Professional Documents
Culture Documents
Eia Volume 4
Eia Volume 4
AMBIENTAL
VOLUME IV
Capítulo 6 – 7 – 8 – 9 – 10 – 11
2
Através de quadros que permitem a entrada de dados, relacionando as
ações impactantes do projeto sobre no meio natural e social, promove-se a quantificação dos
impactos quanto aos diferentes atributos avaliados por equipe multidisciplinar.
Assim, no método matricial, busca-se a demonstração visual e numérica
dos quantitativos destes impactos, sendo a Matriz de Leopold uma das mais utilizadas, por
permitir correlacionar, de forma direta e ilustrativa, ações impactantes do projeto com os
componentes ambientais (ROCHA, 1997).
Portanto, nesse capítulo, serão identificados, caracterizados e valorados os
impactos ambientais (positivos e negativos) decorrentes de todas as atividades relacionadas
às fases de implantação e operação do ASL.
Para avaliação dos impactos ambientais, a metodologia empregada levou
em conta as etapas a seguir:
1. Identificação e listagem das ações impactantes do projeto;
2. Valoração das potenciais manifestações (impactos adversos e impactos benéficos)
do empreendimento sobre os meios físico, biótico e antrópico, correlacionando-os com as
fases do projeto;
3. Avaliação do caráter do impacto: (positivo ou negativo), sua relação (direta ou
indireta), sua magnitude (pequena, média ou grande), sua importância; sua escala temporal
(imediato, médio ou longo), sua escala espacial (local ou regional), e seu grau de
reversibilidade (irreversível ou reversível). Cada um desses itens da etapa recebe uma
pontuação que será utilizado para valorar os impactos positivos e negativos do
empreendimento.
4. Avaliação do grau de significância do impacto para alguns itens avaliados
(análise ecossistêmica) que identifica se o impacto é prioritário do ponto de vista de ações
para o gerenciamento ambiental do empreendimento,
5. Confecção de uma matriz (Matriz de Leopold) de impactos que gera a integração
dos dados e sua pontuação, de modo que os resultados identifiquem quais são os atributos
mais vulneráveis nos meios físico, biótico e antrópico durante a fase de planejamento,
instalação, operação e fechamento do aterro sanitário.
3
Para atribuição dos valores na matriz, cada indicador recebe os conceitos,
segundo o “Manual de Avaliações dos Impactos Ambientais”, editado em 1988. Na tabela a
seguir, estão listados os critérios de valoração da matriz de impactos com seus respectivos
conceitos:
1. Caráter (Ca): Exprime o caráter da modificação causada por uma determinada ação.
4
Significativa (3): Intensidade da interferência acarreta perda da qualidade de vida,
quando adversa, ou ganho, quando benéfica.
Local (1): Quando o efeito gerado fica restrito apenas ao próprio sítio e em suas
imediações;
Regional (2): Quando o efeito gerado se propaga para além da área de influência
direta ou entorno mais próximo da ação impactante.
Reversível (1): Quando o ambiente (sistema) voltar ao seu estado original após a
cessão da ação ou aplicação de medidas corretivas,
Irreversível (2): Quando o elemento ou fenômeno analisado não puder ser
reestabelecido.
5
Tabela 6.1. Índices de Valoração dos Impactos Ambientais.
Positivo 1
Caráter (Ca) Negativo -1
Neutro 0
Direta 2
Relação (Re)
Indireta 1
Pequena 1
Magnitude (Ma) Média 2
Grande 3
Não Significativa 1
Importância (Im) Moderada 2
Significativa 3
Imediato 3
Escala Temporal (Et) Médio 2
Longo 1
Local 1
Escala Espacial (Ee)
Regional 2
Reversível 1
Reversibilidade (Rv)
Irreversível 2
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
6
Tabela 6.2. Valores qualitativos do Grau de Impacto.
7
Em cada fase prevista, lista-se a sequência de ações impactantes, que possivelmente
induzirão manifestações de impactos sobre o meio ambiente, a saber:
Assim, padronizando-se as informações, destaca-se os componentes
impactantes do projeto do ASL, como mostrado a seguir:
- Fase 2: Instalação
. Linha Y4: Instalação e funcionamento do canteiro de obras;
. Linha Y5: Preparação do terreno;
. Linha Y6: Disposição de bota fora;
. Linha Y7: Abertura de Trincheiras;
. Linha Y8: Utilização do sedimento escavado;
. Linha Y9: Obras de infraestrutura, construção civil e sistema sanitário;
. Linha Y10: Paisagismo.
- Fase 3: Operação
. Linha Y11: Contratação e capacitação da equipe de funcionários;
. Linha Y12: Manutenção de Equipamentos;
. Linha Y13: Integração das Ações com a Gestão Municipal;
. Linha Y14: Disposição de resíduos;
. Linha Y15: Cobertura dos resíduos;
. Linha Y16: Monitoramento ambiental e do sistema;
. Linha Y17: Manutenção do sistema;
. Linha Y19: Drenagem dos gases;
. Linha Y20: Tratamento do chorume;
. Linha Y21: Produção de dados primários sobre gestão de resíduos sólidos.
8
- Fase 4: Fechamento
. Linha Y22: Monitoramento de gases e água;
. Linha Y23: Fechamento das células de disposição;
. Linha Y24: Recomposição paisagística.
Com relação aos componentes impactados, para simplicidade do projeto,
aliado à relevância em termos de manifestações dos impactos benéficos manifestáveis pela
condução do projeto do aterro sanitário, destaca-os como mostrado a seguir:
6.2.2.1.Meio Físico
. Meio Terrestre:
. Linha X1: Topografia;
. Linha X2: Pedologia;
. Linha X3: Sedimentologia;
. Linha X4: Geotecnia;
. Linha X5: Paisagem;
. Linha X6: Geologia;
. Linha X7: Uso e Ocupação do Solo.
. Meio Aquático:
. Linha X8: Rede de Drenagem Natural;
. Linha X9: Hidrologia;
. Linha X10: Hidrogeologia;
. Linha X11: Água Superficial;
. Linha X12: Água Subterrânea.
. Meio Atmosférico:
. Linha X13: Ar - Ruídos;
. Linha X14: Ar – Poeira Fugitiva;
. Linha X15: Ar – Gases de Combustão de Diesel;
. Linha X16: Ar – Gases do Aterro;
. Linha X17: Microclima.
9
6.2.2.2. Meio Biótico
. Flora:
. Linha X18: Flora Terrestre;
. Fauna:
. Linha X19: Ornitofauna terrestre;
. Linha X20: Mamíferos terrestres;
. Linha X21: Herpetofauna.
. Contexto Social:
. Linha X22: Valores paisagísticos;
. Linha X23: Uso e ocupação do solo;
. Linha X24: Nível de entendimento;
. Linha X25: Alteração da rotina da população;
. Linha X26: Risco de Aumento de doenças;
. População:
. Linha X27: Geração de Expectativas;
. Linha X28: Nível de emprego – Especializado;
. Linha X29: Nível de renda;
. Linha X30: Opinião pública;
. Linha X31: Segurança pública;
. Linha X32: Qualidade de vida.
. Econômico:
. Linha X33: Dinamização da economia regional;
. Linha X34: Setor secundário;
. Linha X35: Aumento da arrecadação de tributo;
. Linha X36: Atividades terceirizadas;
. Linha X37: Serviços públicos.
10
. Infraestrutura:
. Linha X38: Transporte rodoviário;
. Linha X39: Sistema de telecomunicações;
. Linha X40: Saneamento Básico;
. Linha X41: Educação.
. Patrimônio Cultural:
. Linha X42: Comunidade Tradicional;
. Linha X43: Educação patrimonial;
. Linha X44: Patrimônio material;
. Linha X45: Patrimônio Imaterial.
11
MEIO FISICO MEIO BIOTICO MEIO ANTROPICO
COMPONENTES Meio Terrestre Meio Aquático Meio Atmosférico Flora Fauna Contexto Social População Econômico Infraestrutura Patrimônio Cultural
AMBIENTAIS
Nível de Entendimento
Transporte Rodoviário
Educação Patrimonial
Gases de Combustão
Valores Paisagísticos
Mamíferos Terrestres
Ornitofauna Terrestre
Risco de aumento de
Uso de Ocupação do
Patrimonial Imaterial
Ar - Gases do Aterro
Saneamento Básico
Uso e Ocupação do
Alteração da Rotina
Economia Regional
Rede de Drenagem
Patrimônio Material
Nível de Emprego -
Ar - Poeira Fugitiva
Segurança Pública
Telecomunicações
Qualidade de Vida
Água subterrânea
Serviços Públicos
Setor Secundario
Dinamização da
Agua superficial
Arrecadação de
Opinião Pública
Sedimentologia
Nível de Renda
Flora Terrestre
Especializado
Hidrogeologia
da População
Herpetofauna
Terceirizadas
Expectativas
Comunidade
Aumento da
Geração de
FASES DO
Sistema de
Ar - Ruídos
Microclima
Topografia
Atividades
tradicional
Geotecnia
Hidrologia
Pedologia
Educação
Paisagem
de Díesel
Geologia
doenças
PROJETO
Natural
Tributo
Solo
Solo
X
Y
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45
Levantamento de campo e
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 12 0 0 12 13 13 13 0 0 0 0 0 0 13 0 0 0 0 13 9 11 9
PLANEJAMENTO
estudos preliminares
Elaboração de projetos 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 11 0 10 0 0 0 0 0 11 13 0 0 0 0 0 0 0 0
Aquisição do terreno 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Instalação e funcionamento
4 0 -10 0 0 -8 0 -9 0 0 0 0 0 -12 -13 0 -11 -9 -8 -11 -11 -11 -9 -11 0 0 0 14 14 11 9 0 0 11 0 13 13 0 0 0 12 0 0 0 -12 0
do canteiro de obras
Preparação do terreno 5 -14 -10 0 -10 -14 0 -14 -14 0 -15 0 -14 -13 -13 0 -12 -9 -14 -14 -14 -14 -14 -14 0 0 0 0 13 14 11 0 0 8 0 11 14 0 12 0 0 0 0 0 -14 0
Disposição de bota fora 6 -13 -13 -13 -13 -11 0 0 0 0 0 0 0 -13 -13 0 -12 -9 0 0 0 0 -14 -14 0 0 0 0 0 0 11 0 0 0 0 0 11 0 12 0 0 0 0 0 -14 0
INSTALAÇÃO
Abertura de Trincheiras 7 -14 -14 -14 -14 -12 0 0 -14 0 0 0 0 -13 -13 0 -11 -8 -12 -12 -12 -12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 14 0 0 0 0 0 -14 0
Utilização do Sedimento
8 -14 -14 -14 -14 -14 0 -14 0 0 0 0 0 -14 -14 0 -11 -8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 11 0 0 0 11 0 14 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Escavado
Obras de infraestrutura,
construção civil e sistema 9 -14 -12 -14 -14 -14 0 -12 13 0 0 0 12 -13 -12 0 -12 -11 0 0 0 0 -11 14 0 0 14 11 13 13 11 0 0 9 0 11 14 0 13 0 14 0 0 0 0 0
sanitário
Paisagismo 10 -14 -14 -14 -14 -14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 0 0 0 12 11 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Contratação e capacitação da
11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 11 0 14 14 14 12 0 14 14 13 14 14 0 13 14 0 14 13 0 0 0
equipe de funcionários
Manutenção de
12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 0 11 0 0 0 12 13 0 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Equipamentos
Integração das Ações com a
13 0 0 0 0 0 0 14 0 0 0 14 14 0 0 0 14 14 0 0 0 0 14 14 0 0 14 11 14 12 0 0 9 14 10 14 14 14 13 0 14 0 0 0 0 0
Gestão Municipal
Disposição de resíduos 14 0 0 0 -14 -13 -13 -9 0 0 0 -12 0 -13 -13 0 -11 -9 0 -11 -11 0 -11 13 13 0 -8 10 0 14 0 0 0 0 12 14 13 0 0 0 14 0 0 0 0 0
OPERAÇÃO
Monitoramento Ambinetal do
16 0 0 0 0 0 0 12 0 0 0 0 12 0 0 0 0 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Sistema
Manutenção do sistema 17 0 0 0 12 0 9 12 12 0 0 9 12 0 0 0 12 9 0 0 0 0 0 0 0 0 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 0 0 0 12 0 0 0 0 0
Tratamento do chorume 20 0 0 0 0 0 13 13 0 0 0 13 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 0 0 0 0 0
Recomposição paisagística 24 13 0 0 0 13 13 13 0 0 0 0 0 0 0 0 13 10 14 14 14 14 14 13 13 0 0 10 0 0 11 0 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
13
Caráter (Ca) - -1 -1 -1 -1 -1 0 0 -1 0 0 0 0 -1 -1 0 -1 -1 -1 -1 -1 -1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 -1 0
Abertura de trincheiras
Relação (Re) - 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 1 2 2
Magnitude (Ma) - 3 3 3 3 2 3 3 3 1 1 2 2 2 2 2 3 3
Importância (Im) - 3 3 3 3 2 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 3 3
Escala Temporal (ET) - 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3
Escala Espacial (EE) - 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Reversibilidade (RV) - 2 2 2 2 2 2 1 1 2 1 2 2 2 2 1 2 2
Total - -14 -14 -14 -14 -12 0 0 -14 0 0 0 0 -13 -13 0 -11 -8 -12 -12 -12 -12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 14 0 0 0 0 0 -14 0
Caráter (Ca) - -1 -1 -1 -1 -1 0 -1 0 0 0 0 0 -1 -1 0 -1 -1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
empréstimo/jazidas minerais
Relação (Re) - 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 1 2 2
Utilização de área de
Magnitude (Ma) - 3 3 3 3 3 3 3 3 1 1 2 2 2 3 2
Importância (Im) - 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 3 2
Escala Temporal (ET) - 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3
Escala Espacial (EE) - 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1
Reversibilidade (RV) - 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 1 1 2 1
Total - -14 -14 -14 -14 -14 0 -14 0 0 0 0 0 -14 -14 0 -11 -8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 11 0 0 0 11 0 14 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Caráter (Ca) - -1 -1 -1 -1 -1 0 -1 1 0 0 0 1 -1 -1 0 -1 -1 0 0 0 0 -1 1 0 0 1 1 1 1 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0
construção civil e sistema
Obras de infraetrutura,
Relação (Re) - 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2
Magnitude (Ma) - 3 2 3 3 3 2 3 2 3 3 2 2 1 3 3 2 3 3 2 3 2 3 3 3
sanitário
Importância (Im) - 3 2 3 3 3 2 3 3 3 2 2 2 2 3 3 2 3 3 2 2 2 3 3 3
Escala Temporal (ET) - 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 1 3 3 3 3
Escala Espacial (EE) - 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1
Reversibilidade (RV) - 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 2 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2
Total - -14 -12 -14 -14 -14 0 -12 13 0 0 0 12 -13 -12 0 -12 -11 0 0 0 0 -11 14 0 0 14 11 13 13 11 0 0 9 0 11 14 0 13 0 14 0 0 0 0 0
Caráter (Ca) - -1 -1 -1 -1 -1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Relação (Re) - 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2
Magnitude (Ma) - 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2
Paisagismo
Importância (Im) - 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2
Escala Temporal (ET) - 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
Escala Espacial (EE) - 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Reversibilidade (RV) - 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1
Total - -14 -14 -14 -14 -14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 0 0 0 12 11 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Caráter (Ca) - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 0 1 1 0 0 0
