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Bandeiras de Conveniência 2.1
Bandeiras de Conveniência 2.1
FACULDADE DE DIREITO
BANDEIRAS DE CONVENIÊNCIA
SANTOS
2022
Sumário
1. CONCEITOS..........................................................................................................................3
1.1. LEIS EM ALTO MAR...........................................................................................................3
1.2. BANDEIRA DE CONVENIÊNCIA..........................................................................................4
2. REGULAÇÃO.........................................................................................................................4
2.1. ASPECTOS TRABALHISTAS E SOCIAL.................................................................................4
3. PRINCÍPIOS E PREVISÃO LEGAL...........................................................................................5
3.1. LEGALIDADE E SEGURANÇA POLÍTICA..............................................................................5
3.2. ÓRGÃOS INTERNACIONAIS...............................................................................................7
3.2.1 ILO (International Labour Organization): Organização Internacional do Trabalho....7
3.2.2 IMO (International Maritime Organization): Organização Maritima Internacional...7
1.1. ITF – International Transport Workers Federation...........................................................8
2. CONCLUSÃO.........................................................................................................................9
2.1. PAÍSES DENOMINADOS BANDEIRA DE CONVENIÊNCIA E SEU IMPACTO NA ATUALIDADE
9
3. REFERÊNCIAS.....................................................................................................................11
1. CONCEITOS
ARTIGO 1.º Entende-se por «alto mar» todas as partes do mar que não
pertençam ao mar territorial ou às águas interiores de um Estado.
ARTIGO 2.º Estando o alto mar aberto a todas as nações, nenhum Estado
pode legitimamente pretender submeter qualquer parte dele à sua soberania.
A liberdade do alto mar exerce-se nas condições determinadas nos presentes
artigos e nas outras regras do direito internacional. Ela comporta,
nomeadamente, para os Estados com ou sem litoral: 1) A liberdade de
navegação; 2) A liberdade de pesca; 3) A liberdade de colocar cabos e
oleodutos submarinos; 4) A liberdade de o sobrevoar. Estas liberdades, assim
como as outras liberdades reconhecidas pelos princípios gerais do direito
internacional, são exercidas por todos os Estados, tendo em atenção razoável
o interesse que a liberdade do alto mar representa para os outros Estados.
ARTIGO 3.º 1. A fim de usufruir das liberdades do mar, em igualdade de
condições com os Estados ribeirinhos, os Estados sem litoral têm o livre
direito de acesso ao mar. Para esse efeito, os Estados situados entre o mar e
um Estado sem litoral concederão, de comum acordo e em conformidade com
as convenções internacionais em vigor: a) Ao Estado desprovido de litoral, o
livre trânsito através do seu território, numa base de reciprocidade; b) Aos
navios arvorando o pavilhão deste Estado, um tratamento igual ao dos seus
navios ou aos navios de qualquer outro Estado no que se refere ao acesso aos
portos marítimos e sua utilização. 2. Os Estados situados entre o mar e um
Estado desprovido de litoral regularão, de comum acordo com este, tendo em
consideração os direitos do Estado ribeirinho ou de trânsito e as
particularidades do Estado sem litoral, todas as questões relativas à liberdade
de trânsito e à igualdade de tratamento nos portos, no caso em que estes
Estados não sejam já partes às convenções internacionais em vigor.
Dado exposto, infere-se, portanto, que no alto mar nenhum Estado exerce
soberania, logo, por essa razão foi criada a nacionalidade das embarcações através de
registros com propósito de proteção. O princípio disso possui dois aspectos, sendo o
primeiro que atribui às condições que cada Estado determina para o uso de sua bandeira
e o segundo, que diz respeito ao Direito Internacional, tem como finalidade organizar a
juridicidade no alto mar, atrelando todas as condutas nos navios ao sistema e
ordenamento jurídico do Estado da bandeira hasteada. Sendo assim, efetuado o registro,
a embarcação poderá arvorar a bandeira, obtendo a proteção e vantagens
correlacionadas à nacionalidade. Todavia, além das proteções e vantagens, o navio
acaba sujeitando-se ao sistema jurídico e ressalvas trabalhistas do Estado escolhido.
Ademais, acontece que esse registro não necessariamente é preciso ser feito
no país de origem da embarcação ou empresa. Tais critérios e condições para obtenção
desse registro de bandeira são fixados e diversificam conforme o Estado.
2. REGULAÇÃO
Acerca do assunto comenta Carvalho Filho (2009, p.6 apud DE SOUZA, P.76-
80) que:
É interessante também dizer que no que tange a OIT, movimento recente foi a
Convenção 178, de 2006, que teve como objetivo dar os países membros da organização
o direito de fiscalizar as condições de trabalho dos navios de outros membros e se
necessário sancioná-los em caso de descumprimento das normas estabelecidas pela
convenção.
2. CONCLUSÃO
Segundo a ITF, por meio da sua Comissão de Práticas Justas (uma comissão
conjunta dos marítimos da ITF, 32 países foram declarados bandeiras de conveniência e
tornaram-se o foco da campanha da ITF, quais sejam:
3. REFERÊNCIAS
GALLO, Marcus. No mar tem lei?. Jusbrasil, São Paulo, 2015. Disponível em:
<encurtador.com.br/divT2>
MOURA, Danieli V. Bandeira do navio define legislação a ser seguida. Conjur, São
Paulo, 18 de julho de 2019. Disponível em: <encurtador.com.br/wEFL1>