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2766 1 SERIE —NOMERO 298 1026, por forga do disposto no artigo 1° do decroto ne 1b:831, do Q de Abril do 1928, sob proposts dos Ministros “de todas as Repartigses: hei por bem deere. tar, para valer como lei, © seguinte Artigo 1.° 5 autorizada a Direegto Geral de Estatis- tica a realizar por exipreiiadas os trabalhos de elabora- eto do Anudrio Hstatistico de Portugal, Anudrio Demo- grafico © Extatistica Comercial, roterentos a 1981, fc Gaudo as rospectivas remuneragBes, que superiormente forem fixadas, apenas sujeitas a0 imposto do salvagio piblica e do salo. ‘Art. 2° Fica rovogada a Dotermina-se portanto a todas as autoridados a quem © conhecimento ¢ exccugio do presonto decreto com {orca de lei pertencer o eumpram ¢ fagam eumprie © guardar tam injoiramente como nélo se contém. Os Ministros do todas as Repartigdes o fagam impri- mir, publicar e correr. Dadg nos Pagos do Govarno da Repiblics, om 28 de Dezembro de 1931.—Awroxio Oscas pe Fradoso Canaoxa— Domingos Augusto Alves da Costa Oliveira —Mério Pais de Sousa —José de Almeida Euaébio— Anténio de Oliveira Salazar — Anténio Lopes Mateus —Luiz Antinio de Magalhats Correia— Fernando ‘Augusto Branco —Jito Antunes Guimarais— Armindo Rodrigues Monteiro — Gustavo Cordeiro Ramos — Henri- que Linhares de Lina. slagdo em contrério. econo SSS OS SOIREE MINISTERIO DA MARINHA Direccao Geral da Marinha Direopdo das Pescarias Decreto n.* 20:677 Convindo regolar a matrieula dos barcos do posea e as questdes dela derivadas pelos preceitos do Codigo Comercial © as disposigies regulamentares das eapita- nias dos portos; Tendo onvido a Comissio Permanente de Direito Ma- ritimo Internacional; Usando da faculdade que me confere n.° 2.* do ar- igo 2.° do decreto n.° 12:740, de 26 de Novembro de 1926, por fOrea do disposto no artigo 1.° do decreto 2.° 15:331, de 9 de Abril de 1928, sob proposta dos Ministros do todas as Repartigdes: Hei por bom decretar, para valer como lei, 0 se- guinte: . Artigo 1.¢ Sto consideradas’ comerciais as emprésns, singnlares ou coleetivas, ja constituidas ou que de fataro so constituam para 0 exereleio da pesca. “""§ nico. Nao se haverd como comproendido nesto ar- tivo o individuo que exerga a posed, directa o pessoal mente, como pescador de profissto, ainda que seja au- xiliado por outros pescadores, em némero ado superior a vinto, © empregue barcos de tonelagem inferior a 15 toneladas. . Art. 2.° As omprésas eolectivas que requeiram nas capitanias dos portos ou dologagdos maritimas as matri culas das tripnlagdes @ possoal para a exploragio da pesea dovorio apreseatar: 1.° Requerimento assinado pelo gorente, com a asi natura devidamente reconhecida, do qual constem a res- pectiva firma on denominagio social, 0 local de sua sede © 08 locais em que so encontram sitaadas as instalagdos, fixas necesedrias para as operagies da pesca; 2.° Kseritura da sua constituicio rogistada no tribu- nal do coméreios - 8.° Documento comprovativo da qualidade de gerente © do registo respectivo, quando oxigido pela lel; 4.° Cortificado do registo de propriedade na eapitania do porto, ou delegagao maritima, dos bareos destinados, A pesca 6 dos aparelhos ¢ rédes; 5.° Document comprovativo ‘da autorizagto do pro- prietario dos bareos, rédes © aparelbios, 60 estes nko pertencerem & emprésa respoctiva, sujeitando-se as res: ponsabilidades inerentes ao exereicio da pesca e nave- gacilo. Art. 3° A emprésa singular que requeira nas eapita- nias dos portos ou delegagdes maritimas as matriculas das tripulagdes © pessoal para a exploragdo da posca deverd aprosentar 1.° Reguoriimento, com a assinatara deyidamente reco- abeeida, do qual devem constar a sua firma ¢ damicilio, os locais em que estio situadas as instalagdes fixas ne- cessirias para a oxploragio da pesea, 0 nome e o domi- cilio do gerente, ou declaragio de que o requerente quem oxoreo a sua goréneia, ou que a ficars exercendo ‘vatro individuo oy 6 arrais’do terra ou mandador do terra on mandador geral, so 0 houver no contrato da “matricula a realizar, devendo nesto caso ser mencionado éste facto no referido contrato; 2. Certidao da matrieula no tribanal do eoméreio; 3.