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TCC Ii 0410 Hassan
TCC Ii 0410 Hassan
PATOS DE MINAS
2022
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PATOS DE MINAS
2022
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LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 04
2 REVISÃO TEÓRICA 05
2.1 Manutenção: gerações e tipos 05
2.1.1 Manutenção Corretiva – Primeira Geração 05
2.1.2 Manutenção preventiva – Segunda Geração 06
2.1.3 Manutenção preditiva – Terceira Geração 06
2.1.4 Engenharia de Manutenção – Quarta Geração 07
2.2 Tagueamento 08
2.3 Matriz de criticidade ABC 08
2.4 Plano De Manutenção 09
2.5 Indicadores 10
2.5.1 MTBF – Tempo Médio Entre Falhas 10
2.5.2 MTTR – Tempo Médio de Reparo 10
2.5.3 TMPF – Tempo Médio Para Falha 10
3 Metodologia 11
3.1 Delineamento do estudo 11
3.2 Local de pesquisa 12
3.3 Coleta de dados 12
3.4 Análise dos dados 12
4 Cronograma 13
5 Recursos Necessários Para a Pesquisa 14
REFERÊNCIAS 15
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1 INTRODUÇÃO
Nogueira, Guimarães e Silva (2012), afirma em seu estudo que após a Segunda
Guerra Mundial, a indústria precisou passar por uma evolução no setor de manutenção para
que fosse possível atender a demanda do mercado. O cenário industrial antes da guerra onde
era possível ver composto de muita mão-de-obra industrial e máaquinas superdimensionadas,
com o pós-guerra ele começa a ser substituído por um outro ondecenário onde as
máaquinasmáquinas são mais tecnológicas e necessitam de um operador mais qualificado.
No período pós Segunda Guerra, a necessidade de criar sistemas de alta
confiabilidade, fez o setor de manutenção seguir em uma crescente demanda de serviços. Esse
aumento, gerou, uma elevação gigantesca nos investimentos em relacionados àa área de
manutenção se comparado a outras áreas das empresas, e o resultado desse cenário foi o
surgimento dos primeiros setores de PCM (xPlanejamento e Controle da Manutenção)xx). Os
setores de PCM Esses tinham como objetivo organizar as atividades da manutenção industrial,
reduzindo tempos e cortando desperdícios de materiais (SILVA, 2012).
Neste cenário os responsáveis pela manutenção não podem ficar aguardando
aguardar de passiva, um maquinário entrar em falha ou até mesmo em parada, para iniciar um
processo de manutenção corretiva, devem sempre acompanhar os indicadores estipulados,
históricos de falha e de manutenção, para que possam evitar a falha do maquinário (VIANA,;
2014).
Segundo, Soeiro (2017), o custo de uma má gestão da manutenção está embutido
no processo produtivo, visto que o tempo total de produção está atrelado diretamente àa
eficiência da manutenção, uma vez que o tempo que um serviço leva para ser realizado será o
mesmo independente de sua qualidade. Soeiro (2017) De acordo com o autordiz ainda que, o
máximo desempenho, produtividade e qualidade da empresa devem ser visados ao se aplicar o
sistema de gerenciamento da manutenção. As indústrias investiram muitos recursos para que
os setores de manutenção sofressem alguns avanços na evolução da manutenção, como por
exemplo a redução do o intuito de ter um custo operacional menor, redução menos do tempo
de máquina parada, prover uma e uma maior vida útil das peças e equipamentos, tornando o
aumentar o nível de confiabilidade e segurança dos processos produtivos mais confiável e
seguro, garantirndo que todas sempre atender as demandas, sejam da produção ou da própria
indústria serão atendida..
Almeida (2014) diz que as paralizações inesperadas de equipamentos podem
causar grandes prejuízos, pois podem acarretar em equipes inteiras ociosas, produção com
atraso e compras de peças sem cotação. Mesmo a manutenção corretiva, sendo o
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procedimento mais rápido no quesito reparo, segundo Almeida (2014) o autor isso não é uma
garantia de que essa manutenção ocorrerserá feitaá em tempo hábil para não gerar os
problemas já citados.
Assim, surge o questionamento: por meio da implantação do PCM em uma
empresa do setor alimentício, acredita-se que haverá um encolhimento nos gastos atrelados a
manutenção, paradas inesperadas e também ocorrerá um aumento na produtividade?
A reestruturação do setor de manutenção de uma empresa do setor alimentício, é
necessária para que as paradas inesperadas de maquinário sejam reduzidas gerando menor
custos e consequentemente maior produtividade. Um dos primeiros passos para essa
reestruturação é a implantação do PCM
Diante do exposto, esse estudo se torna relevante pois de acordo com Carvalho et
al. (2009) são atribuídos ao PCM, a administração e análises de informações e resultados,
para que sejam utilizadas pelas gerências responsáveis pela produção e manutenção nas
tomadas de decisões estratégicas relacionadas a gestão da produção e de ativos, assim como
na elaboração do cronograma de paradas programadas dos maquinários.
