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PROF* ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL TECNICAS DIDATICAS E APRESENTAGAO Prof? ACACIO ANTONIO SCHEKIERA s1n42011 18 Edigao 2011 PROF®ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL 1.INTRODUGAO .. 4.4 Dois Extremes. 44.1 Extremo da 4.1.2 Extremo de Oras... co 4.2 Treinamento Convancional de Aprasentador 4.3 Qual o papel do apresentador? 2. GUIA DE CRITICAS DAS APRESENTAGOES PRATICAS... 2.1 Objetive. 2.2 Método, 2.3 Fatoros 2.8.1 Exaiidao Técnica 2.3.2 Formulagao Adequada. 2.3.3 Aisibutos Pessoais.. 2.4 Participagiio 255 liens A Serem Ooservados nas Apreseniagées Praticas 3 METODOS E TECNICAS DE APRESENTAGAO .. 3.1 METODOS DE APRESENTAGAO 3.4.4 O Método da Falestia 3.4.2 0 Matodo do Debate. 3.1.3.0 Mstoco da Demonstracéo. 3.14. MBtodo do PRODIEIA so. 3.2 FASES De UMA APRESENTAGAQ 32.4 tntrodugaia 32.2 Preparagao, 3.2.3 Apresemtacio . 3.2.4 Pariicipagio, 32.5 Avaliagao.. 3.2.6 Conclusdio 4, RECURSOS AUDIO-VISUAIS... 4.1 Quadro-Negro.. 4.2 Rotroprojeter 4.3 Flipchait.. 4.4 Slides (35 rr] 4.5 Film. 4.6 Video Cassata 48 Miorocomputador 4.7 Quadro Magnétion vn ve BA 4.8 Epidiascdpio ou Episcopia. a ns BB 5. ANALISE DOS TIPOS DE GOMUNIGACAO. 5.4 Barreiras na Comunicagao .. 5.2 TECNICAS DE REALIMENTACAQ DA COMUNICAGAQ, 23 5.2.1 Perguntas Diretas do Apresentador.. 24 5.2.2 Contaia visual. 24 5.2.3 Exarcicios.. 25 5.2.4 Perguntas vos Ouvintas 26 5.3 lécnicas de perguntas 8 respostas en es BB 5.3.1 Técnicas de Porguntar.. PROF? ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICACAD PROFISSIONAL 5.2.4 Avallagao de Alunos, Professores e Conteudos de Apreseniagdes....27 6 PROGESSOS DE ENSINO E AVALIAGAO 6.1 Fetores que Influenciam na Aprendizagem 6.2 ObjetiVOS 60 ONSIND cress ronnennn 29 6.3 plano do aula... 7 ANALISE DAS HABILIDADES INDIVIDUAIS DE CADA APRESENTADOR / INSTRUTOR. 7.4 tigos de instrutores, 7.4.1 Q Orader.. 7.4.2 0 Comodiste 7.4.3 0 Sinpéitco on 7.4.4 O Pensader.. 7.1.5 0 Exibicionista. 7.1.6 0 Fetso. 7.1.7 0 Professor de Verdade. 7.2 CARACTERISTICAS DE UM INSTRUTOR 7.2.1 Requisitos de um Bort Professor. 72.2 Auacao de um Bor instrutor.. 7.2.2 Ensino como Profissfo.. 8. Mombria do Ser Humana 4) Funcionamento da meméria. i) Modelo HHumano ae Processamento de tnformacdes. Q madeta SRK (Skills, Ruies and Knowledge}, definida por Rasmussen {RAS 90}, tem 3 niveis de hierarquia do comporiamento do usuaiio. As camadas representam os diferentes niveis de abstragdo do sistema de processamento cognitive humano. if) Resirigées de tempo em relagdo 8 memorizeciio PA iv} Outras apficagdes que exploranr 0 funcionamiento da meméria 43 v= Pracessas de camunicagao.. 9+ USO DE CORES... a) Percepgao das Cores... 1+ As Células Sensivels @ Luz do Otho Human #- 0 Campo Visual Ji'- Formagaio do Imagens Coloridas na Retina. Wv- Diterengas de Peroepgao das Cores entre indiviavos.. b) Influéncias psico-fisiologicas i) Vermette. i) Amareio i) Az. iy) Verde. ¥) Laranje +32 ©) Definicdo de termes e conceitos Sobre cores 9) Matiz . . i) Saiuragao 1) Lummosidade. Wy} Brtho.. ) Harmonia das Cores. SB: PROF" ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAD PROFISSIONAL i- Harmonia des cores opostas ou de contraste: + Harmonia das cores anélogas ou vizinhas: ii - Harmonia Monocromética ou de cor dominante: - €) Visiblidade @ sensibllidade das 00188... 1 Principios de projeto de cores. i- Organizagio da cor f+ Economia da cor. ii Enfase de cores z iv Comunivagao das cores v- Simbolisme de cores... ANEXO I- TEMPO. ANEXO Il - DESENVOLVIMENTO DE TESTES... ANEXO Ill - ROTEIRO PARA REVISAO DE QUESTOES OBJETIVAS.. 1 Tépicas eS00INIA08 ene nnn nnn 2a raiz (ou enunciado da questéo} 3.a chave (ou resposta cetta) as outras alternativas.ennn BIBLIOGRAFIA DE APOIO. PROF? ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL TECNICAS E METODOS PARA APRESENTAGOES EFICAZES 1. Introdugio 1.1 Dols Extremos Parece que sdo dais extremos, cada um igualmente malético: Uma porgée de coisas tém sido ditas a respeite da formagdo de bons apresentadores, provavelmente muito seré ito. nos anos vindouros. Mas. exatamente quanto de bom tem sido feito pelos esforgos de treinamento de apresentadores no comércio ¢ na ineistria hoje? 4.4.1 Extremo da Teoria Primeiro ha a abordagem completamente tedrica semelhante & aula do tipo 6 colégio, onde as teorlas ¢e aprendizado sfio discutidas, debatidas e, geralmene, abandonadas. Palesira so feltas sobre ruitas matérias (inclusive a importéncie da ndo palestra) por pesscas muilo 2cadémicas. Elas podem ouvir falar sobre o cao de Pavioy e mesmo, apresar de nao aprenderem a soletrar o nome, podem aprender que gestalt ndo era um homem, ras uma palavra alema. A abordagem teérica se transporta para a area da ensino. © aprosentador em perspectiva pode ter que ler livros sobre © ensino, incluindo a dinamica da personalidade; o imoacto do contato visual e numerosas oulras malérias, as quals, na melhor das hipéteses, pode confundi-to. Se nao confusas, elas seréio cetamente n€o muito bteis quando ele se defrontar com uma turma. O futuro apresentador esta procurando ajuda, no teoria; respostas para quesibes reais, ndo suposigbes ou irrealidades hipotéticas. 1.1.2 Extremo de Oratéria © reverse da mosda do tadrico ¢ a abordagem ultra “pratica’, A oraléria & ensinada por alguém, assim como um dramaturgo, @ inclui tocos os gestas, expressées faciais @ movimentos de corpe adequados, etc, © aluno aprendera a no distrair 0 auditério sacudindo suas moedas no bolso ou jogando giz para o alto. Ele aprenderé a organizer sua palestra numa Intrecugéo , Corpo e Conclusaa, Em suma, ele sera trainado para oraléna, Sera atiticads pelo resto dos futures apresentadores até ester convencido de sua traqueza € saber onde estdo seus pontos fortes, Ele praticaré perante os outros apresentadores @ poderd se transformar ‘num erador muito methor, Els tera aules sobre planejamento avangado (nao nos objetivos, necessarlaments, mas na preparagao do guia do lider). A importancia da auto- preparacdo seta enfatizada porque “nenhum orader pode estar tranquil se nao esliver seguro de si” Mas onde leva tudo Isso? Pode tornar 0 fuluro epresentador numa espéoe e super-orador, com toda a confianea de um senador romano, mas sem nenhum senlimento em relagao 4s necessidades de aluno. A verdace 6 asta, pode nao PROF? ACAGIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENGIA EM QUALIFICAGA PROFISSIONAL. haver ninguém assimilando sua apresentarao. Com toda a confianga que ele construiu dantro de. si, ole pods esquecer a vardadsima razdo da atila, Pode esquecer que ha varios alunos que nao podem fazer alguma coisa, que necessitam saber algo, ou que esto fazendo alguma coisa errada. Sua tarefa ndo é inunda-los ‘com oratéria. Ele deve fazer com que eles vio a frente com suas necessidades de {reinamento atingidas, Se houvesse algum meio para se remover todos os estudantes toda vez cue © apresentador esquecesse seu propésito de estar na sala de aula ele teria urna melhor perspectiva de sua posiggo ra sala de aula. O apresentador a que foi dade uma poreao de teorle sobre ensino ficaria chocado se 0s alunos desaparecessem toda vez que as teorias no funcionassem. © apresentador que se tornou tao auto- confiants com sua sapacidads de oratéria que se esqueceu da incapacicade dos alunos para lembrar palavras multo pouco usadas ficaria igualmente espantado se ‘0s mesmos se evaporassom toda vez que nao pudessem seguir cada palavra sua. Obviamente, nao poderiams fazer os alunos desaparecerem toda vez que surgisse urna ma situacdo, mas 0 nosso treinamento para apresentador pode inclu uma gavantia interior que o apresentacor experimente (e salba a diferenca entre} bons € maus exemplos, 1.2 Treinamento Convencional de Apresentador Descobrimos que o que estava sendo fefto em ambos os extremos — as abordagens teéricas @ de oratéria — & navessério até certe ponto. Isso aluida 0 apresentador a saber como e porque os alunos aprendem (meame teoricaments) 6 @ o1atoria € oré-requisito para qualquer apresentador. O importante, portanto, € que enhum deles sozinho, ou ambos juntos, procuziram a espécie de aprendizado que dosojavamos. A situagio parecia bom ma, mas nao completamente incorrigivel. Descobrimos que nossa énfase estava errada. Estavamos fazendo do treinamento de apresentador um fim em si prdprio. Estévamos cuidando do apresentador € fazendo dele um heréi, Dirigiamos tude para sle e realmente omitiames o aluno de modo geral. N6s nos perguntames, finalmente, “por que estamos treinando, efinal?” De repente, comegou a parecer que 0 aluno — nao o apresentador — era a pessoa mais importante na sala. Isto era desolador, porque a maloria dos apreseniadores se acha muito importante. Ns dissemos aos nossos apresentadores em perspectiva que eles stam importantes. Mas, lembra-se, se fosse possivel aos alunos aprender melhor de alguma outra maneira, o apresentacor paderia ser dispensado de maneira geral Isto no significa que o apresentador seja degredaco. Fle ainda terla todo o Prestigio 6 status que merece por cirsito, mas o aluno ainda vem orimeito. Uma bea apresentacao depende do apresentador, de maneita @ produzir alunos que pudessem executar tarefas especializadas de volta ao trabalho. Na maiotia das vezes, os alunos do conseguem fazer isso @ a empresa sofre as conseqiéncias de suas incapacidades. Uma aula de treinamento faz com ‘que os alunos tomem-se capazes de executar melhor suas tarelas. Neste instante a ‘empresa fica melhor reprosontada, om parte dovide ao apresantador ter feito bem o seu trabalho, Mas também porque 0s alunos aprenderam bern, PROF? ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENGIA EM QUALIFICAGAQ PROFISSIONAL, 1.3 Qual 0 papel do apresentador? A tareta do apresentader 6 um meio pera um fim, E 2 de transmitir as informagdes necessarias (fatos, experiéncies, etc.) 20 aluno. O aluno agora aceita ou fejeila, absorve ou repele, eprende ou no. Muilo provavelmente o apresemiador 6 responsavel pelo que ¢ aluuno aprence disso. Nao 6 ¢ bastante, portanto, somente dizer isso ao apresentacior. Fle tam ‘que passar por essa experiencia. Ele deve voltar @ ser um aluno novamente, Ele ceve experimenter entusiasmo, técio, bans quadros e@ md iluminagdo, para cesenvolver emoatia para com seus futuros alunos. Isso focaliza a atengao nos alunos em vez da nos apresentacares. PROF? ACACIO ANTOMO SCHEKIERA EXCEL ENCIA EM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL. 2. Guia de criticas das apresentacées praticas 2.4 Objetivo Sua fungdo 6 téo imporiante om sua tareta come a_apresontagéo © 0 trabalho intenso de cada um de vocés como apresentaderes. Consecuentemente, oo deve trapalhar téo intensamente enquanto aluno como quando é apresentadr. ‘Sua analise 6 © quo faz 0 ostorga valor o tempo © voc ¢ obrigads a apontar ‘qualquer ponte fraco que voce vela, 2.2 Método Ouga criticamente, observe cuidadosamente, anole 0 que vocé sente que vale a pena mencionar. Nao perca 0 que houver de oom, mas lembre-se de que S40 as falhas e os eros que necessitam de atengao. Consegilentemente, fale. 2.3 Fatores Estes estao em trés campos: exatidao técnica {conhecmento do assunto); formulagéo acequada (apresentacio do conteido); ¢ atibutos pessoais (maneite & aberdagem). Nao os confunda e classifique-os separadamente, 2.3.1 Exatidéo Técnica Sempre que ouvir um vocabulério incorreto © ficar omisse, voce poder ajudar @ ma informagé0; se no 0 fizer e permanecer confuso, tente determinar se isto foi causaco pelo “apresentadr’ ou por voo8. 