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Caracterização Vibro-Acustica de Lanchas Utilizadas para Transporte Escolar
Caracterização Vibro-Acustica de Lanchas Utilizadas para Transporte Escolar
INSTITUTO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
ÁREA: VIBRAÇÕES E ACÚSTICA
Belém - Pará
Fevereiro de 2016
ANDRÉ VINÍCIUS DA COSTA ARAUJO
Belém - Pará
Fevereiro de 2016
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
Sistema de Bibliotecas da UFPA
Agradeço a Deus por tudo que tem proporcionado em minha vida e na vida de
minha família, principalmente por dar condições de respirar a cada dia.
Agradeço a meus pais, Roberto Santos Araujo e Maria das Dores da Costa
Araujo, os quais são meus alicerces e exemplos de vida, sem eles, com certeza este
caminho não seria trilhado.
Muito obrigado à minha companheira, esposa, meu amor, Gleice Brito Araujo,
que me apoia nas decisões certas ou critica as erradas. Muito obrigado pela paciência
durante todo esse processo.
From demand of the Ministry of Education, through the National Fund for Educational
Development, school boats were built to serve the schools in the Brazil’s inland. To
check if those vessels show adequate vibratory and sound levels, that does not affect
the comfort and health boat’s passengers and crew, whole-body vibration
measurement experiments using the Vibration Analyzer Human Body, developed
specifically for this job were applied, as well as sound intensity measurements of the
source and sound pressure levels on board the vessel. Thus, these measurements
were compared with national and international standards widely used for the same
purpose. In order to propose improvement actions, it was developed a rays acoustic
numerical model of the boat’s internal environment and validated by measurements. A
finite element model of the hull was also developed for evaluation modes and natural
frequencies. The methods become important to establish adequate levels have in the
preliminary design of the vessel. It was found that the school boat does not represent
a danger as the vibration levels on the other hand passenger comfort is shaken by high
sound pressure level on board. In order to mitigate this effect, it is proposed noise
control solutions for the vessel through the installation of acoustic absorbers, but still
analyzing the cost benefit of this measure.
Keywords: school boat, vibro-acoustics, whole body vibration, sound intensity, sound
pressure level, geometric acoustics, finite element, noise control.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1.2 - Lancha escolar grande – LEG – sendo transportada para testes. ......... 33
Figura 3.3 - Representação dos níveis de pressão sonora ponderado em dB(A). .... 48
Figura 3.4 - Campo sonoro em função da distância da fonte. (A) Campo próximo; (B)
Campo afastado; (C) Campo livre e (D) Campo reverberante. ................................. 50
Figura 3.9 - A Intensidade, I, de uma onda plana é a potência, W, passando por uma
área, S, em uma direção normal ao plano da área. .................................................. 56
Figura 3.11 - a) Sonda para medição de intensidade sonora fabricada pela Bruel &
Kajaer. b) Desenho esquemático da sonda............................................................... 58
Figura 3.12 - Técnica dos pontos discretos utilizada para medição de intensidade
sonora. ...................................................................................................................... 59
Figura 3.14 - Limites das bandas de frequências de medição com exatidão de 1 dB.
.................................................................................................................................. 62
Figura 4.4 - LEG, vista frontal (a) e corte transversal (b). ......................................... 77
Figura 5.2 – Planta baixa do convés da LEG indicando a numeração dos assentos. Os
assentos de passageiros são os compreendidos entre 1 a 17 e o assento número 18
é o assento do condutor. ........................................................................................... 83
Figura 5.3 - Foto indicando a ausência dos assentos 8 e 9 (ao lado da clausura do
motor). ....................................................................................................................... 83
Figura 5.5 - Fluxograma e tempo de viagens medidos para o caso 3, da lancha escolar
do município de São Miguel do Guamá (PA). ........................................................... 85
Figura 6.4 - Zonas permitidas de exposição ao ruído ocasional e diário. ................ 110
Figura 7.9 - Sinal de vibração de extremidades do eixo x no domínio do tempo. ... 120
Figura 7.10 - Sinal de vibração de extremidades do eixo x no domínio da frequência.
................................................................................................................................ 120
Figura 7.17 - Sinal de vibração de corpo inteiro do eixo x no domínio do tempo. ... 124
Figura 7.19 - Sinal de vibração de corpo inteiro do eixo y no domínio do tempo. ... 125
Figura 7.21 - Sinal de vibração de corpo inteiro do eixo z no domínio do tempo. ... 125
Figura 8.1 - Níveis de potência sonora medidos em terços de oitava. .................... 127
Figura 8.3 - Valores de NPS na frequência de 125 Hz por receptor medidos a bordo
da LEG. ................................................................................................................... 128
Figura 8.4 - Valores de NPS na frequência de 250 Hz por receptor medidos a bordo
da LEG. ................................................................................................................... 129
Figura 8.5 - Valores de NPS na frequência de 500 Hz por receptor medidos a bordo
da LEG. ................................................................................................................... 129
Figura 8.6 - Valores de NPS na frequência de 500 Hz por receptor medidos a bordo
da LEG. ................................................................................................................... 129
Figura 8.7 - Valores de NPS na frequência de 2000 Hz por receptor medidos a bordo
da LEG. ................................................................................................................... 130
Figura 8.8 - Valores de NPS na frequência de 4000 Hz por receptor medidos a bordo
da LEG. ................................................................................................................... 130
Figura 8.9 - Valores globais de NPS por receptor medidos a bordo da LEG. ......... 130
Figura 8.10 - Mapa acústico da LEG a partir dos níveis globais. ............................ 131
Figura 8.30 - Valor de dose de vibração resultante para os casos 1, 2 e 3. ............ 141
Figura 8.31 - Mapas de Aren e VDVR para os casos 1, 2 e 3 da lancha escolar grande.
................................................................................................................................ 141
Figura 8.45 – (a) Detalhe da malha entre o domínio fluido e o casco e (b) detalhe da
malha do casco. ...................................................................................................... 149
Figura 8.46 – Vista isométrica da malha utilizada para a LEG, com 35.000 elementos.
................................................................................................................................ 150
Figura 8.48 - Análise modal da Lancha Escolar Grande com o casco seco (não imerso
no fluido) apresentando apenas os modos globais. ................................................ 151
Figura 9.1 - Painel modelo illtec Bloc 50/35 da fabricante OWA Sonex. ................. 154
Figura 9.2 - LEG com o teto (a) totalmente coberto com o material de absorção. .. 155
Figura 9.8 - LEG com o teto (a) e o fundo (b) cobertos com o material de absorção.
................................................................................................................................ 159
Figura 9.11 - LEG com o teto (a) e o costados a ré (b) cobertos com o material de
absorção.................................................................................................................. 161
Figura 9.14 - LEG com o teto (a) e o costados a vante (b) cobertos com o material de
absorção.................................................................................................................. 163
Figura 9.17 - LEG com o teto (a), o fundo (b) e o costado a ré (c) cobertos com o
material de absorção. .............................................................................................. 165
Figura 9.23 - LEG com o teto (a) e o todo o costado (b) cobertos com o material de
absorção.................................................................................................................. 169
Figura 9.26 - LEG com o teto (a), costado (b) e fundo (c) cobertos com o material de
absorção.................................................................................................................. 171
Tabela 4.4 - Harmônicos de frequências relativas ao motor diesel com rotação a 2000
RPM, ao eixo propulsor com redução de 3:1, ao hélice de três pás e às explosões do
cilindro do motor. ....................................................................................................... 81
Tabela 5.2 - Valores de níveis de potência sonora da fonte em bandas de oitava, total
linear e total ponderado em A. .................................................................................. 92
Tabela 6.3 - Níveis de VCI adotados pela regra ABS. ............................................ 104
Tabela 6.4 - Distribuição da posição dos transdutores dentro dos espaços, segundo a
regra ABS. ............................................................................................................... 105
Tabela 6.8 - Critérios para níveis ruído em embarcação de passageiros sem cabines
................................................................................................................................ 111
Tabela 6.11 - Limites de tolerância para ruídos contínuos ou intermitentes. .......... 113
Tabela 7.1 - Valores das acelerações ponderadas nos três eixos, total e fator A(8).
................................................................................................................................ 122
Tabela 7.3 - Limites de Tolerância da ACGIH para Vibrações Localizadas. ........... 123
Tabela 7.4 - Valores das acelerações ponderadas nos três eixos, total, fator A(8) e
valores de dose. ...................................................................................................... 126
Tabela 8.2- Tempo limite de exposição para os níveis de ruídos segundo a NHO 01
considerando a posição do condutor, o nível máximo a bordo e a média aritmética dos
níveis a bordo da LEG. ............................................................................................ 132
Tabela 8.3 - Aren e VDVR obtidos na medição de vibração de corpo inteiro a bordo da
LEG. ........................................................................................................................ 140
Tabela 8.4 - Comparação entre os Aren e VDVR medidos e os limites impostos pelas
normas ISO 2361-1:1997 e NHO 09. ...................................................................... 142
Tabela 8.5 - Máximo, mínimo e média das diferenças entre os resultados simulados e
medidos (em dB). .................................................................................................... 147
Tabela 9.3 - Diferença entre o modelo validado e a Proposta 2 (P2) e valores máximos,
mínimos e médios. .................................................................................................. 158
Tabela 9.4 - Diferença entre o modelo validado e a Proposta 3 (P3) e valores máximos,
mínimos e médios. .................................................................................................. 160
Tabela 9.5 - Diferença entre o modelo validado e a Proposta 4 (P4) e valores máximos,
mínimos e médios. .................................................................................................. 162
Tabela 9.6 - Diferença entre modelo validado e a Proposta 5 (P5) e valores máximos,
mínimos e médios. .................................................................................................. 164
Tabela 9.7 - Diferença entre o modelo validado e a Proposta 6 (P6) e valores máximos,
mínimos e médios. .................................................................................................. 166
Tabela 9.8 - Diferença entre o modelo validado e a Proposta 7 (P7) e valores máximos,
mínimos e médios. .................................................................................................. 168
Tabela 9.11 - Áreas das superfícies de aplicação dos painéis. ............................... 174
Tabela 9.12 - Custo por área para aquisição e instalação de materiais de absorção
sonora. .................................................................................................................... 174
Tabela 9.13 - Soluções de controle de ruído virtual, valores de redução obtidos e custo
para a implementação das soluções. ...................................................................... 175
Tabela 9.14 - Cálculo das áreas e custo de implementação da Proposta 8 com redução
de área de absorção de 0,5 m em 0,5 m. ................................................................ 175
Tabela 9.15 - Resultados das simulações com as reduções de área de absorção
adotadas para a proposta 8..................................................................................... 176
LISTA DE SIGLAS
( )
Aceleração equivalente
Aceleração instantânea num intervalo de tempo
( )
Aceleração eficaz
Registro digitalizado da eceleração ponderada
, Aceleração rms ponderada na frequência e na direção
Aceleração ponderada
Produto entre a função de forma do elemento para a pressão e
sua transposta
C Amortecimento
Velocidade do som no fluido
cos Cosseno
Centímetro
Tempo total no qual o trabalhador fica exposto a um nível de
ruído específico
Cavalo vapor
Matriz de amortecimento equivalente do fluido
Matriz de amortecimento da estrutura
dB Decibel
dB(A) Decibel com a ponderação A
!
