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14/06/2015

Controle de Plantas Daninhas em Cana-de-açúcar

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Tópicos da Apresentação

1. Práticas de manejo em pré-plantio

2. Manejo em cana-planta

3. Uso de herbicidas em soqueiras

4. Palha da cana e manejo de plantas daninhas


pjchrist@esalq.usp.br

5. Biologia e Manejo das espécies de cordas-de-viola

6. Seletividade dos herbicidas para a cana-de-açúcar

7. Considerações finais
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1. Práticas de manejo em pré-plantio

Conceito Principal: Reduzir o potencial de


infestação na cana planta
 Destruição da soqueira (reforma)
 Manejo da vegetação (expansão)

MEDIDAS PREVENTIVAS

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Área de expansão (desinfestação dos capins braquiária e colonião)

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 Eliminação da propagação vegetativa


 Redução do banco de sementes das gramíneas forrageiras
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Áreas de expansão da cultura

Etapa 1 Etapa 2

Plantas perenes Banco de sementes

Manejo da vegetação com Glyphosate Residuais em


pré-plantio

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Seqüência de operações utilizadas em áreas de expansão com
infestação de gramíneas forrageiras envolvendo residuais pré-plantio

Manejo da vegetação com glyphosate

Gradagem pesada

Gradagem intermediária

Residual
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Plantio da cana

Herbicida de plantio
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Trifluralina em pré-plantio-

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incorporado (ppi)

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Área de reforma (controle de perenes e redução do banco de sementes)

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 Eliminação das soqueiras e plantas daninhas perenes


 Redução do potencial de sementes no solo
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Plantas daninhas perenes – propagação vegetativa

Grama-seda – controle em pré-plantio

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Prevenir o banco de sementes

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Banco de sementes de capim-colchão


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Banco de sementes de capim-colonião


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Objetivo das medidas de pré-plantio (pós e/ou residual)

Cana planta com baixo potencial de infestação de


plantas daninhas

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Rotação de culturas na reforma
Sistema de meiose

 efeito supressivo
sobre a infestação de
plantas daninhas

Plantio em área com adubos verdes


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2. Manejo em cana-planta

Aplicação do herbicida pós-plantio

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Aplicação de herbicidas em pré ou pós precoce da cana é
essencial (1ª aplicação) para evitar matocompetição

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Porém, a colheita mecanizada exige a operação de

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sistematização para a colheita – “quebra-lombo”

“quebra-lombo”
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Operação de “quebra-lombo”

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Elimina o residual do herbicida aplicado
em pré-emergência no plantio.

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Necessidade da 2ª aplicação de
herbicidas pós “quebra-lombo”

Aplicação do herbicida conjugada


com a operação de “quebra-lombo”

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Pingente de aplicação na entrelinha após
operação de “quebra-lombo”

1,5 m 1,5 m 1,5 m


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Pingente de aplicação na entrelinha após
operação de “quebra-lombo”

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Recomendação de herbicidas para cana-planta
Região Centro-Sul

Plantio de Plantio de
outono primavera

Plantio de
inverno
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Recomendação de herbicidas para a cana-de-açúcar
Região Centro-Sul

“quebra-lombo” + 2ª aplicação
Plantio de
outono

ou

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Plantio + 1ª aplicação

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3. Uso de herbicidas em soqueiras

Aplicação em pré-emergência
Aplicação em pós-emergência

Aplicação sobre a palhada

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Herbicidas de seca – necessidade de uso e características

Número de dias/mês com chuva superior a 30 mm (1992 a 2007)

soqueiras

Soca semi-seca

Soca seca

Soca úmida

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Herbicida de “seca” – melhora logística de aplicação no início das chuvas

Simulação do cronograma de aplicação de herbicidas residuais em uma


usina de 40.000 ha de soca

20.000
área de corte
18.000
sem herb. Seca
16.000 com herb. Seca - 60% da área
14.000
12.000
Área (ha)

10.000
8.000
6.000
pjchrist@esalq.usp.br

4.000
2.000
0
Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr

meses de safra
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 Menor necessidade de aplicação de herbicidas residuais em pós-emergência

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Uso de pingentes e aplicações em
pós-emergência no início das chuvas

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Características relacionadas a herbicidas de semi-seca e seca

 Ausência de volatilidade
 Não ser degradado pela luz solar
 Rápida desorção do herbicida com a umidade
 Baixa adsorção aos colóides do solo
 Longo período residual

 Amicarbazone – Dinamic®
 Flumioxazin - Flumyzin
 Hexazinone + clomazone – Discover®, Ranger®

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Hexazinone - Broker
 Imazapic – Plateau® e Imazapyr – Contain®
 Isoxaflutole – Provence®
 Sulfentrazone – Boral®
 Tebuthiuron – Combine®, Butiron®, Spike®
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Kow e a solubilidade em água (SH2O) do herbicida

Herbicidas Log Kow Kow SH2O


Imazapic 0,01 1,0 2.150,0
Hexazinone 1,05 11,2 33.000,0
Amicarbazone 1,23 17,0 4.600,0
Herbicidas de Imazapyr 1,3 20,0 11.272,0
época “seca” Sulfentrazone 1,48 30,2 490,0
Isoxaflutole 2,32 208,9 6,2
DKN 2,50 316,2 326,0
Tebuthiuron 2,83 676,1 2500,0
Pendimethalin 5,18 151.356,1 0,3
Trifluralina 5,07 117.489,8 0,2

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Oxyfluorfen 4,47 29.512,1 0,1
Herbicidas de
época “úmida” Diuron 2,77 588,8 42,0
Ametryne 2,63 426,6 200,0
Clomazone 2,54 346,7 1100,0
Metribuzin 1,58 38,0 1100,0

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4. Palha da cana e manejo de plantas daninhas

O que acontece com a dinâmica populacional das plantas daninhas?

