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AOA UNIFAM SISTEMA UNIFAMILIAR DE ESGOTO Sen. | eA TIGRE-JOINVILLE/SC TIGRE (§: VERSAO 08/2019 Ya INDICE INSTALAGAO RECEBIMENTO MANUSEIO SELECAO DO LOCAL DE INSTALACAO ESCAVACAO E PREPARO DA VALA TESTE DE EXPANSAO DO SOLO. DIMENSOES DA VALA MONTAGEM DA UNIFAM 5.1 MONTAGEM DE TUBULACAO DO SISTEMA DE AERACAO 5.2 MONTAGEM DO SISTEMA DE DECANTACAO 5.3 MONTAGEM DOS ANEIS DE REFORCO NO CORPO DO REATOR 5.5 MONTAGEM DA TUBULACAO E AERACAO, IN{CIO DE OPERACAO. 6.1 REGULAGEM DO SISTEMA PROCESSO 7.1 GRADEAMENTO DE SOLIDOS 7.2 AERAGKO 7.3 DECANTAGAO MANUTENGAO woe ee weary o 10 2B 13 14 4 14 14 4 INSTALAGAO A instalacdo da UNIFAM deve ser acompanhada pelo técnico responsavel da obra, obedecendo os requisi- tos de seguranca e as recomendagées e procedimentos de instalacdo apresentadas abaixo. 1, RECEBIMENTO O responsével pela obra deverd proceder a inspe- so de recebimento da UNIFAM verificando os itens abaixo. © Certifique-se de que a UNIFAM no apresenta danos visiveis no corpo do reator como: perfu- rages, riscos profundos, quebras; © Certifique-se de que os componentes da UNI- FAM se encontram no interior do reator (Lista de materiais deve acompanhar o produto); 2. MANUSEIO (QO Nao derrube a UNIFAM; Q Nao role a UNIFAM; (QO Nao arraste a UNIFAM em superficies asperas; (© Nao deixe os componentes da UNIFAM expos- tos ao tempo e sujeitos a danos e perdas. 3.SELECAO DO LOCAL DE INSTALACAO Para a instalacdo da UNIFAM devergo ser observa- dos requisitos abaixo. Verificar a area necesséria para a instalacio da UNIFAM ~ Dimensées bésicas da UNIFAM, ver figura abaixo: oe © Certificar de que nao ha nenhum regulamento ‘municipal, estadual que determine regras para localizaco e instalacdo de sistemas de trata- mento de esgoto. O certificar de que na regigo de instalaco da UNIFAM nao haja interferéncia de raizes de r- vores que possam danificar 0 corpo do reator € 05 equipamentos e tubulagées que iro com- por sua instalaglo. O Certificar de que a instalaco nao esteja na zona de interferéncia de estruturas tais como muros de artimo, prédios comerciais, etc; © 0 sumidouro deve estar a aproximadamente 3 metros da UNIFAM. © No instalar a UNIFAM em regido sujeita a alaga- mentos, © Nao instalara UNIFAM em areas sujeitas a tréfego de veiculos, estacionamentos e garagens. Se hou- ver tréfego de veiculos com até 12 Ton. ao redor da instalaco, a distancia minima da superficie la- teral da UNIFAM até a carga deve ser igual a pro- fundidade de reaterro. © Identificar se no ha tubulagbes de dgua, gas, es- goto ou outra tubulacdo qualquer que possa im- possibilitar a instalacdo da UNIFAM ou sofrer da- Nos no Momento da abertura da vala. © Nao instalar a UNIFAM em regides onde haja lencol freatico que exceda a base da UNIFAM. © Garantir que haja caixa de gordura na edificagio. Ose a UNIFAM for instalada para uso em uma edificagao ja existente, identificar a profundi- dade instalada da tubulagio de saida de esgoto da edificacéo. Caso contrario, consultar 0 pro- Jeto hidraulico da obra. © Se a UNIFAM for instalada para uso em uma edificacdo ja existente, identificar a profundi- dade instalada da tubulacao de agua pluvial ou da entrada do sumidouro. Caso contrario, con- sultar o projeto hidraulico da obra © Identificar a qualidade do solo da regio onde a UNIFAM deverd ser instalada. Fazer 0 teste de expans3o conforme orientac3o no item 4. © Checar se a tensdo elétrica da residéncia é compativel com os equipamentos elétricos e eletrdnicos da UNIFAM; O Identificar ponto elétrico na residéncia para li- gacio elétrica; © Identificar local da residéncia onde devera ser instalado 0 painel elétrico; © Identificar 0 local da residéncia onde deverd ser instalado 0 soprador; © 0 soprador deverd ser instalado a uma distan- cia maxima de 6 metros da UNIFAM; © 0 soprador no deve ser instalado em local sem ventilac3o; © 0 soprador deve ser instalado com protecdo a intempéries; © 0 soprador deve ser instalado em local seguro para evitar vandalismo e/ou danos acidentais. 