° Documento comprovativo da qualidade de gerente, quando 0 hajaye do registo respeetvo, so for esigido por 4.° Documentos a que se roferem os n.** 4.° © B.° do artigo 2.° Art. 4.° Expirado 0 prazo da matricula, poder-se-to fazer novas matriculas com os mesmos documentos das anteriores, quando nfo houver qualquer alteragto na constituigio da emprésa, geréneia, instalaglo e registo do propriedade, Art. 5.° Havendo alteragdes, deverto clas ser com- provadas © comunicadas & eapitania do porto ou delega- io maritima, com os respectivos documentos, para o efeito de novas matriculas, sob pona de multa de 1005 4 1.0008, vonforme a gravidlade da omiss4o 0 a reine deneia, e recasa da matricula até que seja paga a multa. Art. 6.° Dando-se na sobsisténeia de uma matricula qualquer dos factos a que alude o artigo anterior, a em- présa devoré délos fazor imodiata comunieagao & capita nia do porto ou delegagao maritima e apresentar os res peetivos documentos para efeito do registo das altera. ges, sob pena de mult de 1003 a 1.0003. § nico, Quando os factos a que alade o corpo déste artigo forem tais, pol sua gravidade on reincidéncia, que a Direegio Geral da Marinha os julgue inibitivos de contiuuar a cmprdsa a exereer a posca, seré a matricala mandada caducar 0 arbitrada uma indemnizagio ao pes- soal matriculado, ealeuladn pelo valor dos salarios @ per- contagens a vencer até 0 t8rmo do prazo do eontrato. Art. 7.° Os contratos de matrienla de que neste do- croto se trata sfo regidos, na parte aplicével, plas dis- posicdes do capitulo 1v, titalo 1, do livra,m’ do Cédigo. Comereial e mais logislnedo posterior eorralativa, § 1.° Bxeeptuam-se do proceituado neste artigo os tripulantes dos bareos de posca costeira, cujos contratos sero rogulados pelas disposigdes soguintes 1,° Nenluim proprietario do bareo de pesea poderd des- pedir qualquer tripulanto sem ter terminado o tempo. do contrato, e, no aso do ser ajustado 0 tripalante por tempo indetorminado, sem que 0 proprietiris previaa o ‘ripalanto oito dias antos, sob pena de pagar a éste, como indomnizacio, metado da sua soldada mensal; 2° 0 propriotério poderé despedir o tripnlante, sem aviso prévio, nos casos de insabordiaagio, farto oa roubo eombriagues habitual; / 3.°-Em qualquer dos casos dos dois némeros anterio- 165 6 a autoridado maritima quem julga e sentenceia, 28 DE DEZEMBRO DE 1931 § 28 No exorecio da pose considera-so 0 bareo des achado para viagem conforme o que so determinar nas Tohdlpter da mattfela, Art. 8.° As infracgdes As disposigBes désto decreto 6 as questies que se suscitarem sdbre 0 cumprimento das condigdes dos eontratos de matricula serio jalgadas pelas autoridades maritimas sogundo a jarisdigio competén- cia que thes atribnem as lois e regulamentos em vigor. § Gnieo. Quando as sociedados ¢ individuos a que se refere éste decreto nfo cumprirem a sentenga n0 pra quo Thes for mareado, a autoridade maritima mandaré extrair certiddo da mesma sentenga e envii-la-& a0 de- legado do Procurador da Repablica da comarca respec- tiva, para que este promova a exeengio. Nao deixaré contado a autgridade inaritima de cumprir o quo ospocial- mente so achar legislado a éste respeito para as garan- tias dos tripnlantes e da Fazenda Nacional. Art, 9.? Fiea revogada a legislagio em contrério. Determina-se portanto a todas as antoridades a quem © conhecimento ¢ execucto do presente decroto com forga do lei pertencer o cumpram ¢ fagam eumprir ¢ guardar tam inteiramente como néle se eontém. Os Ministros do todas as Repertigdes o facam im- rrimir, publicar @ correr. Dado nos Pagos do Govérno da epiblica, em 28 de Dezembro de 1931.— Anréxro Os- can. pe Fragoso Carwoxa — Domingos Augusto Alves da Costa Oliveira— Mario Pais de Sousa—dJosé de Al- meida Eusébio— Anténio de, Oliveira Salazar — Anténio Lopes Mateus— Luiz Antinio de Magathais Correia— Fernando Augusto Branco—Joao Antunes Guimarais— ‘Armindo Rodrigues Monteiro— Gustavo Cordeiro Ra- mos Henrique Linhares de Lima. WIMISTERIO DO COMERCIO E COMUNICAGOES Conselho Superior de Viagao Decreto n.* 20:678 Tendo © Conselho Superior de Viagdo exposto que a ‘execucto do decroto n.