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Curso técnico em enfermagem

Disciplina: Saúde Publica


Docente: Marília Moreira

Grupo: Micheli Lopes, Marciana Martins

Programa saúde da criança


Programa de Saúde da Criança

As diretrizes propostas pela Área Técnica de Saúde da Criança e que direcionam


as ações voltadas à saúde integral das crianças em nossa Rede de Atenção Básica têm
como base à “Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da
Mortalidade Infantil”, do Ministério da Saúde.
A população infantil do Município, do nascimento até os 11 anos de idade, é de
48.886, o que corresponde a aproximadamente 20% da população da cidade de Embu
das Artes. (Fonte IBGE 2012).
O principal objetivo do Programa é definir ações que garantam o atendimento da
criança, visando principalmente:
Diminuição do índice de mortalidade infantil;
Incentivo ao Aleitamento Materno;
Acompanhamento adequado do crescimento e desenvolvimento infantil;
Imunização adequada;
Acompanhamento adequado para as crianças com patologias de risco, tais como:
recém-nascidos em situação de risco, portadores de patologias respiratórias, desnutrição,
sobrepeso, obesidade e anemia;
Promoção e prevenção de saúde.

Ações e Compromissos das Unidades Básicas de Saúde:


Atenção humanizada e qualificada à gestante e ao recém-nascido;
Realização de Triagem Neonatal;
Promoção, proteção e apoio ao Aleitamento Materno;
Qualificação do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil;
Incentivo a alimentação saudável e prevenção do sobrepeso e obesidade infantil;
Combate à desnutrição e anemias carenciais;
Imunização adequada;
Atenção a doenças prevalentes;
Atenção à Saúde Bucal;
Atenção à Saúde Mental;
Prevenção de acidentes, maus-tratos, violência e trabalho infantil.
Programas e Projetos que estão sendo desenvolvidos pela Área Técnica de Saúde
da Criança:
Atendimento de Enfermagem Mãe/Bebê

O primeiro atendimento ao recém-nascido e a puérpera nas Unidades Básicas


deve ser realizado pela equipe de enfermagem, preferencialmente na primeira semana
de vida ou no máximo até o décimo dia de vida da criança, como estratégia de atenção à
mãe e ao bebê, fundamental para a diminuição da morbidade e mortalidade materno-
infantil. Este período é especial e de maior vulnerabilidade na vida da mulher e da
criança. O pós-parto é um momento de cuidado especial e os serviços de saúde estão
organizados para garantir esse atendimento de forma prioritária.
Programa Bolsa Família
O Setor Saúde tem o compromisso de garantir as ações básicas de saúde
consideradas como condicionalidades a serem cumpridas pelas famílias beneficiárias
pelo Programa Bolsa Família, ou seja, garantir o pré-natal, a vacinação, o
acompanhamento do crescimento por meio da vigilância alimentar e nutricional e
atividades de educação em saúde.

As 16 Unidades Básicas de Saúde do Município acompanham as mulheres em


idade fértil, gestantes e crianças pertencentes às famílias beneficiadas pelo Programa
nos 2 semestres do ano.
Programa de Vigilância de Violência e Maus Tratos na Infância

Desde o ano de 2002 as Unidades Básicas de Saúde do Município utilizam a


Ficha de Notificação de Suspeita ou Confirmação de Maus-Tratos contra a Criança e o
Adolescente, que deve ser preenchida por profissionais das Unidades de Saúde e
encaminhada para o Conselho Tutelar e o setor de Vigilância em Saúde da Secretaria de
Saúde.
A Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente garantem a
toda criança e adolescente com absoluta prioridade, a efetivação de direitos
fundamentais, assegurando-lhes a primazia em receber proteção e socorro em quaisquer
circunstâncias.
O artigo 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe que “nenhuma
criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão, punindo na forma da lei qualquer atentado,
por ação ou omissão, dos seus direitos fundamentais”.
A violência contra criança e adolescentes se dá através de agressões físicas,
agressões psicológicas, maus tratos, negligência, abandono, abuso sexual e exploração
sexual.
Todas as crianças e adolescentes vitimizados demandam atendimento e proteção.
Quando a violência ou suspeita for detectada pela família, escola, comunidade ou
serviço de saúde, deve ser notificado o Conselho Tutelar e a Unidade de Saúde de
referência, para que sejam tomadas as medidas pertinentes, que garantam a proteção à
criança e adolescente, seu acompanhamento médico e psicológico, assim como as
medidas jurídicas cabíveis.

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