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AGUAS
AGUAS
Quelimane, 2022
Donald Teodósio de Jesus
Quelimane, 2022
Índice
Capítulo I: Introdução........................................................................................................5
1.1. Objectivos...........................................................................................................5
1.2. Metodologia........................................................................................................6
2.1.2.5. Sólido...................................................................................................9
2.1.2.6. Azoto..................................................................................................10
2.2.3. Desentupidores..........................................................................................25
Quando usamos a água para qualquer tipo de função ou uso, suas características
físicas e químicas são alteradas. Esta água que contém substâncias químicas e
biológicas é considerada como águas residuais. Efluentes são aqueles que possuem
grande quantidade de substâncias químicas ou biológicas e que são prejudiciais à saúde
humana. Se nossas águas residuais não forem limpas antes de serem liberadas no
ambiente natural, elas podem danificar o meio ambiente, que então será incapaz de
fornecer água potável suficiente, aumentando assim o risco de escassez. É por isso que a
higienização de nossas águas residuais é essencial para preservar nossos recursos
naturais.
1.1. Objectivos
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1.2. Metodologia
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CAPÍTULO II: Conceitos Gerais
É toda água resultante de uso doméstico como água do banho com resíduos
orgânicos de bactérias do nosso corpo, substâncias químicas de shampoo e sabonete,
além da água suja após lavagem de roupas e louças.
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2.1.1.3. Resíduos líquidos industriais
São águas que se caracterizam por ter origem industrial. Sua composição pode
variar muito dependendo do processo industrial do qual se origina. Mesmo para um
mesmo processo industrial, existem diferentes tipos de características que podem fazer
com que esses líquidos tenham diferentes substâncias químicas ou biológicas.
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2.1.2.1. Conteúdo de matéria orgânica
É outro parâmetro importante que deve ser usado para analisar águas residuais.
O oxigénio é usado como um indicador de contaminação da água.
2.1.2.5. Sólido
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2.1.2.6. Azoto
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ao fim de cinco dias (CBO5), e uma maior percentagem de metais tóxicos e de
nutrientes (azoto, fosforo) que podem causar o efeito da eutrofização das águas.
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(Metcalf & Eddy, 2003). Na terceira e última ocorre o processo da recirculação da parte
restante das lamas, para manter o processo de degradação biológica do sistema.
As desvantagens
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Os leitos percoladores de baixa carga são simples e mais fiáveis, produzem um
efluente com uma qualidade consistente, mesmo havendo variações na composição de
entrada e nas zonas mais profundas desenvolvem-se bactérias nitrificantes responsáveis
por transformar amoníaco em nitrito e este em nitrato. Os leitos de carga intermédia são
periódicos com os de baixa carga, mas a alimentação é realizada em contínuo e existe
recirculação. Os leitos de alta carga são projectados para cargas muito superiores aos de
baixa carga e a recirculação presente permite controlar a espessura da camada de
biofilme visto que ocorre a reintrodução de microrganismos viáveis
(Tchobanoglaus et al., 2003).
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Vantagens desta técnica
As Desvantagens
O sistema é menos flexível e exige baixa carga orgânica e hidráulica,
Em particular, em relação às lamas activadas, possuem menor eficiência de
remoção, envolvem elevados custos de instalação, bem como necessitam de
maior área para a sua implantação. (Gray, 2005).
Sistemas de lagunagem
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As desvantagens
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ii. Sistema de infiltração rápida no solo: Consiste na aplicação da água
residual pré-traçada no solo altamente permeável (arenosos), por intermédio
de espalhamento superficial em bacias projectadas para o efeito (Matos,
1985b). O líquido é depurado promovendo a percolação ao longo de varias
camadas e contribuindo para a recarga de massas de águas subterrâneas. O
perfil deste sistema consiste numa lagoa em que a água passa através dos
vazios do terreno por percolação descendente. Esta técnica requer mais
manutenção e procedimentos de operação do que as outras. A profundidade
necessária para proceder ao tratamento varia entre 1,5 a 2,5 metros abaixo da
superfície da lagoa (WPCF, 1990). A água tratada é recuperada através do
escoamento hidráulico, por drenos subterrâneos e por poços (Qasim, 1999).
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Para a escolha de uma solução tecnológica do saneamento mais viável, é
necessário ter em atenção os seguintes factores determinantes:
i) Número da população a servir,
ii) Densidade habitacional,
iii) Capitação,
iv) Perspectivas de crescimento da população,
v) Disponibilidade financeira da população,
vi) Tipo do solo,
vii) Profundidade do nível freático,
viii) Permeabilidade do solo e
ix) Averiguar a periodicidade de cheias na zona.
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tendo entrado em funcionamento 1987 (Júnior, 2015). A ETAR utiliza tecnologia de
tratamento por Lagunagem.