Derivada espacial da pressão acústica
"
"
Energia incidente
"
Energia refletida
"
Energia transmitida
Energia absorvida
F(t) Força
Frequência de Schrorodes
#
Carregamento no fluido produzido pelo deslocamento da
$# ( )%
estrutura na interface
Vetor de excitação do sistema
&
GPa Gigapascal
'
Aceleração da gravidade
Hora
hp Horse power
(
Hz Hertz
(
Intensidade sonora
(
Intensidade sonora normal na superfície
Módulo da componente normal à intensidade na posição i
〈( 〉
Média temporal e espacial dos dois caminhos de medição da
intensidade sonora normal medida nos elementos i da
superfície de medição
Polegadas
+
K Rigidez
+&
Fator multiplicador para acelerações ponderadas
+,-
Quilograma
+
Quilo Hertz
+.
Quilometro
/
Quilowatt
Matriz de rigidez equivalente do fluido
/ Matriz de rigidez equivalente do acoplamento fluido-estrutura
/
0
Matriz de rigidez da estrutura
0
Nível de pressão sonora equivalente ponderada em A
0
Nível de pressão sonora equivalente ponderada em C
0
Nível de pressão sonora equivalente
&
Nível de pressão sonora
Logarítimo
$0%
Direção dos eixos
Operador matricial
M Massa
MSDVz
mph Milhas por hora
m Metro
²
mm Milímetros
³
Unidade de área
3
Unidade de volume
Milivolts
4
Minuto
Matriz de massa equivalente do fluido
4 Matriz de massa equivalente do acoplamento fluido-estrutura
4 Matriz inercial da estrutura
N Newton
NPS Nível de pressão sonora
NWS Nível de potência sonora
$ %
Número inteiro
Vetor unitário normal à superfície
56 7
$6 %
Função de forma do elemento para a pressão
Função de forma do elemento para os deslocamentos
Pa Pascal
Pressão sonora no ponto a
8 Pressão sonora no ponto b
Pressão sonora rms
$9%
Pressão sonora de referência
Vetor de pressão nodal
Impedância característica do fluido
Rotações por minuto
Raiz média quadrática
Radianos
:
Matriz de acoplamento da área da superfície efetiva associada
;
com cada nó da interface fluido-estrutura.
;
Área
Área total
Segundos
<
sen Seno
Período
<
Máxima exposição diária de ruído permitida no nível
<
considerado
Tempo de reverberação
=
Intervalo de tempo
Vetor de deslocamento da estrutura na interface fluido-estrutura
>
Deslocamento
?
Velocidade
$ %
Aceleração
$ >%
Vetor de deslocamento nodal
$ ?%
Vetor de velocidade nodal
$ ! %, 5 @ 7, $ - %
Vetor de aceleração nodal
Vetores de deslocamento nodal nas direções x, y e z
V Volume, volts
VDV Valor da dose de vibração
VDVR Valor da dose de vibração resultante
Velocidade de partícula
(A)
Volume do domínio fluido
.
Velocidade de partícula acústica em uma dada direção
.B
Potência sonora
Potência sonora de referência
.
Watt Unidade de potência
.
Ponderação para aceleração horizontal
Ponderação para enjôo
.
.+
Fator de ponderação na frequência
C
Ponderação para aceleração vertical
C
Amplitude de pico
C
Vetor de amplitude máxima
!, @, -
Valor rms da amplitude
$ %<
Coordenadas de eixo
D
Transposta do vetor
E
D
Coeficiente de absorção sonora
D
Coeficiente de absorção sonora médio
F
Coeficiente de absorção sonora da i-ésima superfície
∆!
Coeficiente de absorção não linear no limite do fluido
5H 7
Distância entre os pontos a e b
Variação virtual na pressão nodal
H
A
Mudança virtual de pressão
I
Ângulo de incidência
J
Micro
KB
3,141592653589793...
∑
Densidade do fluido
M
Somatório
N
Ângulo de fase
OP
Frequência angular
Operador Laplaciano
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 32
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................ 45
3.3.1 Método da fonte imagem especular (Mirror Image Source Method – MISM)
.................................................................................................................. 62
4.3 Casaria...................................................................................................... 78
5. METODOLOGIA ....................................................................................... 82
6.2.2 IMO Resolution A.468 (XII) – Code on Noise Level on Board Ships (1981) .
................................................................................................................ 108
6.2.3 ABS – Guide for passenger comfort on ships (2001) .............................. 110
8.2.2 Avaliação segundo a regra ABS – Guide for passenger comfort on ships
(2001) ................................................................................................................ 131
8.4 Modelo numérico para predição do nível de pressão sonora a bordo da LEG
................................................................................................................ 142
8.5.3 Modelagem do casco com massa adicional (imerso no domínio fluido) . 152
9.2 Custos das soluções virtuais de controle de ruído propostas ................. 173
1. INTRODUÇÃO
Figura 1.2 - Lancha escolar grande – LEG – sendo transportada para testes.
Por fim, no capítulo 10 serão tratadas as conclusões deste trabalho a partir dos
resultados extraídos e discussões expostas, bem como propostas de trabalhos
futuros.
37
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Fahy (1997) faz uma análise racional dos princípios das normas ISO 9614-1:
Determination of sound power levels of noise sources using sound intensity - Part 1:
Measurement at discrete points e ISO 9614-2: Determination of sound power levels of
noise sources using sound intensity - Part 2: Measurement by scanning. O autor
ressalta que as principais aplicações das normas para determinação de nível de
potência sonora são:
estrutural. Assim, o autor descreve a base conceitual e uma abordagem numérica para
o emprego da técnica. Castro (2016) realiza uma aplicação numérica da abordagem
proposta em uma embarcação de pequeno porte, considerando a estrutura e a massa
adicional através da imersão do casco no domínio fluido, avaliando os resultados
através do teste MAC (Modal Assurance Criterion).
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 VIBRAÇÕES
Já a raiz média quadrática (root mean square – rms) ou valor eficaz consiste
na raiz quadrada dos valores quadrados médios dos movimentos. É particularmente
importante pois contém informações da energia contida no movimento vibratório.
Quando as medições referem-se a um período de tempo significativo, o valor eficaz
também é denominado de aceleração equivalente. A equação 3.1 define o conceito
de raiz média quadrática:
_
1 \ Y
QRS = U X QY (Z )[Z ^
W ]
(3.1)
Finalmente, o valor pico a pico indica uma dupla amplitude de onda, sendo
utilizado quando o deslocamento vibratório de uma máquina é parte crítica na tensão
máxima de elementos de máquinas.
amplitude máxima), a raiz média quadrática do sinal ou amplitude rms é dada pela
equação 3.2:
√2
`abc = ` = 0,707 `
2
(3.2)
0,637 ` (3.3)
3.2 ACÚSTICA
Quando se dispõe de N registros de pressão sonora, seu valor médio pode ser
calculado em termos de valor eficaz:
1 \
jabc = k X jY (Z)[Z
W ]
(3.4)
mY
lmn = 10 log Y [u
mrst
(3.5)
48
Quando duas fontes são combinadas, deve ser realizada uma adição de
valores eficazes das fontes, ou adição de potências. Este procedimento consiste em
converter os níveis de pressão sonora em pressão sonora, somar estas pressões e
então convertê-las novamente para níveis de pressão sonora. A equação ilustra este
procedimento.
j_Y − jYY
lmn = 10 log [u
jaRw
Y (3.6)
j_Y
lmn = 20 log Y + 3 [u
jaRw
(3.7)
O campo próximo caracteriza-se por uma região perto da fonte sonora, onde o
nível sonoro pode variar significativamente a partir de uma pequena oscilação do
microfone. No campo próximo, o campo sonoro é bastante complexo, significando que
a distribuição de nível de pressão sonora e de intensidade sonora são completamente
50
Figura 3.4 - Campo sonoro em função da distância da fonte. (A) Campo próximo; (B) Campo
afastado; (C) Campo livre e (D) Campo reverberante.
Figura 3.5 - Respostas de nível de pressão sonora com diferentes constantes de tempo de
resposta para um mesmo ruído de impacto. (R) rápido; (L) lento e (I) impacto.
1 \
yRS = 10 log U X 10z{(|)⁄_] [Z ^ [u
W ]
(3.8)
As curvas de 40, 70 e 100 fones são as bases para a criação das curvas de
ponderação A, B e C (Figura 3.7), respectivamente. A curva de ponderação A é uma
aproximação da curva de 40 fones, normalizada em 0 dB a 1 kHz e invertida. A ideia
54
das diferentes curvas de ponderação é o uso da curva A para baixos níveis de pressão
sonora, B para níveis médios de pressão sonora e C para os níveis mais altos.
~• = ~a + ~| + ~€ (3.9)
~a = (1 − •‚ )~• (3.10)
„c…†.aR‡•ˆ|‰ ∑ˆ•‹_ •• n•
•ƒ = = ˆ
n|‰|€Š ∑•‹_ n•
(3.11)
Figura 3.9 - A Intensidade, I, de uma onda plana é a potência, W, passando por uma área, S, em
uma direção normal ao plano da área.
•
Œ= • ⁄ŽY
n
(3.12)
O sistema auditivo humano detecta de qual direção chega o som pois o percebe
pelos dois ouvidos com um pequeno instante de diferença. A partir deste princípio, a
sonda de intensidade sonora consiste de dois microfones, possibilitando a detecção
do nível sonoro de ambas as direções. Uma sonda de intensidade sonora possui
padrão de sensibilidade de diretividade cossenoidal, como ilustrado na Figura 3.10.