4. ESCAVACAO E PREPARO DA VALA TESTE DE EXPANSAO DO SOLO Determine o potencial expansivo do solo. Um método pratico para determina-lo esta apre- sentado abaixo: a) Separar uma quantidade pequena de solo e pro- mover sua dissociagdo até que fique na forma de areia fina, b) Retire a umidade da amostra colocando-a sob a Incidéncia do sol. ¢) Coloque a areia fina dentro de um reservatorio de vidro transparente (pode ser um copo) até uma altura de 10cm. d) Acrescente agua ao copo até a superficie da ter~ ra fina, Deixe por uma hora. EXPANSAO DO SOLO e) Medir a altura final de terra no copo e comparar com a tabela abaixo. 950 co <10_Noexiste _(Beman rm)" Bencher ae Proceder a escavag3o com (Demax+0.75m). er 1025 ‘com material estabilzado, ‘Muito Baixo roceder a escavacao com (Bmax 125m) Preenchor ‘com material 26.050 Bako gente Médio —(DEmax + 1,75m). Preencher ‘com material estabilzado. Brocederaescavagio com, (DEmax + 2.25m). com material extabiizado. > 100 Alto © A Area de escavagZo deve ter pelo menos 0,5 metros a mais que o didmetro maximo da UNI- FAM. Siga a orientaco da tabela de expansdo do solo. © Fazer a escavacdo na profundidade conforme indicado na figura Dimensdes da Vala (dimen- ses em milimetros). © Se h, >= 600 entdo h, = 2140 +h, © Seh, < 600 ent&o proceder a instalaco consi- derando a premissa de minima profundidade de instalago —h, = 2740 (Na instalacio, utilizar joelhos ou curvas de 45° ou curvar 45°. Nao usar conexées 90°). © Base de concreto armado com diémetro de um metro € espessura minima - “h,” = 50 mm. A base pode ser pré moldada desde que obede- a. as dimensdes apresentadas. © Quando o fundo da vala for constituido de ma- terial sem condigées minimas de suporte, de- veré ser considerada a avaliacao de um técnico para avaliar a necessidade de estacas para evi- tar o deslocamento do equipamento apés ins- talago e em operaco. © A base deve ser estavel e deve estar nivelada. © Sea resisténcia do solo for média ou baixa, fa- zer emboco de 3 cm com tela de estuque. © Dimensdes minimas da vala: Fundo— Diametro minimo de 1850 mm. Para profundidade de vala de 2740mm, o diametro minimo de escavaco na superficie é de 2670mm. DIMENSOES DA VALA i— | 250m 2000 Nivel do terreno h, -Altura da superficie do terreno até a tubulaco de entrada de esgoto da edificaco. h, -Profundidade da vala, 5. MONTAGEM DA UNIFAM 5.1 MONTAGEM DE TUBULACAO DO SISTEMA DE AERACAO O selecionar todos os componentes do sistema de aerago (fig 1); © Montar o sistema de aeracao (fig 2 a 10); SESE sera secrete seotentcay ——sectpnney sca Tubb NSScave, ‘uk 3" nesta 3" "OMIM fa eMNK 0 ares, UG sonsinor (parse ESO. © wn se sexi ean 6 (3) se Gnas woe BSS ae pose = || | ‘I mane — Zany UNBAN s ae © os ae =} Gs Pipe || a | BB | Be TIGRE (& 5.2 MONTAGEM DO SISTEMA DE DECANTACAO componentes do sistema de decantacdo. far o sistema de decantacio. F todos os 5.3 MONTAGEM DOS ANEIS DE REFORCO NO CORPO DO REATOR © Posicionar os anéis de reforco no interior do corpo do reator conforme indicado na figura; aS 5.4 INSTALACAO DA UNIFAM NA VALA © Antes de descer o corpo do reator na vala, verifi- car se a base de concreto esta curada (no caso de nao ser pré moldada) e nivelada. Sua superficie deve estar lisa e livre de material saliente que pos- sa danificar 0 produto; © Com a base nivelada, baixar 0 corpo do reator. Se for necessario, usar cordas para auxiliar na descida do corpo do reator na vala; lonar 0 corpo do reator no centro da base de concreto; © Verificar se 0 material de escavago esté ade- ‘quado para uso no reaterro, O Material deve estar livre de pedras, matacio, pedregulhos e deve ser peneirado. Se o mate- rial nao