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Os Grupos Na Atenção Básica de Saúde MAFFACCIOLLI
Os Grupos Na Atenção Básica de Saúde MAFFACCIOLLI
ARTIGO ARTICLE
usos e modos de intervenção terapêutica
Rosana Maffacciolli 1
Marta Julia Marques Lopes 2
Abstract This article deals with groups as an as- Resumo Esse artigo trata dos grupos como mo-
sistential modality used by the services of basic dalidade assistencial utilizada pelos serviços de
health attention. Workshops, health education atenção básica de saúde. Oficinas, grupos de edu-
groups, as well as, lectures are different activities cação em saúde e palestras constituem atividades
done in relation to other traditional attendances. diferenciadas em relação aos demais atendimen-
The study that is behind this discussion had as its tos tradicionais. O estudo que subsidia essa dis-
main aim to know the profile of assistance, under cussão teve como objetivo conhecer o perfil da
groups’ organization, offered in the Units which assistência, sob a forma de grupos, prestada nas
make part of the Basic Health Network in Porto unidades que compõem a rede básica de saúde de
Alegre. Within a total of 124 health services, 116 Porto Alegre. Foram abordados 116 profissionais,
professionals were approached, among them, 96 de um total de 124 serviços de saúde, entre os quais
developed groups. We could verify that the groups 96 desenvolviam grupos. Evidenciou-se que os
have therapeutic relevance because they favor the mesmos têm relevância terapêutica por favorece-
sharing of information and the learning about rem a troca de informações e o aprendizado sobre
aspects which are related to the topic health-sick- aspectos relacionados à saúde/doença. Constitu-
ness. They constitute inclusive practices, which em práticas inclusivas, capazes de vincular os usu-
are able to create a link with the users and the ários aos serviços e de reformular o modelo assis-
service, as well as, to reformulate the existing as- tencial vigente. Assim, constatou-se que a com-
sistential model. Therefore, it was verified that preensão dessas práticas remete a sua dimensão
the understanding of these practices reflects on its de qualificação da assistência coletiva e também a
dimension of the group assistance qualification uma dimensão estratégica de compensação de aten-
and also the strategic dimension of compensation dimento às crescentes demandas de saúde.
in the attendance of the increasing demand of Palavras-chave Serviços básicos de saúde, Práti-
1
Faculdade de Enfermagem, health. ca de grupo, Estratégias
Centro Universitário IPA Key words Basic health services, Group prac-
Metodista. Rua Guilherme
tice, Strategies
Alves 715/205, Jardim
Botânico. 90680-001 Porto
Alegre RS.
rosanamaffac@yahoo.com.br
2
Escola de Enfermagem,
Universidade Federal do
Rio Grande do Sul.
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Maffacciolli R, Lopes MJM
unidades de pequeno porte e com atendimentos sendo, inicialmente, classificado como tratamento
de menor complexidade. A Estratégia de Saúde ou instrução em massa, aula e terapia coletiva10.
da Família aparece de maneira substancial, cor- Associando-os à realidade encontrada nos
roborando a ideologia governamental de estra- serviços de saúde, o movimento dessa modalida-
tégia para reorganização da atenção básica no de de tratamento expandiu e tende a prosperar
Brasil, de acordo com a legislação do SUS8. para além do atendimento de pacientes psiquiá-
A distribuição das equipes varia, principal- tricos, internados e não internados, no setor pú-
mente, conforme o tipo de atendimento oferta- blico e privado. A relevância também está na as-
do. Verificou-se a tendência da organização do sistência a doentes de diversas condições de saú-
trabalho de maneira multidisciplinar, tanto nas de, atendidos em âmbito ambulatorial ou hospi-
equipes ditas básicas, compostas de enfermeiras, talar, assim como à população em geral, assistida
médicos, auxiliares de enfermagem e agentes co- por organizações comunitárias de autoajuda10.
