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SLC) MUSICA ASA OLIVEIRA DE MUSICAS LTDA iii ii i ig ig ie i RL = wwWwuduod uu tt a a uw eA A wow io wow w PRINCIPIOS BASICOS DA MUSICA PARA A JUVENTUDE Votume {7 EDIGAO REVISTA E ATUALIZADA EDITORA CASA OLIVEIRA DE MUSICAS LTDA. Snr wow mestca DEFINICAO — ELEMENTOS CONSTITUTIVOS ‘Misia 6 @ arte dos sons, combinados de acirdo com as variagées 4a altura, proporeionados segundo a sua duragio e ordenades sob as leis da estética, Sio trés 08 elementos fundamentals de que se compée a miisica: ‘melodia, ritmo ¢ harmonia ‘A. melodia consiste na sucesso dos sons formando sentido rusia. © ritme ¢ 0 movimento dos sons regulados pela sua mator ou menor duragao. ‘A harmonia consiste na exccugio de vérios sons ouvides 0 ‘mesmo tempo, observadas as lels que regem os agrupamentos dos sone simulténcos ‘A melodia ¢ 0 ritmo combinados jé encerram um sentido ex- pressivo musica. ‘Para exprimit profundamente qualquer sentimento, ou deserever ppor meio da misica qualquer quadro da natureza, torna-se_impres Cindivel a participacdo em comum disses tris elementos: melodia, ritmo © harmonia 11 NOTACAO MUSICAL 1 — Notas — Escala — Pauta (0s sons musicais so representados griticamente por sinals che ‘mados notas; ¢ @ escrita da msica di-se o nome de notacio musi Top AS nolas so 7; do-rémisisollés, ‘Razas 7 nolat ouvidas sucessivamente formam uma série de son ‘a qual se da o nome de escala Quando essa sérle de sons segue sua ordem natvral (dé.ré-mi-f solési) temos uma escala ascendente; seguindo em ordem invers (ld-solté-miré-do) tomes uma escala deseendente. A escala estar ‘completa se for terminada a série ascendente ou iniciada a descendent com a nota dé. — as Pauta é 2 reunilo de 5 linhas horizontais, paralelas e eqiistantes formando entre si 4 espagos. & nas linhas e nos espages da pauta que se escrovem as notas. ‘A pauta 6 também chamada pentagrama, Sa « MARIA LUISA DR MATTOS PRIOLLE ‘As linhas, bem como ot expagos di pauta, sio contadas de baixo ‘A paute, entretanto, nio & suficiente para conter todos os sons rusieals que o ouvide pode apreciar. Por ésse motivo, usam-se linhas ‘chamadas suplementares superiores ou suplementares inferiores, quan- o sio colocadas, respeetivamente, acima ou abaixo da pauta. Usa-se ‘também escrever notas nos espagos formados por ess linhas (espagos suplementares superiores ou inferiores) ‘As lnhas espagos suplementares contamse de batxo para cima ‘quando superiores ¢ de cima para balxo quando inferires. 0 miimero de Iinhas ou espagos suplementares no é Lumitado, contudo, no & comum empregarse mais de 6, nas espagon Beemer inferior = SSSR Qquestioxanio 1 1 — Que € notoséo musiai? 2— Como ae chamam as notai? 3 —~ Que «penta? £5 Que é pentaprema? § — Como devem wer eantados ob expagor © {eehas de_paatar @ — Para que servem as linhas suplementoressuperiorel ou Inferores Coma sho contador topes es lnhas vuplementares 3 ‘loves? 6 Was ruplementoresinferiren? © — Quai lnhas eepags sple- tmowares posenoe empregar? 10 —~ Que € ecala? Un! wuwu wwe bh wow PRINCIPIOS HASICOS DA MUSICA 4 = Chaves Para determinar o nome da nota a sua altura na esca to principio da pauta um sinal chamado clave ‘Mi ts sinais do cave: Clave de sol Care aes hve de a6 coloea-ce Aclave de sol é escrita na 2 linha, ‘A elave de fa é excrita na 84 © 4% linha. ‘A clave de do 6 eserita na 14,na 24, na 3° e na 4 linha. ‘tumbém fot usada, antigamente, uma clave de sol na 1 linha; feontudo, deixou de ser empregada porque suas notes ficavam exata- Niguals As notas da clave de 14 na 4% linha (embora, nesta ‘mente filima clave as notas f0ssem entoadas duas 8%: abalxo). Notas na ave ce adtaieds) Been“ fi" 2S Charset Fs eto enn oe ve otc el noo sae = Se pesto [Na clave de sol deixaram de ser usados esses dois pontinhos, uma ‘ver que, desaparecendo 0 seu emprégo na 1* linha, usese apenas uma ‘lave de ol, assinada exclusivamente na 2* linha, Cada clave dé seu nome & nota escrita em sue links |Nos espacos nas Imhas subseqientes, ascendentes ou descen- dontes, as notas vio sendo nomeadas sucessivamente, de acdrdo com © ordem J referida, o MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLE PRINoIPIOS nAsiCOS DA MOBICA 0 § Notas ns clave de 46 ma 2 tinh w psy si 3S ww ‘As duas claves mais usadas sio a de sol e a de ff na 4.* linha. ‘Sto essas as claves empregadas para todas as vores, bem como par fa’ maior parte dos instrumentos, inclusive 0 mais comum dente todos — o piano. QupsTioNARIO 1 — Que 6 clave? 2 — Quantas formas tém aa claves? 3 — Em que lint i past se eareve a clave de so? 4 —E a de fa? 5 — Ba de 46? 6 Quania Mola claves? 7 Porgue deleou de sor usuda a clave de sl esr na 1 hh ‘Para que servem co ponies eolocados ao lado de cada clave? 8 — Qual i dlapensa or pontor? Porgus? 10 — uals sto es claves mais usedas nn clave de ma 28 tinh a rxenctcr0s gag pp ot Ste 7 = nucrever 0 nome dus seguintee nots: oa Notas ma clave de dna tna oe 3 iwi St ete Notas na clave de 6a 24 tna aoe pull Bo ee weudenwnonnnunoodw PP 2 MARIA LUISA DE MATTOS PROUT 2 — mecreer 0 nome das nota @assnala as que ever esr eo Lhe fe evpapee supiementaree uu w Ww wwwww Op 4 — micreer © nome das nots ¢astnalar as que estierem osritas em tnhas @ espapor supiementare. AAP OR th www ww w a u 3 — Valores Nem tédas as notas tém a mesma duracio, Para representar as varias duracces dos sons musicais as notes filo eseritas sob formas diferentes TEasas diversas formas das notas so chamadas figuras ou valores. So essas as figuras mals usadas: a fe FEssas figuras representam os sons; sto chamadas valores ou ‘onakdoradas egat ‘de'valor. A figura da pause € na construcio musical, io hignitintiva quanto a figern do som. ‘Cada figura de som tem sua respetiva pausa quelhecorresponde 0 tempo de duracao. Vejamos: Rone dnd Renae dee) Panna aD Beek fauna lao fi =3 =3 es e3 ea iia antigaente$tgre qu pow @ poo, fam sezando de ser usadas, até desaparecerem complelamente da gratia musical: Se es Ha ainda uma figura empregada demals; € a quartifusa (também chamac p 7 nos freqiéncia que as mite) maxima, a Tonga ¢ a breve Figuras de som e pausas da as figuras s6 apascem em techos de ators ‘95 modernos néio as usam mais. ae w ‘QUESTIONARIO ut uw pe SS Wwe we air DIVISAO PROPORCIONAL DOS VALORES [A semibreve é a figura de maior duregio ¢ tomada como unidade tna divisto proporcional dos valores; assim sendo, a semibreve ¢ a finiea figura que compreende tédas as demals. Vejamox ad yd ado da dak ~ {sk o ahah wd wh 2 nd ch if} 4 }. sat mfg to ‘Quando se escrevem duas ou mals colehelas, emicolcheas, fusas cou semifusas conseeutivas, usase também substituir os colchetes por tbarras horizontals, fleendo as notas unidas em grupos. NAA IN IMM MARIA LUISA DE MATTOR PRIOLLE uesrionanio 1 = qual a figura que pote contr na nua divisia tes as outrasfgurast 2 — Quantas colehlas vale una temibrere? 3 — Quantas clchetns ale ua ‘minima? 4 Quaotas fuse Yale uma clehela? 8 Quasi fuss Wale Una femibrere? @— Quanta somlneas va sma minima? T Quasi ceifsns ‘ale una eenifplcnela? 8 Quuntar fares vale ua tenia 9 Guautat emicolcelns Yale uma misma? 10’ Quanlan sous wale ama Tas? uuw ametcio. uuu Wbuuuu ig = a Www ww PEP eannnaenno WW LIGADURA — PONTO DE AUMENTO 1 = Ligadura ‘A tigadura & uma linha curva (—~ ), que se estiver colocads stbre ou sob dois ou mais sons da mesma entonagio, indica que os fons ligadas no devem ser repetidos; isto &, simente o primeito som @ emitido, of demais serio apenas uma prolongacio do primero, sta prolongesio ter a durugio das figures Tigedas. {Quando a ligadura vem colocada por cima ou por balxo de sons de entoagdo diferente, seu efeito € meramente de extcucio instrumental ‘0 voeal, determinando que entte 0 primeiroe 0 ultimo som compreen ‘dos dentro da ligadura no deve haver interrupgio e sim, que tais fons se exeeutam ligadamente (conforme demonstracso do professor), 2 — Poste de aumento ‘Um ponte colocado & direta de uma figura serve para aumentar ‘4 metade do valor de duracio dessa figura, "por isso chamado ponto de aumento No exomplo abelxo & minima pontuada estévalendo uma minima f mais uma seminima (metade da minima), uma ver que 0 ponte serve para aumentar a meade do valor de figura, Logo, As pansas também podem ser pontuadas, Dols ou mals pomtos podem ser colocados a direita da neta ou da pausa, tendo nest caso, o primeiro,o valor ja conheci e os seguintes, cada qual a metade do valor do antecedente, SS SS= 0s valores positives pontuados podem ser substituidas por valores ligades, como vimas now exemplas precedentes, wuwdnowdndedndnodoedeoe A auesrionszio v 1 — Que ¢ ngadura? 