Contratação e capacitação da
equipe de funcionários
Relação (Re) - 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Magnitude (Ma) - 3 2 3 3 3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3
Importância (Im) - 3 2 3 3 3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3
Escala Temporal (ET) - 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
Escala Espacial (EE) - 1 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 1 1 1
Reversibilidade (RV) - 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1
Total - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 11 0 14 14 14 12 0 14 14 13 14 14 0 13 14 0 14 13 0 0 0
Caráter (Ca) - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Aquisição de equipamentos
Relação (Re) - 2 2 2 2 2
Magnitude (Ma) - 3 2 2 3 2
necessários
Importância (Im) - 3 2 2 3 2
Escala Temporal (ET) - 3 3 3 3 3
Escala Espacial (EE) - 1 1 2 1 1
Reversibilidade (RV) - 1 1 1 1 1
Total - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 0 11 0 0 0 12 13 0 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0
14
Planejamento integrado da gestão dos
Caráter (Ca) - 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 0 0 0 0 0
Magnitude (Ma) - 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 2 2 3 2 3 3 3 2 3
consórcio)
Importância (Im) - 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 2 2 3 2 3 3 3 2 3
Reversibilidade (RV) - 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2
Total - 0 0 0 0 0 0 14 0 0 0 14 14 0 0 0 14 14 0 0 0 0 14 14 0 0 14 11 14 12 0 0 9 14 10 14 14 14 13 0 14 0 0 0 0 0
Caráter (Ca) - 0 0 0 -1 -1 -1 -1 0 0 0 -1 0 -1 -1 0 -1 -1 0 -1 -1 0 -1 1 1 0 -1 1 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0
Relação (Re) - 2 2 2 1 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2
Disposição de resíduos
Magnitude (Ma) - 3 3 3 2 3 3 3 2 2 3 3 2 3 3 2 2 3 2 3 3 3
Importância (Im) - 3 3 3 2 3 3 3 2 2 2 2 2 3 3 2 2 3 2 3 3 3
Reversibilidade (RV) - 2 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 2
Total - 0 0 0 -14 -13 -13 -9 0 0 0 -12 0 -13 -13 0 -11 -9 0 -11 -11 0 -11 13 13 0 -8 10 0 14 0 0 0 0 12 14 13 0 0 0 14 0 0 0 0 0
Caráter (Ca) - 1 0 0 -1 0 0 0 0 0 0 0 0 -1 -1 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Cobertura diária de resíduos
Relação (Re) - 2 1 2 2 2 2 2
Magnitude (Ma) - 3 2 3 3 2 2 2
Importância (Im) - 3 2 3 3 2 2 2
Reversibilidade (RV) - 2 1 1 1 1 1 1
Caráter (Ca) - 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Relação (Re) - 2 2 2 2
Magnitude (Ma) - 3 3 3 3
Importância (Im) - 3 3 3 3
Reversibilidade (RV) - 1 1 1 1
Total - 0 0 0 0 0 0 12 0 0 0 0 12 0 0 0 0 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Caráter (Ca) - 0 0 0 1 0 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0
Relação (Re) - 2 1 2 2 1 2 2 1 2 2 2
Manutenção do sistema
Magnitude (Ma) - 3 2 3 3 2 3 3 2 3 3 3
Importância (Im) - 3 2 3 3 2 3 3 2 3 3 3
Reversibilidade (RV) - 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Total - 0 0 0 12 0 9 12 12 0 0 9 12 0 0 0 12 9 0 0 0 0 0 0 0 0 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 0 0 0 12 0 0 0 0 0
Caráter (Ca) - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Triagem de materiais recicláveis
Relação (Re) - 2 2 2 1 2
Magnitude (Ma) - 3 3 3 2 3
Importância (Im) - 3 3 3 2 3
Reversibilidade (RV) - 1 1 1 1 1
Total - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 0 0 13 0 13 0 0 0 10 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
15
Caráter (Ca) - 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -1 -1 0 -1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0
Relação (Re) - 2 2 1 2 2
Importância (Im) - 3 3 2 2 3
Reversibilidade (RV) - 1 1 2 1 1
Caráter (Ca) - 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0
Relação (Re) - 2 2 2 2 2
Tratamento do chorume
Magnitude (Ma) - 3 3 3 3 3
Importância (Im) - 3 3 3 3 3
Reversibilidade (RV) - 1 1 1 1 1
Total - 0 0 0 0 0 13 13 0 0 0 13 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 0 0 0 0 0
Produção de dados primários sobre
Caráter (Ca) - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
gestão de resíduos sólidos
Relação (Re) - 2 2 2
Magnitude (Ma) - 3 3 2
Importância (Im) - 3 3 2
Reversibilidade (RV) - 1 1 1
Total - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 13 0 0 0 0 0 0 0 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Caráter (Ca) - 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Monitoramento de gases e água
Relação (Re) - 2 2 2 2 2 2 1 2
Magnitude (Ma) - 3 3 3 3 2 2 2 3
Importância (Im) - 3 3 3 3 2 2 2 3
Reversibilidade (RV) - 1 1 1 1 1 1 1 1
Total - 0 0 0 0 0 11 11 0 0 0 13 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11 11 0 0 0 9 0 0 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Caráter (Ca) - 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Fechamento das células de
Relação (Re) - 2 2 2 1 2 2 2 2
Magnitude (Ma) - 3 3 3 2 3 3 2 2
disposição
Importância (Im) - 3 3 3 2 3 3 2 2
Reversibilidade (RV) - 1 1 1 1 1 1 1 1
Total - 13 0 0 0 0 0 11 0 0 0 0 0 0 0 0 13 9 0 0 0 0 0 12 0 0 12 0 0 0 0 0 0 0 0 9 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Caráter (Ca) - 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Recomposição paisagística
Relação (Re) - 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Magnitude (Ma) - 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 2 2 3
Importância (Im) - 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3
Reversibilidade (RV) - 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1
Total - 13 0 0 0 13 13 13 0 0 0 0 0 0 0 0 13 10 14 14 14 14 14 13 13 0 0 10 0 0 11 0 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
16
6.3.ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
6.3.1.1. Topografia
Paisagismo (Y10) -
PONTOS NEGATIVOS:
Durante a fase de instalação, haverá uma modificação na estrutura
topográfica do terreno, devido à abertura das vias de acesso, bem como a abertura de
trincheiras, além das obras civis de infraestrutura e sistema de saneamento sanitário,
impactando de forma negativa devido a supressão vegetal do terreno e a implantação do
sistema de impermeabilização do solo o que impossibilita a recarga das águas
subterrâneas devido a redução da área disponível para a infiltração das águas pluviais.
PONTOS POSITIVOS:
Os estudos ambientais se somam à necessidade de conhecer bem o
relevo, suas formas, adotando práticas de extração e demais atividades da empresa,
17
condizentes, de forma a proteger as áreas licenciadas e adjacências, de todo e qualquer
dano recorrente.
Identificou-se as cavidades no interior da propriedade, bem como,
áreas sem a presença de minério e restrições topográficas que não permitem a extração
em toda área, potencializando os esforços nos melhores locais de extração.
6.3.1.2. Pedologia
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
Paisagismo (Y10) -
Quadro 6.2. Erosão do Solo.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
PONTOS NEGATIVOS:
Com a preparação do terreno para a lavra, ocorre modificação na
paisagem, o que demanda cuidados principalmente com relação à instabilidade do
terreno sedimentar ou inconsolidado. As vias de acesso, pelo aumento nos transportes
em quantidade, peso e tamanho, influenciam diretamente na dinâmica de solo, através
18
da compactação, permitindo o escoamento das águas para locais impróprios ou
indevidos, desestabilizando a geologia local.
PONTOS POSITIVOS:
Os estudos ambientais, enquanto elemento contributivo para o
entendimento dos processos erosivos com suas causas e consequências, torna-se
elemento básico em estudos para desenvolvimento de outras atividades.
Foram executados diversos levantamentos topográficos e geotécnicos
que possibilitaram o correto planejamento da instalação e posterior operação na área em
questão, potencializando seu uso e minimizando ao máximo os impactos nesta fase.
6.3.1.3. Sedimentologia
Paisagismo (Y10) -
Quadro 6.3. Erosão do Solo.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
PONTOS NEGATIVOS:
Durante a fase de instalação, poderá ocorrer a sedimentação do solo
com a disposição do bota fora e na abertura de trincheiras, principalmente em épocas de
chuvas, que facilita a abertura de crateras, deixando o solo mais vulnerável para
ocorrência de processos erosivos.
19
Nesta fase, a necessidade de contenção da sedimentação já estará
solucionada pelas obras de engenharia e por processos técnicos especializados, com esta
finalidade.
6.3.1.4. Geotecnia
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
Manutenção do
Preparação do terreno (Y5)
Sistema (Y17)
Drenagem dos Gases
Disposição de bota fora (Y6)
(Y19)
Paisagismo (Y10) -
PONTOS NEGATIVOS:
A execução de cortes nos maciços pode condicionar movimentos de
massa ou, mais especificamente, escorregamento de taludes, desde que as tensões
cisalhantes ultrapassem a resistência ao cisalhamento dos materiais, ao longo de
20
determinadas superfícies de ruptura. Naturalmente que os taludes provenientes da má
execução de aterros, pode também levar ao movimento de massas de solos.
PONTOS POSITIVOS:
O projeto do aterro implica na consideração das características do
material com o qual vai ser construído, como também das condições de sua fundação.
Nesse aspecto, o projeto e construção do ASL deve obedecer a técnicas adequadas, de
modo a impedir que ocorram recalques exagerados, deixando as pistas com ondulações
e provocando rompimentos ou deslizamentos de canaletas, bueiros e galerias.
6.3.1.5. Paisagem
Justificativa: Paisagem natural é qualquer tipo de ambiente que não sofreu influência
humana, mantendo preservados todos os elementos e características típicas da natureza.
Com a construção do aterro, haverá um impacto sobre esse componente ambiental.
Paisagismo (Y10) -
PONTOS NEGATIVOS:
Durante as obras de instalação e atividades relacionadas à operação da
disposição e triagem de resíduos, o impacto visual da alteração paisagística na área onde
21
se insere o projeto será intenso. O tamanho do maciço gerado alterará definitivamente a
paisagem, cujo impacto será ainda mais forte por saber que a elevação é formada pela
disposição de resíduos.
PONTOS POSITIVOS:
O planejamento de um projeto paisagístico que contempla uma faixa
circundante do terreno com a implantação de árvores de grande porte irá minimizar o
efeito negativo desse impacto. Mesmo assim, durante os últimos anos de vida útil do
aterro e mesmo após o seu fechamento, a despeito da existência da referida faixa de
proteção visual ou da recuperação paisagística planejada.
6.3.1.6. Geologia
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
Disposição de Resíduos
Manutenção do Sistema (Y17)
(Y14)
PONTOS NEGATIVOS:
Durante a operação do aterro sanitário haverá uma disposição bastante
volumosa de resíduo, o que aumenta o risco de contaminação do solo através da
percolação do chorume nas fissuras do terreno.
22
PONTOS POSITIVOS:
Devido ao constante monitoramento do sistema de tratamento de
chorume e dos gases produzidos, há uma segurança de que todo contaminante será
drenado e tratado, evitando assim os potenciais riscos de contaminação.
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
PONTOS NEGATIVOS:
Durante a fase de instalação e operação do aterro sanitário, haverá um
impacto significativo na qualidade do solo, devido as alterações na topografia, criação
de taludes, supressão da vegetação, compactação do solo, tornando a superfície exposta
a processos erosivos e favorecendo e empobrecimento do solo.
23
PONTOS POSITIVOS:
Considerando o planejamento integrado de gestão de resíduos sólidos,
está previsto que haverá um monitoramento periódico da qualidade do solo, na qual
evidencia a eficácia dos sistemas de drenagem do chorume e dos gases produzidos com
a decomposição da matéria orgânica.
Após o encerramento das atividades do aterro sanitário, está previsto
uma recomposição da cobertura superficial do solo, o que ajudará na recuperação das
características físicas e químicas do solo ao longo dos anos.
PONTOS NEGATIVOS:
Um dos pré-requisitos para a instalação do sistema de drenagem é
implantação de canaletas, que recebem a água pluvial incidente e a direcionam para a
rede de drenagem.
PONTOS POSITIVOS:
O sistema de drenagem será um componente fundamental para a
estabilidade geotécnica do aterro, já que reduz riscos de instalação de processos
erosivos.
24
6.3.1.9. Hidrologia
IMPACTOS AMBIENTAIS
COMPONENTE AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
Hidrologia
- -
(X9)
Quadro 6.9. Assoreamento dos corpos hídricos.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
6.3.1.10. Hidrogeologia
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
hidrogeologia
Preparação do terreno (Y5) -
(X10)
Quadro 6.10. Recarga dos Aquíferos.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
PONTOS NEGATIVOS:
Devido às alterações na topografia, supressão da vegetação,
compactação e impermeabilização do solo, a área de construção do aterro não poderá
contribuir com a recarga dos aquíferos.
25
6.3.1.11. Água Superficial
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
PONTOS NEGATIVOS:
Havendo falha no sistema de drenagem ou nas estruturas de
impermeabilização do solo, as águas subterrâneas estarão propicias a um risco de
contaminação, através do chorume percolado pelas fissuras do solo.
PONTOS POSITIVOS:
No planejamento integrado da gestão de resíduos sólidos, prevê a
manutenção periódica dos sistemas de drenagem e tratamento do chorume, o que cessa a
possibilidade de haver a contaminação das águas subterrâneas.
26
COMPONENTE IMPACTOS AMBIENTAIS
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
PONTOS NEGATIVOS:
Havendo falha no sistema de drenagem ou nas estruturas de
impermeabilização do solo, as águas subterrâneas estarão propícias a um risco de
contaminação, através do chorume percolado pelas fissuras do solo.