A força de uma fonte sonora é caracterizada por seu nível de potência sonora,
dada em Watts. Assim como o nível de pressão sonora, a potência sonora audível
varia amplamente, sendo conveniente expressá-la em termos de níveis, cujo nível de
referência equivale a W0 = 10-12 Watts:
•
l•n = 10 log [u
•]
(3.13)
Œ = j• (3.15)
Figura 3.11 - a) Sonda para medição de intensidade sonora fabricada pela Bruel &
Kajaer. b) Desenho esquemático da sonda.
[j [•
= −’]
[‘ [Z
(3.16)
Esta equação relaciona a diferença de pressão que passa por uma fatia do
fluido a uma aceleração da fatia de fluido que é proporcional à massa. A intensidade
é então calculada integrando a equação 3.16 para a velocidade de partícula.
1
•=− X(j€ − j“ )
’] ∆‘
(3.17)
j€ + j“
Œ(”) = j•(”) = − X(j€ − j“ )
2’] ∆‘
(3.18)
Segundo Fahy (1995), a potência sonora líquida (Ws) pode ser determinada
integrando-se a intensidade sonora (Ir) normal à uma superfície (S) que envolve a
fonte:
•c = X Œa n (3.19)
c
Figura 3.12 - Técnica dos pontos discretos utilizada para medição de intensidade sonora.
m• = Œˆ• n• (3.20)
m•
ˆ
l•n = 10 –— ˜
m]
(3.21)
•‹_
O NWS para cada banda de oitava é dado pela equação 3.23, sendo › o
número total de elementos de medição.
m•
ˆ
l•n = 10 –— œ˜ œ [u
m]
(3.23)
•‹_
Figura 3.14 - Limites das bandas de frequências de medição com exatidão de 1 dB.
3.3.1 Método da fonte imagem especular (Mirror Image Source Method – MISM)
Wr
•c = 2000k
ž
(3.24)
Segundo Long (2006), isto acontece porque a transição entre o modelo modal
e o modelo estatístico ocorre dentro de um espaçamento modal, os quais possuem
pelo menos três modos dentro de um modo de banda de meia potência.
Sendo F(t) uma força arbitrária atuante sobre o corpo. Visando generalizar a
equação 3.25 para mais graus de liberdade, considera-se o sistema completo com n
massas acopladas. Tal consideração permite estender a equação 3.25 na forma
matricial a seguir.
Para um sistema de vibração livre, $£c (Z)% e ¡c são iguais a zero, logo
considerando a equação 3.26 como um problema de autovalor, temos:
Tal equação pode ser escrita de forma escalar com equações separadas:
67
ˆ ˆ
«‹_ «‹_
W?(Z) -∑«‹_ Ÿc •« `« ®
ˆ
− = = ¯Y , = 1,2,3, … , ›
(3.29)
W(Z) -∑ˆ ¢ ` ®
«‹_ c •« «
Tomando o lado direito da equação como uma constante ¯², tem-se que:
¢c − ¯Y Ÿc `© = 0 (3.31)
∆= | ¢c − ¯Y Ÿc | = 0 (3.33)
1 · Ym
∇m = Y Y
Y
¶ ·Z
(3.34)
1 · Ym
− $y%\ ($y%m) = 0
¶ Y ·Z Y
(3.35)
1 ·Ym
X ¸m [(•– ) + X ($y%\ ¸m)($¸%m)[(•– ) = X $›%\ ¸m($¸%m)[(n)
¶ ·Z
(3.36)
Y Y
¹‰Š ¹‰Š º
69
·Y¾
$›% ∙ $∇m% = −’] $›% ∙ Y
·Z
(3.37)
·Y¾ À 1 ·m
$›% ∙ $∇m% = −’] $›% ∙ −¿ Á
·Z ¶ ¶ ·Z
(3.38)
Y
1 ·Ym
X ¸m [(•– ) + X ($y%\ ¸m)($¸%m)[(•– )
¶ ·Z
(3.39)
Y Y
¹‰Š ¹‰Š
·Y À ·m
= − X ’] ¸m$›%\ à ¾Ä [(n) − X ¸m [(n)
º ·Z Y
º ¶ ·Z
m = 5l† 7 $j%
\ (3.40)
¾ = $l… %\ $ % (3.41)
70
1
X ¸$¸j%\ 5l† 75l† 7 [(•– )$j? % + X $¸j%\ u u [(•– )$j%
\ \
¹‰Š ¶
(3.42)
Y
¹‰Š
À
+X $¸j%\ 5l† 75l† 7 [ (n)$j> % = 0
\
º ¶
Sendo:
¢w = ɹ‰Š u \
u [(•– ) a matriz de rigidez equivalente do fluido; e
5£cw 7 = −’] ɹ‰Š 5l† 7$›%\ 5l† 7 [(n)$ ? % o carregamento no fluido produzido pelo
\
Sendo 5£cw 7 o vetor de carga de pressão do fluido na interface, o qual pode ser obtido
integrando a pressão ao longo da área da interface fluido-estrutura.
Ÿc 0 $ ?% ¡c 0 $ >% ¢c ¢cw $ % 5£ 7
U ^Ì Í + U ^Ì Í + U ^ Ì Í = Î cw Ï
Ÿcw Ÿw $j? % 0 ¡w $j> % $j% $0%
(3.48)
0 ¢w
Sendo Ÿcw = ’] Ë \
a matriz de massa equivalente do acoplamento e a matriz de
rigidez equivalente do acoplamento definida como ¢cw = − Ë .
Figura 3.20 - Modelo biomecânico das frequências naturais de distintas partes do corpo
humano.
Variáveis Intrínsecas
Variáveis da vibração Outras variáveis
− Direção e/ou combinações de direções; − Outros fatores adversos (ruído,
− Frequência e/ou combinações de temperatura, etc.);
frequências; − Dinâmica do assento (no caso de
− Magnitude e/ou combinações de posição sentada).
magnitudes;
− Duração e/ou combinações de durações;
− Posição de entrada da vibração e/ou
combinações de posições.
Variáveis Extrínsecas
Variabilidade Intra-subjetiva Variabilidade Inter-subjetiva
− Postura corporal; − Tamanho e peso corporais;
− Posição corporal; − Resposta dinâmica corporal;
− Orientação corporal (sentado, em pé ou − Idade;
deitado). − Gênero;
− Experiência, expectativa e atitude;
personalidade;
− Estado físico (fitness).
Fonte: MARGARIDO, 2013.
do tempo, a audição não retorna ao seu limiar original. Esta condição é chamada de
mudança de limiar permanente (do inglês permanente threshold shift). Os danos
ocorrem as células ciliares da cóclea, sendo o processo geralmente gradual,
ocorrendo em várias frequências, especialmente no limite superior das bandas de
frequência da fala. Tal perda inibe a habilidade de comunicação com o aumento da
idade (LONG, 2006).
76
Características Dimensões
Comprimento Total 11,00 m
Comprimento entre perpendiculares 11,00 m
Boca moldada 2,55 m
Pontal moldado 1,40 m
Calado de projeto 0,67 m
Capacidade 33 passageiros + 1 tripulante
Fonte – Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).
4.2 CASCO
4.3 CASARIA
A lancha LEG possui um motor diesel de centro com potência de 110 cv a 2500
rpm com seis cilindros em linha e injeção direta. A Tabela 4.3 apresenta os dados do
motor:
80
Tabela 4.4 - Harmônicos de frequências relativas ao motor diesel com rotação a 2000 RPM, ao
eixo propulsor com redução de 3:1, ao hélice de três pás e às explosões do cilindro do motor.
Frequências (Hz)
Rotação
Harmônicos Motor Eixo Pás do Explosões dos
(RPM)
Diesel Propulsor Hélice cilindros
1 2000 33,33 11,11 33,33 100
1,5 3000 50,00 16,67 50,00 150
2 4000 66,67 22,22 66,67 200
2,5 5000 83,33 27,78 83,33 250
3 6000 100,00 33,33 100,00 300
3,5 7000 116,67 38,89 116,67 350
4 8000 133,33 44,44 133,33 400
4,5 9000 150,00 50,00 150,00 450
5 10000 166,67 55,56 166,67 500
5,5 11000 183,33 61,11 183,33 550
6 12000 200,00 66,67 200,00 600
6,5 13000 216,67 72,22 216,67 650
7 14000 233,33 77,78 233,33 700
7,5 15000 250,00 83,33 250,00 750
8 16000 266,67 88,89 266,67 800
8,5 17000 283,33 94,44 283,33 850
9 18000 300,00 100,00 300,00 900
9,5 19000 316,67 105,56 316,67 950
10 20000 333,33 111,11 333,33 1000
Fonte – Autoria Pessoal.
82
5. METODOLOGIA
Figura 5.1 - LEG FNDE-MEC 00137, pertencente ao município de São Miguel do Guamá (PA).
83
Figura 5.2 – Planta baixa do convés da LEG indicando a numeração dos assentos. Os assentos
de passageiros são os compreendidos entre 1 a 17 e o assento número 18 é o assento do
condutor.
Figura 5.3 - Foto indicando a ausência dos assentos 8 e 9 (ao lado da clausura do motor).
Figura 5.4 - Fluxogramas e tempo de viagens medidos para os casos 1 e 2 de uma lancha
escolar do município do Acará (PA).
Caso 1 Caso 2
Figura 5.5 - Fluxograma e tempo de viagens medidos para o caso 3, da lancha escolar do
município de São Miguel do Guamá (PA).
Residências Residências
(recolher alunos) (deixar alunos)
Figura 5.6 - Equipamentos utilizados para a medição do NPS a bordo da LEG. a) Medidor 2260
Investigator B&K; b) Transdutor acústico microfone, cabos e tripés.
Figura 5.8 - Equipamentos disponíveis no kit de medição de intensidade sonora 3595 da B&K.
Com base na norma ISO 9614-2, foram feitas medições de intensidade sonora
na clausura do motor principal, identificada como a principal fonte de ruído a bordo.
Realizaram-se três medições por varredura com linha contínua em cada face da
clausura, obtendo-se uma médias em dB e com a ponderação A. A Figura 5.9 mostra a
medição a bordo.
−
− Fonte: site do fabricante National Instruments, disponível em:
http://www.ni.com/newsletter/51013/en/.
90
−
− Fonte: Especificações do produto NI cDAQ-9172.