2 — qual a ‘nino v comPassos GENERALIDADES — COMPASSOS SIMPLES 1 — Generatidades ‘As figuras que representam o valor das notas tém duracio inde ‘terminada, isto 6, nio tem valor fixo. Para que as figuras tenham um valor determinado na duracio do som éste valor ¢ préviamente convencionado, e & a Bsse espaco 4 duracio que se dio nome de tempo, ‘Assim, se estabelecermos que a seminima (J) tem a duragio de 1 ‘tempo, veremos que a minima (4) valeré 2 tempos, visto o seu valor ser 0 {obo do da seminima; a semibreve (2) valeri 4 tempos, uma ver que precisamos de quatro seminimas para formar uma semibreve: a colchela (2) valera apenas meio tempo, pois sio precisas duas colcheias para a Formagio de uma teminima; ¢ sasim por dant, (0s tempos sio agrupadoe em porgbes iguais, de dois em dois, de ‘rés em tres 04 de quatro em quatro, constituindo unidades métricas fis quais se do nome de compasso (0s compassos de 2 tempos sio chamados biniros. es eee eee eae ” 4" "0% quaternérios. Cada grupo de tempos, Isto é, cada compasso, & separado do seguinte por uma linha vertial travesso. == ff, u LA a ww we wow WW vw ww ww Ww fa terminagio de um trecho musical use-se colocar dois travesstes enominados: travessio duplo (ou travessio dabrade) ou pause final (oo-a terminaglo for absolute, isto & na finalizagio do trecho) Em qualquer compasso @ figura que preenche um tempo chama- se nidade de tempo; e a figura que preenche um compasio chama-se lunidade de compasso (0s compassos se dividem em duas categorias: simples © compostos. io representados por uma fracio ordinéria coloceda no principio da puta, depois da clave. QquestioxARio vt 1 — que ¢ tempo de duraeto de uma nota? 2 — Se 8 minima vale 1 tempo, ‘qua vate a smilans? 2 ~ Se emit vale 1 tempo, quanto tle anima? Wacolehea? H's semicolchela? 4 — Que €compaiso? 8 — Como se cama oe fompasss de 2,3 « «tempos? 6 — Que ¢ travesio? 7 — Como se chamam os avesaes eolocadce no fin de um trecho? Que ¢ unidade de tempo? Unldnde de compass? 9" Em quaias categorias se dividem os compascos? To Come sto repesentadas se compass” 2 — Compassos simples ‘Compasses simples so aguéles cuja unidade de tempo & represen- ada por uma figura divisivel por 2. ‘Tale figuras so chamadas simples, isto 6, sio figuras nio pontuadas, ‘Vojamos por exemplo, um compasso qualquer (bindrio, ternario fou quaternario) no qual a unidade de tempo eeja a seminima (J) ‘04h Golehela (). A seminima (1) vale 2 colcheias (1+), © a col hela (p) vale 2 semicotchelas (3), loo, ambas so divsiveis por 2} por gonseguinte at compassos que tiverem a seminima (J) ou a eolehela (J) como unidade de tempo serio compasses simples, | ) /\, cN “Analisemos os térmos as fragées que representam as compasses simples. (© numemndor determina © nimero de tempos do compasso. Os faigarismoe que servem para numerador dos compasses simples sto: 2 {para o binatio), 3 (para o temério) e 4 (para o qUaternério) (© denominador indica figura que representa a unidade de tempo, (Os nimeros que servem como denominador sio os seguintes: 1 — representando a semibreve (considerada como unidade) 2 "minima (metade da semibreve) 4% geminima (4 parte da semibreve) a eoleheia—( 8% parte da semibreve) 6 Semicolchela (16. parte da semibreve) 2 fuse (G2 parte da semibreve) OH" semitusn (64 parte da semibreve) Vejamas um compaso indicado da. seguinte forma: Dedus-te o seguinte: — nesta fragdo 2/4 0 numerador (2) indice 0 rmimero de tempos, logo, trata-se de um compasso de 2 tempos, isto & bindrio, © denominador (4) determina para unidade de tempo a figur ‘gue representa # 4° parte da semibreve, ou soja, a seminima (J) Pres Bude dvwnwnnnnedoo i, QUADRO DF TODOS OS COMPASSOS SIMPLES COM SUAS UNIDADES DE TEMPO E CoMPASSO ‘cOMPASSOS BINARIOS ye ES MARIA LUISA DE MATTOS PRIOKL ia PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA Ey ‘COMPASSOS QUATERNARIOS sj SPO ence is como. Unie detempo Und. de ome fen > dein . bya s compassos 4/4, 3/4 ¢ 2/2 também podem ser assim re- sentados: ™, Li = oe ave ww 4 w M4 oa a . Co 4 a. : = ou 3. cg oa 2. Atuaimente se encontra, em trechos de autores modernos, a indi- ‘ago dos compasses da seguinte forma: 7A uu S M. i 2 4 repesentands, ! a 2 2 7 representando — P representendo — 16 ¢ ete. s compassos simples mais usados sto aquéles cujas fragies tém pera denominador os niimeroe 4e 8 (2/4, 8/4, 4/4, 2/8, 8/86 4/8) (Os compassos que tém para denominador og algarismos 1.6 2. (2/1, ¥/1, 4/1, 8/2 6 4/2), isto 6, aquéles que tém como unldade de compasso ‘igura de maior duracio que « semibreve ( @) delxaram de sor usados ‘na miésica modems, com excegio do compesso 2/2 (euja unidade de compaaio & igual a @), que 6 ainda usado, principalmente em trechos ‘de itmo caracteriatico ‘Também 0s compassos cujas unidades de tempo forem preen- chides por figuras menores que a colcheia (7) sio usados menos frequentemente. ses compassos so os que tém para. denominador fo numero 16, 32 ¢ 04 : + a 3 2 representando 3 3 2 representando — representando 4 2 representando 4 2 represontando ZF representando a a a a ua Wwe ewe aw wow Marear um compasso ¢ indiear & divisdo dos tempos por meio de Imovimentos executados, geralmente, com ax mos. ——— b _ Ae. ke QuesrioNaRo vit 1— Quando ¢ que uma figura ¢ simples? 2 — Queso compasae simples? "Nos compass simples 0 que determina o numcragor da ragio? ¢— Quis {% nimeroe que srvem coma tumerador das Traces dos compara: simple? Que delermina'o denasinador? uals te mimeros que seven com tenaninador das rages qo inde os copigmass? 7 No compas 7/8 Sle mera’ Ho eid 8 an st aa fem? ‘inaer i0 Qit» ua uande temp wade de compu? Snidade de tempor E's unlade de compasso? 13 — Gals so os compass Simpler ge tm pas une de tempo tmomiia? 16 Qua st a ates ( compasson 78, 4/6, 3/4 02/2 de acSrdo com a Indagao moderaa. 18 — ‘Guan sho ee companor tinier mais tindon? 17 — uals to ar compass fu dbsaram de sr coadon? 190 copa 2/2 tombe detaou de Ser ado? 1 Quatro os computor enor uendoe? 30 —- ve selon marear © “snp = MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI 2 — Completar os seguntes compass com figuras de som e puss ww 4 ¢ Bae Ww 3 — Separar os compastos: = Ww So vt ww ww Ww H ‘ ‘TONS E SEMITONS NATURAIS (SCALA DIATONICA DE DO — SUA FORMAGAO E SEUS GRAUS) ‘Semitom & menor intervalo, entre dols sons, que © ouvido pode pereeber ¢ classifica ‘Tom & 0 intervalo, entre dols sons, formado por dols semitons.. Raeala diatnica ¢ 9 sucesso de 8 sons eonjuntos guardando de tum para outro intervalo de tom ou de semitom, scala ascendente ican desendente oo = mS Te (0s tons © semitons contides na eseala dlatdnica sio chamados natura. "A cada uma das notas da escala, de acdrdo com a sua fungéo na propria eseala, -se o nome do grau. "Tem a eseala dlatinlea, por conseguinte, 8 graus, sendo o VEIT grat a repetigdo do (s graus da eseala sio assim denominades. 