PONTOS POSITIVOS:
Na fase de operação, o planejamento integrado da gestão de resíduos
sólidos, prevê a manutenção periódica dos sistemas de drenagem e tratamento do
chorume, o que cessa a possibilidade de haver a contaminação das águas subterrâneas, o
que consequentemente preserva a qualidade da água.
6.3.1.13. Ar - Ruído
27
COMPONENTE IMPACTOS AMBIENTAIS
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
Instalação e funcionamento do canteiro de obras
-
(Y4)
Preparação do terreno (Y5) -
Disposição de bota fora (Y6) -
Abertura de trincheiras (Y7) -
Ar - Ruído
(X13) Utilização de material de empréstimo (Y8) -
PONTOS NEGATIVOS:
Ocorrerá um aumento do nível de ruído devido a presença de
máquinas que darão início ao processo construtivo e operacional do ASL. As vias de
acesso serão os principais condutores de máquinas e veículos promotores naturais de
ruídos, que no serviço, mesmo que por um curto período de tempo, podendo afugentar a
fauna local, uma vez que não existem aglomerados urbanos nos limites da propriedade.
28
COMPONENTE IMPACTOS AMBIENTAIS
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
PONTOS NEGATIVOS:
O fluxo de veículos e máquinas movidas por combustíveis fósseis
deverá aumentar consideravelmente durante a fase de instalação do empreendimento,
aumentando, concomitante, o número de particulados emitidos na atmosfera. Esses
particulados podem ser transportados por ação do vento, comprometendo a qualidade do
ar, inclusive, de áreas circunvizinhas.
Justificativa: Fator que analisa a emissão dos gases emitidos pelos veículos movidos a
diesel que farão parte do processo construtivo e operacional do ASL.
29
IMPACTOS AMBIENTAIS
COMPONENTE AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
PONTOS NEGATIVOS:
Tanto a supressão de vegetação como a retirada de elementos
equilibradores do clima, assim como o transporte de materiais, o tráfego de veículos e a
movimentação de maquinário, podem elevar em alguns graus a temperatura local, e o
consequente desequilíbrio na fauna e flora e na qualidade de vida das populações
humanas.
Na fase de operação, os efeitos advindos poderão gerar aumento da
temperatura no local e no entorno, tendendo a ser continuo, caso não sejam aplicados os
métodos de mitigação, aumento na emissão de particulados e poeiras fugitivas.
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
Instalação e funcionamento do
-
canteiro de obras (Y4)
Utilização de material de -
30
empréstimo (Y8)
Obras de infraestrutura,
construção civil e sistema -
sanitário (Y9)
PONTO NEGATIVO:
Na fase de instalação, os odores e vapores produzidos são
provenientes da rotina da construção civil, comum a todas as demais obras, sendo
assinalados pela produção veicular e equipamentos de curto período de uso.
Na fase de operação será constante a produção de odores e vapores de
veículos e máquinas de apoio técnico e logístico às operações de reparo. Outra atividade
geradora de odores e vapores, e que merece destaque, é o manuseio dos resíduos nas
frentes de aterramento e a estação de tratamento de efluentes. Todos esses são fatores
negativos que possuem medidas mitigadoras específicas, bastante abordadas na
literatura, e que necessitam ser considerados para a garantia de uma boa qualidade
ambiental da área.
6.3.1.17. Microclima
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
31
Manutenção do Sistema
Disposição de bota fora (Y6)
(Y17)
Fechamento das células de
Abertura de trincheiras (Y7)
disposição (Y23)
Utilização de material de empréstimo Recomposição Paisagística
(Y8) (Y24)
Obras de infraestrutura, construção civil
-
e sistema sanitário (Y9)
PONTOS NEGATIVOS:
A qualidade do ar no local do empreendimento e seu entorno, pode ser
afetada pela emissão de particulados, iniciando pelo processo de supressão da vegetação
e terminando na atividade de transporte do bota fora, além das emissões de gás metano
durante o processo de decomposição da matéria orgânica.
PONTOS POSITIVOS:
Os estudos ambientais permitem constatar que as alterações na
qualidade do ar na área do empreendimento na fase de instalação não são significativas,
conforme comparativos temporais. Os particulados deverão continuar a ocorrer nesta
fase, porém não deverão sofrer uma grande dispersão, devido ao funcionamento de uma
barreira natural (cortina verde) a ser implantada nos entornos do empreendimento.
32
COMPONENTE IMPACTOS AMBIENTAIS
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
Instalação e funcionamento do
Paisagismo (Y10)
canteiro de obras (Y4)
Flora Terrestre
Recomposição
(X18) Preparação do terreno (Y5)
Paisagística (Y24)
Abertura de trincheiras (Y7) -
Quadro 6.18. Flora Terrestre.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
PONTOS NEGATIVOS:
A cobertura vegetal na área de instalação será afetada diretamente pela
ação de limpeza do terreno. A supressão vegetal resultará em prejuízo à cobertura
vegetal e a biodiversidade local, e desencadeará outros impactos, principalmente sobre a
fauna.
A retirada da vegetação resultará na alteração da paisagem da área de
influência direta e junto com a diminuição do potencial ecológico, ocorrerá à fuga da
fauna, para áreas mais seguras. Esses efeitos desencadearão alteração do ecossistema e
instabilidade ecológica. A ação de desmatamento resultará em alteração da paisagem
pela perda do potencial biótico, já que as áreas desnudadas perderão a beleza natural,
prejudicando os valores paisagísticos. Os efeitos da supressão da vegetação nos trechos
de implantação se somarão as outras áreas que já sofreram ou que sofrerão
desmatamento na região, causando um impacto cumulativo e sinérgico, que afetarão a
paisagem, a biodiversidade e a fauna local.
PONTOS POSITIVOS:
Conhecer a composição florística do ambiente permite gerar
informações sobre a biodiversidade local e, por conseguinte, executar programas de
compensação ambiental, com o uso de espécies nativas, contribuindo de forma mais
eficiente pela conservação da biodiversidade da região.
33
6.3.2.2. Ornitofauna Terrestre
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
Planejamento integrado da
Instalação e funcionamento do canteiro
gestão dos resíduos sólidos
de obras (Y4)
(Y13)
Monitoramento ambiental e
Preparação do terreno (Y5)
do sistema (Y16)
Manutenção do Sistema
Disposição de bota fora (Y6)
(Y17)
Ornitofauna
Fechamento das células de
Terrestre Abertura de trincheiras (Y7)
disposição (Y23)
(X19)
Utilização de áreas de Recomposição Paisagística
empréstimo/jazidas minerais (Y8) (Y24)
Obras de infraestrutura, construção civil
-
e sistema sanitário (Y9)
PONTOS NEGATIVOS:
A intensa mobilização de máquinas e equipamentos na área durante a
realização da supressão vegetal levará ao afugentamento temporário da fauna, pela
emissão de ruídos. A retirada da vegetação provocará a fuga dos animais para áreas
conservadas a procura de abrigo e alimento. Nesta situação poderá ocorrer uma
intensificação na competição intra e interespecífica nos fragmentos vegetados do
entorno.
34
Aumento do tráfego de veículos e máquinas no local e entorno. Ruído
das atividades de funcionamento do empreendimento impede ou diminuem a
possibilidade de uso do local por algumas espécies, mesmo com a reestruturação com o
projeto paisagístico.
Na fase de operação do aterro, haverá uma atração significativa de
determinadas espécies de aves que são engodadas pelo odor do lixo e dos gases por ele
emitidos, que é disposto diariamente na superfície da célula do aterro, o que
consequentemente pode gerar um desequilíbrio no ecossistema local.
PONTOS POSITIVOS:
As informações geradas com o conhecimento da ornitofauna local
permitem elencar as espécies indicadoras de qualidade ambiental e seu monitoramento,
de forma que através de programas de recuperação de áreas se direcionem esforços para
reconstruir ou proteger ambientes no entorno que tenham relevância para a ornitofauna
local.
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
35
PONTOS NEGATIVOS:
Para os mamíferos terrestres, os principais impactos negativos
potenciais ocorrem durante a fase de implantação. São eles: 1. A perda de habitat e a
perturbação de hábitos dos mamíferos, gerando fuga, deslocamento de grande parte das
espécies e/ou perturbação dos locais de repouso, alimentação e reprodução das espécies.
São impactos de média magnitude e de caráter temporário ou permanente. 2. O
atropelamento de mamíferos, especialmente os de médio e grande porte, devido ao
aumento da circulação de veículos e maquinário pesado. Impacto de baixa magnitude e
caráter temporário. 3. Aumento da caça. Impacto de baixa magnitude e caráter
temporário.
PONTOS POSITIVOS:
Conhecer a fauna de mamíferos do local é a base para a criação dos
programas de proteção e manejo.
6.3.2.4. Herpetofauna
IMPACTOS AMBIENTAIS
COMPONENTE
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
36
PONTOS NEGATIVOS:
Na fase de instalação, a retirada da cobertura vegetal, com remoção de
solo, provocará a perda de habitat para esse grupo faunístico, amplo e diversificado que
ocupa os mais variados nichos. Com as obras, o aumento de ruído e um número maior
de pessoas no local, adicionado a maior movimentação de veículos, ocasiona a morte e
atropelamento, e aumento do risco de captura de algumas espécies de valor cinegético.
Já na fase de operação, a perda da cobertura vegetal durante a
construção, os ruídos, movimentação de veículos e o fluxo de pessoas, durante as
atividades rotineiras de funcionamento do empreendimento, afugentam os animais do
entorno.
PONTOS POSITIVOS:
Os estudos ambientais permitem o conhecimento da fauna
herpetológica local, que compreende algumas espécies de alta sensibilidade às
alterações do meio, de forma que podem servir como sentinelas no monitoramento e
programas de recuperação do ambiente.
Instalação e funcionamento do
Paisagismo (Y10)
Valores Paisagísticos canteiro de obras (Y4)
(X22) Integração das Ações com a
Preparação do terreno (Y5)
Gestão Municipal (Y13)
37
Disposição de bota fora (Y6) Cobertura dos resíduos (Y15)
PONTOS NEGATIVOS:
Na fase de instalação, a modificação da paisagem irá ocorrer de
maneira sistemática devido à edificação das obras civis. O impacto visual será
percebido de forma mais intensa nos primeiros meses de instalação do canteiro de obras
e dos maquinários de operação que irão edificar as estruturas do aterro sanitário. O
impacto pode ser caracterizado com um impacto negativo, de importância alta com
cobertura local, duração permanente e irreversível.
PONTOS POSITIVOS:
Na fase de operação, será construído um cinturão verde, que é uma
cerca viva com espécies arbóreas, no perímetro da instalação. Essa ação contribui
positivamente no aspecto visual.
- Paisagismo (Y10)
38
Integração das Ações com a Gestão
-
Municipal (Y13)
PONTOS NEGATIVOS:
Para a instalação do empreendimento será dado um novo uso ao
espaço, que anteriormente abrigava uma plantação de cana de açúcar com interações
bióticas bastante antropizada. As alterações no ambiente serão mais significativas na
fase de terraplanagem, corte, aterro e rebaixamento da cota do terreno, sendo a
população do entorno impactada de forma pontual. O impacto na área pode ser
identificado com caráter negativo, de importância alta, cobertura pontual, duração
permanente e irreversível.
A mobilização de solo não irá ocorrer na fase de operação do
empreendimento. Nesta fase a valorização do entorno do empreendimento irá passar por
alterações na configuração urbanística de forma gradativa e positiva, requalificando a
estrutura local.
PONTOS POSITIVOS:
Haverá alterações do uso do solo no Município de Santa Rita/PB
devido à instalação do aterro sanitário, nesta primeira etapa o canteiro de obras irá
seguir as mais modernas tecnologias existentes para evitar a poluição do solo. Fase de
Operação, serão utilizadas as tecnologias mais avançadas e modernas com o intuito de
prevenir a poluição do solo da área do aterro. As estações de tratamento de efluente
percolado, seguirão todos os padrões para operação segura. A reestruturação das vias de
acesso irá seguir as diretrizes do plano diretor do município.
39
6.3.3.3. Nível De Entendimento
Justificativa: Consiste na compreensão referente à importância sobre a instalação do
ASL, a percepção que a população diretamente afetada tem, assim como a compreensão
por parte daqueles que entendem sua importância e o quanto a instalação do aterro irá
impactar o cotidiano.
PONTOS POSITIVOS:
Durante essa fase, percebe-se um caráter predominantemente positivo,
cuja importância é vista como alta, de cobertura local (devido à produção de empregos),
de duração média e de uma reversibilidade parcial, demonstrando, contudo que para a
fase de construção o conhecimento sobre as melhorias que o aterro sanitário irá
fomentar é insipiente e não consolidado.
40
COMPONENTE IMPACTOS AMBIENTAIS
Alteração da Rotina da
Contratação e capacitação da equipe de
População -
funcionários (Y11)
(X25)
Quadro 6.25. Alteração da Rotina da População.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
PONTOS POSITIVOS:
Nesta fase do empreendimento espera-se um aumento do número de
moradores, atraídos pelas oportunidades de emprego oferecidas pela construção do aterro.
Neste período o impacto será de caráter positivo, de importância alta, cobertura local,
duração média e reversibilidade parcial.
IMPACTOS AMBIENTAIS
COMPONENTE
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
41
PONTOS NEGATIVOS:
Na fase de operação do aterro sanitário, haverá um risco do aumento
de animais que são vetores de doenças, caso haja uma proliferação de animais, como o
rato transmissor da leptospirose.
PONTOS POSITIVOS:
Por se tratar da construção de um aterro sanitário, existe uma
contribuição significativa na redução de doenças que poderiam ser causadas caso os
resíduos do Município de Santa Rita/PB fossem dispostos de forma incorreta,
provocando sérios problemas de contaminação ambiental e aumentando os riscos de
infecção da população, causando um problema de saúde pública.
IMPACTOS AMBIENTAIS
COMPONENTE
AMBIENTAL NEGATIVOS POSITIVOS
42
- Disposição de resíduos (Y14)
PONTOS POSITIVOS:
A partir do desenvolvimento dos estudos ambientais a expectativa da
população sobre o empreendimento tende a aumentar, sendo observado que esta fase
representa a certeza de desenvolvimento do projeto. Esta expectativa se fortalece com
relação à execução das obras de apoio, que deve absolver os trabalhadores que
possivelmente não sejam contratados para as obras civis do aterro sanitário. Nesta fase os
impactos foram considerados positivos, importância alta, cobertura local, duração curta e
reversibilidade parcial.
A População de Santa Rita/PB será beneficiada de forma indireta pela
cadeia produtiva, que se desenvolve para dar suporte a este tipo de empreendimento.