A avaliação da VCI foi realizada para cada assento da LEG, com exceção dos
assentos 8 e 9, os quais foram retirados da embarcação, conforme citado. Cada
medição durou 60 segundos, com o motor a uma rotação de, aproximadamente, 2000
rpm e velocidade de 18 km/h (valores verificados no tacômetro da lancha). O tempo
total de exposição a atividade do condutor 3 (São Miguel do Guamá) foi definido como
sendo de 360 minutos (duas viagens diárias de 180 minutos), já dos condutores 1 e 2
(de Acará) foram definidos como 222 e 208 minutos, respectivamente.
Figura 5.12 - Acelerômetro triaxial B&K IEPE Seat-Accelerometer Type 4515-B montado no
assento do piloto.
Figura 5.13 - Instrumentos para aquisição montados a bordo da LEG, Notebook, NI cDAQ-1972
e NI USB 9162.
Tabela 5.2 - Valores de níveis de potência sonora da fonte em bandas de oitava, total linear e
total ponderado em A.
Frequências (Hz) Total
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 dB dB(A)
98,2 99,9 87,1 76,5 75,4 72,8 69,8 63,2 102,3 86,2
Fonte: Autoria pessoal.
Foi realizada intensa pesquisa em relação ao coeficiente de absorção sonora
dos materiais a fim de selecionar aqueles que se aproximavam do modelo real. A partir
da seleção inicial de materiais, estes foram adequados até que os níveis de pressão
sonora a bordo alcançassem os níveis medidos. Assim os materiais utilizados estão
descritos na Tabela 5.3.
Tabela 5.4 - posição x, y e z dos 18 receptores a bordo da LEG no modelo numérico de acústica
de raios.
POSIÇÃO (m)
Nº do receptor
x y z
1 0,354 -0,635 1,200
2 1,150 0,635 1,200
3 1,150 -0,635 1,200
4 2,002 0,635 1,200
5 2,002 -0,635 1,200
6 2,850 0,635 1,200
7 2,850 -0,635 1,200
8 3,780 0,820 1,200
9 3,780 -0,820 1,200
10 5,430 0,635 1,200
11 5,430 -0,635 1,200
12 6,280 0,635 1,200
13 6,280 -0,635 1,200
14 7,180 0,820 1,200
15 7,180 -0,820 1,200
16 8,040 0,635 1,200
17 8,040 -0,635 1,200
18 9,270 0,000 1,500
Fonte: Autoria pessoal.
Figura 5.15 - Posição de fonte e receptores no modelo desenvolvido.
5.6.1 Considerações
5.6.1.1 Casaria
5.6.1.2 Casco
O casco, por ser a estrutura mais rígida foi modelada mantendo-se todos os
seus elementos estruturais tais como longarinas e hastes. As Propriedades do aço
COR 500 foram tratadas como isotrópicas e estão listadas na Tabela 5.5.
Figura 6.1 - Sistemas de eixos coordenados de referência para medição de vibrações no corpo
humano segundo ISO 2631-1 (1997).
Esta norma também prediz que a grandeza primária a qual se deve mensurar
o grau de vibração no corpo humano é a aceleração, levando em considerações suas
características em amplitude, frequência, direção e tempo de exposição,
98
1 \ Y
QRw (ËŸn) = k X QÚ (Z)[Z
W ]
(6.1)
1
ˆ
Q¶Ó ÓÂQçã– [Ó j ¶–
Fator de crista = á á
Q¶Ó ÓÂQçã– Â. Ž. Ð.
(6.3)
|
žâž« = kX Q«ã (Z)[Z
ä
(6.4)
]
_ç
ã
žâž|‰|€Š = å˜ žâž«ã æ (6.5)
•
A aceleração RMS ponderada nos eixos ortogonais pode ser calculada como:
Sendo QRS a aceleração equivalente dada em m/s2 e Q« aceleração total no intervalo ti.
Z
„(8) = QRS k
8
(6.8)
Sendo A(8) o fator dado em m/s2 e t o tempo total de medição da vibração nas diversas
acelerações totais dado em horas.
Quanto as medições, a norma estipula que devem ser realizadas nos três eixos,
no mínimo duas em cada convés, cada uma com pelo menos um minuto de duração.
As curvas de ponderação de frequência combinada de acordo com a ISO 2631-2
devem ser aplicadas a todas as medições, independente da direção.
transmitidos para pessoas nas posições sentadas e deitada. Segundo a norma, devido
a utilização de assentos não rígidos e resilientes, a amplitude de vibração é atenuada
para níveis mais baixos que aqueles transmitidos à posição em pé.
pode ser transmitida via estrutura. Onde houverem poucos espaços de convivência,
realizar medições em todos os espaços de acordo com a Tabela 6.4:
Tabela 6.4 - Distribuição da posição dos transdutores dentro dos espaços, segundo a regra ABS.
Tamanho do espaço Número mínimo de medições no espaço
Menos que 40 m² 1
Menos que 80 m² 2
Menos que 200 m² 3
Maior ou igual a 200 m² 4
Fonte: ABS - guide for passenger comfort on ships.
Adota ainda como nível de ação para a exposição ocupacional diária à vibração
de corpo inteiro um valor da aceleração resultante de exposição normalizada (aren)
de 0,5 m/s² e ao valor da dose de vibração resultante (VDVR) de 9,1 m/s1,75.
6.2.2 IMO Resolution A.468 (XII) – Code on Noise Level on Board Ships (1981)
Tabela 6.6 - Limites de níveis de ruído especificados para vários ambientes de uma
embarcação.
Níveis de ruído limites
Ambientes
[dB(A)]
Espaços de trabalho
Espaços com máquinas (constantemente operados) 90
Espaços com máquinas (não operados constantemente) 110
Sala de controle de máquinas 75
Oficinas 85
Espaços de trabalho não especificados 90
Salas de Navegação
Comando e sala de cartas 65
Ambientes utilizados para comunicação (convés do
70
passadiço, asas e janelas)
Sala de rádio (com o equipamento de rádio operando mas
60
sem sinal)
Sala de radar 65
Acomodações
Cabines e hospitais 60
Salas de descanso 65
Sala de recreação 65
Áreas de recreação abertas 75
Escritórios 65
Ambientes de serviço
Cozinha (sem equipamento para processamento de alimentos
75
operando)
Despensas 75
Espaços normalmente desocupados
Não especificados 90
Fonte: Resolução IMO A.468 (XII) – Code on Noise Level on Board Ships (1981)
110
Fonte: Resolução IMO A.468 (XII) – Code on Noise Level on Board Ships (1981).
A regra ainda deixa clara que o foco principal são os passageiros, indicando a
norma ABS - Guide for crew habitability on ships desenvolvida para a tripulação, com
critérios de conforto desenvolvidos para a qualidade do desempenho da mesma.
Tabela 6.7 - Critérios para níveis de ruído em embarcações de passageiros com cabines
Tabela 6.8 - Critérios para níveis ruído em embarcação de passageiros sem cabines
Espaços e áreas recreacionais abertas LAeq máximo aceitável [dB(A)]
Espaços públicos fechados 55
Áreas fechadas com assentos 60
Áreas recreacionais e salas de jogos fechadas 65
Corredores próximos a áreas públicas 65
Espaços públicos abertos e áreas abertas com assentos 70
Espaços médicos e de primeiros socorros 55
FONTE: ABS – Guide for passenger confort on ships (2001).
112
Tabela 6.9 - Valores máximos de níveis de pressão sonora para embarcações de passageiros
com cabines.
Espaços e áreas recreacionais abertas LAeq máximo aceitável [dB(A)]
Cabines e dormitórios 80
Corredores próximos a cabines 85
Restaurantes 85
Espaços públicos fechados 85
Espaços recreacionais fechados 85
Discotecas, teatros, espaços de entretenimento 105
Corredores próximos a áreas públicas 90
Ginásios 85
Espaços públicos abertos 90
Espaços médicos, odontológicos e de primeiros socorros 80
FONTE: ABS – Guide for passenger comfort on ships (2001).
Tabela 6.10 - Valores máximos de níveis de pressão sonora para embarcações de passageiros
sem cabines.
Espaços e áreas recreacionais abertas LAeq máximo aceitável [dB(A)]
Espaços públicos fechados 85
Áreas fechadas com assentos 85
Áreas recreacionais e salas de jogos fechadas 90
Corredores próximos a áreas públicas 90
Espaços públicos abertos e áreas abertas com assentos 90
Espaços médicos e de primeiros socorros 80
FONTE: ABS – Guide for passenger comfort on ships (2001).
Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB, a menos que o
trabalhador esteja protegido adequadamente.
¡_ ¡Y ¡ì ¡ˆ
+ + + ⋯+
W_ WY Wì Wˆ
(56)
Tabela 6.12 - Tempo máximo diário de exposição permissível em função do nível de ruído.
NPS Tempo máx. diário NPS Tempo máx. diário NPS Tempo máx. diário
dB(A) permissível (min) dB(A) permissível (min) dB(A) permissível (min)
80 1.523,90 92 95,24 104 5,95
81 1.209,52 93 75,59 105 4,72
82 960,00 94 60,00 106 3,75
83 761,95 95 47,62 107 2,97
84 604,76 96 37,79 108 2,36
85 480,00 97 30,00 109 1,87
86 380,97 98 23,81 110 1,48
87 302,38 99 18,89 111 1,18
88 240,00 100 15,00 112 0,93
89 190,48 101 11,90 113 0,74
90 151,19 102 9,44 114 0,59
91 120,00 103 7,50 115 0,46
Fonte: NHO 01 (2001)
115
Figura 7.1 - Tela inicial do programa analisador de vibração no corpo humano mostrando a tela
“Módulo de Aquisição” de aquisição nos domínios do tempo e da frequência.
Figura 7.3 - Painel de exibição da aba “Resultados”, apresentando o cálculo das acelerações
ponderadas e valores de dose.
Tabela 7.1 - Valores das acelerações ponderadas nos três eixos, total e fator A(8).
( ⁄ P)
,! ( ⁄ P)
,@ ( ⁄ P)
,- < ( ⁄ P) <"! çã (') (î) ( ⁄ P )
9,6413 13,5825 18,5717 24,9468 1,6 3,4159
A norma ISO 5349 não oferece valores exatos de limites que o ser humano
deve ficar exposto a determinada vibração, porém, seguindo a tabela do Critério de
Julgamento e Tomada de Decisão sobre o fator A(8) presente na NHO – 10 conforme
mostrada na Tabela 7.2, pode-se julgar que a exposição de um trabalhador as
vibrações de uma furadeira, de acordo com o teste feito acima, está acima do nível de
ação. A norma adverte que hajam, no mínimo, medidas preventivas. Porém, se forem
seguidos os limites fornecidos pela ACGHI (Tabela 7.3) para vibrações localizadas, a
situação acima está bem abaixo do limite de tolerância.