8) 8 uniade de tempo do eompaso 32: 1 lor de 1 tempo e meio sa compan 3/8 4 — completar of seguines compass com figuras de som « pause: 1 grau — toniea 1 grau — supertenica nr grau — mediante 1V grau — subdominante 'V grau — dominante ‘VE gras — superdominante ‘VII graa — sensivel ‘VII grau — tinica. ww aa ie a ‘A cscala dintonica ¢ formada por § tons e 2 semitons. ‘Os semitons so encontrados: Do IIT graut para o IV. Do Vir para o VII (0s tons sio encontrados: Do I grau para o HL Do In grau para o UIE Do IV grau para oV Do V grau para o Vi Do Vi grau para 0 VIL 2_t 7 = Tra erin ©Xgran (Inca) 66 msi importante a excaa Toten 01 demalsgraustém com He afin abla, Bo grau (Viniea) que da seu nome & escala e que a termina de lum modo completo, sem nada delxar a desejar ‘Vejamos a seguinte escala: cla descendent Sir ale ee ee ei ae tha Gun cae ‘Temoe ai a nota Dé em funcdo de tinica. sta eseala é, portant, ‘chamada eseala de Ds, ou ainda escala no tom de Dé. Depots da tinica, as notas de maior Importancia sio a dominante (V grau) e a subdominante (IV grau) (Os graus da eseala também se clasificam como conjuntos ou Aisjuntos wu ub w 577 7 = mom Wow a a a Veueeueub ue lb tb PRINCIFIOG BASICOS DA MosICA a ‘Sho conjuntos quando sucesivos, de nodrdo com sua relagio de attura. quesrionamio vitt D— cue ¢ vmitom? D Que & tom? 3 — ue ¢ escola diatinien? mo so chant os tatu © semitons da catia Gatinea? 4 — Que € era? ‘Quanton gras tem wins cain) Compe ehamam or grate eal? ‘8 Gquantes tons e-mmitone contin, esala diatnica? © — Quais or eats Separads por tons? 10° dns os rans separadas por semitom? 11 — al f'prau mais importante? 12 — Porque 19 — Depo dt, quate ox Wau Yas importantes) Hue sto prawn sonfantos? I~ Que slo frau duos? RECAPITULACAO wu ih w a [ee ee 41 Santina tporas eadat por figuras pontonéas © vee=rera Wuuuu WwW ee compssioe ples que tenham como unidade de tempo as = Deerminar os compasen ae a sein, mim entann, pier, eke ¢ 11 Dinar or sompasses bu ww ww a vir ACENTO METRICO ‘0s tempos dos compasses obedecem a diversas acentuagées, isto 6 ‘umas fortes, outras fracas sas acentuacoes constituem o acento métrieo. 4 por meio do aconto métrico que podemos reconhecer pelo ‘ouvido, te © compasto 6 binirl, ternério ou quaternatio, (© acento métrico obedece & seguinte ordem: Compass binério Le tempo — forte 22 tempo — fraco Compasso ternério 1? tempo — forte 2. tempo — fraco 8° tempo — fraco Compasso quaternitio 1 tempo — forte 2° tempo — 3° tempo — 44° tempo — Alguns autores usam para © compasso quaternério o seguinte mento: métrco: 1 tempo — forte byt sf 3 22 tempo — fraco f 3° tempo — meio-forte 44° tempo — traco Mu MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI Dandose, entretanto, no compasso quaternario uma acentuagto a0 3° tempo, mals forte que & do 2° e @ do 4° tempo, témo-o subdiviaido em 2 compassos de 2 tempos cada, isto é, dois compasses binérios desaparecendo assim 0 compasso quaternéiio. Consideramas, portant, propria, bastando para isto, ar acentusgao forte ao 1 tempo e freea aos tempos subseqdentes. Exemplo: FREE soe é FEES err (Os tempos também se dividem em partes fortes © fracas Como vimes, nos compasses simples os tempos so dividem em 2 partes, sendo forte a 1 parte e fraca a 2" parte (em qualquer tempo) bates a ‘qusstiowARio x 2 = et cunt mernt 2 — Par ae sreo acento mera? 3 — come forte no 2° tempo do ae "quaternario? T— Como se faz 0 acento métrico das parte de tempo dor compass simples? ee ee WWeeeetdevddiae www w 1— Macear 0 acento mirico dos tempos © das partes de tempo nas melodiae epuite. ~ vi ALTERACOES Désse © nome de alteragio ao sinal que se coloca antes de uma rota ¢ serve para modificarihe & enteagio. ‘A entoagio das notas, conforme o sinal de alteragie, poder ser lovada ou abaizada um ou dois semitons, Sto dates os sina de alterasio: (ustenide), » (bemol), 2% (dobrado-sustenido), AB (dobrado-bemel) 0 + (boquadto) [Nas notas natarais« funglo das alteraptes 6 a segulnte: 4 eleva um semitom 2% eva dois semitons i abaixa um semitom 4p sbaixa dois semitons fnula o efeto de qualquer im dos sinals precedents, fazendo a nota volar i entoasio natural. O bequadro pode elevar ou abaixar a eX- teagio daa notas. ‘Nas notas sustenlzndas 0 dobrade-sustenido eleva um semitom, ras notas bemolizadas 0 dobrado-bemol abaixa um semitom Mvapio de 1 semitom ‘Avaramento de 1 semitmn © sustenido (£) © 0 dobrado-sustenido (i ) abo consideradas ale forages ascendentes a a ee | ww Ww PRINCIPIOS UARICOS DA MosTCA ua banal (5) 0 dtradosenl (9 le comrade sare ‘descendentes. % . SS Aratramenta de 1 ceriona ‘Abaeamento de 2 semitons ua ua © bequadro (4) € uma alterasio de duplo eteito Ora @ sscendente, quando modifiea a entoagéo de uma note Yvemoliznda; ora ¢ descendent, quando modiiea a entoacio de uma nota sustenizada. an ae. ait, ue. Observagio: se 0 sustenido (3) modificar a entossfo de uma nota alterada por um dobrado-sustenido (3) terd efeito descendente. beeueuuu wee wo A ica alterasio eujo efeto & sempre ascendente & 0 dobrado sus tenido (3% ). Tambim a Unica alteraplo cujo efeito & sempre descenden- dobrado-bemol (45). = Delerminar fungho das allergic: davan Ait. abassen Lat aean tats abate, dat fi ts the tit. alae tit dhedat dae Ed == oo ia abaic tat, oben bain tits daetsts dae dat 7 3 a thes tat, jobacbt. Gettin dst eect. f= els “3 i2 1x SEMITOM CROMATICO E DIATONICO (FORMAGAO DO TOM) Hib 2 espécies de semitom: ‘romitico — quando formado por 2 notas do mesmo home (entoagio diferente) semitom ‘iatinico — quando formado por 2 nnotas diferentes (sons sucess) } Ps 48 subemos que o tom 6 formado de 2 semitons Observa-se que, na tormagio do tom, um dos semitons ¢ eromatico e 0 0 outro € diaténico. a Se as ° 7mm ms we PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA “ “‘Tebvleamente, sabemos que o intervalo de tom se divide em 9 ‘partes chamadas comas, sendo que o semitom diaténteo 1 eromAtiee diferem entre s! por urna coma, " quite tmpossivel 20 nosso ouvido a percepgéo de uma coma; ‘entretanto, baseados em efieulos mateméticas, e por melo de apare- how de achstica, provam os fiscos a diferenca de uma coma existente ‘onlte of dols semitons — dlaténico ¢ eromatico. Durante muito tempo discordaram os fsicos © os misicos no ‘nimero de comas de que se compe o semitom eromatico e 0 daténico. Segundo os fisios: wwuwwuwunuudda SS S| www ww Some Para anuiar esta pequenisime diferenga — uma coma — fol fstabelecido um sistema que, sem prejuizo algum para a audio, lguala os dole semitons (ciaténico ¢ eromatica) em’ partes perfelta: jente iguais, isto é fleando cada um com 4% comas, Wieomas ‘ate sistema 6 chamado temperamento (ou sistema temperado) © 6 por melo déle que mos em certs instrumentos, 0 d6 gual a F6 by © mi p igual a re 4, ete teri aw wu : eB t g i www w w Ww FP ou w ww w ! ) ae sm | e oh FERMATA — LINHA DE 8" — “LEGATO” F “STACCATO” 1 Fermata A fermata (> ) € um sinal que, colecado acima ou abaixo de ‘uma nota, indica que se deve prolongar a duraglo do som mais tempo do que o seu valor estabelecio, +) - + 4 . w ‘A fermata nio tem duragio determinada, isto 6, varia de acbrdo ‘com a interpretacdo do executante. Pode-se ainda acrescentar sObre fermata as palavras Tonga ot ‘eurta, indicando uma sustentagio malor ou menor do som. wow wt = ‘Também se pode colocar a fermata sobre uma pause ‘Neste easo a fermata passa a chamar-se suspensi. eurta longa fel a 3 3 = mmm WO snmerrtos nxsroos pa wrostca at ‘A linha de 8 (64 -------), quando colocada acima ou abalxo de fhota ou de um grupo de notas, indica que as mesmas devera se Tespectivamente uma 8" acima ou abalxo Notagao ‘A linha de 8* tem por fim facltar a leltura das notas eseritas fm Iinhas e espacos suplementares, sendo por ésse motivo empregada com freqineia 3 — “Legato” ¢ “Staccato” (© “legato” eo “staccato” sio sinais que doterminam a articulagio ‘os sons, Articulagio 6 0 modo de atacar os sons. © “legato”, palavra itallana cuja significagio ¢ — ligado, deter ‘mina que se passe de uma nota a outra (tecando ou cantando) sem Anterruppio de som. a MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLL 7 a PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA # 2 indleado por dois modes ! 