for adequado, usar areia média. © A mistura de terra com cimento ou areia com cimento deve ser de 10:1 © Proceder 0 reaterro acompanhando o preenchi- mento do corpo com agua. © Preencher a vala com o material selecionado em camadas de 15 cm de espessura, com com- pactacdo leve, manual e uniforme. A compacta- 30 deve acompanhar a altura de dgua dentro do reator. © Quando o reaterro chegar a metade da altura da UNIFAM, vocé tera condigdes d montagem dos componentes internos, com fa- cilidade e seguranga. © iar a © Posicione o decantador dentro do reator seguindo o guia lateral até que ele encontre a ancoragem da base. Veja a figura 7. © Posicione o sistema de aeracao conforme mostrado na sequéncia abaixo. Veja que ele deve estar apoia- do nos suportes da base do reator. 5.5 MONTAGEM DA TUBULACAO E AERACAO. © Promover a instalaco da tubulac3o de entrada e da tubulacao de saida do efluente na saida do de- cantador, para 0 sumidouro ou tubulagdo de agua pluvial conforme figura 7. DA sal \ VEDACKO DE TUBOSUNIFAM — LUVADE CORRER SG 100M fa) ° uowacen oa veoacko covuno NO CORPO DO REATOR. (9\\ QPosicionar a vedacdo da tampa da UNIFAM conforme indicado na figura. ENTRADA, - ‘AIDA DO EFLUENTE PARA O SUMIDOURO ‘vEDAGHO DE ‘TUBOS UNIFAM wwva stuns sea. uno coro a Shona ssw sonsncom s2a. uno coro sv chon sc ERA II © Promover a montagem da tampa do reator con- forme indicado nas figuras 910. Atentar que a tampa tem uma posigSo Unica de montagem. © Promover a fixagdo das 18 travas conforme in- dicado na figura; © Fixar a tubulaggo de ar dos ae- radores no flange da tampa do reator. Conectar tubulagao dos aeradores. Instalar 0 cesto € verificar se 0 mesmo esta bem encaixado e posicionado. Figuras 15 ¢ 16; © efluente. © Dé sequéncia ao reaterro até alcancar a cota das ligades de entrada do esgoto e saida do (© Promover a ligacdo da entrada de esgoto e sai- da do efluente. ® SOLDAR com ‘ADESIVO PVC ‘EG. TUB0 ESGOTO SN 1DN100 155MM UNIFAM © Promover a ligago hidraulica do soprador na UNIFAM bem como a ligaco elétrica, na posi- 30 indicada pelo instalador. © Promover a instalaco do painel elétrico/ele- trénico e proceder a ligacao. Ligar o soprador no modo “Festa” e verificar se no ha vazamentos de ar na linha e se esto sendo formadas bolhas de ar na superficie da ‘gua dentro da UNIFAM; © Testar o sistema de aeraco e o painel, igando o sistema nos varios médulos. © Apés os testes de inicio de operacdo, o respon- svel técnico da obra deverd proceder a cober- tura da UNIFAM com uma base de concreto ar- mado que devera apresentar, no minimo as condigdes abaixo. © Apresentar tampa de abertura com diémetro minimo de 70cm e concéntrica com a tampa de inspecdo da UNIFAM. © Nao apresentar nenhum ponto de suportacdo na regido de assentamento da UNIFAM. 6. INICIO DE OPERAGAO Para inicio de operacao manter o sistema no modo “Festa” durante 30 dias, este é 0 perio- do de crescimento dos microorganismos. Apés, passar para o modo "Normal", 6.1 REGULAGEM DO SISTEMA: Botio para selecdo de modos © painel eletrénico tem as seguintes indicagbes e regulagens: * Normal: Na regulagern Normal o sistema opera em condigBes normais ou seja: duas horas ligado e meia hora desligado. * Festa: essa regulagem deve ser selecionada quan- do houver mais pessoas na casa do que a condicao normal. O modo Festa funciona 24h ligado. 