2.3.2 Formulagao Adequada Note a logica, a seqiiéncia, a clareza, 0 uso adequado de ferramenlas € 0 envolvimento da iurma. Verifique, também, 0 controle da turma, a contato visual eo estimulo, So sua atengao se dispersar ou se ficar enfadado descubra por que. 2.3.3 Atributos Pessoais O apresentador irrta ou cistrai voce? A personalidade dele ajuda ou retarda seu aprendizeda? O apresentador ridicularizeria, ou menosprezaria, ou fugiria &s suas questées, sua ignorancia do assunto, suas contribuigéas? Se algumas dessas coisas acontecer a vooé, tente cescobrit por que para tentar corrigé-las. 2.4 Participacao Enquanto vocés ferem “alunos”, ientem com afince desempenhar 0 papel, nic negativamente cu “com esperteza", mas o de ajudar a superar a artificalidade da siluagao. Voce serd o proximo a estar lat PROF® ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCEL ENGIA FM QUALIFICAGA PROFISSIONAL 2.5 Hens A Serem Observados nas Apresentagdes Praticas dos Participantes do curso Os itons abaixo rotasionaces daverio ser observades polos participants do ‘curso nas apresentacées do segundo dia, Encentramse Istados alguns itens apenas. Se alguma coisa impressionou, Por positiva ou nogativa qua soja, vale a pona ser moncionada. Cabo a vod enriquecer 0 grupo. ~abertura, Estrutura {contenido} - sequéncia = motivagae = repetigaio ~clareza de conceltos ¢ ideias = mavimentagso Forma ~ posicionamento = contato visual (visualizagao) = suporte visual = controle do ambiente -tom de voz, inflexéio = porguntas resposias ~corregées controle do tempo = simbolos de autoridade controle do aucitério - aparéncia PROF" ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL 3 METODOS E TECNICAS DE APRESENTAGAO: 3.1 METODOS DE APRESENTACAO 2.4.1 0 Método da Palestra Ensinar com a fala como a veiculo principal, ajudado ou n&o-por outras técnicas. © meio mais répido de transmitir uma porgio de informagées para grupos infinitamente grandes no mais curte tempo possivel, Perteita conhecimento, perfeita proparagac. Ensinar pelo recothimento do informagoes, opinives @ atitudes. em aberto dos panicipantes @ sem coagdo, de maneira a converter as opiniSes @ atitudes. dos participantes em comum do Meio eficienta de revelar as posigées dos alunos, enquanto se obtém apsendizagem cruzada entre eles, Clima adequado, isto ¢, liberdade, respeito mitwo entre os participantes, auséncia de coarlio 6 um Ensinar através de exempio, © mostrar, a0 invés de ‘explicar, um procedimento, uma ago, um método, uma operagso.ou uma téenica. (© methor métode de convencer o aluno, ov provat algo, ou validar a aplicacSe de ura teoria, principio ou| conceito. Exemplos, exocugio habil, sublinhando os aspectos Ensinar pela “descoberta”. A técnica heuristica, 0 método da “terapéutica ocupacional”. Fazer com que o aluno sotra uma experiéncia da qual ele aprende um conceito, uma verdade generalizada, a realidade de lado ou um principio bissico. Definigso cuidadosa do problema ¢ uma formulagio clara, na mente do apresentador, de tis coisas: 1a) © conceita, a verdade, etc. que sia 0 objetivo; b) © conhecimento necessério para resolver 0 problema; 16) @ natureza, a extensio @ 0 significado da maioria 3.2 FASES DE UMA APRESENTAGAO 3.2.1 Introdugia © sucesso de uma apresentarso depende fundamentalmente da execupao de quatro fases importantes: + Preparagio + Apresentagio + Panticipagao * Avalisgao Preparagéo @ AvaliagSo por néo serem vistas em sala, por vezes so negligenciadas @, dependendo da experiéncia do apresentador, tal fato pode comprometer a qualidade da apresentagio, como um todo. A falta de preparagdo geralmente s¢ reflete numa apresentagiio desordenada e fraca. A omissio da avaliago nao permite que o apresentador verifique a validade ou oficscia das trés anteriores, 3.2.2 Preparagiio Para a preparagso é essencial que s¢ conheca a matéria ¢ 0 Contexto mais geral de onde ela ¢ parte @ também as relacbes dessa matéria com esses alunos @ como campo maior. Quanto & matétia, parece ser mais {cil 0 preparo om si, na medida em que 8 experiéncia, habilidade e talento do apresentador se desenwolvem. ‘Ao se preparar uma apresentago deve se ter em mente 0s cite elementos que caracterizam uma boa apresentagio: a) Um objetivo: O objetivo 6 fundamental, pois sem ele no $6 0 aluno se sentira “navegante sem rumo", mas também o apresentador teré dificuldades de limitar conteodos, profundidade do assunto, forma de abordagem, determinagiio do tempo, etc, PROF? ACAGIO ANTOMO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFIGAGAG PROFISSIONAL bb) Organizagao Da arganizagao co material disponivel, cerlamente depends boa parte do sucesso dos objetivos esperados, pois um mesmo material pode ser organizado de muitas maneiras diferentes, mas acuelas que contém a equencia correla @ a forma adequada para cs alunos em questdo, certamente 829 poucas. A escolha depende ‘oa personalicade do apresentador e dos objetivos co curso. Leve em conta sempre que a melhor & aquela que vise facilitar o8 alunos, ndo o apresentador. ©) Enfase Normaimente muitas assuntos so inseridos na matéria apresentada, por razdes diversas tais como reviséo de pré-requishos, cutiosidades, exercicios de habilidades matemética, légica ou curras. Entretanto, tais assuntos so apenas secuntérios em retagao 20s pontos mals importantes da matéria que se objetiva atingir. E preciso que hela uma perfelta € clara distinggo destes pontos para que no hala tédio # princivalmente para que eles 0 aluno dedique grande parte de sua atencao em seus estucos extra-classe. 4) Simplicidade Passada a época em que linguajar imponents ® complexo eram vistos coma: simbolo de dominio, noje um dos ingredientes importantes para o sucesso da boa Preparagdo ¢ a simplicicade e simplificagzo com que se pode fazer as coisas. Evite “rodeios" ¢ preambulcs desnecessdirias, seja concisa e simples. €) Definigae de Termos, E muito comum, especialmente na area técnica, @ presenga constants de termos técnicos, vocabuldrios © expressées de uso corrente, mas cue para 05 alunos ainda nao s20 tao familiares, Defina-os claramente, pois sengo voce corre 0 risco de nur certo panto ficar “alando “sozinho". Ainda que ndo recomendado seu uso pelo apresentador, defina também os jargSes e girias profissionais popularmente empregados. f) Analogias As analogias so 0 corpo @ a alma do ensino. Quanto mais abstrate o conteuio, mais elas so necessarias, A analogia correta ou exemples podem vitalizar qualquer topieo, além de conservéto_na meméria dos alunos, pois as figuras da analogia, pela sua esvinculaco aparente do tépico, faciliiam a memorizagao natural. 9) Apostilas, Visuais, etc, Estos 840 parle do planojamento © preparagdo, 9 née _oxtrinsecos arabesoos ou textos que necessitarao uma complementagao pelo protessor durante 2 apresentaga, Dots as apostilas visam livrar 08 alunos da anoiagao ds aula, @ dar a0 apresentador a intagralidade de suas atengdes. Os visuais tm seu valor pela Poupanca de tempo, as palavras ¢ esforco, além de garentir 20 aoresentador ngo PROF AGAGIO ANTOMO SCHEKIERA EXCEL ENGIA EM QUALIFICAGAG PROFISSIONAL esquecienta do detalnes importantes, bem coma viabilizar a roprodugaa de quadtos, araficos, desenhos ou fotos, além de despertar mals 0 interesse dos aluno ela sua exibigéio camparado @ um texto escrito no quadro ou citada oralmente. h) Provase Testes Também estes devem ser incluicos na preparactio, ¢ dever ter objetives hem definidos. [noluem problemas, exsrcicios, questionarios, testes, provas @ exares. Lembre sempre de questionar proritariamente os itens relacionados com 08 fGpicos aos queis se deu énfase, ceixando de lado datalhes meramente ocasionais € sem importancia, pois ainda que bem se sucedam nestes detalhes perderdo @ nace da que realmente era importante e fazia parte dos abjetives. Lembre que sempre se espera que seja questionado o que é importanis. (ver anexo DESENVOLVIMENTO DE TESTES) 3.2.3 Apresentagao Basico pata a apresentago 6 a capacidade do apresentador de “projetar’. A frente da sala de aula ¢, na realidade, seu palco. Dale vocé pode alcangar sua “plateia’. Seu “estilo” deve ser desenvolvide, praticado, refinado = nunca negligenciado, como pensam alguns falsas apresentadores, que basta a sua sapiéncia do assunto @ que a forma de apresentagso é secundaria pois a captagao faz parte do trabalho do aluno. Na verdace, o aluno se sente como um espectador do teatro: no gosta do falhas de qualquer espécis dos artistas, bom como de tomes muito complicades e mal conduzicos, dificels de seren compreendides assimilades. © sucesso da apresentacdo depende de pelo menos sete elementos, a seguir: a) Comando: Aturma deve ter presente que hé alguém com autoridade & sua frente, Esta auloridads & baseada na sua compoténcia, sinceridade @ intogridado, A autoridade deve ser reconhecida naturalments, nda pode ser simulada, Brados e ameacas simulam uma falsa autoridade, pois ela se fia apenas na autoridade legal que o apresentador detém. b) Contato Visu Vood deve olhar para sua turma, néo alguém dela. Isto, em si mesmo, ajuda f@ teter a atercéo © aumentar o comando. Os olhos da turma daro a voc’ multas pistas de ajuda-lo a adaplar-se a cada momento as necessidades dos alunos, seu cbieavo ¢ if ao encontro das necessidades celes. PROF* ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL ) Vo: Pratique conscientemente expressar com sua voz a natureza da matéria, usande-s para énfase, varledade, ecmpasso ¢ Interesse. Note corre a8 outros usam as doles @ vocé sora muito eficionts a madida que praticar. Rogra nimero um, naturalmenie, 6 ser cuvido. 9) Escrit Ninguém nunca escreveu bem num quadro-negro “com naturalidade”, & prociso pratica, atengao, habilidade. Escrova lotras gratdas; espacoje suas linhas © letras. Sempre verifique pessoalmente uma nova sala para estar seguro de que um exemplo pode ser ico da fla ce tras. ¢) Trabalhos nto Quadro-Negro: Um dos aspectos mais elemeniares ¢ negligenciados da apresentagao, Organize seu quadro-negro e apague © que nao for necessario, bem limp & completamente. Olhe para ele antes de celxar a sala e vocé, provavelmente, & primeira vista, ficara harrorizado com 2 confusée que vacé criou f) Movimento: Todos 0s seus meovimentes durante a palesita ou cemensttacgo ou apresentagao devem ser conscientes © deliberados (como os de um ator). Isto algumas vazes distral, mas pode adicianar varlacaa ¢ @ntase. Cuidado com as méos, com © oxcesso de movimentos percorrendo consiantemente a sala, ou a reciproca, a total estaticidade. Falar senlado altés da tentadora mesa cria uma sensacao de monotonia. Lemore que os que seam ma atras nao o véem naturalmente € que no farao esforeo por muito tempo nara *ver" © que woot diz, a) Tempo Uma das melores habilldades que_o apresentador pode adauirir ¢ 0 instintiva controle e distribuiego do tempo. Controlar 0 tempo néo significa olhar constantermente no relégio, ‘liés isto cra sensaghes diversas A turma, todas, inquiatantes, tais como: sensagao da oatar atrasaco © quo nao vai chagar 0 tempo disponivel, sensagao de que ainda falla muito tempo @ que @ apresentader ou nao sabe com que vai preencher 0 tempo ou que muita coisa ainda esté por vir. HA varias maneiras de se acelerar ou retarcar uma apresentagdo quanco se presente. que © tempo gasto nfo coincidirs cam 9 disponivel. (Ver anexo: © Tempo) 2.2.4 Participagéo Multas turmas nas quais tudo que se alscutiu até agora fol bem feito, perdem sua eficiéncia através da neglig&ncia deste aspecte do ensino. Luma importante diference entre “dirigir-se @ uma platéie" 8 “ensiner a uma, turne’ é este elemento, absolutamente essencal & iltima atividade. Pode ser narticipagao meraments “montal’ dos alunos 6 0 siléncie reinaria se ndo fossa a voz 10 PROF® ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCEL ENGIA FM QUALIFICAGA PROFISSIONAL do apresentador: mas esse silencio é “elétrico” e facilmente cistinguico das suas ‘ouiras formes, E, provavelmante, a tipo de panicipacso mais dif de elcancar e, gevalmente, surge como resultado dos tipos mais dbvios. Estes podem ser ‘enoorajados por 58is fatores. a) Humanidade: © epresentador deve ser humano, compreensivel como pessoa, néo simplemente um tipo ou simoolo. 