1) Combinado 0 ponte © a Ugndura. # ehamado “melostaceato” S Wr Ben etacenta” tran, a). pet Meter — nha uve sre ou sob os ofan gin Oo —— ssanes He es ae 2 SS SSS au Gt $F sa ©) Um ponte alongado colocado acima das notas sto staccato” & chamsdo grande “staccato” ou “staccato” séeo ‘ou martelado. uu ) pela palavea “legato” — escrita acima ou abalxo do grupo e motas que desejames liga “a wotagee sats (© “staccato” (palavra italiano significado — destaeado) indica que os sons devem ser articulados de modo sé, destacada. HE trés formas de representar o “staccato”, tondo eada uma exe cugdo diferente, Vejamoe 2) um porto colocado selma das notas, # chamado “staccato” simples. woo © ponto que indica o “staccato” ¢ chamado ponte de dimind pols na execugio fax com que a nota perca parte do seu valor. Con. ‘vem notar que a parte que o “staccato” tira do valor da nots, néo € valor rigorosamente matematieo. Assim sendo, a exccugdo indicada @ apenas uma execucio aproximada Questiowanio 2a 1 — ae ¢ fematar 2— A temata tom drain dxterinada 3 — au sleniam tu pas nga «ata abe's tenia? 4 Qe ¢ tape? STronde st flct' hha Geto? = al @n wdde nba 237 4 antares ao sont ch shaman ose toe dean So ert ov tonst 0 won «nn Spe" 19 Comet Indes Sogn?” que tgton = pln "acer? 12 — coma aoe ow oe a Sa ene acer Sree? SER Se hoe ah ge i mca ae eo a Execucae by goleesrl ti xt SINCOPE — CONTRATEMPO oe oe ee gets uence eece Se anon tes or + F oe 7 Sa se eee 2s So ieee at |A sincope produz efeito de deslocamento das acentuagées natural. ‘A sineope pode sor regular ou leregular. 2 regular quando as notas que a formem tém a mesma duracio. sige Sio muito {requentes ax sineopes regulares de quarto de tempo, Pn mo wee eee oe eee es ow a 4 Irregular quando as notas que a compéem néo tim mesma duragto. 2 — Contratempo Di-se o nome de contratempo is notas executadas em tempo fraco ou parte fraca de tempo, fleando os tempos fortes 0% partes fortes dos tempos preenchides por pausas (© contratempo tambim provoca efelto de deslocamento da acen- ‘tuagio natural, porquanto o tempo sobre © qual deveria recair & lacentuasio ¢ preenchido por silencio — pausa. ‘quesTi0NARIO xm 1 que ¢ sincoper(2 — qual 0 efeito da sincope? — ‘sinope ¢tevutar? 4 Qpsnd & que a ncope 6 repuar? tempo? faual o wieto provecado plo contratompor Forge? ‘Que contra 13 Ds exemplo de snsape irogular no compan 3/4 xr INTERVALOS (SIMPLES £ COMPOSTO — HARMONICO E MELODICO GQMASCENDENTE E DESCENDENTE — CONSONANTE E DISSONANTE — INVERSAO DOS INTERVALOS) Intervalo ¢ a diferenca de altura entre dois sons, Gonforme o mimero de sons que abrange o intervalo pode ser de: 2m, 34, 48, 58, ete. 33 a ep 7 © Intervalo pode ser {simples — quando s ach conti detro de uma 8° | compesto — quando ultrapassa a 8." Intervato | Exempla | A Owed deed ddd dda af PRINCIPIOS BASICOS DA MosICA 2 MARIA LUISA DE MAPTOS PRIOULE GUM eirios sasicos va womens Metédico — quando as notas sio ouvidas QUADRO DOS INTERVALOS co tnboreate } rmdniee — quando a nots af ras | ——— BP omaion ter) ca (0s intervaies melédieos também ce classiicam como ascendentes (quando a primeira nots é mais grave que a segunda) ou descendentes {quando a primeira nota é mais aguda que a segunda) pe moe Rarmimicos = —— 2 s 8 Baume (tony chat : = = —— De acdrdo com o mimero de tons ¢ semitons que compéem 0 ‘ntervalo fle pode ser clasifcada come: malor, menor, justo, au rmentado © aiminuto, vs fae Jitemttstony, Pi trim ins [mee SSS Intervalos de 24, 3.4, 6% e 7" = ( hae? ce Paes f Beet tJ nin tg). juno t a Intervalos waranens { Sette Wwwww eee eines ee Se sje (toms) "ec (6s intervaios aumentados acreseidos de 1 semitom so chamados super-aumentados; e, se subtrairmos 1 semitom dos intervales imu fon éles tomarie ¢ nome de subdiminutes. 2sses intervales, porém, ta pratica lo so usade, isto é, slo simplesmente tedrcos ‘Nos instrumentos temperados o intervalo de 2* diminute @ mule, co seje, as duas notas que o formam tém o mesmo som, io havendo, for conseguinte, interval, isto 6 diferenga de altura entre dois sons. steument(Gtonse ———— Te INTERVALOS FORMADOS COM AS NOTAS NATURAIS ‘2st — so tddas maiores (6x6, xé-mi, et.), com excecio de mist fe ai-d6 que so menores PIP nn 8 — todas as que contiverem interealado um dos semitons, mbt (0-46, 0 menores (ré-f6, miso} ete.); aquelae que no Ceontiverem 0 semitom interealado sio maiores (dé, ete). — so todas justas (6-14, ré-col, ete), com encesio de fist aque ¢ aumentada 6 — sio todas justas (46501, 6, ete), com excegio de siti que ¢ diminuta 1" — todas as que contiverem interealado um dos semitons, mt © ou sido, sio malores (46-1, dé, ete); aquelas que cantl- ‘Tm verem ambos 0s semitons sio menores (in-d6, mbxé, ee), 8m — io todas juntas Zs intervalos chamam-se naturals ¢ so encontrados na escala Aiatinica de dé. ‘Quando ambas as notes de um intervalo tém alteragéo da mesma espicie o intervelo recebe classifieagio idéntica aquele formado com ‘aS mesmas notas naturals. uae ue Tnverter um intervalo consiste em transportar sua nota mais ‘grave uma 8 acima ou sua nota mais aguda uma &* abaixo. rr Sémente o8 intervalos simples podem ser invertidos. Os intervalos ‘aio podem ser invertides, pos colocando a nota mais grave sinia 8 acima ou a nota mals aguda’Uma 8° abaixo, perdem sua carae Terfatea de intervalos compostos (aquéles que ultrapassam o intervalo Lge 8%) e tranaformansse em intervalog simples’ (compreendidos dentro Se ma 84) [Na inversio dos intervalas observa-se o seguinte: pou devi es 4 $f expo de vera ps ser 42 o MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLE = e cc * cS ‘A’@® justa quando invertida, deixa de formar Intervalo; transfor- rma-se apenas na repetielo de um som Comet ' T ee =o = > (oom mpstide) AGS aumentada © a 8" diminuta invertidas passam a ser um intervalo de semitom cromético. aor % Fk Gomi oe A et et Obeerrase ainda na inversio dos intervalos que os mafores—tornam-se—-menores depois de invertides enone " ‘maiores " " ‘aumentados ‘diminutes 7 » ‘iminutes faumentados * » jstos Os intervalos também podem ser consonantes ou dissonantes ‘io consonantes aquéles que no pedem resoluglo sire outro interval conservamse justos .: - 30 © > maiores © menores (consonants va- Havels ou imperfeltos) 4405, 50% ¢ 8% Justas (consonantes invariévels | oa perfeites) no 9 | PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA 2 (0s intervalos de 3. © 6 maiorese menores, também sio chamados ‘varlivels (ou imperfltos) porque podem variar a classificagdo e conti- ‘km comsonantes, isto é, sejam maiores ox menos sio consonantes = = cs ca ca = Os intervalos de 4, 5° e & justas também so chamados conso- hnantes invarkivels (ou perfeitos) porque no podem variar a classifica (lo continuar eonsonantes, isto ¢, se delxarem de ser justos passam a Ser dissonantes. uu ra ua e = cs Slo dissonantes aquéles que pedem resolugdo sdbre um intervalo ‘consonante 2s: e Te majores © menoses © todos os intervalos aumenta- dos e diminutos. uu — comm “a oe Se wt ae. = se & www ww a PRINOIPIOS BAICOS DA SICA ” E eetiatraear as <= eae - ae eee oon eee ans Mn mtn Me i c= & rem m imrevale ainonnntes? 4 3.