° 17:813, do 30 de Dezembro de 1929, dentro do que dispoe a iltima parto do sen arti go 4.°, acarreta virios inconvenientes para o servigo, tor- nando'so necessirio quo a declaragto ali preserits seja ronovada em cada ano; Verificando-se que 08 elementos forneeidos pela maio- rin das eamaras municipais n2o eorrespondem a realidade, visto incluirem veiculos autombveis como oxistentos nas reas dos seus concelhos que do facto jé ali nko exis tem por os sens proprietérios terom fxado resideacia noutros concelhos; Podendo & rigorosa aplicagdo do disposto nos decrotos 1" 17:813 ‘9 18:319 fornecer ao Conselho Superior do Viagio excolentes clemontos do ostatistica, tam neecssé bios aos sorvigos do Estado @ aprociaglo da riqueza pi- Sendo absolutamente necessirio que os diferentes or- ganismos do Estado © corpos administrativos sojam on- globados nas obrigagdes impostas pelo artigo 4.° do j4 citado deereto n° 17:813, aproveitando-so assim as pré- ticas disposigdes do mesmo decreto para anualmente se proceder ao recenseamento estatistico dos veiculos auto- mveis existentes no Pais; Usando da faculdade que me confere 0 n.° 2.° do ar- tigo 2° do decreto n.° 12:740, do 26 de Novembro de 1926, por forga do -disposto no artigo 1.* do decroto 2767 * 15:881, de 9 do Abril de 1928, sob proposta dos Mi- nistros de todas as Repartighes : Hei por bom decretar, para valor como lei, 0 seguinte: Antigo LY As declaracdes nos termos do artigo 4.° do decreto n.° 17:813, de 30 de Dezombro de 1929, sorte feitas todos os anos, em duplicado, por meio de impres s0s do modélo 18, anexo. ao deereto n.* 19:545, do 31 de Margo do 1931, dosdo La 15 de Janvir Art. 2.° As efmaras manicipais fleam obrigadas, sob pena de pordorem o direito as importincias fixadis no deereto n.° 17:813, a enviar a Conselho Superior de Vincdo, at6 0 dia 31 de Janeiro de eada ano, os duplica- dos «dos impressos modélo 18, devidamente relacionados nos mapas modelo 3, ancxo’ ao decreto n.? 19:545, do harmonia. com as instrugies reeebidas do Conselho Su- perior de Vingao. ‘Art. 3.° As secrotarias gerais de cada Ministério forne- coro ignalmente ao Conselho Superior de Viagio, até 3L do Janeiro de eada ano, relagao de todos os veiealos an- toméveis pertencentes ‘as suas diferentes repai servigos ou organismos auténomos, organizada com as indieagdes necossérias ao mesmo Consolhio © por éle indi- cadas. § iinico. Os voicalos automéveis pertencentes as ot maras munieipais serio incluldos por esias nos mapas modélo 3. Art. 4.° Pica revogada a legislagio em contririo. Dotermina-se portanto a todas as autoridades a quem © conbecimento @ exeengio do presente decreto com forga, do Ici pertencer o cumpram e fagam eumprir © guardar tam intoiramente como néle-se contém, Os Ministros de todas as Repartigbos o fagam impri- mir, publicar @ corror. Dado nos Pagos do Govérno da Repablica, em 23 de Dezembro de 1931.—Axroxto Os- caR DE Feadoso Carnioxa— Domingos Augusto Alves da Costa Oliveira — Mario Pais de Sousa—José de Al- meida Eusébio— Antinio de Oliveira Salazar— Antinio Lope Mateus—Luiz Anténio de Magathais Correfa— Fernando Augusto Branco~- Joao Aniunee Guimarais — Armindo Rodrigues. Monteiro— Gustavo Cordeiro Ra- ‘mos — Henrique Linhares de Lima. Ce nner MINISTERIO DAS COLONIAS Direogao Geral das Colénias do Oriente 4 Repartyao Deoreto n° 20:679 Atendendo ao que requeren a sociedade anénima in- glesa The Shell Company of Portuguese East Africa, Limited, pedindo a aprovacio dos seus estatatos pelo Governd da metrépole, para o feito do exercor a sua actividade na eoldnia do Mocambiques Usando da faculdade que me confere o n.° 2.° do ar- tigo 2° do decreto n° 12:740, de 26 do Novembro de 1836, ‘por forga do disposto no artigo 1.* Jo decreto n,° 15:831, de 9 do Abril de 1928, sob proposta do Mi- nistro das Colénia Hel por bem decretar: Artigo 1.” Sto aprovados 0s ostatutos da sociedade andnima inglesa The Shell Company of Portuguese Hast Afriea, Limited, publicados no Boletim Oficial da colo- nia de Mogambiquo n 10, 1.* sério, do 8 de Margo do 1930. ‘Ait. 2.° A aprovagto do quo trata o artigo anterior 6

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