munitários de saúde (ACS), como nas equipes Avançando nessa análise, é válido resgatar
“especializadas”, compostas também por médi- duas classificações gerais, encontradas em litera-
cos especialistas, cirurgiões-dentistas (e assisten- tura específica: grupos operativos e grupos psico-
tes de nível médio), nutricionistas, psicólogos, terápicos. Nesse caso, a técnica de grupo operati-
assistentes sociais e terapeutas ocupacionais. vo centraliza-se em uma tarefa proposta em nível
consciente, ou seja, “somente nas situações em
As atividades de grupo: modos e usos que fatores inconscientes inter-relacionais amea-
çarem a integração ou evolução exitosa do grupo,
Ao acessar essas unidades, um ponto con- é que caberão eventuais intervenções de ordem
troverso da abordagem foi a denominação a ser interpretativa”. Quanto às finalidades, esse tipo
utilizada para explanar o que seriam esses gru- de grupo cobre quatro diferentes campos de atu-
pos, já que tratava justamente desse tipo de aten- ação que podem, por vezes, interpor suas carac-
dimento. terísticas: ensino-aprendizagem (treinamento, re-
No panorama da saúde, pode-se dizer que a flexão); institucionais (escolas, associações de clas-
composição atual das estratégias de grupos, uti- se, sindicatos, igrejas); comunitários (grupos de
lizadas pelos serviços de saúde, foi influenciada gestantes, crianças, pais, líderes comunitários) e
por intervenções psicoterapêuticas grupais, a terapêuticos (situações patológicas orgânicas)11.
partir dos anos vinte. Há registros dessa modali- Os grupos operativos contribuem com um
dade assistencial em literatura científica, ultra- importante aporte conceitual teórico, a partir das
passando cem anos atrás, podendo-se identifi- ideias do seu maior mentor - Enrique Pichón-
car alguns marcos importantes, como o surgi- Rivière. Esse psicanalista argentino elaborou um
mento de organizações que se tornaram muito conceito de grupo a partir de suas observações
conhecidas com o uso de técnicas grupais, dentre com pacientes hospitalizados. Nesse contexto,
elas, a dos “Alcoólicos Anônimos”, iniciando sua identificou as características do processo grupal,
atuação a partir de 1935. Desde então, a maioria delimitando três momentos da tarefa ou do ob-
das publicações científicas sobre grupos advém jetivo grupal: a pré-tarefa, a tarefa e o projeto
desse período e reúne uma série de estudiosos, são momentos que se apresentam em uma su-
em grande parte psicanalistas, como Jacob L. cessão evolutiva e sua aparição e interjogo cons-
Moreno, Kurt Lewin (psicólogo), Foulkes, Pi- tante podem situar-se diante de cada situação ou
chón-Rivière e Bion9. tarefa que envolva modificações no sujeito12.
Estudando a evolução histórica quanto ao Outras concepções indicam ainda que o gru-
surgimento dos grupos psicoterápicos, afirma- po é construído em meio a um movimento que
se que “diversas técnicas desta modalidade de tra- vai da serialidade à grupalidade. Na serialidade
tamento têm sido desenvolvidas para atendimen- (série de pessoas), há objetivos em comum; po-
to de populações específicas de pacientes, com as rém, cada um está centrado em suas próprias
mais diversas condições médicas e psicossoci- necessidades. Avança-se para a grupalidade, quan-
ais”10. Joseph H. Pratt e Jacob Levy Moreno, ten- do as necessidades tornam-se comuns a todos e
do como foco a psiquiatria, foram os precurso- as pessoas se articulam para concretizar esses
res da psicoterapia de grupo, tendo se dedicado objetivos. Os autores referem ainda que essa pas-
aos estudos e participado do enriquecimento sagem ocorre em torno da noção de “tarefa” (res-
dessas técnicas. O crescimento do emprego desse gatada dos conceitos de Pichón-Rivière); o grupo
método em psiquiatria decorreu na década de desenvolve em conjunto e implica vínculos de in-
vinte, particularmente em pacientes internados, tensa reciprocidade entre seus integrantes13.