— Pormar tas a5 84, 4% « Sé ascendentes © descendents com as notas: 1 — Dateminaso numer crrmpndent «cada intervala ever oe: amps compas, melas ou. harman 4 — vormar tas as 685, 185 © 8% steondentes © descendents cot a8 nota: gee be Pade Het a aa (ers fat Ee (6 — competar os interaton peaios: o MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLE a PRINCIPIOS BASICOS DA MUSICA a i feet aces i... AAG & 2 Sipe Aan HE EA eo Satan eum Stim 62. ts poe Me ree het === xu MODOS DA ESCALA; MAIOR E MENOR (GRAUS MODAIS — GRAUS TONAIS — ESCALAS DO MODO MAIOR — ESCALAS DO MODO MENOR: HARMONICAS E ‘MELODICAS — ESCALAS RELATIVAS — ESCALAS HOMO- NIMAS — INTERVALOS NOS GRAUS DAS ESCALAS MAIORES E MENORES — INTERVALOS DIATONICOS E CROMATICOS) 1 — Modos da escala: maior © menor. Ja sabemos que a escela dlatdniea 6 constituida por uma sucesso de tons e semitone diatonices. (s tons e semitons na eseala diatOnica podem ser dispostos de duas rmaneiras diferentes. E 6 a ésses dois modos de dispor o& tons e semi tons na escala que se 4, genéricamente, o nome de — modas da eseala. "Ha, portanto, dois medos, denaminades: modo maior © modo menor Cada modo tem a sua felgéo propria, o seu carter particular, podendo ser perfeitamente distinguldo pela slmples audigto da escala. Modo Major Sj, Coo vernos, x esata lanica que j estudamos detatnadamente 4-4 etal de Dé maior, ou excala no tom de Dé maior Chainate tom de uma eseala, xo conjunto de sons presos por 4 gos de afinidade mais ou menos diteta para com 0 de maior pre- = jondordncia dentre éies — a tonica (1 grau) somitons — do TI para o I; do V para o VI do VIT para o VITE We ‘Modo. Menor tons — do para o Mf do III para o IV; fo IV para o V. © intervalo encontrado do VI para o VIE grau sera tratado oportunamente, wow Iyn utete EE = 4 ‘eal de Dé meter 2 — Graus modais "J No modo maior hi entre o T grau¢ 0 Tit ¢ entre o T grau © 0 respectivamente, intervalo de 3 maior © 6% maior. Bis & dspongdo dos tons ¢ semitone nos dois mods: 4 : semitons — do TIE para 0 1V; do VI para — o vit 4 era tons — dot para o Mf; do 1 para 0 1; > do 1V para 0 V; do V para 0 VE, do vi pera o VI. a eee [No modo menor hi entre oT grau eo I, ¢ entre 0 1 grau e © VI, “j respectiramente, interval de ‘3% menor e 6* menor. © pentrnoh- = a o_o = a : MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLE (OMIT grau (mediante) ¢ 0 VI graw (superdominante) slo chanma os graus modais, pois caracterizam 0 modo. 8 — Graus tonais (0-1 grau (tonica), 0 1V grau (subdominante) © 0 V grau (domi nnante) so chamades graus tonal, pois sio éles, como ja estudamos, (0s graus mals importantes da escala, ou seja, aquéles que caracterzam © tom da escala wow Ww [PRINCYPIOG NASICOS DA MUSICA xunercios 1 Beterminar 0 nome ds esale © prosurar os graur medals de aero com as tinker e 06 modos dads: cae4 ‘ocala de DO mer (grams tons) Ovserve-se pois, que 08 graus tonals sio: a téniea (I grau) © os ‘graus que com ela formam Intervelo de 5" justa superior (V grau) 5. justa inferior (IV gray) spn —— Amt uw woe foniear ot modes dads weap quisrioxanio xv 1 — como ¢ consituds 4 eacla diatinica? 2 — De quantas maneias ote ser dstebuids on tone e tmitans na eseala diatonic? 2 Qe ct ‘ier modo de ona exnln? 4 — Quastr sa co madas com se chamam? — ‘nie te encontam oe tone © remitons no modo maior? © Que € tam de wma ‘modo moior quae oe intervals formader polo Ie II graue« pelo Ie VI gras? 2 o'modo menor quai os interrae formas pele memoe aus? 10 ‘ust so on grows moda? 31 Por que sash se chamam sodas es era? 12 Quis ako es grate fons? 19 — Por gun se shamam donate teers? 14 — Guile interme que com s talc fam or outros ole prone tela Pee eee 2 2 Jw wl ll 3 = w 4 — Becalas do: modo maior ‘A escala de Dé maior & modélo das escalas do modo. maior CConvém lembrar que nesta escala os intervalos de semitom sio en- ‘onteados do TIT grau para o IV ¢ do VII para © VIII Bata excala se divide em dois grupos de 4 sons. « MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLE PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA « ‘A cada grupo diss 0 nome de tetracorde; cada tetracorde € formado de 2 tons ¢ 1 semitom diaténico Dusan 9 2) oS ) (Gem armadura) LA maior (8 $) ‘menor @ ) Si maior (6 £) ete ‘maior (1 5) FA menor (4 5) ‘as esealas em que as homdnimas tém na armadura alteracio iferente, somam-se as alleragées das duas armaduras.e © (Cada tom maior tem o seu tom relativo menor, © vice-versa. Para se achar a relativa de uma escala maior procura-se o intervalo e 5 menor inferior da tiniea, e acha-se a tinica da relativa menor. Re maior — (2 2) — Ré menor — (1 b) Sol maior — (1 2) — Sol menor — 2 b) quesrioNamio | xvur sin —Rismntnan Mi man Fi fant = “eh Sune® ¢ 0 ans cra so rt? 2 — ite 2 camp de é Te=I [isa tT = Parse aha maton de uma ala menor paces ope inversa: procura-se a 3% menor superior da tOniea, e acha-se a ténica dda relativa maior Ra momon——ps maton Sel mmtman——Sth-maln zy poe 7 — Bscalas homénimas CChamam-se homénimas duss escalas que tim a mesme téniea © pertencem a modes diferentes, como por exemplo, Dé maior ¢ Dé nenor; Fa £ maior © Fa ¢ menor; ete. » MARIA LUISA DR MATOS PRIOLLA 2 Delran com 5 a 3 — Phone ne coals pdldae 8 ots Sesh 'e s necats (doar S senso: RE male, Bal fries mods: Do" maior, el male Fa menor Re menor Mp mor Fa ¢ meno. 7 Intervalos nos graus das esealas maiores e menores — Intervalos diaténicos © cromaticos. interaios nas esealas mares so encontrados nos seguln- tes graus {[ insiores — 1,1, 1, V, VE graus ae smenores — IIL e VIE graus smaiores — 1, 1V 6 V graus ax | ® | menores — 11, 111, VI € VIT graus J dustas — 1,10, v, Vie VHT graus { aumentada — Vv geau | justas — 1, 1, I, 1V, Ve VI graus = | minute — vit gras malores — 1,11, 1V e V graus o smenores — IL, VI VIE graus maiores — Ie TV graus oa renores — 1, I, V, Vie VIE graus am { fustas — em todos os grou. Os Intervatos nas seal nos Seguints gras rmenores (harménicas), sio encontrades { malores — 1.111 € 1V graus ‘menores — If, V'e VI graus umentada — VI" gra ‘malores — 111, V e VI graus a ‘menores — 1, 1 1V ¢ VIE graus Justas — 1, 1, Ie V graus umeniada’ — IV @ Vi'graus fdiminuta Vit graw justas — 1, 1V, Ve VE graus fumeniada’— itt grat fiminutas — 11'e Vit graus rmalores — 11, 1, 1V © VI graus “| om | “| menores — 1, V e VII graus IIL e VI graus TV eV" graus ‘diminuta — Vit geaw wmf Just — em todos os graus 8 — Intervatos daténioos ¢ cromiticos | (0s intervalos formados com as notas da escala diatinics sio fe ang (ences come Intervals tines ou natras wits a i‘ SS ES= e4 oS WEB cu tntervats que conttm uma ou ambes as notas alteradas, [ace tn c's soul sia gues fan ge oda 46g oo Se e@2@ ea Deomaian, = Re mason pe quastionamio 32x void sores TROLEMEES POT Moetth be eats SBe ate not nant See eaahs eeter REE po rctecnanss meet Wee oe oe Funaranada | chissaeir sirius th eat fer cats all erie Seite ame eu se ares ct Phe! eee + | rT : 2 = Claifiear ot segintes intervalos como diatnioa ou cromaios Sa bomaon, Sel minor, Por exemplo, se 0 trecho tiver para armadura de clave 2 f, por forgosamente, a um désses 2 tons: Ré malor ou, seu relatio, St menor, pois so éses os tons cujas armaduras tém 2 §. ¢ No 2° caso, depois de observada a armadura, procura-se veriticar parece, nos primeiros ou nos ‘times compassos do trecho, ‘cldental que caracteriza © mode menor, ¢ determines faim, precisamente, o tom em que esté escrita a composicio, ‘exemplo, admitindo-se que o trecho esteja em Ré malor ou ‘menor (orientacio dada pela armadura) procura-se observar sc ‘ola Lt aparece natural ot) sustenizada, uma ver que ‘no tom de Hmenor esta nota sofre alteracdo acidental (2), pelo fato de ser a Logo se 0 La fOr natural, o trecho estar escrito em Ré maior; se acharmos La j 0 trecho estari, indubitivelmente, em Si menor 63 (© 5° caso auxillanos da seguinte forma: nas melodias simples excolares observa-se que a ultima nota é, geralmente, ténicn do tom em que esti escrito 0 trecho, ‘ste caso, entretanto, nfo € absoluto, porquanto nio € regra obri- ‘ratéria terminar a melodia com a tnlea CContudo, como dlissemos, esta terminagio é bastante frequente nas melodia eacolares, Bxemplo: Ovservando as regras dadas, procuraremos da seguinte forma 0 tom da metodia cima: L°) armadura da clave — 2 — pertence a Sip malor ou Sot menor. 2) a alteragio acidental que caracteriza 0 tom de Sol menos (Fé 4) aparece no decorrer do trecho 3°) a Ultima nota ¢ Sol téniea de Sol menor. Logo, @ melodia esta em Sot menor. er 2 wow [PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA 2 Prizamos, todavia, que o sentido musical das frases ¢ a harmoni- @o trecho 6 que podem eselarccer com absoluta preciso, o tom tue estd eserita a composigéo musical, por mais transeendente eja ela. Mas, para isso, 6 preciso adquirir conheclmentos mais AAptofundados de matérie, ov quais, oportunamente, 0 estudante al- uuw ne a QuEsTIONARIO 22x a 1 — be que meio dipomos para reconecer 0 tom de um techs? 