Tabela 7.4 - Valores das acelerações ponderadas nos três eixos, total, fator A(8) e valores de
dose.
,! ,@ ,- <
( ⁄ P) ( ⁄ P) ( ⁄ P) ( ⁄ P)
Texposição A(8) VDVx VDVy VDVz VDVR
(h) (m/s2) (m/s1,75) (m/s1,75) (m/s1,75) (m/s1,75)
0,0249 0,0174 0,0565 0,3145 3 0,1925 2,6336 1,7970 2,2740 11,3454
Fonte: Autoria pessoal.
Conforme a tabela, obteve-se o valor de 0,1925 m/s2 para o fator A(8) e 11,3454
m/s1,75 para o Valor de Dose de Vibração Resultante (VDVR). Embora a norma ISO
2631 não exponha exatamente limites de tolerância sobre os quais a pessoa exposta
à vibração deve se submeter, pode-se tomar como referência para a análise destes
dados alguns limites citados pela NHO – 09/2012 conforme a Tabela 6.5.
8. RESULTADOS
120
100
80
NWS
60
dB
40
dB(A)
20
0
0,05
0,063
0,08
0,1
0,125
0,16
0,2
0,25
0,315
0,4
0,5
0,63
0,8
1
1,25
1,6
2
2,5
3,15
4
5
6,3
Frequências (Hz)
98,2 99,9
87,1
76,5 75,4 72,8 69,8
NWS (dB)
63 125 250 500 1000 2000 4000
Frequência (Hz)
Figura 8.3 - Valores de NPS na frequência de 125 Hz por receptor medidos a bordo da LEG.
100
95
NPS - dB(A)
90
85
80
75
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptores
Figura 8.4 - Valores de NPS na frequência de 250 Hz por receptor medidos a bordo da LEG.
84
83
82
81
NPS - dB(A)
80
79
78
77
76
75
74
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptores
Figura 8.5 - Valores de NPS na frequência de 500 Hz por receptor medidos a bordo da LEG.
80
79
78
NPS - dB(A)
77
76
75
74
73
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptores
Figura 8.6 - Valores de NPS na frequência de 500 Hz por receptor medidos a bordo da LEG.
80
79
78
NPS - dB(A)
77
76
75
74
73
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptores
Figura 8.7 - Valores de NPS na frequência de 2000 Hz por receptor medidos a bordo da LEG.
78
77
76
NPS - dB(A)
75
74
73
72
71
70
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptores
Figura 8.8 - Valores de NPS na frequência de 4000 Hz por receptor medidos a bordo da LEG.
74
72
NPS - dB(A)
70
68
66
64
62
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptores
Figura 8.9 - Valores globais de NPS por receptor medidos a bordo da LEG.
98
96
94
NPS - dB(A)
92
90
88
86
84
82
80
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptores
8.2.2 Avaliação segundo a regra ABS – Guide for passenger comfort on ships
(2001)
acústico este limite sobe para 85 dB(A). Ambos os limites estão abaixo do NPS médio
global de 90,9 dB(A).
Tabela 8.1 – Tempo limite de exposição para os níveis de ruídos segundo a NR 15 considerando
a posição do condutor, o nível máximo a bordo e a média aritmética dos níveis a bordo da LEG.
Medição NPS - dB(A) Tempo limite de exposição (NR 15)
Condutor (receptor 18) 86,4 360 minutos
Máximo (receptor 9) 97,1 90 minutos*
Média 90,9 210 minutos
*Valor interpolado.
Fonte – Autoria pessoal.
Segundo os fluxogramas apresentados nas Figuras 55 e 56 os tempos de
exposição para os condutores nos casos 1, 2 e 3 são de 3 horas e 44 minutos, 3 horas
e 28 minutos e 6 horas. Assim, de acordo com a NR 15, os limites de exposição
máximo para os condutores dos casos 1, 2 e 3 estão são aceitáveis. Entretanto, alguns
alunos são expostos a 4 horas de viagens diárias e níveis de pressão sonora além
dos adequados pela norma.
Tabela 8.2- Tempo limite de exposição para os níveis de ruídos segundo a NHO 01 considerando
a posição do condutor, o nível máximo a bordo e a média aritmética dos níveis a bordo da LEG.
Medição NPS - dB(A) Tempo limite de exposição (NHO 01)
Condutor (receptor 18) 86,4 380,97 minutos
Máximo (receptor 9) 97,1 30 minutos
Média 90,9 120 minutos
Fonte – Autoria pessoal.
Figura 8.12 - Amplitudes de aceleração (m/s²) no domínio da frequência (Hz) do assento 01.
Figura 8.13 - Amplitudes de aceleração (m/s²) no domínio da frequência (Hz) do assento 02.
Figura 8.14 - Amplitudes de aceleração (m/s²) no domínio da frequência (Hz) do assento 03.
Figura 8.15 - Amplitudes de aceleração (m/s²) no domínio da frequência (Hz) do assento 04.
Figura 8.16 - Amplitudes de aceleração (m/s²) no domínio da frequência (Hz) do assento 05.
Figura 8.17 - Amplitudes de aceleração (m/s²) no domínio da frequência (Hz) do assento 06.
Figura 8.18 - Amplitudes de aceleração (m/s²) no domínio da frequência (Hz) do assento 07.
Figura 8.19 - Amplitudes de aceleração (m/s²) no domínio da frequência (Hz) do assento 10.
Figura 8.20 - Amplitudes de aceleração (m/s²) no domínio da frequência (Hz) do assento 11.
Figura 8.21 - Amplitudes de aceleração (m/s²) no domínio da frequência (Hz) do assento 12.
Figura 8.22 - Amplitudes de aceleração (m/s²) no domínio da frequência (Hz) do assento 13.
Figura 8.23 - Amplitudes de aceleração (m/s²) no domínio da frequência (Hz) do assento 14.
Figura 8.24 - Amplitudes de aceleração (m/s²) no domínio da frequência (Hz) do assento 15.
Figura 8.25 - Amplitudes de aceleração (m/s²) no domínio da frequência (Hz) do assento 16.
Figura 8.26 - Amplitudes de aceleração (m/s²) no domínio da frequência (Hz) do assento 17.
Figura 8.27 - Amplitudes de aceleração (m/s²) no domínio da frequência (Hz) do assento 18.
Como apresentado nos gráficos, nota-se que o caso mais crítico ocorre no
assento 18, correspondente ao assento do condutor (Figura 8.28). As telas do
aplicativo de todos os assentos são apresentados no APÊNDICE F.
Estes valores foram plotados nos gráficos das Figuras 8.29 e 8.30, e o mapa
de acelerações resultantes e valores de dose de vibração na Figura 8.31.
140
Tabela 8.3 - Aren e VDVR obtidos na medição de vibração de corpo inteiro a bordo da LEG.
Item Avaliado
Assento¹ Aren 1 Aren 2 Aren 3 VDVR 1 VDVR 2 VDVR 3
(m/s²) (m/s²) (m/s²) (m/s1,75) (m/s1,75) (m/s1,75)
1 0,0169 0,0164 0,0215 0,767 0,755 1,188
2 0,0283 0,0247 0,0361 1,284 1,263 2,008
3 0,0192 0,0186 0,0245 0,942 0,927 1,478
4 0,0256 0,0248 0,0326 1,259 1,239 1,987
5 0,0160 0,0155 0,0204 0,670 0,659 1,044
6 0,0321 0,0311 0,0409 1,537 1,512 1,966
7 0,0226 0,0218 0,0287 0,947 0,932 1,380
10 0,0130 0,0126 0,0166 0,548 0,540 0,863
11 0,0147 0,0142 0,0187 0,660 0,649 1,040
12 0,0165 0,0159 0,0210 0,614 0,604 0,905
13 0,0146 0,0142 0,0186 0,641 0,630 0,996
14 0,0767 0,0743 0,0977 4,010 3,946 4,541
15 0,0208 0,0202 0,0265 0,893 0,879 1,200
16 0,0133 0,0129 0,0169 0,605 0,596 0,923
17 0,0371 0,0359 0,0473 1,837 1,807 2,253
18 0,1496 0,1448 0,1905 6,517 6,412 7,381
Fonte – Autoria pessoal.
¹Excluídos os assentos 8 e 9
Figura 8.29 - Aceleração resultante de exposição normalizada (Aren) medida para os casos 1, 2
e 3, e em cada assento.
Figura 8.31 - Mapas de Aren e VDVR para os casos 1, 2 e 3 da lancha escolar grande.
Mapa de Aceleração Resultante de Mapa de Valor da Dose de Vibração
exposição normalizada Resultante
Tabela 8.4 - Comparação entre os Aren e VDVR medidos e os limites impostos pelas normas ISO
2361-1:1997 e NHO 09.
Aren (m/s²) VDVR ( m/s1,75)
Máximo Obtido 0,1905 7,381
Nível de ação 0,5 9,1
Limite de exposição 1,1 21
Conclusão Critério atendido Critério Atendido
Fonte – Autoria pessoal.
Conforme recomenda a NHO 09, deve-se pelo menos adotar medidas para
manutenção do ambiente de trabalho e níveis de vibração, a fim de evitar valores mais
altos.
As Figuras 8.32 e 8.33 fazem uma comparação entre o interior real da LEG com
o modelo numérico do interior da casaria.
Figura 8.34 - Comparação entre os dados de NPS simulados e medidos a bordo da LEG para a
banda de 125 Hz.
118
116
114
112
NPS (dB)
110
108
Simulado
106
104 Medido
102
100
98
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Figura 8.35 - Comparação entre os dados de NPS simulados e medidos a bordo da LEG para a
banda de 250 Hz.
94
93
92
NPS (dB)
91
90
Simulado
89
88 Medido
87
86
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Figura 8.36 - Comparação entre os dados de NPS simulados e medidos a bordo da LEG para a
banda de 500 Hz.
83
82
81
NPS (dB)
80
79 Simulado
78 Medido
77
76
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Figura 8.37 - Comparação entre os dados de NPS simulados e medidos a bordo da LEG para a
banda de 1000 Hz.
80
79
78
NPS (dB)
77
Simulado
76
Medido
75
74
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Figura 8.38 - Comparação entre os dados de NPS simulados e medidos a bordo da LEG para a
banda de 2000 Hz.
