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PIM III - PIM III

Recursos Humanos (Universidade Paulista)

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UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVA - UNIP INTERATIVA


PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE
RECURSOS HUMANOS

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III (PIM III)


MAGAZINE LUIZA: ANÁLISE DOS REQUISITOS PARA ABERTURA DE
CAPITAL

Caruaru - PE
2021

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UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVA - UNIP INTERATIVA


PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III (PIM III)


MAGAZINE LUIZA: ANÁLISE DOS REQUISITOS PARA ABERTURA DE
CAPITAL

Aluno: Líndson Ítalo Pereira da Silva


RA: UP21117548
Curso: Superior de Tecnologia em Gestão de
Recursos Humanos
II Semestre

Caruaru – PE
2021

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MAGAZINE LUIZA: ANÁLISE DOS REQUISITOS PARA ABERTURA DE


CAPITAL

RESUMO- O presente trabalho visa trazer esclarecimentos a respeito da governança corporativa, gestão
de riscos e compliance. A empresa escolhida para análise é a Magazine Luiza e sua gestão estratégica.
Estes temas são de extrema relevância para as organizações uma vez que buscam alinhar as estratégias
dos negócios ao cumprimento das obrigações normativas e conformidade com as leis e regulamentos
vigentes. A pesquisa feita trará uma análise sobre os aspectos e conceitos do tema, demonstrando e
argumentando sobre as práticas de governança corporativa e gerenciamento de riscos. A necessidade de
mitigação de riscos levou as empresas a buscarem as metodologias e procedimentos que pudessem
controlar e reduzir a probabilidade de riscos e problemas de governança.

PALAVRAS-CHAVE: Governança. Estratégia. Riscos.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO....................................................................................5
2.1 Apresentação da empresa...........................................................................5
2.2 Governança Corporativa..............................................................................5
3 GESTÃO DE RISCOS E COMPLIANCE........................................................8
4 PROJETO DE MELHORIA DA MAGAZINE LUIZA........................................9
5 CONCLUSÃO................................................................................................10
6 REFERÊNCIAS.............................................................................................10

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1 INTRODUÇÃO

Atualmente as empresas precisam estar atentas aos processos que envolvem a


governança corporativa e gestão de riscos, uma vez que estes aspectos estão
diretamente ligados à organização da empresa e ao sucesso dos negócios, além de
serem requisitos para a abertura de capital.
O gerenciamento de Compliance aparece para as empresas como um programa
de coordenação das políticas que garantam o cumprimento das normas legais
pertinentes em total conformidade por todos que fazem parte da empresa.
Este trabalho terá como foco analisar a importância da governança corporativa e
da gestão de riscos, conceituando sobre seus aspectos e definições, além de trazer os
benefícios da implementação nas organizações.
A necessidade da gestão de riscos e compliance se dá devido às questões
ligadas ao planejamento estratégico e os resultados esperados pela empresa, uma vez
que contribui com os estabelecimentos de regras e controle, o que garante a mitigação
dos riscos e ameaças, além de acesso à abertura de capital.
O objetivo geral deste trabalho é apresentar os aspectos da empresa Magazine
Luiza, a importância da governança corporativa e gestão de riscos e os desafios
encontrados para a abertura de capital. Os objetivos específicos são trazer
esclarecimentos a respeito da implementação e da prática, além de mostrar a
importância da aplicação destes métodos nas organizações.
A importância deste trabalho é compreendida a partir do grau de
responsabilidade que as empresas precisam assumir para executar as suas atividades
e como a gestão dos riscos pode ajudar neste contexto. A metodologia apresentada
neste trabalho é bibliográfica baseando-se em obras de autores relevantes que
discutem a respeito do conteúdo aqui exposto.

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Apresentação da empresa

A empresa Magazine Luiza tem um grande diferencial de focar em detalhes que


fazem toda a diferença na gestão e planejamento, ela desenvolve algumas estratégias
que são de suma importância para o bom desempenho de seus colaboradores e
processos, e como consequência disto, sucesso nos seus resultados.
A Magazine Luiza tem um plano de carreiras bem definido e estruturado, em que
seus colaboradores já com conhecimento dos passos a seguir para terem ascensão no
cargo que está ocupando. Existe um planejamento e processos muito bem elaborado
para desenvolvimento das atividades. A empresa atualmente está entre as maiores
varejistas do país.

2.2 Governança corporativa

Governança corporativa é o exercício da autoridade, controle, administração e


poder de governo em uma organização e a necessidade de implementar a governança
se dá a partir do momento em que a empresa nasce e o acionista principal, ou seja, o
proprietário da empresa é também o gestor e neste caso não existem conflitos, pois o
interesse do dono é o mesmo do gestor.
De acordo com Barbosa (2008) a governança corporativa pode ser conceituada
como um sistema de poderes estruturados que regem os mecanismos para que as
organizações sejam dirigidas e controladas.
Quando os interesses do acionista principal são diferentes do interesse do gestor
ocorre um conflito denominado conflito de agência. Este conflito trata-se da
possibilidade de haver interesse distintos entre a organização, o acionista e o corpo
gestor.