2 — say Rane ee cnc Sete“ cae Sa ees acs isan tee es taney 4° gun ne "eas i ja sh 8 te Ge u ee we a a ww xv COMPASSOS COMPOSTOS — COMPASSOS CORRESPONDENTES ANALISE DE COMPASSO 1 — Compasses Compostos. ‘chamam-se eampascos compostos aquéles cujos tempos tm visto ‘ernaria, isto &, a unidade de tempo & preenchida por uma figura pontuada, ‘As fragdes que representam os compassos compostos. tém como rnumerador: 6, 96 12 ‘0 niimerador indica ai a quantidade de tergos de tempo que entram em cada compasso. Logo, para acharse 0 miimero de seus ‘tempos dividese o mumerador por 3 (porque eada tempo se divide em 3 partes — nota pontuada) ‘Assim, 0 compasto binérle composto 6 aquéle que tem para nu merador 01° 6 (G- 3 — 2); 0 terndrio composta, on? 9 (9 = 3 ~ 3) 0 quaternério compasto 0 n® 12 (12. $— 4). ‘Os denominadores sio ot mesmos que servem para os compassos simples, ¢ indicam, nos compasses compostos, a figura que vale um terco de tempo. ‘Vejamos por exemplo: 46/8 — o mumerador indica que 0 compesso 6 binério (6 = 8 = 2) 0 denominador indica que # J (oitava parte da) vale um tergo de tempo assim sendo, um tempo vale $ (ou sea, & J.) "Beses compasses tim para unidade de tempo e para unidade de com- ‘passo uma figura pontuada, Exempla: unidade de tempo 4 ‘unidade de compasso — J. os mm A mm ier ‘particularidade se nota nos compasses ternérios compostos: ‘im apenas unidade de tempo, isto 6, mio tém unidade a Bxaminemos por exemplo, o compasso 9/8: Pte nara tereci, endo 3 par cada tmp, MI Ree wuss do cmpaiss gun ion que prsnte Indo 0 Mepis orice se coe nto nt fger nea qe rina sr ® 7 gue Tote ¢ caeane a. Uma delraipe ola af ford Webbe carats vie setae «ern de 3 Spurn teenies xo om Dei pecgao poe moda atares Trees nes cannot cn Peseta 9 cesane sSac) asso a ntsc Ge compen, Pate tan pote snr rererntndn pr ann gure tion, a Teed da wo QUADRO DE TODOS 08 COMPASSOS COMPOSTOS COM SUAS UNIDADES DE TEMPO E COMPASSO ‘Compass binarios www vt ve wee we ww é “ MARIA LIGA DE MATTOS PRIOLLE PRINCIFIOS BASICOS DA MOSICA » ‘As acentuagées das partes dos tempos sto: 14 parle — Forte, 2* parte — Fraca, 3° parte — Fraca F 4 + Hae ret FF 4 [A mareagio dos tempos dos compassos compostos ¢ ldéntica & ‘dos compasios simples, entretanto, em andamentos lentos, pode ser factitada mareando-se tambem os tércos de tempo. Sa, Yes asi, gue os compas simples os compason cmpostn 6 correspondem entre si ‘Slo, por consoguinte, correspondentes, 2 compassos (um simples Be outro composto), quando tam o mesmo nimero de tempos e para lunidade de tempo a mesma figura, sendo esta, Tigura simples nos a compass simples e tigura pontunda nos compass composts, 5/4 unldade de tempo — J Corponaentes | 9/8 unidade de tempo — J wu 2/8 unidade de tempo — CCorrespondentes 6/16 unidade de tempo — f u 4/2 unidade de tempo — 4 — ee ul Para se achar 0 correspondente composto de um eompasso simples, ag mattiplica-se 0 numerador por 3 € 6 denominador por 2. | a 2 — Campassos Correspondentes, a ‘Comperando os tempos dos compassos simples com 0s das com- ppassos compostas observase que diferem Unlcamente, mo fato de setem as unidades de tempo, respectivamente, representadas por fi fguras simples e figuras pontuadas, Para se achar © correspondente simples de um compasso com- posto faz-se a operacio inversa, dlvide-se © numerador por 3 0 de- hnominador por 2 Exemplo F 2 z ; 3 CCompasso simples — unidade tampo — J CCompasso compasto — unidade tempo — J. Se temos, por exemplo, um compasso bindrio simples cuja unidade fe tempo é a J, isto 6 0 compasso 2/4, temos também um compasso bindrio composto cuja unidade de tempo & &j., ou Sea, 0 compass 6/8. wdade de tempo 3 nidade de tempo 5 aw we ww +| ‘| ' DEAE nn ee | MARIA LIGA DE MATTOS PRIOLLE Anslse de Compass. 12/8 — Compasso quaternirio composto; unidade de tempo.) lundade de compasto — g.-; corespondente simples — 4/4 (unidado de tempo J); multo usados acento métrico dos tempos: 1° tempo-forte, v* e 4° tempos-fracos; acento miétrico das partes dos tempos — 2" parteforte, 246 2° parterfracas; cutra forma de represeti-lo 4 4 ‘qussTIoNARIO [0x1 Ls wo oe cee eee ees ee a Gptretaermm cert cmt! teat seme ‘e"erpos oo compan” 8 Gaal pumersdor aprespandene ao compas ea eC eeere cceneeet 7 -- Ho comgaas ft 0 us mame © Seer atoanp area: eae tara tel aoa ana See omcners came i eae tees ie outra forma, 4" Qual eho or tompasvs compostos tals unador? "13 —~ Sing Brrthe Suen Gaiam mney by coiprnte? He Que sha compatnecorespondentedIo"~" Como an a iar 9 dente eum compasse amen? 20 — yarn achat 9 Se gees 81— Anatna os compass: 6/8, 0/16, 12/16, 9 « a8 4 Daterminar as sngunte gers Smupenos! 94972 Wie ete, ee 22 2 4) untae de compasio do compass #2 _ 4) 0 valor 2/8 de tempo o compass 128 me ©) © valor de 2 tempos no compnso 12/4 — cumpetar oe compass com figuras postvas € negtias: SA fF A 1 Anaunar ox compass: 14, 9/92, 9/4, 1/9, 9/2 © 64 a SaaS = | a4 a a a a a 3 = 3s 3 xvi SINAIS DE REPETIGAO — SINAIS DE ABREVIATURA 1 — Sinais de repeticao s principals sinais para determinar a repetigéo de um trecho de miisica si0: 0 "Da capo, 0 “ritornello” ¢ as expresses "1." ¢ 2° vex" ‘Da capo — £ uma expressio italiana cuja significacio ¢ — do principio. Indica que se deve voltar ao iniclo do trecho ou ao lugar em que’se inicia, D.C. Oba capo 366 usado para repetir um trecho mais ou menos longo. Também se Usa 0 Da capo com as segulntes variantes “Da capo al" (G8 capo al segno) — indicando que se deve vollar ao lugar onde se encontra o sinal , e terminando onde estiver a palavra "Fim", ‘Temos ainda o sinal-d} chamado “sinal de salto", quase sempre usado em combinasio com @ “Da cape Ritornello — Quando um trecho musical deve ser executado duas vtaes usa-ce 0 sinal chamado ritornello (palavra italiana), © ritormetio pode ser duplo, determinando repetiefo parcelada 4o treo Expresses: 1. © 2.* ver — Quando o trecho a repetir nfo deve Perfeltamente igual na 2" ver, usa-se colocar s0bre 0s ‘que deverio ser modificadas as expressies L* e 2." ver ttva— — ttre, 2 — Sinais de abreviaturs Hi varios sinais usados para representar a repetigdo de notas ou esenhos melodicos, Asses sinals so chamadee abreviaturas. As ‘abreviaturas usudas 80 AlreviaLnas MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLE xvil QUIALTERAS (GENERALIDADES — QUIALTERAS AUMENTATIVAS, DIMINUTIVAS) 1 — Generatidades ‘quustioNanio x2m1 ‘Quando as unidades de tempo e de compasso sio subsivididas em ide nolas, ¢ tses grupos io alteradas na quantidade de notas 1 — quate +40 os principle sinate usar para determina 2 repeticdo de fos compoem, Woman, o home de: quidterss sm tec ae mast? Gan qt ne "Dean's unica sean la {i'm capo-7 Sno deve ser tind’ o "loans? Quando Seve Se emdo 9 “rummeo dono? 7 — ue inde ar expeance “U8 2% veo : 5 . Toe exencicr08 a vee = ‘Usa-se colocar sobre o grupo de quisiteras © nimero de quantidade ‘de figuras que compiem a divisio alterada, Sobre esse nimero ¢ ‘comum coloeat-s uma chave abrangendo todo o grupo de notas ou uma Pequena ligadura, nio sendo, entretanto, imprescindivel ésse pormenor. moet) 4 2 2 Ga Gate Ee AAs quidteras podem ser também constituidas por figuras de dif rentes valores, ow ainda por valores de som © pausas entremeadas, -Exemplo ise ava PP WBEY Hi duas espécies de quidteras: aumentativas ¢ dlminutivas ‘Quisiteras aumentativas ‘So aquelas que alteram para mais a quantidade estabelecida pelo (quidltorss) 48 subaividem em 2 grupos: qoiilteras ‘io regulares as que contém no grupo 0 mimero normal de figuras ‘mais « metade. Seré sempre um grupo de numero par, com exeeqio PRINCIPIOS HASICOS DA MOsICA iw | So, Be lreguares os grays de numero impr e os de nmero par ‘que Milo preencham a diviséo estabeleeida no exemple anterior lunitade para Preencher o numero de quldlteras € ume figura (no pontuada) sa tien tone memati op ses ge se 3 a 3 — Quialteras diminutivas: ‘Sho aquelas que alteram para menos a divisio normal Bxemplo wo [Js quilters ciminativas slo usadas nas unidades tris f- squras pontuadas) Sto unidades sernévias: a) unkdades de compasso dos compassos 'S ternirios simples; 0) unidades de tempo dos compasses compostos; 6) unidades Ge compasso dos companion composts. S eempe DRE an 1m MARIA LUIGA DR MATTOS PRIOLLI ‘Exemplos do quidteras diminutivas: af ew ORR | quiltnas | Aiviaie mevmat] Gidttinan a 2 = Taitnn Sonat Pail, Guslllnny Tora moma quesTionaRIo xxut 1 — Que so gulsterar? 