1b) Humor: Isso relaxa as pessoas e ajuda a produzir uma atmosfara mais fécil, a qual & necesséria aos alunas para se aventurarem a emitir suas opinies ou idéias. Contuda, 0 humor deve evoluir de, ou se referir ao, assunto do momento, Nunca deve Ser usado como exbigan. ©) Ouvir: Uma arte refinads, raramente perfeitamente praticada numa turma. O apresentador deve ouvir primeiro — antes de respander ~ exagerando mesma a postura 0 aperénca de que esta quvindo. Isto lisonjeia co aluno © da a ale confianga om si proprio e em vocé. € a mansira para ovilar responder a pergunta ‘ertada’ © um curte caminiwo para descobrir sob a6 palavras do aluno 0 que ele roalmanto osta buscando. d) Responder: Um essunto simples, exceto em ensino, onde a técnica merece culdadosa atengéo. A maneira, nao mencs que © cantetida, de suas respostas afelard a naturaza 9 @ oxensao da parlicipagéo do aluno om tais intercdmbios com vocs. Trés eros comuns 2 evitar sao: responder em cemasia; responder brusca ou rapidarmente; envolver-se num dialoge com somente um aluno, ©) Perguntar: Aparentemente o meio mais ébvio de se obler reagao do aluno, no & ‘sempre assim. O tempo, 4 maneira ¢ 0 propésito da pergunta tém muito @ ver com a cualidade da resposta; @ possibilidade de produzit 0 verdadeiro envolvimento, a0 invés da tesposta convencional, Deliberadas variagdes de tempo, maneita e propésito deve ser usadas @ planejadas 1) Controle: Isto 6 essencial, ndo importa quéo informal, ativo © sutil possa se tomar intercdmhio. E um equillorio complexa entre a lberdade e a dregéo: ¢ @ extensto até a qual c apresentador pode “deixar as réidaas soltas” 6 um problama do " PROF® ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCEL ENGIA FM QUALIFICAGA PROFISSIONAL julgamento e exoeriéncia e um composto ce muitas variéveis, incluindo as personalidades do apresentador e dos alunos, o curso em si ¢ muitas outras coisas. Em geral, acha-se que a tendéncia prépria ¢ usar em demesia 0 controle, sob presses de tema, falta de confianga em si préprio e falta de fé nos alunos. Exporimontar 6 0 tinico mao pratico de descobrir os limites, 6 para um envalvimento real da lurma deve existir 0 minimo possivel de reprassao. 3.2.5 Avaliagaio A avaliagao tom trés aspactos intorligades © necessarios: néo simplesments avaliagao do proprio “sucasso” em “dar 0 curso”. a) Do Aluno Isto dave comagar do primaire momenta da contata, mesma t80 loga quanto quaisquer dados sobre © alune estsjam disponiveis (tais como um registro de trabalho passadc. dados de matricula, etc.) deve continuar senco vanicado. corrigido € aprimorado até 0 ultimo momento que vocé o tiver como aluno. Mesto assim isso seré ume concluséo informal, nada mais objetivo, Os recursos a usar S80 impresses, reapdes de oulras apresentadores, observacéo durante a aula, trabalho realizado registtado, contatc posscal & entrevista, resultados de testes © provas. Nenfum dastes sozinhos é de contianga e mesmo iocos combinacos podem levar a uum jalgamenta inexato na ocasiéo, b) Da Matéria E temerério responsabilizar uma capacidade do aluno ou a falta dela por todas as dificuldades, ©. fator contribuinto da matéria, sua formulagao, erganizagao © ‘apresentagdo devem também ser julgadas, Os recursos a usar so resultados de testes © questionarios, desempenho do aluno, sua propria analise de sua propria eficiéncia e a opiniao dos alunos. Apesar de muitzs opinides em contrario, parece mais sabio extrair opinides os alunos e depois avaliar sua validace, ac invés de decidir que eles séo incompetentes para julgar. © ponto de debate nao é a exatiddo objetiva destas opinides, mas o seu conhecimente de sua existéncia, de forme que do seu conhecimente do alune & da matéria, voo8 possa julgar a opiniéa @ tomar providéncias para oliminar 0 Negativisme por um outro meio, 6) Do Instrutor Para desanvolver-se, yoo deve estar desejaso @ ansioso para buscar @ ouvir oritcas, A auto-critica levard vod somente até aqui: depois as observagoes 05 outros s0 necassarias. Aqui novamente a exatidao objativa nao ¢ o eriténo: 0 valor dos comentarios ou sugestdes esta em vacé obté-les e par analise cvidadosa etetminar como eles aconteceram. Ente vacé pode fazer uso deles para seu 12 PROF? ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAQ PROFISSIONAL, proprio desenvolvimento. Alguns observadores podem mostrar asticia surpreendente ao apontar falhas e mesmo aa sugerir solusbes. Os recursos 80: a observagéo do seu ensino por outros apresentadores ¢ pessoas educacionalmente conscias; a observagao sua por outros apresentadores, especialmente na sua propria maténa; os resultados que vocé obtém com alunos € a8 opiniées dos alunos sobre voce, em adizdo as indicacdes informais que voce recebe pelas atitudes deles ¢ 0 comportamento durante a aula 3.2.6 Concluséo Para o bom ensino acima de tudo, para a melhoria do ensina, a atengio constante, dirigida conscientemente, deve ser dacia a estes cuatro aspectos. Eles 0 to intimamente correlates que a negligéncia de qualquer um pode compor as ‘condigées para ¢ fracasso dos outros, com uma perda, alm de tudo, de eficiéincia, A atengdo constante inevitavelmente produzira melhoria consistente, satisfatiria @ acrescentaré prazer a tarela, 13, PROF? ACACIO ANTONIO SCHERIERA EXCELENCIA EM QUALIFICACAO PROFISSIONAL 4, RECURSOS AUDIO-VISUAIS Hoje om dia, muitas apresentagdes podem ser planejadas com recursos considerados tradicionais ou com recursos computacionais. Exses recursos auxtiam na obtengdo de resultados positives como apresentagdes mais dinamicas @ que prendem mais a aten¢o dos alunos através de animagao de textos e figuras, 4.1 Quadre-Negro VANTAGENS DESVANTAGENS Disponivel em quase todos os locals | — Magante quando usado om demasia Desenvolvimento progressivo-durante| Pratica exigida para 0 “lay out” aula Faciimente desordendvel Faciimente apagaivel Tendéncia a escrever tora do nivel —Fidcil participerso do aluno 1 + Método espontiineo. + Bom para grupos pequenos (2 a 20 pessoas) om saias iluminadas. + Desenhos 8 gréficos devem Ser simples @ da facil copia. Dicas: ‘Cuidado com o giz 0 su pd. Use cores para énfase. Escreva legivelmente. Leia alto 0 que escreve. Mantém a aterwio do grupo. Nao deixe muita colsa sempre escrita, Limpe-o para a proxima apresentagao. Escreva da esquerda para a direita, apagando-o na mesma seqdéncia, 14 PROF* ACACIO ANTONIO SCHEKIERA LEXCELENCIA EM QUALIFICAGAD PROFTSSIONAL 4.2 Retroprojetor VANTAGENS: DESVANTAGENS Variedade de material disponivel para Distorgao trapezoidal: fazer transparincias, com cu som Arranja na sala onde se realizar a maquina de copianimpressora projegso © apresentador olha a turma de frente} Tendéncia a copiar figuras de manual Sala iluminada ou livros que sejam pequenos demais Progressive: para feproduzir uma transparéncia: Baixo custo logivel Facilmente disponivel. Facimente duplicado ou corrigido Colorida ou preto-e-branco Portatit Durdvel + Grupos pequenos médios (2 a 50 pessoas) em sala escurecida ou no. + Pode ser projetada em qualquer superficie cara, + Bom meio informal + Fécil de preparar. + {deal para acesso aleatorio. + Permite ao apresentador olhar para 05 ouvintes todo o tempo. Dicas: Rogras. que concemem a iinhas © cores do filpchart também aqui se aplicam. Evite transparéncias de cépias de paginas digitadas. Se absclutamente necessirio use tip de letra arial, com tamanho 20, no minimo, Considere a possibilidade de usar transparéncias superpostas. Utilize cores, canetas para retroprojetor sii taciimenta encontradas. Lembre-se de usar cartéo adequado para tampar a transparéncia toda a vez qué niio esteja em uso. Ou entio desligue o projetor. Coloque-as em mokduras para facitar © manuseto, Mantenha-as em nimero reduzide. Lovo um indicador @ se passivel use-o na tela © no no aparotho, Lembre-se de utilizé-la como o quadro-negro para efeitos de construgio. PROF* ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL 4.3 Flipchart VANTAGENS DESVANTAGENS Facil de preparar antes ou durantea | Armazenagem aula Nao muito curavel Desenvolvimento progressivo durante | _Tendéncia do apresentador de 0s ler aaula para a turma ‘Sequéncia flexivel, pode folhear para afente e para was Folhas removiveis para colocar na parede ou quadro-negro Portail Colorido ou preto-e-branco Atua como roteiro + Uso tecomendada em grupos pequenos (2 a 20 pessoas} @ salas bem ilurinadas. + Bom meio informal, + Facilmente oreparavel + Podemos ter acesso em qualquer ordem, embore sea usado numa seqUéncia preparada. Dica: No mais de um ponto CHAVE por falha (pode canter até quatro sub-pontos). Tamanho da letra nao deve ser manor que 3 om. Maximo de 4 linhas por tolha (+ titulo) (expositivo). Delxe amplo espago entte as linhas pata melhor legibilidede, Assinale os pontas principais. Identifique pakavras principals com cores. Nao use cores demais. Mude 0 tipo de letra, Evite charts complicadas ou ornmentados. Mantenna-os no minim necosséro, Use folhas brancas enire cartos charts que pudessem desviar a alencao. Notas escritas levemente a lénis pociem aludar © apresentador. Se os enroler, 0 lado escrito deve ficar para fora. Planeje sua posiefc reletivamente ao auditorio e pratique. Tenha um chart de resume na fim, 16 PROF® ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCEL ENCIA EM QUALIFCAGAO PROFTSSIONAL 4.4 Slides (35 mm) + Recomendado para qualquer tamanho de grupo. + Lembrar que em auditéros © grandes ambientes a tela deve ser de tamanho adequado, + Permite uso sincronizado com gravador, com tritha sonora previamente gravada @ bip sincrenizador que troca o stide na hora certa, + Ideal para. apresentapdes de roteiro fixo, e quando: usado sincronizado com gravador dispensa apresentador qualificado, bastando apenas um eperador do equipamento. Dicas: Use bastante cores, Use povco textos. Faga um roteiro antes. de bater as fotos. Procure fotogratar cenas em que 0 objeto de destaque & o objeto que se ‘quer apresentar. Evite, por exerplo, fotografar um microcomputador ‘sobre uma mesa, onde © cbjeio-om questo é a mesa. ‘Cuidado com fotos escuras ou fora de foco. Utilize macto-totos de detalhes quando necessario. Utilize “grande-angular” quando quiser dar idéia de universo em satas. equenas, Evito slides do pessoas em posi¢bes inadequadas ou gestos nlio -estaticos, Use slides preto-e-branco, quando quisor das idéia de foto antiga, Nio use filtres ou lentas especiais, que goral efcitos diferentes, pois 0 _atrativo da foto pode ser 0 efeito:e nia 0 objeto totogrataco. Mantenha os slides numerados @ identiicados. ‘Colaque os slides, na ordem, no magazine antes da apresentaco ¢ -assista pelo menos uma vez a seqdéncia, 7 PROF* ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL a DESVANTAGENS ‘Semeihante & vida real Fone adler at Normalmente bem apresentado @ © filme "certo" nem sempre & possivel ‘crganizado Sala escura Bom para introdugso ou resumo ‘Traz “coisas” para a aula, 0 que seria impossivel de outra forma, Coloride ou preto-e-branco Recomendada para grupos grandes, porém em sala adequada para projecies. Dicas: Procurar obter os filmes adequados na filmotecas e/ou empresas distribuidoras de filmes. Procurar conseguir um bom operador para 0 projetor, pois inexperiéncia de operagho destes equipamentos costuma projudicar a apresentagéo, ou até danificar o filme. PROF* ACAGIO ANTOMO SCHERIERA -EXCELENGIA EM QUALIFICAGAG PROFISSIONAL, 48 Video Cassete VANTAGENS. DESVANTAGENS Excelente qualidade do visual Custo do equipamento (camera + produzido video) Uso de cores Exige prtica do operador da camera. Movimentacéo “Projepo" deve ser feita em um Permiteedigio televisor ou teléo Permits re-siizagio da tha Permite substituigdo da tha sonora Feil wansporte Produgdo instantanes: grava © reproduz na hora Nao necessita processamento em laboratério (como nos filmes) “Troca de ta rapida e tact Prmite avanga rapido, cdma lent (stow motion) cena parada (ireeze tame) Permite autosinsttugio Preparo de um “ilme" & demorado Eaigéo exige dois eparelhos Recamerdads para grupas poquanos ¢ mésios {2.4 50 pessoas) Prepare sempre um rotero antes de iar Ident fique 2s ftas e faga indice dos conte, Lei periécicas ¢ vos que dao “dicas” mais ecpeciaizadas e idvies ‘simples co utlizagdo para o vidoorcamara. 19 PROF? ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAG PROFISSIONAL 4,6 Microcomputador VANTAGENS DESVANTAGENS Permite uso de cores Movimentacao Permite maior sequéncia, mediante escolha de opgées Facil transporte Permite alteragoes até mesmo na hora Permite uso individual (auto- instrugdo) Alto custo do equipamento Exige conhecimento de operacao de softwares de apresentacao Recomendado para grupos pequencs @ médias ¢ 2 a 50 pessoas} ou para uso individual. Recursos auxiliares a0 computador como cala-show @ video projstores. podom também auxiliar na exibigao do filmes. Dicas: Pleneje 0 roteiro do que se quer mostrar e os caminhos a ser escolhidos. Faca sempre back up da apresentacao a ser realizada, Informe-se antecipadamente se a configuragéo disponivel no microzomputador ¢ compativel com o software da sua apresentacéo. ‘Chegar com antecedéncia suficiente para Instalar no mictocompuradar a apresentagao e testé-ta ‘Venficar a existéncia de lSmpadas sobresselente do equipamento de roprodugao da tola do computador (cata show, video projetor, canhio, etc) 20 PROF? ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAG PROFISSIONAL 4.7 Quadro Maan Desenvolvimento possivel durante a Exigéncia de quadro-magnético aula Armazenagem Corregées possiveis Uitilizagao de parte do quadro-negro Movimento Durabilidade Colorido ou preto-e-branco, Para uso em pequencs grupos (2 a 15 pessoas). Malo Idea para gréficos, organogramas, planilha de crescimente, cemanda, etc. Recurse um pouco ariesanal e delicada, Dicas: Use cores, mas nao em demasia. ‘Cuidado ne transporte @ armazenagem. ‘Cuando ndo preparado com antecedéncia, planeje seu desenvolvimento antes da aula. Procure usar mais pegas magnéticas do cue adesivos. 2 PROF® ACACIO ANTOMO SCHEKIERA EXCEL ENCIA EM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL 4.8 Epidiascépio ou Episcépio. VANTAGENS DESVANTAGENS Permite mostrar diretamente figuras ou textos de livros ou qualquer documento Exige sala completamente escura Tende a distrair a turma Leva o apresentador a ndo preparar visuais, pois usa diretamente as fontes bibliograticas, Obriga o apresentador a ficar ao seu lado para colocar os originais no aparelho Reproduz na tela o documento com suas cores originais Economiza tempo, evitando preparar visuais elaborados Baixo custo. Facil de operar. Recomendado para grupos pequenas ou macios (2 a 60 pescoas). Indicado ara reprodugdo em tela, de livros ou documentos diretamente, sem necessidade ce roduzir outras matiizes. E indicado também para mostrar 0 conteido de talas de ‘equipamerios de medida. tais como oscloscépiog, madiante uso da loste adaptadora (similar a0 “telao de TV’). Evite uso prolongado, Nac teproduza figuras pequenas ou textos com lelias pequens, Profira usar transparénolaa, para manuscritos RESUMO AUDIOVISUAL 75% de tudo o que percebemos nos vem pela visio. ‘Ac selacionar suporte visual, eonsidere o seguinte: Que método empregaré ne apresentogso? ‘Qual © tamanho do auditério? Como estara disposto? ue equipamento podera ser disponiilizado? Que visuais melhor serviréo 20 assunto? Quanto temps voc8 deverd falar? Quanto os ouvintes sabem sobre o assunto? Se voce asia encaixado num horéria, cue assunio precederd © que assunio sequiré? 22 PROF? ACAGIO ANTOMO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFIGAGAG PROFISSIONAL 5, ANALISE DOS TIPOS DE COMUNICAGAG 5.1 Barreiras na Comunicagio Diz-se que a comunicagao £6 ¢ completa, quando usada nas suas quatro formas. entre instrutor @ aluno. Sao elas a comunicagdo aucitiva, visual, fonéiica de habilidade. A mais usada é a verbal, que tem o grande cefeito de ser dificil de ser memorized e, orincipalmente, facil de ser confundida ou mal interpretada, A comunicagao visual ou escrita 6 mats rica, pois permite que o eluno veje ¢ reveja 0 fato exposto, quantas vezes ele julgar neceseério. A fonética cbriga 0 aluno @ se expressar pelo que entendeu, ou pelo que ndo entendsu, através de suas perguntas ¢ duvidas. Finalmente a comunicagao pela habilidade é importante, especialmente, Nos casos em que se precisa ensinar palo metodo da damonstragao, em que o ireinamento @ a habllicade do aluno cue determinardo a etetiva comunicagéo. Assim, todas as formas de comunicagéo cuando néo usadas corretamente, constituirée ume berteira no pracesso de comunicagao. Gabera a0 instrutor procurer saber, s@ hove ou no © processo ce comunicagao, podenda este usar, entdo, alguinas técnicas de realimentago da eomunicagéo, que sero vistas no item a saguir. 5.2 TECNICAS DE REALIMENTAGAO DA COMUNICACAO © feedback (ou realimentegao, coleta de dados de retemo) informa ao apresentador se houve aorendizado. Da mesma forma que uma venda infirma 20 vendador que ele efetivamente cumpru seu trabalho de vender feedback pode ser de dois tipos: aberto cu velado. a) abert 6 ébvio @ direto. Obtide através de perguntas ¢ de observacdo, durante a realizagéo de exercicios © testes. Mostra o que 0 ouvinte captou € 0 ue ndo captou, @ de que forma o apresentador se desempenhau. Pode ser falsificado. b) Velado: ¢ obtido somente através da prética de observar a reagto do ouvinte a estimulos extemos. Pode ser obtido na sua expressao, posiggo, movimentos ¢ atitudes, Como @ expressado incenscientemente, diz a verdade. © bom apresentader procuraré ebter ambos os tipos. Por exemplo, perguntara e observard as reagdes... © presente ensaio resumiré as técnicas @ caracteristicas des quatro métodos, na seguinis ordam: 1. Perguntas diretas de apresentader 2. Contato visual 3. Qualouer exercicio 4, Porguntas dos ouvintes, 2 PROF® ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCEL ENGIA FM QUALIFICAGA PROFISSIONAL 5.2.1 Perguntas Diretas do Apresentador Alem de infonmar sobre os efeitos da apresentacéo, perguntas dretas forgam a panticioagao ¢ estimulam o raciocinio. Elas devem variar também em grau de formalidade (de “preparedas” a ‘esponténeas"). A pergunta criaca na hora mals tll na obtengo do feedback porque: Poder ser feltas sob medida para aquele tépice onde houve necessidede. Poder ger feltas ecb medida para o aucitério, Soja de que grey de formelidade for, duas carecteristicas deve acompanhar qualquer pergunia: Seu uso foi deliberado e @ adequado. Cada pergunta deve Tet alguma razio intoncionalmente planejada O contetdo precisa valer... E uma arte perguatar ... Quanto a respostas “erradas’ cumpre noler que nem sempre a resposta esti errada. Mufias vezes 0 ouvinle responde outra pergunia (a pergunta coma ele aentendou!) Podemos classificar as perguntas om; OFENSIVAS 9 DEFENSIVAS. O primeiro tipo 8 usaco come alaque intelectual e come elementa de controle, O ‘segundo tipo, embora permita controle, 6 usado quando 0 apreseniador no quer ‘seu envolvimento direto. Perguntas Ofensivas. Tipo GRANADA: feila a todos. E usada para estimular 0 intoresse. Tipo TIRO-AQ-ALVO: Felta a um individuc, com ou sem aviso prévio, Cria interesse e obiém resposta a item espectfico. Parguntas Defensivas Tipo CULATRA: Pergunta cevolvida a quem a fez, Usada para, além de ‘evitar @ entraca do apresentador, encorajar a parteipaco de determinado ouvinte. Tipo RICOCHETE: Pergunta devolvida a outro participanta, Explora Potenciais @ envolve mais de perto o grupo, oBseavagOEs: Perguntas corn respostas “sim” ou “nao” devem ser evitadas. Nunta user pergurtas capdiosas. Néo Usar pe'guntas que jé contenham a resposta. 5.2.2 Contato Visual Contato visual significa: “olhar como se voce estivesse falando a cada pessoa do auditério em particular; é olhar nos olhos". PROF* ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL Isto promove a atengdo e o interesse, mesmo quande @ apresentadar no consague ver 0 auditério, O apreseniacior deliberadamente olha a tace de cada pessoa 6 espera alé obter certeza de resposta, A resposta prova 0 contato. A avaliagao do significado da resposta ¢ allamente supjetiva. Mas 0 fato de haver resposta ‘pelo menos garante que o individua esté sintonizade com 0. ambiante no momento. Por esta razic ndo € bom que o apresentacor se esconda atras de alguma coisa (mesa, estante) embora eventualments possa la ficar. (Todos nds sabemos, quao atrativa sao as mesas. Se temos de falar em grupo aberto, sempre buscamos, a “protagao” de uma mesa...) Quanto @ varredura do contato, 0 ideal é 2 que da a todos a chance de serem olhados igualinerte. Para facilitar este contato 6 apresentadot pode e deve se deslozar de sua posigao central ¢ so aproximar mais do grupo, seja pelo centro ou pales lados. Certas coisas que podem diminuit © coniato visual com o grupo: Concentrar a atengao sempre em determinada diregao Olhar mais para quem jf conhecemos Olhar mais para quem no nos pode perturbar com perguntas Nao olhar em diregies incémodas, camo para janelas claras por és Oltar demais para pessoas bonitas Nao olher para quem sabemos ¢iscordar de nossa posigée O que se procura como contate visual? ‘A mera resposta ao contato, algum movimento, a5 vezes cuase involuntério — pequenas mudangas faciais, inicio de pescar de olhos, frarwir a testa, ‘Se nfo se obléin a resposta, pade-se tentar forgé-ta, fazendo-nos alguin sinal tal como sortr,franzir a testa, otc. Reagdo a apresentagso, (88 saemos a reagéo aparente) Proourar indicagées de: dividas: nao compreensac; desejo de participaga facige/cansaco/"chateacéo’; falta de interesse; concoreancia; oposicao; confusBo; descrenga; incémods por frevbarulha 4.2.3 Exercicios Para que © grupo possa ser mais envolvido, prineipelmente em assuntos, ditos “chatos”, pode o aprosentador usar de quastianérios, et. boa pratica, portanto: uestionérios répidas Solicilar resumo feito com as prdprias palavras do cuvinle PROF? ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAG PROFISSIONAL Usar, vez por cutra, a frase: "Por faver, poguom ¢ lapis o .. 5.2.4 Porguntas dos Ouvintos ‘Otima forma de “feedback” (é esponténeo} ‘Quando perguntarem algo, use a seguinte técnica: 1. Determine a resposta certa. Procure taz6-la simples, colacando apenas ‘elementos que ja devam ser do conhecimenia do grupo, 2, Analise por que foi feita a quesido. Veja se ela esi: alrasads, sintonizada ou adiantada, So estiver ATRASADA: Pode significar que aquela pessoa (ou talvez, toco 0 grupo) néo entendeu © ponto anterior. Usando © contato visual procure ver a ‘extenséo da cvida no resto da grupo. Entéio responda, Se estiver SINTONIZADA: ‘Caso mais comum, Responda rapica e claramenie, Se estiver ADIANTADA: Evite o “veremos isto mais adiante’, Se € possivel resumir uma resposta, faga-o. Mesmo que outros nfic compreendam bem. Eles tolerargo se: resposta for curta, cu percaberem que voce depois chegard Is. 3. Responda vecé mesme ou use técnica antes determinada. Se néo souber a resposta ou tiver qualquer duvida, informe ao grupo deste fato € oblenha-a, postericrmente, e FORNECA-A AOS INTERESSADOS. Trate-2e ai jd de zolar pelo seu prépric nome de apresertador, 2 lange prazo... 5.3 técnicas de perguntas ¢ respostas 5.3.1 Técnicas de Perguntar a} Pargunte antes de designar alquém para responder. Caso isto néo soja ‘obteremos dois efeitos adversos: - perturba c individuo, fazendo-o apreensivo como que se espera dele: - _Iibera todas as auras até da necessidade de auvir 8 pergunta. b) Dé pause suficientes para que todos pensem na resposta. ‘Obs.: sempre que for essencial, o apresensador pode obter particioagio do grupo com respostas, desde que deixe um siléncio muito prolongado. E uma boa ‘técnica, mas deve-se usé-la com pouca freqaéncia num mesmo grupo. 28 PROF? ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAG PROFISSIONAL ©) Chame NOMINALMENTE alguém para responder. Satistaromos assim a necessidade basica do reconhacimanto. Conforme a posigo fisica do individuo rho auditérlo, poice ser interessante repedr alto a resposta pata todos. d) Procure fazer com que todos respondam. Se a resposta esté errada, aceite-a provisoriaments. Evite exoressdes nagativas. Comente, ento, toda 0 conjunto ‘da resposta, Mostra pontos mais cettos @ apcnie os menos certos. ©) Realce muito a resposta certa e certiique-se ce que ninguém ficou com duvidas, 5.2.4 Avallagdo de Alunos, Professores e Contetidos de Apresentagdes Mites instrutores acreditam que @ avallag8o do que os alunos aprenderam, Segunda seus critérios € 0 mais importante. Hoje nao mais € aceito. Importante Iambém 4 se avaliar, se as contetides inicislmente propostas realnente foram aprendidos, ‘A aveliagéo de Instrutor, € particularmente importante, na medida em que para a organizagso estas informacdes visam melhorar @ padronizar a forma de ensine dos professores. Muites instrutores nao querem se sujeltar a uma avaliagao, pols ce antemBo ja sabem as criticas que serda feitas, @, portanto, ficara no compromisso de corrigit os eros. “O insirutor tem sempre razic’. Qualquer semelhanga com bons instrutores € mers eoineid&ncia. Comibatem a avaliacéio do professor, normalmente, professores que pensam conforme a frase acima ou entéo do tipo que pretendem mostrar a seus alunos como eles so insignificantes, ou seja, 0 instrulor néo precisa deles para nada, que ainda, por mais que tentem, nunca poderao ser iguais a ale ar PROF® ACAGIO ANTOMO SCHEKIERS EXCELENCIA EM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL 6 PROCESSOS DE ENSINO E AVALIACAO 6.1 Fatores que Influenctam na Aprandizagem © coneaito do aprendizagem para o programa de trainamonto 6 a mudanga de comportamente. A mudanca de comportarente ocarre como resultado de tas fatores basicos para qualauer aprendizagem: (1) sonhecimento, o que fazer o como fazer: (2) atitude, deseja ou vontade de por em pratice 0 que se aprende; (3) habilidade, capacicade de aplicar no trabaino 0 conhecimente que toi adquirido no processo de treinamento. Assim, a aprendizagem & tridimensional » cada uma das dimensdes tem de ser adequacamente desenvolvida numa instruco eticierte. Aprencer qualquer uma dossas trés dimensdes ndo garante o desenvolvimento eutomatico das outtas dues. O professor deve escecificar cada fator separadamente, © conhecimento pode ser ministrado ativamente através de exposigao ou leituras indicadas. As “atitudes” sdo cultivadas por meio de discussdo, mas podem ‘50" bastante influenciadas por outros métedos. As “habilidaces’ séo melhor desenvolvidas pelo método de demonsiracdo — cesempenho e dramatizagaa, Manter um equilibrio entre esses trés tatores é extremamente importante, © nna manutengao deste equilibrio tepousa o sucesso do programa de instruczo. Seis fatores psicclogicos iniluenciam a aprendizagem. Sac eles: Motivagao — vantade de aprander. Motivagao resulta principalmente do. do's subfatores: (1) entendimento clare do que esté para ser aprendide & (2) entendimento claro das razées por que tal aprendizagem & importante. Concentraesio — a focalizagdo de force total de sua tengo sobre una siacgo ceterminada de aprendizacem. Deve-se tomer cuidade pata no contundir mero prestar atenglo com congentragéo dindmica. A aprendizagom se acelora a modida que a soncontragao so intonsifica, Reagéio — é ficar alerta e pensar, dentro de uma situacio de aprendizagem; algo vinco de voeé para ajuda-lo a aprender. Organizagéo - significa colocar pedagos juntos, num mosaico significatva. Compreensaa — 6 0 titimo passo no proceso do aprendizagem. Ea percepgae de significades e implicagoes do material estudado, ¢ 0 28 PROF* ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENGIA EM QUALIFICAGAG PROFISSIONAL, ‘ontendimento da aplisagao do que se aprendeu, Um aluna dove estudar para compreencer, nao para memarizar. Repetigao - representa o maior preservativo da aprendizagem conhecido pelo homem, Repeticsc € o antidote para esquecimento, ‘quando intencional e proposital. Incorporar as seis teses bésicas dos fatores psicolégicos em cualquer situagio do aprandizagom, astudo au onsino, toma a situagac mais promissora no que diz respeito 2 tealizagac de habilidades, 20 desenvolvimento de affiudes salutares @ & aquisigao de conhecimentos. No que ciz respeito @ programas de treinamento, a aprendizagem ¢ @ aquisigfo de habilidade de tazer algo, ou fazer melhor 0 que jé 52 sabia, Isso cuer dizor que 0 professor deverd orientar sau ansino no sentido de trabalho que 0 aluno realizaré, Seguindo essa cirelriz, sera fécil “motivar” os alunos, percue 6 importante que 0 aprendam. Para ser bem sficiente, © professor deve manter a atengao “concentraca” cde seus alunos. lustragies, aplicacSes, humos, entusiasmo e perguntas ajuda-lo-do @ conseguir isso. Deve levar 03 alunos a refletir. Perguntas, situagdes problemdticas, cussées, ostudos de casos, situagdes de prova, osiimulo para lomar noias, 840 maneiras de provocar a atividade mental do grupo. Os alunos devern perceber a “orgenizacdo’, a visdo geral da metéria que vao estudar © n&o sé decorar os fates e partes sem qualquer nogée de como funcionam juntos. O modelo de instrugde todo-parte-todo uma boa manoira para que 0 professor consiga essa organizagao. Disiribuir esbogos que os aluncs preencheréo & medica que a aula se processa pode ser de grande valor. Para ter certeza de que os alunos “compreenderam” o que foi ensinado, use ilustracdes € aplicagdes priticas em abundancia: leve-os a sugerir mals. Se percoberam coma aplicar o que Ihes foi ensinado ¢ sinal de que o compreenderam, Finalmente, nao confie em uma so revisao para fixagao da matéria. E necessério “repeticao”. Recapitulacdes, reste, cartazes, resumos e perguntas, so necessérios par evar oS alunos a pensar sobre as colsas que estudaram anteriormente. 6.2 objetivos do ensino Hé Jongos anos muito se vem falando em definigo de chjetives educasionais, mas de oficaz pouco so tom Ieito. Somanto ha poucos anos asta dafinigao toi abordada da forma simples ¢ objativa, lendo-se em mente que a gama de conhecimentes que um protissional de qualquer area noje deve oossuir se Ihe impder total objetividade para se evitar o estudo do supérfiuo. Par sermos exates, sempre enfatizam a imperténcia dos objetives nos programas de treinamento, mas, quase que invariavelmente, ele tm caido na categoria de *brilhantes generalidades*, 29 PROF? ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAG PROFISSIONAL Por oxompla: Objetivo: Ensinar conceitos mecinicos @ olétricos fundamentals da maquina XXX 0 ajudar o aluno a desenvalver ¢ diagnéstico apropriaco dos defeitos da maquina. Bem, isto foi certamente urn ebjetive, mas realmente néo disse nada 0 apresontador ov a0 aluno. Nao disse ao apresentador o quo ole teria que: ensinar 0 ao aluno o que ele ‘eria que aprender, Todo 0 aluno, normalmente, faz 28 mesmas pergurtas sobre © curso Algumas delas so: + Quanto deste material eu terai que estudar? + Oque ¢ realmente importante ou relovants nesta matéria? + Oque eu tenho que saber realmente e ser capaz de fazer? Estas so todas quesides vilidas se 0 aprendizado tiver um fim ou significado real. O aluno deve ter tins especiticos de realizacto. Ha alguns anos tem havide esfergas determinados nas éreas educacionais ara definit os objetivos de um curso em termros mais significetivos. Estes esforgos resullaram na adocéo de OBJETIVOS FINAIS esorites, que estfic provande seu valor como uma ferrarranta educacional de mais alto efeito. Os OBJETIVOS FINAIS séo frases concises que ressaltam ag éreas essenciais de conhecimento para cada tépico de um curso. Cade topico & cuidadosamante analisado, re‘inado e condensade para dele extrair a esséncia. Os, resultados desta anélise s6 tomam Objetives Finais, 08 quais sao sompro expressados em termos de execugao. Em outras palavras, Objetives Finais dizemn exelamente 0 que © aluno deve ser capaz de fazer para demonstier que ele dominau a materia, (Os Objetives Finals realizar: PARA 0 ALUNO: - Focalizam sua atengdo nos aspectos imoortantes do curso. ~ Fornecem a ele uma base para uma atitude Inquisitoria com relagdio 20 método e material de instrugéo. - Dao a ele um meio de avaliar continuamente seu progresso. PARA Q INSTRUTOR: = Fomnecem a ele metas de ensino inequivocas ¢ claramente definicas. - Permitem que 0 instrutor divida adequedamente o tempo que sera gasto nos tépicos importantes, essencisis ¢ 08, t6picos irelevantes, casu 30 PROF? ACAGIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAQ PROFISSIONAL, = Dao a ale os meios de avaliar sua apresentazao em termos de necessidades realistas do aluno, PARA A EDUCAGAO: - Fomecem um padre uniforme para avaliagio da eficiéncia do curso. independentemente co local de treinamento. - Minimizam as variagdes em quelidade da treinamenta entre apresentadores e/cu locais. - Fornecem uma base sélida para selecionar os materials adequacios, 0 contedide ¢ 08 métodas ae instrugdo. ~ Perritem que os usuarios do material educacional concordem antecipadamente com os requisitos co curso ¢ do med como sera ministrado. Dovido a importancia dos. objativos finais na educagao, cada apresentadar dave saber como escrevé-los @ como usa-los, 6.3 plano de aula Um programa de ins:rugao inicia-se com o objetivo geral a ser alcangaco como resultado ce aprendizagem. Este objetivo geral desdebra-se em diferentes aspectos de assunta que deve sor ensinado para alcangd-lo. Cada um desies aspectos ou fases da matéria geral ¢ denominado “unidade", porque € uma fase unificada do curso total. © professor deve propor os conhecimentos © as habilidades oxigidos para deminar cada uma dossas areas da maléria om forma de objalives, os quais, quando alcangados, levam a concretizagao do objetivo geral do curso. A essa altura se, como professor, vocé seguiu o plano de unidade didatica, yoc® identiicou 0 curso © seu objetivo geral, as unidades componentes @ 0s objalives dessas unidades. O proximo pass é deferminar as coisas especiticas que ever ser aprendicas para alcangar o8 objetivos @ estabelecer um plano para aprender tals coisas. Esse plano final de ago ¢ chamade “plano de aula’ Um plano de aula comega com 9 titulo & a intracugao, que identificam & curso, a unidade © ¢ tépica (se menor que a unidade), Geralmente o plano de aula sefd preparaco para um ou dois periodos. Em sequida ver 08 objetivos, a biblicgralia, inormagdes sobre recurses instrucionais © um resumo co que realmente sora faite durante o period. at PROF* ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAG PROFISSIONAL, 7 andliso das habilidades individuais de cada apresentador / instrutor 7.4 tipos de instrutores 7.1.1 0 Orador Fala alto insistente © exageradaments sobre qualquer ponte da maté Geralmenis nao planeya as aulas, atirmando que isso & apenas para os bitalados. Por vezes no percebe um aluna dormindo eu um grupo contande piadas. Gosta tanto do som da prépria voz, que muitas vezes se esquece dos objatives da aula durante sua apresentagé Os poriodos de maior aproveitamente para a turma sao os de seus treqlientas ataques de faringite, quando entdo os alunos so obrigacos @ aprender sozinhos, tocando idéias entre si 7.4.2 0 Comodista Ele gosta de duas coisas na vida; ensinar e ficar sentade, E capaz de ensinar qualover assunto sem se levantar da caceira, Os alunos formam fila em frente a sua mesa pera Ihe mostrerem sues diividas. Ele 86 levanta quando a aula termina, e muitas vezes é 0 primeira a sair da sala. 7.4.3 0 Simpatico Ele 9 perfeito cavalheiro, vesie-se sempre impecavel: & amige de todos mas Bo ensina quase nade. A estima que os alunos tém por ele © as suas desculpas humildes fazem o dretar arrancar os cabelos. Socialmenie, & um sucesso; profissicnalmente, é uma ldstima, 7. 4.0 Pensador Pode ser de dois tinos: 8} © do tipo distrafdo ou preocupado. Nem sempre ouve a pergunta dos alunos @ muitas vezes se sai com respastas que nao lem nada a ver com @ assunto, b} 0 “grande pensador’ ou do tipo inacessivel. © eluno muitas vezes deixa de fazer uma pergunta para nfo interromper os pensarrentas do “génio" 5 O Exibicionista Ele esti sempre pronto par urna boa gargalhada. Perde 0 respeite dos alunos em proporgdo a sua capacidade de se exibir. Geralmente conhece bem 0 aassunto, mas aborda-o de forma crosseita @ tem talso senso de valores, Seus alos podem muitas vezes ser mal interpretados pelos alunos causando-Ihe um sentimento de infeiondads, de inseguranga @ parda de interasse palo assunto. Um professor deste tivo pode gerar grandes tensdes em sua classe. 