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Conforto Acústico
Conforto Acústico
Através deste tipo de análise no qual o projecto acústico se guia, para a identificação dos
ruídos externo e internos, atividade do programa de necessidade, utilização de forma adequada
dos materiais, forma volumétrica da edificação e pela perceção do ambiente. Portanto o espaço
arquitetónico, independente de quaisquer outros adjetivos e qualidades que possam merecer a
atenção do projetista, deve necessária e prioritariamente atender aos aspectos intrínsecos à
função ou funções a que se destina, respondendo a todas ou à maior quantidade possível das
questões abertas pertinentes ao conforto, esse é o papel do arquiteto, de indutor a criador de
espaços.
Som e o Ruído
Não podemos deixar de fazer mensão dos conceitos de SOM e RUÍDO.
O som é a sensação auditiva produzida por uma variação da pressão atmosférica a partir de
vibração mecânica, que se propaga em forma de ondas, através de meio elástico e denso.
Portanto, para que haja propagação de som, é necessário que haja um meio, um canal de
transmissão. O mais comum dos meios de propagação é o Ar. No vácuo não existe som. O som
também pode se propagar em meios sólidos como a estrutura dos edifícios, a terra, etc., e até
mesmo em meios líquidos como a água, por exemplo.
Já o ruído pode ser definido, como todo som indesejável à actividade de interesse,
interferindo nos objectivos dos espaços e prejudicando a função do ambiente. No caso de
edificações, os ruídos podem ser classificados em ruídos aéreos e ruídos de impacto. Os sons
gerados por conversas, buzina e música por exemplo, podem ser considerados ruídos aéreos, já o
som de passos, queda de objetos, móveis se arrastando, vibrações de máquinas e instalações
hidráulicas podem ser consideradas ruído de impacto.
A acústica arquitetónica é o mais antigo ramo da Acústica, e vem mostrando seu valor
projectual desde a antiguidade, com os teatros ao ar livre dos gregos e romanos no período
clássico, onde para os gregos o teatro desenvolvia diversas actividades referentes a religião,
música, danças e encenações teatrais, assim a acústica se manifestou na utilização da forma
semicircular do palco e do aproveitamento da topografia e ventilação natural para uma maior
distribuição da fonte sonora até o recetor (ouvinte).
“Com os gregos foi possível aprender sobre a eficiência da distribuição da plateia em forma
semicirculares e o aproveitamento da topografia, tendo como resultado a aproximação do público
ao palco e, consequentemente, a maior captação sonora do espectador.”
As características construtivas da sala (seu tamanho e forma, os materiais de revestimento
de paredes e teto, o arranjo dos assentos, etc.) determinam a sua acústica; isto é, influenciam
mais ou menos os sinais gerados por uma mesma fonte sonora. Reciprocamente, quando se
deseja criar condições acústicas particulares, há necessidade de se atuar nas características
construtivas. Acústica arquitetónica trabalha projectos de edificações e planejamentos urbanos e
lida com os sons internos e externos à edificação.
Na acústica arquitetónica trabalha-se com o tratamento acústico, modo pelo qual se
procura dar aos ambientes boas condições de clareza e inteligibilidade, de acordo com a
atividade desenvolvida. O tratamento engloba isolamento e condicionamento acústicos.
Condicionamento Acústico
“Consiste em conferir as melhores condições possíveis de audibilidade a um recinto.” Esse
condicionamento pode ser garantido via geometria interna e através de materiais e revestimentos
que proporcionem a absorção sonora.
Isolamento Sonoro
O isolamento sonoro é a forma de evitar a transmissão do ruído proveniente de ambientes
externos e internos entre ambientes na edificação, e pode ser classificada em dois tipos: Ruído
aéreo e ruído estrutural.
Esquadrias Acústicas
As esquadrias são um ponto crítico do isolamento, pois geralmente são sistemas leves e
desprovidos de vedações eficientes. Sendo assim, para um bom isolamento devemos adotar
sistemas de isolamento superior ao das esquadrias convencionais. Este sistema pode ser através
de vidro duplo, triplo, quadruplo com câmara de ar ou filme flexível.