Nesta fase, os aspectos foram considerados de caráter positivo, importância alta,
cobertura regional, duração permanente e irreversível.
43
IMPACTOS AMBIENTAIS
COMPONENTE
AMBIENTAL NEGATIVOS POSITIVOS
PONTOS POSITIVOS:
Nesta fase do projeto as principais especialidades contratadas têm
relação direta com o ramo da construção civil, sendo uma mão-de-obra abundante na
região da AID que irá suprir as necessidades do empreendimento. A população de Santa
Rita e municípios próximos deverão suprir essa demanda de forma satisfatória.
Na fase de operação, será necessária a contratação da mão de obra
técnica especializada nesta fase do projeto. A população da AID será impactada de
forma positiva, visto que esses profissionais tendem a estabelecer residência para
desenvolver carreia de trabalho no aterro.
44
6.3.3.8. Nível De Renda
PONTOS POSITIVOS:
O impacto previsto na maioria dos componentes do projeto tem um
inequívoco caráter positivo e cuja importância é tida como alta, de abrangência local, de
45
média duração, porém de efeitos parcial ou imediatamente reversível. Como se trata da
fase inicial do projeto é natural supor uma queda na geração dos empregos ao término
da obra.
Em contrapartida, na fase de operação os efeitos previstos nesta fase
têm uma abrangência maior (regional), é de caráter irreversível, com os mesmos níveis
de importância e visto como um impacto positivo, com ressalvas as etapas de tratamento
de efluentes, que apresentam resultados dissonantes (De caráter neutro, importância
média, de curta duração e reversível). Vê-se aí uma deficiência na oferta de mão-de-
obra qualificada para esta área específica e a falha na conscientização ambiental da
população.
- Paisagismo (Y10)
46
- Recomposição paisagística (Y24)
Quadro 6.30. Opinião Pública.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
PONTOS POSITIVOS:
A comunidade local será a principal beneficiaria nesta fase do projeto,
tendo conhecimento das etapas de desenvolvimento deste, é a principal beneficiada com
as mudanças estruturais urbanas, desde a construção e melhoria das vias de acesso,
infraestrutura básica de saneamento e empregos, diretamente ligados ao
desenvolvimento econômico. Sendo esta fase identificada como de caráter positivo,
importância alta, cobertura local, duração média e reversível.
Na fase de operação, o fortalecimento das relações sociais e comercias
entre o empreendimento e a população local será incrementada nesta fase do projeto,
baseado na transparência das informações sobre os processos que serão desenvolvidos
nesta fase. As alterações ambientais já estarão consolidadas e as melhorias incorporadas
ao cotidiano.
IMPACTOS AMBIENTAIS
COMPONENTE AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
Segurança Pública
- -
(X31)
Quadro 6.31. Segurança Pública.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
47
6.3.3.11. Qualidade De Vida
PONTO POSITIVO:
Além da geração direta de emprego e renda que trazem melhoria na
qualidade de vida da população, outras obras relacionadas à presença do
empreendimento, afetam positivamente não somente aquela parcela da população ligada
ao empreendimento, mas sim a todos os moradores do entorno, com a melhoria de
serviços básicos e da infraestrutura do município. Tais benefícios serão proporcionados
principalmente durante a fase de operação e no fechamento do aterro sanitário.
48
(X33) - Preparação do terreno (Y5)
PONTOS POSITIVOS:
Na fase de instalação, a contratação de mão de obra local será o
primeiro aspecto associado ao desenvolvimento do projeto, este efetivo dará suporte
direto ao estabelecimento, desde a implantação dos canteiros de obra às atividades
relacionadas aos processos de logística de empreendimento.
Na fase de operação, a partir do funcionamento do aterro, além da
empresa responsável pelo gerenciamento de resíduos sólidos, diversas empresas irão
atuar nas etapas internas de monitoramento, desenvolvendo atividades complementares
ao processo. O beneficiamento dos insumos produzidos irá desencadear um fluxo de
desenvolvimento econômico em toda a região da AII contribuindo para a dinamização
da economia regional.
No fechamento do aterro sanitário, será necessária a contratação de
mão de obra especializada para realizar o monitoramento dos gases e da água
produzidos na área do empreendimento.
49
estruturas públicas e culturais de uma comunidade, fomentando o desenvolvimento
intelectual, científico econômico e social.
PONTOS POSITIVOS:
Na fase de instalação, o desenvolvimento econômico irá atrair um
número significativo de trabalhadores para residir no município de Santa Rita, em busca
de oportunidades de emprego.
Associado ao desenvolvimento do aterro, outras unidades industriais
serão atraídas na região da AII contribuindo para o desenvolvimento do Município, a
população será beneficiada com as modificações relacionadas às mudanças do uso e
ocupação do solo, aumentando assim a demanda de serviços de saneamento básico,
incremento do tráfego nas rodovias de acesso e com o aumento significativo da
população residente no Município de Santa Rita/PB e na circunvizinhança.
IMPACTOS AMBIENTAIS
COMPONENTE
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
PONTOS POSITIVOS:
Na fase de instalação, o município será beneficiado com o incremento
na arrecadação fiscal que irá capitalizar para o munícipio, mediante investimentos em
infraestrutura de suporte e melhorias para a população. Este componente foi avaliado
como de caráter positivo, importância alta, cobertura regional, duração permanente e
irreversível.
51
Na fase de operação, a arrecadação de imposto nessa fase será
impactada de forma significativa em diversas regiões da AID e AII. Além do aterro, as
empresas terceirizadas e prestadoras de serviços devem gerar um incremento tributário
aos municípios de origem, desta forma desenvolvendo uma cadeia produtiva de forma
associada à implementação do aterro.
-
Utilização de material de empréstimo (Y8)
Atividades
Obras de infraestrutura, construção civil e
Terceirizadas
- sistema sanitário (Y9)
(X36)
- Paisagismo (Y10)
Contratação e Capacitação da Equipe de
- Funcionários (Y11)
-
Manutenção de Equipamentos (Y12)
52
- Monitoramento ambiental e do sistema (Y16)
PONTOS POSITIVOS:
Na fase de planejamento e na instalação, a contratação de pessoal por
empresas prestadoras de serviços terá maior impacto nesta fase do projeto, sendo
observadas atividades transversais ao empreendimento. Observando as deficiências do
Município, no setor de serviços e pessoal para atividades terceirizadas, serão
necessários novos profissionais para dar suporte à cadeia produtiva em
desenvolvimento. Para este período os impactos serão de caráter positivo, importância
alta, cobertura regional, duração média e reversível.
Na fase de operação, com a consolidação do aterro, empresas de
segmentos comerciais e de serviços especializados, deverão auxiliar o desenvolvimento
das atividades transversais, criando assim uma cadeia produtiva associada ao
empreendimento.
Trabalhadores com qualificação técnica diversificada deverão ser
contratados para dar suporte às demandas associadas, criadas pelas empresas que
trabalharão diretamente na operação do aterro.
53
COMPONENTE IMPACTOS AMBIENTAIS
AMBIENTAL NEGATIVOS POSITIVOS
Levantamento de campo e estudos
-
preliminares (Y1)
Serviços Públicos
- Elaboração de Projetos (Y2)
(X37)
Integração das Ações com a Gestão
-
Municipal (Y13)
Quadro 6.37. Serviços Públicos.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
PONTOS POSITIVOS:
Na fase de instalação, a partir do levantamento de campo, estudos
preliminares e elaboração de projetos, percebem-se benefícios para o setor público, no
que tange ao conhecimento técnico-científico da área do empreendimento.
Na fase de operação, a implantação do aterro sanitário de Santa Rita,
atende ao Projeto de Lei 2289/2015 que determina: “Todos os municípios brasileiros
que possuírem população entre 50 mil e 100 mil habitantes, devem destinar
corretamente os rejeitos produzidos pelos processos produtivos presentes no contexto
socioeconômico municipal até o prazo de 31 de julho de 2021”.
Transporte Rodoviário
- Disposição de bota fora (Y6)
(X38)
54
Obras de infraestrutura, construção civil e
-
sistema sanitário (Y9)
Contratação e Capacitação da Equipe de
-
Funcionários (Y11)
Integração das Ações com a Gestão Municipal
-
(Y13)
Quadro 6.38. Transporte Rodoviário.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
PONTOS POSITIVOS:
Devido ao aumento da demanda de veículos para transporte dos
resíduos para o ASL, serão realizadas a pavimentação das vias de acesso, melhorando a
passagem de veículos nos arredores do empreendimento.
PONTOS POSITIVOS:
Na fase de operação, o sistema de telecomunicação será de grande
utilidade, de forma que otimize a transmissão de informações internamente como
também como o meio externo. Caso haja necessidade, poderá ser instalada uma antena
de radiodifusão para melhoram o sinal naquela região.
55
6.3.3.19. Saneamento Básico
PONTOS POSITIVOS:
O saneamento básico constitui um conjunto formado pelos sistemas de
abastecimento de água, sistema de esgotamento sanitário, gerenciamento de resíduos
sólidos e drenagem de água de chuvas. Na fase de instalação, o aterro contará com um
sistema de coleta do chorume e tratamento sanitário. Outro sistema será implantado para
a captação de gases que são gerados com a decomposição da matéria orgânica no aterro.
56
Todo esse sistema de saneamento básico no aterro sanitário influencia positivamente no
empreendimento.
6.3.3.20. Educação
PONTOS POSITIVOS:
Na fase de operação, as políticas internas de gestão dos resíduos
deverão gerar na população local, que vier a trabalhar no canteiro de obras, a
consciência ambiental e destinação correta dos resíduos sólidos e hidrossanitários,
formando a mentalidade necessária para que este trabalho seja desenvolvido nas
residências, de maneira que seja estabelecido um comportamento ambiental consciente
na população de Santa Rita.
Devido à procura por profissionais, com o fim de atender às demandas
da infraestrutura de apoio, devem ser instaladas no município de Santa Rita: Escolas
técnicas e profissionalizantes para formar mão de obra capacitada para as atividades
profissionais necessárias para o aterro sanitário, desenvolvendo assim, as redes de
ensino particular e público da região, baseando-se na demanda gerada pelo
empreendimento.
57
afetadas pelo empreendimento proposto, aterro sanitário, pela inclusão de novos
empregados de outros estados que podem causar um conflito com os atuais nativos. Os
novos empregados de cidades e regiões vizinhas trazem simbologias e tradições
alóctones. Por outro lado, o aterro sanitário pode melhorar a saúde e o bem-estar local,
trazendo uma mudança de hábitos que pode melhorar a saúde da população.
NEGATIVOS POSITIVOS
Comunidade Tradicional Levantamento de Campo e Estudos
-
(X42) Preliminares (Y1)
Quadro 6.42. Comunidade Tradicional.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
PONTOS NEGATIVOS:
Invasão de cultura alóctone que pode se instalar por incorporação de
funcionários de outros estados e cidades que não tem uma leitura sobre as práticas e
rituais locais.
PONTOS POSITIVOS:
Melhora na saúde da população por saneamento básico. Registro das
práticas culturais locais e seus mestres.
58
IMPACTOS AMBIENTAIS
COMPONENTE
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
PONTOS POSITIVOS:
Estudo e valorização do patrimônio arqueológico, cultural e
arquitetônico acautelados pelas esferas federal, estadual e municipal.
AMBIENTAL
NEGATIVOS POSITIVOS
Levantamento de Campo
Instalação e funcionamento do
e Estudos Preliminares
canteiro de obras (Y4)
(Y1)
Patrimônio Material
Preparação do terreno (Y5)
(X44) -
PONTOS NEGATIVOS:
Durante a instalação do canteiro de obras, a preparação do terreno,
disposição do bota fora e abertura de trincheiras, haverá um possível dano ao patrimônio
material que estiver localizado no subsolo sempre que houver revolvimento de terra.
PONTOS POSITIVOS:
O levantamento de campo proporcionará um conhecimento minucioso
a respeito dos saberes e costumes nas comunidades instaladas na AID do
empreendimento. O patrimônio imaterial compreende atividades cotidianas que são
relacionadas com rituais e cerimonias que porventura façam parte da cultura local.
60
6.4. QUANTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
Fase de Planejamento:
16 (Dezesseis) impactos positivos;
0 (Zero) impactos negativos;
119 (Cento e dezenove) impactos neutros.
Fase de Instalação:
43 (Quarenta e três) impactos positivos;
86 (Oitenta e seis) impactos negativos;
186 (Cento e oitenta e seis) impactos neutros.
Fase de Operação:
76 (Setenta e Seis) impactos positivos;
19 (Dezenove) impactos negativos;
355 (Trezentos e trinta e cinco) impactos neutros.
Fase de Fechamento:
32 (Trinta e dois) impactos positivos;
0 (zero) impactos negativos;
103 (Cento e três) impactos neutros.
61
Gráfico 6.1. Quantificação dos Impactos por Fase.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
62
Gráfico 6.2. Quantificação Total dos Impactos.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
63
c. De acordo com a Magnitude: Exprime a extensão do impacto, através de uma
valoração gradual que se dá ao mesmo, a partir de uma determinada ação do
projeto.
- Grande [3] – De magnitude tal que possa levar à descaracterização da característica
ambiental considerada;
- Média [2] – De magnitude expressiva, porém sem alcance para descaracterizar a
característica ambiental considerada;
- Pequena [1] – De magnitude inexpressiva, inalterando a característica ambiental.
64
g. Quanto a Reversibilidade: Indica a capacidade de regeneração do ambiente após
ser impactado.
- Reversível [1] – Quando o ambiente (sistema) voltar ao seu estado original após a
cessão da ação ou aplicação de medidas corretivas;
- Irreversível [2] – Quando o elemento ou fenômeno analisado não puder ser
reestabelecido.
II – Quanto à Relação:
a - 159 positivos e 13 negativos de Relação direta (Di);
b – 94 positivos e 11 negativos de Relação indireta (In).
65
b – 37 positivos e 1 negativo de Escala Regional (Reg)
VII – Quanto à Reversibilidade:
a – 143 positivos e 51 negativos Reversíveis (Rev)
b – 29 positivos e 54 negativos Irreversíveis (Irev)
66
Para o meio biótico, os impactos adversos estão relacionados à perda
da biodiversidade local e afugentamento da fauna, devido à retirada da cobertura
vegetal.
No meio antrópico, os impactos adversos estão relacionados à
possibilidade de ocasionar acidentes de percurso e acidentes de trabalho, além das
ocorrências de perturbações resultantes pelo tráfego de equipamentos ao longo das vias
terraplenadas funcionais e nas rodovias. Também, pela possibilidade de interações
adversas, possivelmente incidentes no Patrimônio Histórico e no sítio arqueológico, se
for identificado na área, na hipótese de ineficiente gerenciamento ambiental.
