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Grupo: Caio da Silva Laguna e Gustavo de Souza Lemos.

Explique os fatos geradores, as respectivas competências e as previsões


legais ou constitucionais, a respeito dos impostos incidentes:

1) Sobre o CONSUMO

No Brasil há cinco impostos que incidem sobre o consumo:

PIS/PASEP (lei complementar 07/1970, lei complementar 123/2006 e lei n°


9.715/1998) é de competência da União. Esse imposto é destinado a
contribuições sociais para trabalhadores, sejam eles do setor privado ou
público.

CONFINS (art. 195, da CF, lei complementar 70/1991, lei complementar


123/2006 e lei n° 9.718/1998) também sem sua competência ligada à União.
Esse imposto é destinado a seguridade social e abrange um conjunto de
políticas sociais, como a previdência social e a saúde.

IPI (art. 153, IV, da CF, lei n° 7.798/2020, decreto n° 7.212/2010 e art. 46, do
CTN), também é de competência da União, ele ocorre de forma indireta e
incide na industrialização de determinados bens, é um imposto seletivo, que
visa tributar mais os bens considerados supérfluos.

ICMS (lei complementar 87/1996) é de competência dos Estados e do Distrito


Federal, incide sobre a circulação de mercadorias e serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação.

ISS (lei complementar 116/2003) é de competência dos Municípios e do Distrito


Federal, também ocorre de forma indireta, incidindo sobre serviços de qualquer
natureza.

2) Sobre o PATRIMÔNIO.

A constituição prevê quatro impostos sobre patrimônio:

ITR (art.153, inciso VI e par. 4°, da CF e 29 a 31 do CTN) tem a sua


competência federal, mas é fiscalizado e cobrado pelos municípios que assim
optarem, cumprindo os requisitos do art. 153, par. 4, III, onde seu produto deve
ser dividido igualmente entre os municípios em que a propriedade rural se
encontre.

IPTU (art. 156, inciso I, da CF e art.32 a 34 do CTN) tem a sua competência


municipal, onde seu produto deve ser integrado de forma total nas contas do
município onde se localiza o imóvel urbano.
IPVA (art. 155, III, da CF e lei n° 8.216/1985) tem sua competência
estadual/distrital, onde seu produto deve ser integrado totalmente à unidade
federativa (Estado ou DF), onde o veículo está matriculado.

IGF (art. 153, VII, da CF) é de competência da união, entretanto, a constituição


abordou pouco esse imposto, não definiu se haverá progressividade. Ele
precisará ser instituído por lei complementar, pois até agora não há lei que o
defina.

3) Sobre a TRANSMISSÃO DE BENS.

ITBI (art. 156, inciso II, da CF e art. 35 a 42 do CTN) é de competência


Municipal. Esse imposto é referente a um registro imobiliário de transmissão da
propriedade do imóvel, onde a propriedade tem seu domínio útil passada à
terceiro.

ITCMD (art. 155, inciso I, art. 35 a 42 do CTN da CF e lei 8.927/1988) é de


competência Estadual e do Distrito Federal. Aquele imposto de transmissão
“causa mortis”, onde um bem ou direito havido é transmitido por sucessão
legítima ou testamentária, inclusive a sucessão provisória também se enquadra
e por fideicomisso.

ITCD é de competência Estadual e do Distrito Federal. É o imposto de


transmissão “inter vivos” para doação de quaisquer bens e direitos assim como
no caso do ITCMD, mas entre pessoas vivas.

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