2 — Gur representa, 0 nimero coloeado, sone quittzast'3 “che que aa tocar pobre dae numero? A= repos ‘eiuiitras so'tempee consttides por leurae Muals? S~" Guan faa at ‘Spies ue. geuitorasS" = Guundo ‘guy ar guteras gio gementatias TEE duantea upon ae ubdiidem aa fuforsseumenteisa) ‘ullfres Sho dtminatioas? Ul Outs poem ser tandas a guitare nd Sie" it “nah So'to anaes tefea ia"~ One Sem wr emp : 4 pi a a fo ernctcios: Bicreva of segulntes erapas de quiere: AF Anaamento ¢ 0 movimento répido ou lento dos sons, guardando ‘empre a precisio dos tempos do compass. 5 Conforme a movimentacéo, mais ou menos répida, consideram-se ‘us tipos de andamento: lentos, moderades ¢ ripides. <4 08 andamentos so indicados por melo de palavras (geralmente ° itatianas) Sag patans mais sada sho: Sno | STS er te ‘anterior Lento — lento "um pouco mais movido que ‘© precedente a Andante — mais movido que © adigio Andantino — pruco mals rip que 0 smoderados Allegretto — mais répido que o moderato 3 FS Antamentos = — rhpido ‘Vivace — ainda mais pido Vivo — bastante movido — muito répido Prestissimo — 0 mais répido de todos [Andamentes ripidos 7 | | | | a“ 10 MARIA LUISA DE MATTOS PRUOLLE seas palavras aperecem, as vézes, modificadas por meio de outros vocdbulos (tambim itallancs), tals ‘como: assal (bastante), molto (muito), piu (als), meno (menos) animate (animado), etc. 2 — Metronome, ‘Tais palavras, porém, tém sentido vago, impreciso, e no deter- rminam, em absoluto, 9 andamento exato do trecho Para deverminar’ com absoluta certeza a duracto exata do tempo, cs compositores e executantes usam um aparelho denominado — ‘metronome ‘© primeito meteinome fol imaginado sprovad pela “Academia de Ciencias de Paris ‘Depois désse foram surgindo outros, eada ver mais aperfeigoados fate aparecer aquele que ainda hoje se usa — o metronome de Maelzl. ‘Exte metronome que (ixa matematicamente o andamento, 6 wma caixa em forma de pirimide. Dentro dela funciona um mecanismo de relojearia que pée em occilaedo um péndulo flxo na parte de balxo. No pendulo encontra-se um piso mével que, sendo abaiado ou leva ‘ado, acclera ou rolarda, 0 seu movimento. Logo a frente, no interior a caixa, hé uma escala graduada indicando onde se deve colocar 0 és0 para que o andamento corresponda ao grau de velocidade desejada, [As ostilagdes do péndulo devem ser contadas por minuto © slo Isécronas ‘AS IndicagSes metrondmicas so indicadas no inielo da compe- leo, podendo sotrer modificagies no decorrer do trecho, se assim 0 determiner o sutor (© cariter © a expressio do trecho também so indleados multas vezes por palavras iHallanas. Dizemos — multas vézes porquanto ‘=t4 em franco uso para ésce fim, o emprégo de palavras no proprio ‘dioma. do compositor. 1 Loulé, em 1110, © esas palavras as mais usadas so: affretando Aceeterando stringendo sitardando mere | para retardar © andamento { paar ni allargando ‘allentando para Indicar certa liberdade no valor das figuras sem, fontudo, alterar a divisio do compasso Sinals de intensidade ‘dos sons, ito ¢, a varlagio dos sons fortes © fracos, ‘olorido da musi, ‘a Intensidade dos sons, quase sempre, por palavras Mmuitas vézes abreviadas) ¢ também por sinals gritos fas palavras mais usadas (com as respectivas abreviaturas): (p) — suave (pp) — traquissimo (mf) — melo torte (Gap) — meio suave — desaparceendo 0 som (aim.) " smorzando (smor.) — extinguindo 0 som inforzando (rint) — reforcando 0 som | erescendo (eres) ete CL ™ 0 crescendo também é indicado pelo sinal <0 di elo sina ————— Para acentuar”o som do uma determinada nota coloa-se adbre a ‘© sinal a, > ou — Para sustentar o som de ums not coloca |. (do tenuta) bre ela 9 abreviatara QussTIoNARIO XIV 1 — Que ¢ andamento? 2 — Quats sia os tips de andamentor 2 — Como to indendos or endzmentas? 4 Quas sio as palavras ais saadan porn Mfolear co andomenfostntos? § par oe andamentan ries? 6 — © fart fmoderador? 1 Cite algun Yoeabulasusndoe Para todiicaro sto dv 10 Para que serve 0 metrinomo? 9 — Quem inventow¢ metrinam? aroun ao indagies metrondmizas? HI Os anumentoy tn MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLE cates pelo mtrinomo podem ser medeador? 12 — Como slo indleadon 0 ‘Sardtor ea expresdo do teecho? In ~ Cite alumnae palaras uaa para ac lever 0 andamento. 14 —- te algumas pals pars relardar 0 endamen® 15" “ue quer daer rubetop 16° Eo gue cnunte © colorido da munca? 11 = Gomo'¢ indleado 0 colorido? 18 — nls io ws palavras mals usadas ‘rs determinar 0 eoorda? 19 ~ Qusls eo‘ nai qua indie 9 ereanendo 0 dimimulnao? 20°— Qua sdo ov sinas usados pare indiear a acenfuardo 4" aeterminads pola? 21" Que signin © palavra Tenuta? APRECIACAO MUSICAL © CANTO ORFEONICO E 0 CANTO CORAL: ‘SUA ORIGEM E FINALIDADE, (© nome de orfeie a0 canto eoletive, isto é, entoado por simultdneamente, & pois, o mesmo que céro, wvra eéro (do grogo — Khoros) significaya na antiguidade, ido pessoas que entoavam cantos em conjunto e, ao mesmo vam. Mais tarde, a palavra edro generallzouse, e passou Tunieamente 0 canto coletivo. Dritica do eanto em conjunto vem de eras remotes os antigas Bgipclos, Asstios, Caldeus ¢ Hobreus 0 canto wa fungio importante ‘no sdmente nas coriménias e+ ‘mas também para animar as tropas nas batalhas, Tel David, de Isracl, notabllizouse como compositor de salmos, faeros. Reunindo 0 povo em praca pibliea, David formava ie mals de mit pessoas, sendo esta, talvez, a origem das grandes es orfebnicas, to em moda nos tempas de hoje. S Segundo alguns autores @ palavra orfedo designava, antigamente, ‘oeledades corals masculinas, “Bate yoedbula — orfedo — é derivado de Orfeu, o deus da misica, ‘mitologia grega. Reza a lenda que Orfeu manejava com tal ‘lira que, sob a influgneia dos maravithosos sons tirados to, tinha poder iresstvel, encantando a todos, até mes- stres inanimados. ‘canto coral & também modalidade do canto em conjunto. ‘no séctlo XVI com Martinho Lutero, reformador religiaso que, do a importincia da musica no eulto divino, restabeloceu & do canto colotivo nas ceriménias da. igreja "0 canto coral difere bastante do eanto orfednice, porquanto exige ‘aprimoramento da téeniea vocal e maior sata de conhccimentos jmiisicos eantores, uma vez que o repertéro ¢, pelo seu estilo, bem dificl. © canto coletivo nas escolas também no é noridade. As primeiras luniversidades j6 incluiam a misiea, e muito especialmente 0 canto, entre as matérias obrigatérias do seu curriculo ot Booquillon Wilhem, @iretor geral do canto nes escolas em Paris (1885), quem empregou pela primera vez a palavra Orlele, para designar o chro formado pes erlangas das escolas primérias essa data em dlante tomou-se obrigatério o canto eoletivo na ‘xcolas da Franga, tomando 0 nome de eanto orfesnieo. B deste ent eneralizouse 0 térmo oriedo para todos c= conjuntes. vocals desea ‘especie, em todos os pases ‘Nos Estados Unidos da Amériea do Norte hd cérea de 100.000 conjunto voeais orfeéniecs, e sua pritiea é primorasamente euldada fem razio das vantagens a Ge ateibuidas no desenvolvimento da educa- ‘glo do carter, da diseipina e do sentimento morale civieo da eriansa. ‘Todos os povos elilzados cultivam, hoje