Os impactos de Caráter Benéfico representam 16,14% do total
percentual e caracterizam-se pela predominância daqueles de magnitude moderada,
estando ligados ao meio biótico como proteção da fauna e flora terrestre, pelas ações
compensatórias a serem executadas e o beneficiamento de resíduos posterior a linha
triagem.
Os impactos de Caráter Benéfico de Magnitude Moderada incidem de
forma positiva no meio antrópico, ao nível local, através da otimização da ocupação do
solo, além de promover uma maior absorção da mão de obra direta e indireta. Também,
estão previstos os impactos benéficos incidentes sobre o Patrimônio Histórico e no sítio
arqueológico, considerando-se o eficiente gerenciamento ambiental, em consonância
com as ações propostas.
Os demais impactos previstos são os neutros, que estão estimados
em um total percentual de 73,72%, correspondendo em geral a eventos irrelevantes.
Os impactos de forma geral são mais expressivos sobre o meio físico,
uma vez que se altera o ambiente com a supressão da vegetação, entretanto, se trata de
atividade de suma importância para a sociedade atual, gerando bens (produtos)
indispensáveis para várias atividades humanas ligadas ao beneficiamento de resíduos
sólidos urbanos , ainda que o impacto negativo local seja exista, destacam-se os
impactos positivos tanto localmente refletindo também ao menos na região de inserção
do empreendimento, na geração de produtos e contribuindo para o desenvolvimento da
economia local, na geração de impostos e outros serviços.
67
Capítulo 7
69
7.2. MEDIDAS DE CONTROLE AMBIENTAL
71
Fase do Empreendimento: Instalação do ASL
Fatores Ambientais Adversamente Impactados: Meios Físico e Biótico
Parâmetros de Controle: “Qualidade do Solo” (adensamento, dispersão de
agregados e materiais de construção, contaminação por resíduos sólidos e
hidrossanitários); “Qualidade do Ar” (poeiras e ruídos) e da “Qualidade da Água
Superficial” (alteração da qualidade).
Prazo de Permanência: Curto Prazo.
Responsabilidade da Implementação: Empreendedor.
Procedimentos Relacionados: Planejamento, Demarcações em Campo e
Monitoramento Ambiental.
Procedimentos Compensatórios: Não Contemplados.
Impactos Não Mitigáveis: Adensamento do Solo / Afugentamento da Fauna /
Alteração da Paisagem.
72
Parâmetros de Controle: “Qualidade do Solo” (adensamento, contaminação
por resíduos oleosos, instalação de processos erosivos e vibrações); “Qualidade do Ar”
(poeiras, ruídos e gases da combustão de óleo diesel) e da “Qualidade da Água
Superficial” (alteração da qualidade).
Prazo de Permanência: Curto Prazo.
Responsabilidade da Implementação: Empreendedor.
Procedimentos Relacionados: Planejamento, Demarcações em Campo e
Monitoramento Ambiental.
Procedimentos Compensatórios: Não Contemplados.
Impactos Não Mitigáveis: Adensamento do Solo / Afugentamento da Fauna /
Alteração do Relevo.
73
Prazo de Permanência: Longo Prazo.
Responsabilidade da Implementação: Empreendedor.
Procedimentos Relacionados: Planejamento, Demarcações em Campo e
Monitoramento Ambiental.
Procedimentos Compensatórios: Contemplados na “Compensação
Ambiental”.
Impactos Não Mitigáveis: Fluxo de caminhões / Adensamento do Solo /
Afugentamento da Fauna Nativa / Alteração da Qualidade do Ar (poeiras, ruídos e gases
da combustão do óleo diesel) / Alteração da Qualidade da Água Superficial / Alteração
da Paisagem.
74
Procedimentos Relacionados: Planejamento, Demarcações na Área do bota-
Fora das Diferentes Pilhas de Materiais Estocáveis (Restolhos Vegetais / Serapilheira /
Areia / Sedimento Argiloarenoso) e Monitoramento Ambiental.
Procedimentos Compensatórios: Não Contemplados.
Impactos Não Mitigáveis: Adensamento do Solo / Afugentamento da Fauna.
75
7.3. MEDIDAS EM RELAÇÃO ÀS ETAPAS E INDICADORES
AMBIENTAIS
76
No que diz respeito à instalação do canteiro de obras e outros elementos do
aterro, estes, deverão ser precedidos pela devida demarcação topográfica, para locação
exata dos elementos do ASL em campo, segundo resultados dos trabalhos de campo. O
impacto deste tipo de atividade é inevitável, porém deve ser reduzido com um correto
gerenciamento dos resíduos das contrições e obras destes ambientes;
Todas as atividades construtivas e operacionais deverão ser executadas e
monitoradas por Engenheiro Civil qualificado a fim de se ter maior ciência dos
possíveis impactos e mitigação dos mesmos in locu;
Comunicar a Agência Nacional de Mineração (ANM) o posicionamento
geográfico do ASL, solicitando o bloqueio da área para oficialização de requerimentos
por terceiros;
Todo material resultante da construção dos elementos da ASL terão destinação
correta dos seus resíduos. Os mesmos serão monitorados e gerenciados pelo Engenheiro
Civil responsável pela implantação do aterro;
Os procedimentos na disposição de bota fora deverão ser precedidos pela devida
demarcação topográfica, para locação exata das células e valas. Esta ação possibilitará a
diminuição de erros de execução e diminuição de possível impacto;
Todos os procedimentos a serem executados na disposição de bota fora deverão
obedecer o Projeto Executivo, sob responsabilidade técnica de Engenheiro
Ambiental/Sanitarista a fim de se minimizar erros/impactos;
No processo de abertura de trincheiras, será necessário delimitar em campo os
limites da área a ser escavada (extensão e cortes em profundidade), correspondente a
área da C1 e da área da Estação de Tratamento de Chorume - ETC.
O sistema viário no setor operacional do aterro (célula e ETC) deverá ser
implantado/ampliado/mantido de forma a não interromper o sistema natural de
drenagem;
As estradas deverão se adequar ao tráfego de equipamentos pesados;
As estradas terraplenadas deverão receber manutenção sempre que necessário,
evitando-se trechos alagados e esburacados, amenizando-se riscos de acidentes de
percurso, que resultarão em congestionamento do tráfego. Estas deverão ter um sistema
de drenagem afim de evitar os alagamentos;
Conservar/implementar a vegetação às margens do sistema viário, visando-se
evitar riscos de instalação de focos erosivos;
77
Deverão ser ampliados os raios de curvas críticas;
Implantar a sinalização de orientação, da situação legal do empreendimento e de
educação ambiental;
Para evitar a geração excessiva de poeira nos acessos terraplenados de uso
contínuo, em épocas de estiagem, deve-se promover a aspersão de água ao longo do
percurso, utilizando-se caminhão pipa.
78
Com relação aos níveis de ruídos, estes provavelmente devem ficar
acima dos níveis normais do ambiente durante o período de instalação, isso se dá devido
a presença de máquinas, veículos e presença de trabalhadores na fase inicial das obras.
Por sua vez, este aumento na fase inicial não deverá prejudicar as
comunidades locais devido a distância em que o ASL está em relação as mesmas. Já
referente a biota local, é recomendável a presença de um biólogo para que este, faça o
monitoramento das espécies e possível aumento de estresse nas mesmas.
7.3.1.2.1. Flora
Neste meio haverá um impacto mais significativo na fase de instalação
devido à necessidade de supressão vegetal de parte da área do aterro. Neste caso,
algumas medidas podem ser adotadas para minimizar tais impactos.
Será monitorada e gerenciada a área destinada a reserva legal localizada nas
proximidades do aterro;
A área do aterro será cercada de forma a preservar e manter suas dimensões
originais, além de se delimitar a reserva legal;
Monitorar e documentar as espécies vegetais existentes, além de realizar estudos
a fim de preservar estas espécies.
7.3.1.2.2. Fauna
Os impactos relativos a este ambiente se dá em cadeia pela perca de
seus habitats em função a supressão vegetal e níveis de ruído gerados no ASL.
Será realizado o monitoramento e controle de pragas nos arredores do aterro de
forma a estas populações não desequilibrarem a biota existente nas redondezas do
aterro;
Monitorar e documentar as espécies animais existentes nas proximidades do
aterro, além de realizar estudos afim de preservar essas espécies e seu habitat;
O ASL deverá contar com a presença de um Biólogo. Este terá como função
monitorar biota local, além de verificar possíveis impactos (estresse) das populações de
animais, devido ao aumento dos níveis de ruído, fluxo de pessoas e/ou maquinários
pesados;
79
Se necessário, realocar espécies encontradas nas proximidades para áreas mais
propícias.
80
Deve-se evitar a escavação de solo e movimentação de terra durante o período
chuvoso, evitando que os sedimentos sejam carreados para os corpos d’água;
Evitar áreas de solo expostas diretamente à ação erosiva, devendo recobrir com
gramas ou arbustos;
Recuperação da vegetação das áreas de preservação permanente ao longo da área
do aterro. Tal medida possibilita uma redução do escoamento superficial na área em
períodos chuvosos, evitando a erosão e carreamento de partuculas de solo para corpos
hídricos próximos;
O lançamento das águas pluviais nos corpos receptores deverá evitar a formação
de voçorocas, adotando solução de engenharia adequada para diminuir a força da água
(gravidade) sobre o solo: as águas pluviais deverão ser conduzidas às caixas de coleta,
aos tubos de concreto e às estruturas de dissipação de energia, para posteriormente
serem lançadas na drenagem natural.
81
O Aterro Sanitário Lara do município de Santa Rita contará com drenos verticais
de gases que queimarão os gases gerados no próprio aterro. Este processo reduz a carga
poluidora dos gases (como metano), além de diminuir a periculosidade relativa a
explosões destes.
7.3.2.2.1. Flora
A empresa responsável pelo ASL, deverá tomar todas as medidas possíveis para
que haja apenas a supressão necessária da vegetação herbácea e arbustiva, visando
restringir às áreas diretamente afetadas a partir de um planejamento antecipado das
atividades relacionadas a manutenção da pista de rolamento e das vias de acesso ao
aterro sanitário;
A área destinada a reserva legal localizada nas proximidades do aterro deverá ser
monitorada periodicamente, por meio de um Biólogo, Engenheiro Ambiental ou
Florestal qualificado;
A empresa responsável pela instalação do aterro sanitário deverá produzir mudas
ou formar um banco genético da vegetação nativa ou mesmo, terceirizar o serviço para
que o ambiente seja recuperado e tenha características semelhantes a mata original;
As áreas de solo exposto não utilizadas, nas proximidades do aterro, deverão ser
recobertas com vegetação nativa;
Dar-se-á preferência para o plantio de espécies vegetais nativas, frutíferas e
ameaçadas de extinção a fim de contribuir para a recuperação da área, manutenção do
ecossistema, ocorrência e nidificação neste local de espécies da fauna silvestre;
Sempre que possível, realizar o transplante de árvores maduras ameaçadas de
extinção para outras áreas dentro do terreno;
Buscar parcerias com os centros acadêmicos, ONG’s e pesquisadores a fim de
somarem esforços para recuperação da área degradada.
7.3.2.2.2. Fauna
É recomendável que o tempo necessário para instalação do Aterro Sanitário seja
o mais otimizado possível, de maneira que se possa reduzir o tráfego de máquinas, bem
como veículos e pedestres, de maneira que sejam reduzidos os níveis de ruídos e
82
dispersão de poeira no empreendimento e assim, minimizar o estresse sobre a fauna
local;
É necessário que sejam adotados procedimentos educativos visando à orientação
e sensibilização dos funcionários envolvidos, instruindo-os para evitar o confronto com
os animais e, consequentemente, contribuir para manutenção das espécies;
Os procedimentos educativos implantados devem também, incluir
procedimentos de manejo, caso necessário, para com a fauna local;
Tendo em vista a existência da reserva legal próxima a ASL, destinar-se-á uma
parcela da área para conservação da biodiversidade local e fortalecimento do conceito
de corredores ecológicos, facilitando o trânsito da fauna e contribuindo para o fluxo
gênico entre as populações das espécies que ocorrem na região;
O tráfego de caminhões e veículos deve ser realizado de forma mais otimizada
possível a fim de promover a redução do trânsito e tempo de funcionamento dos
veículos, consequentemente, os impactos referentes à produção de ruídos;
É recomendado que seja realizada de forma periódica, inspeções e manutenções
nos equipamentos para que os mesmos não produzam ruídos excessivos;
É recomendado a implantação um programa de monitoramento da
biodiversidade local para se conhecer o comportamento intra e interespecífico das
espécies que ocorre no local, bem como seus nichos ecológicos;
Toda via de circulação de automóveis deve ser sinalizada de forma a orientar o
tráfego de máquinas e veículos, respeitando os limites de velocidade e as placas de
sinalização a fim de reduzir os níveis de ruído, bem como as manobras dos veículos fora
da área de atividade do aterro sanitário;
Deve ser instaladas placas de sinalização alertando para a presença de animais
próximos a ASL e para a redução de velocidade quando adentrarem no limite do
mesmo;
A empresa responsável pelo ASL deverá manter, seja ela própria ou de forma
terceirizada, as vias de acesso limpas (sem a presença de resíduos sólidos ou orgânicos)
para não atrair os animais e/ou pragas para a faixa de trânsito de veículos e o ASL como
todo;
É recomendado que trabalhadores da ASL passem por um processo de
capacitação (procedimentos educativos) de forma a orienta-los para eventuais
83
procedimentos de socorro ou tomadas de ação em caso de acidentes com algumas
espécies da fauna silvestre;
Caso seja diagnosticado uma incidência frequente de tráfego, passagem ou fluxo
de animais para dentro da área do aterro, é recomendada a contratação de um Biólogo
capacitado, para um manejo e monitoramento mais eficaz destas espécies;
É recomendado que sejam formadas parcerias com Universidades, Institutos
e/ou ONG’s para prestação de socorro à fauna acidentada ou em risco nas proximidades
da ASL, ou até mesmo da área de reserva localizada nas proximidades, identificando
locais para encaminhar os animais feridos.
Proibir e fiscalizar ações predatórias (caça e aprisionamento de animais
silvestres);
Deverão ser adotados procedimentos educativos visando à orientação e
sensibilização dos funcionários envolvidos, instruindo-os quanto às leis de proteção a
fauna para a manutenção das espécies locais;
Comunicar e denunciar aos órgãos ambientais federais ou estaduais, qualquer
prática ilegal ou crime ambiental praticado por pessoas físicas ou jurídicas que venham
a degradar ou causar impactos ao meio ambiente.