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do sua autoridade no que se refere às condutas forma de inserção dos mesmos na rotina dos
assistenciais. Porém, ao se tratar de atividades de serviços. Emerge, em primeiro lugar, a discussão
grupo, aos ACS é concedida a responsabilidade dos grupos como uma tática das unidades para
de “fazê-las”, quando as outras demandas do tra- atender coletivamente às demandas individuais
balho técnico – consultorias individuais, traba- de saúde; porém, isso pode estar velado ou, ao
lhos burocráticos – ocupam, indispensavelmen- contrário, pode ser constatado explicitamente,
te, esse tempo. como acontece, nestas falas: “Agora que eu come-
Outra face do trabalho, das diferentes cate- cei a coordenar, eu inverti um pouco. Antes eles
gorias profissionais, aponta para um juízo de obrigavam as pessoas a ficarem até o final do grupo
valor que é dado a determinadas práticas em saú- e faziam a distribuição da medicação, renovação
de em detrimento de outras. Nesse caso, os gru- das receitas e viam os exames. Agora é feito o con-
pos são considerados atividades secundárias, trário, pra não ter esse caráter obrigatório, as pes-
proporcionalmente sem importância diante das soas que não querem ficar, elas não ficam, porque a
ações individuais ou burocráticas dos serviços. A gente faz primeiro a verificação de sinais e a distri-
lógica que se impõe é a de um sistema atrelado às buição da medicação”. (E 3)
ações curativas, à atenção individualizada e frag- “Sim, os grupos de diabéticos e hipertensos, a
mentada aos usuários e ao enfoque direcionado gente verifica a glicose a TA (tensão arterial). Aí,
para a doença. tu acaba discutindo no grupo também e isso é um
Essas distorções quanto aos papeis exercidos incentivo pra eles, eles ficam se controlando entre
por coordenadores e/ou executores dos grupos eles. Todos têm que estar bem controlados no dia
remete a pensar sobre a capacitação do profissi- do grupo”. (E 4)
onal para efetivar o trabalho grupal. Assim, os A primeira fala demonstra a preocupação do
entrevistados foram questionados se já haviam profissional em dissociar das atividades de gru-
participado de algum curso de capacitação e/ou po as condutas assistenciais individuais, preten-
treinamento para o trabalho com grupos. Como dendo, com isso, valorizar as particularidades
resultado, 50% citaram essas atividades realiza- do encontro em si – as orientações, esclarecimen-
das tanto por iniciativas individuais como insti- tos de dúvidas, troca de experiências, entre ou-
tucionais. Deste percentual, observa-se que mui- tros. Essa preocupação foi verificada nas falas
tas dessas capacitações (67,5%) tiveram como de outros entrevistados, podendo-se inferir que
foco temáticas específicas. Isso acontece com vá- o entendimento dos grupos, para alguns profis-
rios tipos de demandas, podendo-se salientar as sionais, é de que os mesmos constituem uma fer-
com foco no atendimento ao tabagismo ou no ramenta de trabalho à parte dos outros tipos de
planejamento familiar, sendo que, dentre esses atendimentos. Entretanto, mesmo que os parti-
assuntos, o curso de capacitação referido desen- cipantes optem por não permanecer nas reuni-
volvia técnicas grupais como meio de implemen- ões, o fato de marcarem os encontros associa-
tar ações programáticas nas diferentes institui- dos à distribuição da medicação serve à unidade
ções a que pertencessem os capacitandos. Em de saúde para atender coletivamente à demanda
outros exemplos relativos à capacitação, os en- para o recebimento de medicações e realização
trevistados mencionaram cursos de formação de procedimentos (sinais vitais).
geral que tratavam da temática de grupo, como A fala subsequente demonstra a valorização
cursos de especialização, residência em saúde, das atividades de grupo como ocasiões a serem
graduação, eventos científicos e, menos preva- aproveitadas de duas maneiras: verificação de
lentes, cursos de capacitação profissional para sinais e explanação sobre o significado dos mes-
atuação em grupos operativos, concernentes à mos aos participantes. A intenção, nesse caso, é
metodologia de Enrique Pichón-Rivière. incutir a percepção da estabilidade sintomatoló-
A atividade grupal atrelada à conformação gica no comportamento dos participantes e, con-
programática da saúde pôde também ser eviden- sequentemente, perpetuar esse aspecto ao longo
ciada em um dos achados de pesquisa. Inseridas dos encontros, fazendo com que todos estejam
em programas de saúde, as demandas tem o aces- sempre “controlados” quanto aos sintomas das
so mais facilmente garantido a determinados doenças que os afetam.
procedimentos, condutas e até mesmo a medica- A questão dos atendimentos coletivos de de-
mentos. Foi constatado que aproximadamente mandas individuais, em se tratando da prática de
85% das unidades pesquisadas combinavam os grupos, foi uma constatação preponderante neste
grupos a outras condutas assistenciais. Isso de- estudo. Portanto, a indagação pertinente a se fazer
flagra algumas reflexões sobre a conveniência e a é de quais demandas individuais está se falando?