32 PROF? ACAGIO ANTONIO SCHEKIERA EXCEL ENGIA FM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL 7.1.6 0 Falso. Fle fala com autoridade até que uma pergunta ou discusséo ulvapassa seus, limitados conhecimentos, Entéo se comaga a se cueixar da qualidade do equipamento cu das més concicées da sala. Em geral, é fcil descobrir este tipo: colimind-4o ou corrigi-to, 7.4.7 0 Professor de Verdade Ele € simpatico, progressista, enlusiasta, conhece bem o assunto, lem um plano e se mantém fiel a ele. Sabe como expor 9 assunto de modo simples interessante, permite que os alunos fagam perguntas e expontiam suas idéias. Tem confianga em sua capacidade protissional, em sua habilidade pare transmitir conhacimentos e nae tem vergonha de dizer “NAo sei, mas vamos procurar juntos a solugao’ 7.2 CARACTERISTICAS DE UM INSTRUTOR, 7.2.1 Requisitos de um Bom Professor PERSONALIDADE Personalidade 6 a “chama interior" que caracteriza um bom instutor Ela se manifesta geralmente alraves de entusiasmo, late, confianga & interesse pelo ensino. A personalidade de um bom instrutor se revela através de uma eritude omistosa, uma aparéncia simpatica uma vor agradavel. CONHECIMENTO DO ASSUNTO Pata um bom instrutor, um conhecimeris sélide @ uma experiéncia profunda no seu setor, seja ele sociologia, oiéncias puras, macénica, cozinha, agricultura ou arte, tem um valor inestimavel. Aprofunda cada vez mals seus conhecimentos, mostra entusiasmo pelo assunio, mantém-se a ar dos progressos recentes e procura tornar as aulas € experiénoias cada vez mais interessantes. S6 assim, poderd tornar-se um instrutor cada vez mais eficiente. JEITO PARA ENSINAR jeito para ensinar, om goral, 56 pode ser julgado polos resultados ‘obtides, Para ser um bom insirutor, nao basta conhecer 0 assunto, € preciso saber transmiti-lo. sso exige, além de uma habilidade inata, um culdacoso planejamento das aulas. Um instrutor bem treinado nao perce tempo. Suas perguntas so diretas ¢ incisivas, Suas ferramentas, equipamenios ¢ releréncias esto sempre a mao. 33 PROF? ACAGIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENGIA EM QUALIFICAGA PROFISSIONAL. SOCIABILIDADE, Um bom instrutor deve ser sociével. Para isso é preciso que ele tenha’ sens0 63 humor, conhecimento das relagdes humanas, deseje de ajudar , capacidade de ouvir @ voniade de trabalhar hermoniosamente com os alunos e colegas. Pratique estas sugesiies @ nfo teré problemas na parte de relacionamanto. LIDERANGA. Para que um instrutor mantenha realmente sua lideranga, é preciso que ele tenha disposigo e capacidado para interessar, orientar @ controlar seus alunos, Seja justo © procure merecer a confianga de todos os seus alunos. 7.2.2 Atuacdo de um Bom Instrutor Um bom instrutor deve ser: UM BOM OUVINTE, Um bom ouvinte deve saber escutar ¢ fazer o aluno sentir que esté sinceramente interessado no problema. Deve encorajar os alunos a falar, ser pacionte, simpatico © compreansivo. Sabor ouvir 6 uma habilidade que requer pratica. E possivel saber muita coisa a respeito de um assunto ou pessoa, simplesmente estucando-a com atencéo. UM BOM VENDEDOR Muitas id6ias novas, planos do apie @ ragulamentos tom que sor “vendides'. Um instrutor, através de seus contatos pessozis com seus alunos @ colegas, pode ser o maior vendedor do mundo. E preciso, eniratante, que ele conhega a mercadoria, convenga o "fregués” & finaimente faga a “venda’, Um bom instrutor ¢ um bom vendecor semore tém um “olhe elinico”, Nunca tentam empurrar urna mercadoreia que estela além das possibilidades do fregués. UM BOM CONSELHEIRO Probiemas de pessoal, relagdes humanas, trocas de idéias, selegao de cursos, misses especiais, programas de visitas sdo apenas aiguns problemas de aconsalhamanto com que se defronta um insirutor. Um bom instrutor esta capacitado para enfrentar estes problemas ¢ prestas valiaeos Servigos 2 seus alunos. Em todes os assuntos relacionadas com 0 curso, ou mesmo com problomas possoais, 08 alunos deve se sentir a vontads para conversar com o insinutor. a4 PROF® ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCEL ENGIA FM QUALIFICAGA PROFISSIONAL UM SUJEITO PROGRESSISTA © ensino ¢ 0 campo de trabalho que oferece maior campo de ago para 0 pensamento criador. Tedo 0 dia, em cada aula, a cada instante, um aluno cterece ium desatic para um instrutor progressista, Mantém-se atento procura adotar novas idéias, novos métodos, novos problemas, novas missées 8 novas experiéncias sempre que possivel. Evite cair na rotina. Nunca se dS par salisteito com © seu curso: examine crilicamente seu twabalho e novas idéias surgiréio espontaneamente, UM AMIGO DE VERDADE E a prova de fogo dos instrutores, Faga tudo para ser natural com seus alunos. Conquiste-Ihes 0 resgeito ¢ a confianga. Defenda seus inieresses © Promove seu bem-ester. Faca seus estudantes trabalharem “com voce", & Ifo “pera voc”. Procure fazé-loe sentir que voeé eet4 “da lado delas” e que seu objetivo & ajudé-tos a aprender. 7.2.3 Ensino came Profissdo. LEIA PROFISSIONALMENTE Leia polo menos duas a quatro (de preteréncia mais) revistes sobre ‘sua tee por més ¢ 0 méximo que puder de publicecées técnicas centro de seu campe de especializacao. Familiarize-se com os ultimos movimentos e descobertas, no seu ‘campo e no campo da educz¢ao. Recorre treqlentemente @ biblioteces, Lela boletins protissionais, circulares e artigos de jornal, e acompanhe os ulkimos progressos na setor do ensino audiovisual. VENGA PROFISSIONALMENTE Pense de forma oriadora. "Sera qus posso methorar meu méiodo de ‘ensinar? Sera que posso “omar meu curso mals interessante? Q que ceve fazer para conseguir maior participagao dos estudantes? De que mode poderia ensinar minha metéria de forma mais criadora?” (odos esses 80 problemas excelentes para uma sesséio de explosiio de idéias) Accite a responsabilidade € © privilégio de ensinar e faga todo 0 possivel para conseguir que tados os alunos obtennam étimos resultados. 35 PROF® ACAGIO ANTOMO SCHEKIERS EXCELENCIA EM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL PROCEDA PROFISSIONALMENTE Seja um orguiho par sua ‘profisséo”. Evite favaritismas, freqiente @ particips das rounides do instrutores, Mostro intatosso, iniciativa 0 enlusiasmo em problemas educacionais, novas correntes e malhoramentos, Faga parte aliva das organizagaes de instrutores. Cumora suas obrigagdes, ‘oom rapidez @ eficiéncia, TRABALHE PROFISSIONALMENTE Adquira urna flosofia de ecueacdo e pratique-a. Mostre urn entusiasma auténtico no seu trabalho, Paricipe de atividades extra-curriculeres e de todas as funcdes escolares ou industriais nas quais vooé possa ser Gul. Procure sempre aperfeigoar os programas de estudo. Trabalhe sinceramente para 0 progresso de tacos os alunos. 36 PROF® ACACIO ANTOMO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL 8, Momdria do Ser Humano i) Funcionamento da moméria Nas ultimas décadas muito se tem estudado a respeito das caracteristicas © funcionamento da moméria humana, Na érea médica os estudes evoluiram na Sireco da compreensio des moios fisiolégicos de como.o ser human armazena as intocmagées, bem como as tazées pelas quais também as perde. Baseado neste conhecimentos, outras éreas vém tirando proveite destas intormagbes. Na area educacional, muito so tem usado no estudo dos: processos ‘cognitives, bassando-se am dados do funcionamanto da memdria. Na drea de informética os estudes se vokam para orientar as projetistas de software, na construcio de intertaces que se adaptem As caracteristicas da memdria humana, nao exigindo do usuario tipico.de Certs sisternas habilidades que ‘exigissem memorizagéo acima do necessério e vidvel, De forma resumida o diagrama abaixo, apresentado por Shneidermann em [SCN 92], mostra as partes da memoria humana, @ como ¢ o processo de ‘entrada das informagées, bem como a busca. uci N\ ee ererd 6) em wield mel Bieler Lie) Memoria de Longo Termo ou Permanente 7 PROF? ACAGIO ANTONIO SCHEKIERA EXCEL ENGIA FM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL Esquema da meréria humana ‘A moméria humana pode ser dividida om irs partos, cada uma com ciferentes caracteristicas: + Meméria Répida ou de Curr Termo + Meméria de Trabalho ou Tomporaria + Meméria Permanente ou de Longe Termo A meméria répida ou de curta termo é aquela que recehe as intormagses de entrada captadas pelos olhos, ouvidos, olfato e tato e os passa 20 sistema cogritivo. E neta também cue sao cepositadas as informagdes ce saida, ou saja, a8, Informagées que se exoressa com a fale, mavimentos @ acSes. A meméria rapida tam este nome porque armazena as informagies por um periodo de temoo muito pequeno, da otdem de 10 seguncos, ¢ além disto contém informagées de acdes que se desenvolve repetidamente em fracdes de segundos, donde so conclui que seu acesso 6 axtramamante rapido. Tambem & chamada de memoria de curto terme porque armazena poucas informagoes @ cada vez. A quantidade de "nacos" (chunks) de informecGes armazenada & de 7 4 2, ou s59ja, 20 86 captar um corto niimaro de intormagdes por um dos. sontides de entrada, ‘a meméria de curto termo cuarda em media 7 destas informacées cam uma variaggo média de 2, ou seja, entre 5 e 9. Um exemple cléssica de comprovagao desta teoria, pudlicada por Miller ‘em 1856 [MIL 56}, se faz ditando para uma pessoa, uma lista de cerca de 39 ou 40 palavras. Ao final do ditado, pece-se para o cuvinte escrever 0 maior ntimero de palavras que pode lembrar. Em geral, as pessoas médias lembram de cerca de apenas 7 palavras. Alguns até escrevem mais do que este limite médio, porém algumas das palavras devem ser retirades, pols ndo faziam parte da lista lide. A moméria de trabalho rovebe este nome porque 6 nola Guo as informagdes qué chegam da meméria de cure termo, s&o tabalhadas. S80 ‘concatenadas, para depois serem enviacas para a memdria permanente. Fla @ portanto, uma memoria temporaria, @ as informagéos all contidas podem ser retidas por um tempo bem maior que a meméria répida, porém no ce forma permanente. Quando se estuda um assunte que 6 do nosso inleresse, procura-se criar mecanismos para que sejam colocades na mamdria permanente @ depos serem recuperacios tempo depois. Se 0 estudo do tema née é de imoorancia fundamental, ou seja, se est estudando apenas para obtengao de conhecimentos supertiviats, ou para uso temporério, estas informagSes permanacem ginds na memaria de trabslho per umn tempo cue pode variar de minutos a dias, Um exemple classico da memoria de trabalho € o exemple do estudante, ‘Quando este estuda pare aprender algum conhecimento cu habilidade, que julgue importante, © fara com mocanismos que 9 pormitam, mais tarde, lembrar daguilo que estucou, Se 0 estudante estuda para um assunto que, a seu julgamento, n&o Ihe parece importante para o futuro, ele o fara de forma a apenas "lembrar para a 38 PROF® ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCEL ENGIA FM QUALIFICAGA PROFISSIONAL Prova’. Efetivamente 0 que ocorreré é que dias ou meses depois ele nao lembra de quase nada dacuilo que estudou, embora tenha lagrado bam desempenho na prova. A meméria de trabalho tamsém € responsavel pelo refamno, pela recuperagae das informagées que estao na membria permanente, até um meio de saida (fala, escrita, etc}. Usando algum tipo de macanismo, a recuperagao 6 taita 8 levada a memoria de curlo term, Os macanismos de recuperagao podem ser: analogias, metéforas, rectas, excecdes & recta, memdnicos ou outros tipos de auxliares que ¢ ser hummano usa para ‘nfo escuacer” de algo, Dest forme, as informages que chegam e que sae da meméria permanente pessam pela meméria de trabalho, ta sondo as informagées traladas o organizadas. A maméria permanente tem aste nome porque consegue armazenar Id informagdes que coro diz © nome sao permanenies @ para sempre. Tambam é conhecida come meméria de longo termo porque @ uma memoria de grande capacidace, aids, capacidade até dita limitada segundo alguns estud osos. © que efetivamente ainda nao se sabe € como la colocar tamanha ‘quantidade de informacSes em tempo relativamente curto. um exemplo que mostra a velidade desta afirmago 4 & caso de pessoas que se decicam 2 estudar certos tomas com profundidade de detalhes, sendo capazes até de dizer a pagina do livia que contém certa informagae, Em tempos pasado havia ai6 progtama de televisao em cue eram cesafiadas algumas pessoas que se diziam conhecedores de um tema, da vida de uma pessoa, ou de faios. As perguntas feltes eram de detalhes que escapariam a Um leitor comum, mas para o desafiedo geralmente a resposta era precisa. No diagrama da