em dia, oeanto erfeinico como um dos principals fatdres educativos (© CANTO ORFEONICO NO BRASIL = = & Gragas ao seu grande valor educativo 0 canto orfeinico & hoje dis- ciplina obrigatéria em thd as escolas braileiras do 1.” ¢ do 2° grau, © canto cotetivo fo} introduzido nas escolas de So Paulo por Jeo Gomes Junior, em 1912. Colaboraram mais tarde com Joio Gomes a et re ‘Janeiro € Distrito Federal. = ces comes lise mance {resco do ensino da mica as escola primérias do Estado de S. Pal Tediatamente se faerim seni, nas esos os resultados obtisos BE pou te a ser cullvado, antes mesmo da sua ofilalango, desta Candove os Estados de Pernambuco, Cor, Bahia, Estado ao Ro de ‘Deveme, em grande parte, 08 exclentes resultaes do ening ee do canto crfebnio 0 entisaso, ddicagso © competéncia de set ‘Alem de Vila-Lobs, citaremos também ot nomes de Ceigo ae Barros Barreto, Auvergne de Costa, Barroso Netio, Ecler Novo, Gomes Cardim, Ernani Braga, ¢ muitos outres que tém prestado sua vallosa contrbuigde ao progresso do ensino da miisiea nas escolas 0 Brasil uuu MANOSSOLFA ‘Além da representagio gritica da misiea (notagéo musical), tém sido usados © experimentados varios outres sistemas com a finalidade fe indicar a altura exata dos sons 4h na Tdade Média, 0 monge Guido D'Arezo (um dos que mais ‘contrbuiram para o progresto da cecrita musical) $e utillzwva de um “ug sistema de soifejo, exprimindo os sons por meio de gestos. Base sistema SH chamou-se “mio guidoneana” ou “mio musa”, Segundo alguns UL, tntotes, ato sioulo VII, os portuguesescharnavam "Mio de sate fog Peso Fee sito Manossolta é, pois, o solfejo realizado por melo de gestos pratiea- lon a 40s com as mos. ‘Bsso processo fol largamente empreyado na Kuropa, tendo sido Introdusido entre nés por Joio Gomes Junior, em 1912, nas escolas o Estado de Sio Paulo. No Distrito Federal, passou a ser adotado em 1992, nas escolas ‘munielpals, por inielativa do Maestro Heltor Villa-Lobos, que the dew famplo desenvolvimento, dadas as vantagens que oferece para a prética fo canto orfeanico. ‘© emprgégo do manosslfa facta © auxila 0 solfeo, principal ‘mente em realizapies coletivas, entretanto, o conhesimento da nota (ilo excrita 6 indispensavel & perfeita educacdo musical ‘Manossolfa ¢ seus sons correspondentes: TIOTAS DA 8 GRAVE ee ns fn NOTAS Mv ba ‘4 ge eg gs si PRINCIPIOS BASICOS DA MOSICA E 06 INSTRUMENTOS DOS INDIGENAS DO BRASIL do las) unbam disposigho bastante , €, especialmente, para o canto seentuada a instrumental era também la:gamente praticada e quase dansa. fas solenidades religiosas ou festivas eram acompanhadas |. E of ferozes ‘Tupinambis, que ceupavam grande parte do |, dancavam num ritmo monotono e atordcante durante consecutivas, nas cerimnias em que se sact os de guerra .Entrelanto, se 0 prisioneiro sabia cantos", poupavamlie a vida, ‘melodias indigenas nio possum grande variedade de sons, Tornava excessivamente entadonas. Istrumentos dos nossos indios erem bem varindos. Entre Ges a eanguera, flauia fabricada com ossos de valentes 5; © Uatapu (ou atapu ou guatapi), usado na pesca, eujo som (0s indis, tinha o poder de atrair os peixes; a inibia e o ri, Duzinas de guerra; 0 mimé, usado pelos indios Guaya- (®o Maranhao), era uma buzina fabricada com duas lascas de ‘da magaranduba, ajustadas com a vesina da propria arvore: {muitos outros. Poseuiam também grande variedade de instrumentos de per ‘cuss, tais como: o naruai e mbapi, tambores fitos de troncos leves (060s; 0 marach (espécle de chocalho feito de eabaga e chelo de pe Jirinnas, cuja ruido imitava 0 chocalho da cascavel, era usado para fvocar os bons espiritos; o curugu ou euruju, grande instrumentos de ea t0 fanenre; outeoe mas = LA hh mmm mm [Na musics dos indiot do Brasil predominava o ritmo, caracterst Jeamente barbaro. Imitaram o canto dos pssares, o muri das éguas Jeo sussurro das folhas, dando & sua musica um sabor agreste © rude Encontram-se no Museu Nacional vérlas eantos dos Parccis, cll gos pelo erudito Requette Pinto e por éle reeoihids, Segundo a opinido de estudiosos do assunto, atestada por obser Hyagio visual, as tibos existentes nas selvas do Brasil conservam ainda actos os costumes musiaie dos eeus antepesindo, a MARIA LIGA DE MATTOS PRIOL INFLUENCIA DAS MOSICAS: AMERINDIA, AFRICANA, POR- TUGUBSA, ESPANHOLA E OUTRAS, NA MUSICA BRASILEIRA batho rude ¢ exaustivo, as torturas do cativeto, & lem- ida torte natal ou do lar distante, 6 claro que 0 canto 0 nio podia debmar de traduzir a’ angistia, a revolt, saudace. ‘misica prodaminava o ritmo, e si usavam instrumentos de ‘A musica brasielza recebeu a infludncia dos varies poves que ‘coneoereram pars @ sua farmacio e desenvolvimento. ‘Com a chegada dos jesultas, a musica tornou-se um dos elementos 4 tigagao entre 08 eolonlzadores e as seivagens © canto estridente e monétono, proprio da misiea amerindla acompanbado quase sempre de Instruments ruldoces, fl Tecebendo © influx direto dos cinticos serenos, melodiogos e tio chelos de sent ‘mento religiso, dos missionérios Jesultes, Entre ob primeiros mlsslondtioe destaca-se o padre Navarro, que ‘raduzia para o tupi os clntios e hinos reigiovos, conseguindo seduat catequizar grande niimero de selvagens (0s missiondrios atraiam primelramente as etiangas, ensinando-s| 4 cantar e a orar. A medida que os pequenos indios lam tomando onhecimento dos cantos e das ensinamentos da nova religio, rel ‘2avam of jesuitas, pequenss representagies eaeras (autos e mistéric), ‘nas quals tomavam parte os selvagens catequlzados. Por éste melo conseguiram também os padres jesuitas chamar | i 0¢ indlos adultos, que, eneantadas com o papel saiente dos llhos ‘nab representagies se convertiam ao eatolicismo. restaram também sua vallosa colaboracdo neste sentido os Padres “nchieta © Nobrega. (© Padre Femio Cardim que, de 1685 « 1590, agut permaneceu| centre os indios, assim desereve as aldelas de indios eatequlzados: “Em todas estes aldelas hé escolas de eontar, eantar e tanger; tudo tomam ‘bem € ha ja muitos que tangem flautas, violas, eravo,e ofciam missas fem canto de orga” ‘Ao mesmo tempo que a misiea religiosa, espalhava-se entre os Indigenas e os colonizadores a misiea popular portuguésa. Esta, porém tomoy feiedo nova no Brasil, Ar saUdades da patria distante, uma série de obsticulos na tarefa de colonize, e mais, a tristeza da soliiog eram 20 canto do portugués no Brasil um tom dolente e melen- cleo, eujas melodias comoviam e abalavam o¢ indigineas produzind- Tes emegses e sentimentas noves. ‘A vinda do negro africano para o Brasl, deu & nossa misica outro caréter bem diferente. Os negros escravos misturavam a SUR, ‘misca com a nossa, que j4 tinha assimllado grande parte da mu: sica portuguesa. jesus rounides o nome de batuques. ‘0 miimero de danas dos negros afrieanos. Citaremos 1 lundy, de ritmo bastante cadenciado; 0 deo; maracutt; @, que no Estado do Rio de Janeiro era denominado chiba, et ‘chamava-se eatereté © nos Estados do sul era conteldo go; 0 candomblé, danca fetichista, cujo ritmo tnha 0 fevoear os bons ¢ mau eepirias euniio dessas trés ragas distintas — amerindia, portu- — moldou-se « misicn brasileira com earncteristieas rmelédicas ¢ harmdnieas intelramente inéiitas ‘allentar ainda a influéncla de outros povos, embera em proporeio. fespanhis delxaram-nos um pouco da sua miisiea sugestiva, to cantayam e dangavam seus boleros, fandangos, tiranas © fo som das guitarras, que so transtormaram ao nosso villo s holendeses, durante a invasio de Pemambuco, segundo @ o de varios autores, delxaram conosco, vestigios da sun misia, te no Nordeste ‘Também os itallanos @ franceses exeroeram certa influénela na ‘misiea brasileira durante 0 seu periodo de formagho. ‘Vimos, portanto, que vieios foram of povot, de origens, ragae fe sentimentos diversos, que concorreram para a formagio da misiea rasiteirs

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