Técnicas:
Paredes de Drywall
Piso e Forro
Disposição dos ambientes
Materiais usados na alvenaria
Materiais utilizados no piso e forro
Vidros são relativamente leves em comparação com paredes opacas. Por isso vibram mais em
exposição à ondas sonoras. Portanto grandes panos de vidro reduzem o desempenho acústico de
um espaço.
Dicas práticas
Impedir que o barulho entre ou saia não é uma tarefa fácil. No texto acima, explicamos sobre
materiais e fizemos um resumo sobre o “funcionamento” do som. Por fim, estas dicas básicas
podem ajudar:
Invista nas cortinas em todas as janelas da sua casa;
Utilizar objectos “fofos” como: tapetes, almofadas e pufes, etc. ocupando bem o espaço ou que
cumprem a função de abafar sons agudos e médios.
Se possível, coloque uma cabeceira de parede na sua cama;
Espalhe quadros pelas paredes;
Ocupe espaços de forma eficiente;
Saiba, juntamente com o profissional habilitado contratado para fazer o seu projeto ideal sair do
papel, escolher os melhores materiais para sua casa.
O projecto já começa com um grave equívoco se a acústica não é contemplada desde seus
estágios iniciais. Alguns dos mais comuns erros em projetos de acústica e quais procedimentos
são necessários tomar para evitá-los:
Analisando o talatona shopping no que ao conforto acústico diz respeito, podemos desde já fazer
menção do aspecto positivo que é utilização de várias técnicas para se ter conforto acústico em
um espaço/ambiente.
Dando maior destaque ao uso notório do vidro, principalmente na claraboia e no piso
envidraçado no acesso a esplanada do terraço. Vemos este como um aspeto positivo porque os
vidros são relativamente leves em comparação com paredes opacas, vibram mais em exposição à
ondas sonoras. Portanto grandes panos de vidro reduzem o desempenho acústico de um espaço, o
que é notável nas entradas do edifico, no acesso a esplanada, e claraboias, bem como as portas
envidraçadas dos estabelecimentos e áreas de exposições. Vindo também desta forma a
proporcionar conforto acústico dentro dos ambientes, permitindo uma boa realização das
atividades correspondente a cada um dos espaços, seja ela compra, visita, diversão ou
degustação.
Quanto ao exterior, a falta de arborização é um aspeto negativo, visto que é uma das técnicas
mais utilizadas para o conforto acústico no exterior de um edifício. A existência de serviços na
posterior (posicionamento ideal), bem como a distribuição dos estacionamentos em torno do
edifício, em termos de conforto acústico, variam de acordo com o fluxo diário por ser ao ar livre
e tirando também proveito da boa vizinhança, e todo seu contexto urbano.
Conclusão
Concluímos que o que o ambiente deve ser pensado para proporcionar condições adequadas
à realização das diversas atividades humanas como o estudo, o trabalho, o descanso e outras.
O conforto ambiental consiste em uma premissa da projeção de interiores, a qual determina
como essencial proporcionar conforto e bem-estar aos usuários desses espaços. A arquitetura
passa a atrelar outros fatores, além dos estéticos e funcionais, na construção dos ambientes – os
tornando ainda mais agradáveis para o convívio, consiste em dar atenção não apenas com a
estética de um ambiente, mas com a comodidade e aconchego que cada cômodo oferece.
O conforto ambiental térmico diz respeito à preocupação em tornar um cômodo climatizado, sem
estar quente ou frio demais em nenhuma época do ano, mantendo sempre um equilíbrio.
Por fim, o conforto ambiental visual é trata diretamente do impacto que a poluição visual causa
em nosso dia a dia. Pichações, outdoors em quantidades exorbitantes e outros tipos de acúmulo
visual são exemplos simples do que o conforto ambiental visual trata.