Realizar aspersão de águas nas superfícies durante a execução da obra, por meio
de aspersores ou caminhão pipa, desse modo minimizando o lançamento de material
particulado (poeira) para regiões circunvizinhas;
Os veículos transportadores de resíduos deverão circular limpos e devidamente
lacrados para evitar a exalação de odores durante o percurso até o aterro, de forma a
reduzir odores para comunidades próximas;
A empresa responsável pelo ASL deverá realizar manutenções periódicas em
seus equipamentos utilizados no aterropara evitar ruídos;
Garantir o funcionamento do aterro sanitário durante o horário comercial e em
dias da semana, a fim de evitar transtornos sociais;
Deverá ser realizado o recobrimento diário dos resíduos do aterro de modo a
evitar a proliferação de doenças e odores;
Será criada uma faixa arbórea protegendo os limites do terreno, de modo a
diminuir o impacto visual e a dissipação de ruídos e odores, além de minimizar
84
impactos visuais negativos ao público externo e também otimizar a dispersão de forma
vertical do biogás assim como odores;
O Plantio do “cinturão verde” deverá ser constituído com plantas nativas com 02
linhas alternadas de árvores com distância de 1,20 m da cerca de contorno do terreno e
com 1,20 m de distância entre árvores ao longo da área de preservação que circunda o
terreno, e que deverão plantadas no início do período chuvoso.
85
emergenciais, para o cada de constatações de manifestação de impactos adversos
relevantes, no funcionamento do aterro sanitário.
Objetivos:
- Detectar a infiltração de líquidos percolados no lençol freático.
Equipamentos e Definições:
- 05 (cinco) poços de monitoramento a serem perfurados.
Procedimentos Gerais:
- Codificação dos poços de monitoramento e captação;
- Coleta de amostras antes do início da operação do ASL;
- Coleta de amostras durante a operação do ASL;
- Análise de parâmetros específicos e Emissão de Relatórios das Análises.
Plano Emergencial (no caso de constatação de contaminação do aquífero por
percolados):
- Verificar o poço anômalo, inferindo-se a(s) célula(s) a serem reavaliadas;
- Reavaliar a espessura e compactação de argila e a integridade da
geomembrama no fundo da(s) célula(s);
- Promover a manutenção corretiva/reavaliação do dimensionamento do sistema
de captação de líquidos percolados na área anômala e nas demais células;
- Como este impacto (contaminação do aquífero por percolados) é acumulativo,
não existem medidas mitigadoras passíveis de serem executadas, a não ser a interrupção
do seu processo de manifestação pela aplicação dos procedimentos citados nos itens
anteriores. A eliminação dos efeitos adversos demanda longo prazo, mediante a lenta e
gradual dispersão pelo fluxo subterrâneo. A correta execução da impermeabilização da
base das células, além do constante monitoramento da qualidade da água subterrânea,
constituem os procedimentos de controle ambiental mais eficientes para este caso.
Objetivos:
- Detectar possível contaminação da água superficial por líquidos percolados,
óleos e sedimentos em suspensão.
Procedimentos Gerais:
86
- Codificação e localização geográfica das áreas de coleta regular de amostras;
- Coleta de amostras antes do início da operação do ASL;
- Coleta de amostras durante a operação do ASL;
- Análise de parâmetros específicos;
- Emissão de Relatórios das Análises e Conclusões.
Plano Emergencial (no caso de constatação de contaminação das águas superficiais):
- Verificar o ponto amostrado, inferindo-se os setores contaminados;
- Promover a remoção de óleos e/ou outros agentes poluidores dos setores
contaminados, ou;
- Recuperar a área degradada, eliminando-se focos de erosão, ravinamentos, etc,
que induzem o processo de assoreamento e de sedimentos em suspensão.
Objetivos:
- Detectar possibilidades de contaminação do solo por óleos, resíduos e
percolados, assim como de instabilidade geotécnica, focos de erosão, ravinas, setores
em assoreamento e alagamentos.
Procedimentos Gerais:
- Codificação e localização geográfica das áreas impactadas;
- Emissão de Relatórios.
Plano Emergencial (no caso de constatação de contaminação do solo):
- Remoção dos resíduos e promover a disposição na frente em aterramento, ou;
- Remoção do solo contaminado e sua disposição na frente em aterramento, ou;
- Promover o reequilíbrio da variável geológica impactada.
7.4.4. Monitoramento do Ar
Objetivos:
- Detectar possibilidades de contaminação do ar pelo excesso de poeira fugitiva,
gerada pelo fluxo de caminhões, equipamentos e veículos; controle da emissão de
ruídos e gases por motores a explosão e na incineração.
Procedimentos Gerais:
- Otimizar o trajeto do caminhão pipa, aspergindo água ao longo dos pontos
críticos, para redução da poeira fugitiva;
87
- Manutenção preventiva nos equipamentos e caminhões, para a redução dos
níveis de ruídos e gases da combustão de óleo diesel gerados.
- Emissão de Relatórios.
Objetivos:
- Detectar possibilidades de dispersão de resíduos pela ação do vento, induzindo
a focalização de impacto visual adverso e contaminando a ambiência; vigilância na
prevenção contra a ação de caçadores e lenhadores, no interior Fazenda Nova Vida;
monitoramento dos procedimentos de adensamento da Reserva Legal, do cinturão
arbóreo e do viveiro de mudas de espécies nativas.
Procedimentos Gerais:
- Coletar resíduos dispersos pelo vento, dispondo-os na frente em aterramento;
- Monitoramento dos procedimentos de preparação do solo a ser reflorestado,
coleta de sementes germinadas de espécies nativas locais (mata de tabuleiro), produção
de mudas, plantio, e desenvolvimento das mudas transplantadas;
- Promover a vigilância da área do ASL;
- Promover programas de Educação Ambiental, junto ao pessoal diretamente
envolvido;
- Incentivar e financiar pesquisas científicas;
- Emissão de Relatórios.
Plano Emergencial:
- Aplicação dos itens listados nos "procedimentos gerais".
Objetivos:
- Detectar falhas na sincronização do fluxo de caminhões, gerando-se
congestionamentos desnecessários no ASL; controle do fluxo na rede viária.
88
Procedimentos Gerais:
- Otimizar o fluxo de caminhões, evitando-se congestionamentos na rede viária;
- Seguir procedimentos específicos discriminados no Projeto Executivo;
- Emissão de Relatórios.
Plano Emergencial:
- Aplicação dos itens listados nos "procedimentos gerais".
Objetivos:
- Detectar as interferências sonoras ocasionadas pelo tráfego e pelas atividades
de operação do aterro sobre a biota na área de influência direta do ASL.
Procedimentos Gerais:
- Realizar laudo de ruído ambiental;
- Realizar relatórios periódicos com os níveis de pressão sonora da AID.
Plano Emergencial:
- Aplicação dos itens listados nos "procedimentos gerais".
Objetivos:
- Detectar falhas nos sistemas e elementos do projeto.
Procedimentos Gerais:
- Monitorar a implantação e funcionamento dos sistemas e elementos do projeto;
- Execução de manutenção preventiva e, quando necessário, corretiva.
Plano Emergencial (no caso de constatação de operação inadequada):
- Aplicação dos itens listados nos "procedimentos gerais" e reavaliar a execução
dos procedimentos operacionais do aterramento dos resíduos da triagem.
89
7.5. PROPOSIÇÃO DAS MEDIDAS COMPLEMENTARES
90
7.5.2.2. Tipo de Viveiro, Dimensões e Compartimentação da Área
91
7.5.2.4. Definição de Espécies
92
Sistema de Plantio
Visando uma redução do impacto da área já degradada a curto prazo,
será utilizado o sistema de cultivo mínimo, onde o plantio é executado em covas de 40 x
40 x 40 cm.
A execução da operação de plantio propriamente dita deve ocorrer em
qualquer período, prevendo-se irrigações nos períodos mais secos do ano.
Replantio, Manutenção e Adubação Complementar
Após a execução do plantio, deverá ser iniciado o procedimento de
replantio de mudas que não vingaram, de carpina e adubação complementar, onde as
operações a serem executadas estão relacionadas a seguir:
- Primeira Capina: Esta operação deverá ser executada em coroa de 1,00 metro
de diâmetro e em coroa, um mês após ter sido realizado o plantio. O objetivo desta
operação visa deixar a muda livre do mato – competição, para ocorrer um crescimento
livre e sem competição por nutrientes, água e luminosidade. Esta operação deverá
ocorrer a cada trinta dias até o sexto mês após a execução do plantio.
- Adubação Complementar: Esta adubação deverá ser realizada um mês após a
execução do plantio, devendo aplicar por planta, em média, 200 gramas do composto
produzido na unidade de compostagem. Após a aplicação do composto, deve-se
proceder a incorporação com terra para uma melhor assimilação desta fertilização. No
sexto mês após a execução do plantio deverá ser repetida esta operação na mesma
dosagem recomendada.
Sistema de Plantio
Visando uma redução do impacto da área já degradada a curto prazo,
será utilizado o sistema de cultivo mínimo, onde o plantio é executado em covas de 40 x
40 x 40 cm.
A execução da operação de plantio propriamente dita deve ocorrer em
qualquer período, prevendo-se irrigações nos períodos mais secos do ano.
Replantio, Manutenção e Adubação Complementar
Quanto ao replantio, a manutenção e a adubação complementar, os
respectivos procedimentos são similares aos descritos no item anterior.
94
Figura 7.1. Layout projeto paisagístico área total da ET.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
95
Figura 7.2. Detalhe paisagismo da área da guarita.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
Para a apreciação e uso do meio vegetal no local, foi criada uma área
de convivência comum aos funcionários, o empraçamento traz simetria em sua estrutura
(na forma de hexágono regular).
A praça traz em seu centro uma fonte, com quatro canteiros
triangulares. Canteiros estes com Ipê –Roxo e Ipê – Amarelo.
No centro de cada quadrado formado pela simetria da praça, foi
proposto um canteiro menor com uma Pitangueira, sombreando os bancos ao redor.
96
Figura 7.3. Área do bloco administrativo e estacionamento.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
97
Figura 7.4. Detalhamento da área do bloco administrativo e estacionamento.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
98
Figura 7.5. Área do galpão de manutenção.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
99
Figura 7.6. Detalhe da área do galpão de manutenção.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
100
Capítulo 8
PROGRAMAS AMBIENTAIS
8. PROGRAMAS AMBIENTAIS
102
a) Turbidez
O termo turvo é aplicado ao líquido contendo matéria suspensa que
interfere na passagem da luz ou em que a profundidade visual é restrita. A turbidez pode
ser causada por uma ampla variedade de materiais suspensos que podem ser orgânicos
ou inorgânicos. Esta disparidade na natureza dos materiais causadores de turbidez torna
impossível estabelecer-se regras rígidas e rápidas para removê-los. A turbidez pode
estar associada a compostos tóxicos e organismos patogênicos, reduz a penetração da
luz, prejudicando a fotossíntese, sendo importante a sua determinação.
b) Temperatura
O controle da temperatura a fim de proporcionar condições favoráveis
para as reações bioquímicas de remoção de poluentes. Elevações de temperatura
aumentam a taxa das reações químicas e biológicas, diminuem a solubilidade dos gases
(ex: oxigênio dissolvido) e aumentam a taxa de transferência de gases (o que pode gerar
mau cheiro, no caso da liberação de gases com odores desagradáveis).
c) pH
O Potencial Hidrogeniônico (pH) representa a concentração de íons
Hidrogênio H (em escala anti logarítmica), dando uma indicação sobre a condição de
acidez, neutralidade ou alcalinidade do efluente. O pH está relacionado a sólidos e gases
dissolvidos. O controle do pH é de extrema importância porque valores afastados da
neutralidade afetam negativamente o metabolismo dos microrganismos responsáveis
pelo tratamento biológico do efluente.
d) Alcalinidade
A alcalinidade é uma medida da capacidade do líquido de neutralizar
os ácidos (capacidade de resistir às mudanças de pH: capacidade tampão). Os principais
constituintes da alcalinidade são os bicarbonatos, carbonatos e os hidróxidos. É
importante determinar a alcalinidade no tratamento de chorume, quando há evidências
de que a redução do pH pode afetar os microrganismos responsáveis pela depuração, já
que alguns processos oxidativos (como a nitrificação) tendem a consumir alcalinidade, a
qual, caso atinja baixos teores, pode dar condições a valores reduzidos de pH, afetando
a própria taxa de crescimento dos microrganismos responsáveis pela oxidação.
103
e) Nitrogênio
O nitrogênio alterna-se entre várias formas e estados de oxidação,
como resultado de diversos processos bioquímicos. No meio aquático o nitrogênio pode
ser encontrado nas seguintes formas: nitrogênio molecular (N2) (escapando para a
atmosfera), nitrogênio orgânico (dissolvido e em suspensão), amônia (livre e ionizada,
nitrito e nitrato). No chorume as formas predominantes é o nitrogênio orgânico e a
amônia. Estes dois são determinados em laboratório pelo método Kjeldahl, constituindo
assim o denominado Nitrogênio Total Kjeldahl (NTK). O nitrogênio é um elemento
indispensável para o crescimento de microrganismos, porém ao atingir corpos d’água
em quantidades superiores as permitidas causas a eutrofização, isto é, crescimento
exagerado de organismos aquáticos, que tem como consequência o consumo do
oxigênio dissolvido do meio. O nitrogênio na forma de nitrato está associado a doenças
como a metahemoglobinemia (síndrome do bebê azul) e a amônia é tóxica aos peixes.
f) Fósforo
Os dados de fósforo tornam-se mais e mais importantes na engenharia
ambiental prática porque os engenheiros entendem seu significado como primordial nos
processos vitais. As determinações de fósforo são extremamente importantes na
avaliação do potencial de produtividade biológica das águas superficiais onde têm sido
estabelecidos limites nas quantidades de fósforo que podem ser descarregados nos
corpos aquáticos receptores. Portanto, as determinações de fósforo constituem uma
rotina na operação de estações de tratamento de efluentes.
g) Oxigênio Dissolvido — OD
A presença do oxigênio dissolvido é essencial para a sobrevivência
dos seres aquáticos aeróbios. O OD é o principal parâmetro de caracterização dos
efeitos da poluição por despejos orgânicos. É o fator que determina se as mudanças
biológicas foram realizadas por organismos aeróbios ou anaeróbios. Baixos teores de
oxigênio dissolvido no líquido indicam que receberam matéria orgânica. Durante a
estabilização da matéria orgânica, as bactérias fazem uso do oxigênio nos seus
processos respiratórios acompanhado pelo consumo e redução do oxigênio dissolvido
no líquido.