77
76
75
NPS (dB)
74
73 Simulado
72 Medido
71
70
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Figura 8.39 - Comparação entre os dados de NPS simulados e medidos a bordo da LEG para a
banda de 4000 Hz.
73
72
71
NPS (dB)
70
69
Simulado
68
67 Medido
66
65
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Figura 8.40 - Comparação entre os dados de NPS Globais simulados e medidos a bordo da
LEG.
118
116
114
112
NPS (dB)
110
108
106 Simulado
104 Medido
102
100
98
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Figura 8.41 - Comparação entre os dados de NPS(A) simulados e medidos a bordo da LEG.
98
96
94
NPS (dB)
92
90 Simulado
88 Medido
86
84
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
18,0
16,0
14,0
125
12,0
Diferenças (dB)
250
10,0
500
8,0
1000
6,0
2000
4,0 4000
2,0 8000
0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Uma vez que não há como avaliar o NPS global ponderado em A a partir da
comparação entre valores medidos e valores simulados, os parâmetros para avaliação
da atenuação dos níveis de pressão sonora devido a aplicação de métodos de
controle, serão as diferença entre os valores simulados e os valores simulados obtidos
nas propostas de soluções correspondentes
de 500 Hz, o modelo apresente resultados satisfatórios, com diferenças médias de 1,1
dB; 1,2 dB; 1,5 dB e 2,4 dB.
Tabela 8.5 - Máximo, mínimo e média das diferenças entre os resultados simulados e medidos
(em dB).
Uma vez que não há como avaliar o NPS global ponderado em A a partir da
comparação entre valores medidos e valores simulados, os parâmetros para avaliação
da atenuação dos níveis de pressão sonora devido a aplicação de métodos de
controle, serão as diferença entre os valores validados e os valores obtidos nas
propostas de soluções correspondentes.
148
Após pesquisa realizada a respeito de qual elemento mais apropriado para este
tipo de análise, o elemento Shell 63 foi selecionado. Tal elemento é adequado para
análise de grandes deformações de chapas, permitindo carregamento no plano ou
axial, tendo 4 nós com 6 graus de liberdade em cada um (translação e rotação ao
longo dos três eixos). A Figura 8.43 representa o elemento e sua topologia.
utilizada para os elementos foi selecionada como quadriláteros. A Figura 8.44 mostra
a convergência das frequências naturais dos seis primeiros principais modos de
vibração, desconsiderando, portanto, os modos localizados de vibração. Neste caso,
o erro relativo é considerado em relação ao resultado apresentado pela malha mais
refinada, utilizando a equação 8.1:
• − •w•ˆ€Š
~–% = 100
•w•ˆ€Š
(8.1)
10
8
Erro Relativo (%)
Freq. 1
6
Freq. 2
4
Freq. 3
2
Freq. 4
0 Freq. 5
-2 Freq. 6
25 30 35 40 45
Número de Elementos (x10³)
Figura 8.45 – (a) Detalhe da malha entre o domínio fluido e o casco e (b) detalhe da malha do
casco.
(a) (b)
150
Figura 8.46 – Vista isométrica da malha utilizada para a LEG, com 35.000 elementos.
Figura 8.48 - Análise modal da Lancha Escolar Grande com o casco seco (não imerso no
fluido) apresentando apenas os modos globais.
Figura 8.49 - Análise modal da Lancha Escolar Grande considerando a massa adicional
(imerso no fluido) apresentando apenas os modos globais.
Figura 9.1 - Painel modelo illtec Bloc 50/35 da fabricante OWA Sonex.
Tabela 9.1 - Coeficientes de absorção sonora do material Pb/Bloc 50/35, ensaiados conforme
norma ISO 354.
Frequência (Hz) 125 250 500 1000 2000 4000
Coef. de absorção sonora 0,59 0,51 0,44 0,51 0,73 1,02
Fonte – Catálogo OWA SONEX illtec – Placas acústicas incombustíveis.
155
Figura 9.2 - LEG com o teto (a) totalmente coberto com o material de absorção.
Figura 9.3 - Comparação entre os níveis de pressão sonora globais utilizando a ponderação A
para a proposta 1.
NPS(A) Global
120
100
80
NPS (dB-A)
60 Proposta 1
40 Medido
Simulação
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Figura 9.4 - Diferença entre os níveis de pressão sonora simulados na validação e valores
simulados na proposta 1.
14
12
10
dB (A) 8
6
4
2
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Receptores
Tabela 9.2 - Diferença entre os valores do modelo validado e a Proposta 1 (P1) e valores
máximos, mínimos e médios.
Para a proposta 2, foi utilizado o mesmo material proposto em 9.1.2, illtec Bloc
50/35, aplicado no costado e no fundo da embarcação. A Figura 9.5 mostra, em verde,
os lugares de aplicação da proposta:
Figura 9.5 - LEG com o fundo (a) e o costado (b) cobertos com o material de absorção.
Figura 9.6 - Comparação entre os níveis de pressão sonora globais utilizando a ponderação A
para a proposta 2
NPS(A) Global
120
100
NPS (dB-A)
80
60 Proposta 2
40 Medido
20 Simulação
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Figura 9.7 - Diferença entre os níveis de pressão sonora ponderados validados e a proposta 2.
9
8
7
6
dB (A)
5
4
3
2
1
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Receptores
Tabela 9.3 - Diferença entre o modelo validado e a Proposta 2 (P2) e valores máximos, mínimos
e médios.
Validação Proposta 2 Validação – P2
Receptor
NPS NPS(A) NPS NPS(A) dB dB(A)
1 100,3 86,2 91,7 78,1 8,5 8,1
2 100,9 86,8 93,1 79,4 7,7 7,4
3 101,1 87,0 93,6 79,9 7,4 7,1
4 101,6 87,5 95,2 81,4 6,4 6,1
5 101,7 87,6 95,2 81,4 6,5 6,2
6 102,1 87,9 96,9 83,0 5,2 4,9
7 102,2 87,8 96,5 82,7 5,7 5,1
8 102,5 88,2 97,9 84,0 4,6 4,2
9 102,6 88,2 97,8 83,9 4,8 4,3
10 101,9 87,7 96,5 82,6 5,4 5,1
11 101,8 87,7 96,6 82,7 5,2 5,0
12 101,4 87,2 95,1 81,3 6,3 5,9
13 101,3 87,2 95,3 81,5 6,0 5,7
14 101,1 86,8 93,9 80,1 7,1 6,7
15 101,2 86,8 93,8 80,1 7,3 6,7
16 100,5 86,4 93,4 79,6 7,1 6,8
17 100,6 86,4 93,4 79,7 7,1 6,7
18 99,8 85,8 92,8 79,0 7,0 6,8
Máximo 102,6 88,2 97,9 84,0 8,5 8,1
Mínimo 99,8 85,8 91,7 78,1 4,6 4,2
Média 101,3 87,2 94,9 81,1 6,4 6,0
Fonte – Autoria pessoal.
Figura 9.8 - LEG com o teto (a) e o fundo (b) cobertos com o material de absorção.
Figura 9.9 - Comparação entre os níveis de pressão sonora globais utilizando a ponderação A
para a proposta 3.
NPS(A) Global
120
100
NPS (dB-A)
80
60 Proposta 3
40 Medido
20 Simulação
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Figura 9.10 - Diferença entre os níveis de pressão sonora ponderados validados e a proposta
3.
14
12
10
dB (A)
8
6
4
2
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Receptores
Tabela 9.4 - Diferença entre o modelo validado e a Proposta 3 (P3) e valores máximos, mínimos
e médios.
sonora, as reduções são de 6,8 dB(A) e 6,2 dB(A), respectivamente. E para o receptor
1, correspondente ao assento mais a ré da lancha, a atenuação é de 11,8 dB(A).
Figura 9.11 - LEG com o teto (a) e o costados a ré (b) cobertos com o material de absorção.
Figura 9.12 - Comparação entre os níveis de pressão sonora globais utilizando a ponderação A
para a proposta 4.
NPS(A) Global
120
100
NPS (dB-A)
80
60 Proposta 4
40 Medido
20 Simulação
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Figura 9.13 - Diferença entre os níveis de pressão sonora ponderados validados e a proposta
4.
14
12
10
dB (A)
8
6
4
2
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Receptores
Tabela 9.5 - Diferença entre o modelo validado e a Proposta 4 (P4) e valores máximos, mínimos
e médios.
Validação Proposta 4 Validação – P4
Receptor
NPS NPS(A) NPS NPS(A) dB dB(A)
1 100,3 86,2 86,5 73,1 13,8 13,1
2 100,9 86,8 89,1 75,6 11,8 11,2
3 101,1 87,0 88,2 74,6 12,9 12,4
4 101,6 87,5 90,8 77,1 10,8 10,4
5 101,7 87,6 90,8 77,1 10,9 10,5
6 102,1 87,9 92,6 78,8 9,5 9,1
7 102,2 87,8 92,7 78,9 9,5 8,9
8 102,5 88,2 94,6 80,7 7,9 7,5
9 102,6 88,2 94,7 80,8 7,9 7,4
10 101,9 87,7 92,8 79,0 9,0 8,7
11 101,8 87,7 93,1 79,3 8,7 8,4
12 101,4 87,2 91,1 77,3 10,3 9,9
13 101,3 87,2 91,3 77,5 10,0 9,7
14 101,1 86,8 89,7 76,0 11,4 10,8
15 101,2 86,8 89,7 75,9 11,5 10,9
16 100,5 86,4 88,4 74,7 12,1 11,7
17 100,6 86,4 88,0 74,4 12,5 12,0
18 99,8 85,8 86,2 72,7 13,6 13,1
Máximo 102,6 88,2 94,7 80,8 13,8 13,1
Mínimo 99,8 85,8 86,2 72,7 7,9 7,4
Média 101,3 87,2 90,6 76,9 10,8 10,3
Fonte – Autoria pessoal.
Figura 9.14 - LEG com o teto (a) e o costados a vante (b) cobertos com o material de absorção.
Figura 9.15 - Comparação entre os níveis de pressão sonora globais utilizando a ponderação A
para a proposta 5.
NPS(A) Global
120
100
NPS (dB-A)
80
60 Proposta 5
40 Medido
20 Simulação
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Figura 9.16 - Diferença entre os níveis de pressão sonora ponderados medidos e a proposta 4
e os valores validados e a proposta 5.