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dificuldades e constrói junto soluções simples para tipo de procedimento se faz presente no cenário
os seus problemas, as relações se horizontalizam e proposto como foco deste estudo.
a equipe de saúde é vista como parceira. Em relação ao perfil dos serviços em que as
Essas noções corroboram o princípio político atividades de grupo estão acontecendo, é repre-
ideológico da integralidade do cuidado, que é evi- sentativo o número de Unidades de Saúde da
denciado em vários níveis de discussões e das prá- Família. Isso remete aos esforços das políticas
ticas na área de saúde e alicerçado em um novo públicas em saúde para reorientar o modelo as-
paradigma, no qual se está preparado para ouvir, sistencial e demonstra que há manifestação clara
entender e, a partir daí, atender às demandas e para deflagrar tal reorientação. Ainda que haja
necessidades das pessoas, grupos e coletividades16. críticas em relação a esse formato operacional da
A referência ao papel do enfermeiro nas ati- assistência básica de saúde, trata-se de uma for-
vidades de grupo faz resgatar algumas conside- ma de aproximar e horizontalizar as práticas de
rações que evidenciam a estreita relação da atua- saúde e os seus trabalhadores da população. Iden-
ção desse profissional com a educação em saúde. tificam-se tais intenções com os potenciais resul-
Para alguns autores, o enfermeiro é um educa- tados das atividades de grupo nesse âmbito.
dor por excelência e sua função na promoção de Um outro aspecto que indica essas mudan-
saúde e na prevenção de doenças é essencial17. ças corresponde aos ajustes no processo de tra-
Outros ainda reconhecem o potencial do profis- balho em saúde, de maneira que vem se consti-
sional enfermeiro como coordenador de ativi- tuindo inter ou, mais comumente, multidiscipli-
dades de grupo e destacam as exigências meto- narmente. Condizente com essas tendências, os
dológicas desses profissionais competentes para profissionais envolvidos com as atividades de
esse tipo de abordagem18,19. grupo se organizam para exercer essa atividade
Em suma, as práticas do profissional de saú- também de maneira inter/multidisciplinar. Ou
de e da equipe que ele molda e pela qual é molda- seja, a predominância, neste estudo, foi de que
do determinam diferentes formas de visualizar todos, ou a maioria dos integrantes das equipes
as atividades de grupo e exercer esse tipo de as- de saúde, desenvolviam as atividades de grupo
sistência. Permitir a participação popular é tam- conjuntamente ou como coordenadores locais.
bém uma forma de reorientar a proposta assis- A partir desses achados e do fato de que 83%
tencial, na medida em que reconduz a globalida- das unidades pesquisadas praticavam atividades
de das práticas ali exercidas, contribuindo para a de grupo, poder-se-ia dimensionar o potencial
superação do biologicismo, autoritarismo do desse tipo de assistência no contexto analisado.
doutor, desprezo pelas iniciativas dos usuários do Alguns dados, contudo, acrescentam questiona-
sistema de saúde e enquadramento com soluções mentos quanto à utilidade expressa pelos servi-
técnicas limitadas para problemas sociais globais20. ços e quanto à efetividade no que se refere ao
caráter terapêutico. Tinha-se uma ideia prévia de
que as atividades de grupo poderiam represen-
Considerações finais tar uma forma dos serviços para manejar a clien-
tela excedente. Ou ainda, que essas práticas fos-
Chega-se ao final das análises com a consciência sem deliberadas para determinados atendimen-
do quão é relevante analisar determinados deli- tos em saúde. Isso pôde ser visualizado no caso
neamentos da prática assistencial de modo que das atividades atreladas a outras que compreen-
possam ser entendidos e ressignificados. diam, por exemplo, medida de sinais vitais, en-
Desse modo, tentou-se responder a uma per- trega de medicações, avaliações individuais de
gunta, que, devido à prática não problematiza- saúde. Sabe-se que, por si só, não se tem elemen-
da, não suscitava interesse para que fosse afinal tos subsidiários para julgar negativamente essas
desvelada: em que consistem as atividades de gru- práticas. O que se sabe é que, diante do cenário
po na prática assistencial da rede básica de saú- que se apresenta e que se quer transformar, a
de? Ou melhor, em que consiste um dado proce- chance de implantar atividades ditas de educa-
dimento, no qual o atendimento se processa por ção em saúde com pretensões à modificação dos
meio de um coletivo de pessoas reunidas, em um modelos assistenciais é discutível.
mesmo espaço de tempo e local, sob a responsa- O próprio fato de haver a adoção significati-
bilidade de um profissional, ou trabalhador de va dessas atividades por parte dos serviços e dos
saúde? Essa pergunta necessitava ser respondida profissionais ali atuantes já pode ser estimado
de maneira sistematizada, pois a casuística desse como um acontecimento renovador da tipicida-
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Colaboradores
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