O objetivo geral desse estudo de caso é avaliar a implantação do PCM em uma
empresa do ramo alimentício. Visando o alcance do objetivo geral foram elencados os
seguintes objetivos específicos:
Analisar os dados referentes à produção já existentes que (antes);
Acompanhar o processo de implantação já elaborado pela empresa;
Analisar os dados obtidos após a implantação;
Comparar os resultados de antes e depois da implantação e
Verificar quais as principais dificuldades e pontos que podem ser melhorados
no referido processo.
2 REVISÃO TEÓRICA
equipamentos, sensores e operadores. Esse trabalho em conjunto permite que o sistema faça a
leitura e processamento dos dados, detectando falhas antes imperceptíveis ao operador. O
próprio sistema quando alimentado com esses dados pode modificar alguns parâmetros do
equipamento corrigindo assim “automaticamente” algumas falhas de menor criticidade.
2.2 Tagueamento
Segundo Hünemeyer (2017), o termo tagueamento ou Tag em manutenção é
utilizado para identificar através de etiquetas padronizadas os ativos de uma empresa e
classificá-los de acordo com os níveis hierárquicos. O primeiro passo do PCM é o
tagueamento, que se enquadra na etapa de organização da manutenção. Carvalho et al. (2009)
afirmam que para localizar equipamentos em meio as áreas operacionais que estão cada dia
mais setorizadas, a utilização desta técnica é de suma importância para que se tenha um maior
controle e organização da manutenção.
A Tag deve seguir características estabelecidas por padrões de codificação dos
ativos, que são baseados na estrutura fabril da empresa, sendo assim os ativos são divididos
em departamentos, setores, máquinas e numeração.
Fatores de Fatores de
Critérios de avaliação
Avaliação Avaliação
A B C
Caso sofra parada,
Caso sofra parada, pode Caso sofra parada, sem
provoca acidente grave e
Segurança e meio provocar algum tipo de probabilidade de
S problemas de
ambiente contaminação com o
acidente, mas não com o provocar qualquer tipo de
meio ambiente. acidente.
meio ambiente.
Caso sofra parada, Caso sofra parada, haverá Caso sofra parada, não
Qualidade do haverá queda de possível queda de haverá queda de
Q
produto qualidade e geração de qualidade e poucos qualidade e poucos
refugos podendo gerar refugos sem possibilidade refugos sem possibilidade
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2.5 Indicadores
HD
TMPF=
NF
3 METODOLOGIA
3.1.1 Listagem
3.1.2 Cadastramento
3.1.3 Tagueamento
Para facilitar a identificação de cada item, foi realizada a proposição de usar uma
etiqueta lógica (TAG). Para a padronização da TAG pretende-se usar da seguinte lógica
(figura 3), o tipo de equipamento, uma característica do mesmo, a numeração e por último o
setor.
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Os planos de manutenção foram elaborados com base nos dados coletados através
dos cadastros, nos materiais técnicos disponibilizados e ainda de acordo com o histórico de
cada um dos equipamentos. Como pode ser visto na figura 5, o plano mostra informações de
alta relevância: descrição do equipamento, intervalo de tempo entre manutenções, insumos
necessários para realizar as atividades e os procedimentos que devem ser realizados.
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Foi elaborada uma O.S (Ordem de Serviço) conforme o modelo apresentado na figura
5, nesse modelo de O.S as informações apresentadas serão equipamento, local de instalação,
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TAG, solicitante, executor, setor, N° O.S, data, se é corretiva não planejada, anomalia, descrição e
efeito da anomalia, descrição do serviço a ser executado, hora de início e fim.
4 Resultados
Em posse da Lista de Ativos foram criadas as TAGs e cada uma das matrizes de
criticidade, com isso foi criada uma outra lista (FIGURA X), contendo algumas das
informações necessárias para criação dos planos de manutenção: equipamento, TAG e
criticidade.
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O.S Corretiva
O.S Preventiva
O.S Preditivas
TOTAL
REFERÊNCIAS
ACCIOLY, Felipe; AYRES, Antônio de Pádua S.; SUCUPIRA, Cezar. Gestão de estoques. 1ª.
edição, Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro – RJ, 2008.
CARVALHO, André Moreira de; GOMES, Geraldo Messias; BORGES, Márcio de Castro;
FERREIRA JÚNIOR, Nilton Bráz. Implantação de sistema informatizado para planejamento e
controle da manutenção – Empresa Vileflex. Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) e
Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas (FAENG). Governador Valadares – MG, 2009
GIL, Antonio C. Como elaborar projetos de pesquisa. Editora Atlas, 4. ed., São Paulo - SP, 2006.
KARDEC Alan; NASCIF Julio. Manutenção: função estratégica. Editora Qualitmark Petrobrás, 3.
ed. Rio de Janeiro - RJ, 2009.
NOGUEIRA, Cássio Ferreira; GUIMARÃES, Leonardo Miranda; SILVA, Margarete Diniz Braz da.
Manutenção Industrial: implementação da manutenção produtiva total (TPM). e-xacta, Belo
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SLACK, Nigel; JOHNSTON, Robert; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção: 4º Ed. São
Paulo: Atlas, 2008.
SOEIRO, Marcus Vinícius de Abreu; OLIVIO, Amauri; LUCATO, André Vicente Ricco. Gestão da
Manutenção. Londrina: Educacional S.A., 2017. 208 p.