Diferenças
16
14
12
10
dB (A)
8
6
4
2
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Receptores
Tabela 9.6 - Diferença entre modelo validado e a Proposta 5 (P5) e valores máximos, mínimos e
médios.
Validação Proposta 5 Validação - P5
Receptor
NPS NPS(A) NPS NPS(A) dB dB(A)
1 100,3 86,2 89,7 76,1 10,6 10,1
2 100,9 86,8 91,8 78,0 9,1 8,8
3 101,1 87,0 91,4 77,6 9,7 9,4
4 101,6 87,5 93,1 79,3 8,5 8,2
5 101,7 87,6 93,2 79,4 8,4 8,2
6 102,1 87,9 94,3 80,5 7,8 7,4
7 102,2 87,8 94,4 80,5 7,8 7,3
8 102,5 88,2 95,3 81,5 7,2 6,7
9 102,6 88,2 95,6 81,7 7,0 6,5
10 101,9 87,7 92,5 78,7 9,4 9,0
11 101,8 87,7 92,8 79,0 9,0 8,7
12 101,4 87,2 89,9 76,1 11,5 11,1
13 101,3 87,2 90,2 76,4 11,1 10,8
14 101,1 86,8 88,1 74,4 13,0 12,4
15 101,2 86,8 87,9 74,2 13,3 12,6
16 100,5 86,4 86,5 72,9 14,1 13,5
17 100,6 86,4 86,2 72,7 14,4 13,7
18 99,8 85,8 85,2 71,6 14,7 14,2
Máximo 102,6 88,2 95,6 81,7 14,7 14,2
Mínimo 99,8 85,8 85,2 71,6 7,0 6,5
Média 101,3 87,2 91,0 77,3 10,4 9,9
Fonte – Autoria pessoal.
Figura 9.17 - LEG com o teto (a), o fundo (b) e o costado a ré (c) cobertos com o material de
absorção.
Figura 9.18 - Comparação entre os níveis de pressão sonora globais utilizando a ponderação A
para a proposta 6.
NPS(A) Global
120
100
80
NPS (dB-A)
60 Proposta 6
40 Medido
Simulação
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Figura 9.19 - Diferença entre os níveis de pressão sonora ponderados validados e a proposta
6.
15
10
dB (A) 5
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Receptores
Tabela 9.7 - Diferença entre o modelo validado e a Proposta 6 (P6) e valores máximos, mínimos
e médios.
Validação Proposta 6 Validação – P6
Receptor
NPS NPS(A) NPS NPS(A) dB dB(A)
1 100,3 86,2 85,5 72,0 14,8 14,2
2 100,9 86,8 87,5 74,0 13,4 12,8
3 101,1 87,0 87,6 74,0 13,5 13,0
4 101,6 87,5 90,4 76,7 11,2 10,8
5 101,7 87,6 90,5 76,8 11,2 10,8
6 102,1 87,9 92,4 78,7 9,7 9,2
7 102,2 87,8 92,5 78,8 9,7 9,0
8 102,5 88,2 94,5 80,6 8,0 7,6
9 102,6 88,2 94,7 80,8 7,9 7,4
10 101,9 87,7 92,8 79,0 9,0 8,7
11 101,8 87,7 93,1 79,3 8,7 8,4
12 101,4 87,2 91,0 77,2 10,3 10,0
13 101,3 87,2 91,3 77,5 10,0 9,7
14 101,1 86,8 89,5 75,8 11,6 11,0
15 101,2 86,8 89,6 75,9 11,6 10,9
16 100,5 86,4 88,3 74,7 12,2 11,7
17 100,6 86,4 87,9 74,3 12,6 12,1
18 99,8 85,8 86,1 72,5 13,7 13,3
Máximo 102,6 88,2 94,7 80,8 14,8 14,2
Mínimo 99,8 85,8 85,5 72,0 7,9 7,4
Média 101,3 87,2 90,3 76,6 11,1 10,6
Fonte – Autoria pessoal.
Figura 9.20 - LEG com o teto (a), o fundo (b) e o costado a vante (c) cobertos com o material de
absorção.
Figura 9.21 - Comparação entre os níveis de pressão sonora globais utilizando a ponderação A
para a proposta 7.
NPS(A) Global
120
100
NPS (dB-A)
80
60 Proposta 7
40 Medido
20 Simulação
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Figura 9.22 - Diferença entre os níveis de pressão sonora ponderados validados e a proposta
7.
20
15
dB (A)
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Receptores
Tabela 9.8 - Diferença entre o modelo validado e a Proposta 7 (P7) e valores máximos, mínimos
e médios.
Validação Proposta 7 Validação – P7
Receptor
NPS NPS(A) NPS NPS(A) dB dB(A)
1 100,3 86,2 88,2 74,5 12,1 11,7
2 100,9 86,8 90,1 76,4 10,8 10,4
3 101,1 87,0 90,5 76,7 10,6 10,3
4 101,6 87,5 92,5 78,7 9,1 8,8
5 101,7 87,6 92,7 78,9 9,0 8,7
6 102,1 87,9 94,0 80,1 8,1 7,8
7 102,2 87,8 94,1 80,2 8,1 7,6
8 102,5 88,2 95,2 81,3 7,3 6,9
9 102,6 88,2 95,5 81,6 7,1 6,6
10 101,9 87,7 92,4 78,5 9,5 9,2
11 101,8 87,7 92,7 78,9 9,1 8,8
12 101,4 87,2 89,7 76,0 11,7 11,2
13 101,3 87,2 90,0 76,3 11,3 10,9
14 101,1 86,8 87,7 74,1 13,4 12,7
15 101,2 86,8 87,8 74,1 13,4 12,7
16 100,5 86,4 86,3 72,7 14,3 13,7
17 100,6 86,4 86,1 72,6 14,5 13,8
18 99,8 85,8 85,0 71,4 14,9 14,4
Máximo 102,6 88,2 95,5 81,6 14,9 14,4
Mínimo 99,8 85,8 85,0 71,4 7,1 6,6
Média 101,3 87,2 90,5 76,8 10,8 10,3
Fonte – Autoria pessoal.
Figura 9.23 - LEG com o teto (a) e o todo o costado (b) cobertos com o material de absorção.
Figura 9.24 - Comparação entre os níveis de pressão sonora globais utilizando a ponderação A
para a proposta 8.
NPS(A) Global
120
100
80
NPS (dB-A)
60 Proposta 8
40 Medido
Simulação
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Figura 9.25 - Diferença entre os níveis de pressão sonora ponderados validados e a proposta
8.
20
15
dB (A)
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Receptores
Tabela 9.9 - Diferença entre o modelo validado e a Proposta 8 e valores máximos, mínimos e
médios.
Validação Proposta 8 Validação – P8
Receptor
NPS NPS(A) NPS NPS(A) dB dB(A)
1 100,3 86,2 86,5 73,1 13,8 13,1
2 100,9 86,8 88,4 75,0 12,4 11,8
3 101,1 87,0 88,1 74,6 13,0 12,4
4 101,6 87,5 90,6 76,9 11,0 10,6
5 101,7 87,6 90,3 76,6 11,4 11,0
6 102,1 87,9 92,7 78,9 9,4 9,0
7 102,2 87,8 92,3 78,6 9,9 9,2
8 102,5 88,2 94,1 80,2 8,4 8,0
9 102,6 88,2 94,6 80,7 8,0 7,5
10 101,9 87,7 91,7 77,9 10,2 9,8
11 101,8 87,7 92,0 78,2 9,8 9,5
12 101,4 87,2 89,3 75,6 12,1 11,6
13 101,3 87,2 89,5 75,8 11,8 11,4
14 101,1 86,8 86,5 72,9 14,6 13,9
15 101,2 86,8 86,4 72,8 14,8 14,0
16 100,5 86,4 86,1 72,5 14,5 13,9
17 100,6 86,4 85,3 71,8 15,3 14,6
18 99,8 85,8 84,5 70,9 15,4 14,9
Máximo 102,6 88,2 94,6 80,7 15,4 14,9
Mínimo 99,8 85,8 84,5 70,9 8,0 7,5
Média 101,3 87,2 89,4 75,7 12,0 11,5
Fonte – Autoria pessoal.
Figura 9.26 - LEG com o teto (a), costado (b) e fundo (c) cobertos com o material de absorção.
Figura 9.27 - Comparação entre os níveis de pressão sonora globais utilizando a ponderação A
para a proposta 9.
NPS(A) Global
120
100
NPS (dB-A)
80
60 Proposta 9
40 Medido
20 Simulação
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Figura 9.28 - Diferença entre os níveis de pressão sonora ponderados validados e a proposta
9.
20
15
dB (A)
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Receptores
Tabela 9.10 - Diferença entre o modelo validado e a Proposta 9 (P9) e valores máximos,
mínimos e médios.
9.1.10 Considerações
Figura 9.29 - Superfícies internas da LEG onde serão aplicados os paineis de absorção sonora.
Foi realizada uma cotação dos materiais de absorção sonora utilizado nas
soluções virtuais de controle de ruído simuladas. O valor médio obtido no mercado
brasileiro para os painéis absorvedores foi de R$ 89,00 por painel de 500 mm x 500
mm, assim o valor por metro quadrado seria de R$ 357,20. Já a unidade de adesivo
para fixação custa R$ 11,65, sendo necessários, conforme contato com os
fornecedores, 20 tubos de adesivo para a fixação de 40 m², assim, o custo do adesivo
por metro quadrado é de R$ 5,83. Os custos das soluções não contemplam o frete do
material, uma vez que varia de acordo com a cidade.
Tabela 9.12 - Custo por área para aquisição e instalação de materiais de absorção sonora.
Proposta Descrição Área (m²) Custo total (R$)
1 Absorção sonora apenas no teto 22,236 8.339,83
2 Absorção sonora no costado e na popa 16,122 6.046,72
3 Absorção sonora no teto e na popa 26,652 9.996,10
4 Absorção sonora no teto e costado a ré 27,972 10.491,18
5 Absorção sonora no teto e costado a vante 28,206 10.578,94
6 Absorção sonora no teto, costado a ré e popa 32,388 12.147,44
7 Absorção sonora no teto, costado a vante e popa 32,622 12.235,21
8 Absorção sonora no teto e no costado 33,942 12.730,29
9 Absorção sonora no teto, costado e popa 38,358 14.621,16
Fonte – Autoria pessoal.
175
Tabela 9.13 - Soluções de controle de ruído virtual, valores de redução obtidos e custo para a
implementação das soluções.