O sistema de tratamento do Infulene tem capacidade limitada, uma vez que
originalmente foi projectado para servir 90 000 habitantes. Actualmente, não está a
funcionar na sua total capacidade, isto porque a duas estações elevatórias que levam
uma parte significativa das águas residuais não estão em funcionamento. Apenas as
águas residuais do Sistema 2 é que são direccionadas para a ETAR. As águas residuais
por tratar são descarregadas graviticamente no mar, à semelhança do que acontece na
zona baixa da cidade de Maputo (Sistema1), (Engidro, Hidra, Aquapor,2015).
ii) Segunda fase, que funcionou de 1990 a 2000. Nesta Fase, a ETAR
passou a operar com uma lagoa anaeróbica, uma lagoa facultativa e a
outra foi adaptada numa lagoa de maturação, com o objectivo de
aumentar a eficiência e melhorar a qualidade do efluente tratado.
Devidos às cheias de 2000, a lagoa anaeróbia e a lagoa facultativa, que se
encontravam em funcionamento, ficaram soterrados com sedimentos.
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iii) A terceira fase, correspondente a Esquema 3, representa o período de
2000 a 2012, devido a cheias referidos no parágrafo anterior, durante o
período referido, a ETAR teve de parar uma linha de funcionamento, e
passou a funcionar por uma única linha de tratamento.
A partir de 2012 até aos dias de hoje, a ETAR voltou a funcionar na sua
totalidade, apesar da grande diferença em termos de distribuição do caudal que chega a
ETAR, entre as duas linhas de tratamento, isto é, é influenciado pelas descargas directas
das lamas provenientes do esvaziamento das fossas sépticas e das latrinas da área
Metropolitana da Cidade de Maputo e Matola (Engidro, Hidra, Aquapor,2015). Como
consequência, fica reduzida a capacidade de resposta da ETAR visto ser a única que
acolhe e trata as águas residuais da Cidade do Maputo.
A partir do financiamento do Banco Mundial, o Programa de Água e
Saneamento conseguiu em Agosto de 2013 contratar uma equipa de especialistas para
fazer registos médios diários de descargas efectuados na ETAR, durante uma semana e
constatou-se que por dia cerca de 120 camiões-tanque de diferentes entidades,
descarregavam na ETAR (Engidro, Hidra, Aquapor,2015).
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tipo de tratamento da água. Os efeitos disso, de águas residuais tratadas ou parcialmente
tratadas podem ser classificados da seguinte maneira:
As massas de água doce e as águas marinhas nas quais as águas residuais são
descarregadas podem ser poluídas e serem inseguras para uso humano. Dependendo do
que é descarregado, todo o ecossistema aquático também pode ser prejudicado.
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2.1.4.5. Segurança Da Água
Ao contrário do que muitos pensam, águas pluviais não são consideradas esgoto.
Os sistemas de esgoto e de águas pluviais funcionam de maneira separada. Em geral, as
cidades possuem sistemas que garantem serviços básicos à população. Entre eles, estão
os sistemas de distribuição de água, energia eléctrica, sistema viário, tratamento de
esgoto e drenagem urbana. A drenagem é a responsável pelo recolhimento da água da
chuva, as águas pluviais.
Esse sistema é muito importante, visto que as cidades estão cada dia mais
impermeáveis. Ou seja, águas pluviais são as águas da chuva. Estas, ao não serem
absorvidas pelo solo, precisam de um sistema que as direcciona aos rios e córregos mais
próximos. Existem diversos problemas que envolvem a falta de drenagem urbana.
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De modo geral, as redes de drenagem de água da chuva são sistemas que
integram os serviços de saneamento, capazes de receber e transportar líquidos
superficiais por meio de tubulações, compostos de canais conectados entre si. Elas são
um equipamento público, de responsabilidade da prefeitura dos municípios, que facilita
o escoamento das águas de chuva.
Depois de captada pelas galerias pluviais, essa água é lançada em cursos d’água.
Por ser simplesmente água pluvial, ela não passa por nenhum tratamento antes de ser
direccionada para a natureza.
Justamente por isso, é importante destacar que não é permitido que a água da
chuva e o esgoto se misturem. Quando o esgoto é direccionado para a rede de água
pluvial, ele acaba chegando aos rios sem receber o tratamento adequado, poluindo as
águas. Já quando os ralos externos e as calhas estão ligados à rede de esgoto, a
tubulação não apresenta capacidade para sustentar o volume de água gerado pelas
chuvas, o que causa graves transtornos aos moradores e consequência para o meio
ambiente.
i. Qualidade da água: a qualidade da água dos rios e lagos, que podem prejudicar
em toda sua extensão, inclusive outras cidades e populações ribeirinhas que
vivem às suas margens também são prejudicadas. Isso traz mais custos para o
saneamento básico e prejudica populações que dependem dos rios para
sobreviver.