104
h) Demanda Bioquímica de Oxigênio — DBO
A decomposição da matéria orgânica, pelos microrganismos, é a causa
de um dos principais problemas de poluição de líquidos: o consumo de oxigênio
dissolvido (CD) nos processos metabólicos de estabilização. O teste de DBO retrata a
quantidade de CD requerida para estabilizar, através de processos bioquímicos, a
matéria orgânica, sendo, portanto, uma indicação do potencial do consumo OD e do
grau de poluição no efluente.
j) Sólidos
Os sólidos representam toda matéria contida no material líquido.
Podem ser voláteis ou fixos. Os sólidos voláteis representam uma estimativa da matéria
orgânica, enquanto que os sólidos não voláteis (fixos) representam a matéria inorgânica
ou mineral. Os sólidos sedimentáveis representam a fração dos sólidos orgânicos e
inorgânicos que sedimentam em 1 hora no cone Imhoff. Os sólidos causam problemas
estéticos, abrigam os microrganismos patogênicos, propiciando condições ao seu
desenvolvimento, afetam o pH, são responsáveis pela adsorção de contaminantes,
aumentam os depósitos de lodo entre outros. É importante a determinação dos sólidos
para se conhecer o grau de contaminação e também a eficiência de remoção da matéria
orgânica das unidades de tratamento.
k) Sulfetos/Sulfatos
Durante o processo de degradação da matéria orgânica, realizado por
enzimas produzidas pelas bactérias, são liberadas para o meio partículas orgânicas
solubilizadas para que possam ser ulteriormente assimiladas pelas células bacterianas.
Em seguida observa-se a gaseificação desse material solúvel, absorvido pelas células,
através de uma ação enzimática no interior das próprias bactérias (liberando
principalmente gás carbônico, metano e gás sulfídrico). Portanto, a presença de teores
105
elevados de sulfetos e sulfatos gera um dos maiores inconvenientes que é a formação de
gás sulfídrico, que além de cheiro repugnante, apresenta uma considerável demanda
imediata de DBO.
l) Coliformes Totais
Os microrganismos desempenham diversas funções de fundamental
importância, principalmente as relacionadas com a degradação da matéria orgânica,
porém também podem transmitir doenças. Os coliformes totais são indicadores de
contaminação fecal. Fora do intestino de animais homeotérmicos, sua capacidade de
reprodução é favorecida por condições adequadas de matéria orgânica, pH, umidade
entre outros. A sua presença indica contaminação e a potencialidade de transmitir
doenças. A estação deverá descarregar no corpo d’água receptor quantidades aceitáveis
pela legislação em vigor.
m) Estreptococos Fecais
São bactérias indicadoras de contaminação fecal no ambiente
analisado, porém mais resistentes que os coliformes fecais.
Podem representar contaminação fecal humana e contaminação por
fezes de bois e cavalos. A sua presença indica riscos dessa água de transmitir doenças.
A descarga de efluentes de estações de tratamento deve obedecer a legislação vigente.
n) Metais Pesados
Uma grande parte dos micropoluentes inorgânicos são tóxicos. Entre
estes, têm especial destaque os metais pesados. Vários desses metais se concentram na
cadeia alimentar, resultando num grande perigo (entre eles alguns tipos de câncer) para
os organismos situados nos degraus superiores.
No caso do tratamento adotado no Aterro Sanitário são necessárias
análises do teor de metais pesados a cada 30 dias, a fim de avaliar a eficiência na
remoção dos mesmos no sistema adotado.
As análises deverão ocorrer mensalmente não apenas no efluente
como nas plantas e no solo utilizado na fito remediação, tendo como objetivo averiguar
a capacidade de absorção de metais do conjunto solo/planta.
106
o) Vazão
O controle da vazão em sistemas de tratamento de efluente por lagoas
é de primordial importância visto que, um aumento ou uma diminuição excessiva da
vazão afeta parâmetros de extrema importância para o funcionamento eficaz do sistema.
O aumento da vazão produz a sobrecarga e, consequentemente,
diminui oxigênio dissolvido e o pH, além de provocar maus odores.
A diminuição da vazão facilita o surgimento algas, assim sendo, há
um aumento de sólidos em suspensão que além de aumentar a turbidez atrai insetos.
EFLUENTES
107
O plano de monitoramento proposto consiste na determinação dos
parâmetros a serem analisados in situ e em laboratório e frequência destas análises em
cada unidade do sistema.
108
Monitoramento dos procedimentos de preparação do solo a ser reflorestado,
coleta de sementes germinadas de espécies nativas locais (mata de tabuleiro), produção
de mudas, plantio, e desenvolvimento das mudas transplantadas;
Promover a vigilância da toda área verde nos arredores do ASL;
Promover programas de Educação Ambiental visando a preservação da flora
local, junto ao pessoal diretamente envolvido, a escolas e a comunidade em geral;
Incentivar e financiar pesquisas científicas a respeito da recuperação e/ou
reflorestamento na área;
109
8.4.3. Programa de Controle de Vetores e Enfermidades
110
Informações sobre os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) existentes no
canteiro de obra e instalações de apoio.
O treinamento periódico deverá ser ministrado:
1. Sempre que se tornar necessário;
2. Ao início de cada fase da obra.
EQUIPAMENTOS
111
O Programa de Educação Ambiental tem como objetivos específicos,
a partir da obtenção das Licenças, os itens listados a seguir:
Divulgar os aspectos ambientais associados ao empreendimento;
Informar, sensibilizar e desenvolver o hábito da conduta ambiental de
trabalhadores do empreendimento, buscando a compreensão da interdependência e
consequência de seus hábitos e saberes para os diversos componentes do ambiente
natural;
Conscientizar a população da região considerada, no sentido de orientar quanto
ao desenvolvimento de atividades essenciais à vida, em consonância com a preservação
do ambiente e o controle da utilização dos recursos naturais.
Disponibilizar para os colaboradores e comunidades integrantes da região
considerada, ciclos de palestras educativas com conteúdo de “incentivo pessoal” e
“auxílio na identificação de aptidões profissionais”, como também de enfoque
“sanitário” (água/esgoto/lixo) e de enfoque “ambiental” (consumo consciente/
preservação de vegetação e fauna nativas / preservação e recuperação ambiental de mata
no entorno das nascentes);
Orientar e sensibilizar os colaboradores e público em geral, para que os
processos de educação ambiental possam fazer parte do cotidiano, na observância da
relação com a comunidade local, tornando a interação positiva e construtiva em base
socioambiental aceitável no contexto futuro próximo;
Informar e sensibilizar a população migrante advinda do processo de
industrialização regional, sobre o seu novo contexto socioambiental.
8.7.2. Metodologia
113
Para iniciar um processo de educação ambiental no empreendimento é
necessário ter conhecimento das relações entre os operadores, a direção da empresa e a
comunidade circunvizinha. Ajustes normalmente são necessários para tornar possível a
efetiva implantação deste processo. O processo de educação ambiental implica na
realização de atividades ou avaliações organizacionais para facilitar a fixação das
questões ambientais.
O trabalho de Estabilização de Processos da Educação Ambiental tem
como consequência direta a melhoria do ambiente de trabalho e a diminuição efetiva de
perdas de produtos diminuindo o impacto no meio ambiente e reduzindo os custos da
obra. O trabalho envolve diretamente o trabalhador que precisa ser informado e treinado
sobre aspectos do processo, exigências ambientais e custos de produção.
O processo de conscientização para o empreendimento sobre as
questões ambientais depende de campanhas educativas e envolve aspectos
motivacionais e gerenciais. O colaborador precisa ser convencido, pelos gestores
devidamente capacitados na área, da importância dos aspectos ambientais para a
empresa.
Para implantar um programa de educação ambiental na obra é
necessário conhecer os valores tanto do operador como da empresa executora, assim
como quais as mudanças necessárias a serem implementadas na área. A metodologia
desse Programa de Educação Ambiental tem o objetivo em reduzir as perdas de matéria-
prima, energia, água e tempo, tornando o ambiente da construção menos impactante a
partir da elevação da consciência ambiental dos colaboradores e do seu envolvimento na
procura por melhores condições de operação na obra.
Para a elaboração do presente programa de Educação Ambiental,
baseia-se no que está estabelecido na Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a
Política Nacional de Educação Ambiental.
Este programa indica uma lista de ações que serão executadas durante
a fase de implantação e operação do empreendimento e deverá contemplar 04 (quatro)
etapas, a saber:
A primeira etapa estará voltada para a capacitação dos aspectos e restrições
ambientais, no planejamento, implantação e operação do empreendimento;
114
A segunda etapa estará voltada para a capacitação de todos os trabalhadores
recém ingressados no empreendimento, através de treinamentos introdutórios e cíclicos,
abordando aspectos e conceitos ambientais;
A terceira etapa prevê a realização de palestras, a serem ministradas com
profissionais com formação e qualificação adequadas para trabalharem com os temas
sugeridos, para os diferentes públicos interessados;
A quarta etapa se refere à execução de Oficinas junto a comunidades e escolas,
abordando conceitos simples, práticos e objetivos de melhoria da qualidade ambiental
no cotidiano das pessoas.
A relação do sujeito com o ambiente será mediada e construída nas
relações interpessoais. Da implantação desta proposta de educação ambiental são
obtidos resultados, tanto em nível de melhoria do processo como mudanças de
comportamento na equipe de trabalho. Assim, uma equipe consciente traz benefícios
para empresa titulando-a em um empreendimento sustentável.
115
fomentando a reflexão e o desenvolvimento de novos processos e metodologias visando
otimizar as práticas ambientais disciplinadas.
116
8.8.1. Objetivos
117
Capacitar multiplicadores de informação sobre as contribuições positivas do
empreendimento a comunidade, visando difundir a importância do estabelecimento do
empreendimento;
Divulgar amplamente em todas as comunidades já citadas, pelos meios citados, o
material de incentivo pessoal junto a segmentos vulneráveis;
Desenvolver matérias de fomento junto às comunidades já citadas, destacando a
relevância e importância das oportunidades, a serem oferecidos de forma permanente.
8.8.2. Etapas
119
Resíduos Sólidos - Lei n° 14.528, de 16 abril de 2014, atendendo aos requisitos legais
aplicáveis, do estado da Paraíba.
No contexto do ASL, o PGRS terá um planejamento compatível com
o período de funcionamento do ASL e as atividades desenvolvidas no empreendimento.
Neste sentido, o PGRS terá foco nas atividades administrativas relacionadas ao
empreendimento, visto que as outras áreas do empreendimento já contemplam a
definição da coleta seletiva e gerenciamento de resíduos.
O Plano de Gestão de Resíduos Sólidos (PGRS) no empreendimento
deverá prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a
prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar
o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor
econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente
adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado).
Sua elaboração e execução deve ser compatível com as normas locais
relativas à coleta, transporte e disposição final dos resíduos gerados nos serviços de
saúde, estabelecidas pelos órgãos locais responsáveis por estas etapas.
MANEJO: O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os
resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a
disposição final, incluindo as seguintes etapas:
SEGREGAÇÃO - Consiste na separação dos resíduos no momento e local
de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu
estado físico e os riscos envolvidos.
ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar os resíduos
segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de
punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser
compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.
IDENTIFICAÇÃO - Consiste no conjunto de medidas que permite o
reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações
ao correto manejo dos RSS.
TRANSPORTE INTERNO - Consiste no traslado dos resíduos dos pontos
de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento
externo com a finalidade de apresentação para a coleta.
120
ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO - Consiste na guarda temporária dos
recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de
geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento
entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não
poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o
piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento.
TRATAMENTO - Consiste na aplicação de método, técnica ou processo
que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou
eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio
ambiente. O tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em
outro estabelecimento, observadas nestes casos, as condições de segurança para o
transporte entre o estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os sistemas para
tratamento de resíduos de serviços de saúde devem ser objeto de licenciamento
ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA nº 237/1997 e são passíveis de
fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente.
ARMAZENAMENTO EXTERNO - Consiste na guarda dos recipientes de
resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso
facilitado para os veículos coletores.
COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS - Consistem na remoção dos RSS
do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou
disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de
acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente,
devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.
DISPOSIÇÃO FINAL - Consiste na disposição de resíduos no solo,
previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e
operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº
237/97.
Em última análise, com o PGRS virá a fim de obter o
comprometimento da empresa para a redução da geração de resíduos, incentivando
sempre para que todos os colaboradores estejam engajados com esta atitude.
121
8.12. ROGRAMA DE CONTROLE DA QUALIDADE DO AR
Célula
Determinação da composição dos resíduos sólidos: densidade gravimétrica,
densidade volumétrica, teor de umidade, teor de sólidos voláteis.
122
Determinação da temperatura do interior da célula.
Ensaios físico-químicos, bacteriológicos e de metais pesados nos líquidos, para
determinação dos parâmetros de: aspecto, cor, odor, pH. Turbidez, arsênio, bário,
cádmio, chumbo, cianetos, cloretos, cloro residual, cobre, colimetria total e fecal, cromo
hexavalente, ferro, fluoreto, manganês, nitrogênio, nitrato, oxigênio consumido, selênio,
sólidos totais, sulfato, zinco, demanda química de oxigênio, demanda bioquímica de
oxigênio.
Ensaios dos gases emitidos.
Acompanhamento dos recalques.
Sondagem profunda (SPT).
Área circunvizinha
Na área circunvizinha serão realizadas coletas e ensaios nos líquidos.
Ensaios físico-químicos, bacteriológicos e de metais pesados em águas
superficiais;
Ensaios físico-químicos, bacteriológicos e de metais pesados na água dos poços
existentes no local;
Medições da vazão.
Célula
Determinação da temperatura no interior da célula.
Ensaios físico-químicos, bacteriológicos e de metais pesados nos líquidos;
demanda bioquímica de oxigênio.
Acompanhamento dos recalques.
Ensaios dos gases emitidos.
Sondagem profunda (SPT).
123
Área circunvizinha
Ensaios físico-químicos, bacteriológicos e de metais pesados na água dos poços
existentes no local.
Medições da vazão.
Determinação do Balanço Hídrico.
Recalques
Os aterros de resíduos sólidos sofrem grandes recalques, podendo
chegar à ordem de 30% da altura inicial (Sowers, 1973). No entanto, recalques totais na
ordem de 25% a 50% da altura inicial são também citados por Wall e Zeis, 1995. Com
isto, o seu volume diminui e sua capacidade de armazenamento aumenta, estando aí
uma das principais causas de se quantificar os recalques, o tempo em que este ocorrerá e
sua velocidade, não apenas para aproveitar sua real capacidade de armazenamento, bem
como, para se poder fazer “previsões” na etapa de projeto. A necessidade de se
determinar os recalques remanescentes está no fato de se projetar a utilização do aterro
depois de encerrada sua vida útil (Mariano, 1999).