Nível Nível
Redução
Proposta Descrição validado proposta Custo (R$)
dB(A)
dB(A) dB(A)
1 Absorção sonora apenas no teto 87,2 78,1 9,1 8.339,83
2 Absorção sonora no costado e na popa 87,2 81,1 6,0 6.046,72
3 Absorção sonora no teto e na popa 87,2 77,7 9,5 9.996,10
4 Absorção sonora no teto e costado a ré 87,2 76,9 10,3 10.491,18
Absorção sonora no teto e costado a
5 87,2 77,3 9,9 10.578,94
vante
Absorção sonora no teto, costado a ré
6 87,2 76,6 10,6 12.147,44
e popa
Absorção sonora no teto, costado a
7 87,2 76,8 10,3 12.235,21
vante e popa
8 Absorção sonora no teto e no costado 87,2 75,7 11,5 12.730,29
Absorção sonora no teto, costado e
9 87,2 75,4 11,7 14.621,16
popa
Fonte – Autoria pessoal.
Como proposto por Silva (2013), pode-se otimizar o custo desta medida, com
simulações de reduções progressivas das áreas de absorção acústica. Dessa forma,
para a proposta 8, as áreas foram reduzidas linearmente a cada 0,5 m. Os custos e
reduções de área envolvidas são apresentadas na tabela, enquanto que a relação
custo x redução de ruído são apresentados na tabela.
Tabela 9.14 - Cálculo das áreas e custo de implementação da Proposta 8 com redução de área
de absorção de 0,5 m em 0,5 m.
Solução Área (m²) Custo (R$)
Absorção sonora no teto e no costado 33,942 12.730,29
Proposta anterior menos 0,5m 30,916 11.627,82
Primeira proposta menos 1 m 29,220 11.020,62
Primeira proposta menos 1,5 m 27,374 10.353,12
Primeira proposta menos 2 m 25,528 9.681,75
Fonte – Autoria pessoal.
176
Tabela 9.15 - Resultados das simulações com as reduções de área de absorção adotadas para
a proposta 8.
Nível Nível Redução Redução Redução
Redução
Solução validado Otimizado Ruído Área Custo
dB(A)
dB(A) dB(A) dB(A) m² R$
Absorção sonora no teto e no
87,2 75,7 11,5 0,0 0,0 0,00
costado
Proposta anterior menos 0,5m 87,2 75,7 11,5 0,0 3,0 1.102,47
Primeira proposta menos 1 m 87,2 76,1 11,1 -0,4 4,7 1.709,67
Primeira proposta menos 1,5 m 87,2 76,4 10,8 -0,7 6,6 2.377,17
Primeira proposta menos 2 m 87,2 76,7 10,5 -1,0 8,4 3.048,54
Fonte – Autoria pessoal.
10.1 CONCLUSÕES
mais baixas (da ordem de 91 dB(A)), sendo prejudicial aos passageiros, que em certos
casos, ficam três horas ou mais embarcados. Não podendo ser modeladas de forma
correta, já que a sala apresenta pequeno volume e portanto, comportamento modal a
baixas frequências. Métodos mais adequados para salas pequenas podem ser
utilizado, tal como o método de elementos finitos. Todavia, pode-se afirmar que os
valores de potência sonora utilizados como parâmetro de entrada do modelo foram
suficientes para caracterizar a fonte, uma vez que os erros nos níveis de pressão
sonora gerados a partir de 250 Hz foram aceitáveis.
Espera-se que este trabalho sirva de base para outras pesquisas em relação a
lanchas escolares e embarcações menores com características semelhantes. Bem
como sejam avaliadas as propostas e soluções descritas com o intuito de melhorar o
transporte escolar brasileiro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Canosburg: ANSYS, 1226p, 2009.
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Noé Geraldo Rocha de; FERREIRA, Álvaro Campos. Análise modal analítica de
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WOODYARD, Doug. Pounder’s Marine Diesel Engines and Gas Turbines. 8ed.
Oxford: Elsevier Butterworth-Heinemann, 2004
186
125 Hz
120
115
110
NPS (dB)
105
100
95
90
85
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
250 Hz
95
90
NPS (dB)
85
80
75
70
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
500 Hz
85
80
NPS (dB)
75
70
65
60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
194
1000 Hz
85
80
NPS (dB)
75
70
65
60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
2000 Hz
80
75
NPS (dB)
70
65
60
55
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
4000 Hz
75
70
NPS (dB)
65
60
55
50
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
195
NPS Global
120
115
110
NPS (dB)
105
100
95
90
85
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
NPS(A) Global
100
95
NPS (dB-A)
90
85
80
75
70
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
APÊNDICE E.2
125 Hz
120
115
110
NPS (dB)
105
100
95
90
85
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
250 Hz
96
94
92
90
NPS (dB)
88
86
84
82
80
78
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
500 Hz
84
82
80
78
NPS (dB)
76
74
72
70
68
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
197
1000 Hz
82
80
78
NPS (dB)
76
74
72
70
68
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
2000 Hz
78
76
74
72
NPS (dB)
70
68
66
64
62
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
4000 Hz
75
73
71
69
NPS (dB)
67
65
63
61
59
57
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
198
NPS Global
120
115
110
NPS (dB)
105
100
95
90
85
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
NPS(A) Global
100
95
NPS (dB-A)
90
85
80
75
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
APÊNDICE E.3
125 Hz
120
115
110
NPS (dB)
105
100
95
90
85
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
250 Hz
95
90
NPS (dB)
85
80
75
70
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
500 Hz
85
80
NPS (dB)
75
70
65
60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
200
1000 Hz
85
80
NPS (dB)
75
70
65
60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
2000 Hz
80
75
NPS (dB)
70
65
60
55
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
4000 Hz
75
70
NPS (dB)
65
60
55
50
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
201
NPS Global
120
110
NPS (dB)
100
90
80
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
NPS(A) Global
100
95
NPS (dB-A)
90
85
80
75
70
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
APÊNDICE E.4
125 Hz
120
115
110
NPS (dB)
105
100
95
90
85
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
250 Hz
95
90
NPS (dB)
85
80
75
70
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
500 Hz
85
80
NPS (dB)
75
70
65
60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
203
1000 Hz
85
80
NPS (dB)
75
70
65
60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
2000 Hz
80
75
NPS (dB)
70
65
60
55
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
4000 Hz
75
70
NPS (dB)
65
60
55
50
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
204
NPS Global
120
110
NPS (dB)
100
90
80
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
NPS(A) Global
100
95
NPS (dB-A)
90
85
80
75
70
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Receptor
APÊNDICE E.5
125 Hz
120
115
110
105
NPS (dB)
100
95
90
85
80
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Receptor
250 Hz
95
90
NPS (dB)
85
80
75
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Receptor
500 Hz
85
80
NPS (dB)
75
70
65
60
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Receptor
206
1000 Hz
85
80
NPS (dB)
75
70
65
60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
2000 Hz
80
75
NPS (dB)
70
65
60
55
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Receptor
4000 Hz
75
70
NPS (dB)
65
60
55
50
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Receptor
207
NPS Global
120
110
NPS (dB)
100
90
80
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Receptor
NPS(A) Global
100
95
NPS (dB-A)
90
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Receptor
APÊNDICE E.6
125 Hz
120
115
110
105
NPS (dB)
100
95
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
250 Hz
95
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NPS (dB)
85
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Receptor
500 Hz
85
80
NPS (dB)
75
70
65
60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
209
1000 Hz
85
80
NPS (dB)
75
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65
60
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Receptor
2000 Hz
80
75
NPS (dB)
70
65
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55
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Receptor
4000 Hz
75
70
NPS (dB)
65
60
55
50
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Receptor
210
NPS Global
120
110
NPS (dB)
100
90
80
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Receptor
NPS(A) Global
100
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NPS (dB-A)
90
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Receptor
APÊNDICE E.7
125 Hz
120
115
110
105
NPS (dB)
100
95
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
250 Hz
95
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NPS (dB)
85
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
500 Hz
85
80
NPS (dB)
75
70
65
60
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Receptor
212
1000 Hz
85
80
NPS (dB)
75
70
65
60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
2000 Hz
80
75
NPS (dB)
70
65
60
55
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Receptor
4000 Hz
75
70
NPS (dB)
65
60
55
50
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
213
NPS Global
120
110
NPS (dB)
100
90
80
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
NPS(A) Global
100
95
NPS (dB-A)
90
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
APÊNDICE E.8
125 Hz
120
115
110
105
NPS (dB)
100
95
90
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
250 Hz
95
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NPS (dB)
85
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
500 Hz
85
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NPS (dB)
75
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
215
1000 Hz
85
80
NPS (dB)
75
70
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
2000 Hz
80
75
NPS (dB)
70
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Receptor
4000 Hz
75
70
NPS (dB)
65
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55
50
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
216
NPS Global
120
110
NPS (dB)
100
90
80
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
NPS(A) Global
100
95
NPS (dB-A)
90
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
APÊNDICE E.9
125 Hz
120
115
110
105
NPS (dB)
100
95
90
85
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
250 Hz
95
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NPS (dB)
85
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
500 Hz
85
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NPS (dB)
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Receptor
218
1000 Hz
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NPS (dB)
75
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Receptor
2000 Hz
80
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NPS (dB)
70
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
4000 Hz
75
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NPS (dB)
65
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55
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
219
NPS Global
120
110
NPS (dB)
100
90
80
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
NPS(A) Global
100
95
NPS (dB-A)
90
85
80
75
70
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Receptor
Medições no assento 2
221
Medições no assento 3
Medições no assento 4
Medições no assento 5
222
Medições no assento 6
Medições no assento 7
Medições no assento 10
223
Medições no assento 11
Medições no assento 12
Medições no assento 13
224
Medições no assento 14
Medições no assento 15
Medições no assento 16
225
Medições no assento 17
Medições no assento 18
226
!Elementos Fluidos
ET,2,FLUID221 !ELEMENTO ACÚSTICO
MP,DENS,2, 998 ! DENSIDADE DA ÁGUA
MP,SONC,2, 1480 ! VELOCIDADE DO SOM
!CONDIÇÕES DE CONTORNO
SF,fluidoinfinito,IMPD,0,0 ! IMPEDÂNCIA NULA
SF,FREE,FREE ! SUPERFÍCIE LIVRE
SF,interface,FSI ! INTERFACE
!SETUP E SOLUÇÃO
MODOPT,UNSYM,100,0.1,100, ,OFF
/STATUS,SOLU
SOLVE