da Copa a cores pela primeira vez?
7. Você já acompanhou algum jogo da Copa pela Internet?
8. Quais são as suas histórias favoritas de Copa do Mundo?
DICA!

Cruze as informações levantadas pelos alunos com a linha do tempo da evolução das
transmissões para responder algumas perguntas:
• Os jogos começaram a ser transmitidos pelo rádio em 1938, mas este meio de comunicação
ainda era restrito aos lares mais ricos. Quando os rádios começaram a ser mais populares no
Brasil?
• A TV chegou ao Brasil na década de 1950. A partir da Copa de 1962, os jogos passaram a ser
transmitidos via videoteipe. Na década de 1970, os jogos começaram a ser transmitidos ao vivo.
Entre as décadas de 1950 e 1970, qual foi o meio de transmissão mais consumido pelos
entrevistados? Quando as TV passaram a ser mais populares que os rádios?
• A Internet chegou ao Brasil em 1998, mas se popularizou a partir de 2010. Em pessoas de que
faixa etária a internet aparece como principal meio de transmissão?
RELEMBRANDO

Os conteúdos e atividades propostas ao longo desta aula favorecem o desenvolvimento das

seguintes competência socioemocionais previstas na BNCC:
✓ Conhecimento – a partir do reconhecimento das contribuições da física e da química para a
evolução de diversas tecnologias.
✓ Pensamento científico, crítico e criativo – a partir da formulação de hipóteses e uso da
imaginação.
✓ Comunicação e argumentação – nas entrevistas, na consolidação dos dados e na
apresentação de pensamentos e de argumentos em trabalhos coletivos.
✓ Cultura digital – na medida em que os alunos usam as tecnologias digitais para realização de
pesquisas.
 TECNOLOGIA DA A TRANSMISSÃO
AULA 25 CAPÍTULO 3
C O PA D O M U N D O DOS JOGOS

CONCLUSÃO
Nesta aula, você conheceu a evolução dos uniformes esportivos, dos estádios de futebol e da transmissão dos
jogos da Copa do Mundo. Todos estes avanços foram possíveis a partir da evolução de múltiplas tecnologias
apoiadas em Química, Física e Matemática. É importante dizer aos alunos que estes avanços são resultado
de décadas de pesquisa científica e de inteligência.
É igualmente importante estimular os alunos a pensarem em possíveis soluções para os problemas que
envolvem suas comunidades e sua escola, estimulando o pensamento científico e a resolução de problemas.
Você junto com os professores de Física, de Química e de Matemática, formam um time de peso para vencer
esse jogo e, quem sabe, construir novos futuros junto com seus alunos! A bola está com vocês!
 Título: Tecnologia da Copa do Mundo
Assunto: Evolução tecnológica da Copa do Mundo nos seguintes
Ficha catalográfica aspectos: camisas, segurança dos estádios, sustentabilidade e
transmissão
Palavras-chave: química, física, matemática, futebol, Copa do Mundo,
tecnologia, evolução, camisas, estádio, sustentabilidade, transmissão
Imagens: Nike / Lance / GZH / UOL / O Globo / Diario do Fla / Freepik /
FlatIcon / Museu do Futebol
Versão: Setembro/2022
Produção: Impulsiona / Instituto Península

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CRÉDITOS

Vanderson Berbat
Heloisa Morel (Diretora Executiva)
Eduardo Butter
institutopeninsula.org.br Felipe Belo
Rita Galdino
Sirlene Alves
Verônica Fonseca

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