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Conforme definição dos site (INVESTIDOR, 2021), os objetivos das organizações


com a implementação da governança são, entre outros:

• Atrair capital financeiro e humano;


• Desempenhar suas metas de forma eficaz;
• Perpetuar sua capacidade de gerar valor a longo prazo;
• Respeitar o interesse de todos os acionistas e da sociedade como um todo.

Desta forma, a governança corporativa nasce da necessidade de equilibrar os


interesses, então pode-se definir a governança corporativa como as boas práticas que
relacionam os acionistas, o conselho de administração, à diretoria, o conselho fiscal e
auditoria independente com o objetivo de otimizar o desempenho da empresa e facilitar
o acesso a recursos.
O corpo de acionistas se reúne em uma assembleia para a eleição do conselho
de administração e o papel deste conselho e dar as diretrizes e direcionar a gestão da
organização. O conselho de administração irá escolher, por critérios próprios de cada
organização, os membros da Diretoria. A Diretoria por sua vez pode ser composta pelo
presidente, vice-presidente, CEO e um conjunto de diretores, os cargos da Diretoria são
definidos conforme cada caso, a diretoria será acompanhada pelo conselho fiscal que
irá analisar se as contas da empresa estão em conformidade e são reais.
Para verificação das contas é necessária uma auditoria independente externa
para validar a conformidade das contas. Com todos esses órgãos funcionando é
possível equilibrar os objetivos organizacionais.
A governança possui alguns princípios que devem ser bem entendidos pelas
organizações a fim de executarem suas atividades em total cumprimento com eles e os
princípios são:

a) Transparência: todos os atos da administração devem ser transparentes a todos


os acionistas, stakeholders;

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b) Equidade: todos devem ser tratados da mesma forma;


c) Responsabilidade corporativa: a organização que a administração tem sobre o
ecossistema que ela está incluída.
d) Prestação de contas: todas as atividades da administração devem ser objeto
de uma prestação de contas periódica, seja ela financeira, social, ambiental, ou
seja, toda e qualquer atividade.

O processo de governança corporativa deverá ser organizado de forma que todo


o controle preserve os ativos da empresa, bem tangíveis e intangíveis. A importância da
governança corporativa se justifica devido a necessidade de transparência necessária
que a abertura de capital requer.

Para o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) são


princípios básicos da governança:

Transparência (disclosure): considera-se que mais do que a obrigação de


informar, é o desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações
que sejam do seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de
leis ou regulamentos. A adequada transparência resulta em um clima de
confiança, tanto internamente quanto nas relações da empresa com terceiros.
Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando
também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e
que conduzem à criação de valor. Equidade: é caracterizada pelo tratamento
justo de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders). Atitudes ou
políticas discriminatórias, sob qualquer pretexto, são totalmente inaceitáveis.
Prestação de contas (accontability): os agentes de governança devem prestar
contas de sua atuação, assumindo integralmente as consequências de seus atos
e omissões. Responsabilidade Corporativa: os agentes de governança devem
zelar pela sustentabilidade das organizações, visando a sua longevidade e
incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos
negócios e operações.

A importância da governança fica compreendida quando se compreende que


através dela, é possível garantir o acesso da empresa ao capital, ou à abertura para
investimentos, pois as vantagens da abertura de capital é que a empresa irá captar
recursos dos acionistas e com isso não precisará arcar com dívidas e juros de

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empréstimos ou financiamentos abrindo assim um leque maior de oportunidades


podendo levar a um novo patamar.

3 GESTÃO DE RISCOS E COMPLIANCE

Risco é uma combinação entre a probabilidade que determinado evento ocorra e


o impacto gerado. Desta forma, a gestão riscos busca justamente estudar qual a
probabilidade de determinada ocorrência e qual o impacto que causará para os
negócios, bem como, trabalhar as atividades de eliminar ou mitigar estes riscos.
COSO (2007) defende que inicialmente a administração considera determinados
eventos em potencial, originados de fontes internas e externas, sem levar em conta se
o impacto será favorável ou desfavorável. Desta forma, a avaliação também estabelece
as oportunidades a serem aproveitadas.
A gestão de risco pode ser conceituada como um processo contínuo e cíclico, em
que pode ser aplicada a qualquer área de atuação, visando identificar, analisar, avaliar,
decidir, planejar, executar monitorar e comunicar os riscos.
Os riscos devem ser identificados, analisados e avaliados para posteriormente
serem dadas as respostas aos riscos que são as tomadas de decisão, planejamento,
execução e monitoramento. Para Brasiliano (2009) o gerenciamento de risco pode tratar
com eficácia as incertezas, aproveitando as oportunidades a elas associadas podendo
gerar um maior valor a empresa. A organização das atividades reduz os riscos e com
isso aparece neste contexto o conceito de compliance.
O compliance surge da necessidade de organização da empresa como um todo
de modo que a execução das atividades esteja de acordo com as normas vigentes por
todos que fazem parte da organização, bem como o cumprimento do código de conduta
e das políticas desenvolvidas para fomentar os princípios éticos e de responsabilidade
seja no setor privado ou setor público.