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ii. Vazamento da rede: uma rede sobrecarregada, pode facilmente entupir.
iii. Doenças: como é de se esperar e do conhecimento público, um deles é a
proliferação de doenças, predominantemente ligadas a infecções intestinais. O
tratamento inadequado favorece um ambiente propício a seres como as bactérias.
Os serviços de uma desentupidora de esgoto são primordiais nesse caso.
iv. Inundações: quando há o problema acima, surgem outros efeitos negativos,
como as tão conhecidas enchentes. Elas podem ocorrer em áreas urbanas e
ribeirinhas, em bueiros urbanos e em toda extensão de rios.
As redes de esgoto são estruturadas para funções bem específicas e, via de regra,
de pouca demanda de volume e de utilização momentânea. Descargas do vaso sanitário,
água da pia e do tanque, da máquina de lavar roupa, chuveiro, entre outros, são
exemplos. São utilizados apenas em determinados períodos e sem demandar tanto desta
rede. Quando a água decorrente da chuva também é ligada indevidamente a essa rede,
há uma potencial sobrecarga dessas tubulações, ocasionando em danos para o
município, para as casas e, claro, para os próprios cidadãos.
A rede pluvial é aquela que realiza a drenagem da água até os rios e córregos.
Elas são feitas por sistemas distintos, para que não se misturem as águas. É de suma
importância que se evite obstruí-las através de boas práticas: não descartar por essa rede
restos de comida, lixo, bitucas de cigarro, preservativos, pedaços de papel ou remendos
de pano, etc.
Além disso, o contrário que também não pode ser feito. A água da chuva não
pode ser despejada na rede de esgotos domiciliar, de indústrias e de comércios. Caso
essa prática seja feita, contribui para que a rede pública de esgotos fique entupida. Isso
causa até mesmo outra possível intercorrência, que é o refluxo pelos ralos e vasos
sanitários nos ambientes particulares e pelas valas em vias públicas. Com isso, afecta
todo a rede de abastecimento de esgoto e as estações de tratamento. Por isso, essa é uma
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prática proibida por leis estaduais, que pode gerar punições para quem fizer,
dependendo da região de domicílio. Em resumo, o esgoto doméstico não deve ser o
destino das águas pluviais.
2.2.3. Desentupidores
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No entanto, isso foi ultrapassado, com o serviço das desentupidoras
habilitado a fazê-lo de modo mais eficiente e sem expor os profissionais
directamente aos resíduos. Eles fazem a limpeza para evitar que haja
entupimento, mas o correto é deixar sempre pelo menos 10% do volume
ainda lá dentro.
Desentupimentos: como o nome sugere, essa é uma actuação comum da
desentupidora de esgoto – desentupir. Ralos, pias, esgotos, vasos
sanitários e canos estão entre os trabalhos mais comuns.
Hidro jateamento: por esse processo, há a limpeza, o desentupimento e a
desobstrução. É feito com a saída da água em forma de jactos.
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v. Poços de visita: são câmaras fixadas em pontos da rede previamente
estabelecidos, destinados a permitir a checagem e limpeza dos condutos
subterrâneos;
vi. Trecho de galeria: é a parte da galeria situada entre dois poços de visita
consecutivos;
vii. Bacias de amortecimento: são reservatórios desenvolvidos para armazenar
temporariamente a água das chuvas, liberadas gradualmente.
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2.3.1. Origem das águas fluviais
Elas nada mais são do que as águas decorrentes das chuvas. Na maioria das
vezes, um rio nasce depois de chuvas em regiões montanhosas. As águas do rio, que
ainda está para nascer, escorrem pela superfície ou se infiltram no solo através dos
espaços vazios entre as rochas, até encontrarem uma área impermeável, formando um
lençol freático.
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CAPÍTULO III: Conclusão
As águas pluviais fazem parte de um grande sistema cíclico da água no planeta.
A actual conformação das cidades por vezes interrompe ou dificulta esse ciclo. O
sistema de drenagem que é implantado nas cidades impede alagamentos. Contudo, ele
leva a água até os rios, ao invés de permitir que essa água seja absorvida pelo solo.
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CAPÍTULO IV: Referências Bibliográficas
PORTILLO, Alemão. Aguas Residuais. Renovável-Verde. Disponível em:
https://www.renovablesverdes.com/pt/aguas-residuales/. Consultado em 05 de Setembro
de 2022.
BRK. (2020). Rede de água pluvial e sua importância para as cidades. BRK-
Ambiental. Disponível em: <https://blog.brkambiental.com.br/rede-de-agua-pluvial/>.
Consultado em 05 de Setembro de 2022.
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