figura, observa-se que 0 avesso as informagées se faz no somente pela meméria de trabalho, mas excepcionalmente de farm direta para a.meméria rapida. Estas informagées que "cortam’ caminho so informacSes que do precisa de nenhum mecanisme para sua recuperagse. Por exemolo, se perguntarmas @ uma pessca, qual ¢ seu nome, seu ‘endorogo, taletane, ato, estas intormagées vim do pranto, pois muitas dolas ja 89 traz desde que se aprende a falar, comoreender, em tenra idade, Entietanto na toca do numero do telefone, ou da placa co carro, inicialmente seré necessario usar a meméria de ‘trabalho, usando algum mecanismo para lembrar. il) Modelo Humano de Processemento de informacoes Durante 2 década de 80 foram desenvolvides alguns modelos de como funciona o sistema de pracessamento de informagdes do ser humano. Aiguns diferem entte si na abordagem que se da a0 proceso de raciocinio, de memorizacdo, de tomada de decis6es e operacées, etc. Um dos modelos apresentades, e para o qual convergem muitos ourros ‘© modelo chamado de GOMS (Goals Operators Methods Selection rules), proposto or Card, Moran © Newell [CAR 80] 39 PROF* ACAGIO ANTONIO SCHEKIERA EXCEL ENGIA FM QUALIFICAGA PROFISSIONAL © modelo GOMS representa uma estrutura cognitiva do usuario em + abjetives + oparadores (agdes pertencontes a um ropertéria da habiliadas do usuario) + métodos (seqléncias de sud-objetivos e operadores geralmente cenciides de forma automatica para obtengao de habilidades) + regras de selegdo (para escolher entre diferentes possiveis métodos: para aleangar urs ob etive particular). Este modela prediz os métodes que uma pessca com habilidades, Ire ‘emprogar, para oancluir tarofas de adicao, 9 0 tempo qua olas levardo. O inconveniente deste méioco € que sle nde considera © compertamento anormal do usuario, ou seja, para determinaca tarefa se pressupée um comportamento normal € Igual para todos os usuarios tipicos. Tempo ‘Agae Memoria Teoria Segundos — (unidade comun) 109 idecadesy Tecnologia Culture ‘Socal 108 (anos) Sistema Desenvolvimento e 40f (rneses) Projeto Educagdo ‘Orgenizacional 108 {semanes) Tarela Educagaio 4109 dias} Tarefa Habiiaade 104 dheras) Tarefa Habilidade Racionalidade 103 (dezenes Tarefa ut Limitada minutos) 102 {minutoe} Tarota um 107 (egundos) ___Unidade Tarefa__LTWwr 10 (sagundo} ‘Opetader sTu2 Psicologia 101 (décimos Tompo cielo Battors segundos} 102 (centisegundos) Sinal Integragéio Neural e 103 __milisegundes}_Pulso Adiga Bioguimica Tebela 5 - Escala de tempos da agée humana Dentro do medelo, a digo de textos & descrita em diversos nivels de detalhe, comegando a um nivel mais alto, e progressivamente vai refinando a ‘LEM Longer Memory Moma de Longo Tor) ASI Shor frm mer (Mera de Chat Fn) 40 PROF® ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGKO PROFISSIONAL representago. Referom-se acs niveis como nivel de unidade-tareta, nivel funcional, nivel de argumento e nivel de digitagao. © estudo de Card et allt [CAR 95] se conceniraram num nivel, na escala de tempo da ago humana, chamada de "Psicotogica’. Na Tabela 5, ¢ mostrada a tabela de tempo de ages humanas [NEW 85]. ‘Os modelos cognitivos também foram influenciados polo trabalho de Norman [NOR 86]. em que o modelo de desempenho de tareta 6 organizada em sete estagios de atividades do usuario. Atividade Fisica Seto estigios das atividades do usuario envolvidas no desempenho de uma tarefa ‘(Madelo de Don Norman) A figura mostra estes sete esigios @ 0 caminho entre eles para so chegar a0 desenvolvimento de uma tareta, Na figura aparecem os sete estigios de atividades do usuario para desempenhar uma tarefa, O estégio primario, central é 0 estabelecmento dos objetivos. Uma vez estabelecidas, para executar uma ago ¢ precisa trés estdgios: + formago de uma intengio + especificagso de uma seqiéncia de ages @ BCUTHO da ACO. at PROF? ACACIO ANTOMO SCHEKIERA EXCEL ENCIA EM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL. Para avaliar uma ago também so necessdrios Wrés estagios, cada um de carta forma, complementar aos trés estagios de executar uma agao: + perceber o estado do sistema + interpretar © estado + avaliar 0 estado do sistema em relagao aos objetivos originals @ 35 intongdes 0 modato SRK (Skis, Rules and Knowledge}, datinide por Rasmusson [RAS 90], tem 3 niveis de hierarduia do comportamento do usudno. AS camadas representam 08 diferentes nivels de abstraco do sistema de pracessamento cognitive humano. Il) Resirigdes de tempo em relagao 4 memorizagao Muitos elementos ce multimidia so grandes e levam um grande tempo para serem carregados, especialmente com as. conexées de baixa velocidade as quais esta coneclada a matoria dos usuarios. Eslima-se que o tempo limite ideal, Para operagdes de carce seria de 15 segundos [NIEc $5]. E recomendado, que um arquive que & colocade 4 disposig&ic para carga (downfoad), tena infarmado o formato @ ¢ tamanhe do arquive. Com isto se evita a carga e arquives com formatos e plataformas que n&o serviréo ao usuario, bem como inibir @ carga de arquivos muito grandes, com tempo de carga grands, $e as concigdes de linha e trétego nao torem “avoraveis. Baseado nos dados de 1996, dos equipamentos usados pela grande maioria dos usuarios, se sugere chamar a alengao dos usuarios domésticus para arguivos maiores que 50 Kb, e para usurios em instalagées com linhas de malor volocidads, adveriéncia para arquivos maiares que 200 Kb. Quancio © tempo de respasta ¢ longo, torna-se importante a presenga de algum mecanismo de indicagdo de progresso, cu de feedback. Ac longo dos anos foram estabelocidos alguns tompos idoais descjados, cujos valores ndo se altoram, ois esiao associados ao mecanismo cognitive humane. Alguns tempos esperadas: 0/1 segunda: 6 o tempo limite para o usuario santir quo o sistema asta feagindo & uma acée sua, no sendo necessario nenhum tipo de mecarismo de feedback, 2 no ser mostrar o resultado da operaga 1,0 segundo 6 0 tempo limite para que 0 fluxo de pensamento do usuario patmanega ininterrusto. Notmalmente n3o @ necessario nenhum mecanisme de feedback se 03 tempos se mantém entre 0,1 ¢ 4,0 segundo. 10 segundos 4 0 tempo limite para menter a atengAo do ususitio focada num diélogo, bem como © tempo em que a meméria de curio tempo se mantém carregada com algume informacéo captada pelo sistema cognitivo. Tempos maicres induzirdo o usuétia a fazer outias tarelas, @ por [sto dave ser provido algum mecanismo de feedback. 42 PROF® AGAGIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL Também é importante a possibilidade ce prever ¢ tempo necesséric para alguma operagao, orientando 0 usuario que a operagao solicitada podera levar ‘cerca de um certo tempo para ser completacia Cabe entdo a0 usuario avaliar se realmente deseja continuar a operacao ou se deseja cancelé-la. Normalmente 0 tempo de reaposta deve ser to répide quanto possivel, mas também @ possivel que 0 computador teaja to rapide que o usuario no consegue aoompanhar © feedback. Um exemplo dasta situagéia geralmente ocorre com listas Gue vae sendo roladas na tela, com informagao sobre o progresso cas, operagbes, coma acontace por exemple som carga do sistema operacional DOS, NOs equipamentos PCs, © fato do computador ser extremamente rapido indica a necessidade de se ter mudangas na interface do usuério, para que as informades mostradas sejam efetivamente observades & se tornem Uteis. Nos casos em que 0 computador néo pode prover uma resposta imediata, que em termos praticos pode se consicerar cerca de 10 segundos, deve-se manter um continuo feedback para usuaiie, informando o percentual ja alcangado. © mecanismo de feedoack, além de informar ac usuario que sua tarefa esté em progresso, ainca indica a quantidade aproximada de tempo que ainda falta para completar a tarsfa, e complementanmente este mecanismo geralmente & @ Unica coisa que se modilica numa tela, enquanto se aguarda, mantendo assim o usuario ocupado em acompanhar o desemnenho da terefa, ficando menos desagradavel a essera, Em muitos casos nfo se tem condigdes de avaliar © percentual ja realizado ou a quanfidade que falta. Casos como a procura de algo em varios, banoos de dados, ande no se tem a priori informagies acorca de cada um deles, pode-se entao user come feedback, informar quais bencos de dados ja foram posquisados. Ha outros casos am gue nao 6 possivel informar qualquer dado sobre © andamento da tarafa. Nestes casos usar na tela algum tipo de Indicador de andamento da tareta, como uma bola gitando, uma mo abtinda e feciande dedes, 0u outro tipo de mecanismo que pelo menos indique ao usuario que alga est senda fatto, Para oporagées razoavelmento rapidas, entra 2 6 10 segundos, um mecanismo de indicagéo de percentual de andamento pode nao ser Incicado, pols apareceria 1a répido na tela, cus 86 vai canfundir 0 usuatio, principalmenta se urna seqéncia destes ccorre sucessivamente. Uma sclugao comumente usada para estes casos & a combinagéic de um ‘cursor Indicando que esté ocupado, com algum indicador numérica de quanto | fol feito, colocade no rodapé da tela, mudando de valores rapidamente. 1v) Outras aplcagées que exploram o funcionamento da meméria As limitagdes de tempo tm muito a ver com o funcionamento de meméria. de curto term, 43 PROF? ACAGIO ANTONIO SCHEKIERA EXCEL ENGIA FM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL Para se explorar as outras duas memérias, o projetista de um iperdacumento pode criar mecanismos freqiiontos de associagao de agéos que a's deve executar pata cumprir uma tarela, Pot exemplo, para retomar ao ponte anterior, a indicagdo explicita de retomar (bck), faz com que, com o tempo, 0 usudrio monte na_sua moméria de trabalho um macanismo que o fara lembrar rapidamente come fazer para retornar, Operagses muita freqiientes e importantes acabam por se incorporar na meméria permanente, Alids, este lato faz com que muitos projetistas memorizem de forma permanente algunas operages, que para ele, sao por demais dbvias, pela repeticso. A conseqUéncia € que estes projetistas accham por no explicitar estas ‘operagées, por achar que sao por cemais dbvias para qualquer pessoa, 8 por sso nao necessitaria explicité-las, © processo de repetigéc, ¢ um dos mecanismo mais infativeis que a meméria humana dispée. Assim, muitos projetistas o usam de forma racional, ou ‘s8ja, que a repetioao nao seja macante, O efeito esperado € que estas informaches, repelidas acabem por se fixar na meméria petrranente. Nom sempra iste oco7T®, pois ainda que 50 repita varias vozes, 80 0 leitor entender que esta informagdo Ihe € irrelevant, ele néo reterd esta informagao na meméria permanente. Um exemplo, poderia ser uma pessoa que nao gosta de futebol, mas que pelo bom desempenhe de um certo jogador, ouve seu nome e referencias a respeito de seu desempenho, durante varios dias, nos jomzis e tele-jornais. Durante alguns dias 0 avesso & futebol seria capaz de repelir © nome e s faganhas do jogador, Entretanto, algum tempo (meses ou anos) depois o anti~utebolista sera incapaz de lembrer sequer a época, nome e fatoe de jogador, pois na sua avaliagBo no valia a pena "gastar’ marnéria para tal informagao, considerada irrelavante. ¥-Processos de comunicagao © ser humano se comunica com outros seres de diversas formas, isaladas ou combinadas, utiizando-se de seus 5 sentidos: + Visao_ + Audigéo + Tato + Olfato + Gosto Seis mecanismos diferentes de memria so ativados: Memoria Visual Meméria Auditiva Meméria Mocénica Meméria Téctil Memoria Otfativa Memoria Degustativa 44 PROP* ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICACAO PROFISSIONAL A pantr destes sentides, pode-se estabelecer 9 tipos. de comunicagio, listadas por ordem inversa de eficiéncia, ou soja a primeira 6 a menos eficiente: 1- Comunicagie pelo Gosto ou Degustativa (Memdria Degustativa) E 8 comunicaco que vem da gosto, pelo toque da lingua, bem como pela 8¢80 de beber ou comer, O indice de eficidncia # cerca de 1%. R | Ih a) 2 Comunicagae pele Tato ou Tactil (Meméria Téctil) € a comunicagdo que vem pelo tato, tanto das méos. (mais sensivel) coma por outras partes do corpo. Isoladamente o grau de eficiincia ¢ de 1,5%. 