Conseqüências da palhada:
 Redução da incidência de luz
direta no solo Sem Palhada Palhada
 Diminuição da amplitude
térmica do solo
 Aumento de microrganismos
predadores de sementes
 Efeito alelopático da palhada
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Dinâmica populacional:
> Incidência de > Incidência de
 Redução da infestação geral gramíneas folhas largas
 Aumento da importância
relativa da folha larga
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Condições para redução da infestação de plantas daninhas pela palhada

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 Flora infestante suscetível

 Quantidade mínima de palha

 Distribuição uniforme da palha

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Copersucar, s.d.

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Representação esquemática da transposição do herbicida
pela palha

Herbicida

transposição do herbicida pela palhada


palha
Sementes das plantas daninhas

solo

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pjchrist@usp.br
Herbicida x palha de cana de açúcar
ESALQ-USP

O herbicida na palha pode ser:


 Volatilizado
 Retido pela palha
 Lixiviado para o solo

O transporte de herbicidas da palha para o solo depende:

 Características físico-químicas de cada herbicida


 Tempo entre a aplicação do herbicida e a 1ª chuva
 Intensidade da chuva

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Quantidade mínima de chuva ou irrigação para


transposição do herbicida?
% de transposição do
herbicida pela palha

Chuva (mm)
25 40

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Características físico-químicas e a capacidade do
herbicida transpor a palhada

Herbicidas Log Kow Kow SH2O Capacidade de


transpor a palhada
Imazapic 0,01 1,0 2.150 Alta
Hexazinone 1,05 11,2 33.000 Alta
Aplicados em época
Amicarbazone 1,23 17,0 4.600 Alta
“seca” sem restrições
Imazapyr 1,30 20,0 11.272 Alta
Tebuthiuron 2,83 676,1 2500 Alta
Sulfentrazone 1,48 30,2 490 Média
Clomazone 2,54 346,7 1100 Média Aplicados em época
Isoxaflutole 2,32 208,9 6,2 Baixa “seca” com restrições

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DKN 2,50 316,2 326 Média
Metribuzin 1,58 38,0 1100 Baixa
Ametryne 2,63 426,6 200 Baixa
Aplicados apenas em
Diuron 2,77 588,8 42 Muito baixa
época “chuvosa”
Oxyfluorfen 4,47 29.512,1 0,1 Muito baixa
Pendimethalin 5,18 151.356,1 0,3 Muito baixa

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Aplicação de 2,0 kg/ha de Dinâmic (1.400 g/ha de amicarbazone) 14/06/2015 22:20
g/ha de ingrediente ativo

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t/ha de palha de cana


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Aplicação de 2,0 kg/ha de Dinâmic (1.400 g/ha de i.a.)

Amicarbazone (g/ha)

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Chuva simulada (mm)

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Efeito do período de seca após aplicação de tebuthiuron sobre
sua transposição pela palhada

Aplicação de 2,0 kg de tebuthiuron/ha em quatro períodos de seca após aplicação

2000
g de tebuthiuron/ha

1500

1000
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500
0 Dia 1 Dia 7 Dias
14 Dias 28 Dias
0
0 10 20 30 40 50 60
Precipitação acumulada - mm (Velini, 2005)
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Imazapic recuperado (desorvido) após quatro períodos de seca

90
% de imazapic recuperação

80
70
60
50
40
30
20
10

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1 28 60 90
Dias de Seca após aplicação do imazapic

Adaptado de Tofoli et al (2004)

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Porcentagem de Imazapic que transpõe a palhada após simulação de
chuvas – (10 ton de palha/ha)

100
% de transposição da palhada

90
80 83 84 84
70 79
60
70
50 59
40
30 37
20
pjchrist@esalq.usp.br

10
0
0 2,5 5 10 20 35 50 100
Chuva Simulada (mm)
FONTE: VELINI, 2006
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6. Seletividade dos herbicidas para a cana-de-açúcar

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 POSICIONAMENTO
 ABSORÇÃO DIFERENCIAL
 TRANSLOCAÇÃO DIFERENCIAL
 METABOLIZAÇÃO

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Sistema radicular da cana-de-açúcar

“O conhecimento básico da distribuição do sistema


radicular permite a adoção de práticas inteligentes
Humbert, 1968

Período “seco”
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Maior seletividade
do herbicida
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Seletividade do herbicida é função da dose aplicada

Qual é a dose correta?

 Melhor controle + mínimo de injúria para a cultura

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injúria
controle

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6. Considerações Finais
 Negligência no manejo do banco de sementes e órgãos de
propagação vegetativa na implantação do canavial resulta em
elevados índices de infestação no futuro canavial

 Aplicação de herbicidas pós operação de “quebra-lombo” pode


assegura a produtividade potencial do ambiente de produção da
cana-planta.

 A aplicação de herbicidas “de seca” em soqueiras deve estar


fundamentada em conhecimento da matologia da área e
características físico-química dos herbicidas.

 A transposição dos herbicidas através da palha de cana é


pjchrist@esalq.usp.br

dependente de suas características físico-químicas bem como da


condição de chuva após sua aplicação.

 O manejo das espécies de corda-de-viola tem que ser feito na hora


certa, com o produto correto.

 A seletividade dos herbicidas residuais está baseada nos aspectos


edafoclimáticos e fisiológicos da planta de cana e depende da dose.
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