0 modo Normal deverd ser restabelecido apés o evento e no maximo 48 horas apés ter sido acionado. Nota - Esse evento deve ser esporddico e limitado a uma noite ou um fim de semana, mais do que isso, ‘0 sistema nao conseguira ter a mesma eficiéncia no ‘tratamento do esgoto. Nessa regulagem a aeraco é constante e intensa, para aumentar a capacidade, porém gastard mais energia. « Férias: essa regulagem deve ser selecionada em caso de periodos que a casa ficara sem ninguém. O modo férias funciona uma hora ligado e quatro ho- ras desligedo. Recomenda-se deixar um periodo de no maximo uma semana. Nota - Nessa regulagem a aerac3o no é constan- te, Aaeragio ¢ introduzida apenas o suficiente para manter 0 lodo vivo, economizando energia. Perio- dos muito longos sem alimentaglo de esgoto po- dem fazer com que o lodo biolégico diminua drasti- camente, prejudicando o sistema, neste caso con- sulte a assisténcia técnica da Tigre para melhor orientago. * Desligado/Falha: se esse alarme for acionado, pode haver alguma falha elétrica do soprador. Nes- se caso fazer contato com a assisténcia técnica da Tigre. 7. PROCESSO Descri¢ao do produto: sistema UNIFAM tem capacidade para tratar até 800 L/dia de esgoto doméstico, o que corresponde a 45 usuarios em cada habitacao. Oprocesso de tratamento é biolégico aerdbio, o que proporciona uma eficiéncia superior 2 90% na remo- Go de DBO e excelente qualidade do esgoto tratado no geral, atendendo todas as legislagées brasileiras pertinentes e vigentes. As etapas do tratamento no sistema, sao: © Gradeamento de sélidos O Aeracdo © Decantagao 7.1 GRADEAMENTO DE SOLIDOS Na entrada do sistema, o esgoto passa por um cesto com aberturas circulares de 10 mm de diémetro, para retencao de sdlidos grosseiros que podem pre- Judicar a performance do equipamento. Esse cesto deve ser limpo a cada 2 meses. 7.2 AERACAO ‘Apés passar pelo cesto, o esgoto entra na camara de aeraco onde se mistura com o lodo biolégico atra- vés de agitacZo promovida por difusores de ar. Esses difusores introduzem ar gerado por um soprador. 0 ar € responsavel pela agitacdo e fornecimento de oxigénio necessério pare que os microrganismos, presentes no lodo bioldgico, facam metabolismo pela via aerdbia e desta forma, consumam a matéria organica presente no esgoto, além de promover a nitrificago. ‘Apés essa etapa, 0 lodo biolégico ativo, juntamente com os sdlidos em suspensdo, séo conduzidos para uma cémara de decantaco. 7.3 DECANTACAO Nesta cémara ocorre a sedimentac3o do lodo que & direcionado até o fundo do equipamento e na parte superior, 0 esgoto tratado e clarificado é coletado em uma calha com vertedouro, direcionando para a saida do sistema. Atengdo: através da degradacio da matéria organi- @, ocorre o crescimento do lodo biolgico e por isso oexcedente deve ser retirado periodicamente, para que a eficiéncia do sistema seja mantida. A limpeza deverd ser feita a cada 6 meses. 8, MANUTENCAO: O sistema requer dois tipos de manutenco: uma a cada 60 dias e uma semestral, sendo: 60 dias: (pelo usuario) * Limpeza do filtro cesto na entrada do sistema; ‘Semestral: responsavel pela operacao do sistema * Limpeza do filtro cesto na entrada do sistema; * Verificagdo de odor e visual dos liquidos das ca- maras de aerac3o e decantacao; * Verificago do funcionamento do soprador e ma- nutencdo, se necessario; * Teste de sedimentabilidade e quantidade de lodo; * Retirada de lodo excedente com base na avalia- do de quantidade de lodo; * Limpeza de partes do sistema em geral; * Coleta de amostra para anélise. O QUE NAO JOGAR NO ESGOTO: + Nao deixar que entre gordura na tubulago do es- goto, por isso a necessidade de caixa de gordura; * Ao utilizar produtos de limpeza como, alvejantes, saponaceos, desinfetantes, siga sempre as doses recomendadas pelo fabricante, afim de que nao haja uma dose excessiva matando assim a colénia de bactérias; * Lugar de lixo é no lixo. Jogando no vaso sanitario vocé pode entupir o encanamento. Nao jogue ab- sorvente, fralda, ponta de cigarro, preservativos, lamina de barbear ou lixo de qualquer espécie no vaso sanitdrio, Nao jogue pé de café, restos de co- mida, cascas de frutas, legumes, éleo e qualquer outro tipo de detrito na pia da cozinha. Ue ae Pees Ty ery Dna uss Ue a. rc Ch ae corey fee Relea res ne tigre.com pate) 7

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