Segundo Green e Jamnejad (1997), a heterogeneidade do material que
constitui um aterro de resíduos sólidos e o fato de que uma parcela significativa dos
seus recalques serem decorrentes de processos físico-químicos e biológicos, os
recalques diferenciais também são grandes. A importância de se poder prever os
recalques diferenciais reside em fatos operacionais, como danificação dos sistemas de
drenagem de gases e líquidos no interior do aterro.
As principais causas de recalques em aterros de resíduos sólidos
urbanos podem ser influenciadas pelos seguintes fatores: compactação, deformação
devido ao carregamento estático ou dinâmico, degradação biológica da matéria
orgânica, drenagem dos líquidos e gases, além da composição e idade do lixo.
124
Os principais fatores que influenciam no processo de decomposição
da matéria orgânica, são: o teor de umidade, composição dos resíduos, teor de sólidos
voláteis, temperatura, grau de compactação e oxigênio presente no meio. A
biodegradação de um aterro é um processo complexo, onde a partícula sólida
biodegradável é solubilizada, através de uma sequência de reações bioquímicas, onde se
destaca a metanogênese, e finalmente, convertida em metano e dióxido de carbono. A
hipótese de redução de sólido está diretamente ligada ao aumento da magnitude e
velocidade da compressão secundária. Uma vez transformada em líquido, que é o
produto intermediário da decomposição, estes ou são drenados para fora do aterro ou
convertidos (através da metanogênese) em metano e dióxido de carbono. Sendo então a
velocidade global do processo de decomposição governada pela metanogênese. O
acompanhamento dos recalques em cada célula, será realizado através da instalação de 6
placas de recalque com base quadrada de 0,60 m, e de um marco de referência de nível
(Bench Mark). As leituras serão realizadas, semanalmente, por Nivelamento
Geométrico de Precisão utilizando-se, basicamente, referência de nível, pontos de
passagem e estações de nivelamento. Os recalques medidos ao longo do tempo são
devido à decomposição dos resíduos. Neste sentido, a medição dos recalques sofridos
no aterro é de fundamental importância para o monitoramento do mesmo.
No ASL, serão instalados medidores superficiais de recalque (marcos
superficiais), os quais através de levantamento topográfico semanal poderemos calcular
os recalques e suas respectivas velocidades.
Placas de Recalque
São instrumentos incorporados ao aterro, superficialmente, que tem
como função servir como orientadores dos deslocamentos ao qual o aterro está sujeito.
São constituídos de uma base de concreto e de um pino de referência para as medições
topográficas, além de receberem uma placa de identificação para um melhor
acompanhamento e registro da movimentação deste local.
As mesmas serão distribuídas de forma a caracterizar linhas de estudo,
com direções de deslocamento esperados, para possibilitar um monitoramento da
evolução da movimentação ao aterro e, portanto, nortear as ações preventivas que se
façam necessárias para se manter o controle do maciço. Para efetuar este
monitoramento, serão implantados, fora da área do aterro, marcos fixos, irremovíveis,
125
de referência de nível e de posição relativa. Baseado nestes, serão observados por
levantamento topográfico, os deslocamentos verticais e as velocidades de recalque de
cada célula que compõe o aterro, após o encerramento de sua operação.
Em cada Célula, serão instaladas 05 (cinco) Placas de recalque,
conforme apresentado na Planta de Monitoramento do Aterro
As leituras de recalques serão realizadas por nivelamento topográfico
com frequência semanal e com precisão de ± 0,01 cm.
A análise dos deslocamentos verticais será realizada com base em
planilhas e gráficos, onde os parâmetros analisados, serão:
Recalque Total
Estes deslocamentos estão baseados na cota de leitura topográfica
atual e na cota de leitura topográfica inicial. São observados deste o início da instalação
dos instrumentos, servindo como um histórico do mesmo, o que possibilita se analisar,
em conjunto com o restante do monitoramento da Célula, em que fase de decomposição
o aterro se encontra e se estes caminham para uma situação estável ou se possuem
movimentos considerados de risco.
Recalque Parcial
Estes deslocamentos estão baseados na cota de leitura topográfica
atual e na cota de leitura topográfica anterior. São observados em períodos menores,
semanalmente, o que permite a avaliação dos deslocamentos verticais em situações
imediatas às suas ocorrências, permitindo assim, a definição de ações de caráter
emergencial no caso da ocorrência de deslocamentos que se julguem serem anormais
para este local.
Velocidade de Recalque
Segundo Palma Gonzalez (1995), a determinação dos valores de
recalques em um aterro de resíduos sólidos é realizado a partir de uma data
preestabelecida, consequentemente, o recalque medido não corresponde ao valor do
recalque total sofrido pelo aterro, até porquê a medição dos recalques durante o período
de construção é uma atividade muito difícil e não se deve fixar uma idade única de lixo
depositado, já que o recalque é bastante influenciado pelo tempo, por este motivo, é
126
mais simples analisar a evolução dos recalques em função da velocidade de recalques. A
velocidade de recalque é a diferença entre os recalques ocorridos, dividido pelo tempo
transcorrido entre as leituras.
Poço de Monitoramento
Para a garantia da estabilidade de um aterro é de fundamental
importância que não existam pressões neutras de grande magnitude, pois elas diminuem
as tensões efetivas e favorecem os mecanismos de escorregamento.
O nível de líquido no interior da célula será acompanhado através de
01 piezômetro com diâmetro de 2”. Este diâmetro permite que a coleta de líquidos da
célula seja realizada com amostrador tipo caneca, e que as leituras do nível do chorume
não sejam falseadas devido às bolhas de gás. Para a instalação destes poços serão
executadas sondagens SPT.
Sondagens SPT
Por ser um ensaio de baixo custo, podem ser realizados de maneira
periódica, onde pode-se avaliar de maneira qualitativa a variação da resistência do
aterro em relação ao tempo, bem como coletar amostras de solo (abaixo da camada de
lixo) e lixo para ensaios de laboratório (umidade, teor de sólidos voláteis e pH). Os
furos de sondagens, também servirão para a instalação dos medidores de temperatura,
descritos no item abaixo.
Os ensaios serão realizados de acordo com as normas NBR-8036,
NBR-6484 e NBR6 502 da ABNT — Normas Gerais de Sondagem de Reconhecimento
para Fundações de Edifícios, Método de Sondagem e Terminologia de Rochas e Solos
respectiva mente.
Em cada célula serão realizados três furos de sondagem SPT até
atingir o solo natural. Nestes furos serão realizados ensaios de perda d’água, coleta de
amostras de lixo ao longo da profundidade e do solo natural abaixo da camada de lixo,
para realização de ensaios.
Temperatura
A temperatura tem importante significado no processo de
decomposição de resíduos, pois atua na cinética das reações bioquímicas responsáveis
127
pela conversão de resíduos em gases, líquidos e compostos bioestabilizados. Poucos
estudos práticos, em condições de campo, foram conduzidos no sentido de uma melhor
compreensão, apesar da evidência da importância da temperatura no processo.
O monitoramento da temperatura do interior da célula será realizado,
medindo-se a temperatura do líquido (chorume) e da massa sólida. A temperatura do
líquido será medida coletando-se chorume do piezômetro, enquanto que para a medida
da temperatura da massa sólida será instalado o equipamento de medição de temperatura
(termopares) no furo de sondagem SPT, em profundidades diferentes.
Gases
A amostragem de gases permitirá, através da medida de sua
composição estequiométrica, o monitoramento qualitativo dos mesmos. Serão coletadas
amostras nas saídas dos drenos de gás e na camada de cobertura, para se determinar o
conteúdo de metano e outros gases emanados em cada uma delas, e a partir do
crescimento da concentração do gás calcular a taxa de desprendimento e o nível de
contaminação provocado por este desprendimento. A frequência de amostragem deverá
ser mensal, e realizada em cada dreno de gás e na camada de cobertura do aterro.
Líquidos
Será instalado 01 piezômetro em cada Célula, no qual será coletado
amostra de chorume para a realização de ensaios físico-químicos, para determinação de:
pH, alcalinidade, condutividade, cloretos, DQO, DBO, sólidos totais, sólidos voláteis,
nitrogênio, fósforo, zinco, chumbo, cádmio, cromo, cobre, cobalto, níquel, manganês,
ferro, alumínio, magnésio, cálcio, sódio e potássio; além de ensaios bacteriológicos,
para determinação de coliformes totais e fecais, além da contagem padrão de bactérias.
Resíduos sólidos
Serão realizados estudos com os resíduos sólidos no interior da célula,
para se verificar a remoção da carga orgânica presente. A coleta de amostras será
realizada em diferentes locais e a diferentes profundidades, de acordo com as sondagens
realizadas. Serão realizados ensaios de umidade e sólidos voláteis para a determinação
do teor de matéria orgânica presente no aterro.
128
Solos
Durante a realização da sondagem SPT na célula, será coletado o solo
abaixo da camada de lixo no próprio amostrador do SPT. Nestas amostras serão
realizados ensaios microbiológicos, físico-químicos, incluindo ensaios para
determinação de metais, com o objetivo de verificar o nível de contaminação provocada
pelo lixiviado.
129
Capítulo 9
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E
PLANO DE ENCERRAMENTO
130
9. RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E PLANO DE ENCERRAMENTO
9.1.CONSIDERAÇÕES GERAIS
Sabe-se que áreas utilizadas para aterros sanitários não são adequadas
para construção de edificações de grande porte, pela presença de emanações de biogás
bem como pelo elevado recalque diferencial no solo. No entanto, desde que os gases
sejam definitivamente canalizados por drenos adequados, e que a cobertura final seja
adequada para isolar os resíduos sólidos dispostos no terreno, as áreas poderão ser
utilizadas para fins de recreação, pois não há impedimentos no sentido de se utilizar as
áreas encerradas para a implantação de parques com atividades de lazer.
Para garantir a segurança da população vizinha ao aterro, recomenda-
se a realização de acompanhamento sistemático da estabilidade do maciço, além da
avaliação das pressões internas de gases e do percolado, mesmo após o encerramento da
vida útil do ASL. Após o encerramento da disposição dos resíduos sólidos, devem ser
realizadas atividades de manutenção e controle ambiental, para viabilizar a utilização da
área e garantir da segurança da vizinhança do aterro. A recuperação da área degradada
do ASL será efetuada em toda sua extensão efetivamente ocupada, que totaliza
aproximadamente 40,0 ha (quarenta hectares), cujas atividades são simultâneas a
operação do projeto. Isso significa que o próprio recobrimento diário do lixo integra os
procedimentos de recuperação ambiental, pois facilita a aplicação das atividades de
recobrimento final no encerramento da célula. No encerramento de cada célula, serão
executados procedimentos peculiares de recuperação ambiental ora descritos, que
culminarão no plantio de vegetação gramínea sobre a conformação final, após a vida útil
do aterro.
No entanto, visando-se o controle do processo erosivo, na área não
ocupada da C1, durante a progressiva ocupação da área, poderá ser plantado capim, que
auxilia na fixação do horizonte superficial arenoso.
O Plano de Recuperação de Área Degradada do ASL tem como
embasamento os levantamentos de campo, com a posterior síntese das informações,
com as devidas medidas corretivas visando minimizar os impactos adversos gerados
pela operação.
131
Descreve-se neste capítulo o contexto do “Plano de Fechamento”,
destacando-se que, assim como os procedimentos citados nos capítulos 8 e 9, tais
procedimentos de recuperação ambiental serão melhor quantificados e apresentados na
versão de detalhamento, no ato do Requerimento da Licença de Instalação (SUDEMA).
9.2.DADOS TÉCNICOS
132
9.2.3. Adequação das Declividades
133
pela presença de emanações de biogás bem como pelo elevado recalque diferencial no
solo.
No entanto, desde que os gases sejam definitivamente canalizados por
drenos adequados, e que a cobertura final seja adequada para isolar os resíduos sólidos
dispostos no terreno, as áreas poderão ser utilizadas para fins de recreação, pois não há
impedimentos no sentido de se utilizar as áreas encerradas para a implantação de parque
com atividades de lazer e científicas.
A imagem simulada na FIGURA 01, retrata a paisagem futuro, após o
encerramento e a recuperação ambiental, no citado uso futuro.
Figura 9.1. Simulação do aspecto paisagístico da área do ASL após o encerramento e recuperação
ambiental, transformando-a em parque rural destinado a visitação, com atividade de lazer e científicas.
Fonte: Google
134
Capítulo 10
SÍNTESE CONCLUSIVA
135
10. SÍNTESE CONCLUSIVA
136
10.3. SOBRE A CONCEPÇÃO DO PROJETO DO ATERRO
SANITÁRIO
137
10.4. SOBRE AS MEDIDAS, PLANOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS
138
Capítulo 11
BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
139
11. BIBLIOGRAFIA
140
Barbosa, M. R. V. 1996. Estudo florístico e fitossociológico da Mata do
Buraquinho, remanescente de mata atlântica em João Pessoa, PB. Tese de Doutorado.
Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
141
Fernandez, M. E., Martin, S., Sastre, H., Maranon, E. (1995) “Production
potencial of biogas in sanitary landfills”. Sardinia Congress 1995, Italy, Balkema
Publisher, pg.629-634.
Por, F.D. 1994. Guia Ilustrado do Manguezal Brasileiro. São Paulo, Instituto de
Biociência da USP. 82 p.
Gandolla, M., Acaia, C., Decka, Ina., (1995). “Previone dei Cedimenti della
Superficie di una Discarica per RSU”. Proceedings Italian-Brazilian Congress SIBESA,
Gramado, Brazil.
142
Mabesoone, J. M. - Observações sobre os Sedimentos do Grupo Barreiras nos
Estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. I Simp. de Geologia do
Nordeste, Maceió, 1965.
Macnae, W. 1968. A general accont of the fauna and flora mangrove swamps
and forests in the Indo-west-Pacific region. Advc. Mar. Biol. 6:74-270.
Oliveira, A.I. de & Leonardos, O.H. Geologia do Brasil, 2ª. ed. Rio de Janeiro,
Ministério da Agricultura, Serviço de Informação Agrícola, 1943.
Perry, D. R. 1984. The canopy of the tropical rain forest. Scientific American
251: 114-122.
143
Reis, A. C. de S. Zoneamento em Bases Climáticas das Principais Plantas
Cultivadas em Pernambuco. Div. Doc. SUDENE. Recife. 1967.
144
ANEXOS
ANEXOS
DOCUMENTAÇÃO CARTOGRÁFICA