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De acordo MAGALHÃES (2016), o compliance também pode ser definido como


um mecanismo da modernidade que elabora regulamentos internos nas empresas com
base na ética empresarial.
Já o entendimento de (RIBEIRO; DINIZ, 2015), é que a concretização da missão,
visão e valor de uma organização advém das ferramentas de compliance.
Na prática, o compliance não é apenas a vontade da alta administração de estar
em conformidade, não basta apenas a diretoria querer ou somente os sócios agirem em
conformidade, pois uma empresa possui diversos funcionários e precisa
haver a coordenação geral de todos esses membros para que não se dê margem a
algum tipo de descumprimento de leis ou regulamentos.
Além disto, ainda há um risco de terceiros causarem algum tipo de problema que
possa gerar responsabilização, por exemplo: advogados, despachantes, contadores.
Então não há uma certeza absoluta, pois o objeto do compliance é o risco e esta área
do conhecimento estuda as metodologias de análise do risco, em que o produto desta
análise é um sistema de gestão de compliance.
Os riscos vão sempre existir, mas a ideia é minimizar os riscos, por meio de
procedimentos bem elaborados e documentação, regras claras de conduta, controles
internos e monitoramento e toda a estrutura para dar suporte à gestão do compliance. E
o pressuposto da gestão de compliance é a vontade de fazer as atividades de forma
ética partindo da alta administração e irradiando para os demais setores.

4 PROJETO DE MELHORIA PARA A MAGAZINE LUIZA

Na prática, o compliance não é apenas a vontade da alta administração de estar


em conformidade, não basta apenas a diretoria querer ou somente os sócios agirem em
conformidade, pois uma empresa possui diversos funcionários e precisa
haver a coordenação geral de todos esses membros para que não se dê margem a
algum tipo de descumprimento de leis ou regulamentos.

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Além disto, ainda há um risco de terceiros causarem algum tipo de problema que
possa gerar responsabilização, por exemplo: advogados, despachantes, contadores.
Então não há uma certeza absoluta, pois o objeto do compliance é o risco e esta área
do conhecimento estuda as metodologias de análise do risco, em que o produto desta
análise é um sistema de gestão de compliance.
Os riscos vão sempre existir, mas a ideia é de que a empresa de montar um
plano de risco a fim de minimizá-los, por meio de procedimentos bem elaborados e
documentação, regras claras de conduta, controles internos e monitoramento e toda a
estrutura para dar suporte à gestão do compliance. E o pressuposto da gestão de
compliance é a vontade de fazer as atividades de forma ética partindo da alta
administração e irradiando para os demais setores.

5 CONCLUSÃO

Diante do exposto é possível que concluir que a governança corporativa deve


fazer parte do contexto de todas as organizações, pois ela dá suporte necessário para
que as atividades sejam desenvolvidas de forma organizada, com transparência e
responsabilidade e para que a empresa consiga abri seu capital. A gestão de riscos e o
gerenciamento de compliance contribuem para a redução dos riscos que as
organizações estão expostas constantemente devidos a fatores internos e ou externos
e é necessário verificá-los e mitigá-los e quando o assunto é abrir na capital, esses são
pré-requisitos necessários.

6 REFERÊNCIAS

BARBOSA, V. S. Níveis de governança corporativa: rentabilidade e valorização. 2008.


Trabalho de Conclusão Curso (Graduação) – Curso de Administração, Escola de
Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2008. Disponível em:
<http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/17310> Acesso em 30 de nov. 2021

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BRASILIANO, Antonio C. Gestão e Análise de Riscos Corporativos: Método Brasiliano


Avançado. São Paulo: Sicurezza, 2009.

COSO, Gerenciamento de Riscos Corporativos–Estrutura Integrada, 2007, Disponível


em: http://www.coso.org/documents/coso_erm_executivesummary_portuguese.pdf>
Acesso em 30 de nov. 2021

RIBEIRO, Marcia CARLA; DINIZ, Patrícia. Compliance e Lei Anticorrupção nas


Empresas. Revista de Informação Legislativa, v. 52, n. 205,p. 88, jan. /mar. 2015.

MAGALHÃES, João Marcelo Rego. Aspectos relevantes da Lei Anticorrupção


empresarial brasileira (Lei nº 12.846/2013). Revista Controle, Ceará, v. 11, n. 2, p. 24-
46, 2016

INVESTIDOR GOV. Novo mercado e governança corporativa. Disponível em:


https://www.investidor.gov.br/menu/Menu_Investidor/valores_mobiliarios/Acoes/novo_m
ercado-governanca_corporativa.html Acesso em 30 de nov. 2021

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