45 PROF* ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICACAD PROFISSIONAL 3- Comunicagao pelo Ollato ou Oltfativa (Meméria Ottativa) E a comunicagso que vem pelo otfato, ou seja, 0 nariz sente um cheiro & levado ao cérebro. O indice de éficiéncia é da ordem de 3.5%. eas S= 6) Meméria Otfativa 4-Comunicac’o pela Audigao ou Auditiva (Memoria Auditiva) E @ comunicagso que vem pelo que se ouve, ou seja, os ouvidos transmitem a0 cérebro © qué GUvEM, Ievando a0 cérebro as informapoes captadas. i) Meméria Auditiva 5+ Comunicagdo Tactil pela Escrita (Moméria Mecdinica) E a comunicagéio que vem pela caligrafia quando sa copia ou se registra Idéias @ fatos que se vé ou imagina, ou seja, 0 alo de escrever de préprio punho, ativa um mecanismo chamado "memdria mecinica’, Esta memdria combina 3 moméria visual com a do tato, tendo um indice do oficiéncia da ordom do 10%. Meméria Tact peta Escrita (Mecinica) PROF® ACACIO ANTONIO SCHERIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAO PROFISSIONAL 6 - Comunicag4o pela Visdo (Memoria Visual) 2 comunicagtio que vem pelos olhos w & responsivel por cerca de 75% 6o que se grava na meméria. A comunicacSo através da meméria visual pode ser captada por 4 formas diferentes: 6.1 - Comunicagao Escrita (Meméria Visual) E a comunicagao-que vem através de um documento escrito, em papel ou uma tela. © indice de eficiéncia da leitura de textos em papel é maior do que em tela. Meméria Visual - Escrita 6.2 - Comunicagao Grafica (Moméria Visual) € a comunicag’o que vem através. de simbolos, desenhos, plantas, diagramas, icones, fotos ou outros recursos grificos isoladamente. E 0 caso da maioria das placas de transito, onde um unico simbolo tenta traduzir 0 que a placa representa, de forma rapida ¢ eficaz. sabe-se que 80% das coisas que se vé iio captadas por simbolos, desenhos, elc.. ou seja, do total, 60% de eficiéncia (80% de 75% = 60%). 14|2)© Meméria Visual - Grafica ar PROF? ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFIGAGAO PROFISSIONAL 6.3 - Comunicago Visual (Memdria Visual) E a comunicagéo que vem da jungio da comunicagso grifica com a esctita, onde um simbolo, desenho, etc., vem acompanhado de palavras-chave ou Jextos que complementam o simbolo, desonho, etc. Usando o mesmo exemplo de placas de trinsito, hi uma placa que significa “cuidado, pista derrapante’ mas que pode vir acomipanhado da expressao “Emdias de chuva’, 6.4 - Comunicagiio Audio-Visual (Memoria Visual e Auditiva) € a comunicagte que junta a comunicagio Visual, com a audiiva. € ‘considerada a mais eficiente de todas. O dispositive cognitive de cérebro ativa os dois principais sentidos, chegando-se a um indice de cerca de 84% de eficiéncia Momédria Visual - Audio-visual 48, PROF? ACAGIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICAGAQ PROFISSIONAL 9+ Uso de cores A cor 6 um podoroso 0 atrativo aspecto da nossa exporiéncia no mundo. A cot também proporciona uma importante dimensso na comunicagao visual: quando ben usade , pode melhorar muilo a efiedcia de uma mensagem, mas quando mal usada pode prejudicé-la substancialmente. A eficdcia do uso de cor dependa nae somenta das particularidades das racureos visuais (suas limitagéos intrinsecas}, mas também de fatores humanos ¢ do contexto no quel a audiencia verd a exibigao. © efeito do uso de cores em diversos meios de comunicagao, tais como impressao gréfica (jomais, revistas, livros, etc,), fotografia, televisdo, cinema aplicagdes em computaciores, tem sido objeto de estudo ha varios anos, Tais meios de comunicagao diferem na forma da reptesentagao das cores. Assim, & natural esperar que existam regras de utilizagdo des cores especfficas para cada meio, rmuilas das quais obtidas a partir ce processos de conversao ou adaptagdes. Um exemple tipico da necessidade de adaptages ocorre com o ambiente da World Wide Web (WWW), Ainda que seja algo relativamente recente, a WWW tem se revelada como um ambiente diferente dos anteriormente citados em vérios aspectos. incluindo 0 uso de cores . Num primeiro momento pods-se pensar que as regras para uso de cores aplicadas a outros meios de comunicagéo como a televisdo, impressao gréfica e mesmo outras aplicagées de computador séo também adeguadas para a WWW. As principais ciferengas com relagso ao emptego de cores em intertaces WW dizem respeite a como as pessoas utlizam estas inter‘aces. Come exemplo isto, cita-se o fato co uso intensivo da impressao ce paginas WWVV. sendo que na maiorla des casos osta Impresséo é falta em tonalidades de cinza, no em cores. Também deve ser considerado que as cores 320 atribuidas caracteristicas diferentes, de acordo com a cultura onde so consideradas, ¢ a necessidace de cross-cultural design para acomodar © grande piblico WWW. Além disso, a possibilidade de acesso de interfaces WWW de computadores diferentes toma ica a questéo da representacao uniforme das cores em todes 0s dispositivos. © fator mais critica, entréianto, 6 qué as pessoas que desenvolven intertaces WWW negligenciam as regras mais simples de usc de cores como, por exemplo, 0 uso de contraste suficiente para diferenciar cor de fundo € cor de desenho, Acrecita-se que, em parte, isto se deva 2 falta de formagéio especifica em design grélica destas pessoas ou conhecimento sobre 0s processos ds percopgéo das coras par olhos humanos. Gomo resultado, pade-se ereditar 20 usa Inadequado de cores em interfaces WWW muitos dos problemas de usabilidade encontrados peles usuarios. ‘Como forma de iniciar uma discussao sobre o uso de cores na WWW, eate texto apresenta uma revisdo clentifiea sobre cores para fundamentar um guia de recomencagées minima a ser seguide em intertaces para WIV, a) Percepgao das Cores Newton descobriu em 1666 que a luz branca do sol poderia ser decomposta com auxilio de um prisma de cristal em radiagdes com larguras 49 PROF* ACACIO ANTONIO SCHEKIERA EXCELENCIA EM QUALIFICACAO PROFISSIONAL varidveis, A impressdo destas radiagbes sobre a retina do olho # 0 que distinguimos como cor. Cat. portanto, 6 a sensagéo ou 0 eleita fisiolégica que produz cada um destes elementos dispersos que constituem a luz branca [2]. 1+ As Células Sensiveis a Luz do Othe Humana No olho, todas as imagens si formadas sobre a retina, uma area sensivel & luz localizada no tundo do olho. Na retina esto localizados dois tipos de céiulas. fotoreceptoras: os bastonetes @ os cones. Os bastonetes cistinguem apenas a presenca ¢ @ ausincia de luz ou tons intermediérios enquanto os cones Percebem as cores. Existem trés tipos de cones no olha @ cada tipa é capaz de distinguir uma cor diferente: ou vermelho, ou verde ou azul. A quantidade de cones para 0 verde, vermelha e azul varia na proporgao de 40:20:1, respectivamente. Ou 50j0 a sonsibilidade para o azul é muito menot do que para 0 vermelho @ © verde. Assim, somos capazes de perceber uma quantidade muito maior de matizes de verde que de vermelho ou azul. Cada um dos tipos de cone absorve ondas do especiro de diferentes tamanhos, sendo que nos seus picos eqlivalem a 580, $40. 440 nanémetos (nm) e que 840 denominadas como as cores. vermelho, verde @ azul . esa de foes aur ‘lficaizals ——rermab calncs ates da tina, edie sn oes shoe a retina, ‘k- Coenprienento da onda B. Feco sebve aretina Comprimento da Onda da Luz © Foco sobre a Retina. Os cones 880 ativados simultaneamente quando estimulados por ondas de comprimento médio © longo (verde © vermelho), fazendo com que num grande intervalo de tamanhos de onda as cores niio sejam diferenciiveis, A visho Gas cores ¢ possivel pela combinarSo das ins classes de receptores produzindo uma tripla de respostas para cada comprimento de onda. ii- OCampo Visual A capacidade da perceprio das cores est diretamente relacionada a0 campo visual, que 4 0 espago que 0 olho abrange quando esta imével , porque a distribuirdo das células lotoreceptoras no ¢ unitorme. Na area central, existem apenas células: do tipo cone (érea 1). No campo central (area 2) existem células do tipo cones & bastonetes, sendo os ultimos em ‘nUmaro maior. Na rea peritéricas encontram-se apenas bastonates (area 3). 5 limites do campo visual estiio determinados por 160° sobre uma linha horizontal na altura dos olhos do observador e de 120° sobre uma vertical que corta aquela pela metage. No centro de ambas as linhas ha outro campo central de aproximadamente 25° que possul uma pequena zona que corresponde @ fovea e que 6 a drea da visio responsdvel pela leitura @ tado tipo de trabalho que exiga extrema fixagéo visual (drea 1). Em tomo desta se encontra uma area que $8 estende desde seus limites até a periteria do campo visual. Nesta area nia se pode ter um detalhamento do-que é visto, mas pode-se percaber mudancas de forma, da cores @ luz bem como a visualizacde de movimentos em andamento. Na figura 2 pode-se observar as 3 4reas da visdo: (1) 4rea central da visdo (responsavel pela leitura) que deve recebor maxima luz para peroepeSo e contraste; (2) campo central que deve contrastar com a droa central, com uma relagso 2: Pequenos misculos passibilitam que 0 cristalino seja modificada de modo @ focalizar sobte a retina a imagem do odjelo visualizado. A acomodago 6 convergéncia do cristalino, porém, depende da cor que o objeto visualizado porque as ondas verde, azul @ vermelha convergem a diferentes distincias da retina . Observe-se que, na figura, apenas as ondas verde esto em foco; ondas wermelhas (ongas) convergem além da superficie da retina, enquanto os comprimentas de onda verdes sobre a retina © azuis convergem na parte frente da retina. Assim, para focalizar objetos avermelhados o cristalino deve tomar-se mais convexo, como 50 0 objeto estivesse proximo do observador. Contrariamente, para focalizar objetos azuis, o cristalino fica menos convexo (mais relaxado), coma se abjeto estivesse distante3, O resultado pratico @ que o olho sofre uma acomodagdo toda vez que tenta visualizar uma area de cor diferente; por isto cores muito intengas na intertace podem causar fadiga visual. ‘3 sas tres corm no arene las une ck ove (cena Gara min Sot coaeradors, a math price mg erquares OAM parece aR 8. 5 ‘Azul (- focado na frente da retina) Vermetho(. focado atr$s da ratina) Verde (' focado sobre a retina) Formago das 3 cares bisicas em relago & retina A interrupgio do movimento do olhos pode reduzir temporariamente a sensibiidade dos cones produzindo imagens posteriores (alferimagos). Isto pode ser faciimente experimentado observando-se por 30 segundos fixamente para uma rea preenchida com uma unica cor, € a seguir mudando-se o foco para uma folha de papel branco; nela se formaré uma imagem semelhante em forma mas nas cores complementares da figura original. Um area vermelha sera sor observada na cor azul porque foi suprimida temporariamente a resposta dos cones para ondas longas (vermelho) ¢ apenas 03 cones para ondas médias (verdes) ¢ curtas (azuis) esto respondendo normalmente para a luz branca, Este mecanismo fisiolégico da visio parece estar assotiado a um Mecanismo de equilibrio das cores que procurar neutralizar um forte estimulo visual de uma cor com uma impressdo da sua cor complementar. Por esto motivo, cores com fortes @ com allo contraste que podem produzir afterimages devem ser evitadas, Iv- Diferengas de Percepeao das Cores entre individuos Cabe ressaltar que a3 cores no s80 percebidas por todas as pessoas da mesma maneica. Estima-se que 8% dos homens europeus @ norte-americanos tm algum tipo de deficiéneia visual para cor. O tipe mais comum de deficiincia de cor & © dicromatismo, onde a pessoa nJo percebe uma das trés cores. Além disso. Chevreul descobriu um efeito chamado contraste simultaneo, que demonstra que & ercepcso da cor de um objeto pode variar em tuncBo da cor dos demais objetos.da cena © da cor de fundo. Como resultado, objetos da mesma cor podem parecer do cores diferentes, ou vice-versa, pela infludincia de outros Objetos na cena. Mesmo entre pessoas sem deficiéncia visual para cor & normal encontrar Sitecengas na percepgio das cores. Antes de chegar a retina parte da luz que 82

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